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Cantada não é elogio
Campanha contra o assédio sexual e
a opressão de gênero
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Ministro do Trabalho e Previdência Social
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Fundacentro
Presidenta
Maria Amelia Gomes de Souza Reis
Diretor Executivo
Luiz Henrique Rigo Muller
Diretor Técnico
Robson Spinelli
Diretor de Administração e Finanças Substituto
Sérgio Luiz Pereira
Comissão Interna de Saúde do Servidor - Cissp
Membros
Cristiane Queiroz B. Lima
Daniela Sanches Tavares
Eliane Vainer Loeff
José Hélio Lopes Batista
Marcelo Alexandre de Vasconcelos
Marcela Sarto Alvares Otero Pontes
Juliana Andrade Oliveira
Roseclair Rodrigues de Campos
Instituições apoiadoras:
Comissão de representação dos servidores da Fundacentro
Sindicato dos trabalhores no serviço público federal do Estado de São Paulo
Ficha Técnica
Coordenação Editorial: Glaucia Fernandes
Revisão de texto: Karina Penariol Sanches
Design gráfico e capa: Cleber de Oliveira Reis (estagiário)
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Trabalho não é lugar de cantada.
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03
Assédio sexual não é apenas a ocorrência de situ-
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tamento de conotação sexual não desejado pela destinatá-
ria, que ofende a sua integridade física e moral, o seu de-
sempenho e progresso profissionais, violando o seu direito
constitucionalmente garantido, ao trabalho e ao emprego
em igualdade de circunstâncias” (Dias, 2008).
	 Segundo a OIT, o assédio se manifesta de forma ver-
bal, física, visual ou psicológica. Quanto ao assédio sexual
verbal, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, na car-
tilha Vamos falar sobre o assédio sexual, esclarece que, con-
forme o art. 61 da Lei nº 3.688/1941, também é crime
quando alguém diz coisas desagradáveis e/ou invasivas (as
famosas “cantadas”) ou faz ameaças. Desde 2001, o assédio
é crime no Brasil, de acordo com a Lei nº 10.224/2001,
com pena de um a dois anos de detenção.
	 Infelizmente, o assédio sexual continua ocorrendo no
trabalho e, assim como o assédio moral, é realizado de diver-
sas formas, como comentários, gestos, disposição de ima-
gens ou atitudes.
04
“Ele me olha no elevador bem direto naquelas
partes, como se eu estivesse nua.”
“Todo dia passa aqui e diz: só vim te dar bom
dia porque você é uma moça bonita.”
“Por que não aparece uma gracinha destas pra
trabalhar lá no meu setor, hein?!”
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que sai com o seu chefe.”
05
06
... Em um local de trabalho qualquer...
num elevador qualquer.
07
... E quando é que você vai lá na minha
sala tomar um cafezinho comigo?
08
O encontro com os colegas no intervalo para o almoço...
NÃO PISE
A GRAMA
NÃO PISE
A GRAMA
Vira assédio sexual!
09
As mulheres são vítimas preferenciais de violências
verbais e sexuais, porém pode acontecer com homens. De
acordo com a OIT (ILO, 2010), 1 em cada 4 mulheres sofre
ou sofrerá assédio sexual no trabalho.
	 Dados do Ministério da Saúde, de 2011, confirmam
que 88,5% das vítimas de estupro no Brasil são mulhe-
res e 96% dos agressores são homens. As mulheres par-
das e negras são mais vulneráveis, tendo sido 51% do
total de vítimas deste tipo de violência.
	 O assédio sexual pode partir de um superior (caso mais
comum), de um colega de trabalho ou de clientes e usuários
de serviços. No ambiente de trabalho nos quais agentes pú-
blicos possuam diferentes condições de contrato, há uma
desigualdade de status entre trabalhadores com estabilidade
(servidores) e aqueles contratados indiretamente (terceiri-
zados). Seja esta relação de poder explicitada ou não, ela
faz parte do contexto de qualquer conversa que ocorra em
situação de trabalho. Quando um comentário pessoal é feito
nesta situação, a possibilidade de reação a ele não é iguali-
tária, o que faz com que abusos possam ocorrer. No caso de
funcionárias terceirizadas, que não possuem estabilidade e po-
dem ter seus empregos facilmente removidos, como reagir
quando um colega de trabalho com cargo superior declara que
ela é tão bonita que poderia levá-la para casa?
