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CULTIVO DO PIMENTÃO AMARELO, SOB AMBIENTE PROTEGIDO, COM
ÁGUAS SALINAS E DOSAGENS DE RUTINA
Mestranda: Francisca Gleiciane Nascimento Lopes
Orientador: Prof. Dr. Thales Vinícius de Araújo Viana
Co-orientador: Prof. Dr. Luis Gonzaga Pinheiro Neto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO
EXAME DE QUALIFICAÇÃO - MESTRADO
1
Sumário
 O pimentão
 Salinidade
 Bioestimulante Rutina
 Hipótese
 Objetivos
 Material e métodos
 Resultados esperados
2
Capsicum annuum L. (Solanaceae)
Origem americana;
Uma das principais hortaliças produzidas no mundo;
Uma das mais comercializadas e consumidas no
Brasil;
Fácil cultivo em pequenas áreas;
Alto valor econômico;
Ciclo curto.
3
3
Campo aberto
Cultivo protegido
O cultivo • Maior produtividade;
• Controle das condições ambientais e fitossanitárias;
• Alto custo de implantação. 4
• Limitante na produção de alimentos;
• Regiões áridas e semiáridas: alta taxa de
evapotranspiração;
• As plantas de pimentão são sensíveis à estresses
abióticos:
- Seca
- Altas temperaturas
- Insolação
- Encharcamento
- Salinidade.
• E, dentre eles, o estresse salino é o que mais
compromete o crescimento e a produtividade da
cultura.
Salinidade
5
Salinidade
• Reduz a disponibilidade de água para as plantas (< potencial
osmótico);
• A planta depende de mais energia para absorver os íons;
• Desequilíbrio nutricional e toxicidade de íons específicos;
• Prejudica o crescimento das plantas devido:
- Efeitos diretos sobre o potencial osmótico;
- Elevada concentração de íons potencialmente tóxicos.
6
6
Salinidade
• Alta demanda por alimentos;
• Crescimento populacional;
• Maior uso possível de solo agricultável;
• Porém, há efeitos prejudiciais do excesso de sais
no solo e na água de irrigação;
• Redução significativa dos rendimentos das
culturas;
• E sua magnitude depende do tempo, da
concentração de íons, do uso da água pelas
culturas e da tolerância das plantas.
7
Bioestimulantes
• Necessidade de uso águas de qualidade inferior para a irrigação;
• Imprescindível pesquisas de métodos e produtos que possam mitigar
os efeitos deletérios do sal nas plantas;
• Exemplo: Bioestimulantes e reguladores vegetais;
• Atuam como mediadores de processos fisiológicos das plantas.
• Acredita-se que, em função de sua composição, concentração e
proporção das substâncias,
• O biorregulador pode incrementar o crescimento e
o desenvolvimento vegetal,
• Estimulando a divisão celular, podendo também aumentar a absorção
de água e de nutrientes pelas plantas.
8
• Flavonóide utilizado na indústria farmacêutica para fabricação
de medicamentos que atuam na circulação sanguínea;
• Extraída da fava d’anta (Dimorphandra mollis e Dimorphandra
gardneriana) nativa do Cerrado Brasileiro.
• Funções vegetais atribuídas a rutina:
• Proteção contra a incidência de raios ultravioleta,
insetos, fungos, vírus e bactérias;
• Atração de insetos polinizadores e a proteção contra os nocivos;
• Agente antioxidante, controlador da ação de hormônios vegetais;
• Inibição de ações enzimáticas e participação dos sistemas redox
das células, e agente alelopático.
Rutina
9
O bioestimulante rutina mitigará os efeitos deletérios dos sais nas plantas de
pimentão amarelo.
Hipótese
10
Objetivos
GERAL:
Avaliar se a aplicação do bioestimulante rutina ameniza os efeitos da salinidade na cultura
do pimentão amarelo.
