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1
ADVOCACY
“NUNCA DUVIDE QUE UM PEQUENO GRUPO DE PESSOAS CONSCIENTES E
ENGAJADAS POSSA MUDAR O MUNDO. DE FATO, SEMPRE FOI ASSIM QUE O
MUNDO MUDOU.”
- Margaret Mead
PLANO DA AULA
2
Aula 02
• Gestão de stakeholders. Matriz de aliados e
oponentes.
• Vantagens e desvantagens do advocacy
conjunto.
• Engajamento da sociedade civil.
• Importância da criatividade.
• Técnicas não violentas de mobilização social.
• Storytelling aplicado a advocacy.
• Lobby.
• Mapeamento dos tomadores de decisão:
interesses, nível de conscientização e
engajamento.
• Refinamento da mensagem.
• Refinamento da estratégia.
• Controle, monitoramento e avaliação.
• Baixar e apenas correr os olhos pelo Kit de
Ferramentas de Advocacy da Tearfund, em
português, disponível em:
http://tearfundbrasil.org/wp-
content/uploads/Advocacy_Roots1_P_2015_web
Material Obrigatório:
• Baixar e apenas correr os olhos pelo Kit de
Ferramentas de Advocacy da UNICEF,
disponível em:
https://www.unicef.org/evaluation/files/Advoca
cy_Toolkit.pdf
• Anexo 5 “Lobbying for good” – Kyle Peterson e
Marc Pfitzer Annmarie Benedict e Eric Brown –
Stanford Social Innovation Review
Material Complementar
3
10 PASSOS
1. Levantamento e priorização de questões
2. Pesquisa e análise
3. Definição dos objetivos
4. Identificação dos atores impactados e de seus
influenciadores
5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos
6. Gestão de stakeholders
7. Engajamento da sociedade civil
8. Lobby
9. Refinamento da mensagem e da estratégia
10. Controle, monitoramento e avaliação
4
Quem perde?
(follow the money)
Quem ganha?
5
Têm elevada influência na
questão e concordam com o
nosso posicionamento
São fortes aliados. Também são
possíveis alvos.
Têm elevada influência na
questão, mas se opõem ao
nosso posicionamento
São pessoas poderosas e
arriscadas, que podem causar
problemas para o projeto e se
opor à mudança almejada.
Têm baixa influência na
questão, mas se opõem ao
nosso posicionamento
Têm baixa influência na questão
e concordam com o nosso
posicionamento
Neste grupo podem estar, por
exemplo, a comunidade afetada
e comunidades vizinhas.
6
- Tearfund, 2015, p. 109
7
ENGAJAR ALIAR
MONITORAR MOBILIZAR
8
ATIVIDADE
AVALIATIVA
1. Desenhar uma matriz de aliados e oponentes. Cite pelo menos uma pessoa ou
instituição como parte interessada para cada quadrante.
2. Resuma em um parágrafo a mensagem central desenhada para a ação de advocacy,
com a ajuda do modelo de planejamento das mensagens.
https://goo.gl/forms/zyG1
hqAdRJSsePFJ2
9
ADVOCACY
CONJUNTO
Vantagens:
• Aumento significativo da base de suporte
• Aumento de legitimidade
• Dá coragem aos parceiros (poder dos números)
• Otimiza recursos
• Promove ponto de vista mais holístico e integrado
Desvantagens
• É mais difícil de se obter consenso sobre a estratégia e como
implementá-la.
• Trabalhar para se obter o consenso pode atrasar a adoção e
implementação de sua estratégia
• Tentar satisfazer todos os membros parceiros pode diluir o
impacto do advocacy
• Você pode não receber o crédito por seu trabalho duro –
enquanto outros podem receber crédito sem trabalhar
• O poder nunca é compartilhado de forma igual. Organizações
maiores e mais ricas tem mais poder nas decisões.
