SlideShare uma empresa Scribd logo
Avaliação da dinâmica da água no solo,
evapotranspiração da cultura e estado
hídrico da videira de vinho
Bruno Djvan Ramos Barbosa
Luciana Martins Santos
Rafael Pombo Teixeira
Agnaldo Rodrigues de Melo Chaves
Luís Henrique Bassoi
Introdução
• A ocorrência de déficit hídrico em plantas cultivadas afeta o
crescimento e o desenvolvimento das culturas em todo o
mundo.
• Existe uma preocupação quanto ao uso racional dos
recursos hídricos
• Ao mesmo tempo, existe uma pressão sobre a agricultura
para que haja um controle mais efetivo do uso da água.
Introdução
• Com o crescimento da vitivinicultura no Vale do Submédio
São Francisco, o aprimoramento das práticas agronômicas
tem ocorrido, com a intenção de melhorar a qualidade da
produção de uvas e, consequentemente, a qualidade dos
vinhos produzidos na região.
Introdução
• A técnica do déficit hídrico é utilizada para obter
qualidades desejáveis da uva para a vinificação.
• Basicamente, consiste na aplicação de quantidade de
água menor que a requerida pela cultura, em determinados
estádios fenológicos, a fim de evitar vigor vegetativo
excessivo, maximizar o tamanho de frutos, e propiciar
maior acúmulo de substâncias desejáveis nos frutos
(qualidade).
Introdução
• O conhecimento da disponibilidade de água na zona
radicular e do estado hídrico da videira de vinho é um fator
importante para a aplicação de estratégias de irrigação
com déficit.
• Além disso, é importante saber em qual estádio
fenológico a prática da irrigação com deficit deve ser
aplicada.
Introdução
Déficit de água na videira pode causar:
• fechamento dos estômatos, redução da transpiração;
• redução de fotoassimilados;
• Aumento da concentração de açúcares;
• redução da acidez;
• redução do pH;
• aumento da concentração de compostos fenólicos no
mosto.
Introdução
Videira:
•origem em regiões de clima temperado, mas adapta-se em
diferentes regiões do mundo.
Semiárido:
•comportamento das videiras é diferente de outras regiões devido
à alta disponibilidade de radiação solar durante todo o ano.
Chuvas no Semiárido:
•distribuição irregular e insuficiente para suprir necessidade
hídrica da videira ⇒ necessidade de irrigação.
Objetivo
• Avaliar a dinâmica da água no solo, a evapotranspiração
da cultura e o comportamento ecofisiológico da videira
de vinho submetida à irrigação com déficit no Vale do
Submédio São Francisco.
Material e Métodos
Local: Campo Experimental de Bebedouro
Embrapa Semiárido, Petrolina – PE.
área experimental (em vermelho)
estação agrometeorológica (em azul)
Material e Métodos
• Solo: Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico Latossólico,
textura média
• Cultura: videira cv. Syrah enxertada sobre Paulsen 1103,
plantada em 30 de abril de 2009
• Sistema de irrigação
Gotejamento: emissores espaçados 0,5 m (2 por planta)
Vazão aferida do emissor: 2,5 L.h-1
, 100 KPa
Material e Métodos
Manejo de irrigação:
realizado para repor a evapotranspiração da cultura (ETc,
mm), estimada por
ETc = ETo . Kc
onde:
•ETo é a evapotranspiração de referência (mm): obtida pelo
método de Penman-Monteith FAO (Allen at al., 1989) e
formecida pela estação agrometeorológica ;
•Kc é o coeficiente de cultura (Bassoi et al., 2007).
Tratamentos de manejo de irrigação:
• Irrigação plena (IP): aplicação de água para reposição da ETc,
durante todo o ciclo de produção de uva;
• Irrigação com déficit controlado (IDC): aplicação de água para
repor a ETc até a fase de cacho fechado, quando foi
interrompida, mas realizada eventualmente de acordo com
monitoramento da umidade no solo na zona efetiva do sistema
radicular (0,6 m);
• Irrigação com déficit (ID): aplicação de água para repor a ETc
foi interrompida desde a fase de cacho fechado até a colheita.
Escala de
Baggiolini
Material e Métodos
Material e Métodos
Umidade do solo monitorada por:
•tensiômetros (0,20, 0,40, 0,60, 0,80 e 1,00 m de
profundidade)
Material e Métodos
Potencial de água na folha (Ψfoliar , MPa)
•Medidas realizadas pela câmara de pressão de Scholander, aos
57, 68, 85 e 111 (dapp), respectivamente em 6, 17 de junho e 4,
30 de julho de 2013, entre os estádios fenológicos de cacho
fechado e maturação dos cachos.
Material e Métodos
Delineamento Estatístico:
•parcela dos tratamentos de irrigação foi composta por 2 fileiras
de plantas com 12 plantas em cada fileira.
•3 tratamentos e 4 repetições em blocos casualisados.
•dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de
Tukey a 5 % de probabilidade
Ciclo de produção avaliado:
•10 de abril de 2013 (poda) a 9 de Agosto de 2013 (colheita) – 5º
ciclo.
Material e Métodos
Resultados e Discussão
Precipitação pluvial
• Total : 25,4 mm (abril a agosto de 2013)
• Até o início da interrupção da irrigação (43 dapp): 14,0
mm,
• Posteriormente: 11,4 mm.
Resultados e Discussão
• ET0 total: 624,2 mm.
• ETc total: 460,0 mm
• LB tratamento IP : 395,0 mm
• LB tratamento IDC : 217,5 mm
• LB tratamento ID 181,6 mm
Resultados e Discussão
IP
IDC
dapp
Resultados e Discussão
Resultados e Discussão
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
IP
ID
IDC
ANTEMANHÃ
06/06/13 17/06/13 04/07/13
MEIO-DIA
06/06/13 17/06/13 04/07/13
a
b b
a a
b
a
a
b
a
b
b b
a
b
a
a
a
a
b
a
30/07/1330/07/13
a
b
ab
Os valores de Ψfoliar obtidos ao meio-dia nas plantas de
todos os tratamentos não indicaram que elas estavam
sofrendo déficit hídrico, pois os valores obtidos na
antemanhã em todas as avaliações indica uma
recuperação da turgescência da planta.
Conclusão
O potencial de água na folha na videira cv. Syrah,
medido na antemanhã e ao meio-dia, indicou que
houve uma recuperação da turgescência das
plantas.
Assim, do ponto de vista fisiológico, as estratégias
de irrigação podem ser utilizadas para o manejo
de irrigação em videira de vinho.
Agradecimentos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fruticultura irrigada
Fruticultura irrigadaFruticultura irrigada
Fruticultura irrigada
helrijesus
 