ESPECÍFICOS:
1) Avaliar o crescimento, produtividade e qualidade do pimentão amarelo cultivado em
ambiente protegido, sob níveis de rutina, com águas com concentrações de sais;
2) Quantificar a condutividade elétrica na qual as plantas de pimentão maximizam a
produtividade;
3) Identificar a dose de rutina que mitiga o efeito da salinidade na cultura do pimentão;
4) Analisar o efeito da salinidade nas trocas gasosas na cultura do pimentão amarelo. 11
Material e métodos
 LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMENTAL
Escola Agroecológica TecFlores
São Benedito-CE
12
Ambiente protegido
• Telas antiafídios de polietileno de alta densidade, com
abertura de malha de 0,6 mm.
• A cobertura do ambiente é de filme
agrícola (PEBD) transparente, com espessura de 150
micras e com tratamento contra raios ultravioleta (UV);
13
 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
 Blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas (4 x 4)
S1: 0,3
S2: 1,5
S3: 3,0
S4: 4,5
(dS m-1)
Parcelas
D1: 0,0
D2: 6,0
D3: 12,0
D4: 18,0
(g L-1)
Subparcelas
14
 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
15
 CONDUÇÃO DA CULTURA
Pimentão hibrido amarelo Rialto da empresa Nunhems;
Vasos com capacidade volumétrica de 8 L;
Espaçamentos de 0,33 m entre as plantas e 1,5 m entre as
linhas de planta, projetando-se um total de 20.202 plantas
por ha-1 ;
Substrato comercial > pesos semelhantes > uniformidade
Três dias antes do transplantio, os vasos foram irrigados até
chegar à capacidade de campo, a partir da aplicação de um
volume calculado para que permitisse que houvesse drenagem
inicial. 16
 CONDUÇÃO DA CULTURA
Os vasos foram postos sobre lona plástica;
O crescimento da cultura foi conduzido com
fitilho;
No início, no meio e no fim de cada bloco foi posto
um mourão e a cada 2,0 m entre os mesmos foram
postas estacas, alinhadas com a fileira de plantas;
A 30 cm acima do vaso, passou-se um fitilho para
sustentar as plantas na altura da primeira bifurcação.
17
 MANEJO DAADUBAÇÃO
Análise do solo e da recomendação para a cultura.
Para os macronutrientes foram utilizadas as
seguintes doses de fertilizantes: N = 30 kg ha-1, P =
120 kg ha-1 e K = 40 kg ha-1 na fundação;
N = 120 kg ha-1 e K = 120 kg ha-1 como adubação
de cobertura.
A fonte de N utilizada foi a ureia; para o P, utilizou-
se o supersimples; e, para o K, o cloreto de potássio.
18
 TRATOS CULTURAIS
Aceta para o controle do pulgão verde; Sperto contra o tripes; e,
o fungicida Kumulus DF contra ácaro.
Para o manejo de pragas e doenças, foram utilizados os seguintes
inseticidas:
Controle das ervas daninhas nos vasos utilizando-se capinas
manuais;
19
 MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Inicialmente, o substrato posto nos vasos à condição de
capacidade de campo;
Aplicou-se 3 dias antes do transplantio um volume de água
suficiente em cada vaso para gerar drenagem;
Após o transplantio, o volume de água aplicado diariamente
por vaso foi quantificado por meio de microlisímetros.
Para isso, utilizou-se 4 baldes como microlisímetros de
drenagem, que foram adaptados a partir dos vasos usados no
experimento para que o excesso drenado fosse quantificado
diariamente 20
 MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Após a quantificação do volume médio drenado por vaso (Vd) e do volume colocado
por vaso (Vc), calculou-se o volume utilizado por planta (Vu), em litros por dia,
considerando-o equivalente a evapotranspiração da cultura no vaso, conforme
equação 01:
(01)
E, o volume reposto (Vr) diariamente foi sempre superior em 20% à previsão de
consumo para que ocorresse a drenagem do excesso colocado, equação 02.
(02)
Vu = Vc – Vd
Vr = 1,2 x Vu
21
 PREPARO DAS SOLUÇÕES SALINAS
 A solução salina que foi utilizada na irrigação foi preparada a partir do sal NaCl,
seguindo a metodologia de Rhoades; Kandiah; Mashali, (2000).
