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Carboidratos e Exercício
Sandra Maria Lima Ribeiro
1. Diferentes tipos de molécula
2. Diferentes mecanismos de transporte
Glicose e frutose
Jenkins et al. Am J Clin Nutr. 76 (suppl):266-73, 2002
3. Tipo, tamanho e manipulação culinária:
Índice Glicêmico
*Tamanho da molécula
*Tipo de preparo culinário
*Tipo de monossacarídeo
4. Papel do Fígado no metabolismo de
carboidratos
Frutose
Glicose
Galactose
Glicose Glicose
Células
Energia Cérebro
Síntese de glicogênio
(músculo)
Glicogênio
Circulação
Gonzalez et al. Liver glycogen metabolism during and after prolonged endurance-type exercise. Am J Physiol
Endocrinol Metab 2016; 311: E543–E553.
Regulação do glicogênio hepático: no estado
alimentado, no jejum ou no exercício físico
Estado
anabólico
Estado
catabólico
Gonzalez et al, 2016
Concentração de glicogênio no jejum, comparando
sedentários saudáveis, diabetes tipo II e atletas treinados
MÚSCULO
FIGADO
5. Captação de glicose pelo músculo
esquelético- GLUT4
Repouso/sem exercício Resposta ao exercício
Pauli et al. Novos mecanismos pelos quais o exercício físico melhora a resistência à insulina no músculo esquelético. Arq Bras Endocr Metab 2009; 399-408.
OBS. Captação muscular de glicose e diabetes
• Importância da prática regular de atividade física
moderada
• Treinamento e multiplicação das isoformas de GLUT4
• Mecanismos de ação independente de insulina (período
durante e pós exercício)
6. Captação de glicose pelo músculo
esquelético- mudanças com o exercício
Repouso
15-20% da captação
periférica.
Exercício
(55-60% VO2 máx):
80-85% da captação
periférica.
Início: predomínio da via glicolítica
50-65% do VO2 máximo (steady-state): uso
predominante de lipídeos
Acima: retomada da via glicolítica,
proporcional à intensidade/ tempo
7. Participação da glicose no
metabolismo energético durante o
exercício
7. Participação da glicose no metabolismo
energético durante o exercício
Cermak & van Loon, 2013
Fadiga- incapacidade da manutenção
do exercício físico
FADIGA MUSCULAR OU PERIFÉRICA
Exaustão das reservas corpóreas
Maiores determinante:
#Depleção do glicogênio muscular
#Redução da glicemia
Reservas de carboidrato no organismo humano
Fígado- aproximadamente 100g
Músculo- aproximadamente 350-700g,
dependente do grau de treinamento
5% da reserva energética
do organismo
PORÉM; exercício prolongado,
intensidade moderada a alta- CHO
corresponde a quase 50% das
necessidades energéticas!
RISCO DE FADIGA
Exercício prolongado (superior a 2h)- estratégias de
fornecimento de CHO exógeno
Cermak & van Loon, 2013
8. Fornecimento de carboidratos
Tipo de carboidrato
Quantidade ingerida
Momento da ingestão
Antes
Durante
Após
Momentos para manipulação de
carboidratos na dieta
✓Abastecimento agudo (para o exercício):
✓Exercício aeróbio (longa duração, até 75% do VO2 max)
Oportunidades:
✓Dia anterior e/ou momentos anteriores
✓Durante a atividade
✓Exercício anaeróbio (>75% do VO2 max e <1h de
duração). Oportunidades:
✓Dia anterior e/ou momentos anteriores
Dieta anterior ao evento
Dia anterior ✓Oportunidade para abastecimento
do glicogênio muscular (e hepático)
# Bergstrom & Hultman, 1966- uso da
biópsia muscular
#Conteúdo de glicogênio muscular x
capacidade de executar exercícios de
longa duração, intensidade média a
alta
# Início das
discussões sobre
supercompensação
de glicogênio-
aumento em 2 a 3%
no rendimento no
exercício
Bergstrom J, Hultman E. Nature. 1966;210(5033):309–10; Hawley Jet al. Sports Med. 1997;24(2):73–81.
