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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
ABRIGOS E ESPALDÕES
CI 7-5/1
Preço: R$
CARGA
EM______________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
PORTARIA Nº 008 - COTER, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009.
Aprova o Caderno de Instrução CI
7-5/1 Abrigos e Espaldões.
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da
delegação de competência, conferida pela letra e), do item XI, art. 1º da Port nº 727, do
Comandante do Exército, resolve:
Art. 1ºAprovar o Caderno de Instrução CI 7-5/1Abrigos e Espaldões, 2ª Edição
2009.
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.
Gen Ex RAYMUNDO NONATO DE CERQUEIRA FILHO
Comandante de Operações Terrestres
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
1-1. Por que um abrigo é importante? ..............................................................1-1
1-2. Abrigo.........................................................................................................1-5
1-3. Coberta.......................................................................................................1-6
1-4. Observação e campos de tiro .....................................................................1-7
1-5. Apoio mútuo...............................................................................................1-8
CAPÍTULO 2 – ABRIGO PARA FUZILEIRO
2-1. Construção de um abrigo ...........................................................................2-1
2-2. O abrigo para dois homens.........................................................................2-5
2-3. 1ª Tarefa-Cavar...........................................................................................2-5
2-4. 2ª Tarefa-Preparar a proteção frontal (Enquanto Cavar)............................2-6
2-5. 3ª Tarefa-Limpar campos de tiro................................................................ 2-11
2-6. 4ª Tarefa-Camuflar a posição ..................................................................... 2-13
2-7. 5ª Tarefa-Construir um teto........................................................................ 2-15
2-8. 6ª Tarefa-Iniciar os melhoramentos............................................................ 2-18
2-9. Como “verificá-lo”..................................................................................... 2-21
2-10. Variantes................................................................................................... 2-22
CAPÍTULO 3 – ESPALDÃO PARA METRALHADORA
3-1. 1ª Tarefa-Cavar...........................................................................................3-2
3-2. 2ª Tarefa-Preparar a proteção frontal (Enquanto Cavar) ...........................3-4
3-3. 3ª Tarefa-Limpar campos de tiro................................................................3-7
3-4. 4ª Tarefa-Camuflar a posição .....................................................................3-7
3-5. 5ª Tarefa-Construir um teto e espaço para dormir......................................3-8
3-6. 6ª Tarefa-Iniciar os melhoramentos............................................................3-9
3-7. Como “verificá-lo”..................................................................................... 3-10
CAPÍTULO 4 – ESPALDÕES PARA CANHÃO SEM RECUO (CSR)
4-1. CSR 84 mm................................................................................................4-2
CONCLUSÃO......................................................................................................4-5
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA ......................................................................4-6
1-1
CAPÍTULO 1
CONSIDERAÇÕES GERAIS
1-1 Importância de um abrigo
1-1. POR QUE UM ABRIGO É IMPORTANTE?
As armas modernas são cada vez mais precisas e potentes; praticamente,
hoje em dia, qualquer coisa que puder ser vista no campo batalha, poderá
ser destruída.
1-2
- o defensor não será descoberto facilmente pelo inimigo;
- o inimigo atacante poderá ser atingido de uma direção
inesperada; e
- o defensor estará protegido contra todo o fogo inimigo.
ATENTE PARA
ESSAS TRÊS
VANTAGENS
Justamente para que os combatentes do Exército Brasileiro preservem
essas vantagens, no prosseguimento deste Caderno, veremos como deve
ser preparado uma boa posição.
Serão apresentados e examinados os abrigos para fuzileiros e os espal-
dões para as guarnições da metralhadora MAG e CSR do Batalhão.
Aposição de um combatente na defesa, isto é, o local onde ele pretende
resistir a um ataque, será a chave para sua sobrevivência e, também, para
a derrota do atacante.
Se essa posição estiver bem localizada e construída adequadamente, o
defensor terá reunido três grandes vantagens:
1-2 Posições para o abrigo
1-3
O comandante do pelotão de fuzileiros planeja a defesa e cada homem
recebe o local exato de seu abrigo ou do espaldão da arma coletiva que
deverá guarnecer
A defesa é planejada com o maior cuidado, em todos os níveis de co-
mando; só assim o terreno poderá ser melhor utilizado para o aproveitamento
e combinação do poder de fogo disponível, tendo em vista a destruição do
inimigo atacante.
O comandante de companhia indica, aos comandantes de pelotão de
fuzileiros, a área onde devem ser organizados os núcleos de defesa e quais
os setores de tiro das armas do pelotão de apoio. O núcleo de defesa é orga-
nizado pelo comandante do pelotão, a partir da localização de seus grupos e
das posições que deverão ser ocupadas pelas guarnições das metralhadoras
e Can SR do pelotão de apoio. É muito importante que essas armas batam
as áreas onde é possível ao inimigo obter vantagens para o seu ataque.
A guarnição de uma Mtr, ou de um Can SR, dentro do núcleo de defe-
sa, receberá do comandante do pelotão, a indicação do local exato para o
espaldão da arma.
Todos os homens do grupo saberão por intermédio de seu comandante
de GC, em que lugar deverão construir os seus respectivos abrigos.
1-3 Indicação do Cmt para o espaldão da arma
1-4
Sempre, todos receberão a exata localização dos abrigos ou dos espal-
dões que devem ser preparados.
É muito importante que um
bom abrigo e um bom espal-
dão proporcionem:
- Proteção contra a obser-
vação terrestre e aérea e
contra o fogo do inimigo (co-
berta e abrigo); e
- Facilidade para ver e para
atingir o inimigo atacante
(observação e campos de
tiro).
1-4 Localização exata dos abrigos ou dos espaldões
1-5
1-2. ABRIGO
Devemos chamar genericamente de “abrigo”, qualquer coisa que proteja
contra os efeitos do fogo inimigo, particularmente contra os do fogo direto.
Os “abrigos” referidos neste CI - posições de combate especialmente pre-
parados pelo combatente - devem ser construídos preferencialmente com
o aproveitamento de abrigos naturais existentes, tais como:
1-5 Abrigos naturais
No caso de não existir abrigo natural que possa ser utilizado, é preciso
que o combatente “construa” um abrigo, fazendo, pelo menos, um monte
de terra ou um parapeito.
1-6
1-3. COBERTA
Chamamos de coberta a qualquer material natural ou artificial, moita,
capim, rede de camuflagem etc - que possa esconder da observação terrestre
ou aérea, a posição de um combetente ou de uma arma e sua guarnição.
1-6 Cobertas
PARA SEREM CONSIDERADAS “BOAS”, AS POSIÇÕES NÃO
PODERÃO SER IDENTIFICADAS PELA ABSERVAÇÃO FRONTAL.
1-7
1-4. OBSERVAÇÃO E CAMPOS DE TIRO
Para poder atingir o inimigo atacante, o combatente na defesa necessita
de campos de tiro limpos. O ideal para uma posição é ter um setor livre de
abstáculos ao tiro sobre alvos que surjam nas distâncias pequenas (até 600
metros) e à observação, nas distâncias médias (até 1.200 metros).
O COMBATENTE NA DEFESA DEVE SER CAPAZ DE VER NI-
TIDAMENTE O INIMIGO ATACANTE E DE PODER ATINGI-LO. O
EXCESSO DE VEGETAÇÃO DEVE SER REMOVIDO COM CUIDA-
DO, PARA NÃO QUEBRAR O ASPECTO NATURAL EM TORNO DA
POSIÇÃO, DENUNCIANDO-A AO INIMIGO.
1-7 Campos de tiro
1-8
1-5. APOIO MÚTUO
Ler com muita atenção; a execução das idéias deste caderno depende-
rá da compreensão desse apoio mútuo.
A preparação de uma defesa demanda tempo e trabalho. Cada posição
é localizada de forma a apoiar pelo fogo as posições mais próximas.
Vamos imaginar como isso deve acontecer
Dois combatentes ocupam uma posição A; os tiros das posições B e C,
localizadas à direita e à esquerda da A, respectivamente, deverão cruzar-se
na frente desta posição. Em contrapartida, o fogo de A deverá ser dirigido
para a frente das posições de seus vizinhos B ou C.
Ficou claro? Observemos a ilustração.
1-8 Apoio mútuo
O inimigo atacante normalmente progredirá sobre cada uma das posições
dos defensores e desencaderá tiros de neutralização imediatamente à sua
frente. A posição abrigada do defensor, com terra, rochas, árvores ou qual-
quer outra coisa natural ou preparada, criará proteção contra esse fogo.
Acompanhemos a ação de um atacante que progrida diretamente sobre
a posição A.(Voltemos à ilustração acima).
Seus tiros serão neutralizados pelo abrigo preparado na frente dessa
posição. Os combatentes das posições B e C, entretanto, estarão à vontade
para atingi-lo com fogo cruzado e de flanco: com certeza esse inimigo
morrerá sem saber quem o matou e que seus tiros foram todos “aparados”
1-9
pelo abrigo do combatente que pretendia liquidar...
É claro que a melhor situação seria criada se a posição A não fosse
sequer percebida pelo atacante. Para isso há necessidade de uma atenção
especial na camuflagem.
Imaginemos, agora, o quadro ideal para quem defende.
OS ATACANTES NÃO PODEM VER OS DEFENSORES E
MORREM SURPRESOS, SEM SABER COMO, EM FUNÇÃO DE
TRABALHO EM EQUIPE DOS DEFENSORES QUE PERMANECEM
PROTEGIDOS E MUITO VIVOS...
