Este documento propõe uma metodologia para professores superarem o ensino linear baseado em livros didáticos e adotarem os Ciclos de Aprendizagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A metodologia envolve planejamento participativo de projetos ecopedagógicos e temáticos culturais utilizando cartões com objetivos, conteúdos e avaliação dos PCNs. Isso permitiria contextualizar os conteúdos, dar sentido à aprendizagem e enfrentar os desafios da sustentabilidade.
Este artigo analisa um projeto de educação ambiental realizado em uma escola pública no Rio de Janeiro. O projeto buscou ensinar estudantes sobre sustentabilidade e como mudar sua relação com o meio ambiente. Os desafios da comunidade escolar em transformar sua própria realidade e superar a inércia no processo educativo são discutidos. A pesquisa participativa mostrou que ações coletivas locais podem tornar projetos como este uma iniciativa efetiva para promover comportamentos sustentáveis.
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...cerradounb
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil
LARANJEIRA, N.P.F.; RODRIGUES, L.P.F.; LULKIN, C; BARBOSA, C.A.; DHELOMME, A.M.
O documento descreve uma formação continuada de professores em educação ambiental, com o objetivo de promover a cultura da sustentabilidade nas escolas. O programa inclui oficinas sobre projetos ecopedagógicos, acompanhamento na implementação de projetos nas escolas, e um concurso de práticas ecopedagógicas.
O projeto visa promover o protagonismo de alunos do 4o e 5o ano na transformação da realidade socioambiental da escola através da pesquisa. Os alunos irão observar criticamente o ambiente escolar e planejar soluções coletivas às questões identificadas, integrando aprendizagens de diferentes áreas do conhecimento e expressando-se artisticamente. O objetivo é formar cidadãos capazes de ler o mundo e agir de forma sustentável.
Este artigo discute as práticas colaborativas de educação ambiental e sua função social de promover a participação e engajamento. Argumenta-se que práticas educativas coletivas e abertas podem estimular identidades coletivas e comunidades, abrindo espaço para diálogos democráticos. Defende-se uma abordagem interdisciplinar e contextualizada para enfrentar questões socioambientais complexas.
O documento descreve um programa de formação continuada de professores em educação ambiental. O programa aborda temas como a Carta da Terra, princípios e instrumentos ecopedagógicos, e como construir uma escola sustentável. O documento também fornece a programação do evento de formação e lista gestores de educação ambiental de municípios da região.
Formação Integrada para Sustentabilidade: Guia de Fundamentos e Práticas (Ver...riccab
Documento de orientação para aplicação dos fundamentos e práticas da disciplina eletiva da FGV-SP, "Formação Integrada para a Sustentabilidade" (FIS), em outros públicos e contextos. Mais informações em http://www.fgv.br/ces/fis/
Este documento discute a problemática da produção excessiva de resíduos sólidos e seu impacto no meio ambiente, propondo que a escola desempenhe um papel importante na conscientização e formação de cidadãos comprometidos com a coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos. O texto apresenta uma investigação sobre a viabilidade de implementar um programa de coleta seletiva no Colégio Estadual Machado de Assis e ressalta a importância da educação ambiental nas escolas.
Este artigo analisa um projeto de educação ambiental realizado em uma escola pública no Rio de Janeiro. O projeto buscou ensinar estudantes sobre sustentabilidade e como mudar sua relação com o meio ambiente. Os desafios da comunidade escolar em transformar sua própria realidade e superar a inércia no processo educativo são discutidos. A pesquisa participativa mostrou que ações coletivas locais podem tornar projetos como este uma iniciativa efetiva para promover comportamentos sustentáveis.
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...cerradounb
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros, Goiás, Brasil
LARANJEIRA, N.P.F.; RODRIGUES, L.P.F.; LULKIN, C; BARBOSA, C.A.; DHELOMME, A.M.
O documento descreve uma formação continuada de professores em educação ambiental, com o objetivo de promover a cultura da sustentabilidade nas escolas. O programa inclui oficinas sobre projetos ecopedagógicos, acompanhamento na implementação de projetos nas escolas, e um concurso de práticas ecopedagógicas.
O projeto visa promover o protagonismo de alunos do 4o e 5o ano na transformação da realidade socioambiental da escola através da pesquisa. Os alunos irão observar criticamente o ambiente escolar e planejar soluções coletivas às questões identificadas, integrando aprendizagens de diferentes áreas do conhecimento e expressando-se artisticamente. O objetivo é formar cidadãos capazes de ler o mundo e agir de forma sustentável.
Este artigo discute as práticas colaborativas de educação ambiental e sua função social de promover a participação e engajamento. Argumenta-se que práticas educativas coletivas e abertas podem estimular identidades coletivas e comunidades, abrindo espaço para diálogos democráticos. Defende-se uma abordagem interdisciplinar e contextualizada para enfrentar questões socioambientais complexas.
O documento descreve um programa de formação continuada de professores em educação ambiental. O programa aborda temas como a Carta da Terra, princípios e instrumentos ecopedagógicos, e como construir uma escola sustentável. O documento também fornece a programação do evento de formação e lista gestores de educação ambiental de municípios da região.
Formação Integrada para Sustentabilidade: Guia de Fundamentos e Práticas (Ver...riccab
Documento de orientação para aplicação dos fundamentos e práticas da disciplina eletiva da FGV-SP, "Formação Integrada para a Sustentabilidade" (FIS), em outros públicos e contextos. Mais informações em http://www.fgv.br/ces/fis/
Este documento discute a problemática da produção excessiva de resíduos sólidos e seu impacto no meio ambiente, propondo que a escola desempenhe um papel importante na conscientização e formação de cidadãos comprometidos com a coleta seletiva e destinação adequada dos resíduos. O texto apresenta uma investigação sobre a viabilidade de implementar um programa de coleta seletiva no Colégio Estadual Machado de Assis e ressalta a importância da educação ambiental nas escolas.
O documento discute a importância da educação em valores humanos no contexto escolar. Argumenta que a educação deve ensinar tanto conteúdos acadêmicos quanto valores como verdade, amor e não-violência para promover uma sociedade harmônica. Também ressalta o papel fundamental dos educadores em transmitir esses valores e formar cidadãos conscientes e líderes.
Este documento apresenta um tratado sobre educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Ele define princípios como educação ambiental ser um direito de todos, baseado no pensamento crítico, promovendo transformação social e respeito à diversidade cultural e ambiental. Também estabelece ações como difundir os princípios deste tratado, criar redes de educadores ambientais e realizar encontros sobre o tema.