10
10 PASSOS
1. Levantamento e priorização de questões
2. Pesquisa e análise
3. Definição dos objetivos
4. Identificação dos atores impactados e de seus
influenciadores
5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos
6. Gestão de stakeholders
7. Engajamento da sociedade civil
8. Lobby
9. Refinamento da mensagem e da estratégia
10. Controle, monitoramento e avaliação
11
Vídeo: Como Iniciar Um Movimento - Derek Sivers – TED
https://youtu.be/P5U4r0Op59c
COMO INICIAR
UM MOVIMENTO
12
ENGAJAMENTO
SOCIEDADE
Indicação: Livro “Bela Baderna”
• Táticas
• Princípios
• Teorias
• Estudos de caso
13
INTERRUPÇÃO
CRIATIVA
FAÇA O TRABALHO DE MÍDIA PARA ELES
TÁTICA
PRINCÍPIOS
TOQUE PARA O PÚBLICO QUE NÃO ESTÁ LÁ
14
DÉTOURNMENT
CULTURAL TÁTICA
15
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MOB
TÁTICA
16
PROJEÇÃO DE
GUERRILHA TÁTICA
17
PEGADINHA
INTERVENÇÃO VISIONÁRIA
TÁTICAS
MOSTRE, NÃO CONTEPRINCÍPIO
18
TEATRO INVISÍVEL TÁTICA
18
COLOQUE SEU OPONENTE
PRINCÍPIO
EM UM DILEMA DE POSIÇÃO
19
PRINCÍPIO
19
PRINCÍPIO
TRAGA A CAUSA
ATÉ O PÚBLICO
TORNE O INVISÍVEL
VISÍVEL
2020
PRINCÍPIO
TORNE O INVISÍVEL
VISÍVEL
21
ENGAJAMENTO
SOCIEDADE
Livro: 198 métodos de ação não-violenta
Gene Sharp
Documentário
https://youtu.be/jpPz3liDGZk
10 táticas para transformar
informação em ação
https://tacticaltech.org
22
Técnica de marketing com alta aderência a divulgação de
causas sociais
Exemplos:
Discurso porta-voz ACNUR
• https://www.ted.com/talks/melissa_fleming_let_s_help_ref
ugees_thrive_not_just_survive
Vídeo institucional TETO
• https://youtu.be/NAoeNkfDANk
Passo a passo:
• http://toolkit.witness.org/
STORYTELLING
23
10 PASSOS
1. Levantamento e priorização de questões
2. Pesquisa e análise
3. Definição dos objetivos
4. Identificação dos atores impactados e de seus
influenciadores
5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos
6. Gestão de stakeholders
7. Engajamento da sociedade civil
8. Lobby
9. Refinamento da mensagem e da estratégia
10. Controle, monitoramento e avaliação
24
LOBBY
Mapeamento dos tomadores de decisão: interesses, nível
de conscientização e engajamento.
• Avaliar o nível de conscientização e engajamento do
tomador de decisão em relação ao tema.
• Interesses de ofício/pasta
• Base eleitoral
Nível de conhecimento dos tomadores de decisão
1. Desconhece – Não está familiarizado com seu tema
2. Está ciente, mas pouco informado – Ouviu falar sobre o
seu tema, mas pode não ter muita informação
3. Ciente, mas corretamente informado – Ouviu falar sobre
o seu tema, mas a informação que possui não está correta
(as vezes é melhor não envolver esses pois o trabalho
necessário é MUITO mais intenso)
4. Ciente e bem informado – Está ciente e tem pleno
conhecimento do seu tema
25
LOBBY
Posição de tomadores de decisão em relação ao tema
1. Campeão da causa – Atua ativamente ou se
pronuncia favoravelmente o seu tema para promover a
mudança. Você não precisa investir tempo tentando
persuadir esses indivíduos pois ele já fala disso em 2 a
cada 3 discursos;
2. Apoiador – Não irá se opor à sua causa, mas
também não gostaria de ser um protagonista ativo;
3. Indeciso – Ainda não possui opinião formada;
4. Opositor – Claramente contra seu ponto de vista. Você
dificilmente mudará a sua perspectiva.
Objetivo: Mostrar ao tomador de decisão que ao fazer
aquilo que queremos ele estará também colaborando para
os seus próprios objetivos.
26
10 PASSOS
1. Levantamento e priorização de questões
2. Pesquisa e análise
3. Definição dos objetivos
4. Identificação dos atores impactados e de seus
influenciadores
5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos
6. Gestão de stakeholders
7. Engajamento da sociedade civil
8. Lobby
9. Refinamento da mensagem e da estratégia
10. Controle, monitoramento e avaliação
27
Elevator pitch
Quanto mais simples de explicar maior a probabilidade de
sucesso.
