Leitura, por convite, do colóquio de encerramento do i Curso Bruno Latour no Sertão, da Escola Multicampi de Ciências Médicas (EMCM) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), coordenado por Raquel Litterio de Bastos
O documento discute os desafios da sociedade digital atual, incluindo a globalização, a sociedade da informação e o uso crescente de tecnologias digitais. Também aborda como as redes digitais estão transformando as relações humanas e a disseminação do conhecimento. Defende que precisamos de novas abordagens para gerir conhecimento, território e pessoas de forma sustentável nesta era digital.
[1] O documento discute integralidade e eqüidade na atenção à saúde, tomando como conceito estruturante as necessidades de saúde. [2] Propõe uma taxonomia de necessidades de saúde em quatro conjuntos e reconceitualiza cada um. [3] Defende uma definição ampliada de integralidade considerando sua dimensão no serviço de saúde e na rede.
1) O documento discute a integralidade e eqüidade na atenção à saúde, tomando como conceito estruturante as necessidades de saúde.
2) As necessidades de saúde podem ser categorizadas em quatro conjuntos: boas condições de vida, acesso a tecnologias de saúde, vínculos afetivos com profissionais, e autonomia pessoal.
3) A integralidade na atenção à saúde deve ser perseguida através do trabalho em equipe para escutar as necessidades individuais trazidas
Mutatio. Duplicidades da epistemologia cívica global sobre a COVID-19José Pinto da Costa
Este documento discute como a epistemologia cívica global sobre a COVID-19 é dupla, direcionando os governos para a imunidade de grupo ou confinamento. A governança da pandemia acabou por responsabilizar os indivíduos através de estratégias de "nudging", seguindo a ideologia paternalista liberal das elites. Embora os países tenham adotado abordagens diferentes inicialmente, todos acabaram por impor a ideia do que significa ser civilizado durante a pandemia, ampliando seus impactos biossociais.
O documento discute a importância do capital social para a humanização da assistência médica no SUS. Aponta que o capital social, composto por confiança, redes sociais e normas compartilhadas, é fundamental para que o processo de humanização hospitalar ocorra de forma efetiva. Também aborda a comunicação pública como meio de envolver os cidadãos e estabelecer fluxos de informação entre estado e sociedade para promover a humanização.
O documento discute a evolução histórica do conceito de sustentabilidade e como ele se tornou um tópico central para as empresas brasileiras. Apesar do crescente interesse, existem diferentes perspectivas sobre como abordar questões relacionadas à sustentabilidade dentro das organizações. O documento também analisa os impactos do modelo de desenvolvimento capitalista no meio ambiente e na sociedade.
A promoção da área da saúde nas redes sociaisAline Corso
O documento discute o potencial das redes sociais para promover a área da saúde. Apresenta exemplos de redes focadas em saúde e destaca a importância da colaboração e inteligência coletiva nessas redes para compartilhar informações entre profissionais e usuários. Também discute o papel das redes oficiais do SUS em promover a aprendizagem colaborativa entre trabalhadores.
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[1] O documento discute integralidade e eqüidade na atenção à saúde, tomando como conceito estruturante as necessidades de saúde. [2] Propõe uma taxonomia de necessidades de saúde em quatro conjuntos e reconceitualiza cada um. [3] Defende uma definição ampliada de integralidade considerando sua dimensão no serviço de saúde e na rede.
1) O documento discute a integralidade e eqüidade na atenção à saúde, tomando como conceito estruturante as necessidades de saúde.
2) As necessidades de saúde podem ser categorizadas em quatro conjuntos: boas condições de vida, acesso a tecnologias de saúde, vínculos afetivos com profissionais, e autonomia pessoal.
3) A integralidade na atenção à saúde deve ser perseguida através do trabalho em equipe para escutar as necessidades individuais trazidas
Mutatio. Duplicidades da epistemologia cívica global sobre a COVID-19José Pinto da Costa
Este documento discute como a epistemologia cívica global sobre a COVID-19 é dupla, direcionando os governos para a imunidade de grupo ou confinamento. A governança da pandemia acabou por responsabilizar os indivíduos através de estratégias de "nudging", seguindo a ideologia paternalista liberal das elites. Embora os países tenham adotado abordagens diferentes inicialmente, todos acabaram por impor a ideia do que significa ser civilizado durante a pandemia, ampliando seus impactos biossociais.
