Este documento discute como as redes sociais afetam a percepção individual e a construção da identidade. Analisa como as tecnologias alteraram as interações sociais e como as pessoas podem pertencer a múltiplas tribos online. Também explora como as redes sociais mudaram a forma como as pessoas se veem a si mesmas e interagem, e como indivíduos influentes usam as redes para comunicar e atrair seguidores.
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Percepção do EU nas redes sociais
1. Inovação:
Perspetivas do Eu nas Redes Sociais
Artigo
Marisa Amaro
Tiago Costa
Vanda Lubrano
art008
Dezembro 2012 Lisboa
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2. 2
TRC trends research center
O Trends Research Center (TRC) é uma instituição privada sem
fins lucrativos, sob a Lei Portuguesa, dedicada à Investigação e à
Promoção de Conhecimento. A nossa missão é contribuir para o
desenvolvimento dos Estudos de Tendências, apoiar os seus
profissionais e investigadores, desenvolvendo atividades e
produzindo conteúdos sob a forma de artigos, relatórios e
críticas.
A pesquisa e a investigação do TRC combinam dados qualitativos
e quantitativos que são incorporados na metodologia de
observação e nos processos científicos de identificação de
Tendências, resultando num Relatório de Tendências (Trend
Report) anual para ser apresentado ao público em geral, e ao
mundo empresarial em particular.
O TRC é também um dos fundadores do GTO - Global Trends
Observatory – uma Rede internacional de Observação de
Tendências que envolve vários especialistas e instituições, ligadas
e em contacto, para produzir novos insights estratégicos.
Para benefício do conhecimentoe elevação das Mentalidades e das Tendências de Consumo
para a área científica e empresarial, onde pertencem.
Todo o conteúdo do presente documento é propriedade do Trends Research Center. A sua utilização, distribuição e/ou reprodução,total ou parcial, de qualquer parte do seu conteúdo está
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3. 3
Glossário de Tendências
Introdução
Perceção contemporânea do EU
O novo conceito de Rede Social
Motivações da utilização das redes sociais
Conclusões
Referências
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4. Fundacional e Macros
Glossário de Tendências
O Glossário de Tendências surge da investigação do TRC e da agregação das Tendências
identificadas pelas maiores redes e empresas de Coolhunting do Mundo, associadas ao
Projeto Global Trends Observatory. O objetivo consiste em providenciar um Mapa de
Tendências da Mentalidade que podem rapidamente fornecer pistas para os negócios e para
as estratégias.
Empowerment: Inicialmente, estava relacionada com o facto de todas as empresas, marcas,
produtos/serviços, instituições e pessoas que ajudam a explorar o meu potencial são minhas
amigas. Agora, compreendemos que possui todo um alcance aspiracional que advém da
necessidade de criar e desenvolver competências para benefício da Sociedade.
Relaxed and Spiritual: O Stress do trabalho e da vida pessoal obriga-nos a relaxar. Todavia,
isto já não é suficiente, pois precisamos ligar-nos a algo mais profundo e espiritual, uma
ligação com o nosso âmago mais profundo.
Identities Narrated: Torna-se muito mais fácil identificarmo-nos com algo – marca, produto
ou artefacto – se houver uma história que o ilustre.
The Beautiful People: Esta Tendência tem duas grandes faces: O desejo de reconhecimento e
de ascensão social, mas também a constatação de que existem prescritores que influenciam
a vivência em sociedade, desde a Moda e Estilo, à Tecnologia e Filosofia.
Global Connection & Convergence: A Internet mudou o mundo e a vivência em Sociedade.
Agora, os vários suportes estão a convergir num só, de modo a potenciar a nossa capacidade
de estarmos sempre conectados e informados.
EcoSustainability: Mais do que reciclagem, é toda uma consciência de que os recursos são
finitos e que devemos promover um estilo de vida sustentável.
Riding theRecession: Temos consciência que estamos a viver uma crise, vamos então tentar
aproveitá-la ao máximo com criatividade.
Anger, Distrust and Revolution: Existe um descontentamento generalizado na sociedade,
devido aos problemas crescentes nas áreas sociais, económicas e políticas. Existe um
sentimento de revolta para com as instâncias do poder e da economia, e uma profunda
necessidade de mudança e revolução.