• As quatro partes de uma mensagem de advocacy
1. Qual é o tema?
2. Porque o tomador de decisão deveria se preocupar com
esse tema?
3. Qual seria a solução e como ela impactaria o problema?
4. O que você espera que o tomador de decisão faça
especificamente seguindo sua orientação (call to action)
Base para notas para a imprensa, ofícios, reuniões,
recomendações estratégicas e etc.
REFINAMENTO
DA MENSAGEM
28
ATIVIDADE
AVALIATIVA
2. Resuma em um parágrafo a mensagem central desenhada para a ação de advocacy,
com a ajuda do modelo de planejamento das mensagens.
1. Qual é o tema?
2. Porque o tomador de decisão deveria se preocupar com esse tema?
3. Qual seria a solução e como ela impactaria o problema?
4. O que você espera que o tomador de decisão faça especificamente seguindo sua
orientação (call to action)
https://goo.gl/forms/zyG1
hqAdRJSsePFJ2
Prazo: sábado, 23/09 às
23:59.
29
Policy Paper
Extensão ideal – entre 800 e 1.000 palavras;
• Tema
• Título
• Sumário executivo
• Introdução e definição do problema
• Proposta de solução
• Análise de custo-benefício
• Recomendações estratégicas
REFINAMENTO
DA MENSAGEM
30
Tema
Título
Sumário executivo
O sumário é um resumo de todo a ideia central contendo
entre 40 e 100 palavras. É último parágrafo a ser redigido, mas
o primeiro apresentado.
Introdução e definição do problema (porque?)
Descrição do problema que visa resolver;
Deixar claro o prejuízo para os cidadãos – trazer número de
afetados pelo problema e também do prejuízo aos afetados
(ex: taxa de desemprego, prejuízo financeiro, taxa de
mortalidade, etc.);
Sempre apresentar os argumentos na ordem da sua
importância (mais relevante e pertinente primeiro);
REFINAMENTO
DA MENSAGEM
31
Proposta de solução (como?)
É uma proposta de visa criar uma nova política pública ou
alterar regras existentes para diferentes aplicações?
• Criar uma nova lei, ou política;
• Alterar lei ou política em vigor;
• Garantir aplicação de leis ou políticas;
• Aperfeiçoar aplicação de leis ou políticas;
• Mudar atitudes ou práticas administrativas;
• Impedir mudança de leis ou políticas vigentes;
Demonstrar que leu e leva em consideração princípios contidos
nos marcos legislativos do tema abordado (LDB para educação;
lei 8080/1990 para temas ligado a saúde; ECA; lei orgânica da
assistência social 8742/1993; decreto 7950/2013 e nota técnica
32/2015 para questões de gênero);
Essa proposta é inspirada em alguma outra cidade ou país?
Como demonstrar o possível sucesso dessa proposta;
Avaliar a política atual mais próxima a que está sugerindo e
destacar as diferenças entre o que já existe e o que está
propondo;
REFINAMENTO
DA MENSAGEM
32
Análise de custo-benefício (o que? – quanto)
Apontar qual a ordem dos possíveis custos gerados pela
proposta (ex: demanda contratação de pessoal, horas técnicas,
compra de equipamentos, criação de órgãos administrativos);
Apresentar o benefício gerado pela proposta e tentar ao
máximo trazer uma estimativa em número deste benefício
(pode trazer a estatística do problema apresentado de forma
reversa. Ex: morrem 50 crianças por mês devido a falta de
diagnóstico – logo se implementado o teste pode salvar 2400
crianças nos quatro anos de mandato);
Recomendações estratégicas (o quê)
Quem são os principais atores que devem ser envolvidos pela
prefeitura para uma boa implementação da proposta? E para a
gestão após implementação?
Qual estratégia recomendada para engajar estes atores?
Frase central que recomenda a proposta sugerida apesar do
custo devido ao benefício;
REFINAMENTO
DA MENSAGEM
33
10 PASSOS
1. Levantamento e priorização de questões
2. Pesquisa e análise
3. Definição dos objetivos
4. Identificação dos atores impactados e de seus
influenciadores
5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos
6. Gestão de stakeholders
7. Engajamento da sociedade civil
8. Lobby
9. Refinamento da mensagem e da estratégia
10. Controle, monitoramento e avaliação
34
REFINAMENTO
DA ESTRATÉGIA
• Definir produtos e resultados que deseja atingir (cada
passo em direção ao atingimento do objetivo)
• SMART (Específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e
planejadas no tempo – tem que ter um cronograma)
Atividades
- O que vai ser feito, quem vai fazer, que recursos precisa?