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A promoção da área da saúde nas redes sociaisAline Corso
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O documento discute uma proposta para o futuro da saúde em Portugal, com uma transição para um sistema centrado nas pessoas. Propõe capacitar os cidadãos e envolvê-los na promoção da saúde através do conhecimento e das tecnologias digitais. Também sugere mudanças no modelo de cuidados de saúde para se focar mais na prevenção de doenças crónicas.
O documento discute uma proposta para o futuro da saúde em Portugal, com uma transição para um sistema centrado nas pessoas. Propõe capacitar os cidadãos e envolvê-los na promoção da saúde através do conhecimento e das tecnologias digitais. Também sugere mudanças no modelo de cuidados de saúde para se concentrar mais na prevenção de doenças crônicas.
Apresentação sobre a relação entre One Health e Digital Health
apresentada no Seminário CRIA "Abordar a complexidade: encontro(s) de ecologia política" - ISCTE 25-25 fevereiro de 2022.
1) O documento discute a importância da intersetorialidade em saúde para abordar os determinantes sociais da saúde e doença.
2) Fatores como educação, trabalho, habitação e cultura influenciam a saúde e requerem ações conjuntas entre setores.
3) A participação da sociedade é essencial para enfrentar desigualdades e produzir mudanças nas condições de vida da população.
Desenvolvimento social com_intersetorialidadeVagner Machado
1) O documento discute a introdução da perspectiva intersetorial nas políticas públicas para promover o desenvolvimento social de forma integrada.
2) Ele argumenta que as políticas públicas atuais são fragmentadas entre setores e não conseguem atender às necessidades complexas da população.
3) A intersetorialidade propõe articular os saberes e experiências dos diferentes setores para planejar, implementar e avaliar políticas de forma sinérgica e gerar resultados integrados.
1. O documento discute a educação permanente em saúde e sua importância para a integralidade e humanização do SUS.
2. A educação permanente promove a discussão sobre educação, atenção, gestão e controle social para consolidar o princípio da integralidade na prática.
3. Inclui reflexões sobre como produzir ações educativas nas relações de cuidado em diabetes de forma a promover a integralidade.
060727 artigo - planejamento participativo na transição de conteúdos progra...Evandro Sanguinetto
Este documento propõe uma metodologia para professores superarem o ensino linear baseado em livros didáticos e adotarem os Ciclos de Aprendizagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A metodologia envolve planejamento participativo de projetos ecopedagógicos e temáticos culturais utilizando cartões com objetivos, conteúdos e avaliação dos PCNs. Isso permitiria contextualizar os conteúdos, dar sentido à aprendizagem e enfrentar os desafios da sustentabilidade.
Aula 2 cibercultura: informação e conhecimentoCarlos Alves
O documento discute a cibercultura, informação e conhecimento. Apresenta as diferenças entre dados, informações e conhecimento e a teoria da criação do conhecimento organizacional de Nonaka e Takeuchi, que inclui cinco fases: compartilhamento de conhecimento tácito, criação de conceitos, justificação de conceitos, construção de um arquétipo e difusão interativa.
Rede - Intersetorialidade - Necessidades em saúdeferaps
Apresentação tenta mostrar como conceitos como rede, intersetorialidade e necessidades em saúde são a base para o conceito trino do SUS da Universalidade - Integralidade - Equidade. E, como a atual estrutura do Governo prejudica a consolidação desses princípios o que torna imprescindível que uma nova organização do serviço se faça necessário para a Vigilância em Saúde prestar um serviço que ajuda a melhorar a saúde e a empoderar a população e fortalecer o SUS.
Artigo Inovacao: Perspetivas do Eu nas redes sociaisLuis Rasquilha
Este documento discute como as redes sociais afetam a percepção individual e a construção da identidade. Analisa como as tecnologias alteraram as interações sociais e como as pessoas podem pertencer a múltiplas tribos online. Também explora como as redes sociais mudaram a forma como as pessoas se veem a si mesmas e interagem, e como indivíduos influentes usam as redes para comunicar e atrair seguidores.
Da pastoral dos meios para uma pastoral da comunicaçãoAndréia Gripp
O documento discute a necessidade da Igreja adotar uma abordagem pastoral focada na cultura midiática digital, ao invés de apenas nos meios de comunicação. A internet criou um novo ambiente que desafia a Igreja a se integrar e anunciar o Evangelho nesse contexto. Também destaca como a cultura digital influencia as formas de relacionamento e pode dificultar a compreensão dos valores defendidos pela Igreja.
