2. “A Liderança e a Motivação são dois aspetos
essenciais no alcance do sucesso das
organizações.
Hoje em dia temos nas empresas bons
gestores e por vezes maus lideres. Uma
Liderança eficaz condiciona e é determinante
para Motivar” (Guerra, 2007, p.1).
4. Definição de Motivação
Qualquer processo psicológico ou fisiológico
que faz com que nós façamos algo ou não.
Realizamos ou não determinada ação porque
temos um motivo, uma necessidade, um
desejo, um instinto, um impulso ou um
interesse qualquer.
5. Origem da Motivação
Intrínseca: o sujeito aprende pelo prazer
de aprender.
Extrínseca: o sujeito aprende porque
espera uma recompensa – elogios, boa
classificação, entre outros.
9. 1 – Necessidades Fisiológicas:
São consideradas necessidades
fisiológicas, a fome, sede, sono,
evitamento da dor, desejo sexual.
É a satisfação destas necessidades que
domina o comportamento do ser humano.
10. 2 – Necessidades de Segurança:
Estas manifestam-se na procura de proteção
em relação ao meio, assim como na busca
de um ambiente estável e harmonioso.
11. 3 – Necessidades de Afeto e Pertença:
Correspondem as necessidades de
estabelecer relações afetivas e ser aceite.
Manifestam-se através do desejo de
associação, participação e aceitação por parte
dos outros. Nos grupos a que pertence, o
indivíduo procura o afeto e aprovação.
12. 4 – Necessidades de Autoestima:
Corresponde à necessidade de ser respeitado
e reconhecido pelo seu desempenho.
Segundo Maslow, estas necessidades
assumem duas expressões: 1- desejo de
realização e competência e 2- o estatuto e
desejo de reconhecimento.
13. 5 – Necessidades de Autorrealização:
É um tipo de motivação que se manifesta
pela necessidade de o indivíduo desenvolver
as suas potencialidades pessoais, obter
sucesso e êxito e, assim, atingir a sua
realização pessoal.
14. O princípio básico da teoria psicanalítica da
motivação é considerar que o
comportamento humano é
fundamentalmente motivado por razões de
carácter inconsciente e orientado por
pulsões.
Teoria Psicanalítica
15. A pulsão é definida como sendo uma força
ou impulso energético que tem origem
numa tensão orgânica e que orienta o
comportamento do indivíduo para
determinado fim.
A pulsão tem como objetivo reduzir a
tensão proveniente de uma excitação
corporal
16. 5 Estratégias para Aumentar a
Motivação
1- Estabelecer objetivos mensuráveis para
manter a equipa focalizada
2- Fixar um prazo limite para o
cumprimento das tarefas
17. 3- Estabelecer fortes relações
interpessoais entre os membros da equipa
4- Recompensar sempre o mérito e nunca
deixar os erros passarem impunes
5- Motivar os colaboradores da equipa
através de reforços positivos
19. Grupos
Pode definir-se como com sendo um
conjunto de indivíduos com objetivos e
interesses comuns
Os seus membros desempenham
funções diferenciadas (participam num
sistema de papéis), partilhando valores e
normas comuns.
22. Fatores que influenciam
coesão
Uma boa coesão está
diretamente ligada com
sentimentos de
satisfação
Satisfação da
equipa
Quanto mais coeso o
grupo for, maior é a
pressão para se
conformarem com as
atitudes e
comportamentos do
grupo
Conformidade
23. Quanto mais apoio uma
pessoa receber melhor vai
ser a opinião deste acerca
da coesão do grupo
Apoio social
Fatores que influenciam
coesão
24. Equipas com grande coesão,
resistem melhor aos
imprevistos; a equipa une-se
para vencer pequenos
problemas. Uma equipa que
esteja junta há muito tempo
tende a ser mais coesiva
Estabilidade
Fatores que influenciam
coesão
25. Liderança
É a capacidade para promover a ação
coordenada, com vista ao alcance dos
objetivos organizacionais (Gomes et al.,
2000)
É a capacidade de influenciar pessoas para
que se envolvam voluntariamente em
tarefas para a concretização de objetivos
comuns
26. Liderança
A liderança é influenciada por três
elementos: pelo líder, pelos
colaboradores e pela situação.
28. Teoria do Grande Líder
Considera a liderança como uma qualidade
do indivíduo
A teoria defende que certos indivíduos
possuem uma mistura exata de
aparência, traços de personalidade e
inteligência que os lança para a posição
de liderança
29. Teoria do Grupo
Qualquer pessoa que satisfaça a
necessidade básica de um grupo pode
tornar-se líder.
As necessidades do grupo mudam, logo a
liderança também muda
Só quando uma certa sequência de
acontecimentos ocorrer poderá um indivíduo
ser chamado à liderança.