Nenhuma estratégia existe se não está escrita.
Se não está escrita é no máximo um conjunto de boas
intenções.
35
Caderno de planejamento e estratégia e vídeo da Escola
de Ativismo
https://ativismo.org.br/project/caderno-de-
planejamento-e-estrategia/
COMO PLANEJAR
UMA CAMPANHA
36
10 PASSOS
1. Levantamento e priorização de questões
2. Pesquisa e análise
3. Definição dos objetivos
4. Identificação dos atores impactados e de seus
influenciadores
5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos
6. Gestão de stakeholders
7. Engajamento da sociedade civil
8. Lobby
9. Refinamento da mensagem e da estratégia
10. Controle, monitoramento e avaliação
37
CONTROLE,
MONITORAMENTO
E AVALIAÇÃO
1. Definição de indicadores e de métodos de verificação
(2ª e 3ª coluna do marco lógico)
Por que medir?
• Provar que pode ser acompanhável e medido os
resultados
• Podemos prever os resultados da aplicação da lei
quando aplicadas
• Garantir o fluxo de financiamento
• Gestão de expectativas e de partes relacionadas
Controle e monitoramento CONSTANTE!
38
CONTROLE,
MONITORAMENTO
E AVALIAÇÃO
Tipos de indicadores
a) Indicadores de resultados
• Mais conectados com os objetivos – geralmente a lei
aprovada, % da população conscientizado e
eventualmente com algumas metas
• Podem ser quantitativos e qualitativos
• Mensuração de efetividade. Por exemplo: aumento de
alocação de fundos governamentais.
b) Indicadores de processo
• Mais conectados com as atividades.
• Evidenciar que a atividade de fato ocorreu.
• Mensuração de produtividade. Por exemplo: Número
de reuniões da coalizão, presenças nas reuniões e
número de press release enviados.
ENCERRAMENTO
39
MUITO, MUITO OBRIGADA!
Lizavalenca@gmail.com
Liza.valenca@institutotriunfo.com
(41) 9 9912.4413
(11) 97280-4747
https://www.facebook.com/lizavalenca
https://www.linkedin.com/in/lizavalencaramos/

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  • 1. 1 ADVOCACY “NUNCA DUVIDE QUE UM PEQUENO GRUPO DE PESSOAS CONSCIENTES E ENGAJADAS POSSA MUDAR O MUNDO. DE FATO, SEMPRE FOI ASSIM QUE O MUNDO MUDOU.” - Margaret Mead
  • 2. PLANO DA AULA 2 Aula 02 • Gestão de stakeholders. Matriz de aliados e oponentes. • Vantagens e desvantagens do advocacy conjunto. • Engajamento da sociedade civil. • Importância da criatividade. • Técnicas não violentas de mobilização social. • Storytelling aplicado a advocacy. • Lobby. • Mapeamento dos tomadores de decisão: interesses, nível de conscientização e engajamento. • Refinamento da mensagem. • Refinamento da estratégia. • Controle, monitoramento e avaliação. • Baixar e apenas correr os olhos pelo Kit de Ferramentas de Advocacy da Tearfund, em português, disponível em: http://tearfundbrasil.org/wp- content/uploads/Advocacy_Roots1_P_2015_web Material Obrigatório: • Baixar e apenas correr os olhos pelo Kit de Ferramentas de Advocacy da UNICEF, disponível em: https://www.unicef.org/evaluation/files/Advoca cy_Toolkit.pdf • Anexo 5 “Lobbying for good” – Kyle Peterson e Marc Pfitzer Annmarie Benedict e Eric Brown – Stanford Social Innovation Review Material Complementar
  • 3. 3 10 PASSOS 1. Levantamento e priorização de questões 2. Pesquisa e análise 3. Definição dos objetivos 4. Identificação dos atores impactados e de seus influenciadores 5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos 6. Gestão de stakeholders 7. Engajamento da sociedade civil 8. Lobby 9. Refinamento da mensagem e da estratégia 10. Controle, monitoramento e avaliação
  • 4. 4 Quem perde? (follow the money) Quem ganha?