O documento discute os principais desafios da atenção primária à saúde no Brasil. Estes incluem: 1) aumentar os recursos financeiros e equipes; 2) mudar o modelo assistencial para ser mais centrado no cuidado e na comunidade; 3) superar desafios micropolíticos como a fragmentação do cuidado.
1) O texto discute a diferença entre os conceitos de prevenção e promoção da saúde, argumentando que as dificuldades em distinguir os dois conceitos estão relacionadas à emergência da medicina moderna.
2) A saúde e o adoecer são experiências subjetivas que não podem ser totalmente compreendidas por conceitos científicos.
3) É necessário reconhecer os limites dos conceitos científicos e estabelecer uma nova relação entre conhecimento e prática na área da saúde para super
Cultura informacional - proposta de modelo com foco organizacionalLeonardo Moraes
Este documento discute a cultura informacional em contextos organizacionais. Primeiro, apresenta as mudanças tecnológicas que têm afetado as sociedades contemporâneas e as organizações. Em seguida, destaca a importância de se investigar a cultura informacional e suas relações com aspectos como desempenho organizacional e gestão da informação. Por fim, discute as diferentes definições de cultura informacional e a necessidade de se desenvolver um modelo conceitual unificado para este construto.
Okada a. a_mediacao_pedagogica_e_a_construcao_de_ecologias_cognitivasDanilo
O documento discute como as ecologias cognitivas e a mediação pedagógica podem promover a educação à distância e a inclusão social na era digital. As ecologias cognitivas permitem que as pessoas se conectem com base em interesses comuns e construam conhecimento coletivamente. A mediação pedagógica ajuda a facilitar esse processo, permitindo que todos tenham acesso à informação e oportunidades de aprendizagem. Juntos, eles podem ajudar a cumprir as metas da Agenda 21 das Nações Unidas de promover a
Pensar a Humanidade e as Redes através da Teia da Vida, Revista Cescontexto 3...Jorge Moreira
A comunidade científica aponta-nos cenários apocalípticos de caos climático e ecológico. Um futuro cada vez mais presente, que emerge de uma força transformadora antropogénica de larga escala. Este trabalho, apresentado na International Conference Beyond Modernity: Alternative Incursions into the Anthropocene do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em 2021, aborda uma nova forma de pensar as redes sociais, ampliando a dimensão reticular da vida social, integrando-a numa rede maior, a teia da vida, que liga todas a formas de vida e entrelaça todos os fenómenos naturais.
Este documento discute a importância da comunicação no cuidado de idosos. Apresenta conceitos de envelhecimento, cuidados de enfermagem e comunicação. Realizou-se um estudo qualitativo com idosos e enfermeiros em um lar para idosos para avaliar suas percepções sobre a comunicação no cuidado. Concluiu-se que tanto idosos quanto enfermeiros reconhecem a importância da comunicação, mas que falta de tempo limita sua eficácia devido ao grande número de idosos.
Saúde Mental e Estratégia de Saúde da Família: interfacesAlexandre Simoes
O documento discute a Estratégia de Saúde da Família e suas interfaces com a Saúde Mental. A estratégia envolve equipes multiprofissionais que acompanham famílias em áreas geográficas definidas, promovendo saúde, prevenção e tratamento. Existem desafios como situações de vulnerabilidade e dependência química que demandam novas abordagens como o trabalho em rede e a bricolagem clínica para produzir soluções adaptadas a cada território.
Este artigo discute as relações entre qualidade de vida e saúde. A qualidade de vida é uma noção subjetiva que depende de fatores culturais e sociais. O artigo revisa os principais instrumentos para medir qualidade de vida e argumenta que a promoção da saúde é uma estratégia importante para evitar o reducionismo médico e desenvolver um diálogo interdisciplinar sobre o tema.
Impactos sociais esperados da digitalização em saúde - Testemunhos nacionais....José Pinto da Costa
Apresentação do subgrupo Saúde Digital, do grupo NOVAsaúde, na II International Conference Health Systems and Policies - Universidade Nova de Lisboa, Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, 28/02/2023
Experiência e Expetativa - O futuro como objeto de estudo em antropologia.PPTXJosé Pinto da Costa
Este documento discute três grupos de stakeholders envolvidos na cocriação dos cuidados de saúde do futuro e seus discursos: 1) Coligações de defesa promovem a promessa da medicina de precisão, mas seu alto custo pode limitar o acesso. 2) Comunidades epistêmicas apontam desafios como a falta de interoperabilidade de dados. 3) Círculos instrumentais defendem modelos baseados em valor, porém a inclusão da diversidade de percepções de valor é ilusória.