Conteúdo normal de glicogênio: 15g/Kg de músculo
Após supercompensação: até 40g/Kg.
# Ganho de até 1,8 Kg!
# Alterações emocionais pela baixa ingestão de CHO
✓PROPOSTA DA SUPERCOMPENSAÇÃO DE
CARBOIDRATOS
✓6-7 dias
✓6o, 5o, e 4o dias: alto treino. Baixo carboidrato
✓Dias subsequentes: diminuição do treino, elevação
gradual dos carboidratos na dieta
Hawley J, Schabort E, Noakes T, et al. Carbohydrate-loading and exercise performance. An update. Sports Med. 1997;24(2): 73–
81.
Atualmente
#Aumento apenas dos carboidratos e do repouso, no máximo 3 dias antes do
evento
Dieta anterior ao evento
Horas anteriores (refeição de espera)
✓Tempo antes do evento
4 a 1 hora antes
1 hora (ou menos) antes
Riscos a serem evitados:
- Hipoglicemia pela resposta insulínica
- Bloqueio/Redução da oxidação de ácidos graxos pela maior disponibilidade
de carboidratos
Ormsbee et al, 2014; Cermak & van Loon, 2013
Dieta anterior ao evento
Horas anteriores (refeição de espera)
Combinação de carboidratos com diferentes mecanismos de transporte
(glicose, frutose, galactose)
Maior tempo para a resposta glicêmica
Ex.: glicose + frutose
Só frutose e/ou galactose
Combinação de carboidratos com diferentes índices glicêmicos
(maltodextrina, amidos modificados-Waxy)
Ormsbee et al, 2014
Efeitos da ingestão de amidos modificados pré-
exercício na performance
Ormsbee et al, 2014
Combinação de alimentos/nutrientes para
melhor rendimento- outras propostas
• Dieta alta em lipídeos (aguda e cronicamente)
• Adição de proteínas/ aminoácidos aos
carboidratos
• Adição de cafeína
• Suco de beterraba
Ormsbee et al, 2014
Piruvato
Acetil CoA
B-oxidação
oxaloacetato
citrato
Ciclo do ácido cítrico
(ciclo de Krebs)
Aminoácidos
Lactato
acetoacetil coA
Goldberg , 1996.
Glicose
Assunto controverso- Metabolismo lipídico e relação
com glicólise. Lado A
Assunto controverso- Metabolismo lipídico e
relação com glicólise. Lado B
• Treinamento físico- aumento da capacidade de oxidar
ácidos graxos, sobrepondo-se à oxidação de
carboidratos
– Dieta baixa em carboidratos- favorecimento da oxidação de AGL
– Dieta hiperlipídica antes da atividade- aumento da
disponibilidade de AGL
– Estudos com mecanismos agudos e crônicos
Rowlands et al, Sport Nutr. Exerc. Metab. 2002; Murakami et al, Nutrients 2012; Paul et al. Int. J. Sport Nutr 2003.
Ainda há necessidades de maiores estudos relacionando manipulação dietética
(redução de carboidratos ou aumento de lipídeos) e consequências à performance
e/ou saúde
Baixo carboidrato e utilização de proteínas: excreção de
uréia no suor no repouso e durante o exercício após dois
esquemas de ingestão de carboidratos
Katch, McArdle & McArdle, 2006
Carboidratos
Lipídeos Proteínas
Combinação de alimentos/nutrientes para
melhor rendimento- outras propostas
Suco de beterraba
Ormsbee et al, 2014; Woessner et al, 2018.
Combinação de alimentos/nutrientes para
melhor rendimento- outras propostas
• Adição de cafeína
CHO antes = CHO durante?
