SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 67
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
PROF. DR. HERMÍNIO MENDES
Células e Tecidos
do Sistema Imune
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Células do Sistema Imune
• Circulantes no sangue e na linfa
• Conjuntos anatomicamente definidos nos órgãos linfóides
• Células dispersas nos tecidos
Células do Sistema Imune
Citocinas regulam a
hematopoese, estimulando a
proliferação e/ou a
diferenciação celular. Na
ausência de infecção, células
do estroma da medula óssea
são as principais fontes
destas citocinas. Durante a
infecção, citocinas produzidas
por macrófagos ativados e
células T helper induzem uma
atividade hematopoética
adicional, resultando em
rápida expansão de células
de defesa.
IL = interleucina
CSF = colony-stimulating factor
EPO = eritropoietina
progenitores
célula
tronco
célula do estroma
células diferenciadas
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfócitos
Linfócitos B
Linfócitos T
Células Natural
Killer
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfócitos consistem de diferentes
subpopulações que são distintas nas suas
funções e produtos protéicos, embora sejam
morfologicamente similares
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfócitos T e B
Especificidade e memória
Únicas células capazes de reconhecer
especificamente e distinguir diferentes
determinantes antigênicos
Expressam receptores para antígeno, respondem a
estímulo antigênico e se desenvolvem em diferentes
classes funcionais.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfócitos B
• Em mamíferos, a maturação ocorre na medula óssea
• Únicas células capazes de produzir anticorpos
• Receptores de Ag são Acs ligados à membrana
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Linfócitos B
Interação do Ag com Ac de membrana leva à ativação da célula B e ao
desenvolvimento de células efetoras
Imunidade
Humoral
Plasmócitos são células destinadas à
síntese e secreção de Acs – mais da
metade do mRNA codifica Acs.
Human T-lymphocyte Attacking Fibroblast Tumor / Cancer Cells (SEM x4,000)
Linfócitos T
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Linfócitos T
•Precursores na medula óssea migram para o timo e
amadurecem.
•Subpopulações efetoras funcionalmente distintas: T
helper e T citolítico (CTL).
•Em respostas ao estímulo antigênico, células T helper
secretam citocinas - proliferação e diferenciação de
células T e outras células
•Citocinas recrutam e ativam leucócitos inflamatórios -
ligação entre imunidade específica e imunidade natural.
•CTLs lisam células que produzem Ag estranhos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfócitos T
Populações funcionalmente distintas expressam
diferentes proteínas de membrana: marcadores
fenotípicos e papel importante nas funções biológicas
•T helper: CD4
•CTL: CD8
CD (cluster of differentiation): molécula reconhecida por um cluster de acs
monoclonais que pode ser usado para identificar e/ou isolar uma linhagem
ou estágio de diferenciação dos linfócitos, distinguindo entre classes
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Linfócitos T reconhecem e respondem a Ags associados à superfície
celular, mas não a Ags solúveis
Reconhecem apenas antígenos peptídicos
ligados a proteínas que são codificadas
pelo MHC e expressas na superfície de
outras células
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Células de Memória
•Uma parte da progênie de células B e T estimuladas
não se diferencia em células efetoras
•Linfócitos de memória são capazes de sobreviver por
longos períodos (20 anos ou mais) na ausência de
estímulo antigênico.
•Células de memória são funcionalmente quiescentes –
não produzem moléculas efetoras, a menos que sejam
estimuladas por Ags.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
O desenvolvimento de células de
memória é crucial para o sucesso
da vacinação na imunização a
longo prazo.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Células Natural Killer
• Citotoxicidade natural ou imediata
• Morte de uma variedade de células tumorais ou infectadas por vírus
sem estímulo antigênico.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Células Natural Killer
• Encontradas no sangue, nos tecidos linfóides e no baço.
• Grandes linfócitos granulares.
• Imunidade natural: não possuem TCR específico para reconhecimento de
Ag.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Células Natural Killer
•Expressam receptores de baixa afinidade para Fc de
IgG (FcRgIII ou CD16)
•São os principais mediadores de ADCC por possuírem
CD16, que reconhece alvos revestidos de IgG
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Células Natural Killer
• Morte por NKs é similar à de CTLs: exocitose de grânulos e indução da fragmentação de DNA
da célula alvo e apoptose
• Os grânulos de NKs e CTLs contêm proteínas formadoras de poros e outras citotoxinas.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Fagócitos Mononucleares
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Fagócitos Mononucleares
• Segunda maior população celular do sistema imune
• Após deixar a medula e entrar no sangue periférico: monócito
• Nos tecidos, se diferenciam em macrófagos.
Macrófagos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Tipos de Macrófagos
Macrófagos podem ser ativados por vários estímulos e assumir
diferentes formas
• Células epitelióides: citoplasma abundante e semelhança com
células epiteliais da pele.
• Células gigantes multinucleadas: fusão
Dependendo da localização podem ter nomes específicos:
• SNC: micróglia
• Fígado: células de Kupffer
• Pulmões: macrófagos alveolares
• Fagócitos multinucleados nos ossos: osteoclastos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Fagócitos Mononucleares
ativação e função
• População crítica para a imunidade natural com papel central na
imunidade adquirida
• Muitas das funções são anteriores ao desenvolvimento da imunidade
específica. Estas funções se tornam mais eficientes nos sítios de resposta
imune
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Principais funções dos macrófagos
•Fagocitose de microrganismos, macromoléculas e tecidos
próprios lesados ou mortos.
•As substâncias fagocitadas são degradadas por enzimas
lisossomais.
•Secretam enzimas, espécies reativas de oxigênio e
derivados de lipídeos – destroem microrganismos , mas
podem lesar tecidos normais adjacentes.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
1. Células acessórias na ativação de linfócitos:
• Apresentam Ags estranhos na superfície para reconhecimento por células
T – células apresentadoras de Ag (APC)
• Expressam proteínas que promovem a ativação de células T
Principais funções dos
macrófagos
Fagocitose e ingestão
de Ags por macrófagos:
A maior parte dos produtos
da digestão é exocitada,
mas alguns peptídeos
interagem com moléculas