2-1
CAPÍTULO 2
ABRIGO PARA FUZILEIRO
2-1 Construção do abrigo
2-1. CONSTRUÇÃO DE UM ABRIGO
Depois de saber, do comandante do grupo de combate, o lugar exato
onde deverá construir seu abrigo, o combatente procurará fazer render o
tempo disponível para esse trabalho.
O pensamento básico para chegar-se a uma sequência lógica de ativi-
dades pode ser assim expresso:
2-2
O INIMIGO PODE ATACAR A QUALQUER MOMENTO; O QUE
É, A CADA INSTANTE, MAIS IMPORTANTE PARA FAZER EM FACE
DESSE ATAQUE?
Uma posição sumária estará pronta com as seguintes providências:
- limpeza inicial dos campos de tiro (o combatente deverá ter as
condições mínimas para ver e atirar no inimigo que atacar durante o seu
trabalho); e
- proteção atrás de um abrigo natural ou escavação de um buraco que
o proteja (o combatente deverá ter, desde logo, as condições mínimas de
segurança, no local onde será preparado o abrigo).
A partir dessa posição sumária de onde o combatente já pode oferecer
resistência ao atacante, serão executadas seis tarefas que completarão o
abrigo, com base no raciocínio anteriormente apontado:
- 1ª Tarefa-Cavar;
- 2ª Tarefa-Simultaneamente completar a proteção frontal para o
abrigo, caso não haja proteção natural disponível;
- 3ª Tarefa-Completar a limpeza dos campos de tiro;
- 4ª Tarefa-Camuflar a posição;
- 5ª Tarefa-Construir um teto; e
- 6ª Tarefa-Iniciar os melhoramentos.
Quando dois homens trabalham na construção de um abrigo, algumas
dessas tarefas (que estão ordenadas na sequência ditada pela sua importância
imediata em face do ataque) podem ser executadas simultaneamente.
2-1 1º Passo antes de iniciar o abrigo
2-3
2-2 Como deve ficar o abrigo
2-3 Memorização das indicações
2-4
2-4 Termos do abrigo
2-5 Início
2-5
2-2. O ABRIGO PARA DOIS HOMENS (H2)
O abrigo clássico e normal para o fuzileiro é construído para dois ho-
mens (vamos designá-lo por H2).
Quando o combatente souber construí-lo seguindo as seis tarefas como
guia, estará em condições de construir qualquer outro abrigo.
Após ter conhecimento do local exato de sua posição, bem como de
seu setor de tiro, o combatente deverá, rapidamente, preparar um abrigo
sumário:
- fazendo a limpeza inicial dos campos de tiro de seu setor; e
- procurando obter proteção mínima atrás de um abrigo natural ou
com um buraco inicial, no lugar onde será preparada a sua posição.
Para obter um abrigo sumário, o combatente deve cavar até uma pro-
fundidade que lhe possa proporcionar alguma proteção e que lhe permita
o emprego de sua arma.
2-6 Medidas e contorno do abrigo
2-3. 1ª TAREFA-CAVAR
À medida em que o combatente aprofunda o seu abrigo, a terra obtida
é colocada nos lados; o buraco deverá ser cavado, inicialmente, no interior
do contorno delineado com as medidas já vistas na página anterior. Essas
dimensões precisam ser mantidas.
É importante que haja, no interior do abrigo, espaço para as armas e
equipamentos dos dois combatentes que o ocuparão.
2-6
QUANDO FOR APROVEITADO UM ABRIGO NATURAL, COMO
PONTO DE PARTIDA PARA TODO O TRABALHO, O EXCESSO DE
TERRA DEVERÁ SER CUIDADOSAMENTE TRANSPORTADO PARA
LONGE, COM A PREOCUPAÇÃO ADICIONAL DE DISSIMULÁ-LO.
PROFUNDIDADE A profundidade do abrigo deve corresponder à
altura das axilas do combatente.
2-7 Profundidade
2-4. 2ª TAREFA-PREPARAR A PROTEÇÃO FRONTAL (ENQUANTO CAVAR)
Aproteção frontal situada entre o combatente e o inimigo atacante constitui-se
na mais importante característica de um abrigo. Se a localização de uma posição
ou o setor de tiro a ela atribuído não pernitirem o aproveitamento de uma proteção
2-7
natural, o combatente, como já vimos, deve usar a terra do abrigo construído para
preparar um parapeito; isso o protegerá do fogo direto proveniente da frente e o
abrigará da ação do inimigo atacante, bloqueando seus tiros.
Um parapeito não deve ter dimensões rígidas. Algumas características, en-
tretanto, precisam ser consideradas. Identifiquemos, na figura abaixo, a forma e
as dimensões básicas de um parapeito para o abrigo de dois homens.
A ALTURA DE UM PARAPEITO DEVE PERMITIR A PROTEÇÃO DA
CABEÇA DO COMBATENTE, ENQUANTO MANEJA A SUA ARMA.
2-8 Proteção frontal
2-8
Deve existir uma berma entre o abrigo e o parapeito, com a largura de
um capacete ou uma baioneta.
2-9 Vista lateral
Os lados do parapeito, ou braços, podem variar consideravelmente,
dependendo do terreno e dos setores de tiro dos dois combatentes; normal-
mente têm um ângulo de 45º e inclinam-se suavemente para baixo até se
confundirem como o solo. Bem construídos, esses braços ocultam o clarão
de boca da arma e ajudam a balizar o setor de tiro de cada combatente.
O tiro através dos “corredores” demarcados pelos braços dos parapei-
tos, definirá o importantíssimo trabalho de equipe capaz de produzir o fogo
cruzado entre os abrigos.
2-10 Fogo cruzado
2-9
a. Por que deve ser preparado um parapeito?
O parapeito frontal foi imaginado em função do comportamento do
soldado de infantaria no combate. O infante pode sobreviver no campo
de batalha se conhecer bem suas vulnerabilidades e estiver seguro de que
está protegido pelas cobertas e abrigos utilizados. O parapeito tem essa
importante finalidade:
- reduzir a vulnerabilidade do combatente e, ao mesmo tempo,
proporcionar-lhe melhor posição para o combate defensivo.
O grande problema no campo de batalha moderno é a precisão e alcance
das armas de tiro direto: o parapeito responde a esse desafio.
O COMBATENTE NÃO TEM PROTEÇÃO FRONTAL.
2-11 Antiga forma de abrigo
2-10
b. Os teste realizados provaram que:
- o parapeito frontal proporciona abrigo-aumenta a proteção dos tiros
diretos (45 cm de terra protegem contra o tiro de armas leves); o parapeito
ajuda a dissimulação da posição-os abrigos dotados de parapeitos, bem
camuflados, são mais dificilmente localizados pela observação do inimigo
terrestre.
- o clarão de boca das armas é menos observado pelo inimigo;
- o combatente sente-se mais protegido e confiante- parapeito permite
que o combatente “embosque” o inimigo atacante que se aproxima pelos
lados; e
- o inimigo atacante fica mais vulnerável e, portanto, menos con-
fiante.
RESULTADO: COM PARAPEITO FRONTAL, MAIOR NÚMERO DE BAI-
XAS PODE SER INFLINGIDO AO INIMIGO ATACANTE COM MENOS PER-
DAS PARA O DEFENSOR.
2-11 Abrigo com parapeito
2-11
2-5. 3ª TAREFA-LIMPAR CAMPOS DE TIRO
O combatente e seu companheiro de abrigo devem limpar os campos
de tiro dentro de cada um dos setores recebidos. É muito importante que
essa atividade se limite a cortar vegetação e a desobstruir o caminho, apenas
quando isso for considerado absolutamente necessário para a execução do
tiro.As cobertas naturais existentes devem ser mantidas ao máximo.Assim,
por exemplo, se uma pequena árvore estiver dentro de um setor de tiro, não
há necessidade de cortá-la completamente: quando o abrigo estiver conclu-
ído, o combatente e sua arma estarão ao nível do solo e, dessa forma, com
a remoção apenas dos galhos e folhagens mais baixos, poderá ser obtido
um ótimo campo de tiro.
Toda a folhagem removida poderá ser empregada na camuflagem (dis-
simulação) do abrigo construído. A área deve manter o seu aspecto natural
durante e após a limpeza dos campos de tiro. É importante, para isso, além
dos cuidados indicados, que os pedaços de madeira sejam removidos e
cobertos com folhagem, areia, lama ou barro.
Nenhum indício dessa 3ª Tarefa pode denunciar a posição.
UMA EXAGERADA LIMPEZA DOS CAMPOS DE TIRO PODERÁ
AJUDAR BASTANTE O INIMIGO A LOCALIZAR UMA POSIÇÃO.
A limpeza dos campos de tiro é iniciada junto ao abrigo, prosseguindo
o trabalho na direção do limite de alcance da arma.
Os granadeiros, além de tudo, desobstruem o espaço acima de suas
cabeças de forma a impedir o arrebentamento prematuro das granadas.
2-12
2-12 Limpeza afastada da posição
2-13
2-6. 4ª TAREFA-CAMUFLAR A POSIÇÃO
Após a conclusão da 3ª Tarefa, o combatente deverá afastar-se do abrigo
cerca de 35 metros na direção do inimigo (alcance do lançamento de uma
granada de mão) para observer a posição, de pé e deitado.