CHO antes: prolonga o tempo para exaustão (sobrecarga
de glicogênio muscular)
CHO durante: diminui neoglicogênese hepática, poupa
glicogênio muscular, e portanto retardam a fadiga
Os mecanismos são diferentes, porém o objetivo final é o
mesmo, retardar o aparecimento da fadiga
Bosch et al, 1996; Ormsbee et al, 2014
Formas de ingestão de carboidratos durante
o evento
- Carboidratos em solução líquida
- Carboidratos em Gel
- Carboidratos em forma sólida
# Estudos argumentam que a forma não significa diferença
nos efeitos ergogênicos
# Regra geral- avaliação individual do melhor
esvaziamento gástrico e melhor combinação com o
esquema de hidratação
(Hargreaves et al, Murdoch et al, Pfeifer et al,
Ingestão de carboidrato durante o evento
Tipo de carboidrato (polímeros, mecanismos de
transporte)
Concentração (6-8%)
Intervalos ingestão (a cada 15min)
Carboidratos durante exercícios de alta
intensidade
Quais os mecanismos? Não há tempo suficiente para
melhorar a oxidação de lipídeos ou para alguma forma de
“poupar” glicogênio muscular
Objetivos: investigar o efeito de uma
infusão de glicose na cinética de
glicose e na performance
6 ciclistas de endurance (VO2 máx.
61,7± 2,0mL/Kg/min
2 testes onde foram instruídos a
completar o mais rápido possível
Os participantes receberam:
Teste 1. Solução de 20% de glicose
em salina (1g/min)
Teste 2. Somente solução salina
(0,9% NaCl)
Hipótese- sem diferença, pois o tipo
de teste é garantido pelas reservas
endógenas de CHO
Carter JM, Jeukendrup AE, Mann CH, Jones DA. The effect of glucose infusion on glucose
kinetics during a 1-h time trial. Med Sci Sports Exerc. 2004;36(9):1543-50.
Objetivo: investigar a possível função
de receptors de CHO na boca na
performance do exercício intense
7 homens e 2 mulheres ciclistas de
endurance (VO2 max= 63,2±
2,7mL/kg/min) completaram dois
testes, o mais rápido possível.
Teste 1. 6.4% solução de maltodextrina
enxaguando a boca a cada 12,5% da
prova completada (guspindo após 5s,
proibido engolir)
Teste 2. Água administrada da mesma
maneira
Possível mecanismo central
relacionado à motivação, e não
metabólico
Carter JM, Jeukendrup AE, Jones DA. The effect of carbohydrate mouth rinse on 1-h cycle time trial
performance. Med Sci Sports Exerc. 2004;36(12):2107-11.
Carboidrato em exercícios
intermitentes/mistos
Esportes de campo (futebol, rúgbi, hockey, etc.) = taxa de esforço em torno de
70-80 VO2 máx.
Similar a exercícios de endurance em alta intensidade
Necessidade aumentada de glicogênio muscular, para suprir a demanda de ATP
Pela característica dos exercícios, solução de carboidratos é a estratégia mais
possível
Bangsbo J. Acta Physiol Scand. 1994;619 (Suppl):1–155; Balsom P, Wood K, Olsson P, et al. Int J Sports Med.
1999;20(1):48–52; Jeukendrup A. Nutrition. 2004;20:669–77.
ATIVIDADES MUITO LONGAS/
ULTRAENDURANCE
❑ Contrações de fome
❑ Sólidos ou gel
❑ Importância da água
❑ Outros alimentos
Ingestão desejada de carboidratos a partir de
soluções líquidas
Conc. da
solução (%)
Volume de liquido necessário
30g/h
(mL)
40g/h (mL) 50g/h (mL) 60g/h
(mL)
6 500 667 833 1000
7,5 400 533 667 800
10 300 400 500 600
20 150 200 250 300
50 60 80 100 120
75 40 53 67 80
Recomendado: 30-60g/h ou 0,5 a 1g/min. Coyle,1992
RECOMENDAÇÕES PARA INGESTÃO DE CHO DURANTE EXERCÍCIOS DE DIFERENTES
DURAÇÕES
Jeukendrup, 2011
Importância da recuperação
Ressíntese de glicogênio (glicogênio
sintetase)
Baixa concentração glicogênio
Disponibilidade de glicose
sanguínea/insulina
Dieta adequada.