MHC classe II, formando
complexos que são
apresentados a células T
helper.
Principais funções dos
macrófagos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
2. Células efetoras na imunidade celular
• Células T estimuladas por Ag secretam citocinas que ativam
macrófagos
• Macrófagos ativados fagocitam com mais eficiência são mais
citotóxicos - maior capacidade de degradar Ags fagocitados
Principais funções dos
macrófagos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
3. Participam da eliminação de Ags estranhos pela
resposta imune humoral
• Ags estranhos são opsonizados por Acs e proteínas
do complemento.
• Macrófagos expressam receptores de superfície
para Acs e complemento.
• Ligam e fagocitam partículas opsonizadas mais
avidamente
Principais funções dos
macrófagos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Principais funções dos
macrófagos
Opsonização
e fagocitose
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
O estímulo mútuo das funções
de macrófagos e linfócitos é um
importante mecanismo de
amplificação da imunidade
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
pathmicro.med.sc.edu
Células dendríticas
• 1-2% dos leucócitos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Células dendríticas
•Capacidade única de estimular células T virgens e
iniciar resposta imune primária
•São ativadas por produtos microbianos e secretam
citocinas pró-inflamatórias.
•Ativam macrófagos, células NK e eosinófilos.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Células dendríticas
A CD imatura sente a
presença de patógenos via
PRRs e os processa
intracelularmente.
A CD madura migra para
tecidos linfóides
secundários onde
apresentam Ags
processados a células T
virgens, gerando células T
efetoras.
Katsuaki Sato and Shigeharu Fujita
Dendritic Cells-Nature and Classification
Allergology International 2007; 56: 183-191.
Células dendríticas
Células de Langerhans capturam Ags que entram pela pele
e os transportam para os linfonodos, onde a resposta imune
é iniciada.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Células Dendríticas Foliculares
• Centros germinativos de folículos linfóides nos linfonodos, baço e tecido
linfóide associado à mucosa.
• Capturam Ags associados a Acs ou a produtos do Complemento e os
apresentam em sua superfície
• Promovem a seleção de células B ativadas – ligação de alta afinidade aos
receptores de Ag
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Granulócitos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Granulócitos
•Abundantes grânulos citoplasmáticos
•Células inflamatórias - importante papel na imunidade
inata – eliminação de microrganismos
•São estimulados por citocinas derivadas de células T e
fagocitam partículas opsonizadas.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Granulócitos
3 tipos no sangue periférico
Diferenças no formato do núcleo e no número e na forma
dos grânulos citoplasmáticos.
1. Neutrófilos
2. Eosinófilos
3. Basófilos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Neutrófilos
•Núcleo multilobado: leucócitos polimorfonucleares
•São os mais numerosos
•Respondem rapidamente a estímulo quimiotático
•Morbidade de pacientes neutropênicos - infecções
oportunistas
Neutrophil - electron
micrograph. Note the
two nuclear lobes and
the azurophilic granules
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Neutrófilos
• Fagocitam e destroem partículas estranhas.
• Fagocitam partículas opsonizadas - células efetoras na imunidade humoral
• Proteínas antimicrobianas : peptídeos catiônicos, proteases e molécula
quelante de ferro (lactoferrina)
• ROI e RNI
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Neutrófilos
• Podem ser ativados por citocinas produzidas por macrófagos e
células endoteliais
• Principal população celular na resposta inflamatória aguda
• São continuamente produzidos pela medula óssea e circulam no
sangue até serem recrutados por sítios de inflamação.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Basófilos
•Granulócito menos comum
•Basófilos e mastócitos expressam receptores de alta
afinidade para IgE: ligam avidamente IgE livre
•Subsequente interação de Ags com estas IgEs - secreção
de IL-4 e do conteúdo de grânulos - mediadores de
hipersensibilidade imediata.
•Proteção contra helmintos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Eosinófilos
• Destroem agentes infecciosos que estimulam Th2.
• Receptores de IgE não transduz sinal
• Helmintos são relativamente resistentes a enzimas lisossomais
de neutrófilos e macrófagos, mas são destruídos por proteínas
catiônicas tóxicas (eosinophil specific granule proteins; ESGPs)
de grânulos de eosinófilos.
• Na alergia, contribuem para a inflamação e a lesão tecidual.
Eosinófilos
Molecular and cellular pathways by which eosinophils
potentially modulate the local tissue immune microenvironment.
J Allergy Clin Immunol 2007;119:1313-20
Tecidos do Sistema Imune
Órgãos primários: medula óssea e timo.
Órgãos secundários: baço, linfonodos, adenóides, tonsilas,
placas de Peyer e apêndice.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Anatomia Funcional dos Tecidos Linfóides
maioria dos linfócitos, fagócitos mononucleares e outras células
acessórias concentradas em tecidos ou órgãos anatomicamente
definidos
sítios para onde Ags estranhos são transportados e
concentrados
otimização das interações celulares necessárias às fases
de cognição e ativação da imunidade específica
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Anatomia Funcional dos Tecidos Linfóides
A compartimentalização não é fixa:
muitos linfócitos recirculam e constantemente trocam entre a circulação e
os tecidos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Classificação dos Tecidos Linfóides
•Órgãos de geração: onde linfócitos são gerados
(medula óssea) e maturam (timo), atingindo um
estado de competência funcional, e onde linfócitos
capazes de reconhecer Ags próprios são eliminados ou
inativados.
•Órgãos periféricos: onde linfócitos maduros
respondem a Ags estranhos (linfonodos, baço, tecidos
linfóides associados à mucosa e sistema imune
cutâneo).
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Medula óssea
Rede reticular
esponjosa no interior
dos ossos.
A hematopoese ocorre
principalmente no
esterno, vértebras,
ilíacos e costelas.
Citocinas hematopoéticas
permitem a reposição de
leucócitos consumidos
nas reações imune e
inflamatória.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Medula óssea
• Contem células B maduras, que se desenvolveram de células
progenitoras
• Numerosos plasmócitos capazes de secretar Acs, que se desenvolveram
em tecidos linfóides periféricos (após estímulo antigênico de células B) e
migraram para a medula.
• A maturação de linfócitos T ocorre no timo
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Timo
•Órgão bilobado situado