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5. Micros
Bottom of the Social Pyramid: Os menos afortunados também são consumidores. Surgimento
de novas oportunidades para aqueles com menos possibilidades financeiras.
C2C: Uma economia paralela - Consumidor-Consumidor - focada em revenda, troca ou doação
de produtos.
This Counts for More: Queremos promoções, cupões, descontos e zero complicações.
Pleasure Revenge: A necessidade de fazer algo que normalmente não faríamos, mesmo que
pontualmente.
Experience Economy: Tirem-nos do aborrecimento - queremos experiências memoráveis!
Meaningful Compassion: Compaixão e empatia para com os outros. Utilização das nossas
faculdades para melhorar os problemas da Sociedade.
Crowd Everything: Sistema plural de mimese. Comportamento grupal em crescimento.
Secrecy: A necessidade de reclusão, privacidade ou isolamento.
Emergent: Os símbolos das economias emergentes expandem-se.
Meaningful Nostalgia: Sentimento nostálgico pelos valores, símbolos e comportamentos do passado.
Design = Wow Good?: Simplificação da forma e da função. Minimalismo, customização e
durabilidade são as palavras-chave.
Wellthy: Saúde e bem-estar são uma prioridade - Promoção da longevidade e monitorização
permanente das mesmas.
Female Up & Rising: Como Mulher, faço as coisas à minha maneira, fora das normas sociais
impostas.
Neo Male: Além do Metrossexual - uma emancipação e redefinição da imagem do Homem.
Hail the City: Quero melhorar a minha cidade, desejo dar-lhe o meu cunho pessoal.
Urban Nomads: Estou acessível e conectado em qualquer lugar e em qualquer altura.
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Introdução
Este artigo pretende esclarecer questões como
interpretação e perceção contemporânea do Eu
como indivíduo, numa densa e complexa rede
social.
As tecnologias e as novas redes socias interferiram
e alteraram as ações quotidianas de cada indivíduo
e a forma como a sua imagem é construída. O
mesmo indivíduo tem a possibilidade de pertencer
a diversas tribos em simultâneo, através da
publicação de vídeos, imagens e mensagens que
levam à criação de uma ou várias imagens para a
mesma identidade.
Também as pessoas mais influentes e
emblemáticas, a nível social, viram nas redes
sociais uma excelente forma de comunicar e atrair
seguidores.
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7. 7
Perceção contemporânea do
EU
Mais do nunca, é importante analisarmos e entendermos
a relação entre a tecnologia e a interação social, isto é, o
impacto dos novos media sobre as práticas quotidianas
e, principalmente, sobre a comunicação entre os
indivíduos.
Neste contexto, o fenómeno das redes sociais ganha um
lugar de destaque nesta análise e compreensão do
comportamento humano. Sabemos hoje que é
indiscutível que as redes sociais mudaram a nossa forma
de estar e de interagir com os outros. Mais ainda, mudou
a forma como nos vemos a nós próprios, através da
exposição que fazemos da nossa vida, da nossa
privacidade e intimidade. A verdade é que não
estávamos preparados para gerir o conjunto de
potencialidades, negativas e positivas, que as redes
sociais, nomeadamente o Facebook, trariam para o
nosso quotidiano. Se começou por ser apenas uma rede
de ligações e comunicação entre indivíduos, hoje
representa muito mais do que isso e o impacto que tem
em várias vertentes das relações humanas é da maior
relevância. Hayek revela-nos que o social é um produto
do humano mas que, no fundo, esta relação não é
apenas unilateral mas sim bilateral, onde as duas faces
da moeda interagem e se influenciam mutuamente.
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Ainda que saibamos que na génese da construção ou
criação da sociedade está o indivíduo, a verdade é que a
relação entre o indivíduo e a sociedade é feita numa
simbiose, ainda que imperfeita, natural e necessária à
evolução da humanidade. Existe uma troca profunda
entre estas duas realidades que são, obviamente,
indissociáveis. Contudo, podemos analisar a sociedade e
os indivíduos de uma forma mais restrita, observando os
grupos sociais ou as comunidades onde estão inseridos.