Exercícios de vários dias (Ex.: Tour de France)
Grande depleção de glicogênio ao final de cada etapa
Necessidade de recuperação rápida e o mais plena possível
A taxa ótima de repleção de glicogênio parece ocorrer a não mais que 1,2g/kg/h
Ingestão a cada 2h
Refeição mista
Início da reposição o mais rápido possível após o término do evento
Ivy et al. J Appl Physiol. 1988;65(5):2018–23;147. van Loon et al. Am J Clin Nutr. 2000;72(1):106–11; Jentjens et al. J Appl Physiol.
2001;91(2):839–46; Piehl, So, Hultman Eur J Appl Physiol. 2000;81(4):346–51; Howarth et al. J Appl Physiol. 2009;106(4):1394–
402.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Síntese
de
glicogênio
(umol/g)
0-2 horas 2-4 horas
Tempo de recuperação
Ressíntese de glicogênio com a ingestão de
carboidrato imediata ou tardia
Imediatamente
após
2 horas após
Ivy et al, 1988.
Ingestão de CHO e glicogênio hepático
• Muito menor quantidade de estudos
• Ingestão somente de glicose (simples ou polímeros)-
reposição de aprox. 4g de glicogênio hepático/h, independente
do intervalo de ingestão (0,25-1,5g/Kg/h)
• Ingestão de refeição mista pós exercício- parece aumentar a
ressíntese (precursores neoglicogênicos)
• Frutose e galactose- metabolismo no fígado- possível aumento
da ressíntese
Cermak & van Loon, 2013
Relação entre carboidratos e hipertrofia
muscular
Carboidratos após a atividade de força
Insulina Substrato energético
para incorporação de
Aminoácidos
(Glicogênio,glicose
sanguínea)
GH, IGF-1
Individualidade
A despeito de todos os estudos publicados, a tolerância individual é muito
variada e deve ser testada em treinos
Cermak & van Loon, 2013
FIM

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carboidrato exercicio 2019 287 agosto.pdf

  • 1. Carboidratos e Exercício Sandra Maria Lima Ribeiro
  • 2. 1. Diferentes tipos de molécula
  • 3. 2. Diferentes mecanismos de transporte Glicose e frutose
  • 4. Jenkins et al. Am J Clin Nutr. 76 (suppl):266-73, 2002 3. Tipo, tamanho e manipulação culinária: Índice Glicêmico *Tamanho da molécula *Tipo de preparo culinário *Tipo de monossacarídeo
  • 5. 4. Papel do Fígado no metabolismo de carboidratos Frutose Glicose Galactose Glicose Glicose Células Energia Cérebro Síntese de glicogênio (músculo) Glicogênio Circulação
  • 6. Gonzalez et al. Liver glycogen metabolism during and after prolonged endurance-type exercise. Am J Physiol Endocrinol Metab 2016; 311: E543–E553. Regulação do glicogênio hepático: no estado alimentado, no jejum ou no exercício físico Estado anabólico Estado catabólico
  • 7. Gonzalez et al, 2016 Concentração de glicogênio no jejum, comparando sedentários saudáveis, diabetes tipo II e atletas treinados MÚSCULO FIGADO
  • 8. 5. Captação de glicose pelo músculo esquelético- GLUT4 Repouso/sem exercício Resposta ao exercício Pauli et al. Novos mecanismos pelos quais o exercício físico melhora a resistência à insulina no músculo esquelético. Arq Bras Endocr Metab 2009; 399-408.
  • 9. OBS. Captação muscular de glicose e diabetes • Importância da prática regular de atividade física moderada • Treinamento e multiplicação das isoformas de GLUT4 • Mecanismos de ação independente de insulina (período durante e pós exercício)
  • 10. 6. Captação de glicose pelo músculo esquelético- mudanças com o exercício Repouso 15-20% da captação periférica. Exercício (55-60% VO2 máx): 80-85% da captação periférica.