no mediastino anterior.
•Cada lobo é dividido
em múltiplos lóbulos
por septos fibrosos.
•Cada lóbulo consiste
de um córtex externo e
uma medula interna.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Timo
• Possui um rico suprimento
vascular e vasos linfáticos
eferentes que drenam em
linfonodos do mediastino.
• Precursores que serão
diferenciados em células T
entram no córtex tímico via
vasos sanguíneos.
• Os linfócitos no timo
(timócitos) estão em
diferentes estágios de
maturação.
Vaso sanguíneo passando do
septo para a medula.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Timo
•O córtex contem um denso conjunto de linfócitos T.
Na medula, há menos linfócitos.
• Células epiteliais com citoplasma abundante,
células dendríticas e macrófagos estão dispersos
no timo.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Timo
•Timócitos imaturos não expressam TCR, CD4 ou CD8.
•As células imaturas migram do córtex para a medula -
contato com células epiteliais, macrófagos e células
dendríticas.
•No caminho para a medula, os linfócitos começam a
expressar receptores para Ag e marcadores de
superfície.
•A medula contem células T maduras - apenas células T
maduras CD4+ ou CD8+ saem do timo e entram no
sangue, linfa e tecidos linfóides periféricos.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Seleção de Linfócitos T no Timo
•Entre o grande número de células T primitivas que
entram no timo, muitas células reconhecem Ags
próprios e não sobrevivem, enquanto aquelas que
possuem receptores específicos para Ags estranhos
são estimuladas a amadurecer.
•Estes processos de seleção são críticos para o sistema
imune discriminar entre próprio não-próprio.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Linfonodos
•Pequenos agregados nodulares de tecido linfóide
situados ao longo dos canais linfáticos
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Os linfonodos são sítios onde as respostas de células T a Ags
protéicos presentes na linfa são iniciadas.
• Ags que entram pela pele, mucosas e tecidos conjuntivos são
transportados até os linfonodos por vasos linfáticos.
• As células nos linfonodos recebem uma amostra da linfa
para procurar por antígenos estranhos.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Linfonodos
• No córtex, agregados de
células constituem os
folículos, que são áreas
ricas em células B.
• Alguns folículos
apresentam áreas centrais,
os centros germinativos.
• Centros germinativos são sítios onde células B
estimuladas por Ag proliferam, dando origem à
progênie que produz Acs de alta afinidade.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Linfonodos
• Folículos primários: sem centros germinativos.
Contêm células B maduras em repouso não
estimuladas por Ags.
• Folículos secundários: com centro germinativo.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfonodos
•Linfócitos T que ainda não foram estimulados por seus
Ags específicos entram nos linfonodos tanto pela linfa
como por vênulas especializadas revestidas de
endotélio cuboidal, chamadas vênulas endoteliais
altas, que são zonas ricas em células T.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfonodos
•Os linfócitos T (maioria CD4+) estão localizados entre os
folículos e o córtex profundo - áreas parafoliculares.
• Células dendríticas apresentam o Ag a células T
CD4+ virgens – reconhecimento de Ags transportados
pela linfa.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Linfonodos
múltiplos sítios para interação entre células acessórias e linfócitos e
entre diferentes classes de linfócitos.
Organização de várias populações celulares
é crítica para a geração de resposta imune
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Linfonodos
• Células dendríticas em áreas ricas em células T apresentam Ags a
células T helper.
• Células dendríticas foliculares nos centros germinativos apresentam
Ags a células B.
• Linfócitos B que entram pelo sangue devem atravessar zonas ricas em
células T no caminho para os folículos - interação entre T e B.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO
Baço
• Quadrante superior esquerdo do
abdome
• É suprido por uma única artéria,
que perfura a cápsula no hilo e se
divide em ramificações
progressivamente menores
• No baço, ocorrem as respostas imunes a Ags do
sangue.
• O baço também filtra o sangue: macrófagos da polpa vermelha
eliminam substâncias estranhas e eritrócitos senescentes mesmo na
ausência de imunidade específica.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Organização anatômica de linfócitos e células acessórias no
baço
•Bainhas periarteriolares: linfócitos T (2/3 CD4+)
• A ativação de células B é iniciada nas zonas
marginais, adjacentes aos lençóis linfóides com
células T helper.
• Células B ativadas migram para os centros
germinativos ou para a polpa vermelha.
• Folículos e centros
germinativos: células B
• Zonas marginais: B e T
CD4+.
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Outros tecidos linfóides periféricos
•Linfócitos também estão espalhados ou agregados em
diversos tecidos.
•Sistema imune cutâneo: linfócitos e APCs na derme e
epiderme
•Sob a mucosa do TGI e do TR, há agregados de
linfócitos e APCs que são similares aos linfonodos na
estrutura e função - sistema imune de mucosa:
Placas de Peyer no intestino delgado, tonsilas na
faringe e os folículos linfóides da submucosa no
apêndice e nas vias aéreas superiores
Prof. Dr. Hermínio Benítez
Prof. Dr. Hermínio Benítez
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DO
MARANHÃO Bibliografia
• Abbas AK, Lichtman AH, Pober JS. Cellular and Molecular Immunology. W.B. Saunders ed.
• Born WK, Jin N, Aydintug MK, Wands JM, French JD, Roark CL, O’Brien RL. γ δ T lymphocytes -
selectable cells within the innate system? Journal of Clinical Immunology. 2007;27:133-144.
• Buza-Vidasa N, Lucb S, Jacobsen SEW. Delineation of the earliest lineage commitment steps of
haematopoietic stem cells: new developments, controversies and major challenges. Curr Opin
Hematol 2007;14:315–321.
• Huntington ND, Vosshenrich CAJ, Di Santo JP. Developmental pathways that generate natural-
killer-cell diversity in mice and humans. Nat Rev Immunol. 2007;7:703-714.
• Jacobsen EA, Taranova AG, Lee NA, Lee JJ. Eosinophils: singularly destructive effector cells or
purveyors of immunoregulation? J Allergy Clin Immunol. 2007;119:1313-1320.
• Ley K, Laudanna C, Cybulsky MI, Nourshargh S. Getting to the site of inflammation: the
leukocyte adhesion cascade updated. Nat Rev Immunol. 2007;7:678-689.
• Min B, Gros GL, Paul WE. Basophils: a potential liaison between innate and adaptive
immunity. Allergol Int. 2006;55:99-104.
• Sato K, Shigeharu F. Dendritic cells - nature and classification. Allergol Int. 2007;56:183-191.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a celulas do sistema imune e suas principais características de

BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptxBIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptxssuser771325
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFRicardo Portela
 
Imunologia i completa - arlindo
Imunologia i   completa - arlindoImunologia i   completa - arlindo
Imunologia i completa - arlindo00net
 
Cap1 imunologia
Cap1 imunologiaCap1 imunologia
Cap1 imunologiaphilhote
 
Sistema imunologico fisiologia
Sistema imunologico   fisiologiaSistema imunologico   fisiologia
Sistema imunologico fisiologiaMalu Correia
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaEmiliaCassia2
 
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1LABIMUNO UFBA
 
Sistema imunitario
Sistema imunitarioSistema imunitario
Sistema imunitariobridges
 
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1LABIMUNO UFBA
 

Semelhante a celulas do sistema imune e suas principais características de (20)

15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp15 Imun NãO Esp
15 Imun NãO Esp
 
Células e Tecidos
Células e TecidosCélulas e Tecidos
Células e Tecidos
 
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptxBIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
BIBLIOTECA_3_ANO_HAB_ANALISES_CLINICAS_IMUNOLOGIA_INTRODUCAO.pptx
 
Sistema Imunitário
Sistema ImunitárioSistema Imunitário
Sistema Imunitário
 
T rabalho de anatomia
T rabalho de anatomiaT rabalho de anatomia
T rabalho de anatomia
 
Aula 1 geral hq
Aula 1 geral hqAula 1 geral hq
Aula 1 geral hq
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
Imunologia i completa - arlindo
Imunologia i   completa - arlindoImunologia i   completa - arlindo
Imunologia i completa - arlindo
 
Cap1 imunologia
Cap1 imunologiaCap1 imunologia
Cap1 imunologia
 
31 Sistema ImunitáRio I Ii
31 Sistema ImunitáRio I Ii31 Sistema ImunitáRio I Ii
31 Sistema ImunitáRio I Ii
 
Sistema imunologico fisiologia
Sistema imunologico   fisiologiaSistema imunologico   fisiologia
Sistema imunologico fisiologia
 
Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014
Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014
Plantas medicinais e fitoterápicos no sistema respiratório 2014
 
Imunologia fiocruz
Imunologia fiocruzImunologia fiocruz
Imunologia fiocruz
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos história
 
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
 
4. Imunidade.pdf
4. Imunidade.pdf4. Imunidade.pdf
4. Imunidade.pdf
 
Aula Extra_ImunologiaBásica_Citocinas_[Profª.Zilka]
Aula Extra_ImunologiaBásica_Citocinas_[Profª.Zilka]Aula Extra_ImunologiaBásica_Citocinas_[Profª.Zilka]
Aula Extra_ImunologiaBásica_Citocinas_[Profª.Zilka]
 