  • 5. 5 Têm elevada influência na questão e concordam com o nosso posicionamento São fortes aliados. Também são possíveis alvos. Têm elevada influência na questão, mas se opõem ao nosso posicionamento São pessoas poderosas e arriscadas, que podem causar problemas para o projeto e se opor à mudança almejada. Têm baixa influência na questão, mas se opõem ao nosso posicionamento Têm baixa influência na questão e concordam com o nosso posicionamento Neste grupo podem estar, por exemplo, a comunidade afetada e comunidades vizinhas.
  • 8. 8 ATIVIDADE AVALIATIVA 1. Desenhar uma matriz de aliados e oponentes. Cite pelo menos uma pessoa ou instituição como parte interessada para cada quadrante. 2. Resuma em um parágrafo a mensagem central desenhada para a ação de advocacy, com a ajuda do modelo de planejamento das mensagens. https://goo.gl/forms/zyG1 hqAdRJSsePFJ2
  • 9. 9 ADVOCACY CONJUNTO Vantagens: • Aumento significativo da base de suporte • Aumento de legitimidade • Dá coragem aos parceiros (poder dos números) • Otimiza recursos • Promove ponto de vista mais holístico e integrado Desvantagens • É mais difícil de se obter consenso sobre a estratégia e como implementá-la. • Trabalhar para se obter o consenso pode atrasar a adoção e implementação de sua estratégia • Tentar satisfazer todos os membros parceiros pode diluir o impacto do advocacy • Você pode não receber o crédito por seu trabalho duro – enquanto outros podem receber crédito sem trabalhar • O poder nunca é compartilhado de forma igual. Organizações maiores e mais ricas tem mais poder nas decisões.
  • 10. 10 10 PASSOS 1. Levantamento e priorização de questões 2. Pesquisa e análise 3. Definição dos objetivos 4. Identificação dos atores impactados e de seus influenciadores 5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos 6. Gestão de stakeholders 7. Engajamento da sociedade civil 8. Lobby 9. Refinamento da mensagem e da estratégia 10. Controle, monitoramento e avaliação
  • 11. 11 Vídeo: Como Iniciar Um Movimento - Derek Sivers – TED https://youtu.be/P5U4r0Op59c COMO INICIAR UM MOVIMENTO
  • 12. 12 ENGAJAMENTO SOCIEDADE Indicação: Livro “Bela Baderna” • Táticas • Princípios • Teorias • Estudos de caso
  • 13. 13 INTERRUPÇÃO CRIATIVA FAÇA O TRABALHO DE MÍDIA PARA ELES TÁTICA PRINCÍPIOS TOQUE PARA O PÚBLICO QUE NÃO ESTÁ LÁ
  • 18. 18 TEATRO INVISÍVEL TÁTICA 18 COLOQUE SEU OPONENTE PRINCÍPIO EM UM DILEMA DE POSIÇÃO
  • 19. 19 PRINCÍPIO 19 PRINCÍPIO TRAGA A CAUSA ATÉ O PÚBLICO TORNE O INVISÍVEL VISÍVEL
  • 21. 21 ENGAJAMENTO SOCIEDADE Livro: 198 métodos de ação não-violenta Gene Sharp Documentário https://youtu.be/jpPz3liDGZk 10 táticas para transformar informação em ação https://tacticaltech.org
  • 22. 22 Técnica de marketing com alta aderência a divulgação de causas sociais Exemplos: Discurso porta-voz ACNUR • https://www.ted.com/talks/melissa_fleming_let_s_help_ref ugees_thrive_not_just_survive Vídeo institucional TETO • https://youtu.be/NAoeNkfDANk Passo a passo: • http://toolkit.witness.org/ STORYTELLING
  • 23. 23 10 PASSOS 1. Levantamento e priorização de questões 2. Pesquisa e análise 3. Definição dos objetivos 4. Identificação dos atores impactados e de seus influenciadores 5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos 6. Gestão de stakeholders 7. Engajamento da sociedade civil 8. Lobby 9. Refinamento da mensagem e da estratégia 10. Controle, monitoramento e avaliação
  • 24. 24 LOBBY Mapeamento dos tomadores de decisão: interesses, nível de conscientização e engajamento. • Avaliar o nível de conscientização e engajamento do tomador de decisão em relação ao tema. • Interesses de ofício/pasta • Base eleitoral Nível de conhecimento dos tomadores de decisão 1. Desconhece – Não está familiarizado com seu tema 2. Está ciente, mas pouco informado – Ouviu falar sobre o seu tema, mas pode não ter muita informação 3. Ciente, mas corretamente informado – Ouviu falar sobre o seu tema, mas a informação que possui não está correta (as vezes é melhor não envolver esses pois o trabalho necessário é MUITO mais intenso) 4. Ciente e bem informado – Está ciente e tem pleno conhecimento do seu tema