 Após a relação entre CE e sua concentração (mmol c L-1 = EC x 10).
22
TRATAMENTOS
• Do transplantio até os 20 DAT, todas as plantas
foram irrigadas com água de 0,3 dSm-1.
• Após os 20 DAT, iniciou-se os tratamentos
com os níveis de salinidade.
23
 ADIÇÃO DE BIOESTIMULANTE
Quatro dosagens de rutina
Duas aplicações:
Fase vegetativa e pré floração
Aos 30 e 60 DAT
D1: 0,0
D2: 6,0
D3: 12,0
D4: 18,0
(g L-1)
24
 VARIÁVEIS ANÁLISADAS
• Variáveis de crescimento: Aos 30, 60 e 90 DAT.
• Massa seca da parte aérea
25
 VARIÁVEIS ANÁLISADAS
Comprimento Largura Peso dos frutos Brix°
Número de frutos Produtividade
• Variáveis de produção e qualidade dos frutos
26
 VARIÁVEIS ANÁLISADAS
• Potencial hídrico foliar
• Bomba de pressão do tipo Schoalander
• Modelo DC (CONSOLE, ALLEMAR)
- 5 as 7 horas da manhã.
- 65 DAT
27
 VARIÁVEIS ANÁLISADAS
• Trocas gasosas
• IRGA- ( modelo Lci, ADC, BioScientic, Inglaterra)
• Fotossíntese líquida - A
• Transpiração - E
• Condutância estomática - gs
• Concentração interna de CO2 - Ci
- 9 as 11 horas da manhã.
- 65 DAT
28
 ANÁLISES ESTATISTICAS
• Os dados referentes ás concentrações de água salina e ás dosagens do
bioestimulante (rutina) para cada variável observada serão submetidos à
análise de variância;
• E, quando significativos pelo teste F, serão submetidos a análises de
regressão.
• Caso haja interação entre os fatores, far-se-ão superfícies de respostas.
29
RESULTADOS ESPERADOS
 Espera-se que a aplicação do bioestimulante rutina possa
mitigar o efeito da salinidade da água de irrigação sobre o
crescimento e a produção de pimentão amarelo;
 Conhecer qual o nível de salinidade da água da irrigação é
menos danoso ao crescimento e a produção das plantas de
pimentão;
 Entender como a produção e a produtividade de pimentão
amarelo são afetadas pelos níveis de salinidade da água da
irrigação e até qual nível de salinidade a aplicação do
bioestimulante rutina consegue aliviar esses efeitos.
30
RESULTADOS ESPERADOS
 Mostrar como as plantas de pimentão amarelo respondem,
por meio das trocas gasosas, ao estresse salino frente a
mitigação com dosagens do bioestimulante rutina;
 Compreender como as plantas de pimentão amarelo
respondem, por meio da variável potencial hídrico foliar,
ao estresse salino frente a mitigação com níveis do
bioestimulante rutina.
31
Cronograma
ATIVIDADES
PERÍODO (ANO 2023)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Análise estatística dos
dados
X
Confecção dos
gráficos
X
Análise e
interpretação dos
dados
X
Escrita da primeira
versão dos resultados X
Revisão da primeira
versão da dissertação
pelo coorientador e
pelo orientador.