As redes sociais são cada vez mais objeto de estudos
científicos com o intuito de perceber a relação entre o
indivíduo e a rede social (digital) a que pertence, a forma
como se expressa nelas, o uso que faz dela e o impacto
que isso tem no seu dia-a-dia.
Cutler destaca três linhas de compreensão básica dos
efeitos das tecnologias de comunicação na sociedade e
nas relações:
1. A adoção de novas tecnologias de comunicação
resulta em mudanças de relações sociais;
2. Mudou o contexto social, tipos, e, consequentemente,
há um aumento de relacionamentos possíveis;
3. As alterações das relações revelam-se em novos
papéis sociais.
Estas mudanças fundamentais afetam a forma como
construímos as interações com os outros e como nos
percebemos a nós próprios. Conforme Manuel Castells
sugere:
“O nosso mundo está em processo de
transformação estrutural desde há duas décadas. É
um processo multidimensional, mas está associado
à emergência de um novo paradigma tecnológico,
baseado nas tecnologias de comunicação e
informação”. (Castells 2005:17)
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9. Manuel Castells falou-nos pela primeira vez em
“sociedade em rede”. Para o autor, a emergência de uma
nova estrutura social baseada nas novas tecnologias de
informação e comunicação não é por si algo negativo ou
declaradamente positivo, devemos olhá-la sob o ponto
de vista da utilização que fazemos das tecnologias:
“a sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo
com as necessidades, valores e interesses das
pessoas que utilizam as tecnologias”. (Castells
2005:17)
É necessário conhecer a “dinâmica, os constrangimentos
e as possibilidades desta nova estrutura social que lhe
está associada: a sociedade em rede.” (Castells 2005:19).
O autor acrescenta:
“a sociedade em rede também se manifesta na
transformação da sociabilidade. O que nós
observamos não é o desaparecimento da interação
face a face ou o acréscimo do isolamento das
pessoas em frente dos seus computadores.
Sabemos, pelos estudos em diferentes sociedades,
que a maior parte das vezes os utilizadores de
Internet são mais sociáveis, têm mais amigos e
contactos e são social e politicamente mais ativos
do que os não utilizadores. Além disso, quanto mais
usam a Internet, mais se envolvem,
simultaneamente, em interações, face a face, em
todos os domínios das suas vidas”. (Castells
2005:19)
E o que dizer então das redes sociais?
As redes sociais, como produto da evolução tecnológica
e do já referenciado surgimento das novas tecnologias
de comunicação, não podem deixar de ser entendidas,
ainda que no contexto exato, como um “conjunto de
unidades sociais e de relações, diretas ou indiretas, entre
essas unidades sociais, através de cadeias de dimensão
variável” (Mercklé, in Sociologie des Réseaux Sociaux,
2004), em que as unidades individuais podem ser
indivíduos ou grupos de indivíduos, como empresas ou
associações.
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As relações que se estabelecem podem assumir
diferentes naturezas: transações de bens e serviços,
interação face to face ou não, monetárias, entre outras.
Uma característica fundamental, inerente ao conceito de
rede, é o facto de esta ser um sistema aberto.
Aplicando todas estas ideias às redes sociais digitais ou
redes sociais online, podemos acrescentar que podem
estar divididas em redes profissionais, comunitárias ou
relacionais, por exemplo, e que o que se altera é a forma
como os indivíduos interagem dentro da rede a que
pertencem e os instrumentos que têm disponíveis para
se movimentarem da mesma. O paradigma de rede
social está alterado e há quem opte até por chamar a
este novo paradigma das redes sociais de web social,
termo popularizado por O’Reilly. O’Reilly descreve a
exploração da world wide web como “plataforma central
para a atividade de relacionamento humano”,
proporcionando, neste contexto, “um conjunto de
tecnologias que estão centradas na interação social e
nas comunidades de utilizadores como base do seu
funcionamento” (por Gouveia, 2009).
Segundo Erving Goffman, somos a mesma pessoa mas
podemos adotar diferentes identidades dependendo dos
ambientes em que nos inserirmos, possibilitando, assim,
a criação de múltiplas personalidades. Quando são
publicados vídeos ou fotografias há um reforço da
imagem, ou seja, da identidade social, criada para
determinado ambiente, não sendo totalmente a nossa
imagem, mas sim a que criamos exclusivamente para
aquele cenário.
