O documento descreve a pintura "A Queda de Fetonte" de Peter Paul Rubens, caracterizando-a como barroca. A pintura retrata uma cena bíblica com anjos enfatizando o estilo barroco, que explorava temas religiosos buscando retomar o espírito medieval.
1. Barroco em Portugal
"A Queda de Feton” (1604/1605), de Peter Raul Ruben. Suas
características são barrocas, nesse estilo de pintura é muito
explorado os temas religiosos, já que buscava retomar o
espírito religioso e místico da Idade Média. Rubens quiz
retratar, uma cena na qual faz parte de passagem biblíca,
como se algo divino estivesse vindo do céu para a terra, com
a presença de anjos, assim, enfatizando o barroco.
2. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ
Assunto: O Movimento Literário Barroco em Portugal
Tema: Os estilos de época na Era Clássica: Barroco
Alunos e números: Camilla Ramos dos Santos, nº 06
Luiz Fernando Fernandes, nº 24
Sabrina de Cássia Ferreira, nº 32
Thamires de Lima Mateus, nº 33
Série: 1º Ensino Médio C
Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
3. PERGUNTAS E OS OBJETIVOS
Nossa pesquisa visa em alcançar dois objetivos:
apresentar a trajetória e a história do Movimento
Literário Barroco em Portugal e também apresentar as
características do Barroco e sua importância na sua
época; e responder as perguntas de pesquisa: "O que foi
o Movimento Literário Barroco em Portugal? Quais foram
as características marcantes?" e "Quem foi Padre Antônio
Vieira e qual estilo explorado: Conceptismo ou Cultismo?"
4. FATOS MARCANTES
O Barroco, apesar do reconhecimento a partir
do século XVII, está relacionado à Reforma,
no qual foi o movimento reformista cristão no
início do século XVI, quando Martinho Lutero,
através da publicação de suas 95 teses,
protestou contra diversos pontos da doutrina
da Igreja Católica Romana, propondo uma
reforma no catolicismo Romano; e a
Contrarreforma, que foi o movimento da
Igreja Católica, que serviu de resposta à
Reforma Protestante iniciada com Lutero, a
partir de 1517.
5. MOVIMENTO ARTÍSTICO BARROCO
Origens
O Barroco corresponde à segunda etapa da Era Clássica,
iniciou-se, então, no fim do século XVI, teve seu ápice no
século XVII, e se prolongou até o início do século XVIII. O
movimento surgiu como uma forma de reagir às
tendências humanistas, tentando reencontrar a tradição
cristã.
6. MOVIMENTO LITERÁRIO BARROCO EM PORTUGAL
O Barroco em Portugal surgiu em 1580, quando
Portugal perde sua autonomia como país, passando a
integrar o reino da Espanha, e termina em 1756 com a
fundação a Arcádia Lusitana - uma academia poética que dá início a um novo estilo literário: o Arcadismo.
Esse pensamento não se demonstrou apenas na
escultura, mas também na pintura, arquitetura, moda,
escrita e até no modo de vida das pessoas da época.
7. DIVERSIDADES DE GÊNEROS
O Barroco vivia, nesse momento, uma diversidade de
gêneros, passando pela poesia lírica, épica e satírica;
pela prosa religiosa, moralista e historiográfica; e
também pelo teatro, pelas novelas e pela
epistolografia (as cartas). Nessa diversidade de
gêneros, duas tendências se destacaram: o Cultismo
e Conceptismo.
8. CONCEPTISMO x CULTISMO
A tendência cultista se manifesta pelo rebuscamento
formal, pelos jogos de palavras, pela abundância de
inversões sintáticas e figuras de linguagem. Está
muito presente na poesia, principalmente, lírica.
Muitas influências nesse gênero se destacam, como
Petrarca e Camões (muitas das vezes, denominado
como gongorismo).
9. A tendência conceptista se expressa pelos meios
de idéias, conceitos e construções lógicas, como o
silogismo. Está muito presente na capacidade de
discursar e oratória, encontrado em sua prosa
religiosa e moralista. Uma das influências que se
destacaram nesse gênero, foi o Padre Antônio Vieira,
adotando essa tendência em seus Sermões.
10. POESIA CULTISTA
Ao braço do Menino Jesus de Nossa Senhora das
Maravilhas, A quem infiéis despedaçaram
O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo. (Disponível em:
http://www.soliteratura.com.br/barroco/barroco03.php >
Acesso em 15 de novembro)
11. POESIA CONCEPTISTA
A doce boca que a provar convida de Luis de Gongórra
“A doce boca que a provar convida
um humor entre perlas destilado,
sem ter inveja do licor sagrado
que a Júpiter ministra o garção de Ida...”