Essa ação permitirá uma boa orientação inicial para o trabalho de
dissimulação da posição. Quando tudo estiver concluído, novamente um
combatente repete a ação indicada. Se o abrigo puder ser identificado ou
se forem perceptíveis os vestígios de atividades no terreno, alguma coisa
está errada. Os erros devem ser descobertos e corrigidos.
Em seguida, um dos combatentes ocupa a posição de atirador, dentro
do abrigo e em cada um dos setores de tiro. O outro companheiro tentará
identificá-lo à cerca de 35 metros, como já foi indicado; isso não será pos-
sível se ambos realizarem um trabalho bom.
De qualquer forma, os dois combatentes deverão aprimorar esse esfor-
ço de camuflagem até que a dissimulação da posição torne-a virtualmente
imperceptível.
Avegetação natural é mais indicada para o que se deseja; é interessante
usar leivas, pedaços de musgo ou pequenos arbustos com lama nas raízes.
Assim, provavelmente, a posição permanecerá mais tempo sem necessidade
de reformulação na camuflagem. O emprego de folhagem exige substituição
periódica para evitar que as folhas murchas prejudiquem a dissimulação
durante o dia ou permitam que o inimigo localize a posição à noite, com
equipamentos especiais de detecção.
A OBSERVAÇÃO AÉREA PRECISA SER NEUTRALIZADA, DA
MESMA FORMA QUE A OBSERVAÇÃO TERRESTRE. O FUNDO DO
ABRIGO DEVE SER COBERTO DE FOLHAE TODA ATERRAFRESCA
DEVE SER DISSUMULADA. A REDE DE CAMUFLAGEM É ÓTIMA
CONTRA A OBSERVAÇÃO AÉREA.
SE NÃO HOUVER DISPONIBILIDADE, PODE SER SUBSTITUÍDA
POR MEIOS DE FORTUNA, COMO GALHOS E FOLHAS TRANÇA-
DAS.
2-14
2-13 Camuflagem
2-15
2-7. 5ª TAREFA-CONSTRUIR UM TETO
Chegou a hora de construir uma proteção contra tiros indiretos, in-
tempérie e observação aérea. A construção de um teto com essa finalidade
dependerá do material disponível. Nesse sentido podem ser preparados
tetos de toros, pranchas, morões, pedaços de tábuas, escombros de edifica-
ções, cunhetes vazios ou qualquer coisa rígida e suficientemente forte para
suportar uma carga, de 45 cm ou mais de espessura, de qualquer material
de proteção.
2-14 5ª Tarefa
a. Para construir um teto com meios de fortuna, marca-se, inicialmen-
te, uma área em torno do abrigo, suficientemente mais larga que ele, para
apoiar os toros e tábuas que sustentarão o material de cobertura (cerca de
30 cm).
2-15 Construção do teto
2-16
b. Em seguida a área delineada deve ser cavada até a profundidade de
45 cm, com o cuidado de reservar a leiva eventualmente retirada, para a
camuflagem.
2-16 Cavar até a profundidade de 45cm
c. A próxima operação será a colocação de toros, tábuas ou que estiver
disponível na área e que resista ao peso do restante do material de proteção.
2-17 Colocação de toros
2-17
d. Completar o buraco com terra sobre a cobertura de toros, concluindo
a operação com leiva para dissimulação; tudo deverá parecer natural.
2-18 Completar o buraco com terra
e.Agora o combatente poderá entrar em seu abrigo e iniciar a escavação
de um compartimento sobre o teto.
2-19 Compartimento sobre o teto
A terra escavada poderá ser empregada para o reforço do parapeito
ou do próprio teto. O excesso deverá ser transportado para longe e ocultado
com cuidado.
2-18
EM CASOS ESPECIAIS, PODEM SER PREPARADOS PREVIA-
MENTE OS SUPORTES PARA COBERTURAS DO ABRIGO, DESDE
QUE SEJAM LEVES E COM RESISTÊNCIA SUFICIENTE PARA
SUSTENTAR 45 CM DE MATERIAL DE PROTEÇÃO E TERRA. OS
SUPORTES TERÃO DE SER FORNECIDOS À INFANTARIA EM SUAS
POSIÇÕES.
2-20 Melhoramentos
2-8. 6ª TAREFA-INICIAR OS MELHORAMENTOS
a. Drenagem da água
O piso do abrigo deve ter uma inclinação para o centro, onde uma
valeta conduzirá a água na direção da parede frontal.
2-21 Drenagem da água
2-19
b. Apoios para os cotovelos
Consistem de pequenos buracos para firmar os cotovelos e baixar a
silhueta do combatente.
2-22 Apoio para os cotovelos
c. Sumidouro de granadas
Contra a parede frontal, como continuação da valeta de drenagem
de água e empregando ferramenta de sapa portátil, cavar um buraco com
inclinação de 45º, tão largo quanto à lâmina da pá e tão profundo quanto for
possível cavar. Esse sumidouro destina-se a neutralizar as granadas even-
tualmente lançadas no interior do abrigo. A inclinação do piso conduzirá
a granada para dentro do sumidouro que, com uma boca lisa e larga, não
deve oferecer resistência ao seu rolamento.
2-23 Sumidouro de granadas
2-20
d. Reforçar a “capacidade de emboscar”
1) Quando o abrigo, com suas características básicas, estiver con-
cluído, o combatente observa-o do lado de fora e melhora as condições de
combate no seu interior.
2) Dentro do abrigo, olhando o seu setor de tiro através do aparelho de
pontaria de sua arma, o combatente assinala os pontos e áreas onde poderá
melhorar seus campos de tiro.
3) É importante que o combatente fique certo de que terá espaço para
mover-se e manejar sua arma.
4) O tiro noturno sobre as vias de acesso mais perigosas (o que quer
dizer: mais importantes para o inimigo atacante) deve ser balizados por
estacas de amaração.
5) É preciso, também, que sejam fixadas estacas de amarração nos
limites direito e esquerdo do setor de tiro de modo a impedir disparos aci-
dentais sobre as posições vizinhas.
AS ESTACAS DEAMARRAÇÃO NÃO DEVEM DESTRUIR O TETO DO
ABRIGO. O COMBATENTE DEVE FAZER TUDO PARA ESTAR SE-
GURO DE QUE QUALQUER INIMIGO ATACANTE, DENTRO DE
SEU SETOR DE TIRO, SERÁ EMBOSCADO DA DIA OU DE NOITE,
SOB QUALQUER TEMPO.
2-21
Quando as seis tarefas alinhadas neste Caderno estiverem concluídas, o
combatente irá observar os resultados de fora, em pé, ajoelhado e, finalmente,
deitado. O que for visto por ele, também o será pelo inimigo.
Aí está uma boa razão para corrigir as falhas...
UM BOM ABRIGO
NÃO PODE SER LOCALIZADO!
2-9. COMO “VERIFICÁ-LO"?
٧٧ - O PARAPEITO OFERECE
SEGURANÇA?
٧٧ - A CAMUFLAGEM ESTÁ
BEM FEITA?
٧٧ - OS CAMPOS DE TIRO
ESTÃO LIMPOS?
٧٧ - AS DIMENSÕES ESTÃO
CERTAS?
٧٧ - A FORMA ESTÁ
ADEQUADA?
٧٧ - TETO MERECE
CONFIANÇA?
2-22
2-10. VARIANTES
Quando a configuração geral do terreno, com suas cobertas e abrigos
naturais, não for favorável à construção de um abrigo para dois homens em
determinado local (H2), poderão ser empregados outros dois tipos:
- abrigo para dois homens separados (H2S); e
- abrigo individual (H1).
Dessa forma, será possível fazer melhor uso das condições disponíveis
na área, em termos de cobertas e abrigos naturais, proporcionando maior
flexibilidade para a ocupação do setor defensivo.
Um judicioso aproveitamento do terreno para a posição defensiva,
provavelmente, consistirá de um conjunto de abrigos para dois homens
(H2), ora desdobrados em abrigos para dois homens separados (H2S), ora
em abrigos individuais (H1).
a. Abrigo para dois homens separados (H2S)
O abrigo para dois homens separados permite que o atirador de uma
esquadra (FM) ou granadeiro, atire em qualquer direção sem ter que trocar
de posição com o companheiro, como ocorreria se ocupassem um H2; o
H2S também permite uma concentração de fogo em determinada direção,
o que se constitui em importante consideração a ser feita na organização
defensiva do grupo de combate.
2-24 Abrigo para dois homens separados
2-23
2-25 Conexão do teto
2-24
b. Abrigo individual (H1)
O H1 proporciona mais flexibilidade para o uso das cobertas e abri-
gos e para a organização do setor defensivo. A distância entre dois H1, no
entanto, não deve ser maior que o comprimento de cinco fuzis (FAL).
As mesmas seis tarefas indicadas para o H2, deverão ser executadas
para a construção do H1.
2-26 Abrigo individual
2-25
c. Parapeito reduzido
Em casos especiais, poderá ser preparado um parapeito com dimensões
reduzidas; a posição defensiva de uma força de segurança, por exemplo,
justificaria esse tipo de modificação no parapeito, quando fosse importante
conservar a capacidade de atuar na frente do abrigo sem perda completa da
proteção para o combatente.
É sempre mais aconselhável nesses casos, entretanto, o uso de para-
peito natural.
