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DIETA EM
DESPORTOS DE
RESISTÊNCIA
Docente: Faber Martins
Discente: Vitor Novais
Curso de Nutrição e
Suplementação Desportiva
09/02/2013
CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE
DESPORTIVA
 Desde os anos 30 que se reconhece que os CHO (hidratos de
  carbono) são a principal fonte de energia em esforços de longa
  duração;
 Taxa de depleção do glicogénio muscular depende:
    intensidade do exercício; condição física, tipo de esforço, dieta pré-esforço,
      temperatura ambiente (acima dos 25-30º e humidade superior a 55º, pode
      aumentar as exigências de CHO).
 Reservas do organismo em gorduras são quase inesgotáveis
  (110 a 150 mil kcal), enquanto que os depósitos de glicogénio
  (muscular e hepático) são limitados (não superam 2000kcal em
  indivíduos destreinados e 3000-4000 kcal em indivíduos
  treinados).
DIETA ANTES DO ESFORÇO
 Valorizar os alimentos de baixo valor glicémico.
 Atletas de resistência sujeitos a treino aeróbio de duração superior a
  90’/dia: devem apresentar um consumo de 7-10 gr/kg PC (peso
  corporal) de CHO;
 4h antes do exercício: até 5 gr/kg PC, e sugere-se um máximo de 1
  gr/kg PC se o consumo se efectuar 1h antes da atividade;
 Dieta de supercompensação glucogénica:
    Depleção dos depósitos de glicogénio (esforço intenso de longa duração,
      utilizando os músculos específicos que se desejam carregar);
    Dieta rica em CHO (superior a 60%) durante 3-4 dias. Durante estes dias os
      exercícios são de baixa intensidade;
    Consequências: aumento das reservas musculares de água (sensação de rigidez
      e corpo pesado) – aumento de peso.
DIETA DURANTE ESFORÇO
 A manutenção da glicemia sanguínea, a gestão das reservas de
  glicogénio muscular e o equilíbrio hidroelítrico são os principais
  fatores condicionantes do rendimento em desportos de
  resistência;
 A bebida a ingerir deve ser rica em CHO, com uma concentração
  de 4-8%, na quantidade de 600-1200 ml/hora, dependendo da
  intensidade e duração do esforço, bem como da temperatura
  ambiente e da humidade;
 A quantidade de CHO a ingerir deve ser de 0,7g Kg/PC por hora,
  o que se traduz em 30-60 gr/hora para a maioria dos indivíduos;
 Os CHO de preferência são as maltodextrinas, se bem que a
  sucrose e a glicose sejam igualmente eficazes;
DIETA DURANTE ESFORÇO
 A quantidade de fluídos a ingerir dependa da taxa de sudação,
  sendo absolutamente crítico para prevenir a hipertemia e a
  desidratação. O ACSM recomenda a ingestão de 150-350 ml de
  fluídos a cada 15-20 min de esforço, começando as tomas
  imediatamente após início da atividade;
 A velocidade do esvaziamento gástrico aumenta com a quantidade
  de fluídos ingeridos e diminui quando a concentração da bebida é
  superior a 8% de CHO. Por norma, refere-se que o valor máximo de
  12 ml/kg PC/hora para a velocidade de esvaziamento gástrico e 800
  ml/hora para a velocidade de absorção intestinal;
 Considerando que o sódio é o principal mineral contido no suor,
  justifica-se a adição de sódio à bebida, numa quantidade de 0,5-0,7
  g/lt, para esforços de duração superior a 1h;
 A adição de proteínas à bebida pode provenir a degradação
  proteica, bem como a maximizar o tempo de esforço até exaustão.
DIETA APÓS ESFORÇO
 A ingestão de CHO imediatamente após esforço promove uma
  rápida repleção de glicogénio muscular - “Janela de recuperação”
  (45’-60’);
 Uma suplementação de 0,8-1,2 gr/kg PC de CHO de alto IG
  (índice glicémico) por hora, iniciada imediatamente após esforço,
  mantida durante 4horas, pode criar condições para a reposição
  total do glicogénio muscular em 48horas;
 Segundo Roig (2006), indica que a nutrição ideal para a
  recuperação é um suplemento na forma líquida que contenha
  CHO de alto IG e proeínas de AVB (alto valor biológico), numa
  relação de 4:1, que inclua 10-20% do AED (aporte energético
  diário) nesses macronutrientes – esta relação ,aximiza a
  libertação de insulina, assim como a taxa de síntese proteica e a
  repleção de glicogénio muscular.
BIBLIOGRAFIA
 Rui Marques e Jorge Roig, 2006. “Nutrição e suplementação”.