12. POESIA BARROCA EM PORTUGAL
A poesia barroca em Portugal se caracteriza pelo seu
estilo lúdico e pelo brinquedo verbal, ou seja,
corresponde principalmente ao culto da forma e do
verso, do que da essência, do conteúdo, do
sentimento e da emoção lírica. Apresenta-se em
poetas isolados e em antologias organizadas com
idêntico espírito ao que presidiu à compilação dos
cancioneiros medievais.
13. POESIA BARROCA
Um exemplo da poesia barroca é esse poema de Francisco
Manuel de Melo:
“Formosura, e Morte, advertidas por um corpo belíssimo, junto
à sepultura”
“Armas do amor, planetas da ventura,
Olhos, adonde sempre era alto dia,
Perfeição, que não cabe em fantasia,
Formosura maior que a formosura.
Cova profunda, triste, horrenda, escura,
Funesta alcova de morada fria,
Confusa solidão, só companhia,
Cujo nome melhor é sepultura...”
(Disponível em
http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/pidp03/pid
p040142.htm > Acesso em 04 de dezembro)
14. PADRE ANTÔNIO VIEIRA: O MAIOR NOME DO
BARROCO PORTUGUÊS
Padre Antônio Vieira foi um orador e escritor religioso
que mais representou o Barroco em Portugal, também
teve sua atuação no Brasil, pela Companhia de Jesus.
O autor deixou inúmeros sermões, cartas, e profecias
cujo tema era o retorno do rei português dom
Sebastião, morto em combate na África no século XVI.
15. OBRA DE VIEIRA
A obra de Vieira adota o conceptismo, trabalhando,
sobretudo, com elaborados jogos de idéias. No
entanto, não lhe seria possível chegar ao refinado
trabalho conceitual que faz em seus Sermões se não
empregasse também jogos de palavras, igualmente,
rebuscados.
Em suma: mesmo que Vieira ataque o cultismo em
sua obra, privilegiando o conceptismo, o padre
trabalha ambos com habilidade.
16. SERMÃO DE VIEIRA
Um
trabalho
conceptista
é
o
Sermão
da
Sexagésima, uma obra religiosa e literária que se
trata da palavra de Deus. Nele, Vieira prega a arte de
semear e ainda, reflete sobre o poder da arte de
pregar por sermões ao mesmo tempo em que está
passando um sermão. Para isso o pregador se vale de
analogias, comparações, metáforas, o mesmo estilo
de pregar de Jesus: que consistia em utilizar
correspondências alegóricas, de conhecimento geral,
para que seu discurso seja assimilado e compreendido
de forma prática.
17. SERMÃO DA SEXAGÉSIMA
Um dos trechos do Sermão da Sexagésima que usa a arte de pregar ,
configura o uso de discurso metalingüístico e ainda, considera o que a
palavra de Deus pode não frutificar. SEMEN EST VERBUM DEI Lucas , VIII
"E se quisesse Deus que este tão ilustre e tão numeroso auditório saísse
hoje tão desenganado da pregação, como vem enganado com o
pregador! Ouçamos o Evangelho, e ouçamo-lo todo que todo é do caso
que me levou e trouxe de tão longe. ECCE EXIIT QUI SEMINAT,
SEMINARE. Diz Cristo, que saiu o pregador evangélico a semear a
palavra divina.(...) Não só faz menção do semear, amas faz também caso
de sair: EXIIT, porque no dia da messe hão de nos medir a semeadura, e
hão de nos contar os passos.(...) Entre os semeadores do Evangelho há
uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem
a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão: os que
semeiam sem sair são os que contentam com pregar na pátria.(...) Ah
dia do juízo. Ah! pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os
de lá com mais passos; EXIIT SEMINARE."
18. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O resultado da pesquisa foi devido aos objetivos
lançados e às perguntas de pesquisas que foram
alcançados. Esta pesquisa nos levou a descobrir que
O Barroco foi um movimento marcante que, dentro da
história da arte, pode-se entender um pouco mais levando-se
em consideração as várias fases e as diferenças na arte
barroca de diversos países, como em Portugal e Brasil.
Concluímos essa pesquisa com o resultado obtido de forma
satisfatória e todos os objetivos alcançados.
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Ricardo Gonçalves. Ser protagonista. São Paulo:
Edições SM, 2010.
NICOLA, José. Português Ensino Médio. São Paulo: Scipione,
2011.
Disponível em: http://www.edtl.com.pt > Acesso em 25 de
outubro de 2013.
Disponível em: http://www.mundoeducacao.com > Acesso
em 25 de outubro de 2013 .
Disponível em http://pt.wikipedia.org > Acesso em 25 de
outubro de 2013.
Disponível em:
http://www.mundoeducacao.com/literatura/barroco.html >
Acesso em 03 de dezembro de 2013.
Disponível em: http://www.vestibular1.com.br/ > Acesso
em 03 de dezembro de 2013.