  • 11. Início: predomínio da via glicolítica 50-65% do VO2 máximo (steady-state): uso predominante de lipídeos Acima: retomada da via glicolítica, proporcional à intensidade/ tempo 7. Participação da glicose no metabolismo energético durante o exercício
  • 12. 7. Participação da glicose no metabolismo energético durante o exercício Cermak & van Loon, 2013
  • 13. Fadiga- incapacidade da manutenção do exercício físico FADIGA MUSCULAR OU PERIFÉRICA Exaustão das reservas corpóreas Maiores determinante: #Depleção do glicogênio muscular #Redução da glicemia
  • 14. Reservas de carboidrato no organismo humano Fígado- aproximadamente 100g Músculo- aproximadamente 350-700g, dependente do grau de treinamento 5% da reserva energética do organismo PORÉM; exercício prolongado, intensidade moderada a alta- CHO corresponde a quase 50% das necessidades energéticas! RISCO DE FADIGA Exercício prolongado (superior a 2h)- estratégias de fornecimento de CHO exógeno Cermak & van Loon, 2013
  • 15. 8. Fornecimento de carboidratos Tipo de carboidrato Quantidade ingerida Momento da ingestão Antes Durante Após
  • 16. Momentos para manipulação de carboidratos na dieta ✓Abastecimento agudo (para o exercício): ✓Exercício aeróbio (longa duração, até 75% do VO2 max) Oportunidades: ✓Dia anterior e/ou momentos anteriores ✓Durante a atividade ✓Exercício anaeróbio (>75% do VO2 max e <1h de duração). Oportunidades: ✓Dia anterior e/ou momentos anteriores
  • 17. Dieta anterior ao evento Dia anterior ✓Oportunidade para abastecimento do glicogênio muscular (e hepático) # Bergstrom & Hultman, 1966- uso da biópsia muscular #Conteúdo de glicogênio muscular x capacidade de executar exercícios de longa duração, intensidade média a alta # Início das discussões sobre supercompensação de glicogênio- aumento em 2 a 3% no rendimento no exercício Bergstrom J, Hultman E. Nature. 1966;210(5033):309–10; Hawley Jet al. Sports Med. 1997;24(2):73–81.
  • 18. Conteúdo normal de glicogênio: 15g/Kg de músculo Após supercompensação: até 40g/Kg. # Ganho de até 1,8 Kg! # Alterações emocionais pela baixa ingestão de CHO ✓PROPOSTA DA SUPERCOMPENSAÇÃO DE CARBOIDRATOS ✓6-7 dias ✓6o, 5o, e 4o dias: alto treino. Baixo carboidrato ✓Dias subsequentes: diminuição do treino, elevação gradual dos carboidratos na dieta Hawley J, Schabort E, Noakes T, et al. Carbohydrate-loading and exercise performance. An update. Sports Med. 1997;24(2): 73– 81. Atualmente #Aumento apenas dos carboidratos e do repouso, no máximo 3 dias antes do evento
  • 19. Dieta anterior ao evento Horas anteriores (refeição de espera) ✓Tempo antes do evento 4 a 1 hora antes 1 hora (ou menos) antes Riscos a serem evitados: - Hipoglicemia pela resposta insulínica - Bloqueio/Redução da oxidação de ácidos graxos pela maior disponibilidade de carboidratos Ormsbee et al, 2014; Cermak & van Loon, 2013
  • 20. Dieta anterior ao evento Horas anteriores (refeição de espera) Combinação de carboidratos com diferentes mecanismos de transporte (glicose, frutose, galactose) Maior tempo para a resposta glicêmica Ex.: glicose + frutose Só frutose e/ou galactose Combinação de carboidratos com diferentes índices glicêmicos (maltodextrina, amidos modificados-Waxy) Ormsbee et al, 2014
  • 21. Efeitos da ingestão de amidos modificados pré- exercício na performance Ormsbee et al, 2014