30. Mistura das Teorias
A melhor explicação estará algures
entre as duas teorias.
Certas qualidades são mais
frequentes nos líderes do que nos
restantes membros do grupo.
32. Planear: determinar objetivos, fazer previsões,
analisar problemas, tomar decisões, formular
políticas e/ou apoiar políticas;
Organizar: determinar as atividades que são
necessárias para alcançar objetivos, classificar
e distribuir o trabalho pelos grupos e pelos
indivíduos.
Funções do líder
33. Influenciar: comunicar de forma a que
os indivíduos contribuam para a
obtenção dos objetivos de acordo com
as finalidades da organização;
Controlar: conferir o realizado com o
que foi planeado e proposto. Corrigir os
desvios verificados.
Funções do líder
35. Autoritário ou Autocrático
Comanda todas as atividades
Toma decisões sem consultar o grupo
Não comunica os objetivos a atingir
Não aceita sugestões
36. Decide quais as tarefas a serem realizadas
e a forma como devem ser executadas
Não participa na realização das tarefas
Recorre frequentemente ao elogio e à crítica
destrutiva sem revelar os critérios
subjacentes a essa avaliação.
Autoritário ou Autocrático
37. Democrático
Incentiva a participação dos membros na
definição de objetivos.
Cria condições para que o grupo participe
nas decisões, contribuindo para a
definição de estratégias e meios para
atingir os objetivos.
Procura ser objetivo nas avaliações que
faz sobre o trabalho produzido.
38. Permissivo ou Laissez-Faire
Não assume a orientação do grupo
Há liberdade para as decisões grupais
com participação mínima do líder.
39. Permissivo ou Laissez-Faire
Só intervém quando solicitado, não
tomando iniciativas nem decisões.
Procura não avaliar os elementos do
grupo e quando o faz os critérios são
subjetivos.
40. Um grupo grande poderá ter uma
liderança mais autoritária e democrática
quanto baste
Um grupo médio deverá ter diretrizes
mais democráticas e menos autoritárias
Um grupo pequeno poderá ser liderado
com mais democracia e laissez-faire ou
permissivo
41. Uma liderança diretiva, mais autoritária
estará mais apropriada a sujeitos com
baixa competência, que necessitam de
instruções precisas
Com pessoas com elevados níveis
de competência, com vasta experiência, o
estilo de liderança mais eficaz será o
democrático no sentido de fornecer
orientação e apoio.
44. Liderança no Contexto Empresarial
Planeamento, decidindo sobre as ações a
tomar e controlando o progresso
Capacidade para gerir pessoas, incutindo
a motivação e a disciplina, capacidade
para resolver conflitos, organizar a
formação dos colaboradores para que
executem bem os seus papéis
45. Uma boa rede de contactos com pessoas
externas cuja ajuda é necessária para
obter resultados e capacidade para
socializar com o grupo interno de forma a
entender as suas necessidades
Uma boa comunicação que transmita a
informação de forma clara
Liderança no Contexto Empresarial
46. Sumário
Ficamos a conhecer os conceitos de
Motivação, de Liderança e de Grupo
Algumas das teorias que explicam a sua
génese
48. Bibliografia
Unidade de Orientação e Integração - FEUP (s.d.); Liderança e gestão
de Equipas, disponível em
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&c
d=1&sqi=2&ved=0CF8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fpaginas.fe.up.pt%
2F~contqf%2Fqualifeup%2FUOI%2Fdocuments%2FDocs_Workshops
_Formacao%2FManual%2520de%2520Lideranca%2520e%2520Gesta
o%2520de%2520Equipas.pdf&ei=hRnrT4fzCOLB0QWG3NHLBQ&usg
=AFQjCNFmmxBCRhj_n8Mm71J1s0L3pBfbxw, consultado em 27-06-
2012
Guerra, J. (2007); Liderança e motivação de equipas, disponível em
http://www.psicologia.pt/artigos/imprimir_o.php?codigo=AOP0110,
consultado em 27-06-2012
49. Monteiro, M. & Santos, M. (2005), Psicologia, Porto, Porto
Editora
Rocha, A. & Fidalgo, Z. (1998) , Psicologia, 12.º Ano; Lisboa,
Texto Editora
Coimbra, J. Castro, G. & Martins, A. (2001); Psicologia;
Porto, Edições ASA
Notas do Editor
As motivações fisiológicas são também designadas por primárias, inatas (independentes de qualquer aprendizagem), básicas ou biogénicas. Ex. Sono, Fome, Sede.
As motivações sociais são também designadas por secundárias, adquiridas, ou sociogénicas.
Ex. Necessidade de afiliação – desejo da pessoa ser aceite e estimada pelos outros. Manifesta-se
na necessidade de procurar desenvolver atividades com os outros, fazer amigos, etc.
