SlideShare uma empresa Scribd logo
Motivação
Conceito e Aplicações
Cap. 6 e 7 (11º edição)
Cap. 7 e 8 (14º edição)
Profª. Drª. Adriana Cristina Ferreira Caldana
Motivação
• Origem Etimológica: (Latim: Movere),
noção de dinâmica ou de ação da vida
psíquica.
• Definição: Processo responsável pela
intensidade, pela direção e pela
persistência dos esforços de uma pessoa
para alcançar determinada meta.
• Carências intrínsecas: necessidades não
supridas (desequilíbrio)
Modelo básico de
comportamento
Equilíbrio Interno
Estímulo (interno/externo)
Necessidade
Tensão/Desconforto
Comportamento
Meta
Equilíbrio Interno
Necessidades não satisfeitas
Equilíbrio Interno
Necessidade
Tensão
Frustração Compensação
Motivação e desempenho
A motivação afeta mais as tarefas que exigem
criatividade, análise ou interação com pessoas
Tarefas psicomotoras, repetitivas e de rotina são
menos afetadas pela motivação
O desempenho também depende de: habilidades,
oportunidades, condições adequadas etc.
Teorias de motivação
Maslow
Auto realização
Estima
Sociais
Segurança
Básicas
Maslow
Necessidades Primárias:
Fisiológicas (ar, comida, repouso, abrigo, etc)
Segurança (proteção contra o perigo ou privação)
Necessidades Secundárias:
Sociais (amizade, inclusão em grupos, etc)
Estima (reputação, reconhecimento, amor, etc)
Auto-reconhecimento (realização do potencial,
utilização pleno dos talentos individuais)
Herzberg
Fatores
higiênicos
Fatores
motivacionais
(conteúdo do
trabalho)
Ambiente de trabalho
Herzberg
Teoria dos dois fatores
Fatores Higiênicos - extrínsecos
(salário, benefícios sociais, condições físicas de
trabalho, modelo de gestão, relacionamento)
Fatores Motivacionais - intrínsecos
(sentimentos de auto realização e reconhecimento)
Herzberg
Em essência, a teoria dos dois fatores afirma que:
• a satisfação no cargo é função do conteúdo ou de
atividades desafiadoras ou estimulantes ao cargo
(fatores motivacionais);
• a insatisfação no cargo é função do ambiente, da
supervisão, dos colegas e do contexto geral do cargo
(fatores higiênicos).
Teoria ERG(C): Alderfer
Crescimento
= auto
realização
Relacionamento
= estima e
relações sociais
Existência = segurança +
fisiológicas
Não há hierarquia no
desenvolvimento
Várias necessidades podem
ser “ativadas” ao mesmo
tempo, conforme a situação
Frustração de necessidades
superiores aumenta as
necessidades inferiores
(regressão)
Teoria X e Y: McGregor
Teoria X Teoria Y
Funcionários detestam
trabalhar, evitam
responsabilidades, têm
pouca ambição e prezam a
segurança/estabilidade
Funcionários gostam de
trabalhar, buscam
responsabilidades, gostam de
tomar decisões e de definir
próprios objetivos
Dominados pelas
necessidades inferiores
Dominados pelas
necessidades superiores
Precisam ser coagidos e
controlados
Precisam ser estimulados
com tarefas desafiadoras e
delegação
Outras teorias
• McClelland (necessidades podem ser
aprendidas: Realização/Afiliação/Poder)
• Expectativa (desempenho com
recompensa)
• Eqüidade (presença da justiça)
• Objetivos (alcance de objetivos é a maior
fonte de motivação).
Principais teorias da motivação
Foco nas
necessidades
Foco nos
processos e
fatores internos
Foco nos
processos e
fatores externos
HIERARQUIA DAS
NECESSIDADES
TEORIA ERC
TEORIA DOS DOIS
FATORES
TEORIA DAS
NECESSIDADES
TEORIA X E Y
TEORIA DA EQUIDADE
TEORIA DA DEFINIÇÃO
DE OBJETIVOS
TEORIA DA
EXPECTATIVA
TEORIA DO REFORÇO
(BEHAVIORISMO)