2-27 Parapeito reduzido
2-26
Uma proteção de retaguarda (paradoso) poderá ser necessária contra o
tiro de armas leves, provenientes de posições amigas ou do arrebentamento
de granadas de armas de apoio, amigas ou inimigas.
2-28 Proteção de retaguarda
2-29 Camuflagem
2-27
2-30 Usar redes ou vegetação
2-31 Aproveitar abrigos naturais
3-1
CAPÍTULO 3
ESPALDÃO PARA METRALHADORA
3-1 Espaldão para metralhadoras MAG
Como uma metralhadora dentro de seu núcleo de defesa, o comandante
do pelotão terá de definir, com precisão, a posição onde pretende manter
a arma, os setores de tiro que lhe foram atribuídos e a Linha de Proteção
Final (LPF). Os abrigos naturais, nesse momento, são importantes e devem
ser aproveitados, a menos que interfiram no setor de tiro.
3-2
3-1. 1ª TAREFA-CAVAR
3-2 Marcação do contorno do espaldão
3-3
Mesmo com o contorno definido, o espaldão somente poderá ser cavado
após a autorização do Cmt Pel ou Sgt Adj, conforme o seguinte:
1) colocar um fuzil (FAL) e uma baioneta sobre o solo, entre as duas
baionetas que prolongam as pernas do trípe;
2) no lado do municiador, outro fuzil (FAL) e uma baioneta devem
ser colocados sobre o solo, formando um ângulo de 90 graus com o pri-
meiro; e
3) em seguida, marcar a largura do espaldão, com duas baionetas
(como está indicado na figura abaixo).
3-3 Proteção contra tiros diretos
3-4
3-2. 2ª TAREFA-PREPARAA PROTEÇÃO FRONTAL (ENQUAN-
TO CAVAR)
Uma vez confirmado o contorno do espaldão, deve ser iniciada a es-
cavação. O “L” do espaldão terá de ser cavado até uma profundidade que
corresponda às axilas do atirador (prevalece aquela mesma idéia da página
2-5), sempre pelo lado de dentro da marcação.
É preférivel que se aproveite um abrigo natural, entretanto, quando
isso não for possível ou adequado, deve ser preparado um parapeito. Nesse
caso, enquanto o espaldão estiver sendo cavado, a terra retirada deve ser
disposta na direção do inimigo atacante para obter essa importante proteção
da guarnição da metralhadora. O parapeito é construído da mesma forma e
com os mesmos cuidados mostrados na página 2-6.
3-4 Parapeito de proteção
AS LEIVAS RETIRADAS INICIALMENTE DE TERRENO DEVEM
SER COLOCADAS NA FRENTE DO LOCAL DE CONSTRUÇÃO DO
PARAPEITO. ISSO AJUDARÁ A CAMUFLAR E A ABRIGAR A ATIVI-
DADE DOS COMBATENTES DA GUARNIÇÃO. APÓS COMPLETA-
DO A TRABALHO, AS LEIVAS SERVIRÃO PARA A DISSIMULAÇÃO
DO PARAPEITO.
3-5
3-5 Plataforma da metralhadora
Agora que o espaldão está preparado para o tiro sobre o Setor Principal
(Setor de Tiro Principal), é preciso considerar o Setor de Tiro Secundário;
para isso, admite-se que a eventualidade de engajamento da arma, em alvos
nesse setor, tenha de ser executada com a utilização do reparo bipé.
3-6 Setores de tiro
3-6
3-7 Abrigo do municiador
3-7
3-3. 3ª TAREFA-LIMPAR CAMPOS DE TIRO
Exatamente como nos H2, H2S e H1, é preciso retirar somente o que for
absolutamente necessário, considerando, tanto quanto possível, as cobertas
naturais que dissimulam o espaldão e a própria posição.
Essa Verdade Deve Ser Considerada Para Os Dois Setores De Tiro
(Principal E Secundário); Nenhum Vestígio Poderá Facilitar A Observa-
ção Do Inimigo Terrestre OuAéreo E - O QueAcarretará Consequências
Ruins - À Identificação Da Posição.
3-4. 4ª TAREFA-CAMUFLAR A POSIÇÃO
3-8 Cobertas naturais
3-9 Referência às páginas 2-12 e 2-13
3-8
3-5. 5ª TAREFA-CONSTRUIR UM TETO E ESPAÇO PARADORMIR
Uma vez cavado o espaldão, a atividade deve voltar-se para a construção
de um teto de proteção contra os tiros indiretos e intempéries.
Os espaços para dormir podem ser acrescentados, se o tempo disponível
permitir.
3-10 Teto e espaço para dormir
3-9
3-6. 6ª TAREFA-INICIAR OS MELHORAMENTOS
Antes de qualquer outro melhoramento, as condições de tiro precisam
ser aprimoradas; nesse sentido, após a conclusão do espaldão básico da
metralhadora, deve ser feita uma verificação especial para o relacionamento
de providências e tomar com esse fim.
Os homens da guarnição devem entrar no espaldão para exercitar o
manejo da arma; o atirador, olhando através do aparelho de pontaria e vas-
culhando o setor de tiro principal, procura certificar-se de que tem espaço
para para mover-se e atirar, juntamente com seu municiador.
É preciso que a camuflagem não bloqueie a visão sobre o setor. Caso
seja necessário, o campo de tiro deve ser limpo.
A limitação do tiro da metralhadora é obtida por meio de estacas de
amarração, de modo que não possa ocorrer incidência de impactos sobre o
parapeito de outra posição.
3-11 Estacas de amarração
3-10
3-7. COMO "VERIFICÁ-LO"?
٧٧ - O PARAPEITO OFERECE
SEGURANÇA?
٧٧ - A CAMUFLAGEM ESTÁ
BEM FEITA?
٧٧ - OS CAMPOS DE TIRO
ESTÃO LIMPOS?
٧٧ - AS DIMENSÕES
ESTÃO
CERTAS?
٧٧ - A FORMA ESTÁ
ADEQUADA?
٧٧ - TETO MERECE
CONFIANÇA?
3-12 Observação aérea do inimigo
4-1
CAPÍTULO 4
ESPALDÃO PARA CANHÃO SEM RECUO (CSR)
4-1 Espaldão para o CRS
Atualmente, em uso no Exército Brasileiro, um tipo de canhão sem recuo:
o CSR 84mm.
4-2
4-1. CSR 84mm
Como deve ser construído espaldão para o CSR 84mm?
Somente um exame meticuloso do terreno, em função do setor de tiro
atribuído ao canhão, poderá determinar o local exato do espaldão para a
arma.
O comandante do pelotão (ou sargento adjunto) designa esse local,
definindo e delimitando com exatidão o setor de tiro.
O CSR 84mm tem condições de ser empregado eficazmente de uma
posição não preparada, contudo, se os prazos e o terreno permitirem, essa
posição poderá ter um espaldão.
A preparação da posição do canhão reduzirá a vulnerabilidade ao fogo
inimigo e aumentará a eficácia dessa arma.
4-2 Local do espaldão
4-3
1ª Tarefa - Cavar
2ª Tarefa - Simultaneamente construir uma proteção frontal, caso
não tenha sido aproveitado um abrigo natural;
3ª Tarefa - Completar a limpeza dos campos de tiro;
4ª Tarefa - Camuflar (dissimular) a posição;
5ª Tarefa - Construir um teto;
6ª Tarefa - Iniciar os melhoramentos.
A preparação do espaldão do CSR 84mm também exigirá as seguintes
tarefas, já conhecidas:
4-3 Tarefas
4-4
4-4 Área de Sopro de retaguarda
4-5
CONCLUSÃO
Este Caderno de Instrução apresentou, detalhadamente, as técnicas para
selecionar, localizar e construir os mais importantes abrigos e espaldões do
combatente de Infantaria.
Aidéia básica a ser explorada no Exército Brasileiro é que o sucesso do
defensor dependerá da orientação fornecida por algumas regras simples:
- a escolha das posições para a construção de abrigos e espaldões,
deve orientar-se para a utilização máxima das cobertas e abrigos naturais
disponíveis;
- o abrigo natural é melhor e pode ser sempre aprimorado com um
parapeito. No caso de não existirem abrigos naturais disponíveis para o
aproveitamento, terá de ser preparada uma boa proteção frontal de forma
que, entre o combatente e o inimigo atacante, haja, sempre, uma defesa
contra os tiros diretos;
- os abrigos e espaldões devem ser localizados de forma a que mante-
nham o melhor comandamento possível sobre o setor de tiro (campo de tiro)
e conservem a possibilidade de apoio mútuo com as posições vizinhas; e
- o abrigo e o espaldão devem ser construídos em função da missão
recebida, isto é, do setor de tiro ou dos setores designados. Uma posição
não pode ser preparada de modo a dificultar, posteriormente, o emprego da
arma no comprimento da missão.
ABRIGOOUESPALDÃOCONSTRUÍDO=ABRIGOOUESPALDÃO
OCULTADO!
A MISSÃO PODERÁ EXIGIR ADAPTAÇÕES NA FORMA E
NAS DIMENSÕES DOS ABRIGOS E ESPALDÕES INDICADOS
NESTE CI; NUNCA, PORÉM, DEVERÁ MODIFICAR A SEQU-
ÊNCIA DE TAREFAS QUE DEFINIRAM O PROCESSO PARA A
CONSTRUÇÃO.