Necessidade de poder/prestígio – necessidade de ter uma posição de determinado nível na
sociedade e de ser admirado.
Necessidade de realização/sucesso – a motivação de realização deve-se ao desejo de ser bem
sucedido no que se faz ou em situações desafiantes.
As motivações combinadas, ainda que dependam de fatores orgânicos, não são essenciais à
sobrevivência do indivíduo, nem à manutenção do equilíbrio interno do organismo (ou homeostasia).
Ex. Comportamento sexual e maternal
O comportamento sexual é uma motivação combinada, porque depende de:
Mecanismos fisiológicos – depende do sistema endócrino, concretamente das glândulas sexuais, da
hipófise e do hipotálamo. É o início do funcionamento das glândulas sexuais na adolescência que dá início
ao desejo sexual. Depende ainda do hipotálamo.
Fatores sociais e culturais – a expressão da sexualidade depende da aprendizagem do indivíduo num
determinado contexto social, variando no tempo e de cultura para cultura.
O comportamento maternal é uma motivação combinada, porque apesar de existirem bases fisiológicas
(exemplo: hormonas produzidas durante a gravidez), grande parte dos comportamentos maternais são
aprendidos através do processo de socialização, estando ligados aos padrões culturais de diferentes
sociedades.
Distingue-se geralmente três etapas básicas no ciclo motivacional: necessidade, impulso e resposta.
A necessidade manifesta um estado de carência orgânica (estado de falta fisiológica ou psicológica) que desencadeia um impulso.
O impulso (ou pulsão) é a força que impulsiona o organismo a dirigir o seu comportamento em direção ao objetivo e ativa uma resposta.
A resposta é o conjunto de ações desenvolvidas pelo indivíduo que permitem suprir a necessidade. Se o objetivo é atingido, há uma redução ou eliminação do impulso, o organismo atinge um estado de saciedade que restabelece o equilíbrio orgânico (homeostasia).
As necessidades deficitárias são aquelas que exprimem o desejo de reduzir carências. Caso não sejam satisfeitas podem levar a comportamentos agressivos.
O grupo pode ser mais ou menos estruturado e os elementos estabelecem relações entre si.
Primário: grupos de pequena dimensão, com relações muito frequentes, informalidade e espontaneidade.
Secundário: grupos de grande dimensão, altamente formais e impessoais.
Existem várias definições para este conceito
A liderança é um processo comportamental
Tem natureza interpessoal
Destina-se a influenciar e motivar os sujeitos através dos objetivos organizacionais e do grupo.
Líder: Legitimidade, Competência, Motivações, Características pessoais e definição da situação
Colaboradores: Expectativas, Motivações, Características pessoais e Competências
Situação: Tarefas e recursos, regras e estrutura social, espaço, história
Se o grupo se perdesse, quem possuísse a bússola tornar-se-ia líder.
1- Autoconfiança
2- Capacidade de manipular os outros
3- Capacidade de satisfazer as necessidades dos outros
4- Grande persistência pessoal
5- Forte motivação para alcançar um objetivo de grupo
Habilidade de Comunicação: O líder deverá ter em atenção se está a conseguir transmitir a mensagem ao grupo de forma efetiva.
Competência Técnica: A confiança e o respeito dos liderados está associado à experiência do líder na atividade a ser comandada e na competência deste de exercer a atividade.
Habilidade de Delegar: O papel do líder é conduzir as pessoas a executarem as diferentes tarefas exigidas no grupos, no setor ou na organização.
Consequências: produtividade elevada; nível de motivação e satisfação baixo; desinteresse e desinvestimento; frequentes conflitos entre os membros do grupo.
Consequências: produtividade satisfatória; elevado nível de motivação e satisfação; as relações entre os elementos do grupo são marcadas pela cooperação e interajuda.
Consequências: produtividade baixa; nível de satisfação e motivação baixo; frequentes conflitos entre os membros do grupo.
O estilo de liderança democrático traz mais motivação porque atribui bastante responsabilidade às pessoas.
1- A falta de equidade dentro de um grupo leva a sentimentos de descontentamento e desconfiança.
2- Sempre que se criam expectativas no grupo, deve fazer‐se tudo para que estas sejam cumpridas.
3- A resolução dos conflitos e problemas com os elementos que lidera deve ser feita de modo assertivo. A assertividade consiste na verbalização honesta daquilo que sente, sem ser agressivo e sem magoar os sentimentos do recetor, tendo em conta os direitos do próprio e do outro.
4- capacidade de criar uma visão que possa transformar‐se em realidade e que incentive as pessoas a mudar (objetivos mensuráveis)
5- Gerar empatia (compreender emocionalmente) impõe um esforço para ouvir os outros, mostrando um interesse genuíno.
6- mesmo que a ideia inicial seja do líder, será sempre importante repartir os méritos com aqueles que se esforçaram