	 As vítimas de assédio verbal e sexual são costumeira-
mente mulheres em cargos hierarquicamente vulneráveis, de
forma que se torna natural para o agressor esperar que ela
não reaja. Entre as profissões que mais sofrem com este pro-
blema está a das secretárias. Segundo o sindicato da cate-
goria, 25% das sindicalizadas declararam ter sofrido assédio.
10
O fato de secretárias trabalharem isoladas e em rela-
ção direta com seu superior deixa-as desprotegidas de uma
investida sexual. Acrescente-se a esta desproteção o fato de
que, no serviço público, é comum que elas sejam contrata-
das por terceirização.
	 O assédio pode colocar em questão as competências
profissionais da trabalhadora ou simplesmente desqualificá-
-la enquanto profissional. Um exemplo é a prática da chan-
tagem pela promoção no trabalho, que é obstaculizada por
uma troca de favores sexuais. Este tipo de assédio costuma
ter também a ameaça do contrário, ou seja, caso a traba-
lhadora não ceda, poderá perder sua posição, seu espaço,
parte de sua remuneração ou mesmo o próprio emprego.
	 Entre diversas práticas de assédio, outra comum é
a produção de um ambiente de trabalho hostil ou mesmo
constrangedor no qual as mulheres são obrigadas a pre-
senciar conversas com piadas sexistas.
	 Os danos à saúde das trabalhadoras que sofreram as-
sédio sexual são devastadores. Segundo a OIT (ILO, 2010),
“vítimas de assédio sexual sofrem de sintomas psicológicos
como sentirem-se frágeis, culpadas, sofrem insônia, tensão,
raiva e depressão, assim como sintomas biológicos como
dores de cabeça, dores musculares, ânsia de vômito, pres-
são alta, mudança no peso e fadiga”. Além disso, o assédio
sexual pode ocasionar a perda do emprego, já que na maior
parte das vezes as mulheres se vêm forçadas a se demitirem.
11
O assédio verbal e sexual é um tipo de violência re-
sultante de uma relação social de opressão entre homens e
mulheres e pode ser eliminado se houver mobilização em tor-
no do assunto. Neste sentido, e de acordo com diversas ini-
ciativas no mundo inteiro pela igualdade de cidadania entre
homens e mulheres, esta campanha vem fazer a sua parte na
busca de um bom ambiente de trabalho para elas também.
	 A Cissp convida todos a refletir sobre este assun-
to e respeitar as colegas de trabalho. As mulheres não
devem ter medo de entrar no elevador sozinhas com um
homem, ou o encontrar na escada de incêndio, ou mes-
mo de entrar na sala de um colega ou chefe para entregar
documentos. É inaceitável que o corpo de uma pessoa seja
tocado sem sua permissão.
	 Assédio verbal e sexual é uma força de coação, de dimi-
nuição do espaço de atuação de uma mulher, de cerceamen-
to de suas capacidades profissionais. Além disso, diminui a
capacidade laboral da vítima e das testemunhas do ocorrido.
	 A mulher que se sentir constrangida deve relatar o
ocorrido a outras colegas. O silêncio sobre as situações sofri-
das faz com que o assediador ganhe espaço para continuar
agindo. Compartilhar as situações vividas ajuda todos a cria-
rem um ambiente de trabalho no qual não haja espaço para
tratamento sexualizado ou hostil. Listamos algumas orienta-
ções fundamentais para lutar contra o assédio sexual no tra-
balho (Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego, 2009):
12
Sair de uma posição submissa para uma atitude mais
ativa: dizer claramente não às investidas.
Contar para os(as) colegas o que está acontecendo. Além
do alívio psíquico que isso oferece, você pode descobrir
que não é a única a passar por este problema.
Conversar com colegas que possam ser testemunhas – as-
sim como no assédio moral, o assédio sexual causa sofri-
mento nas testemunhas, que são coibidas a não reagirem.
Reunir provas, como bilhetes, presentes, registros telefô-
nicos, emails e, se possível, dados pessoais do agressor,
como nome completo e RG. Eles serão úteis caso seja ne-
cessário realizar denúncia em delegacia de polícia.