  • 25. 25 LOBBY Posição de tomadores de decisão em relação ao tema 1. Campeão da causa – Atua ativamente ou se pronuncia favoravelmente o seu tema para promover a mudança. Você não precisa investir tempo tentando persuadir esses indivíduos pois ele já fala disso em 2 a cada 3 discursos; 2. Apoiador – Não irá se opor à sua causa, mas também não gostaria de ser um protagonista ativo; 3. Indeciso – Ainda não possui opinião formada; 4. Opositor – Claramente contra seu ponto de vista. Você dificilmente mudará a sua perspectiva. Objetivo: Mostrar ao tomador de decisão que ao fazer aquilo que queremos ele estará também colaborando para os seus próprios objetivos.
  • 26. 26 10 PASSOS 1. Levantamento e priorização de questões 2. Pesquisa e análise 3. Definição dos objetivos 4. Identificação dos atores impactados e de seus influenciadores 5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos 6. Gestão de stakeholders 7. Engajamento da sociedade civil 8. Lobby 9. Refinamento da mensagem e da estratégia 10. Controle, monitoramento e avaliação
  • 27. 27 Elevator pitch Quanto mais simples de explicar maior a probabilidade de sucesso. • As quatro partes de uma mensagem de advocacy 1. Qual é o tema? 2. Porque o tomador de decisão deveria se preocupar com esse tema? 3. Qual seria a solução e como ela impactaria o problema? 4. O que você espera que o tomador de decisão faça especificamente seguindo sua orientação (call to action) Base para notas para a imprensa, ofícios, reuniões, recomendações estratégicas e etc. REFINAMENTO DA MENSAGEM
  • 28. 28 ATIVIDADE AVALIATIVA 2. Resuma em um parágrafo a mensagem central desenhada para a ação de advocacy, com a ajuda do modelo de planejamento das mensagens. 1. Qual é o tema? 2. Porque o tomador de decisão deveria se preocupar com esse tema? 3. Qual seria a solução e como ela impactaria o problema? 4. O que você espera que o tomador de decisão faça especificamente seguindo sua orientação (call to action) https://goo.gl/forms/zyG1 hqAdRJSsePFJ2 Prazo: sábado, 23/09 às 23:59.
  • 29. 29 Policy Paper Extensão ideal – entre 800 e 1.000 palavras; • Tema • Título • Sumário executivo • Introdução e definição do problema • Proposta de solução • Análise de custo-benefício • Recomendações estratégicas REFINAMENTO DA MENSAGEM
  • 30. 30 Tema Título Sumário executivo O sumário é um resumo de todo a ideia central contendo entre 40 e 100 palavras. É último parágrafo a ser redigido, mas o primeiro apresentado. Introdução e definição do problema (porque?) Descrição do problema que visa resolver; Deixar claro o prejuízo para os cidadãos – trazer número de afetados pelo problema e também do prejuízo aos afetados (ex: taxa de desemprego, prejuízo financeiro, taxa de mortalidade, etc.); Sempre apresentar os argumentos na ordem da sua importância (mais relevante e pertinente primeiro); REFINAMENTO DA MENSAGEM
  • 31. 31 Proposta de solução (como?) É uma proposta de visa criar uma nova política pública ou alterar regras existentes para diferentes aplicações? • Criar uma nova lei, ou política; • Alterar lei ou política em vigor; • Garantir aplicação de leis ou políticas; • Aperfeiçoar aplicação de leis ou políticas; • Mudar atitudes ou práticas administrativas; • Impedir mudança de leis ou políticas vigentes; Demonstrar que leu e leva em consideração princípios contidos nos marcos legislativos do tema abordado (LDB para educação; lei 8080/1990 para temas ligado a saúde; ECA; lei orgânica da assistência social 8742/1993; decreto 7950/2013 e nota técnica 32/2015 para questões de gênero); Essa proposta é inspirada em alguma outra cidade ou país? Como demonstrar o possível sucesso dessa proposta; Avaliar a política atual mais próxima a que está sugerindo e destacar as diferenças entre o que já existe e o que está propondo; REFINAMENTO DA MENSAGEM