TEORIA PSICANALÍTICA
Teorias de satisfação de
necessidades
Teoria da
hierarquia de
necessidades
Auto realização
Estima
Sociais
Segurança
Fisiológicas
Teoria ERC
Crescimento
Relacionamentos
Existência
Teoria dos
dois fatores
Motivacionais
Higiênicos
Teoria das
necessidades
adquiridas
Realização
Poder
Afiliação
Fonte: Chiavenato, 2004. p.243
Modelo integrado
Esforço
individual
Desempenho
individual
Recompensas
organizacionais
Metas pessoais
Capacidade
Oportunidade
Fatores
higiênicos e
motivacionais
Comparação de
equidade
Nível de nAch
Hierarquia de
necessidades
Reforço
Objetivos de
comportamento
1 2 3
Adaptado de:
Chiavenato, 2004. p.254
1 = Relação esforço-desempenho
2 = Relação desempenho recompensa
3 = Relação recompensa-metas pessoais
Gestão motivacional
Práticas
organizacionais
Expectativas
das pessoas
Artigo TAMAYO & PASCHOAL, RAC, 2003
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552003000400003&script=sci_arttext#fig1
Necessidades
Interesses
Aptidões
Valores
Habilidades
Aspectos do conteúdo do trabalho (o
trabalho em si, fazer algo importante,
responsabilidade, crescimento)
Contexto do trabalho (estilo do líder,
relações pessoais, salário, políticas
de RH, condições físicas e de
segurança)
Motivos internos x Motivos externos
Sistemas motivacionais
Enriquecimento de trabalho
Autogestão dos grupos de trabalho
Programas de incentivos
Desempenho e Recompensa:
o desempenho deve ser capaz
de levar o indivíduo à uma
recompensa desejada
Pacotes de incentivos
Reação positiva imediata - vida curta
Transitoriedade - aumentos sucessivos geram
sobrecarga de custos
Critérios de premiação - sensação de injustiça
Aspectos da motivação
Autoconceito
• principal ponto de partida para o equilíbrio pessoal -
autoestima
Mudança comportamental
• tem que ser desejada pelo indivíduo
Objetivos atingíveis
• favorecem a autoconfiança
Pessoas desmotivadas
• baixo nível de confiança em si mesmas  projetam na
empresa
Pessoas criativas
• motivação intrínseca para o trabalho
Aspectos da motivação
Gerência: Profecia autorealizadora
Clima / Informações / Feedback /
Resultados
Imagem e legitimidade do líder
Motivação intrínseca
Autoconceito
Desafios à gestão de pessoas
 No passado: desafio era descobrir o que fazer
para motivar as pessoas
 Dias Atuais: forças motivacionais são inerentes
às próprias pessoas
 Adotar recursos organizacionais capazes de
não sufocar as motivações individuais
 Gestão de Pessoas: necessário ir ao encontro
do sentido que a pessoa atribui à sua vida no
trabalho
Como motivar as pessoas
Valorize as pessoas
Reconheça os avanços
Encoraje iniciativas
Ofereça incentivos
Enriqueça as funções
Delegue autoridade
Faça avaliações
Promova mudanças
Bibliografia
• Básica:
– Robbins, S. Comportamento organizacional. 11.ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005. Cap. 6 e 7.
ou
– Robbins, S. Comportamento organizacional. 14.ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010. Cap. 7 e 8.
• Complementar:
– Chiavenato, I. Comportamento Organizacional. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2004. Cap. 9
– Pereira, M.F. et al. A Contribuição dos fatores motivacionais para a
qualidade: o caso da Samarco Mineração S/A. Trabalho
apresentado no VII Simpósio de Administração da Produção,
Logística e Operações Internacionais - SIMPOI, FGV-EAESP,
2004.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula_-_Cap_6_e_7.pdf