Relatar o acontecido à Comissão de Ética da Fundacentro
e à Cissp.
	 As mulheres estão aqui para trabalhar na
função para qual foram contratadas, para se de-
senvolver profissionalmente e, assim, fazer da
Fundacentro um centro de excelência em pes-
quisa e formação profissional.
	 Sem cantadas, sem comentários com apelo
sexual e sexista, o que sobra é um ambiente de
trabalho com leveza e respeito, agradável para
todos e para todas.
Novembro 2015
13
Referências
ILO. Guide on prevention of sexual harassment in the
workplace. Beijing Zhongze Women’s Legal Consultation
and Service Center. 2010. Disponível em: http://www.
ilo.org/wcmsp5/groups/public/---asia/---ro-bangkok/-
--ilo-beijing/documents/publication/wcms_157626.pdf.
Acesso em: 13 out. 2015.
DIAS, Isabel. Violência contra as mulheres no trabalho. O
caso do assédio sexual. Sociologia, problemas e práticas,
Lisboa, nº 57, p. 11-23, 2008.
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Vamos falar sobre assédio sexual. Folder disponível em:
http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/repositorio/41/
folderassedio.pdf. Acesso em: 13 out. 2015.
BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Assé-
dio sexual e moral no trabalho. Brasília, 2011. Disponível
em: http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3CB9
D387013CFE571F747A6E/CARTILHAASSEDIOMORALE-
SEXUAL%20web.pdf. Acesso em: 19 out. 2015.
14
Sobre o livreto
Composto em:
Bookman oldstyle e Myriad web pro
papel couchê 150g
formato 21x14,8 cm
Tiragem: 10.000 exemplares
Impressão: Gráfica da Fundacentro
2016
Rua Capote Valente, 710
São Paulo - SP
05409-002
tel.: 3066-6000
www.fundacentro.gov.br
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Cartilha assédio sexual

  • 1. Cantada não é elogio Campanha contra o assédio sexual e a opressão de gênero
  • 2. Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro do Trabalho e Previdência Social Miguel Soldatelli Rosseto Fundacentro Presidenta Maria Amelia Gomes de Souza Reis Diretor Executivo Luiz Henrique Rigo Muller Diretor Técnico Robson Spinelli Diretor de Administração e Finanças Substituto Sérgio Luiz Pereira Comissão Interna de Saúde do Servidor - Cissp Membros Cristiane Queiroz B. Lima Daniela Sanches Tavares Eliane Vainer Loeff José Hélio Lopes Batista Marcelo Alexandre de Vasconcelos Marcela Sarto Alvares Otero Pontes Juliana Andrade Oliveira Roseclair Rodrigues de Campos Instituições apoiadoras: Comissão de representação dos servidores da Fundacentro Sindicato dos trabalhores no serviço público federal do Estado de São Paulo Ficha Técnica Coordenação Editorial: Glaucia Fernandes Revisão de texto: Karina Penariol Sanches Design gráfico e capa: Cleber de Oliveira Reis (estagiário) Ilustrações: Macia Teixeira
  • 3. Trabalho não é lugar de cantada. E cantada não é elogio quando é feita em uma situação em que a pessoanãotemchancedereagir. Cantada no trabalho é assédio sexual verbal e você – vítima ou testemunha – pode denunciar. 03
  • 4. Assédio sexual não é apenas a ocorrência de situ- ações de claras investidas sexuais não consentidas. São também práticas sutis que passam quase despercebidas, a não ser para quem o sofre. Qualquer gesto ou palavra que insinue uma aproximação com conotação sexual inde- sejada no ambiente de trabalho é uma forma de violência psicológica e sexual. O assédio sexual no trabalho “consiste num compor- tamento de conotação sexual não desejado pela destinatá- ria, que ofende a sua integridade física e moral, o seu de- sempenho e progresso profissionais, violando o seu direito constitucionalmente garantido, ao trabalho e ao emprego em igualdade de circunstâncias” (Dias, 2008). Segundo a OIT, o assédio se manifesta de forma ver- bal, física, visual ou psicológica. Quanto ao assédio sexual verbal, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, na car- tilha Vamos falar sobre o assédio sexual, esclarece que, con- forme o art. 61 da Lei nº 3.688/1941, também é crime quando alguém diz coisas desagradáveis e/ou invasivas (as famosas “cantadas”) ou faz ameaças. Desde 2001, o assédio é crime no Brasil, de acordo com a Lei nº 10.224/2001, com pena de um a dois anos de detenção. Infelizmente, o assédio sexual continua ocorrendo no trabalho e, assim como o assédio moral, é realizado de diver- sas formas, como comentários, gestos, disposição de ima- gens ou atitudes. 04
  • 5. “Ele me olha no elevador bem direto naquelas partes, como se eu estivesse nua.” “Todo dia passa aqui e diz: só vim te dar bom dia porque você é uma moça bonita.” “Por que não aparece uma gracinha destas pra trabalhar lá no meu setor, hein?!” “E aí, boneca?” “Ô Delícia, hein?” “Estão dizendo que você só continua aqui por- que sai com o seu chefe.” 05
  • 6. 06 ... Em um local de trabalho qualquer... num elevador qualquer.