4-6
REFEFÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Este Caderno de Instrução foi preparado com base no TC 7-50 “Fighting
Positions for Infantry Soldiers” do Exército dos EUA e aprovado pelo Ch EME em
Port Min nº 069/EME, de 21 Out 77.
4-7
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CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1

  • 1.
  • 2. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES Caderno de Instrução ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1 Preço: R$ CARGA EM______________
  • 3. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PORTARIA Nº 008 - COTER, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009. Aprova o Caderno de Instrução CI 7-5/1 Abrigos e Espaldões. O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da delegação de competência, conferida pela letra e), do item XI, art. 1º da Port nº 727, do Comandante do Exército, resolve: Art. 1ºAprovar o Caderno de Instrução CI 7-5/1Abrigos e Espaldões, 2ª Edição 2009. Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex RAYMUNDO NONATO DE CERQUEIRA FILHO Comandante de Operações Terrestres
  • 4. ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag CAPÍTULO 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS 1-1. Por que um abrigo é importante? ..............................................................1-1 1-2. Abrigo.........................................................................................................1-5 1-3. Coberta.......................................................................................................1-6 1-4. Observação e campos de tiro .....................................................................1-7 1-5. Apoio mútuo...............................................................................................1-8 CAPÍTULO 2 – ABRIGO PARA FUZILEIRO 2-1. Construção de um abrigo ...........................................................................2-1 2-2. O abrigo para dois homens.........................................................................2-5 2-3. 1ª Tarefa-Cavar...........................................................................................2-5 2-4. 2ª Tarefa-Preparar a proteção frontal (Enquanto Cavar)............................2-6 2-5. 3ª Tarefa-Limpar campos de tiro................................................................ 2-11 2-6. 4ª Tarefa-Camuflar a posição ..................................................................... 2-13 2-7. 5ª Tarefa-Construir um teto........................................................................ 2-15 2-8. 6ª Tarefa-Iniciar os melhoramentos............................................................ 2-18 2-9. Como “verificá-lo”..................................................................................... 2-21 2-10. Variantes................................................................................................... 2-22 CAPÍTULO 3 – ESPALDÃO PARA METRALHADORA 3-1. 1ª Tarefa-Cavar...........................................................................................3-2 3-2. 2ª Tarefa-Preparar a proteção frontal (Enquanto Cavar) ...........................3-4 3-3. 3ª Tarefa-Limpar campos de tiro................................................................3-7 3-4. 4ª Tarefa-Camuflar a posição .....................................................................3-7 3-5. 5ª Tarefa-Construir um teto e espaço para dormir......................................3-8 3-6. 6ª Tarefa-Iniciar os melhoramentos............................................................3-9 3-7. Como “verificá-lo”..................................................................................... 3-10 CAPÍTULO 4 – ESPALDÕES PARA CANHÃO SEM RECUO (CSR) 4-1. CSR 84 mm................................................................................................4-2 CONCLUSÃO......................................................................................................4-5 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA ......................................................................4-6
  • 5. 1-1 CAPÍTULO 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 1-1 Importância de um abrigo 1-1. POR QUE UM ABRIGO É IMPORTANTE? As armas modernas são cada vez mais precisas e potentes; praticamente, hoje em dia, qualquer coisa que puder ser vista no campo batalha, poderá ser destruída.
  • 6. 1-2 - o defensor não será descoberto facilmente pelo inimigo; - o inimigo atacante poderá ser atingido de uma direção inesperada; e - o defensor estará protegido contra todo o fogo inimigo. ATENTE PARA ESSAS TRÊS VANTAGENS Justamente para que os combatentes do Exército Brasileiro preservem essas vantagens, no prosseguimento deste Caderno, veremos como deve ser preparado uma boa posição. Serão apresentados e examinados os abrigos para fuzileiros e os espal- dões para as guarnições da metralhadora MAG e CSR do Batalhão. Aposição de um combatente na defesa, isto é, o local onde ele pretende resistir a um ataque, será a chave para sua sobrevivência e, também, para a derrota do atacante. Se essa posição estiver bem localizada e construída adequadamente, o defensor terá reunido três grandes vantagens: 1-2 Posições para o abrigo
  • 7. 1-3 O comandante do pelotão de fuzileiros planeja a defesa e cada homem recebe o local exato de seu abrigo ou do espaldão da arma coletiva que deverá guarnecer A defesa é planejada com o maior cuidado, em todos os níveis de co- mando; só assim o terreno poderá ser melhor utilizado para o aproveitamento e combinação do poder de fogo disponível, tendo em vista a destruição do inimigo atacante. O comandante de companhia indica, aos comandantes de pelotão de fuzileiros, a área onde devem ser organizados os núcleos de defesa e quais os setores de tiro das armas do pelotão de apoio. O núcleo de defesa é orga- nizado pelo comandante do pelotão, a partir da localização de seus grupos e das posições que deverão ser ocupadas pelas guarnições das metralhadoras e Can SR do pelotão de apoio. É muito importante que essas armas batam as áreas onde é possível ao inimigo obter vantagens para o seu ataque. A guarnição de uma Mtr, ou de um Can SR, dentro do núcleo de defe- sa, receberá do comandante do pelotão, a indicação do local exato para o espaldão da arma. Todos os homens do grupo saberão por intermédio de seu comandante de GC, em que lugar deverão construir os seus respectivos abrigos. 1-3 Indicação do Cmt para o espaldão da arma
  • 8. 1-4 Sempre, todos receberão a exata localização dos abrigos ou dos espal- dões que devem ser preparados. É muito importante que um bom abrigo e um bom espal- dão proporcionem: - Proteção contra a obser- vação terrestre e aérea e contra o fogo do inimigo (co- berta e abrigo); e - Facilidade para ver e para atingir o inimigo atacante (observação e campos de tiro). 1-4 Localização exata dos abrigos ou dos espaldões
  • 9. 1-5 1-2. ABRIGO Devemos chamar genericamente de “abrigo”, qualquer coisa que proteja contra os efeitos do fogo inimigo, particularmente contra os do fogo direto. Os “abrigos” referidos neste CI - posições de combate especialmente pre- parados pelo combatente - devem ser construídos preferencialmente com o aproveitamento de abrigos naturais existentes, tais como: 1-5 Abrigos naturais No caso de não existir abrigo natural que possa ser utilizado, é preciso que o combatente “construa” um abrigo, fazendo, pelo menos, um monte de terra ou um parapeito.
  • 10. 1-6 1-3. COBERTA Chamamos de coberta a qualquer material natural ou artificial, moita, capim, rede de camuflagem etc - que possa esconder da observação terrestre ou aérea, a posição de um combetente ou de uma arma e sua guarnição. 1-6 Cobertas PARA SEREM CONSIDERADAS “BOAS”, AS POSIÇÕES NÃO PODERÃO SER IDENTIFICADAS PELA ABSERVAÇÃO FRONTAL.
  • 11. 1-7 1-4. OBSERVAÇÃO E CAMPOS DE TIRO Para poder atingir o inimigo atacante, o combatente na defesa necessita de campos de tiro limpos. O ideal para uma posição é ter um setor livre de abstáculos ao tiro sobre alvos que surjam nas distâncias pequenas (até 600 metros) e à observação, nas distâncias médias (até 1.200 metros). O COMBATENTE NA DEFESA DEVE SER CAPAZ DE VER NI- TIDAMENTE O INIMIGO ATACANTE E DE PODER ATINGI-LO. O EXCESSO DE VEGETAÇÃO DEVE SER REMOVIDO COM CUIDA- DO, PARA NÃO QUEBRAR O ASPECTO NATURAL EM TORNO DA POSIÇÃO, DENUNCIANDO-A AO INIMIGO. 1-7 Campos de tiro
  • 12. 1-8 1-5. APOIO MÚTUO Ler com muita atenção; a execução das idéias deste caderno depende- rá da compreensão desse apoio mútuo. A preparação de uma defesa demanda tempo e trabalho. Cada posição é localizada de forma a apoiar pelo fogo as posições mais próximas. Vamos imaginar como isso deve acontecer Dois combatentes ocupam uma posição A; os tiros das posições B e C, localizadas à direita e à esquerda da A, respectivamente, deverão cruzar-se na frente desta posição. Em contrapartida, o fogo de A deverá ser dirigido para a frente das posições de seus vizinhos B ou C. Ficou claro? Observemos a ilustração. 1-8 Apoio mútuo O inimigo atacante normalmente progredirá sobre cada uma das posições dos defensores e desencaderá tiros de neutralização imediatamente à sua frente. A posição abrigada do defensor, com terra, rochas, árvores ou qual- quer outra coisa natural ou preparada, criará proteção contra esse fogo. Acompanhemos a ação de um atacante que progrida diretamente sobre a posição A.(Voltemos à ilustração acima). Seus tiros serão neutralizados pelo abrigo preparado na frente dessa posição. Os combatentes das posições B e C, entretanto, estarão à vontade para atingi-lo com fogo cruzado e de flanco: com certeza esse inimigo morrerá sem saber quem o matou e que seus tiros foram todos “aparados”
  • 13. 1-9 pelo abrigo do combatente que pretendia liquidar... É claro que a melhor situação seria criada se a posição A não fosse sequer percebida pelo atacante. Para isso há necessidade de uma atenção especial na camuflagem. Imaginemos, agora, o quadro ideal para quem defende. OS ATACANTES NÃO PODEM VER OS DEFENSORES E MORREM SURPRESOS, SEM SABER COMO, EM FUNÇÃO DE TRABALHO EM EQUIPE DOS DEFENSORES QUE PERMANECEM PROTEGIDOS E MUITO VIVOS...