Adubação eucalip
Adubação eucalipAdubação eucalip
Apresentação abacaxi
Apresentação abacaxiApresentação abacaxi
Apresentação abacaxi
Geraldo Henrique
 
Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.
Geagra UFG
 
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Gislene Pinheiro
 
Princiapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiroPrinciapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiro
David Rodrigues
 
Doenças de aliáceas
Doenças de aliáceasDoenças de aliáceas
Doenças de aliáceas
Lidiane Magalhães Madureira
 
apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdf
Saul Ramos
 
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
Prof. Marcelo Brito de MELO
 
Alface (Lactuca sativa)
Alface (Lactuca sativa)Alface (Lactuca sativa)
Alface (Lactuca sativa)
éltoon yagami
 
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus   Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Lucas Alexandre
 
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptxAULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
MateusGonalves85
 
Produção de Rosas
Produção de RosasProdução de Rosas
Produção de Rosas
Sabrina Nascimento
 
Manejo e Conservação do Solo
Manejo e Conservação do SoloManejo e Conservação do Solo
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
AgriculturaSustentavel
 
Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012
Governo do Estado do Paraná
 
Pedologia, conceitos e importância
Pedologia, conceitos e importânciaPedologia, conceitos e importância
Pedologia, conceitos e importância
Gustavo Simão
 
Organografia
OrganografiaOrganografia
Organografia
Joselito Barbosa
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes
Az. O.
 