X
Revisão e redação da
dissertação
X X
Elaboração de
trabalho científico
X
X
X
Defesa do trabalho X 32
CULTIVO DO PIMENTÃO COLORIDO IRRIGADO COM ÁGUA SALINA EM
AMBIENTE PROTEGIDO UTILIZANDO BIOESTIMULANTE
Mestranda: Francisca Gleiciane Nascimento Lopes
Orientador: Prof. Dr. Thales Vinícius de Araújo Viana
Co-orientador: Prof. Dr. Luis Gonzaga Pinheiro Neto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO
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EXAME DE QUALIFICAÇÃO - MESTRADO
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  • 1. CULTIVO DO PIMENTÃO AMARELO, SOB AMBIENTE PROTEGIDO, COM ÁGUAS SALINAS E DOSAGENS DE RUTINA Mestranda: Francisca Gleiciane Nascimento Lopes Orientador: Prof. Dr. Thales Vinícius de Araújo Viana Co-orientador: Prof. Dr. Luis Gonzaga Pinheiro Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO EXAME DE QUALIFICAÇÃO - MESTRADO 1
  • 2. Sumário  O pimentão  Salinidade  Bioestimulante Rutina  Hipótese  Objetivos  Material e métodos  Resultados esperados 2
  • 3. Capsicum annuum L. (Solanaceae) Origem americana; Uma das principais hortaliças produzidas no mundo; Uma das mais comercializadas e consumidas no Brasil; Fácil cultivo em pequenas áreas; Alto valor econômico; Ciclo curto. 3 3
  • 4. Campo aberto Cultivo protegido O cultivo • Maior produtividade; • Controle das condições ambientais e fitossanitárias; • Alto custo de implantação. 4
  • 5. • Limitante na produção de alimentos; • Regiões áridas e semiáridas: alta taxa de evapotranspiração; • As plantas de pimentão são sensíveis à estresses abióticos: - Seca - Altas temperaturas - Insolação - Encharcamento - Salinidade. • E, dentre eles, o estresse salino é o que mais compromete o crescimento e a produtividade da cultura. Salinidade 5
  • 6. Salinidade • Reduz a disponibilidade de água para as plantas (< potencial osmótico); • A planta depende de mais energia para absorver os íons; • Desequilíbrio nutricional e toxicidade de íons específicos; • Prejudica o crescimento das plantas devido: - Efeitos diretos sobre o potencial osmótico; - Elevada concentração de íons potencialmente tóxicos. 6 6
  • 7. Salinidade • Alta demanda por alimentos; • Crescimento populacional; • Maior uso possível de solo agricultável; • Porém, há efeitos prejudiciais do excesso de sais no solo e na água de irrigação; • Redução significativa dos rendimentos das culturas; • E sua magnitude depende do tempo, da concentração de íons, do uso da água pelas culturas e da tolerância das plantas. 7
  • 8. Bioestimulantes • Necessidade de uso águas de qualidade inferior para a irrigação; • Imprescindível pesquisas de métodos e produtos que possam mitigar os efeitos deletérios do sal nas plantas; • Exemplo: Bioestimulantes e reguladores vegetais; • Atuam como mediadores de processos fisiológicos das plantas. • Acredita-se que, em função de sua composição, concentração e proporção das substâncias, • O biorregulador pode incrementar o crescimento e o desenvolvimento vegetal, • Estimulando a divisão celular, podendo também aumentar a absorção de água e de nutrientes pelas plantas. 8
  • 9. • Flavonóide utilizado na indústria farmacêutica para fabricação de medicamentos que atuam na circulação sanguínea; • Extraída da fava d’anta (Dimorphandra mollis e Dimorphandra gardneriana) nativa do Cerrado Brasileiro. • Funções vegetais atribuídas a rutina: • Proteção contra a incidência de raios ultravioleta, insetos, fungos, vírus e bactérias; • Atração de insetos polinizadores e a proteção contra os nocivos; • Agente antioxidante, controlador da ação de hormônios vegetais; • Inibição de ações enzimáticas e participação dos sistemas redox das células, e agente alelopático. Rutina 9