  • 14. 2-1 CAPÍTULO 2 ABRIGO PARA FUZILEIRO 2-1 Construção do abrigo 2-1. CONSTRUÇÃO DE UM ABRIGO Depois de saber, do comandante do grupo de combate, o lugar exato onde deverá construir seu abrigo, o combatente procurará fazer render o tempo disponível para esse trabalho. O pensamento básico para chegar-se a uma sequência lógica de ativi- dades pode ser assim expresso:
  • 15. 2-2 O INIMIGO PODE ATACAR A QUALQUER MOMENTO; O QUE É, A CADA INSTANTE, MAIS IMPORTANTE PARA FAZER EM FACE DESSE ATAQUE? Uma posição sumária estará pronta com as seguintes providências: - limpeza inicial dos campos de tiro (o combatente deverá ter as condições mínimas para ver e atirar no inimigo que atacar durante o seu trabalho); e - proteção atrás de um abrigo natural ou escavação de um buraco que o proteja (o combatente deverá ter, desde logo, as condições mínimas de segurança, no local onde será preparado o abrigo). A partir dessa posição sumária de onde o combatente já pode oferecer resistência ao atacante, serão executadas seis tarefas que completarão o abrigo, com base no raciocínio anteriormente apontado: - 1ª Tarefa-Cavar; - 2ª Tarefa-Simultaneamente completar a proteção frontal para o abrigo, caso não haja proteção natural disponível; - 3ª Tarefa-Completar a limpeza dos campos de tiro; - 4ª Tarefa-Camuflar a posição; - 5ª Tarefa-Construir um teto; e - 6ª Tarefa-Iniciar os melhoramentos. Quando dois homens trabalham na construção de um abrigo, algumas dessas tarefas (que estão ordenadas na sequência ditada pela sua importância imediata em face do ataque) podem ser executadas simultaneamente. 2-1 1º Passo antes de iniciar o abrigo
  • 16. 2-3 2-2 Como deve ficar o abrigo 2-3 Memorização das indicações
  • 17. 2-4 2-4 Termos do abrigo 2-5 Início
  • 18. 2-5 2-2. O ABRIGO PARA DOIS HOMENS (H2) O abrigo clássico e normal para o fuzileiro é construído para dois ho- mens (vamos designá-lo por H2). Quando o combatente souber construí-lo seguindo as seis tarefas como guia, estará em condições de construir qualquer outro abrigo. Após ter conhecimento do local exato de sua posição, bem como de seu setor de tiro, o combatente deverá, rapidamente, preparar um abrigo sumário: - fazendo a limpeza inicial dos campos de tiro de seu setor; e - procurando obter proteção mínima atrás de um abrigo natural ou com um buraco inicial, no lugar onde será preparada a sua posição. Para obter um abrigo sumário, o combatente deve cavar até uma pro- fundidade que lhe possa proporcionar alguma proteção e que lhe permita o emprego de sua arma. 2-6 Medidas e contorno do abrigo 2-3. 1ª TAREFA-CAVAR À medida em que o combatente aprofunda o seu abrigo, a terra obtida é colocada nos lados; o buraco deverá ser cavado, inicialmente, no interior do contorno delineado com as medidas já vistas na página anterior. Essas dimensões precisam ser mantidas. É importante que haja, no interior do abrigo, espaço para as armas e equipamentos dos dois combatentes que o ocuparão.
  • 19. 2-6 QUANDO FOR APROVEITADO UM ABRIGO NATURAL, COMO PONTO DE PARTIDA PARA TODO O TRABALHO, O EXCESSO DE TERRA DEVERÁ SER CUIDADOSAMENTE TRANSPORTADO PARA LONGE, COM A PREOCUPAÇÃO ADICIONAL DE DISSIMULÁ-LO. PROFUNDIDADE A profundidade do abrigo deve corresponder à altura das axilas do combatente. 2-7 Profundidade 2-4. 2ª TAREFA-PREPARAR A PROTEÇÃO FRONTAL (ENQUANTO CAVAR) Aproteção frontal situada entre o combatente e o inimigo atacante constitui-se na mais importante característica de um abrigo. Se a localização de uma posição ou o setor de tiro a ela atribuído não pernitirem o aproveitamento de uma proteção
  • 20. 2-7 natural, o combatente, como já vimos, deve usar a terra do abrigo construído para preparar um parapeito; isso o protegerá do fogo direto proveniente da frente e o abrigará da ação do inimigo atacante, bloqueando seus tiros. Um parapeito não deve ter dimensões rígidas. Algumas características, en- tretanto, precisam ser consideradas. Identifiquemos, na figura abaixo, a forma e as dimensões básicas de um parapeito para o abrigo de dois homens. A ALTURA DE UM PARAPEITO DEVE PERMITIR A PROTEÇÃO DA CABEÇA DO COMBATENTE, ENQUANTO MANEJA A SUA ARMA. 2-8 Proteção frontal
  • 21. 2-8 Deve existir uma berma entre o abrigo e o parapeito, com a largura de um capacete ou uma baioneta. 2-9 Vista lateral Os lados do parapeito, ou braços, podem variar consideravelmente, dependendo do terreno e dos setores de tiro dos dois combatentes; normal- mente têm um ângulo de 45º e inclinam-se suavemente para baixo até se confundirem como o solo. Bem construídos, esses braços ocultam o clarão de boca da arma e ajudam a balizar o setor de tiro de cada combatente. O tiro através dos “corredores” demarcados pelos braços dos parapei- tos, definirá o importantíssimo trabalho de equipe capaz de produzir o fogo cruzado entre os abrigos. 2-10 Fogo cruzado
  • 22. 2-9 a. Por que deve ser preparado um parapeito? O parapeito frontal foi imaginado em função do comportamento do soldado de infantaria no combate. O infante pode sobreviver no campo de batalha se conhecer bem suas vulnerabilidades e estiver seguro de que está protegido pelas cobertas e abrigos utilizados. O parapeito tem essa importante finalidade: - reduzir a vulnerabilidade do combatente e, ao mesmo tempo, proporcionar-lhe melhor posição para o combate defensivo. O grande problema no campo de batalha moderno é a precisão e alcance das armas de tiro direto: o parapeito responde a esse desafio. O COMBATENTE NÃO TEM PROTEÇÃO FRONTAL. 2-11 Antiga forma de abrigo
  • 23. 2-10 b. Os teste realizados provaram que: - o parapeito frontal proporciona abrigo-aumenta a proteção dos tiros diretos (45 cm de terra protegem contra o tiro de armas leves); o parapeito ajuda a dissimulação da posição-os abrigos dotados de parapeitos, bem camuflados, são mais dificilmente localizados pela observação do inimigo terrestre. - o clarão de boca das armas é menos observado pelo inimigo; - o combatente sente-se mais protegido e confiante- parapeito permite que o combatente “embosque” o inimigo atacante que se aproxima pelos lados; e - o inimigo atacante fica mais vulnerável e, portanto, menos con- fiante. RESULTADO: COM PARAPEITO FRONTAL, MAIOR NÚMERO DE BAI- XAS PODE SER INFLINGIDO AO INIMIGO ATACANTE COM MENOS PER- DAS PARA O DEFENSOR. 2-11 Abrigo com parapeito
  • 24. 2-11 2-5. 3ª TAREFA-LIMPAR CAMPOS DE TIRO O combatente e seu companheiro de abrigo devem limpar os campos de tiro dentro de cada um dos setores recebidos. É muito importante que essa atividade se limite a cortar vegetação e a desobstruir o caminho, apenas quando isso for considerado absolutamente necessário para a execução do tiro.As cobertas naturais existentes devem ser mantidas ao máximo.Assim, por exemplo, se uma pequena árvore estiver dentro de um setor de tiro, não há necessidade de cortá-la completamente: quando o abrigo estiver conclu- ído, o combatente e sua arma estarão ao nível do solo e, dessa forma, com a remoção apenas dos galhos e folhagens mais baixos, poderá ser obtido um ótimo campo de tiro. Toda a folhagem removida poderá ser empregada na camuflagem (dis- simulação) do abrigo construído. A área deve manter o seu aspecto natural durante e após a limpeza dos campos de tiro. É importante, para isso, além dos cuidados indicados, que os pedaços de madeira sejam removidos e cobertos com folhagem, areia, lama ou barro. Nenhum indício dessa 3ª Tarefa pode denunciar a posição. UMA EXAGERADA LIMPEZA DOS CAMPOS DE TIRO PODERÁ AJUDAR BASTANTE O INIMIGO A LOCALIZAR UMA POSIÇÃO. A limpeza dos campos de tiro é iniciada junto ao abrigo, prosseguindo o trabalho na direção do limite de alcance da arma. Os granadeiros, além de tudo, desobstruem o espaço acima de suas cabeças de forma a impedir o arrebentamento prematuro das granadas.