O que é imunologia
O que é imunologiaO que é imunologia
O que é imunologia
 
Sistema imunitario
Sistema imunitarioSistema imunitario
Sistema imunitario
 
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
 

Mais de HerminioMendes3

FORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptx
FORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptxFORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptx
FORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptxHerminioMendes3
 
genetica conceitos basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
genetica conceitos  basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptgenetica conceitos  basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
genetica conceitos basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptHerminioMendes3
 
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptAula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptHerminioMendes3
 
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdfaula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdfHerminioMendes3
 
Saúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIAS
Saúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIASSaúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIAS
Saúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIASHerminioMendes3
 
Introdução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas característicasIntrodução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas característicasHerminioMendes3
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptxHerminioMendes3
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptxHerminioMendes3
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptxHerminioMendes3
 
mapa e mapeamento de riscos ambientais aula
mapa e mapeamento de riscos ambientais aulamapa e mapeamento de riscos ambientais aula
mapa e mapeamento de riscos ambientais aulaHerminioMendes3
 
CONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdf
CONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdfCONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdf
CONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdfHerminioMendes3
 
aula sobre gametogenese e fertilização sistema saude
aula sobre gametogenese e fertilização sistema saudeaula sobre gametogenese e fertilização sistema saude
aula sobre gametogenese e fertilização sistema saudeHerminioMendes3
 

Mais de HerminioMendes3 (12)

FORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptx
FORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptxFORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptx
FORMAÇAO biossegurança e boas praticas MOMENTO 2.pptx
 
genetica conceitos basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
genetica conceitos  basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptgenetica conceitos  basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
genetica conceitos basicos (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
 
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).pptAula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
Aula_5 Genetica e Embriologia (2020_03_19 15_11_22 UTC).ppt
 
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdfaula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
aula sobre SEDE E fisiologia da INGESTAO.pdf
 
Saúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIAS
Saúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIASSaúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIAS
Saúde Coletiva - Aula NASSAU - ESTRATEGIAS
 
Introdução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas característicasIntrodução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas características
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais 2.pptx
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais.pptx
 
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptxFormação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
Formação em Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais - Copia.pptx
 
mapa e mapeamento de riscos ambientais aula
mapa e mapeamento de riscos ambientais aulamapa e mapeamento de riscos ambientais aula
mapa e mapeamento de riscos ambientais aula
 
CONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdf
CONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdfCONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdf
CONTEÚDO-PROGRAMÁTICO-IEMA-atualizado (2).pdf
 
aula sobre gametogenese e fertilização sistema saude
aula sobre gametogenese e fertilização sistema saudeaula sobre gametogenese e fertilização sistema saude
aula sobre gametogenese e fertilização sistema saude
 

Último

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 

Último (20)