Este documento discute os desafios da formação profissional no século XXI. Apresenta como a sociedade do conhecimento trouxe mudanças significativas ao mundo do trabalho e ressalta a importância da educação ao longo da vida para preparar as pessoas para os novos desafios. Também discute os quatro pilares da educação preconizados pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
Este documento fornece um resumo de três frases ou menos:
Este boletim apresenta informações sobre educação ambiental, incluindo definições, documentos regulatórios e recursos pedagógicos. Aborda conceitos como desenvolvimento sustentável e década das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, destacando o papel da educação na promoção destes objetivos.
O documento discute a interdisciplinaridade e como diferentes disciplinas podem ser integradas para abordar questões ambientais. Apresenta os conceitos de multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e como cada uma envolve a cooperação entre áreas do saber. Também fornece exemplos de como conceitos de biologia, física, química e outras disciplinas podem ser relacionados ao meio ambiente.
Este documento resume um livro sobre educação ambiental que discute a importância da educação ambiental, seu conceito e como implementá-la. O autor apresenta uma experiência prática de projeto de educação ambiental implementado em uma escola pública, abordando temas como desequilíbrio ecológico, lixo, sociedade de consumo e preservação ambiental por meio de atividades teóricas e práticas.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...christianceapcursos
O documento discute a importância da educação ambiental na formação de cidadãos conscientes e éticos nas relações sociais. A educação ambiental deve ser ensinada desde a educação básica para desenvolver valores de respeito ao meio ambiente. Crianças e jovens precisam entender os problemas ambientais atuais e como podem contribuir para um futuro mais sustentável.
1) O documento discute a educação ambiental, cidadania e sustentabilidade no contexto da degradação permanente do meio ambiente.
2) Ele argumenta que a educação ambiental deve ser crítica e inovadora nos níveis formal e não formal, com foco na transformação social.
3) Finalmente, discute a necessidade de ampliar o acesso à informação ambiental e a participação cidadã para promover o desenvolvimento sustentável.
O documento discute como a cibercultura e as novas tecnologias podem ser integradas à pedagogia moderna para melhorar o ensino. Ele descreve como a pedagogia se preocupa com a formação do homem e como as teorias pedagógicas modernas buscam preparar os alunos para problemas da sociedade moderna. Também discute como a cibercultura e as tecnologias digitais podem ser usadas pelos professores para educar de forma mais interativa.
O documento discute as diferenças e semelhanças entre Ecopedagogia e Educação Ambiental. A Ecopedagogia enfatiza uma abordagem holística e sistêmica que considera as inter-relações entre seres humanos, sociedade e natureza, além de promover a cidadania planetária. Ela se baseia nos princípios da pedagogia freireana e defende uma transformação social e espiritual para o estabelecimento de uma sociedade sustentável.
A Ecopedagogia é um conceito em desenvolvimento definido como um movimento, não uma teoria educacional. Trata-se de uma educação para a cidadania planetária e sustentabilidade, visando uma mudança nos modelos econômicos, sociais e culturais atuais e a formação de indivíduos conscientes de sua cidadania global. Sua principal referência no Brasil é o Instituto Paulo Freire e seu principal estudioso é o professor Moacir Gadotti.
Este documento propõe um projeto de pesquisa-formação de professores na Universidade do Estado do Rio de Janeiro que visa desenvolver a criação, compartilhamento e remixagem de recursos educacionais abertos utilizando o potencial da Web 2.0 para promover a aprendizagem colaborativa. O projeto utilizará uma metodologia multirreferencial para formar professores-autores capazes de produzir conteúdos educacionais de forma colaborativa e sustentável.
Descreve a responsabilidade social das universidades e a importância da estrutura dos parques tecnológicos para o pleno exercício das funções universitárias de pesquisa, extensão e inovação.
O documento discute a importância da educação ambiental no currículo escolar de forma interdisciplinar e como um tema transversal. Defende que a educação ambiental deve promover o conhecimento emancipatório para formar cidadãos conscientes e responsáveis. Também argumenta que o currículo deve ser flexível para permitir a integração dessa temática em diferentes disciplinas.
Apresentam-se inicialmente alguns conceitos fundamentais sobre a gestão estratégica e sobre as funções e objetivos estratégicos para a gestão universitária. Na segunda parte, relata-se a prática da gestão estratégica das universidades e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do Estado de Santa Catarina. Conclui-se com o destaque do novo marco legal nas relações da \universidade Federal de Santa Catarina com o Sapiens Parque e a estratégia de implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFSC.
O documento discute conceitos de meio ambiente, natureza e sociedade na educação ambiental. Ele apresenta várias citações que descrevem a educação ambiental como tendo uma perspectiva global e interdisciplinar das relações entre ser humano, meio biofísico e universo; integrando conhecimentos, atitudes e ações para construir um desenvolvimento sustentável; e visando uma mudança para preencher a lacuna entre homem e meio ambiente de forma autônoma e participativa.
Vamos cuidar do brasil conceito e práticas em educação ambiental na escola mecTiago ForDão
O documento discute a importância da educação ambiental para a construção de sociedades sustentáveis. Ele destaca que a educação é fundamental para repensar o presente e futuro do planeta e que a educação ambiental assume um papel de destaque para lidar com os desafios contemporâneos, promovendo uma moral ecológica e sociedades sustentáveis. O documento também descreve a convergência de ações entre o MEC, MMA e UNESCO para elaborar publicações sobre práticas de educação ambiental nas escolas.
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas, especialmente a ecopedagogia da corrente holística, podem ser aplicadas no contexto da cibercultura utilizando novas tecnologias. A ecopedagogia enfatiza a unidade de tudo que existe e a educação voltada para a vida cotidiana. As redes de comunicação podem ser usadas pedagogicamente de acordo com os princípios da ecopedagogia para promover a aprendizagem significativa.
Formação Integrada para Sustentabilidade: Guia de Fundamentos e Práticas (Ver...FGVces
Documento de orientação para aplicação dos fundamentos e práticas da disciplina eletiva da FGV-SP, "Formação Integrada para a Sustentabilidade" (FIS), em outros públicos e contextos. Mais informações em http://www.fgv.br/ces/fis/
Velhas ferramentas para novos tempos um sonho ou uma possibilidadeAdroaldo Dallabrida
O documento discute o uso de ferramentas como planejamento e metodologia na educação contemporânea. Defende que um diagnóstico da realidade escolar é essencial para planejamento efetivo e que este deve ser flexível e coletivo para atender o perfil do aluno atual e a sociedade do conhecimento. Também enfatiza a importância da formação continuada dos educadores e do uso de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a importância da educação em valores humanos no contexto escolar. Argumenta que a educação deve ensinar tanto conteúdos acadêmicos quanto valores como verdade, amor e não-violência para promover uma sociedade harmônica. Também ressalta o papel fundamental dos educadores em transmitir esses valores e formar cidadãos conscientes e líderes.