Tomate
TomateTomate

Mais procurados (20)

Fruticultura irrigada
Fruticultura irrigadaFruticultura irrigada
Fruticultura irrigada
 
Adubação eucalip
Adubação eucalipAdubação eucalip
Adubação eucalip
 
Apresentação abacaxi
Apresentação abacaxiApresentação abacaxi
Apresentação abacaxi
 
Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.Manejo de plantio do algodão.
Manejo de plantio do algodão.
 
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]Apostila dendrologia agosto_2007[1]
Apostila dendrologia agosto_2007[1]
 
Princiapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiroPrinciapais doenças do algodoeiro
Princiapais doenças do algodoeiro
 
Doenças de aliáceas
Doenças de aliáceasDoenças de aliáceas
Doenças de aliáceas
 
apostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdfapostila-de-olericultura-nad-pdf
apostila-de-olericultura-nad-pdf
 
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
Abacaxi - fusariose - Ananas comosus- Fusarium subglutinans - doença- gomose ...
 
Alface (Lactuca sativa)
Alface (Lactuca sativa)Alface (Lactuca sativa)
Alface (Lactuca sativa)
 
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus   Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
Citricultura e Melhoramento Genético de Citrus
 
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptxAULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
AULA 1 INTRODUÇÃO A OLERICULTURA.pptx
 
Produção de Rosas
Produção de RosasProdução de Rosas
Produção de Rosas
 
Manejo e Conservação do Solo
Manejo e Conservação do SoloManejo e Conservação do Solo
Manejo e Conservação do Solo
 
Manejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de PragasManejo Integrado de Pragas
Manejo Integrado de Pragas
 
Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012Aula girassol 2-2012
Aula girassol 2-2012
 
Pedologia, conceitos e importância
Pedologia, conceitos e importânciaPedologia, conceitos e importância
Pedologia, conceitos e importância
 
Organografia
OrganografiaOrganografia
Organografia
 
Normas de Produção de Sementes
Normas de Produção de SementesNormas de Produção de Sementes
Normas de Produção de Sementes
 
Tomate
TomateTomate
Tomate
 

Destaque

Fenologia de la vid segun baggiolini
Fenologia de la vid segun baggioliniFenologia de la vid segun baggiolini
Fenologia de la vid segun baggiolini
Agrounica Blogspot
 
Movimento de agua no solo
Movimento de agua no soloMovimento de agua no solo
Movimento de agua no solo
Elvio Giasson
 
Manejo de Irrigação
Manejo de IrrigaçãoManejo de Irrigação
Manejo de Irrigação
IF Baiano - Campus Catu
 
Sd agua avaliacao_final
Sd agua avaliacao_finalSd agua avaliacao_final
Sd agua avaliacao_final
GEO TABA
 
Potencial de agua 1
Potencial de agua 1Potencial de agua 1
Potencial de agua 1
IF Baiano - Campus Catu
 
Potencial de suporte de água em tetos verdes
Potencial de suporte de água em tetos verdesPotencial de suporte de água em tetos verdes
Potencial de suporte de água em tetos verdes
Lukinha Gonçalves
 
Clase 7 morfofisiología vegetal
Clase 7  morfofisiología vegetalClase 7  morfofisiología vegetal
Clase 7 morfofisiología vegetal
Phaz176
 
Irrigação revisão e 2 bim 2013
Irrigação revisão e 2 bim 2013Irrigação revisão e 2 bim 2013
Irrigação revisão e 2 bim 2013
IF Baiano - Campus Catu
 
Síndrome de Down
Síndrome de Down Síndrome de Down
Síndrome de Down
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Solo planta - atmosfera
Solo planta - atmosferaSolo planta - atmosfera
Solo planta - atmosfera
CETEP, FTC, FASA..
 