About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 

celulas do sistema imune e suas principais características de

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO PROF. DR. HERMÍNIO MENDES Células e Tecidos do Sistema Imune
  • 2. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células do Sistema Imune • Circulantes no sangue e na linfa • Conjuntos anatomicamente definidos nos órgãos linfóides • Células dispersas nos tecidos
  • 3. Células do Sistema Imune Citocinas regulam a hematopoese, estimulando a proliferação e/ou a diferenciação celular. Na ausência de infecção, células do estroma da medula óssea são as principais fontes destas citocinas. Durante a infecção, citocinas produzidas por macrófagos ativados e células T helper induzem uma atividade hematopoética adicional, resultando em rápida expansão de células de defesa. IL = interleucina CSF = colony-stimulating factor EPO = eritropoietina progenitores célula tronco célula do estroma células diferenciadas
  • 4. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos Linfócitos B Linfócitos T Células Natural Killer
  • 5. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos consistem de diferentes subpopulações que são distintas nas suas funções e produtos protéicos, embora sejam morfologicamente similares
  • 6. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos T e B Especificidade e memória Únicas células capazes de reconhecer especificamente e distinguir diferentes determinantes antigênicos Expressam receptores para antígeno, respondem a estímulo antigênico e se desenvolvem em diferentes classes funcionais.
  • 7. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos B • Em mamíferos, a maturação ocorre na medula óssea • Únicas células capazes de produzir anticorpos • Receptores de Ag são Acs ligados à membrana
  • 8. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos B Interação do Ag com Ac de membrana leva à ativação da célula B e ao desenvolvimento de células efetoras Imunidade Humoral Plasmócitos são células destinadas à síntese e secreção de Acs – mais da metade do mRNA codifica Acs.
  • 9. Human T-lymphocyte Attacking Fibroblast Tumor / Cancer Cells (SEM x4,000) Linfócitos T
  • 10. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos T •Precursores na medula óssea migram para o timo e amadurecem. •Subpopulações efetoras funcionalmente distintas: T helper e T citolítico (CTL). •Em respostas ao estímulo antigênico, células T helper secretam citocinas - proliferação e diferenciação de células T e outras células •Citocinas recrutam e ativam leucócitos inflamatórios - ligação entre imunidade específica e imunidade natural. •CTLs lisam células que produzem Ag estranhos
  • 11. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos T Populações funcionalmente distintas expressam diferentes proteínas de membrana: marcadores fenotípicos e papel importante nas funções biológicas •T helper: CD4 •CTL: CD8 CD (cluster of differentiation): molécula reconhecida por um cluster de acs monoclonais que pode ser usado para identificar e/ou isolar uma linhagem ou estágio de diferenciação dos linfócitos, distinguindo entre classes
  • 12. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfócitos T reconhecem e respondem a Ags associados à superfície celular, mas não a Ags solúveis Reconhecem apenas antígenos peptídicos ligados a proteínas que são codificadas pelo MHC e expressas na superfície de outras células
  • 13. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células de Memória •Uma parte da progênie de células B e T estimuladas não se diferencia em células efetoras •Linfócitos de memória são capazes de sobreviver por longos períodos (20 anos ou mais) na ausência de estímulo antigênico. •Células de memória são funcionalmente quiescentes – não produzem moléculas efetoras, a menos que sejam estimuladas por Ags.
  • 14. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO O desenvolvimento de células de memória é crucial para o sucesso da vacinação na imunização a longo prazo.
  • 15. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células Natural Killer • Citotoxicidade natural ou imediata • Morte de uma variedade de células tumorais ou infectadas por vírus sem estímulo antigênico.
  • 16. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células Natural Killer • Encontradas no sangue, nos tecidos linfóides e no baço. • Grandes linfócitos granulares. • Imunidade natural: não possuem TCR específico para reconhecimento de Ag.
  • 17. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células Natural Killer •Expressam receptores de baixa afinidade para Fc de IgG (FcRgIII ou CD16) •São os principais mediadores de ADCC por possuírem CD16, que reconhece alvos revestidos de IgG
  • 18. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células Natural Killer • Morte por NKs é similar à de CTLs: exocitose de grânulos e indução da fragmentação de DNA da célula alvo e apoptose • Os grânulos de NKs e CTLs contêm proteínas formadoras de poros e outras citotoxinas.
  • 19. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fagócitos Mononucleares
  • 20. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fagócitos Mononucleares • Segunda maior população celular do sistema imune • Após deixar a medula e entrar no sangue periférico: monócito • Nos tecidos, se diferenciam em macrófagos.
  • 22. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Tipos de Macrófagos Macrófagos podem ser ativados por vários estímulos e assumir diferentes formas • Células epitelióides: citoplasma abundante e semelhança com células epiteliais da pele. • Células gigantes multinucleadas: fusão Dependendo da localização podem ter nomes específicos: • SNC: micróglia • Fígado: células de Kupffer • Pulmões: macrófagos alveolares • Fagócitos multinucleados nos ossos: osteoclastos
  • 23. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fagócitos Mononucleares ativação e função • População crítica para a imunidade natural com papel central na imunidade adquirida • Muitas das funções são anteriores ao desenvolvimento da imunidade específica. Estas funções se tornam mais eficientes nos sítios de resposta imune
  • 24. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Principais funções dos macrófagos •Fagocitose de microrganismos, macromoléculas e tecidos próprios lesados ou mortos. •As substâncias fagocitadas são degradadas por enzimas lisossomais. •Secretam enzimas, espécies reativas de oxigênio e derivados de lipídeos – destroem microrganismos , mas podem lesar tecidos normais adjacentes.
  • 25. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 1. Células acessórias na ativação de linfócitos: • Apresentam Ags estranhos na superfície para reconhecimento por células T – células apresentadoras de Ag (APC) • Expressam proteínas que promovem a ativação de células T Principais funções dos macrófagos