Este documento apresenta um tratado sobre educação ambiental para sociedades sustentáveis e responsabilidade global. Ele define princípios como educação ambiental ser um direito de todos, baseado no pensamento crítico, promovendo transformação social e respeito à diversidade cultural e ambiental. Também estabelece ações como difundir os princípios deste tratado, criar redes de educadores ambientais e realizar encontros sobre o tema.
Este documento discute os desafios da formação profissional no século XXI. Apresenta como a sociedade do conhecimento trouxe mudanças significativas ao mundo do trabalho e ressalta a importância da educação ao longo da vida para preparar as pessoas para os novos desafios. Também discute os quatro pilares da educação preconizados pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
Este documento fornece um resumo de três frases ou menos:
Este boletim apresenta informações sobre educação ambiental, incluindo definições, documentos regulatórios e recursos pedagógicos. Aborda conceitos como desenvolvimento sustentável e década das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, destacando o papel da educação na promoção destes objetivos.
O documento discute a interdisciplinaridade e como diferentes disciplinas podem ser integradas para abordar questões ambientais. Apresenta os conceitos de multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e como cada uma envolve a cooperação entre áreas do saber. Também fornece exemplos de como conceitos de biologia, física, química e outras disciplinas podem ser relacionados ao meio ambiente.
Este documento resume um livro sobre educação ambiental que discute a importância da educação ambiental, seu conceito e como implementá-la. O autor apresenta uma experiência prática de projeto de educação ambiental implementado em uma escola pública, abordando temas como desequilíbrio ecológico, lixo, sociedade de consumo e preservação ambiental por meio de atividades teóricas e práticas.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO DE CIDADÃO CONSCIENTE ÉTICO NAS R...christianceapcursos
O documento discute a importância da educação ambiental na formação de cidadãos conscientes e éticos nas relações sociais. A educação ambiental deve ser ensinada desde a educação básica para desenvolver valores de respeito ao meio ambiente. Crianças e jovens precisam entender os problemas ambientais atuais e como podem contribuir para um futuro mais sustentável.
1) O documento discute a educação ambiental, cidadania e sustentabilidade no contexto da degradação permanente do meio ambiente.
2) Ele argumenta que a educação ambiental deve ser crítica e inovadora nos níveis formal e não formal, com foco na transformação social.
3) Finalmente, discute a necessidade de ampliar o acesso à informação ambiental e a participação cidadã para promover o desenvolvimento sustentável.
O documento discute como a cibercultura e as novas tecnologias podem ser integradas à pedagogia moderna para melhorar o ensino. Ele descreve como a pedagogia se preocupa com a formação do homem e como as teorias pedagógicas modernas buscam preparar os alunos para problemas da sociedade moderna. Também discute como a cibercultura e as tecnologias digitais podem ser usadas pelos professores para educar de forma mais interativa.
O documento discute as diferenças e semelhanças entre Ecopedagogia e Educação Ambiental. A Ecopedagogia enfatiza uma abordagem holística e sistêmica que considera as inter-relações entre seres humanos, sociedade e natureza, além de promover a cidadania planetária. Ela se baseia nos princípios da pedagogia freireana e defende uma transformação social e espiritual para o estabelecimento de uma sociedade sustentável.
A Ecopedagogia é um conceito em desenvolvimento definido como um movimento, não uma teoria educacional. Trata-se de uma educação para a cidadania planetária e sustentabilidade, visando uma mudança nos modelos econômicos, sociais e culturais atuais e a formação de indivíduos conscientes de sua cidadania global. Sua principal referência no Brasil é o Instituto Paulo Freire e seu principal estudioso é o professor Moacir Gadotti.
Este documento propõe um projeto de pesquisa-formação de professores na Universidade do Estado do Rio de Janeiro que visa desenvolver a criação, compartilhamento e remixagem de recursos educacionais abertos utilizando o potencial da Web 2.0 para promover a aprendizagem colaborativa. O projeto utilizará uma metodologia multirreferencial para formar professores-autores capazes de produzir conteúdos educacionais de forma colaborativa e sustentável.
Descreve a responsabilidade social das universidades e a importância da estrutura dos parques tecnológicos para o pleno exercício das funções universitárias de pesquisa, extensão e inovação.
O documento discute a importância da educação ambiental no currículo escolar de forma interdisciplinar e como um tema transversal. Defende que a educação ambiental deve promover o conhecimento emancipatório para formar cidadãos conscientes e responsáveis. Também argumenta que o currículo deve ser flexível para permitir a integração dessa temática em diferentes disciplinas.
Apresentam-se inicialmente alguns conceitos fundamentais sobre a gestão estratégica e sobre as funções e objetivos estratégicos para a gestão universitária. Na segunda parte, relata-se a prática da gestão estratégica das universidades e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do Estado de Santa Catarina. Conclui-se com o destaque do novo marco legal nas relações da \universidade Federal de Santa Catarina com o Sapiens Parque e a estratégia de implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFSC.
O documento discute conceitos de meio ambiente, natureza e sociedade na educação ambiental. Ele apresenta várias citações que descrevem a educação ambiental como tendo uma perspectiva global e interdisciplinar das relações entre ser humano, meio biofísico e universo; integrando conhecimentos, atitudes e ações para construir um desenvolvimento sustentável; e visando uma mudança para preencher a lacuna entre homem e meio ambiente de forma autônoma e participativa.
Vamos cuidar do brasil conceito e práticas em educação ambiental na escola mecTiago ForDão
O documento discute a importância da educação ambiental para a construção de sociedades sustentáveis. Ele destaca que a educação é fundamental para repensar o presente e futuro do planeta e que a educação ambiental assume um papel de destaque para lidar com os desafios contemporâneos, promovendo uma moral ecológica e sociedades sustentáveis. O documento também descreve a convergência de ações entre o MEC, MMA e UNESCO para elaborar publicações sobre práticas de educação ambiental nas escolas.
O documento discute como as teorias pedagógicas modernas, especialmente a ecopedagogia da corrente holística, podem ser aplicadas no contexto da cibercultura utilizando novas tecnologias. A ecopedagogia enfatiza a unidade de tudo que existe e a educação voltada para a vida cotidiana. As redes de comunicação podem ser usadas pedagogicamente de acordo com os princípios da ecopedagogia para promover a aprendizagem significativa.