Síndrome de down
Síndrome de down Síndrome de down
Síndrome de down
Victor Said
 
Manejo de Irrigação
Manejo de IrrigaçãoManejo de Irrigação
Manejo de Irrigação
Sebastião Nascimento
 
Aula educação inclusiva na psicopedagogia
Aula educação inclusiva na psicopedagogiaAula educação inclusiva na psicopedagogia
Aula educação inclusiva na psicopedagogia
therezasophia
 
Simulado 23 (l. p 3º ano) - blog do prof. warles (1)
Simulado 23 (l. p   3º ano) - blog do prof. warles (1)Simulado 23 (l. p   3º ano) - blog do prof. warles (1)
Simulado 23 (l. p 3º ano) - blog do prof. warles (1)
Roseli Aparecida Tavares
 
Avaliação bimestral de ciências 2º e 3º ano - 1º bimestre
Avaliação bimestral de ciências   2º e 3º ano - 1º bimestreAvaliação bimestral de ciências   2º e 3º ano - 1º bimestre
Avaliação bimestral de ciências 2º e 3º ano - 1º bimestre
Jesilaine Vinhais
 
Avaliação de ciências
Avaliação de ciênciasAvaliação de ciências
Avaliação de ciências
lyzandra de camargo
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANOAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANO
Tonia Souza
 
Avaliação de Ciência Helena Andrade
Avaliação de Ciência Helena AndradeAvaliação de Ciência Helena Andrade
Avaliação de Ciência Helena Andrade
Angela Maria
 

Destaque (18)

Fenologia de la vid segun baggiolini
Fenologia de la vid segun baggioliniFenologia de la vid segun baggiolini
Fenologia de la vid segun baggiolini
 
Movimento de agua no solo
Movimento de agua no soloMovimento de agua no solo
Movimento de agua no solo
 
Manejo de Irrigação
Manejo de IrrigaçãoManejo de Irrigação
Manejo de Irrigação
 
Sd agua avaliacao_final
Sd agua avaliacao_finalSd agua avaliacao_final
Sd agua avaliacao_final
 
Potencial de agua 1
Potencial de agua 1Potencial de agua 1
Potencial de agua 1
 
Potencial de suporte de água em tetos verdes
Potencial de suporte de água em tetos verdesPotencial de suporte de água em tetos verdes
Potencial de suporte de água em tetos verdes
 
Clase 7 morfofisiología vegetal
Clase 7  morfofisiología vegetalClase 7  morfofisiología vegetal
Clase 7 morfofisiología vegetal
 
Irrigação revisão e 2 bim 2013
Irrigação revisão e 2 bim 2013Irrigação revisão e 2 bim 2013
Irrigação revisão e 2 bim 2013
 
Síndrome de Down
Síndrome de Down Síndrome de Down
Síndrome de Down
 
Solo planta - atmosfera
Solo planta - atmosferaSolo planta - atmosfera
Solo planta - atmosfera
 
Síndrome de down
Síndrome de down Síndrome de down
Síndrome de down
 
Manejo de Irrigação
Manejo de IrrigaçãoManejo de Irrigação
Manejo de Irrigação
 
Aula educação inclusiva na psicopedagogia
Aula educação inclusiva na psicopedagogiaAula educação inclusiva na psicopedagogia
Aula educação inclusiva na psicopedagogia
 
Simulado 23 (l. p 3º ano) - blog do prof. warles (1)
Simulado 23 (l. p   3º ano) - blog do prof. warles (1)Simulado 23 (l. p   3º ano) - blog do prof. warles (1)
Simulado 23 (l. p 3º ano) - blog do prof. warles (1)
 
Avaliação bimestral de ciências 2º e 3º ano - 1º bimestre
Avaliação bimestral de ciências   2º e 3º ano - 1º bimestreAvaliação bimestral de ciências   2º e 3º ano - 1º bimestre
Avaliação bimestral de ciências 2º e 3º ano - 1º bimestre
 
Avaliação de ciências
Avaliação de ciênciasAvaliação de ciências
Avaliação de ciências
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANOAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANO
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS SEGUNDO ANO
 
Avaliação de Ciência Helena Andrade
Avaliação de Ciência Helena AndradeAvaliação de Ciência Helena Andrade
Avaliação de Ciência Helena Andrade
 

Semelhante a Avaliação da dinâmica da água no solo, evapotranspiração da cultura e estado hídrico da videira de vinho