Motivacao
MotivacaoMotivacao
Motivacao
Élida Tavares
 
Comportamento humano nas organizações
Comportamento humano nas organizaçõesComportamento humano nas organizações
Comportamento humano nas organizações
Marco Coelho
 
18 motivacao
18 motivacao18 motivacao
18 motivacao
SARAJAQUELINEAIRESCA
 
Teorias Motivacionais
Teorias Motivacionais Teorias Motivacionais
Teorias Motivacionais
Luis Branco, PMP
 
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
Debora Miceli
 
Teorias motivacionais
Teorias motivacionaisTeorias motivacionais
Teorias motivacionais
Alcides Cabral PMP
 
Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...
Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...
Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...
Rebeca Pereira
 
Rh nocoes de adm rh saude
Rh nocoes de adm rh saudeRh nocoes de adm rh saude
Rh nocoes de adm rh saude
admcontabil
 
Psicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptx
Psicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptxPsicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptx
Psicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptx
LuisGabrielSantos6
 
Motivacao
MotivacaoMotivacao
Motivacao
TonyWandson
 
Teoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministraçãoTeoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministração
carlossono
 
Lideranca e motivacao - Conceitos e teorias
Lideranca e motivacao - Conceitos e teoriasLideranca e motivacao - Conceitos e teorias
Lideranca e motivacao - Conceitos e teorias
Leonardo Machado
 
Apresentação motivação
Apresentação motivaçãoApresentação motivação
Apresentação motivação
Cleber Bezerra
 
Aula 5 abordagem comportamental
Aula 5   abordagem comportamentalAula 5   abordagem comportamental
Aula 5 abordagem comportamental
Prof. Leonardo Rocha
 
Motivacao
MotivacaoMotivacao
Motivacao
Ana Zaffalon
 
Apresentação Motivação e Liderança de Grupos
Apresentação Motivação e Liderança de GruposApresentação Motivação e Liderança de Grupos
Apresentação Motivação e Liderança de Grupos
brunomiguelsoliveira
 
Capitulo iv a motivação
Capitulo iv   a motivaçãoCapitulo iv   a motivação
Capitulo iv a motivação
carlossono
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
Felipe Pouchucq
 
Motivacao_sintese.pptx
Motivacao_sintese.pptxMotivacao_sintese.pptx
Motivacao_sintese.pptx
Ricardo Pereira
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
Juliana Gulka
 

Semelhante a Aula_-_Cap_6_e_7.pdf (20)

Motivacao
MotivacaoMotivacao
Motivacao
 
Comportamento humano nas organizações
Comportamento humano nas organizaçõesComportamento humano nas organizações
Comportamento humano nas organizações
 
18 motivacao
18 motivacao18 motivacao
18 motivacao
 
Teorias Motivacionais
Teorias Motivacionais Teorias Motivacionais
Teorias Motivacionais
 
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
02. Dinâmica das Relações Interpessoais: Motivação
 
Teorias motivacionais
Teorias motivacionaisTeorias motivacionais
Teorias motivacionais
 
Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...
Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...
Motivação e Satisfação organizacionais -- Motivação e satisfação no ambiente ...
 
Rh nocoes de adm rh saude
Rh nocoes de adm rh saudeRh nocoes de adm rh saude
Rh nocoes de adm rh saude
 
Psicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptx
Psicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptxPsicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptx
Psicologia_e_Trabalho_ -_Motivacao_e_Trabalho.pptx
 
Motivacao
MotivacaoMotivacao
Motivacao
 
Teoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministraçãoTeoria comportamentaldaadministração
Teoria comportamentaldaadministração
 
Lideranca e motivacao - Conceitos e teorias
Lideranca e motivacao - Conceitos e teoriasLideranca e motivacao - Conceitos e teorias
Lideranca e motivacao - Conceitos e teorias
 
Apresentação motivação
Apresentação motivaçãoApresentação motivação
Apresentação motivação
 
Aula 5 abordagem comportamental
Aula 5   abordagem comportamentalAula 5   abordagem comportamental
Aula 5 abordagem comportamental
 
Motivacao
MotivacaoMotivacao
Motivacao
 
Apresentação Motivação e Liderança de Grupos
Apresentação Motivação e Liderança de GruposApresentação Motivação e Liderança de Grupos
Apresentação Motivação e Liderança de Grupos
 