  • 22. Combinação de alimentos/nutrientes para melhor rendimento- outras propostas • Dieta alta em lipídeos (aguda e cronicamente) • Adição de proteínas/ aminoácidos aos carboidratos • Adição de cafeína • Suco de beterraba Ormsbee et al, 2014
  • 23. Piruvato Acetil CoA B-oxidação oxaloacetato citrato Ciclo do ácido cítrico (ciclo de Krebs) Aminoácidos Lactato acetoacetil coA Goldberg , 1996. Glicose Assunto controverso- Metabolismo lipídico e relação com glicólise. Lado A
  • 24. Assunto controverso- Metabolismo lipídico e relação com glicólise. Lado B • Treinamento físico- aumento da capacidade de oxidar ácidos graxos, sobrepondo-se à oxidação de carboidratos – Dieta baixa em carboidratos- favorecimento da oxidação de AGL – Dieta hiperlipídica antes da atividade- aumento da disponibilidade de AGL – Estudos com mecanismos agudos e crônicos Rowlands et al, Sport Nutr. Exerc. Metab. 2002; Murakami et al, Nutrients 2012; Paul et al. Int. J. Sport Nutr 2003. Ainda há necessidades de maiores estudos relacionando manipulação dietética (redução de carboidratos ou aumento de lipídeos) e consequências à performance e/ou saúde
  • 25. Baixo carboidrato e utilização de proteínas: excreção de uréia no suor no repouso e durante o exercício após dois esquemas de ingestão de carboidratos Katch, McArdle & McArdle, 2006
  • 27. Combinação de alimentos/nutrientes para melhor rendimento- outras propostas Suco de beterraba Ormsbee et al, 2014; Woessner et al, 2018.
  • 28. Combinação de alimentos/nutrientes para melhor rendimento- outras propostas • Adição de cafeína
  • 29. CHO antes = CHO durante? CHO antes: prolonga o tempo para exaustão (sobrecarga de glicogênio muscular) CHO durante: diminui neoglicogênese hepática, poupa glicogênio muscular, e portanto retardam a fadiga Os mecanismos são diferentes, porém o objetivo final é o mesmo, retardar o aparecimento da fadiga Bosch et al, 1996; Ormsbee et al, 2014
  • 30. Formas de ingestão de carboidratos durante o evento - Carboidratos em solução líquida - Carboidratos em Gel - Carboidratos em forma sólida # Estudos argumentam que a forma não significa diferença nos efeitos ergogênicos # Regra geral- avaliação individual do melhor esvaziamento gástrico e melhor combinação com o esquema de hidratação (Hargreaves et al, Murdoch et al, Pfeifer et al,
  • 31. Ingestão de carboidrato durante o evento Tipo de carboidrato (polímeros, mecanismos de transporte) Concentração (6-8%) Intervalos ingestão (a cada 15min)
  • 32. Carboidratos durante exercícios de alta intensidade Quais os mecanismos? Não há tempo suficiente para melhorar a oxidação de lipídeos ou para alguma forma de “poupar” glicogênio muscular
  • 33. Objetivos: investigar o efeito de uma infusão de glicose na cinética de glicose e na performance 6 ciclistas de endurance (VO2 máx. 61,7± 2,0mL/Kg/min 2 testes onde foram instruídos a completar o mais rápido possível Os participantes receberam: Teste 1. Solução de 20% de glicose em salina (1g/min) Teste 2. Somente solução salina (0,9% NaCl) Hipótese- sem diferença, pois o tipo de teste é garantido pelas reservas endógenas de CHO Carter JM, Jeukendrup AE, Mann CH, Jones DA. The effect of glucose infusion on glucose kinetics during a 1-h time trial. Med Sci Sports Exerc. 2004;36(9):1543-50.