Slide qualificação cultivo de pimentão (1).pptx
Slide qualificação cultivo de pimentão (1).pptxSlide qualificação cultivo de pimentão (1).pptx
Slide qualificação cultivo de pimentão (1).pptx
WandercleysonSilva1
 
Apresentação alho
Apresentação alhoApresentação alho
Apresentação alho
Julieme Uepb
 
Artigo_Bioterra_V22_N2_01
Artigo_Bioterra_V22_N2_01Artigo_Bioterra_V22_N2_01
Artigo_Bioterra_V22_N2_01
Universidade Federal de Sergipe - UFS
 
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdfAPRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
GilsonRibeiroNachtig
 
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce - CBH-Doce
 
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejoIrrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Killer Max
 
Aulas 9 e 10 hidroponia
Aulas 9 e 10   hidroponiaAulas 9 e 10   hidroponia
Aulas 9 e 10 hidroponia
Ancélio Gondim
 
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sobUtilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
Jose Carvalho
 
Analises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidadeAnalises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidade
João Paulo Primo
 
V24n01a11
V24n01a11V24n01a11
V24n01a11
guestb8ea0b2
 
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...
Revista Cafeicultura
 
Melancia em substrato de lã de rocha
Melancia em substrato de lã de rochaMelancia em substrato de lã de rocha
Melancia em substrato de lã de rocha
Armindo Rosa
 
Cultura sem solo morango
Cultura sem solo   morangoCultura sem solo   morango
Cultura sem solo morango
Armindo Rosa
 
palestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptx
palestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptxpalestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptx
palestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptx
MichellinePoncianoSi
 
Construção de tanque
Construção de tanqueConstrução de tanque
Construção de tanque
marciobamberg
 
Encontro aquaponia ifce
Encontro aquaponia ifceEncontro aquaponia ifce
Encontro aquaponia ifce
tgandr
 
Hidroponia coentro
Hidroponia coentroHidroponia coentro
Hidroponia coentro
pw8cf
 
Estudo do líquido percolado da leira de compostagem
Estudo do líquido percolado da leira de compostagemEstudo do líquido percolado da leira de compostagem
Estudo do líquido percolado da leira de compostagem
Sofia Lemos
 
Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - Apresentação
Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - ApresentaçãoSistema de Automação da Irrigação do Plantio - Apresentação
Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - Apresentação
Diego Cavalca
 
Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1
Armindo Rosa
 

Semelhante a Avaliação da dinâmica da água no solo, evapotranspiração da cultura e estado hídrico da videira de vinho (20)

Slide qualificação cultivo de pimentão (1).pptx
Slide qualificação cultivo de pimentão (1).pptxSlide qualificação cultivo de pimentão (1).pptx
Slide qualificação cultivo de pimentão (1).pptx
 
Apresentação alho
Apresentação alhoApresentação alho
Apresentação alho
 
Artigo_Bioterra_V22_N2_01
Artigo_Bioterra_V22_N2_01Artigo_Bioterra_V22_N2_01
Artigo_Bioterra_V22_N2_01
 
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdfAPRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
APRESENTAÇÃO FINAL DO 1º Curso Morangueiro on line da EEITU 28-04-20 pdf.pdf
 
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
17/03 - tarde_Mesa 2 - Ricardo de Oliveira Figueiredo
 
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejoIrrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
Irrigação de pastagem: atualidade e recomendações para uso e manejo
 
Aulas 9 e 10 hidroponia
Aulas 9 e 10   hidroponiaAulas 9 e 10   hidroponia
Aulas 9 e 10 hidroponia
 
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sobUtilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
Utilização de substratos orgânicos na produção de pimentão, sob
 
Analises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidadeAnalises quimicas fertilidade
Analises quimicas fertilidade
 
V24n01a11
V24n01a11V24n01a11
V24n01a11
 
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...
Tendências da irrigação por gotejamento no mundo para os próximos 25 anos Mét...
 