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O acesso aos serviços públicos de saúde - Elementos para a realização de uma ...José Pinto da Costa
O documento discute como as transformações nos sistemas de saúde, como a medicina de precisão, saúde digital e cuidados baseados em valor, podem afetar a equidade no acesso à saúde no futuro. Apresenta as três discursividades e como contribuem para a eficiência, mas também podem aumentar os custos e dificultar o acesso. Conclui que é preciso antecipar os impactos destas transformações nas populações para promover a equidade no acesso aos cuidados.
Este documento discute a implementação da saúde digital em Portugal. Apresenta os objetivos da investigação, que incluem identificar as instituições envolvidas, os instrumentos regulatórios, os obstáculos e impactos da saúde digital em Portugal. Também descreve a abordagem metodológica compreensiva utilizada e os principais resultados, que apontam desafios como a exclusão digital, a necessidade de financiamento e proteção de dados na saúde digital.
O documento resume a implementação da saúde digital em Portugal, abordando: 1) Os objetivos e metodologia da investigação sobre o tema; 2) Uma breve história da saúde digital em Portugal e na UE; 3) Os atuais e futuros planos e estratégias de Portugal para a saúde digital.
O documento discute a tradução do discurso global sobre saúde digital para Portugal, destacando que: (1) iniciou-se em 2008 com planos para saúde digital, porém faltava liderança; (2) em 2012 surgiram avanços como o Portal da Saúde, porém a integração entre organizações é difícil; (3) para sucesso futuro é necessário padronização, interoperabilidade e estratégia de longo prazo cuidadosamente implementada.
Este documento descreve os impactos da segunda vaga da pandemia COVID-19 no acesso aos cuidados de saúde em Portugal para pacientes não-COVID. Apresenta dados mostrando reduções significativas em consultas médicas, cirurgias, exames e outros serviços. Argumenta que esses impactos resultaram das políticas de austeridade que enfraqueceram o sistema de saúde, tornando-o menos resiliente para lidar com a crise. Defende maiores investimentos para tornar os sistemas de saúde mais inclusivos e capazes de responder a emer
Visões de vanguarda, imaginários sociotécnicos e imaginação social: Uma refle...José Pinto da Costa
Sheila Jasanoff identificou três questões fundamentais que interferem na coprodução dos futuros no contexto da economia política da promessa que estimula as vanguardas sociotécnicas a projetarem os imaginários sociotécnicos: a predominância de organizações privadas na articulação e propagação dos imaginários; a existência de tensões sobre a definição dos futuros desejáveis; e a qualidade dos imaginários enquanto tradutores dos entendimentos de uma sociedade sobre o bem e o mal.
Na presente comunicação, convido a partirmos destas três questões para refletir sobre as implicações da economia política da promessa da nova biomedicina na produção dos futuros imaginados.
A unidade da diversidade: Um olhar antropológico sobre os processos de implem...José Pinto da Costa
Esta apresentação tem como objectivos:
_ Identificar tensões entre a pretensão universalista do valor em saúde como ele é entendido no modelo CSBV e a variabilidade cultural e pessoal do valor em saúde; e
_ Explorar a vantagem do uso de alguns conceitos centrais na antropologia do valor para analisar essas tensões e propor a realização de uma etnografia das capacidades críticas como método para as gerir.
Personalizing medicine: Discourses, practices, itinerariesJosé Pinto da Costa
This document announces a panel at the 2017 EASA Medical Anthropology Network Biennial Conference in Lisbon, Portugal titled "Personalizing Medicine: Discourses, Practices, Itineraries." The panel will reflect on the discourses, practices, and experiences of individuals and populations as precision medicine seeks to prevent and treat diseases according to genetic variability and socio-environmental contexts. Three presentations will be given on the discourses around precision medicine, how personalized medicine creates infrastructures of solidarity, and how bodies are conceptualized in a Portuguese biobank.
Speaking precision medicine preliminary results from the analysis of the di...José Pinto da Costa
1) The document summarizes the preliminary results of a discourse analysis conducted at a conference on biomedical applications of biotechnology.
2) Three main stages structured the event: formal presentations in the auditorium, informal discussions during coffee breaks, and regulated but informal conversations during lunch. The most insightful information was captured during informal settings.
