SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Período: Século XVII e
XVIII


  Início: 1580 – Portugal
se submete ao domínio
espanhol.


  Término: 1756 – Início
do Neoclassicismo.
• Pessimismo;
• Desequilíbrio entre a razão e
  a emoção;
• Dualidade; Contradição;
• Tendência à ilusão (fuga à
  realidade objetiva,
  subjetividade);
• Tendência à alusão
  (descrição indireta);
• Predomínio de figuras como
  a metáfora, a antítese, o
  paradoxo, hipérbole, o
  hipérbato.
 São duas as tendências
  básicas do Barroco:

I. O cultismo

II. O conceptismo

 Embora consistam estilos
  diferentes, podem coexistir
  num mesmo autor ou até
  mesmo numa mesma obra.
 Graças ao poeta espanhol
                       D. Luís de Góngora, seu
                       maior representante,
                       também ficou conhecido
                       como Gongorismo.

                      O autor cultista recorre
                       exageradamente a
                       metáforas, sinestesias,
                       aliterações hipérbatos,
                       antíteses, trocadilhos e
                       neologismos.
D. Luís de Góngora
 Considera-se o espanhol
                            D. Francisco de Quevedo
                            o mais representativo e
                            influente autor deste
                            estilo.

                           Utilizando-se mais da
                            razão que dos sentidos, o
                            autor conceptista
                            raciocínios engenhosos,
                            num refinado jogo
                            intelectual de paradoxos e
D. Francisco de Quevedo
                            sutilezas lógicas.
• 1608 – Nasce em Lisboa
• 1614 – Muda-se com a
  família para a Bahia
• 1634 – Ordena-se sacerdote
• 1641 – Nomeado Pregador
  Real e Tribuno da
  Restauração
• 1646/1647 – É incumbido de
  missões secretas na França e
  na Holanda
• 1652 a 1661 – Chefia a
  missão jesuítica no Maranhão
• 1665 – Preso pela Inquisição,
  permaneceu recluso até 1668
• 1667 - Tribunal do Santo
  Oficio cassou-lhe a palavra
• 1673 - Clemente X o isentou
  da Inquisição
• Os últimos 16 anos de sua
  vida passou-os na Bahia,
  organizando sua obras para
  publicação
• Morreu em Salvador em
  18/de julho de 1697.
• Sermões

• Cartas

• História do Futuro

• Esperanças de Portugal

 Teria escrito uma terceira
  obra, Clavis prophetarum,
  inédita e desaparecida.
• “ Sermão Pelo Bom Sucesso
  das Armas de Portugal
  contra as de Holanda ”

• “ Sermão do Mandato ”

• “ Sermão de Santo Antônio
  aos Peixes ”

• “ Sermão da Sexagésima ”

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)Chrys Novaes
 
Barroco literatura
Barroco literatura Barroco literatura
Barroco literatura 91118538
 
Escolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - SeiscentismoEscolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - SeiscentismoLara Lídia
 
O barroco português
O barroco portuguêsO barroco português
O barroco portuguêsgean caboclo
 
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de AulaBarroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de AulaBibiana Souza
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barrocowww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - BarrocoAnnalu Jannuzzi
 
Características do Barroco
 Características do Barroco Características do Barroco
Características do BarrocoPaloma Santos
 

Mais procurados (20)

Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
 
Literatura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barrocoLiteratura portuguesa barroco
Literatura portuguesa barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Aula barroco 1ano
Aula barroco 1anoAula barroco 1ano
Aula barroco 1ano
 
Barroco no Brasil
Barroco no BrasilBarroco no Brasil
Barroco no Brasil
 
Barroco literatura
Barroco literatura Barroco literatura
Barroco literatura
 
Barroco e arcadismo
Barroco e arcadismoBarroco e arcadismo
Barroco e arcadismo
 
Barroco 1 ano
Barroco 1 anoBarroco 1 ano
Barroco 1 ano
 
Escolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - SeiscentismoEscolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
 
O barroco português
O barroco portuguêsO barroco português
O barroco português
 
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de AulaBarroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
Barroco no Brasil - atividade hipermidiática - Plano de Aula
 
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barrocowww.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
www.EquarparaEnsinoMedio.com.br - Literatura - Barroco
 
Características do Barroco
 Características do Barroco Características do Barroco
Características do Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.Barroco - Literatura.
Barroco - Literatura.
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
O barroco
O barrocoO barroco
O barroco
 
O Barroco na Literatura
O Barroco na LiteraturaO Barroco na Literatura
O Barroco na Literatura
 

Destaque

Destaque (9)

Rococó em Portugal
Rococó em PortugalRococó em Portugal
Rococó em Portugal
 
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal Cultura do Palco - Barroco em Portugal
Cultura do Palco - Barroco em Portugal
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
Escultura barroca
Escultura barrocaEscultura barroca
Escultura barroca
 
Arte barroca slides 33
Arte barroca slides 33Arte barroca slides 33
Arte barroca slides 33
 
O Barroco
O BarrocoO Barroco
O Barroco
 
Barroco em portugal
Barroco em portugalBarroco em portugal
Barroco em portugal
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 
Arte Barroca
Arte BarrocaArte Barroca
Arte Barroca
 

Semelhante a Barroco em portugal (20)

Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Literatura slides
Literatura  slidesLiteratura  slides
Literatura slides
 
FPOH-CT12
FPOH-CT12FPOH-CT12
FPOH-CT12
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco nota de aula -
Barroco nota de aula    - Barroco nota de aula    -
Barroco nota de aula -
 
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit  humanismo-renasc-classicismo português - profª kattyLit  humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
 
Fernandoppppppp ..
Fernandoppppppp ..Fernandoppppppp ..
Fernandoppppppp ..
 