O novo conceito de rede social
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Esta adaptação da identidade social a diferentes cenários
está inerente à necessidade humana de pertença a
tribos, e com o surgimento das redes sociais veio-se a
assistir ao catapultar da possibilidade de pertença a
várias tribos de um único indivíduo. Estas tribos são
compostas, essencialmente, por indivíduos com visões
convergentes; contudo, existem pontos em que essa
convergência não acontece, levando a que o mesmo
individuo tenha visões convergentes com uma tribo
específica num determinado ambiente e com outra tribo
- noutro ambiente - outras visões.
Neste sentido, a afirmação de uma identidade social
criada em diferentes contextos, através da publicação de
fotografias, em plataformas como o Facebook, Twitter,
Instagram ou Youtube permite ao seu utilizador a adoção
de diferentes personagens, o que potencializa uma maior
e mais diversificada interação entre amigos ou
seguidores.
Erik Qualman vem reforçar que com a chegada das redes
sociais denotou-se a propagação de um comportamento
exibicionista por parte dos seus utilizadores. “ À medida
que as pessoas continuarem a microblogar e a atualizar o
seu estado por via dos media sociais, depressa se tornará
uma competição para ver quem faz a coisa mais
espetacular” Qualman (2009). Com o decorrer do tempo,
todas as publicações farão parte de uma imagem
construída de cada utilizador.
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No entanto, esta exposição tem de ser comedida e
cautelosa, pois os riscos que uma publicação acarreta
podem ser desastrosos. O que acontece muitas vezes é
que muitos dos utilizadores destas plataformas sociais
estão ligadas 24 horas por dia e atualizam estados,
localização e fazem uploads de fotografias e vídeos, sem
por vezes pensar que todas essas informações juntas
podem propiciar à invasão da sua privacidade por parte
de certos desconhecidos.
“Ou seja, no mundo virtual, como no mundo real, é
necessário preservar a própria privacidade. Afinal, o
mundo virtual faz parte do mundo real. Não é um
"universo paralelo” (Lima).
As Redes Sociais não são nenhum quebra-cabeças, pelo
contrário, em diversos casos proporcionam de forma
mais eficaz o contacto profissional, reencontro com
amigos de infância, ou a possibilidade de seguir uma
marca ou uma pessoa que se admira. O essencial desta
questão é tentar não nos expormos desnecessariamente,
para evitar criar nas outras pessoas uma ideia inequívoca
a nosso respeito.
Fonte: http://elo.com.br/portal/colunistas/ver/228974/redes-sociais-
exposicao-ou-intromissao.html
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13. Motivações da utilização das Rede Socias
13
Segundo um estudo realizado pela Nielsen(2012) são
diversas as motivações para a utilização de redes sociais,
nomeadamente, a possibilidade de manter em contacto
com a família e os amigos (89% e 88% respetivamente) e
encontrar novos amigos (70%). Outra das razões passa
pelo acompanhamento e contribuição de inputs online
relativamente a produtos e serviços (68%), positivos ou
negativos. A utilização das redes sociais como fonte de
entretenimento (67%), ou fonte criativa (64%), para
aprender sobre produtos (58%) e para adquirir ou ter
acesso a promoções (54%).
Também as celebridades viram no aparecimento das
redes socias uma excelente oportunidade para atrair
mais seguidores. Hoje em dia, qualquer figura pública
pode abrir conta numa rede social como o Facebook ou o
Myspace, e quase automaticamente passar de zero a
milhões de seguidores, permitindo que estes sigam o seu
quotidiano de perto, o que de outra forma não seria
possível. “Grande parte da informação publicada é
mundana e trivial, contudo, apesar de banal, vale a pena
saber, segundo a atual cultura pós-moderna” (Leslie,
2011).
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Para poderem continuar na crista da onda da fama,
muitas destas celebridades têm que funcionar como uma
marca, e, como tal, utilizarem as redes sociais como
ferramenta para criar e manter contacto com possíveis
admiradores. A consultora Nielsen, num dos seus
estudos, constatou que 64% dos utilizadores da Internet
nos EUA que seguem celebridades através de redes
sociais são quatro vezes mais propícios a seguir uma
marca que é “defendida” por uma celebridade.
