A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. AmigdalectomiaAmigdalectomia
A Amigdalectomia é uma cirurgia que consiste naA Amigdalectomia é uma cirurgia que consiste na
retirada das amígdalas.retirada das amígdalas.
A nível mundial, 7 a 10% das crianças têm uma
indicação formal para retirar as amígdalas.
3. IndicaçãoIndicação
Os especialistas sugerem retirar as amígdalas só
mesmo em situações em que existe um problema
crônico como:
Sete ou mais amigdalites em um único ano;Sete ou mais amigdalites em um único ano;
Apneia do sono;Apneia do sono;
Dificuldade para respirar devido ao inchaço dasDificuldade para respirar devido ao inchaço das
amígdalas e adenoides (tecido linfático na parteamígdalas e adenoides (tecido linfático na parte
posterior do nariz);posterior do nariz);
Dificuldade para engolir;Dificuldade para engolir;
Presença de um tumor na garganta ou na
passagem nasal;
Otites com repetições.
4. Cuidados específicos no PréCuidados específicos no Pré
OperatórioOperatório
O paciente deverá fazer os exames Pré-
Operatórios;
Estar em jejum cerca de 8 horas;
Higiene Oral;
Medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e
anticoagulantes devem ser evitados nos 10 dias que
antecedem uma amigdalectomia.
Verificar SSVV.
5. CirurgiaCirurgia
O paciente é submetido à anestesia geral. Com o
paciente em decúbito dorsal horizontal em
hiperextensão cervical é introduzido abridor de
boca com abaixador de língua. Colocação de
gazes ancoradas para proteção das vias aéreas
inferiores. Realizada incisão no pilar anterior com
dissecção no plano entre o músculo e a amígdala,
liberando toda a glândula do ápice até a base da
língua. Após exérese da glândula é realizada
sutura dos pontos sangrantes.
9. Cuidados específicos no PósCuidados específicos no Pós
OperatórioOperatório
Repouso em média de duas semanas;Repouso em média de duas semanas;
Estar atendo a sinais de hemorragias;Estar atendo a sinais de hemorragias;
Alimentação líquida-pastosa;Alimentação líquida-pastosa;
Evitar alimentos salgados, ácidos e sucos cítricosEvitar alimentos salgados, ácidos e sucos cítricos
para que não ocorra ardência local;para que não ocorra ardência local;
Fazer higiene oral (Não gargarejar ou bocejar com
força);
Verificar os sinais vitais de 2 em 2 horas nas
primeiras 6 horas;
Estimular exercícios respiratórios.
10. ComplicaçõesComplicações
SSangramentoangramento;; Em alguns casos, a hemorragia
pode ocorrer dentro de uma a duas semanas após a
realização da cirurgia. Quando isso acontece, os
pacientes devem ir ao hospital mais próximo
imediatamente;
Desidratação (Enquanto estiver no hospital(Enquanto estiver no hospital
quanto mais soro melhor)quanto mais soro melhor)
Vômitos;;
Febre de mais de 38,5 graus por mais de 24 horas de mais de 38,5 graus por mais de 24 horas
(uma febre leve depois da cirurgia é normal);(uma febre leve depois da cirurgia é normal);
Dificuldade de respirar e muita dor deDificuldade de respirar e muita dor de
ouvidoouvido..
Infecções.
12. Crianças que sofrem de asma não podem tirar as
amígdalas – FALSO
A amigdalectomia provoca sangramento
abundante – FALSO
O sistema imunitário fica enfraquecido após esta
cirurgia – FALSO
É necessário deslocar a mandíbula para se operar
– FALSO
As amígdalas podem voltar a crescer – FALSO