Capitulo iv a motivação
Capitulo iv   a motivaçãoCapitulo iv   a motivação
Capitulo iv a motivação
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
 
Motivacao_sintese.pptx
Motivacao_sintese.pptxMotivacao_sintese.pptx
Motivacao_sintese.pptx
 
Motivação
MotivaçãoMotivação
Motivação
 

Último

DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
ESCRIBA DE CRISTO
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Celso Napoleon
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
Nelson Pereira
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
SrgioLinsPessoa
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Igreja Jesus é o Verbo
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Nilson Almeida
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
HerverthRibeiro1
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
André Ricardo Marcondes
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Celso Napoleon
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
ESCRIBA DE CRISTO
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
AlessandroSanches8
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Nilson Almeida
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Lourhana
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Celso Napoleon
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
ayronleonardo
 

Último (18)

DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
 

Aula_-_Cap_6_e_7.pdf

  • 1. Motivação Conceito e Aplicações Cap. 6 e 7 (11º edição) Cap. 7 e 8 (14º edição) Profª. Drª. Adriana Cristina Ferreira Caldana
  • 2. Motivação • Origem Etimológica: (Latim: Movere), noção de dinâmica ou de ação da vida psíquica. • Definição: Processo responsável pela intensidade, pela direção e pela persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar determinada meta. • Carências intrínsecas: necessidades não supridas (desequilíbrio)
  • 3. Modelo básico de comportamento Equilíbrio Interno Estímulo (interno/externo) Necessidade Tensão/Desconforto Comportamento Meta Equilíbrio Interno
  • 4. Necessidades não satisfeitas Equilíbrio Interno Necessidade Tensão Frustração Compensação
  • 5. Motivação e desempenho A motivação afeta mais as tarefas que exigem criatividade, análise ou interação com pessoas Tarefas psicomotoras, repetitivas e de rotina são menos afetadas pela motivação O desempenho também depende de: habilidades, oportunidades, condições adequadas etc.
  • 8. Maslow Necessidades Primárias: Fisiológicas (ar, comida, repouso, abrigo, etc) Segurança (proteção contra o perigo ou privação) Necessidades Secundárias: Sociais (amizade, inclusão em grupos, etc) Estima (reputação, reconhecimento, amor, etc) Auto-reconhecimento (realização do potencial, utilização pleno dos talentos individuais)
  • 10. Herzberg Teoria dos dois fatores Fatores Higiênicos - extrínsecos (salário, benefícios sociais, condições físicas de trabalho, modelo de gestão, relacionamento) Fatores Motivacionais - intrínsecos (sentimentos de auto realização e reconhecimento)
  • 11. Herzberg Em essência, a teoria dos dois fatores afirma que: • a satisfação no cargo é função do conteúdo ou de atividades desafiadoras ou estimulantes ao cargo (fatores motivacionais); • a insatisfação no cargo é função do ambiente, da supervisão, dos colegas e do contexto geral do cargo (fatores higiênicos).
  • 12. Teoria ERG(C): Alderfer Crescimento = auto realização Relacionamento = estima e relações sociais Existência = segurança + fisiológicas Não há hierarquia no desenvolvimento Várias necessidades podem ser “ativadas” ao mesmo tempo, conforme a situação Frustração de necessidades superiores aumenta as necessidades inferiores (regressão)
  • 13. Teoria X e Y: McGregor Teoria X Teoria Y Funcionários detestam trabalhar, evitam responsabilidades, têm pouca ambição e prezam a segurança/estabilidade Funcionários gostam de trabalhar, buscam responsabilidades, gostam de tomar decisões e de definir próprios objetivos Dominados pelas necessidades inferiores Dominados pelas necessidades superiores Precisam ser coagidos e controlados Precisam ser estimulados com tarefas desafiadoras e delegação