  • 26. Fagocitose e ingestão de Ags por macrófagos: A maior parte dos produtos da digestão é exocitada, mas alguns peptídeos interagem com moléculas MHC classe II, formando complexos que são apresentados a células T helper. Principais funções dos macrófagos
  • 27. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 2. Células efetoras na imunidade celular • Células T estimuladas por Ag secretam citocinas que ativam macrófagos • Macrófagos ativados fagocitam com mais eficiência são mais citotóxicos - maior capacidade de degradar Ags fagocitados Principais funções dos macrófagos
  • 28. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 3. Participam da eliminação de Ags estranhos pela resposta imune humoral • Ags estranhos são opsonizados por Acs e proteínas do complemento. • Macrófagos expressam receptores de superfície para Acs e complemento. • Ligam e fagocitam partículas opsonizadas mais avidamente Principais funções dos macrófagos
  • 29. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Principais funções dos macrófagos Opsonização e fagocitose
  • 30. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO O estímulo mútuo das funções de macrófagos e linfócitos é um importante mecanismo de amplificação da imunidade
  • 31. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO pathmicro.med.sc.edu Células dendríticas • 1-2% dos leucócitos
  • 32. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células dendríticas •Capacidade única de estimular células T virgens e iniciar resposta imune primária •São ativadas por produtos microbianos e secretam citocinas pró-inflamatórias. •Ativam macrófagos, células NK e eosinófilos.
  • 33. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células dendríticas A CD imatura sente a presença de patógenos via PRRs e os processa intracelularmente. A CD madura migra para tecidos linfóides secundários onde apresentam Ags processados a células T virgens, gerando células T efetoras. Katsuaki Sato and Shigeharu Fujita Dendritic Cells-Nature and Classification Allergology International 2007; 56: 183-191.
  • 34. Células dendríticas Células de Langerhans capturam Ags que entram pela pele e os transportam para os linfonodos, onde a resposta imune é iniciada.
  • 35. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Células Dendríticas Foliculares • Centros germinativos de folículos linfóides nos linfonodos, baço e tecido linfóide associado à mucosa. • Capturam Ags associados a Acs ou a produtos do Complemento e os apresentam em sua superfície • Promovem a seleção de células B ativadas – ligação de alta afinidade aos receptores de Ag
  • 36. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Granulócitos
  • 37. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Granulócitos •Abundantes grânulos citoplasmáticos •Células inflamatórias - importante papel na imunidade inata – eliminação de microrganismos •São estimulados por citocinas derivadas de células T e fagocitam partículas opsonizadas.
  • 38. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Granulócitos 3 tipos no sangue periférico Diferenças no formato do núcleo e no número e na forma dos grânulos citoplasmáticos. 1. Neutrófilos 2. Eosinófilos 3. Basófilos
  • 39. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Neutrófilos •Núcleo multilobado: leucócitos polimorfonucleares •São os mais numerosos •Respondem rapidamente a estímulo quimiotático •Morbidade de pacientes neutropênicos - infecções oportunistas Neutrophil - electron micrograph. Note the two nuclear lobes and the azurophilic granules
  • 40. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Neutrófilos • Fagocitam e destroem partículas estranhas. • Fagocitam partículas opsonizadas - células efetoras na imunidade humoral • Proteínas antimicrobianas : peptídeos catiônicos, proteases e molécula quelante de ferro (lactoferrina) • ROI e RNI
  • 41. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Neutrófilos • Podem ser ativados por citocinas produzidas por macrófagos e células endoteliais • Principal população celular na resposta inflamatória aguda • São continuamente produzidos pela medula óssea e circulam no sangue até serem recrutados por sítios de inflamação.
  • 42. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Basófilos •Granulócito menos comum •Basófilos e mastócitos expressam receptores de alta afinidade para IgE: ligam avidamente IgE livre •Subsequente interação de Ags com estas IgEs - secreção de IL-4 e do conteúdo de grânulos - mediadores de hipersensibilidade imediata. •Proteção contra helmintos
  • 43. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Eosinófilos • Destroem agentes infecciosos que estimulam Th2. • Receptores de IgE não transduz sinal • Helmintos são relativamente resistentes a enzimas lisossomais de neutrófilos e macrófagos, mas são destruídos por proteínas catiônicas tóxicas (eosinophil specific granule proteins; ESGPs) de grânulos de eosinófilos. • Na alergia, contribuem para a inflamação e a lesão tecidual.
  • 44. Eosinófilos Molecular and cellular pathways by which eosinophils potentially modulate the local tissue immune microenvironment. J Allergy Clin Immunol 2007;119:1313-20
  • 45. Tecidos do Sistema Imune Órgãos primários: medula óssea e timo. Órgãos secundários: baço, linfonodos, adenóides, tonsilas, placas de Peyer e apêndice.
  • 46. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Anatomia Funcional dos Tecidos Linfóides maioria dos linfócitos, fagócitos mononucleares e outras células acessórias concentradas em tecidos ou órgãos anatomicamente definidos sítios para onde Ags estranhos são transportados e concentrados otimização das interações celulares necessárias às fases de cognição e ativação da imunidade específica
  • 47. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Anatomia Funcional dos Tecidos Linfóides A compartimentalização não é fixa: muitos linfócitos recirculam e constantemente trocam entre a circulação e os tecidos
  • 48. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Classificação dos Tecidos Linfóides •Órgãos de geração: onde linfócitos são gerados (medula óssea) e maturam (timo), atingindo um estado de competência funcional, e onde linfócitos capazes de reconhecer Ags próprios são eliminados ou inativados. •Órgãos periféricos: onde linfócitos maduros respondem a Ags estranhos (linfonodos, baço, tecidos linfóides associados à mucosa e sistema imune cutâneo).
  • 49. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Medula óssea Rede reticular esponjosa no interior dos ossos. A hematopoese ocorre principalmente no esterno, vértebras, ilíacos e costelas. Citocinas hematopoéticas permitem a reposição de leucócitos consumidos nas reações imune e inflamatória.
  • 50. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Medula óssea • Contem células B maduras, que se desenvolveram de células progenitoras • Numerosos plasmócitos capazes de secretar Acs, que se desenvolveram em tecidos linfóides periféricos (após estímulo antigênico de células B) e migraram para a medula. • A maturação de linfócitos T ocorre no timo