Formação Integrada para Sustentabilidade: Guia de Fundamentos e Práticas (Ver...FGVces
Documento de orientação para aplicação dos fundamentos e práticas da disciplina eletiva da FGV-SP, "Formação Integrada para a Sustentabilidade" (FIS), em outros públicos e contextos. Mais informações em http://www.fgv.br/ces/fis/
Velhas ferramentas para novos tempos um sonho ou uma possibilidadeAdroaldo Dallabrida
O documento discute o uso de ferramentas como planejamento e metodologia na educação contemporânea. Defende que um diagnóstico da realidade escolar é essencial para planejamento efetivo e que este deve ser flexível e coletivo para atender o perfil do aluno atual e a sociedade do conhecimento. Também enfatiza a importância da formação continuada dos educadores e do uso de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem.
Velhas ferramentas para novos tempos um sonho ou uma possibilidadeAdroaldo Dallabrida
O documento discute as ferramentas de ensino-aprendizagem, como planejamento e metodologia, para educação contemporânea. Argumenta que um planejamento coletivo e diagnóstico da realidade escolar são essenciais para o sucesso dos alunos. Também sugere que as ferramentas devem ser usadas de forma flexível e criativa para estimular a aprendizagem.
O documento discute a teoria da Ecopedagogia no contexto da cibercultura. A Ecopedagogia enfatiza a interconexão entre todos os seres vivos e a educação voltada para a vida cotidiana e sustentabilidade. As tecnologias digitais podem ser usadas de forma a promover os princípios da Ecopedagogia, como pensamento global e consciência planetária.
A formação profissional no século xxi desafios e dilemasDarlan Campos
O documento discute a educação no século XXI, com foco na educação de bibliotecários. Apresenta os quatro pilares da educação preconizados pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a viver juntos, aprender a fazer e aprender a ser. Argumenta que a formação de bibliotecários deve enfatizar sua função educativa e ser baseada em valores que promovam cooperação em vez de tecnicismo.
1) O documento discute o papel e função da biblioteca escolar no contexto das transformações da sociedade da informação e da mudança de paradigma na escola.
2) A biblioteca escolar pode desempenhar um papel facilitador e catalisador, promovendo novas modalidades de aprendizagem através do acesso à informação.
3) No entanto, a integração da biblioteca na escola nem sempre é fácil e ela por vezes permanece numa posição marginal, separada do projeto educativo e das atividades curriculares.
Okada a. a_mediacao_pedagogica_e_a_construcao_de_ecologias_cognitivasDanilo
O documento discute como as ecologias cognitivas e a mediação pedagógica podem promover a educação à distância e a inclusão social na era digital. As ecologias cognitivas permitem que as pessoas se conectem com base em interesses comuns e construam conhecimento coletivamente. A mediação pedagógica ajuda a facilitar esse processo, permitindo que todos tenham acesso à informação e oportunidades de aprendizagem. Juntos, eles podem ajudar a cumprir as metas da Agenda 21 das Nações Unidas de promover a
O documento discute como a cibercultura e a teoria pedagógica neocognitivista justificam o uso da tecnologia na educação. Apresenta as principais correntes pedagógicas contemporâneas e explica como a cibercultura afetou diversas dimensões da vida das pessoas e trouxe novas formas de pensar e aprender. Argumenta que a cibercultura se alinha com os princípios neocognitivistas de aprendizagem através da construção social e experiências culturais.
1) O documento discute a educação ambiental, cidadania e sustentabilidade no contexto da degradação permanente do meio ambiente.
2) Ele argumenta que a educação ambiental deve ser crítica e inovadora nos níveis formal e não formal, com foco na transformação social.
3) Também defende que a educação ambiental é necessária para modificar o quadro de degradação socioambiental, mas não é suficiente sozinha e requer engajamento de diversos atores.
Educação Online e Formação Contínua em MedicinaMAURILIO LUIELE
O documento discute a educação online e a formação contínua em medicina. Apresenta como a sociedade está passando por uma transformação devido às novas tecnologias, levando ao surgimento da cibercultura. Isso representa um desafio para a educação, que deve capacitar as pessoas a lidarem com a incerteza através do desenvolvimento do pensamento crítico. Neste contexto, a educação a distância, especialmente a educação online, cresce em importância por possibilitar a aprendizagem ao longo da vida.
O poema descreve uma comunidade que estava separada da escola por muros. Esses muros caíram, fazendo com que a escola e a comunidade se integrassem. A cidade passou então a ser um grande espaço de aprendizagem compartilhado entre a escola e a comunidade.
O texto descreve como as escolas podem se tornar espaços educadores mais sustentáveis. Primeiro, discute como a educação ambiental e a noção de desenvolvimento sustentável são importantes para pensar a educação integral tendo o planeta em mente. Em seguida, apresenta breve histórico sobre como as ações humanas têm impactado o meio ambiente e comprometido a sustentabilidade do planeta. Por fim, defende que as escolas têm potencial para se tornarem incubadoras de vida sustentável e ajudar na necessária reorientação paradigmática rumo a mode
Formação Continuada para Professores: abordagem teórico-prática do cotidiano ...ANATED
O documento discute os desafios da formação de professores na era da globalização e sociedade pós-moderna, com a necessidade de novas abordagens pedagógicas que incorporem as tecnologias e propiciem aprendizagens autônomas e compartilhadas. Também ressalta a importância da formação docente para além do treinamento em informática, a fim de prepará-los para as transformações contemporâneas.
Este documento discute os novos paradigmas da educação no contexto da revolução tecnológica, com foco nos pilares da educação segundo a UNESCO (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver) e a necessidade de reestruturação dos métodos de ensino tradicionais diante das transformações sociais.
O documento discute como a profissão de pedagogo está se tornando cada vez mais importante na era da informação. O pedagogo assume novas funções, como projetar currículos online, dinamizar comunidades de aprendizagem, capacitar funcionários, orientar turistas educacionais e colaborar com museus e movimentos comunitários. A capacidade de gerenciar informação e formar pessoas éticas é valorizada.
Este documento discute os desafios da formação profissional no século XXI. Apresenta como a sociedade do conhecimento trouxe mudanças significativas ao mundo do trabalho e a importância da educação ao longo da vida. Também destaca os quatro pilares essenciais para a educação no século XXI preconizados pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a viver juntos, aprender a fazer e aprender a ser. Finalmente, reflete sobre como a formação do bibliotecário deve se adequar a esses novos desafios
1) O documento discute os avanços nos sistemas de educação no final do século XX, com a transição do ensino fragmentado para o ensino transdisciplinar e o uso da educação a distância.