Fernando Pessoa
Fernando PessoaFernando Pessoa
Fernando Pessoa
 
Barroco.pptx
Barroco.pptxBarroco.pptx
Barroco.pptx
 
Barroco
Barroco   Barroco
Barroco
 
Unidade ii
Unidade iiUnidade ii
Unidade ii
 
Eja etapa VII - Literatura_Barroco no Brasil
Eja   etapa VII - Literatura_Barroco no BrasilEja   etapa VII - Literatura_Barroco no Brasil
Eja etapa VII - Literatura_Barroco no Brasil
 
13650916 literatura-aula-05-barroco-em-portugal-e-literatura-informativa
13650916 literatura-aula-05-barroco-em-portugal-e-literatura-informativa13650916 literatura-aula-05-barroco-em-portugal-e-literatura-informativa
13650916 literatura-aula-05-barroco-em-portugal-e-literatura-informativa
 
Siei - fernando pessoa
Siei - fernando pessoaSiei - fernando pessoa
Siei - fernando pessoa
 
Simbolismo/Decadentismo
Simbolismo/DecadentismoSimbolismo/Decadentismo
Simbolismo/Decadentismo
 
Faces poéticas de gregório de matos
Faces poéticas de gregório de matosFaces poéticas de gregório de matos
Faces poéticas de gregório de matos
 
Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.Concepção do amor romântico.
Concepção do amor romântico.
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 

Mais de Francisco

Trovadorismo revisado
Trovadorismo revisadoTrovadorismo revisado
Trovadorismo revisadoFrancisco
 
A chegada dos portugueses na américa 02
A chegada dos portugueses na américa  02A chegada dos portugueses na américa  02
A chegada dos portugueses na américa 02Francisco
 
Usando a crase
Usando a craseUsando a crase
Usando a craseFrancisco
 
Arcadismo em Portugal
Arcadismo em PortugalArcadismo em Portugal
Arcadismo em PortugalFrancisco
 
Barroco no brasil
Barroco no brasil Barroco no brasil
Barroco no brasil Francisco
 

Mais de Francisco (8)

Trovadorismo revisado
Trovadorismo revisadoTrovadorismo revisado
Trovadorismo revisado
 
A chegada dos portugueses na américa 02
A chegada dos portugueses na américa  02A chegada dos portugueses na américa  02
A chegada dos portugueses na américa 02
 
Usando a crase
Usando a craseUsando a crase
Usando a crase
 
Arcadismo em Portugal
Arcadismo em PortugalArcadismo em Portugal
Arcadismo em Portugal
 
Barroco no brasil
Barroco no brasil Barroco no brasil
Barroco no brasil
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Humanismo2.0
Humanismo2.0Humanismo2.0
Humanismo2.0
 
Trovadorismo
Trovadorismo Trovadorismo
Trovadorismo
 

Barroco em portugal

  • 1.
  • 2. Período: Século XVII e XVIII Início: 1580 – Portugal se submete ao domínio espanhol. Término: 1756 – Início do Neoclassicismo.
  • 3. • Pessimismo; • Desequilíbrio entre a razão e a emoção; • Dualidade; Contradição; • Tendência à ilusão (fuga à realidade objetiva, subjetividade); • Tendência à alusão (descrição indireta); • Predomínio de figuras como a metáfora, a antítese, o paradoxo, hipérbole, o hipérbato.
  • 4.  São duas as tendências básicas do Barroco: I. O cultismo II. O conceptismo  Embora consistam estilos diferentes, podem coexistir num mesmo autor ou até mesmo numa mesma obra.
  • 5.  Graças ao poeta espanhol D. Luís de Góngora, seu maior representante, também ficou conhecido como Gongorismo.  O autor cultista recorre exageradamente a metáforas, sinestesias, aliterações hipérbatos, antíteses, trocadilhos e neologismos. D. Luís de Góngora
  • 6.  Considera-se o espanhol D. Francisco de Quevedo o mais representativo e influente autor deste estilo.  Utilizando-se mais da razão que dos sentidos, o autor conceptista raciocínios engenhosos, num refinado jogo intelectual de paradoxos e D. Francisco de Quevedo sutilezas lógicas.
  • 7.
  • 8. • 1608 – Nasce em Lisboa • 1614 – Muda-se com a família para a Bahia • 1634 – Ordena-se sacerdote • 1641 – Nomeado Pregador Real e Tribuno da Restauração • 1646/1647 – É incumbido de missões secretas na França e na Holanda • 1652 a 1661 – Chefia a missão jesuítica no Maranhão
  • 9. • 1665 – Preso pela Inquisição, permaneceu recluso até 1668 • 1667 - Tribunal do Santo Oficio cassou-lhe a palavra • 1673 - Clemente X o isentou da Inquisição • Os últimos 16 anos de sua vida passou-os na Bahia, organizando sua obras para publicação • Morreu em Salvador em 18/de julho de 1697.
  • 10. • Sermões • Cartas • História do Futuro • Esperanças de Portugal  Teria escrito uma terceira obra, Clavis prophetarum, inédita e desaparecida.
  • 11. • “ Sermão Pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda ” • “ Sermão do Mandato ” • “ Sermão de Santo Antônio aos Peixes ” • “ Sermão da Sexagésima ”