  • 26. 2-13 2-6. 4ª TAREFA-CAMUFLAR A POSIÇÃO Após a conclusão da 3ª Tarefa, o combatente deverá afastar-se do abrigo cerca de 35 metros na direção do inimigo (alcance do lançamento de uma granada de mão) para observer a posição, de pé e deitado. Essa ação permitirá uma boa orientação inicial para o trabalho de dissimulação da posição. Quando tudo estiver concluído, novamente um combatente repete a ação indicada. Se o abrigo puder ser identificado ou se forem perceptíveis os vestígios de atividades no terreno, alguma coisa está errada. Os erros devem ser descobertos e corrigidos. Em seguida, um dos combatentes ocupa a posição de atirador, dentro do abrigo e em cada um dos setores de tiro. O outro companheiro tentará identificá-lo à cerca de 35 metros, como já foi indicado; isso não será pos- sível se ambos realizarem um trabalho bom. De qualquer forma, os dois combatentes deverão aprimorar esse esfor- ço de camuflagem até que a dissimulação da posição torne-a virtualmente imperceptível. Avegetação natural é mais indicada para o que se deseja; é interessante usar leivas, pedaços de musgo ou pequenos arbustos com lama nas raízes. Assim, provavelmente, a posição permanecerá mais tempo sem necessidade de reformulação na camuflagem. O emprego de folhagem exige substituição periódica para evitar que as folhas murchas prejudiquem a dissimulação durante o dia ou permitam que o inimigo localize a posição à noite, com equipamentos especiais de detecção. A OBSERVAÇÃO AÉREA PRECISA SER NEUTRALIZADA, DA MESMA FORMA QUE A OBSERVAÇÃO TERRESTRE. O FUNDO DO ABRIGO DEVE SER COBERTO DE FOLHAE TODA ATERRAFRESCA DEVE SER DISSUMULADA. A REDE DE CAMUFLAGEM É ÓTIMA CONTRA A OBSERVAÇÃO AÉREA. SE NÃO HOUVER DISPONIBILIDADE, PODE SER SUBSTITUÍDA POR MEIOS DE FORTUNA, COMO GALHOS E FOLHAS TRANÇA- DAS.
  • 28. 2-15 2-7. 5ª TAREFA-CONSTRUIR UM TETO Chegou a hora de construir uma proteção contra tiros indiretos, in- tempérie e observação aérea. A construção de um teto com essa finalidade dependerá do material disponível. Nesse sentido podem ser preparados tetos de toros, pranchas, morões, pedaços de tábuas, escombros de edifica- ções, cunhetes vazios ou qualquer coisa rígida e suficientemente forte para suportar uma carga, de 45 cm ou mais de espessura, de qualquer material de proteção. 2-14 5ª Tarefa a. Para construir um teto com meios de fortuna, marca-se, inicialmen- te, uma área em torno do abrigo, suficientemente mais larga que ele, para apoiar os toros e tábuas que sustentarão o material de cobertura (cerca de 30 cm). 2-15 Construção do teto
  • 29. 2-16 b. Em seguida a área delineada deve ser cavada até a profundidade de 45 cm, com o cuidado de reservar a leiva eventualmente retirada, para a camuflagem. 2-16 Cavar até a profundidade de 45cm c. A próxima operação será a colocação de toros, tábuas ou que estiver disponível na área e que resista ao peso do restante do material de proteção. 2-17 Colocação de toros
  • 30. 2-17 d. Completar o buraco com terra sobre a cobertura de toros, concluindo a operação com leiva para dissimulação; tudo deverá parecer natural. 2-18 Completar o buraco com terra e.Agora o combatente poderá entrar em seu abrigo e iniciar a escavação de um compartimento sobre o teto. 2-19 Compartimento sobre o teto A terra escavada poderá ser empregada para o reforço do parapeito ou do próprio teto. O excesso deverá ser transportado para longe e ocultado com cuidado.
  • 31. 2-18 EM CASOS ESPECIAIS, PODEM SER PREPARADOS PREVIA- MENTE OS SUPORTES PARA COBERTURAS DO ABRIGO, DESDE QUE SEJAM LEVES E COM RESISTÊNCIA SUFICIENTE PARA SUSTENTAR 45 CM DE MATERIAL DE PROTEÇÃO E TERRA. OS SUPORTES TERÃO DE SER FORNECIDOS À INFANTARIA EM SUAS POSIÇÕES. 2-20 Melhoramentos 2-8. 6ª TAREFA-INICIAR OS MELHORAMENTOS a. Drenagem da água O piso do abrigo deve ter uma inclinação para o centro, onde uma valeta conduzirá a água na direção da parede frontal. 2-21 Drenagem da água
  • 32. 2-19 b. Apoios para os cotovelos Consistem de pequenos buracos para firmar os cotovelos e baixar a silhueta do combatente. 2-22 Apoio para os cotovelos c. Sumidouro de granadas Contra a parede frontal, como continuação da valeta de drenagem de água e empregando ferramenta de sapa portátil, cavar um buraco com inclinação de 45º, tão largo quanto à lâmina da pá e tão profundo quanto for possível cavar. Esse sumidouro destina-se a neutralizar as granadas even- tualmente lançadas no interior do abrigo. A inclinação do piso conduzirá a granada para dentro do sumidouro que, com uma boca lisa e larga, não deve oferecer resistência ao seu rolamento. 2-23 Sumidouro de granadas
  • 33. 2-20 d. Reforçar a “capacidade de emboscar” 1) Quando o abrigo, com suas características básicas, estiver con- cluído, o combatente observa-o do lado de fora e melhora as condições de combate no seu interior. 2) Dentro do abrigo, olhando o seu setor de tiro através do aparelho de pontaria de sua arma, o combatente assinala os pontos e áreas onde poderá melhorar seus campos de tiro. 3) É importante que o combatente fique certo de que terá espaço para mover-se e manejar sua arma. 4) O tiro noturno sobre as vias de acesso mais perigosas (o que quer dizer: mais importantes para o inimigo atacante) deve ser balizados por estacas de amaração. 5) É preciso, também, que sejam fixadas estacas de amarração nos limites direito e esquerdo do setor de tiro de modo a impedir disparos aci- dentais sobre as posições vizinhas. AS ESTACAS DEAMARRAÇÃO NÃO DEVEM DESTRUIR O TETO DO ABRIGO. O COMBATENTE DEVE FAZER TUDO PARA ESTAR SE- GURO DE QUE QUALQUER INIMIGO ATACANTE, DENTRO DE SEU SETOR DE TIRO, SERÁ EMBOSCADO DA DIA OU DE NOITE, SOB QUALQUER TEMPO.
  • 34. 2-21 Quando as seis tarefas alinhadas neste Caderno estiverem concluídas, o combatente irá observar os resultados de fora, em pé, ajoelhado e, finalmente, deitado. O que for visto por ele, também o será pelo inimigo. Aí está uma boa razão para corrigir as falhas... UM BOM ABRIGO NÃO PODE SER LOCALIZADO! 2-9. COMO “VERIFICÁ-LO"? ٧٧ - O PARAPEITO OFERECE SEGURANÇA? ٧٧ - A CAMUFLAGEM ESTÁ BEM FEITA? ٧٧ - OS CAMPOS DE TIRO ESTÃO LIMPOS? ٧٧ - AS DIMENSÕES ESTÃO CERTAS? ٧٧ - A FORMA ESTÁ ADEQUADA? ٧٧ - TETO MERECE CONFIANÇA?
  • 35. 2-22 2-10. VARIANTES Quando a configuração geral do terreno, com suas cobertas e abrigos naturais, não for favorável à construção de um abrigo para dois homens em determinado local (H2), poderão ser empregados outros dois tipos: - abrigo para dois homens separados (H2S); e - abrigo individual (H1). Dessa forma, será possível fazer melhor uso das condições disponíveis na área, em termos de cobertas e abrigos naturais, proporcionando maior flexibilidade para a ocupação do setor defensivo. Um judicioso aproveitamento do terreno para a posição defensiva, provavelmente, consistirá de um conjunto de abrigos para dois homens (H2), ora desdobrados em abrigos para dois homens separados (H2S), ora em abrigos individuais (H1). a. Abrigo para dois homens separados (H2S) O abrigo para dois homens separados permite que o atirador de uma esquadra (FM) ou granadeiro, atire em qualquer direção sem ter que trocar de posição com o companheiro, como ocorreria se ocupassem um H2; o H2S também permite uma concentração de fogo em determinada direção, o que se constitui em importante consideração a ser feita na organização defensiva do grupo de combate. 2-24 Abrigo para dois homens separados
  • 37. 2-24 b. Abrigo individual (H1) O H1 proporciona mais flexibilidade para o uso das cobertas e abri- gos e para a organização do setor defensivo. A distância entre dois H1, no entanto, não deve ser maior que o comprimento de cinco fuzis (FAL). As mesmas seis tarefas indicadas para o H2, deverão ser executadas para a construção do H1. 2-26 Abrigo individual
  • 38. 2-25 c. Parapeito reduzido Em casos especiais, poderá ser preparado um parapeito com dimensões reduzidas; a posição defensiva de uma força de segurança, por exemplo, justificaria esse tipo de modificação no parapeito, quando fosse importante conservar a capacidade de atuar na frente do abrigo sem perda completa da proteção para o combatente. É sempre mais aconselhável nesses casos, entretanto, o uso de para- peito natural. 2-27 Parapeito reduzido
  • 39. 2-26 Uma proteção de retaguarda (paradoso) poderá ser necessária contra o tiro de armas leves, provenientes de posições amigas ou do arrebentamento de granadas de armas de apoio, amigas ou inimigas. 2-28 Proteção de retaguarda 2-29 Camuflagem
  • 40. 2-27 2-30 Usar redes ou vegetação 2-31 Aproveitar abrigos naturais
  • 41. 3-1 CAPÍTULO 3 ESPALDÃO PARA METRALHADORA 3-1 Espaldão para metralhadoras MAG Como uma metralhadora dentro de seu núcleo de defesa, o comandante do pelotão terá de definir, com precisão, a posição onde pretende manter a arma, os setores de tiro que lhe foram atribuídos e a Linha de Proteção Final (LPF). Os abrigos naturais, nesse momento, são importantes e devem ser aproveitados, a menos que interfiram no setor de tiro.