2) Argumenta que o paradigma educacional tradicional levou à fragmentação do conhecimento em disciplinas isoladas, enquanto o novo paradigma busca uma abordagem mais integrada e centrada no aluno.
3) Apresenta a visão de Edgar Morin sobre os "sete saberes" necessários para a educação do futuro, que incluem a superação
O documento discute como a educação e as tecnologias de comunicação e informação (TICs) estão intimamente relacionadas. Aprendizagem colaborativa com o uso de TICs pode desenvolver novas formas cognitivas e habilidades, como pesquisa e pensamento crítico. Professores precisam se adaptar às novas tecnologias e usar TICs de forma pedagogicamente apropriada para engajar estudantes.
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Evandro de Castro SANGUINETTO1
, Maria Teresa Junqueira VASCONCELLOS2
1
Estudante de Biologia/UNINCOR – e-mail: evandro@encantadordesonhos.com.br
2
Orientadora e Professora do curso de Pedagogia/UNINCOR – e-mail:
mtvasconcellos@globo.com
RESUMO
Um dos grandes desafios das escolas de nosso tempo, e de seus professores em
particular, é dar contexto, sentido e significado aos conteúdos que são ensinados, tornando
uma necessidade cada vez mais presente, em um mundo que se planetariza e busca pela
sustentabilidade, cruzarmos a ponte entre teoria e prática, cognição e ação, ensino e
aprendizagem. O objetivo desse trabalho é apresentar uma metodologia que permita ao
professor superar o ensino mecanicista, reprodutor e linear baseado em conteúdos
programáticos seriados expressos em livros e apostilas didáticas, evoluindo para ciclos de
aprendizado expressos nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, tendo no
planejamento participativo de projetos ecoeducativos e temas culturais as ferramentas de
transição.
PALAVRAS-CHAVE: ecoeducação, formação de professores, planejamento participativo,
ciclos de aprendizagem, temas culturais.
ABSTRACT
One of today’s challenge concerning school, as well as teachers, is their ability to
contextualize, to provide sense and meaning to the subjects taught. Taking the world’s
planetarization into account and considering the search for sustainability, it seems essential
to cross the bridge that links theory and practice, cognition and action, teaching and
learning. This paper aims at offering a methodology to support teachers in their process to
2. overcome the mechanicist, reproductive and linear teaching approach, based on the
principles of the serial programmatic table of contents, still present in most didactic books
and handouts largely utilized, while, at the same time, developing skills that enable the use
of the learning cycles referred to in the National Curriculum Parameters (PCNs).
Participative planning, projects on ecoeducation and cultural themes are here regarded as
the tools for such transition.
KEY WORDS: ecoeducation, teachers training, participative planning, learning cycles,
cultural themes.
INTRODUÇÃO
O cotidiano escolar mostra que professores do Ensino Fundamental e Médio têm
grande dificuldade em ampliar sua prática pedagógica para além dos conteúdos
programáticos dos livros didáticos, que muitas vezes deixam de ser referência para sua
docência transformando-se em única fonte, referencial e modelo pedagógico.
Para se fazer o novo proposto pelos PCNs, educação em Ciclos de Aprendizagem,
Educação Inclusiva (STAINBACK), EcoEducação1
e Educação para a Sustentabilidade
(GADOTTI, 2000), faz-se necessário modificarmos as estruturas mentais lineares, seriadas
e mecanicistas que caracterizam nossa sociedade2
, promovendo sua evolução para novas
formas de pensar caracterizadas pelo sistêmico (MORIN, 2003), complexo (MORIN, 2002,
2003 ) e orgânico dados pela visão de conjunto, percepção global, capacidade de diálogo e
troca e trabalho em equipe (PCN) que, por sua vez, requerem novas formas de ver3
,
1
No artigo Pedagogia da terra: Ecopedagogia e educação sustentável, GADOTTI chama de ecoeducação a
educação comunitária e ambiental, juntando todas na educação sustentável.
2
MORIN, 2002, pág. : “É o problema universal de todo cidadão do novo milênio: como ter acesso às
informações sobre o mundo e como ter a possibilidade de articula-las e organiza-las? Como perceber e
conceber o Contexto, o Global (a relação todo/partes), o Multidimensional. O Complexo? Para articular e
organizar os conhecimentos e assim reconhecer e conhecer os problemas do mundo, é necessária a reforma do
pensamento”.
3
NICOLESCU, pág 56: “Um nível de Realidade é aqui que é porque todos os outros níveis existem ao
mesmo tempo. Este Princípio de Relatividade dá origem a uma nova maneira de olhar a religião, a política, a
arte, a educação, a vida social. E quando nossa visão de mundo muda, o mundo muda. Na visão
transdisciplinar a Realidade não é apenas multidirecional, é também multireferencial”.
3. interagir e agir no mundo (NICOLESCU) e no cotidiano (GUTIERREZ e GADOTTI,
2000), um processo realimentando o outro.
Pretende-se com o presente trabalho contribuir para a construção de uma educação
com sentido (GUTIERREZ, 1999), voltada para as necessidades do educando e da
sociedade na qual está inserido (GADOTTI, 2000), desenvolvendo metodologia que
permita ao professor superar o ensino mecânico e linear baseado em conteúdos
programáticos expressos nos livros didáticos, evoluindo para o pensamento sistêmico
expresso pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs.
Um novo mundo apresenta-se nesse início de Século XXI e em certo sentido o
futuro já chegou. No entanto, nossas escolas estão ainda presas a velhos conceitos, velhos
paradigmas4
, velhas práticas, todos originados na ciência do Século XIX e praticados ao
longo do Século XX na construção da produção em massa de bens e serviços que
alavancaram o sistema capitalista para a atual hegemonia global.
As duas últimas décadas do século passado promoveram intensa redução de mão-
de-obra nas fábricas de todo o mundo, em operações de reengenharia e reestruturação com
a disseminação de computadores, robôs e comunicação via internet ocupando os lugares do
humano nas linhas de produção. O mercado de trabalho tem evoluído do setor secundário
(indústrias) para o terciário (serviços) e agora um novo salto, um novo setor, o da
informação.
Em meio a esse furacão de transformações5
, cresce a compreensão e necessidade
urgentes de buscarmos pela sustentabilidade socioambiental, por entendermos, em escala
planetária, que o atual modelo de produção de bens e riquezas coloca em risco as
possibilidades de as gerações futuras obterem seu sustento e manterem a qualidade de vida6
4
Para aprofundar, ver MORAES.