  • 10. O bioestimulante rutina mitigará os efeitos deletérios dos sais nas plantas de pimentão amarelo. Hipótese 10
  • 11. Objetivos GERAL: Avaliar se a aplicação do bioestimulante rutina ameniza os efeitos da salinidade na cultura do pimentão amarelo. ESPECÍFICOS: 1) Avaliar o crescimento, produtividade e qualidade do pimentão amarelo cultivado em ambiente protegido, sob níveis de rutina, com águas com concentrações de sais; 2) Quantificar a condutividade elétrica na qual as plantas de pimentão maximizam a produtividade; 3) Identificar a dose de rutina que mitiga o efeito da salinidade na cultura do pimentão; 4) Analisar o efeito da salinidade nas trocas gasosas na cultura do pimentão amarelo. 11
  • 12. Material e métodos  LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMENTAL Escola Agroecológica TecFlores São Benedito-CE 12
  • 13. Ambiente protegido • Telas antiafídios de polietileno de alta densidade, com abertura de malha de 0,6 mm. • A cobertura do ambiente é de filme agrícola (PEBD) transparente, com espessura de 150 micras e com tratamento contra raios ultravioleta (UV); 13
  • 14.  DELINEAMENTO EXPERIMENTAL  Blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas (4 x 4) S1: 0,3 S2: 1,5 S3: 3,0 S4: 4,5 (dS m-1) Parcelas D1: 0,0 D2: 6,0 D3: 12,0 D4: 18,0 (g L-1) Subparcelas 14
  • 16.  CONDUÇÃO DA CULTURA Pimentão hibrido amarelo Rialto da empresa Nunhems; Vasos com capacidade volumétrica de 8 L; Espaçamentos de 0,33 m entre as plantas e 1,5 m entre as linhas de planta, projetando-se um total de 20.202 plantas por ha-1 ; Substrato comercial > pesos semelhantes > uniformidade Três dias antes do transplantio, os vasos foram irrigados até chegar à capacidade de campo, a partir da aplicação de um volume calculado para que permitisse que houvesse drenagem inicial. 16
  • 17.  CONDUÇÃO DA CULTURA Os vasos foram postos sobre lona plástica; O crescimento da cultura foi conduzido com fitilho; No início, no meio e no fim de cada bloco foi posto um mourão e a cada 2,0 m entre os mesmos foram postas estacas, alinhadas com a fileira de plantas; A 30 cm acima do vaso, passou-se um fitilho para sustentar as plantas na altura da primeira bifurcação. 17
  • 18.  MANEJO DAADUBAÇÃO Análise do solo e da recomendação para a cultura. Para os macronutrientes foram utilizadas as seguintes doses de fertilizantes: N = 30 kg ha-1, P = 120 kg ha-1 e K = 40 kg ha-1 na fundação; N = 120 kg ha-1 e K = 120 kg ha-1 como adubação de cobertura. A fonte de N utilizada foi a ureia; para o P, utilizou- se o supersimples; e, para o K, o cloreto de potássio. 18
  • 19.  TRATOS CULTURAIS Aceta para o controle do pulgão verde; Sperto contra o tripes; e, o fungicida Kumulus DF contra ácaro. Para o manejo de pragas e doenças, foram utilizados os seguintes inseticidas: Controle das ervas daninhas nos vasos utilizando-se capinas manuais; 19
  • 20.  MANEJO DA IRRIGAÇÃO Inicialmente, o substrato posto nos vasos à condição de capacidade de campo; Aplicou-se 3 dias antes do transplantio um volume de água suficiente em cada vaso para gerar drenagem; Após o transplantio, o volume de água aplicado diariamente por vaso foi quantificado por meio de microlisímetros. Para isso, utilizou-se 4 baldes como microlisímetros de drenagem, que foram adaptados a partir dos vasos usados no experimento para que o excesso drenado fosse quantificado diariamente 20