Partindo desta proximidade, estes fãs estarão mais à
vontade para expressar as suas opiniões e aconselharem,
tanto as celebridades sobre as suas atividades quer
outros possíveis seguidores.
Esta suposta relação de proximidade faz com que os fãs
se sintam mais próximos e que conheçam as
celebridades, através das suas atualizações, e as
celebridades sentem-se mais ligadas, como se fossem os
mais importantes para aquelas pessoas.
Por vezes as próprias redes sociais como o Youtube,
contribuem para o surgimento de novos fenómenos nos
mais diversos níveis artísticos, através de vídeos que são
publicados e que mais tarde tornam-se virais. Exemplo
deste fenómeno, entre muitos outros, o cantor Justin
Bieber que se tornou num sucesso musical mundial a
partir do momento em que a sua mãe publicou nesta
rede social, vídeos onde este cantava, dançava e tocava
instrumentos. As redes socias além de serem uma
excelente ferramenta para as já conhecidas figuras
públicas também potencializa o surgimento de novas
caras no panorama das celebridades.
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Conclusões
Torna-se inevitável afirmar que as redes sociais mudaram
a nossa forma de estar e de interagirmos uns com os
outros. Pertencemos a uma sociedade em rede onde,
dependendo da forma como utilizarmos as tecnologias,
podemos retirar o melhor dessa relação para o nosso
quotidiano.
Hoje em dia, identificamo-nos cada vez mais com
diversas tribos e não unicamente com uma, pois
construímos diferentes imagens da nossa própria
identidade, através da publicação de imagens, vídeos ou
textos, nas diferentes redes sociais. É sobre estas
publicações que os nossos amigos e seguidores vão
basear a sua opinião relativamente à nossa imagem.
Partindo desta força comunicacional que as redes sociais
detêm, também as figuras mais influentes da sociedade
global adotaram este novo método de comunicar e de
aproximação face aos seus seguidores.
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16. 16
Cerqueira, H. (2009). Disciplina Militar em Sala de aula. Biblioteca 24X7.
Pereira, C. (2005). Mídia, Memória & Celebridades, Estratégias Narrativas em contextos de alta
visibilidade. Rio de Janeiro:E-papers Serviços Editoriais Lda.
Santi, P. (2003). A Crítica ao Eu na Modernidade ( Em Montaigne e Freud). Casa do Psicólogo.
Mercklé, P. (2004). Sociologie des réseaux sociaux Paris: Éditions la Découverte & Syros.
Leslie, L. (2011). Celebrity in the 21st Century. Contemporary World Issues.
Qualman, E (2009). Socialnomics. Lisboa: Editorial Presença.
http://translate.google.com/translate?hl=pt-
PT&langpair=en%7Cpt&u=http://www.bu.edu/wcp/Papers/PPer/PPerGlyn.htm
http://www.robertacarlucci.com.br/blog/252/a-importancia-da-imagem-pessoal/
http://blog.nielsen.com/nielsenwire/global/social-media-report-2012-social-media-comes-of-
age/
http://blog.nielsen.com/nielsenwire/online_mobile/online-celebrity-fans-more-likely-to-follow-
brands/
http://www.superpages.com/supertips/celebrities-using-twitter.html
http://elo.com.br/portal/colunistas/ver/228974/redes-sociais-exposicao-ou-intromissao.html
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17. Marisa Amaro
Pós-Graduada em Turismo com Especialização em Gestão Estratégica de
Eventos ( Escola Superior de Turismo e Hotelaria do Estoril).
Licenciada em Gestão Hoteleira (ISPI).
Trends Research Consultant no Trends Research Center.
Tiago Costa
Vanda Lubrano
Licenciado em Ciências da Comunicação
(ISCSP-Universidade Técnica de Lisboa).
Licenciada em Direito (FDUL- Universidade de Lisboa), Especialização de
Mestrado em Ciências Jurídico-Forenses (FDUL- Universidade de Lisboa),
Mestranda em Comunicação Social (ISCSP-Universidade Técnica de
Lisboa).
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