5
MORIN, 2003, pág. 57, nota de rodapé: “(...) a demonstração da termodinâmica prigoginiana de que, em
condições de instabilidade, há formação espontânea de organização, donde a probabilidade de uniões
organizadas cada vez mais complexas de macromoléculas, em condições termodinâmicas apropriadas
(turbilhões)” poderia ser um indicativo de semelhante ocorrência também nas sociedades humanas. Note-se as
organizações espontâneas ocorridas, por exemplo, no universo virtual da internet como a formação e ação de
ONGs locais/planetárias.
6
Publicação do MEC traz o seguinte texto a respeito do Relatório Brundtland: “No plano internacional
cumpre informar que em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (WCED),
instituída pela ONU em 1983, promulgou um relatório intitulado “Nosso futuro Comum” (Gro Harlem
Brundtland -1ª Ministra da Noruega) onde várias reflexões voltadas à escassez de recursos naturais e energia;
à miséria de vários povos e conseqüente degradação de ecossistemas; à poluição industrial e necessidade de
mudar hábitos de consumo e produção, induziram à recomendações, à todas as nações, para que através de
4. em meio a crescente destruição, degradação e aumento da miséria – o preço que vimos
pagando sem nos darmos conta da complexa teia de relações que nos nutre e permite a vida.
Nesse contexto, a velha, arcaica, mecânica, reprodutivista e conservadora escola que
insistimos em manter, está com seus dias contados e necessitamos evoluir para uma escola
que ensine a complexidade de nossos tempos, o sentido da ciência para o cotidiano, a
resolução de problemas socioambientais nos níveis locais, que construa sua identidade a
partir da população que atende (PMTC), com suas características, necessidades, saberes,
práticas, culturas, todas singulares em meio à pluralidade cultural global7
, onde a máxima
dos anos 70 é cada vez mais atual: pensar global e agir local.
Partindo dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, que nos trazem a
possibilidade de trabalharmos uma visão mais ampla, sistêmica, orgânica por meio de
temas culturais, temas transversais e com liberdade de múltiplas abordagens, construímos
uma metodologia participativa8
utilizando cartões com objetivos, conteúdos e avaliação
(PCNs), que grupos de professores rearranjam enquanto estudam e percebem suas múltiplas
possibilidades, finalizando com a elaboração de projetos socioambientais e/ou
ecopedagógicos e/ou baseados em temas culturais.
Como resultados, a participação de todos, a construção coletiva do conhecimento, o
envolvimento e a renovação de práticas cristalizadas pelo tempo9
.
MATERIAIS E MÉTODOS
mudanças legais e institucionais viessem a buscar o desenvolvimento sustentável, eliminando a pobreza e os
padrões de consumo exagerados para garantir dignas condições de vida, e um meio ambiente equilibrado para
esta e para as futuras gerações”. No mesmo relatório define-se: “desenvolvimento sustentável é aquele que
atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas
próprias necessidades”.
7
Para aprofundamento, veja DELLORS e os quatro pilares da educação do futuro: aprender a conhecer,
aprender a fazer, aprender a ser e aprender a viver juntos.
8
Para aprofundar no tema, consulte GTZ e PMSP.
9
DELLORS, pág. 19: “Trata-se de aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento acerca dos outros,
da sua história, tradições e espiritualidade. E a partir daí, criar um espírito novo que, graças precisamente a
esta percepção das nossas crescentes interdependências, graças a uma análise partilhada dos riscos e dos
desafios do futuro, conduza à realização de projetos comuns ou, então a uma gestão inteligente e
apaziguadora dos inevitáveis conflitos. Utopia, pensarão alguns, mas utopia necessária, utopia vital para sair
do ciclo perigoso que se alimenta do cinismo e da resignação”.
5. Do site do Ministério da Educação e Cultura – MEC, baixamos os arquivos em pdf
dos PCN de 1a
a 4a
séries e 5a
a 8a
séries do Ensino Fundamental e utilizando o programa
Microsoft Word, construímos tabela com células em tamanho aproximado de cartões de
visita onde cada item dos Objetivos, Conteúdos e Avaliações da área de Ciências Naturais
foram copiados e colados nas células.
Em papel A4, imprimimos as tabelas, ciclo a ciclo (em média 8 cartões por folha) e
partimos para o trabalho de campo com professores das EM “Profa. Oneida Junqueira” e
“Rio do Peixe II”, ambas pertencentes à Rede Municipal de Educação de Três Corações,
Minas Gerais, utilizando horários de Módulo de Estudos para o Planejamento Participativo
dos PCNs.
Com as folhas impressas em mãos os professores selecionaram crayons (giz de cera)
de diferentes cores para pintar os cartões: vermelho para Objetivos, laranja para Conteúdos
e amarelo para Avaliações, o que proporciona harmonia para o conjunto garantindo o
necessário destaque na organização do material.
Trabalhando apenas com Objetivos de um dado ciclo, os cartões coloridos eram
lidos e organizados por similaridades que o grupo entendesse/percebesse existirem entre
eles. Nota-se que alguns Objetivos são semelhantes e estes formam grupos que são
espacialmente separados em uma coluna que vai se formando com a troca de idéias,
mediações e acordos entre os professores. Essa organização espacial dá-se sobre uma mesa
grande ou junção de carteiras o que permite grande mobilidade dos cartões, além de fácil
visualização e acesso por parte de todos.
Organizada a primeira coluna, dos Objetivos, passa-se para a elaboração da coluna
dos Conteúdos, onde a cada cartão lido o grupo busca associações com os Objetivos. A
forma de fazê-lo é livre e o grupo soberano. Na maioria das vezes os cartões são lidos e
uma grande interação acontece até que as ligações e relações se estabeleçam entre
Objetivos e Conteúdos.
Pronta essa segunda coluna, a percepção geral foi de que não existe uma forma
“certa” de se fazer o exercício, pois as mudanças são constantes mesmo durante a leitura e
releitura dos cartões. Visualiza-se ainda que podem ocorrer diferentes situações, todas
possíveis e plausíveis:
a) Um objetivo se liga a um único conteúdo;
6. b) Um objetivo fica sem conteúdo;
c) Um objetivo se liga a dois ou mais conteúdos;
d) Um conteúdo se liga a dois ou mais objetivos;
e) Um ou mais conteúdos ficam sem objetivos;
f) Vários objetivos podem se ligar a vários conteúdos e vice-versa;
g) Um ou mais objetivos e/ou conteúdos são comuns a uma ou mais áreas
programáticas.