  • 7. 07 ... E quando é que você vai lá na minha sala tomar um cafezinho comigo?
  • 8. 08 O encontro com os colegas no intervalo para o almoço... NÃO PISE A GRAMA NÃO PISE A GRAMA Vira assédio sexual!
  • 9. 09
  • 10. As mulheres são vítimas preferenciais de violências verbais e sexuais, porém pode acontecer com homens. De acordo com a OIT (ILO, 2010), 1 em cada 4 mulheres sofre ou sofrerá assédio sexual no trabalho. Dados do Ministério da Saúde, de 2011, confirmam que 88,5% das vítimas de estupro no Brasil são mulhe- res e 96% dos agressores são homens. As mulheres par- das e negras são mais vulneráveis, tendo sido 51% do total de vítimas deste tipo de violência. O assédio sexual pode partir de um superior (caso mais comum), de um colega de trabalho ou de clientes e usuários de serviços. No ambiente de trabalho nos quais agentes pú- blicos possuam diferentes condições de contrato, há uma desigualdade de status entre trabalhadores com estabilidade (servidores) e aqueles contratados indiretamente (terceiri- zados). Seja esta relação de poder explicitada ou não, ela faz parte do contexto de qualquer conversa que ocorra em situação de trabalho. Quando um comentário pessoal é feito nesta situação, a possibilidade de reação a ele não é iguali- tária, o que faz com que abusos possam ocorrer. No caso de funcionárias terceirizadas, que não possuem estabilidade e po- dem ter seus empregos facilmente removidos, como reagir quando um colega de trabalho com cargo superior declara que ela é tão bonita que poderia levá-la para casa? As vítimas de assédio verbal e sexual são costumeira- mente mulheres em cargos hierarquicamente vulneráveis, de forma que se torna natural para o agressor esperar que ela não reaja. Entre as profissões que mais sofrem com este pro- blema está a das secretárias. Segundo o sindicato da cate- goria, 25% das sindicalizadas declararam ter sofrido assédio. 10
  • 11. O fato de secretárias trabalharem isoladas e em rela- ção direta com seu superior deixa-as desprotegidas de uma investida sexual. Acrescente-se a esta desproteção o fato de que, no serviço público, é comum que elas sejam contrata- das por terceirização. O assédio pode colocar em questão as competências profissionais da trabalhadora ou simplesmente desqualificá- -la enquanto profissional. Um exemplo é a prática da chan- tagem pela promoção no trabalho, que é obstaculizada por uma troca de favores sexuais. Este tipo de assédio costuma ter também a ameaça do contrário, ou seja, caso a traba- lhadora não ceda, poderá perder sua posição, seu espaço, parte de sua remuneração ou mesmo o próprio emprego. Entre diversas práticas de assédio, outra comum é a produção de um ambiente de trabalho hostil ou mesmo constrangedor no qual as mulheres são obrigadas a pre- senciar conversas com piadas sexistas. Os danos à saúde das trabalhadoras que sofreram as- sédio sexual são devastadores. Segundo a OIT (ILO, 2010), “vítimas de assédio sexual sofrem de sintomas psicológicos como sentirem-se frágeis, culpadas, sofrem insônia, tensão, raiva e depressão, assim como sintomas biológicos como dores de cabeça, dores musculares, ânsia de vômito, pres- são alta, mudança no peso e fadiga”. Além disso, o assédio sexual pode ocasionar a perda do emprego, já que na maior parte das vezes as mulheres se vêm forçadas a se demitirem. 11