Melancia em substrato de lã de rocha
Melancia em substrato de lã de rochaMelancia em substrato de lã de rocha
Melancia em substrato de lã de rocha
 
Cultura sem solo morango
Cultura sem solo   morangoCultura sem solo   morango
Cultura sem solo morango
 
palestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptx
palestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptxpalestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptx
palestra-prof-hans-Ultima-versao-17-agosto.pptx
 
Construção de tanque
Construção de tanqueConstrução de tanque
Construção de tanque
 
Encontro aquaponia ifce
Encontro aquaponia ifceEncontro aquaponia ifce
Encontro aquaponia ifce
 
Hidroponia coentro
Hidroponia coentroHidroponia coentro
Hidroponia coentro
 
Estudo do líquido percolado da leira de compostagem
Estudo do líquido percolado da leira de compostagemEstudo do líquido percolado da leira de compostagem
Estudo do líquido percolado da leira de compostagem
 
Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - Apresentação
Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - ApresentaçãoSistema de Automação da Irrigação do Plantio - Apresentação
Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - Apresentação
 
Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1Fertirrega 2004 c indice 1
Fertirrega 2004 c indice 1
 

Mais de Bruno Djvan Ramos Barbosa

TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMA
TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMATRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMA
TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMA
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Sistema Reprodutor Comparado - Fisiologia Comparada
Sistema Reprodutor Comparado - Fisiologia ComparadaSistema Reprodutor Comparado - Fisiologia Comparada
Sistema Reprodutor Comparado - Fisiologia Comparada
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Umbuzeiro - Caatinga
Umbuzeiro - Caatinga Umbuzeiro - Caatinga
Umbuzeiro - Caatinga
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Sistema Reprodutor Masculino e Feminino
Sistema Reprodutor Masculino e Feminino Sistema Reprodutor Masculino e Feminino
Sistema Reprodutor Masculino e Feminino
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IVEducação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
cactáceas da caatinga
cactáceas da caatinga cactáceas da caatinga
cactáceas da caatinga
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Água nas Plantas
Água nas PlantasÁgua nas Plantas
Água nas Plantas
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Aplicação da Geoestatística em Ciências Agrarias
Aplicação da Geoestatística em Ciências AgrariasAplicação da Geoestatística em Ciências Agrarias
Aplicação da Geoestatística em Ciências Agrarias
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 7
Relações hídricas parte 7Relações hídricas parte 7
Relações hídricas parte 7
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas
Relações hídricasRelações hídricas
Relações hídricas
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 12
Relações hídricas parte 12Relações hídricas parte 12
Relações hídricas parte 12
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 11
Relações hídricas parte 11Relações hídricas parte 11
Relações hídricas parte 11
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 10
Relações hídricas parte 10Relações hídricas parte 10
Relações hídricas parte 10
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 9
Relações hídricas parte 9Relações hídricas parte 9
Relações hídricas parte 9
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 8
Relações hídricas parte 8Relações hídricas parte 8
Relações hídricas parte 8
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 6
Relações hídricas parte 6Relações hídricas parte 6
Relações hídricas parte 6
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 5
Relações hídricas parte 5Relações hídricas parte 5
Relações hídricas parte 5
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 4
Relações hídricas parte 4Relações hídricas parte 4
Relações hídricas parte 4
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 
Relações hídricas parte 3
Relações hídricas parte 3Relações hídricas parte 3
Relações hídricas parte 3
Bruno Djvan Ramos Barbosa
 

Mais de Bruno Djvan Ramos Barbosa (20)

TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMA
TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMATRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMA
TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS PELO FLOEMA
 
Sistema Reprodutor Comparado - Fisiologia Comparada
Sistema Reprodutor Comparado - Fisiologia ComparadaSistema Reprodutor Comparado - Fisiologia Comparada
Sistema Reprodutor Comparado - Fisiologia Comparada
 
Umbuzeiro - Caatinga
Umbuzeiro - Caatinga Umbuzeiro - Caatinga
Umbuzeiro - Caatinga
 
Sistema Reprodutor Masculino e Feminino
Sistema Reprodutor Masculino e Feminino Sistema Reprodutor Masculino e Feminino
Sistema Reprodutor Masculino e Feminino
 