  • 34. Objetivo: investigar a possível função de receptors de CHO na boca na performance do exercício intense 7 homens e 2 mulheres ciclistas de endurance (VO2 max= 63,2± 2,7mL/kg/min) completaram dois testes, o mais rápido possível. Teste 1. 6.4% solução de maltodextrina enxaguando a boca a cada 12,5% da prova completada (guspindo após 5s, proibido engolir) Teste 2. Água administrada da mesma maneira Possível mecanismo central relacionado à motivação, e não metabólico Carter JM, Jeukendrup AE, Jones DA. The effect of carbohydrate mouth rinse on 1-h cycle time trial performance. Med Sci Sports Exerc. 2004;36(12):2107-11.
  • 35. Carboidrato em exercícios intermitentes/mistos Esportes de campo (futebol, rúgbi, hockey, etc.) = taxa de esforço em torno de 70-80 VO2 máx. Similar a exercícios de endurance em alta intensidade Necessidade aumentada de glicogênio muscular, para suprir a demanda de ATP Pela característica dos exercícios, solução de carboidratos é a estratégia mais possível Bangsbo J. Acta Physiol Scand. 1994;619 (Suppl):1–155; Balsom P, Wood K, Olsson P, et al. Int J Sports Med. 1999;20(1):48–52; Jeukendrup A. Nutrition. 2004;20:669–77.
  • 36. ATIVIDADES MUITO LONGAS/ ULTRAENDURANCE ❑ Contrações de fome ❑ Sólidos ou gel ❑ Importância da água ❑ Outros alimentos
  • 37. Ingestão desejada de carboidratos a partir de soluções líquidas Conc. da solução (%) Volume de liquido necessário 30g/h (mL) 40g/h (mL) 50g/h (mL) 60g/h (mL) 6 500 667 833 1000 7,5 400 533 667 800 10 300 400 500 600 20 150 200 250 300 50 60 80 100 120 75 40 53 67 80 Recomendado: 30-60g/h ou 0,5 a 1g/min. Coyle,1992
  • 38. RECOMENDAÇÕES PARA INGESTÃO DE CHO DURANTE EXERCÍCIOS DE DIFERENTES DURAÇÕES Jeukendrup, 2011
  • 39. Importância da recuperação Ressíntese de glicogênio (glicogênio sintetase) Baixa concentração glicogênio Disponibilidade de glicose sanguínea/insulina Dieta adequada.
  • 40. Exercícios de vários dias (Ex.: Tour de France) Grande depleção de glicogênio ao final de cada etapa Necessidade de recuperação rápida e o mais plena possível A taxa ótima de repleção de glicogênio parece ocorrer a não mais que 1,2g/kg/h Ingestão a cada 2h Refeição mista Início da reposição o mais rápido possível após o término do evento Ivy et al. J Appl Physiol. 1988;65(5):2018–23;147. van Loon et al. Am J Clin Nutr. 2000;72(1):106–11; Jentjens et al. J Appl Physiol. 2001;91(2):839–46; Piehl, So, Hultman Eur J Appl Physiol. 2000;81(4):346–51; Howarth et al. J Appl Physiol. 2009;106(4):1394– 402.
  • 41. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Síntese de glicogênio (umol/g) 0-2 horas 2-4 horas Tempo de recuperação Ressíntese de glicogênio com a ingestão de carboidrato imediata ou tardia Imediatamente após 2 horas após Ivy et al, 1988.
  • 42. Ingestão de CHO e glicogênio hepático • Muito menor quantidade de estudos • Ingestão somente de glicose (simples ou polímeros)- reposição de aprox. 4g de glicogênio hepático/h, independente do intervalo de ingestão (0,25-1,5g/Kg/h) • Ingestão de refeição mista pós exercício- parece aumentar a ressíntese (precursores neoglicogênicos) • Frutose e galactose- metabolismo no fígado- possível aumento da ressíntese Cermak & van Loon, 2013
  • 43. Relação entre carboidratos e hipertrofia muscular Carboidratos após a atividade de força Insulina Substrato energético para incorporação de Aminoácidos (Glicogênio,glicose sanguínea) GH, IGF-1
  • 44.
  • 45.
  • 46. Individualidade A despeito de todos os estudos publicados, a tolerância individual é muito variada e deve ser testada em treinos Cermak & van Loon, 2013
  • 47. FIM