  • 12. O assédio verbal e sexual é um tipo de violência re- sultante de uma relação social de opressão entre homens e mulheres e pode ser eliminado se houver mobilização em tor- no do assunto. Neste sentido, e de acordo com diversas ini- ciativas no mundo inteiro pela igualdade de cidadania entre homens e mulheres, esta campanha vem fazer a sua parte na busca de um bom ambiente de trabalho para elas também. A Cissp convida todos a refletir sobre este assun- to e respeitar as colegas de trabalho. As mulheres não devem ter medo de entrar no elevador sozinhas com um homem, ou o encontrar na escada de incêndio, ou mes- mo de entrar na sala de um colega ou chefe para entregar documentos. É inaceitável que o corpo de uma pessoa seja tocado sem sua permissão. Assédio verbal e sexual é uma força de coação, de dimi- nuição do espaço de atuação de uma mulher, de cerceamen- to de suas capacidades profissionais. Além disso, diminui a capacidade laboral da vítima e das testemunhas do ocorrido. A mulher que se sentir constrangida deve relatar o ocorrido a outras colegas. O silêncio sobre as situações sofri- das faz com que o assediador ganhe espaço para continuar agindo. Compartilhar as situações vividas ajuda todos a cria- rem um ambiente de trabalho no qual não haja espaço para tratamento sexualizado ou hostil. Listamos algumas orienta- ções fundamentais para lutar contra o assédio sexual no tra- balho (Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego, 2009): 12
  • 13. Sair de uma posição submissa para uma atitude mais ativa: dizer claramente não às investidas. Contar para os(as) colegas o que está acontecendo. Além do alívio psíquico que isso oferece, você pode descobrir que não é a única a passar por este problema. Conversar com colegas que possam ser testemunhas – as- sim como no assédio moral, o assédio sexual causa sofri- mento nas testemunhas, que são coibidas a não reagirem. Reunir provas, como bilhetes, presentes, registros telefô- nicos, emails e, se possível, dados pessoais do agressor, como nome completo e RG. Eles serão úteis caso seja ne- cessário realizar denúncia em delegacia de polícia. Relatar o acontecido à Comissão de Ética da Fundacentro e à Cissp. As mulheres estão aqui para trabalhar na função para qual foram contratadas, para se de- senvolver profissionalmente e, assim, fazer da Fundacentro um centro de excelência em pes- quisa e formação profissional. Sem cantadas, sem comentários com apelo sexual e sexista, o que sobra é um ambiente de trabalho com leveza e respeito, agradável para todos e para todas. Novembro 2015 13
  • 14. Referências ILO. Guide on prevention of sexual harassment in the workplace. Beijing Zhongze Women’s Legal Consultation and Service Center. 2010. Disponível em: http://www. ilo.org/wcmsp5/groups/public/---asia/---ro-bangkok/- --ilo-beijing/documents/publication/wcms_157626.pdf. Acesso em: 13 out. 2015. DIAS, Isabel. Violência contra as mulheres no trabalho. O caso do assédio sexual. Sociologia, problemas e práticas, Lisboa, nº 57, p. 11-23, 2008. DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Vamos falar sobre assédio sexual. Folder disponível em: http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/repositorio/41/ folderassedio.pdf. Acesso em: 13 out. 2015. BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Assé- dio sexual e moral no trabalho. Brasília, 2011. Disponível em: http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C812D3CB9 D387013CFE571F747A6E/CARTILHAASSEDIOMORALE- SEXUAL%20web.pdf. Acesso em: 19 out. 2015. 14
  • 15. Sobre o livreto Composto em: Bookman oldstyle e Myriad web pro papel couchê 150g formato 21x14,8 cm Tiragem: 10.000 exemplares Impressão: Gráfica da Fundacentro 2016 Rua Capote Valente, 710 São Paulo - SP 05409-002 tel.: 3066-6000 www.fundacentro.gov.br