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IVEducação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
 
cactáceas da caatinga
cactáceas da caatinga cactáceas da caatinga
cactáceas da caatinga
 
Água nas Plantas
Água nas PlantasÁgua nas Plantas
Água nas Plantas
 
Aplicação da Geoestatística em Ciências Agrarias
Aplicação da Geoestatística em Ciências AgrariasAplicação da Geoestatística em Ciências Agrarias
Aplicação da Geoestatística em Ciências Agrarias
 
Relações hídricas parte 7
Relações hídricas parte 7Relações hídricas parte 7
Relações hídricas parte 7
 
Relações hídricas
Relações hídricasRelações hídricas
Relações hídricas
 
Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13Relações hídricas parte 13
Relações hídricas parte 13
 
Relações hídricas parte 12
Relações hídricas parte 12Relações hídricas parte 12
Relações hídricas parte 12
 
Relações hídricas parte 11
Relações hídricas parte 11Relações hídricas parte 11
Relações hídricas parte 11
 
Relações hídricas parte 10
Relações hídricas parte 10Relações hídricas parte 10
Relações hídricas parte 10
 
Relações hídricas parte 9
Relações hídricas parte 9Relações hídricas parte 9
Relações hídricas parte 9
 
Relações hídricas parte 8
Relações hídricas parte 8Relações hídricas parte 8
Relações hídricas parte 8
 
Relações hídricas parte 6
Relações hídricas parte 6Relações hídricas parte 6
Relações hídricas parte 6
 
Relações hídricas parte 5
Relações hídricas parte 5Relações hídricas parte 5
Relações hídricas parte 5
 
Relações hídricas parte 4
Relações hídricas parte 4Relações hídricas parte 4
Relações hídricas parte 4
 
Relações hídricas parte 3
Relações hídricas parte 3Relações hídricas parte 3
Relações hídricas parte 3
 

Avaliação da dinâmica da água no solo, evapotranspiração da cultura e estado hídrico da videira de vinho