  • 14. Outras teorias • McClelland (necessidades podem ser aprendidas: Realização/Afiliação/Poder) • Expectativa (desempenho com recompensa) • Eqüidade (presença da justiça) • Objetivos (alcance de objetivos é a maior fonte de motivação).
  • 15. Principais teorias da motivação Foco nas necessidades Foco nos processos e fatores internos Foco nos processos e fatores externos HIERARQUIA DAS NECESSIDADES TEORIA ERC TEORIA DOS DOIS FATORES TEORIA DAS NECESSIDADES TEORIA X E Y TEORIA DA EQUIDADE TEORIA DA DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS TEORIA DA EXPECTATIVA TEORIA DO REFORÇO (BEHAVIORISMO) TEORIA PSICANALÍTICA
  • 16. Teorias de satisfação de necessidades Teoria da hierarquia de necessidades Auto realização Estima Sociais Segurança Fisiológicas Teoria ERC Crescimento Relacionamentos Existência Teoria dos dois fatores Motivacionais Higiênicos Teoria das necessidades adquiridas Realização Poder Afiliação Fonte: Chiavenato, 2004. p.243
  • 17. Modelo integrado Esforço individual Desempenho individual Recompensas organizacionais Metas pessoais Capacidade Oportunidade Fatores higiênicos e motivacionais Comparação de equidade Nível de nAch Hierarquia de necessidades Reforço Objetivos de comportamento 1 2 3 Adaptado de: Chiavenato, 2004. p.254 1 = Relação esforço-desempenho 2 = Relação desempenho recompensa 3 = Relação recompensa-metas pessoais
  • 18. Gestão motivacional Práticas organizacionais Expectativas das pessoas Artigo TAMAYO & PASCHOAL, RAC, 2003 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552003000400003&script=sci_arttext#fig1
  • 19. Necessidades Interesses Aptidões Valores Habilidades Aspectos do conteúdo do trabalho (o trabalho em si, fazer algo importante, responsabilidade, crescimento) Contexto do trabalho (estilo do líder, relações pessoais, salário, políticas de RH, condições físicas e de segurança) Motivos internos x Motivos externos
  • 20. Sistemas motivacionais Enriquecimento de trabalho Autogestão dos grupos de trabalho Programas de incentivos Desempenho e Recompensa: o desempenho deve ser capaz de levar o indivíduo à uma recompensa desejada
  • 21. Pacotes de incentivos Reação positiva imediata - vida curta Transitoriedade - aumentos sucessivos geram sobrecarga de custos Critérios de premiação - sensação de injustiça
  • 22. Aspectos da motivação Autoconceito • principal ponto de partida para o equilíbrio pessoal - autoestima Mudança comportamental • tem que ser desejada pelo indivíduo Objetivos atingíveis • favorecem a autoconfiança Pessoas desmotivadas • baixo nível de confiança em si mesmas  projetam na empresa Pessoas criativas • motivação intrínseca para o trabalho
  • 23. Aspectos da motivação Gerência: Profecia autorealizadora Clima / Informações / Feedback / Resultados Imagem e legitimidade do líder Motivação intrínseca Autoconceito
  • 24. Desafios à gestão de pessoas  No passado: desafio era descobrir o que fazer para motivar as pessoas  Dias Atuais: forças motivacionais são inerentes às próprias pessoas  Adotar recursos organizacionais capazes de não sufocar as motivações individuais  Gestão de Pessoas: necessário ir ao encontro do sentido que a pessoa atribui à sua vida no trabalho
  • 25. Como motivar as pessoas Valorize as pessoas Reconheça os avanços Encoraje iniciativas Ofereça incentivos Enriqueça as funções Delegue autoridade Faça avaliações Promova mudanças
  • 26. Bibliografia • Básica: – Robbins, S. Comportamento organizacional. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Cap. 6 e 7. ou – Robbins, S. Comportamento organizacional. 14.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. Cap. 7 e 8. • Complementar: – Chiavenato, I. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. Cap. 9 – Pereira, M.F. et al. A Contribuição dos fatores motivacionais para a qualidade: o caso da Samarco Mineração S/A. Trabalho apresentado no VII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais - SIMPOI, FGV-EAESP, 2004.