  • 21.  MANEJO DA IRRIGAÇÃO Após a quantificação do volume médio drenado por vaso (Vd) e do volume colocado por vaso (Vc), calculou-se o volume utilizado por planta (Vu), em litros por dia, considerando-o equivalente a evapotranspiração da cultura no vaso, conforme equação 01: (01) E, o volume reposto (Vr) diariamente foi sempre superior em 20% à previsão de consumo para que ocorresse a drenagem do excesso colocado, equação 02. (02) Vu = Vc – Vd Vr = 1,2 x Vu 21
  • 22.  PREPARO DAS SOLUÇÕES SALINAS  A solução salina que foi utilizada na irrigação foi preparada a partir do sal NaCl, seguindo a metodologia de Rhoades; Kandiah; Mashali, (2000).  Após a relação entre CE e sua concentração (mmol c L-1 = EC x 10). 22
  • 23. TRATAMENTOS • Do transplantio até os 20 DAT, todas as plantas foram irrigadas com água de 0,3 dSm-1. • Após os 20 DAT, iniciou-se os tratamentos com os níveis de salinidade. 23
  • 24.  ADIÇÃO DE BIOESTIMULANTE Quatro dosagens de rutina Duas aplicações: Fase vegetativa e pré floração Aos 30 e 60 DAT D1: 0,0 D2: 6,0 D3: 12,0 D4: 18,0 (g L-1) 24
  • 25.  VARIÁVEIS ANÁLISADAS • Variáveis de crescimento: Aos 30, 60 e 90 DAT. • Massa seca da parte aérea 25
  • 26.  VARIÁVEIS ANÁLISADAS Comprimento Largura Peso dos frutos Brix° Número de frutos Produtividade • Variáveis de produção e qualidade dos frutos 26
  • 27.  VARIÁVEIS ANÁLISADAS • Potencial hídrico foliar • Bomba de pressão do tipo Schoalander • Modelo DC (CONSOLE, ALLEMAR) - 5 as 7 horas da manhã. - 65 DAT 27
  • 28.  VARIÁVEIS ANÁLISADAS • Trocas gasosas • IRGA- ( modelo Lci, ADC, BioScientic, Inglaterra) • Fotossíntese líquida - A • Transpiração - E • Condutância estomática - gs • Concentração interna de CO2 - Ci - 9 as 11 horas da manhã. - 65 DAT 28
  • 29.  ANÁLISES ESTATISTICAS • Os dados referentes ás concentrações de água salina e ás dosagens do bioestimulante (rutina) para cada variável observada serão submetidos à análise de variância; • E, quando significativos pelo teste F, serão submetidos a análises de regressão. • Caso haja interação entre os fatores, far-se-ão superfícies de respostas. 29
  • 30. RESULTADOS ESPERADOS  Espera-se que a aplicação do bioestimulante rutina possa mitigar o efeito da salinidade da água de irrigação sobre o crescimento e a produção de pimentão amarelo;  Conhecer qual o nível de salinidade da água da irrigação é menos danoso ao crescimento e a produção das plantas de pimentão;  Entender como a produção e a produtividade de pimentão amarelo são afetadas pelos níveis de salinidade da água da irrigação e até qual nível de salinidade a aplicação do bioestimulante rutina consegue aliviar esses efeitos. 30
  • 31. RESULTADOS ESPERADOS  Mostrar como as plantas de pimentão amarelo respondem, por meio das trocas gasosas, ao estresse salino frente a mitigação com dosagens do bioestimulante rutina;  Compreender como as plantas de pimentão amarelo respondem, por meio da variável potencial hídrico foliar, ao estresse salino frente a mitigação com níveis do bioestimulante rutina. 31
  • 32. Cronograma ATIVIDADES PERÍODO (ANO 2023) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Análise estatística dos dados X Confecção dos gráficos X Análise e interpretação dos dados X Escrita da primeira versão dos resultados X Revisão da primeira versão da dissertação pelo coorientador e pelo orientador. X Revisão e redação da dissertação X X Elaboração de trabalho científico X X X Defesa do trabalho X 32
  • 33. CULTIVO DO PIMENTÃO COLORIDO IRRIGADO COM ÁGUA SALINA EM AMBIENTE PROTEGIDO UTILIZANDO BIOESTIMULANTE Mestranda: Francisca Gleiciane Nascimento Lopes Orientador: Prof. Dr. Thales Vinícius de Araújo Viana Co-orientador: Prof. Dr. Luis Gonzaga Pinheiro Neto UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DO SOLO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO EXAME DE QUALIFICAÇÃO - MESTRADO 3 3