Uma terceira coluna com cartões de Avaliação é construída como na anterior e o
exercício deixa claro aos participantes as possibilidades e conexões inter, multi e
transdisciplinares de Objetivos, Conteúdos e Avaliações. Como já visto, alguns vazios
podem estar presentes nas colunas, servindo de base para novas discussões, reflexões e
proposições, redefinindo estruturas, rearranjando colunas ou mesmo criando novos
Objetivos, Conteúdos e formas de Avaliação para o quadro que se forma.
Finalmente, os cartões são colados em papel pardo ou outro, reproduzindo a mesma
disposição que tinham sobre a mesa, e este é afixado em local de fácil acesso e visibilidade
para que sejam consultados e comparados com o trabalho de outros grupos, o que fortalece
a percepção do trabalho em equipe e a noção de trasitoriedade da organização, uma vez que
a mesma pode e deve sofrer variações no espaço-tempo à medida que o(s) grupo(s)
reflita(m) sobre seu trabalho, avance(m) em sua(s) práticas e reorganize(m) sua(s)
estrutura(s) internas de pensamento-percepção-ação.
Em uma segunda etapa, com uma releitura e adaptação de metodologias de
Planejamento Participativo construímos com diversos grupos de dois a três professores,
diferentes visões sobre um mesmo tema. Trabalhando em duas escolas da zona rural, com
professores quase em sua maioria da zona urbana, sentíamos uma grande distância entre
estes e o público que atendiam. Entendendo a necessidade de conhecermos de perto a
realidade sobre a qual atuamos, resolvemos planejar saídas de campo com o objetivo de
conhecer de perto diferentes comunidades rurais, buscando uma maior aproximação entre
conteúdos programáticos e realidades locais.
Com o Planejamento Participativo, cada grupo de professores construía sua visão da
proposta e em Reuniões Pedagógicas em que todos participaram, pudemos integrar as
7. diversas visões em dois projetos de escola, ambos muito semelhantes e com amplas
possibilidades de intercâmbio.
Uma quarta coluna se abre no planejamento com os PCN, relacionando ao já
construído os conteúdos programáticos dos livros didáticos de cada ciclo: cada tópico é
assim visto como conectado e interconectado com um ou mais conteúdos e objetivos dos
PCN e novas formas de avaliação são então percebidas e contempladas.
Os projetos elaborados, além do nome, justificativa, objetivos geral e específicos,
metodologia, cronograma de atividades e responsabilidades conta com um outro tópico:
Conteúdos por Área. Neste cada professor ou grupo de professores exercita possibilidades
de conteúdos a serem desenvolvidos por meio do projeto, partindo do planejamento por
ciclo definido a partir do planejamento anual de cada escola, o que é agora relacionado em
uma quinta coluna.
Observando o quadro completo, percebe-se claramente uma infinidade de opções e
possibilidades que se abrem para o trabalho docente no tocante ao desenvolvimento dos
conteúdos programáticos, agora plenamente possível e simples de ser alinhado em
múltiplas dimensões: sala de aula, planejamento bimestral, semestral, anual, Projeto
Político Pedagógico, Parâmetros Curriculares Nacional.
RESULTADOS
Desenvolvida com professores, supervisoras e diretoras de duas escolas municipais
rurais, EM Rio do Peixe II e EM Oneida Junqueira, obteve-se como resultados a plena
aceitação da metodologia que culminou com o planejamento participativo de projetos
ecopedagógicos e 15 saídas a campo envolvendo todo professorado, servidores e alunado
para estudo do meio e visitas às comunidades de origem dos alunos de ambas escolas. Em
avaliação da metodologia, realizada com 24 professores de ambas escolas, tivemos os
seguintes percentuais: (1) A metodologia utilizada amplia o conhecimento sobre os PCNs
de cada área (100%); (2) A metodologia utilizada permite relacionar os objetivos,
conteúdos e avaliações dos PCNs com os conteúdos curriculares expressos nos livros
didáticos (100%); (3) A metodologia utilizada permite relacionar projetos ecopedagógicos,
8. conteúdos programáticos e ciclos de aprendizagem (88% - 8% não respondeu); (4) A
metodologia utilizada facilita uma visão de conjunto (88% - 8% não respondeu); (5) A
metodologia utilizada facilita o planejamento pedagógico (100%); (6) A metodologia
utilizada pode ser uma ferramenta eficiente e eficaz na transição do ensino seriado para os
ciclos de aprendizagem propostos pelos PCNs (96%).
Tabela 1 – Respostas em números absolutos da EM Professora Oneida Junqueira – 10
questionários
SIM NÃO NR
A metodologia utilizada amplia o conhecimento sobre os PCNs de
cada área?
10
A metodologia utilizada permite relacionar os objetivos, conteúdos e
avaliações dos PCNs com os conteúdos curriculares expressos nos
livros didáticos?
10
A metodologia utilizada permite relacionar projetos
ecopedagógicos, conteúdos programáticos e ciclos de
aprendizagem?
09 01
A metodologia utilizada facilita uma visão de conjunto? 08 02
A metodologia utilizada facilita o planejamento pedagógico? 10
A metodologia utilizada pode ser uma ferramenta eficiente e eficaz
na transição do ensino seriado para os ciclos de aprendizagem
propostos pelos PCNs?
10
Tabela 2 – Respostas em números absolutos da EM Rio do Peixe II – 14 questionários
SIM NÃO NR
A metodologia utilizada amplia o conhecimento sobre os PCNs de
cada área?
14
A metodologia utilizada permite relacionar os objetivos, conteúdos
e avaliações dos PCNs com os conteúdos curriculares expressos nos
livros didáticos?
14
A metodologia utilizada permite relacionar projetos
ecopedagógicos, conteúdos programáticos e ciclos de
aprendizagem?
12 01 01
A metodologia utilizada facilita uma visão de conjunto? 13 01
A metodologia utilizada facilita o planejamento pedagógico? 14
A metodologia utilizada pode ser uma ferramenta eficiente e eficaz
na transição do ensino seriado para os ciclos de aprendizagem
propostos pelos PCNs?
13 01
9. Tabela 3 – Respostas em números absolutos e percentuais da EM Professora Oneida
Junqueira e EM Rio do Peixe II – 24 questionários
SIM % NÃO % NR %
A metodologia utilizada amplia o conhecimento
sobre os PCNs de cada área?
24 100
A metodologia utilizada permite relacionar os
objetivos, conteúdos e avaliações dos PCNs com os
conteúdos curriculares expressos nos livros
didáticos?