  • 32. 32 Análise de custo-benefício (o que? – quanto) Apontar qual a ordem dos possíveis custos gerados pela proposta (ex: demanda contratação de pessoal, horas técnicas, compra de equipamentos, criação de órgãos administrativos); Apresentar o benefício gerado pela proposta e tentar ao máximo trazer uma estimativa em número deste benefício (pode trazer a estatística do problema apresentado de forma reversa. Ex: morrem 50 crianças por mês devido a falta de diagnóstico – logo se implementado o teste pode salvar 2400 crianças nos quatro anos de mandato); Recomendações estratégicas (o quê) Quem são os principais atores que devem ser envolvidos pela prefeitura para uma boa implementação da proposta? E para a gestão após implementação? Qual estratégia recomendada para engajar estes atores? Frase central que recomenda a proposta sugerida apesar do custo devido ao benefício; REFINAMENTO DA MENSAGEM
  • 33. 33 10 PASSOS 1. Levantamento e priorização de questões 2. Pesquisa e análise 3. Definição dos objetivos 4. Identificação dos atores impactados e de seus influenciadores 5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos 6. Gestão de stakeholders 7. Engajamento da sociedade civil 8. Lobby 9. Refinamento da mensagem e da estratégia 10. Controle, monitoramento e avaliação
  • 34. 34 REFINAMENTO DA ESTRATÉGIA • Definir produtos e resultados que deseja atingir (cada passo em direção ao atingimento do objetivo) • SMART (Específicas, mensuráveis, atingíveis, relevantes e planejadas no tempo – tem que ter um cronograma) Atividades - O que vai ser feito, quem vai fazer, que recursos precisa? Nenhuma estratégia existe se não está escrita. Se não está escrita é no máximo um conjunto de boas intenções.
  • 35. 35 Caderno de planejamento e estratégia e vídeo da Escola de Ativismo https://ativismo.org.br/project/caderno-de- planejamento-e-estrategia/ COMO PLANEJAR UMA CAMPANHA
  • 36. 36 10 PASSOS 1. Levantamento e priorização de questões 2. Pesquisa e análise 3. Definição dos objetivos 4. Identificação dos atores impactados e de seus influenciadores 5. Estudo dos ativos, necessidades e riscos 6. Gestão de stakeholders 7. Engajamento da sociedade civil 8. Lobby 9. Refinamento da mensagem e da estratégia 10. Controle, monitoramento e avaliação
  • 37. 37 CONTROLE, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 1. Definição de indicadores e de métodos de verificação (2ª e 3ª coluna do marco lógico) Por que medir? • Provar que pode ser acompanhável e medido os resultados • Podemos prever os resultados da aplicação da lei quando aplicadas • Garantir o fluxo de financiamento • Gestão de expectativas e de partes relacionadas Controle e monitoramento CONSTANTE!
  • 38. 38 CONTROLE, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Tipos de indicadores a) Indicadores de resultados • Mais conectados com os objetivos – geralmente a lei aprovada, % da população conscientizado e eventualmente com algumas metas • Podem ser quantitativos e qualitativos • Mensuração de efetividade. Por exemplo: aumento de alocação de fundos governamentais. b) Indicadores de processo • Mais conectados com as atividades. • Evidenciar que a atividade de fato ocorreu. • Mensuração de produtividade. Por exemplo: Número de reuniões da coalizão, presenças nas reuniões e número de press release enviados.
  • 39. ENCERRAMENTO 39 MUITO, MUITO OBRIGADA! Lizavalenca@gmail.com Liza.valenca@institutotriunfo.com (41) 9 9912.4413 (11) 97280-4747 https://www.facebook.com/lizavalenca https://www.linkedin.com/in/lizavalencaramos/