  • 1. Avaliação da dinâmica da água no solo, evapotranspiração da cultura e estado hídrico da videira de vinho Bruno Djvan Ramos Barbosa Luciana Martins Santos Rafael Pombo Teixeira Agnaldo Rodrigues de Melo Chaves Luís Henrique Bassoi
  • 2. Introdução • A ocorrência de déficit hídrico em plantas cultivadas afeta o crescimento e o desenvolvimento das culturas em todo o mundo. • Existe uma preocupação quanto ao uso racional dos recursos hídricos • Ao mesmo tempo, existe uma pressão sobre a agricultura para que haja um controle mais efetivo do uso da água.
  • 3. Introdução • Com o crescimento da vitivinicultura no Vale do Submédio São Francisco, o aprimoramento das práticas agronômicas tem ocorrido, com a intenção de melhorar a qualidade da produção de uvas e, consequentemente, a qualidade dos vinhos produzidos na região.
  • 4. Introdução • A técnica do déficit hídrico é utilizada para obter qualidades desejáveis da uva para a vinificação. • Basicamente, consiste na aplicação de quantidade de água menor que a requerida pela cultura, em determinados estádios fenológicos, a fim de evitar vigor vegetativo excessivo, maximizar o tamanho de frutos, e propiciar maior acúmulo de substâncias desejáveis nos frutos (qualidade).
  • 5. Introdução • O conhecimento da disponibilidade de água na zona radicular e do estado hídrico da videira de vinho é um fator importante para a aplicação de estratégias de irrigação com déficit. • Além disso, é importante saber em qual estádio fenológico a prática da irrigação com deficit deve ser aplicada.
  • 6. Introdução Déficit de água na videira pode causar: • fechamento dos estômatos, redução da transpiração; • redução de fotoassimilados; • Aumento da concentração de açúcares; • redução da acidez; • redução do pH; • aumento da concentração de compostos fenólicos no mosto.
  • 7. Introdução Videira: •origem em regiões de clima temperado, mas adapta-se em diferentes regiões do mundo. Semiárido: •comportamento das videiras é diferente de outras regiões devido à alta disponibilidade de radiação solar durante todo o ano. Chuvas no Semiárido: •distribuição irregular e insuficiente para suprir necessidade hídrica da videira ⇒ necessidade de irrigação.
  • 8. Objetivo • Avaliar a dinâmica da água no solo, a evapotranspiração da cultura e o comportamento ecofisiológico da videira de vinho submetida à irrigação com déficit no Vale do Submédio São Francisco.
  • 9. Material e Métodos Local: Campo Experimental de Bebedouro Embrapa Semiárido, Petrolina – PE. área experimental (em vermelho) estação agrometeorológica (em azul)
  • 10. Material e Métodos • Solo: Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico Latossólico, textura média • Cultura: videira cv. Syrah enxertada sobre Paulsen 1103, plantada em 30 de abril de 2009 • Sistema de irrigação Gotejamento: emissores espaçados 0,5 m (2 por planta) Vazão aferida do emissor: 2,5 L.h-1 , 100 KPa
  • 11. Material e Métodos Manejo de irrigação: realizado para repor a evapotranspiração da cultura (ETc, mm), estimada por ETc = ETo . Kc onde: •ETo é a evapotranspiração de referência (mm): obtida pelo método de Penman-Monteith FAO (Allen at al., 1989) e formecida pela estação agrometeorológica ; •Kc é o coeficiente de cultura (Bassoi et al., 2007).
  • 12. Tratamentos de manejo de irrigação: • Irrigação plena (IP): aplicação de água para reposição da ETc, durante todo o ciclo de produção de uva; • Irrigação com déficit controlado (IDC): aplicação de água para repor a ETc até a fase de cacho fechado, quando foi interrompida, mas realizada eventualmente de acordo com monitoramento da umidade no solo na zona efetiva do sistema radicular (0,6 m); • Irrigação com déficit (ID): aplicação de água para repor a ETc foi interrompida desde a fase de cacho fechado até a colheita.
  • 14. Material e Métodos Umidade do solo monitorada por: •tensiômetros (0,20, 0,40, 0,60, 0,80 e 1,00 m de profundidade)
  • 15. Material e Métodos Potencial de água na folha (Ψfoliar , MPa) •Medidas realizadas pela câmara de pressão de Scholander, aos 57, 68, 85 e 111 (dapp), respectivamente em 6, 17 de junho e 4, 30 de julho de 2013, entre os estádios fenológicos de cacho fechado e maturação dos cachos.
  • 16. Material e Métodos Delineamento Estatístico: •parcela dos tratamentos de irrigação foi composta por 2 fileiras de plantas com 12 plantas em cada fileira. •3 tratamentos e 4 repetições em blocos casualisados. •dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5 % de probabilidade Ciclo de produção avaliado: •10 de abril de 2013 (poda) a 9 de Agosto de 2013 (colheita) – 5º ciclo.
  • 18. Resultados e Discussão Precipitação pluvial • Total : 25,4 mm (abril a agosto de 2013) • Até o início da interrupção da irrigação (43 dapp): 14,0 mm, • Posteriormente: 11,4 mm.
  • 19. Resultados e Discussão • ET0 total: 624,2 mm. • ETc total: 460,0 mm • LB tratamento IP : 395,0 mm • LB tratamento IDC : 217,5 mm • LB tratamento ID 181,6 mm
  • 22. Resultados e Discussão -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 IP ID IDC ANTEMANHÃ 06/06/13 17/06/13 04/07/13 MEIO-DIA 06/06/13 17/06/13 04/07/13 a b b a a b a a b a b b b a b a a a a b a 30/07/1330/07/13 a b ab Os valores de Ψfoliar obtidos ao meio-dia nas plantas de todos os tratamentos não indicaram que elas estavam sofrendo déficit hídrico, pois os valores obtidos na antemanhã em todas as avaliações indica uma recuperação da turgescência da planta.
  • 23. Conclusão O potencial de água na folha na videira cv. Syrah, medido na antemanhã e ao meio-dia, indicou que houve uma recuperação da turgescência das plantas. Assim, do ponto de vista fisiológico, as estratégias de irrigação podem ser utilizadas para o manejo de irrigação em videira de vinho.