 Luis Hora, 1996. “Nutrição no Desporto”.

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Dieta em desportos de resistência - Apresentação

  • 1. DIETA EM DESPORTOS DE RESISTÊNCIA Docente: Faber Martins Discente: Vitor Novais Curso de Nutrição e Suplementação Desportiva 09/02/2013
  • 2. CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE DESPORTIVA  Desde os anos 30 que se reconhece que os CHO (hidratos de carbono) são a principal fonte de energia em esforços de longa duração;  Taxa de depleção do glicogénio muscular depende:  intensidade do exercício; condição física, tipo de esforço, dieta pré-esforço, temperatura ambiente (acima dos 25-30º e humidade superior a 55º, pode aumentar as exigências de CHO).  Reservas do organismo em gorduras são quase inesgotáveis (110 a 150 mil kcal), enquanto que os depósitos de glicogénio (muscular e hepático) são limitados (não superam 2000kcal em indivíduos destreinados e 3000-4000 kcal em indivíduos treinados).
  • 3. DIETA ANTES DO ESFORÇO  Valorizar os alimentos de baixo valor glicémico.  Atletas de resistência sujeitos a treino aeróbio de duração superior a 90’/dia: devem apresentar um consumo de 7-10 gr/kg PC (peso corporal) de CHO;  4h antes do exercício: até 5 gr/kg PC, e sugere-se um máximo de 1 gr/kg PC se o consumo se efectuar 1h antes da atividade;  Dieta de supercompensação glucogénica:  Depleção dos depósitos de glicogénio (esforço intenso de longa duração, utilizando os músculos específicos que se desejam carregar);  Dieta rica em CHO (superior a 60%) durante 3-4 dias. Durante estes dias os exercícios são de baixa intensidade;  Consequências: aumento das reservas musculares de água (sensação de rigidez e corpo pesado) – aumento de peso.
  • 4. DIETA DURANTE ESFORÇO  A manutenção da glicemia sanguínea, a gestão das reservas de glicogénio muscular e o equilíbrio hidroelítrico são os principais fatores condicionantes do rendimento em desportos de resistência;  A bebida a ingerir deve ser rica em CHO, com uma concentração de 4-8%, na quantidade de 600-1200 ml/hora, dependendo da intensidade e duração do esforço, bem como da temperatura ambiente e da humidade;  A quantidade de CHO a ingerir deve ser de 0,7g Kg/PC por hora, o que se traduz em 30-60 gr/hora para a maioria dos indivíduos;  Os CHO de preferência são as maltodextrinas, se bem que a sucrose e a glicose sejam igualmente eficazes;
  • 5. DIETA DURANTE ESFORÇO  A quantidade de fluídos a ingerir dependa da taxa de sudação, sendo absolutamente crítico para prevenir a hipertemia e a desidratação. O ACSM recomenda a ingestão de 150-350 ml de fluídos a cada 15-20 min de esforço, começando as tomas imediatamente após início da atividade;  A velocidade do esvaziamento gástrico aumenta com a quantidade de fluídos ingeridos e diminui quando a concentração da bebida é superior a 8% de CHO. Por norma, refere-se que o valor máximo de 12 ml/kg PC/hora para a velocidade de esvaziamento gástrico e 800 ml/hora para a velocidade de absorção intestinal;  Considerando que o sódio é o principal mineral contido no suor, justifica-se a adição de sódio à bebida, numa quantidade de 0,5-0,7 g/lt, para esforços de duração superior a 1h;  A adição de proteínas à bebida pode provenir a degradação proteica, bem como a maximizar o tempo de esforço até exaustão.
  • 6. DIETA APÓS ESFORÇO  A ingestão de CHO imediatamente após esforço promove uma rápida repleção de glicogénio muscular - “Janela de recuperação” (45’-60’);  Uma suplementação de 0,8-1,2 gr/kg PC de CHO de alto IG (índice glicémico) por hora, iniciada imediatamente após esforço, mantida durante 4horas, pode criar condições para a reposição total do glicogénio muscular em 48horas;  Segundo Roig (2006), indica que a nutrição ideal para a recuperação é um suplemento na forma líquida que contenha CHO de alto IG e proeínas de AVB (alto valor biológico), numa relação de 4:1, que inclua 10-20% do AED (aporte energético diário) nesses macronutrientes – esta relação ,aximiza a libertação de insulina, assim como a taxa de síntese proteica e a repleção de glicogénio muscular.
  • 7. BIBLIOGRAFIA  Rui Marques e Jorge Roig, 2006. “Nutrição e suplementação”.  Luis Hora, 1996. “Nutrição no Desporto”.