  • 42. 3-2 3-1. 1ª TAREFA-CAVAR 3-2 Marcação do contorno do espaldão
  • 43. 3-3 Mesmo com o contorno definido, o espaldão somente poderá ser cavado após a autorização do Cmt Pel ou Sgt Adj, conforme o seguinte: 1) colocar um fuzil (FAL) e uma baioneta sobre o solo, entre as duas baionetas que prolongam as pernas do trípe; 2) no lado do municiador, outro fuzil (FAL) e uma baioneta devem ser colocados sobre o solo, formando um ângulo de 90 graus com o pri- meiro; e 3) em seguida, marcar a largura do espaldão, com duas baionetas (como está indicado na figura abaixo). 3-3 Proteção contra tiros diretos
  • 44. 3-4 3-2. 2ª TAREFA-PREPARAA PROTEÇÃO FRONTAL (ENQUAN- TO CAVAR) Uma vez confirmado o contorno do espaldão, deve ser iniciada a es- cavação. O “L” do espaldão terá de ser cavado até uma profundidade que corresponda às axilas do atirador (prevalece aquela mesma idéia da página 2-5), sempre pelo lado de dentro da marcação. É preférivel que se aproveite um abrigo natural, entretanto, quando isso não for possível ou adequado, deve ser preparado um parapeito. Nesse caso, enquanto o espaldão estiver sendo cavado, a terra retirada deve ser disposta na direção do inimigo atacante para obter essa importante proteção da guarnição da metralhadora. O parapeito é construído da mesma forma e com os mesmos cuidados mostrados na página 2-6. 3-4 Parapeito de proteção AS LEIVAS RETIRADAS INICIALMENTE DE TERRENO DEVEM SER COLOCADAS NA FRENTE DO LOCAL DE CONSTRUÇÃO DO PARAPEITO. ISSO AJUDARÁ A CAMUFLAR E A ABRIGAR A ATIVI- DADE DOS COMBATENTES DA GUARNIÇÃO. APÓS COMPLETA- DO A TRABALHO, AS LEIVAS SERVIRÃO PARA A DISSIMULAÇÃO DO PARAPEITO.
  • 45. 3-5 3-5 Plataforma da metralhadora Agora que o espaldão está preparado para o tiro sobre o Setor Principal (Setor de Tiro Principal), é preciso considerar o Setor de Tiro Secundário; para isso, admite-se que a eventualidade de engajamento da arma, em alvos nesse setor, tenha de ser executada com a utilização do reparo bipé. 3-6 Setores de tiro
  • 46. 3-6 3-7 Abrigo do municiador
  • 47. 3-7 3-3. 3ª TAREFA-LIMPAR CAMPOS DE TIRO Exatamente como nos H2, H2S e H1, é preciso retirar somente o que for absolutamente necessário, considerando, tanto quanto possível, as cobertas naturais que dissimulam o espaldão e a própria posição. Essa Verdade Deve Ser Considerada Para Os Dois Setores De Tiro (Principal E Secundário); Nenhum Vestígio Poderá Facilitar A Observa- ção Do Inimigo Terrestre OuAéreo E - O QueAcarretará Consequências Ruins - À Identificação Da Posição. 3-4. 4ª TAREFA-CAMUFLAR A POSIÇÃO 3-8 Cobertas naturais 3-9 Referência às páginas 2-12 e 2-13
  • 48. 3-8 3-5. 5ª TAREFA-CONSTRUIR UM TETO E ESPAÇO PARADORMIR Uma vez cavado o espaldão, a atividade deve voltar-se para a construção de um teto de proteção contra os tiros indiretos e intempéries. Os espaços para dormir podem ser acrescentados, se o tempo disponível permitir. 3-10 Teto e espaço para dormir
  • 49. 3-9 3-6. 6ª TAREFA-INICIAR OS MELHORAMENTOS Antes de qualquer outro melhoramento, as condições de tiro precisam ser aprimoradas; nesse sentido, após a conclusão do espaldão básico da metralhadora, deve ser feita uma verificação especial para o relacionamento de providências e tomar com esse fim. Os homens da guarnição devem entrar no espaldão para exercitar o manejo da arma; o atirador, olhando através do aparelho de pontaria e vas- culhando o setor de tiro principal, procura certificar-se de que tem espaço para para mover-se e atirar, juntamente com seu municiador. É preciso que a camuflagem não bloqueie a visão sobre o setor. Caso seja necessário, o campo de tiro deve ser limpo. A limitação do tiro da metralhadora é obtida por meio de estacas de amarração, de modo que não possa ocorrer incidência de impactos sobre o parapeito de outra posição. 3-11 Estacas de amarração
  • 50. 3-10 3-7. COMO "VERIFICÁ-LO"? ٧٧ - O PARAPEITO OFERECE SEGURANÇA? ٧٧ - A CAMUFLAGEM ESTÁ BEM FEITA? ٧٧ - OS CAMPOS DE TIRO ESTÃO LIMPOS? ٧٧ - AS DIMENSÕES ESTÃO CERTAS? ٧٧ - A FORMA ESTÁ ADEQUADA? ٧٧ - TETO MERECE CONFIANÇA? 3-12 Observação aérea do inimigo
  • 51. 4-1 CAPÍTULO 4 ESPALDÃO PARA CANHÃO SEM RECUO (CSR) 4-1 Espaldão para o CRS Atualmente, em uso no Exército Brasileiro, um tipo de canhão sem recuo: o CSR 84mm.
  • 52. 4-2 4-1. CSR 84mm Como deve ser construído espaldão para o CSR 84mm? Somente um exame meticuloso do terreno, em função do setor de tiro atribuído ao canhão, poderá determinar o local exato do espaldão para a arma. O comandante do pelotão (ou sargento adjunto) designa esse local, definindo e delimitando com exatidão o setor de tiro. O CSR 84mm tem condições de ser empregado eficazmente de uma posição não preparada, contudo, se os prazos e o terreno permitirem, essa posição poderá ter um espaldão. A preparação da posição do canhão reduzirá a vulnerabilidade ao fogo inimigo e aumentará a eficácia dessa arma. 4-2 Local do espaldão
  • 53. 4-3 1ª Tarefa - Cavar 2ª Tarefa - Simultaneamente construir uma proteção frontal, caso não tenha sido aproveitado um abrigo natural; 3ª Tarefa - Completar a limpeza dos campos de tiro; 4ª Tarefa - Camuflar (dissimular) a posição; 5ª Tarefa - Construir um teto; 6ª Tarefa - Iniciar os melhoramentos. A preparação do espaldão do CSR 84mm também exigirá as seguintes tarefas, já conhecidas: 4-3 Tarefas
  • 54. 4-4 4-4 Área de Sopro de retaguarda
  • 55. 4-5 CONCLUSÃO Este Caderno de Instrução apresentou, detalhadamente, as técnicas para selecionar, localizar e construir os mais importantes abrigos e espaldões do combatente de Infantaria. Aidéia básica a ser explorada no Exército Brasileiro é que o sucesso do defensor dependerá da orientação fornecida por algumas regras simples: - a escolha das posições para a construção de abrigos e espaldões, deve orientar-se para a utilização máxima das cobertas e abrigos naturais disponíveis; - o abrigo natural é melhor e pode ser sempre aprimorado com um parapeito. No caso de não existirem abrigos naturais disponíveis para o aproveitamento, terá de ser preparada uma boa proteção frontal de forma que, entre o combatente e o inimigo atacante, haja, sempre, uma defesa contra os tiros diretos; - os abrigos e espaldões devem ser localizados de forma a que mante- nham o melhor comandamento possível sobre o setor de tiro (campo de tiro) e conservem a possibilidade de apoio mútuo com as posições vizinhas; e - o abrigo e o espaldão devem ser construídos em função da missão recebida, isto é, do setor de tiro ou dos setores designados. Uma posição não pode ser preparada de modo a dificultar, posteriormente, o emprego da arma no comprimento da missão. ABRIGOOUESPALDÃOCONSTRUÍDO=ABRIGOOUESPALDÃO OCULTADO! A MISSÃO PODERÁ EXIGIR ADAPTAÇÕES NA FORMA E NAS DIMENSÕES DOS ABRIGOS E ESPALDÕES INDICADOS NESTE CI; NUNCA, PORÉM, DEVERÁ MODIFICAR A SEQU- ÊNCIA DE TAREFAS QUE DEFINIRAM O PROCESSO PARA A CONSTRUÇÃO.
  • 56. 4-6 REFEFÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Este Caderno de Instrução foi preparado com base no TC 7-50 “Fighting Positions for Infantry Soldiers” do Exército dos EUA e aprovado pelo Ch EME em Port Min nº 069/EME, de 21 Out 77.
  • 57. 4-7 Mais uma realização da Seção de Editoração Gráfica 1ª Subchefia/COTER