24 100
A metodologia utilizada permite relacionar projetos
ecopedagógicos, conteúdos programáticos e ciclos
de aprendizagem?
21 88 01 04 02 08
A metodologia utilizada facilita uma visão de
conjunto?
21 88 01 04 02 08
A metodologia utilizada facilita o planejamento
pedagógico?
24 100
A metodologia utilizada pode ser uma ferramenta
eficiente e eficaz na transição do ensino seriado
para os ciclos de aprendizagem propostos pelos
PCNs?
23 96 01 04
Solicitados a descreverem, em poucas palavras, a utilidade dessa metodologia em
sua prática pedagógica, colhemos os seguintes depoimentos:
EM Professora Oneida Junqueira
Permitiu correlacionar o planejamento de acordo com o objetivo principal: “a característica
e a dificuldade” de cada aluno, num âmbito geral. Mostrou cada vez mais os níveis de
conhecimento e os níveis de dificuldade do aluno em se adaptar ao conhecimento.
Associar prática a teoria. Vivência e troca de experiências. Interação aluno-professor.
Trabalho coletivo.
Permite uma visão global dos conteúdos, relacionando prática e teoria, facilitando assim a
integração de conteúdos e interdisciplinando disciplinas.
Achei uma forma diferenciada, que me fez perceber a elasticidade dos objetivos e
conteúdos programáticos. Bem como a cooperação grupal, onde eu e as outras duas
10. professoras pudemos nos aperceber dessa maleabilidade existente nos PCNs, fornecendo
uma visão inovadora e uma releitura reflexiva do mesmo.
Através da metodologia utilizada fica mais fácil interpretar os PCNs, pois foi discutido
parte por parte, utilizando várias cores para diferenciar as disciplinas e deixando mais claro
os conteúdos e objetivos dos PCNs.
O trabalho desenvolvido possibilitou uma visão integrada entre os objetivos e conteúdos. O
estudo da maneira como foi realizado nos possibilitou compreender melhor os objetivos,
conteúdos e avaliações dos PCNs.
Planejamento e reflexão Prática Avaliação Planejamento e reflexão.
Uma visão mais clara e abrangente. Auxilia melhor a prática do dia-a-dia. Propicia uma
visão inteirada para auxiliar no trabalho de monitoria com professores.
Trabalho coletivo. Participação de todos envolvendo a prática e teoria. Envolvimento do
corpo docente. Melhor entrosamento do grupo. Participação da comunidade.
A metodologia utilizada facilitou a compreensão dos objetivos propostos. O trabalho
realizado foi bem detalhado, abrangente, muito bem contextualizado e com isso o trabalho
de sala de aula pode acontecer de forma interdisciplinar. Através dos estudos dos PCNs,
ficou fácil compreender a valorizar a realidade do aluno, bem como desenvolver um
trabalho prazeroso e dinâmico!
EM Rio do Peixe II
Nos dá segurança para fazer um bom trabalho.
Foi muito válido para a minha disciplina, pois pude me avaliar e trabalhar diferente.
Extrapolar além da sala de aula, com as visitas às comunidades, conhecendo assim melhor a
11. realidade e o mundo de meus alunos. Foi muito proveitoso para enriquecimento do meu
trabalho.
Facilitou a compreensão dos PCNs. Aprendi a montar planejamento interdisciplinar.
Melhorei muito a minha prática pedagógica. Exemplo: com o passeio na comunidade do
Barra Mansa trabalhei meio ambiente, família, ciências, história, geografia, montamos
maquete e cartazes.
Foi bastante útil, tanto que estou usando essa metodologia para estudar e com isso utilizo
de vários critérios para estar montando o planejamento.
A metodologia utilizada proporcionou uma análise e uma compreensão melhor dos PCNs,
facilitando o planejamento pedagógico.
A utilidade dessa metodologia em minha prática pedagógica facilitou o planejamento
pedagógico coletivo e individual.
Pude organizar melhor meu trabalho e instrumentalizar (melhor), uma vez que estava
ansiosa e sentindo dificuldades no planejamento.
Permite interação, integração e interdisciplinaridade, podendo avaliar e redimensionar o
trabalho em percurso.
Facilitou o trabalho e planejamento das atividades em sala.
O meu trabalho ficou mais organizado e fácil de ser planejado. Tudo que seguimos em
ordem é mais significativo. Aprendi muito! Obrigada!
Oferece melhores condições de capacitação ao professor, pois ele precisa exercitar o hábito
de estudo. A metodologia é nova e necessita mais acompanhamento de uma tutoria na
orientação do estudo e dúvidas.
12. Observo que através desta metodologia criamos alunos questionadores, que sabem ler e
interpretar textos, mesmo que interdisciplinares, não dando aulas e exercícios sem ter
relação com o cotidiano dos alunos o que faz as aulas ficarem mais interessantes.
CONCLUSÃO
A metodologia desenvolvida mostrou grande resultado na construção coletiva de
planejamentos, rompendo com o receio e insegurança de professores em avançar por
campos desconhecidos: pensamento sistêmico, PCNs, temas culturais, projetos
ecopedagógicos e socioambientais. Mostra-se assim como ótima ferramenta para
redefinirmos metodologias de planejamento de aulas e desenvolvimento de projetos em
nossas escolas, permitindo maior autonomia e participação do corpo docente bem como de
alunos, funcionários, motoristas, direção e supervisão, ampliando a criação, inovação e
evolução da reflexão e prática (eco)pedagógica na educação.
REFERÊNCIAS:
BRASIL. MEC. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais.
Documentos eletrônicos: PCN 1a
a 4a
séries. Disponível em
<http://www.mec.gov.br/sef/sef/pcn1a4.shtm>. Acesso em 25 mai 2005.
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Documentos eletrônicos: PCN 1a
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<http://www.mec.gov.br/sef/sef/pcn5a8.shtm>. Acesso em 25 mai 2005.
BRASIL. MEC. Ministério da Educação. Educação Ambiental Legal. Brasília, DF, 2002.
Disponível em < http://www.mec.gov.br/sef/Ftp/ealegal.doc>. Acesso em 25 mai 2005.
DELLORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco
da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, Brasília,
DF: MEC : UNESCO, 2003.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
13. GADOTTI, Moacir. Pedagogia da terra:
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GUTIERREZ, Francisco; PRADO, Cruz. Ecopedagogia e cidadania planetária. São
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GTZ. Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit. ZOPP - Planejamento de
projetos orientado por objetivos. República Federal da Alemanha. Eschborn: Multiprint,
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Acessado em 20 abr 2005.
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