3) The conference aimed to promote synergies between research and industry by discussing new scientific ideas and translating science into commercial products. However, investors struggle to understand this translation process.
Para uma autoetnografia dos estados de vulnerabilidade: ensaio num caso de di...José Pinto da Costa
Este documento discute a importância da autoetnografia para compreender experiências pessoais de vulnerabilidade. O autor relata sua própria experiência procurando ajuda médica após perder a função da tireoide, como um estudo de caso para argumentar que os antropólogos devem incluir a si mesmos como objeto de estudo. A autoetnografia permite misturar abordagens lógicas e emocionais para descrever experiências humanas de forma completa.
O tufão e a borboleta uma auto-etnografia de uma experiência de doença da t...José Pinto da Costa
Comunicação apresenta no VI Congresso APA (Coimbra, 3 de Junho de 2016), sobre o tema da auto-etnografia em estados de vulnerabilidade provocados por doença.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
3. Assemblagem (cf. Deleuze/Latour)
What is na assemblage? It is a multiplicity which
is made up of many heterogeneous terms and
which establishes liaisons, relations between
them, across ages, sexes and reigns – diferente
natures. Thus, the assemblages’ only unity is
that of a co-functioning: it is a symbiosis, a
“sympathy”. It is never filiations which are
importante, but aliances, alloys; thes are not
successions, lines of descent, but contagious,
epidemics, the wind.
(Deleuze, in Deleuze & Parnet, Dialogues II: 69)
Fundamentos:
_ Propriedades emergentes – propriedade de
um todo que não estão presentes nas suas
partes
_ Relações de exterioridade entre partes – as
assemblagens como todos emergentes em que
as suas partes possuem uma certa autonomia
Formada por dois eixos:
_ Material-Expressivo, referindo-se às funções
que cada componente pode desempenhar
_ Territorialização-Desterritorialização,
referindo-se a processos que podem estabilizar
ou desestabilizar a identidade emergente da
assemblagem
4. Montagem (cf. Did-Huberman/McLean)
“a creative practice
oriented less toward the
naturalistic depiction of
existing realities than
toward the production of
new objects of knowledge
and reflection”
(McLean, 2013: 67)
5. Assemblagem vs. Montagem
• Assemblagem (cf. Deleuze/Latour)
• Refere-se à produção de relações dinâmicas entre coisas, à organização e à estratégia
• Esquematiza a unidade com o fito da totalidade
• Foca-se no movimento enquanto estratégia da história e exclui o que é fixo
• Apoia-se em relações de exterioridade
• Montagem (cf. Didi-Huberman/McLean)
• Refere-se à criação de correspondências estáveis, à liminaridade e à imaginação
• Salienta a incompletude, o ainda-não
• Foca-se na instabilidade generativa que simultaneamente conjuga e diferencia
elementos justapostos e intervalos espácio-temporais
• Apoia-se em relações de interioridade
8. O “ser do meio”
_ Confrontar os limites da explicação social ao
reconhecer a primazia ontológica do entre
O “in-between”
_ Reconhecer a primazia ontológica do entre
toma a forma de uma exploração, que
Crapanzano (2003, 2005) designa por
“horizontes imaginativos” – momentos de
transição ou transformação que resistem à
articulação através de características familiares
I would suggest that the between can be
understood not only as a void or absence but
also as a superabundant plenitude, overflowing
our received explanatory categories
(McLean, 2013: 61)
11. A liminaridade – a primazia ontológica do “entre” (cf.
Crapanzano, 2004, que critica Turner por se focar ou na
estrutura ou na anti-estrutura, fornecendo primazia ontológica
a um ou a outro momento.
O problema da concessão da primazia ontológica quer à
estrutura quer à anti-estrutura não é evitado pela adoção da
assemblagem como instrumento analítico, uma vez que esta
atribui primazia ontológica à anti-estrutura (Marcus & Saka,
2006). Desta forma, a assemblagem não pode ser usada como
único instrumento analítico para resolver o problema,
promovendo um novo reducionismo, acrescentando-o ao
micro-reducionismo (do interacionismo simbólico) ao macro-
reducionismo (do funcional-estruturalismo) e ao meso-
reducionismo (das teorias de prática – Bourdieu – e da dupla
estruturação – Giddens)
13. A saúde digital, ou eHealth, consiste no
“uso de TIC nos produtos de saúde,
serviços e processos combinado com a
mudança organizacional nos sistemas de
saúde e em novas competências, de
modo a melhorar a saúde dos cidadãos,
a eficiência e a produtividade na
prestação de cuidados de saúde, e o
valor económico e social da saúde. A
saúde digital cobre a interação entre
pacientes e serviços prestadores de
cuidados, transmissão de dados
instituição-para-instituição, ou
comunicação par-para-par entre
pacientes e/ou profissionais de saúde”
(Comissão Europeia, 2012, p. 3).