  • 51. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Timo •Órgão bilobado situado no mediastino anterior. •Cada lobo é dividido em múltiplos lóbulos por septos fibrosos. •Cada lóbulo consiste de um córtex externo e uma medula interna.
  • 52. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Timo • Possui um rico suprimento vascular e vasos linfáticos eferentes que drenam em linfonodos do mediastino. • Precursores que serão diferenciados em células T entram no córtex tímico via vasos sanguíneos. • Os linfócitos no timo (timócitos) estão em diferentes estágios de maturação. Vaso sanguíneo passando do septo para a medula.
  • 53. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Timo •O córtex contem um denso conjunto de linfócitos T. Na medula, há menos linfócitos. • Células epiteliais com citoplasma abundante, células dendríticas e macrófagos estão dispersos no timo.
  • 54. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Timo •Timócitos imaturos não expressam TCR, CD4 ou CD8. •As células imaturas migram do córtex para a medula - contato com células epiteliais, macrófagos e células dendríticas. •No caminho para a medula, os linfócitos começam a expressar receptores para Ag e marcadores de superfície. •A medula contem células T maduras - apenas células T maduras CD4+ ou CD8+ saem do timo e entram no sangue, linfa e tecidos linfóides periféricos.
  • 55. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Seleção de Linfócitos T no Timo •Entre o grande número de células T primitivas que entram no timo, muitas células reconhecem Ags próprios e não sobrevivem, enquanto aquelas que possuem receptores específicos para Ags estranhos são estimuladas a amadurecer. •Estes processos de seleção são críticos para o sistema imune discriminar entre próprio não-próprio.
  • 56. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfonodos •Pequenos agregados nodulares de tecido linfóide situados ao longo dos canais linfáticos
  • 57. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Os linfonodos são sítios onde as respostas de células T a Ags protéicos presentes na linfa são iniciadas. • Ags que entram pela pele, mucosas e tecidos conjuntivos são transportados até os linfonodos por vasos linfáticos. • As células nos linfonodos recebem uma amostra da linfa para procurar por antígenos estranhos.
  • 58. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfonodos • No córtex, agregados de células constituem os folículos, que são áreas ricas em células B. • Alguns folículos apresentam áreas centrais, os centros germinativos. • Centros germinativos são sítios onde células B estimuladas por Ag proliferam, dando origem à progênie que produz Acs de alta afinidade.
  • 59. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfonodos • Folículos primários: sem centros germinativos. Contêm células B maduras em repouso não estimuladas por Ags. • Folículos secundários: com centro germinativo.
  • 60. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfonodos •Linfócitos T que ainda não foram estimulados por seus Ags específicos entram nos linfonodos tanto pela linfa como por vênulas especializadas revestidas de endotélio cuboidal, chamadas vênulas endoteliais altas, que são zonas ricas em células T.
  • 61. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfonodos •Os linfócitos T (maioria CD4+) estão localizados entre os folículos e o córtex profundo - áreas parafoliculares. • Células dendríticas apresentam o Ag a células T CD4+ virgens – reconhecimento de Ags transportados pela linfa.
  • 62. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfonodos múltiplos sítios para interação entre células acessórias e linfócitos e entre diferentes classes de linfócitos. Organização de várias populações celulares é crítica para a geração de resposta imune
  • 63. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Linfonodos • Células dendríticas em áreas ricas em células T apresentam Ags a células T helper. • Células dendríticas foliculares nos centros germinativos apresentam Ags a células B. • Linfócitos B que entram pelo sangue devem atravessar zonas ricas em células T no caminho para os folículos - interação entre T e B.
  • 64. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Baço • Quadrante superior esquerdo do abdome • É suprido por uma única artéria, que perfura a cápsula no hilo e se divide em ramificações progressivamente menores • No baço, ocorrem as respostas imunes a Ags do sangue. • O baço também filtra o sangue: macrófagos da polpa vermelha eliminam substâncias estranhas e eritrócitos senescentes mesmo na ausência de imunidade específica.
  • 65. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Organização anatômica de linfócitos e células acessórias no baço •Bainhas periarteriolares: linfócitos T (2/3 CD4+) • A ativação de células B é iniciada nas zonas marginais, adjacentes aos lençóis linfóides com células T helper. • Células B ativadas migram para os centros germinativos ou para a polpa vermelha. • Folículos e centros germinativos: células B • Zonas marginais: B e T CD4+.
  • 66. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Outros tecidos linfóides periféricos •Linfócitos também estão espalhados ou agregados em diversos tecidos. •Sistema imune cutâneo: linfócitos e APCs na derme e epiderme •Sob a mucosa do TGI e do TR, há agregados de linfócitos e APCs que são similares aos linfonodos na estrutura e função - sistema imune de mucosa: Placas de Peyer no intestino delgado, tonsilas na faringe e os folículos linfóides da submucosa no apêndice e nas vias aéreas superiores
  • 67. Prof. Dr. Hermínio Benítez Prof. Dr. Hermínio Benítez UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Bibliografia • Abbas AK, Lichtman AH, Pober JS. Cellular and Molecular Immunology. W.B. Saunders ed. • Born WK, Jin N, Aydintug MK, Wands JM, French JD, Roark CL, O’Brien RL. γ δ T lymphocytes - selectable cells within the innate system? Journal of Clinical Immunology. 2007;27:133-144. • Buza-Vidasa N, Lucb S, Jacobsen SEW. Delineation of the earliest lineage commitment steps of haematopoietic stem cells: new developments, controversies and major challenges. Curr Opin Hematol 2007;14:315–321. • Huntington ND, Vosshenrich CAJ, Di Santo JP. Developmental pathways that generate natural- killer-cell diversity in mice and humans. Nat Rev Immunol. 2007;7:703-714. • Jacobsen EA, Taranova AG, Lee NA, Lee JJ. Eosinophils: singularly destructive effector cells or purveyors of immunoregulation? J Allergy Clin Immunol. 2007;119:1313-1320. • Ley K, Laudanna C, Cybulsky MI, Nourshargh S. Getting to the site of inflammation: the leukocyte adhesion cascade updated. Nat Rev Immunol. 2007;7:678-689. • Min B, Gros GL, Paul WE. Basophils: a potential liaison between innate and adaptive immunity. Allergol Int. 2006;55:99-104. • Sato K, Shigeharu F. Dendritic cells - nature and classification. Allergol Int. 2007;56:183-191.