Recentemente, o conceito de saúde
digital tornou-se mais abrangente e
passou a integrar a eHealth (que inclui a
mHealth, ou a saúde digital por via
móvel, através do smartphone,
fundamentalmente) e algumas áreas
emergentes, como “o uso de ciências de
computação avançada em big data, a
genómica e a inteligência artificial”
(Organização Mundial de Saúde, 2021).
14. A partir do discurso sobre a saúde digital
percebe-se claramente que “há uma
necessidade global para uma organização nova
dos sistemas de saúde” (Martins, 2020: 290),
porém, ainda há muita resistência à
implementação das suas premissas.
A resistência e a dispersão das organizações
de saúde e uma certa falta de visão
integradora, por parte dos decisores, não
tem possibilitado uma ampla
desmaterialização de muitos processos que
suportam as atividades do setor, com grande
prejuízo na produtividade e na eficiência das
organizações, além de um enorme
transtorno e insatisfação para os seus
utilizadores
(Ribeiro, 2019: 13).
Henrique Martins identificou as necessidades
para a construção do sistema digital de saúde
em Portugal da seguinte maneira: “a saúde
digital precisa de padrões de
interoperabilidade, arquitetura empresarial,
gestão de serviço, capacidade de operação a
uma escala elevada, cooperação internacional,
estratégia de cibersegurança, uso de dados,
um calendário (roadmapping) e vigilância
ética” (Martins, 2020: 291). Só desta forma se
pode, de facto, empoderar tanto o sistema
como os cidadãos. Porém, atingir um tal nível
de excelência não é fácil, uma vez que, como
este autor lembra, a instalação da saúde digital
acontece por cima de um sistema pré-
existente, que possui uma determinada
logística e uma certa complexidade. O enxerto
de um sistema sobre outro é um processo
difícil de fazer, por isso, há quem fale na
substituição de um modelo por outro, de uma
transformação radical (Ribeiro, 2019), cultural
(Martins, 2019).
15. Civilização 2.0?
A chamada quantificação do self e dos corpos é a pedra de base da discursividade global da
saúde digital e da sua montagem transcultural.
Através de práticas de quantificação, mudam a prática e o acesso à medicina. As práticas
médicas e os comportamentos de “ir ao médico” tendem a não ser simplesmente exercícios
para fornecer/prescrever cuidados ou para procurar ajuda, respetivamente.
O cruzamento da fronteira entre as fases pré-paciente e paciente gradualmente ocupa um
significado secundário. A prioridade agora é prever e prevenir doenças e, para tanto, é
necessária a participação das pessoas, fundamentalmente, para que adotem práticas de
quantificação como forma regular de se comportarem, tornando-se cada vez mais
responsáveis pela sua saúde.
A adoção de comportamentos regulares de quantificação torna-se numa adoção de
comportamentos para regular comportamentos.
Ao fornecer os seus dados, o paciente torna-se um coprodutor de um novo status quo,
envolvendo-se, assim, na busca de uma utopia.
16. Conclusão
• A discursividade global sobre a saúde digital é uma variável da
discursividade global sobre a saúde. Por sua vez, a discursividade global
sobre a saúde é um processo fundamental de uma dada economia
política sobre a saúde global.
• Adicionalmente, a economia política da saúde global é uma variação
de uma dada economia política global, que, em última instância, tem
como propósito regular a vida dos indivíduos e das populações.
• Consequentemente, a discursividade global sobre a saúde digital é um
instrumento de regulação da vida dos indivíduos e das populações, ou,
para usar outro termo, é um instrumento biopolítico.
• Como instrumento envolvido na prossecução de uma dada
biopolítica, ou política sobre a vida, a discursividade global sobre a
saúde digital justifica-se e legitima-se pelo seu valor económico-político.
• A discursividade global sobre a saúde digital é uma discursividade
impelida por ideais neoliberais que vai sendo adaptada para as
realidades nacionais na forma de exceções neoliberais que moldam a
cidadania (cf. Ong. 2006).
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