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Curso de Capacitação para Tradutor/Intérprete
   da Língua Brasileira de Sinais 7ª Edição
                  2012/2013




   LINGUÍSTICA GERAL
    Prof.ª Esp. Mariana Correia




      marianacorreiail@yahoo.com.br
  http://profmarianacorreia.blogspot.com
PARTE 2: TEORIAS
LINGUÍSTICAS
Histórico do Estudo da Linguagem

• Índia, há mais ou menos 2500 anos atrás, Panini já
  tinha elaborado uma gramática bastante sofisticada
  do sânscrito, em seus aspectos fonéticos,
  fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos.

• Na Grécia antiga, muitos filósofos também se
  interessavam por vários aspectos da língua humana,
  entre eles, a relação entre língua e pensamento, a
  gramática, a retórica, e a poética.
Histórico do Estudo da Linguagem

• Na Idade Média, um grande esforço foi feito por
  parte dos estudiosos da língua, no sentido de
  preservar o latim da influência das línguas dos povos
  bárbaros, que tinham invadido o Império Romano, e
  que tinham se estabelecido em toda a Europa. Isso
  significa que, nessa época, os estudos linguísticos
  tinham uma orientação prescritivista.
Histórico do Estudo da Linguagem

• Na Idade Moderna, com os descobrimentos da África
  e das Américas, e com o domínio da Europa sobre
  boa parte da Ásia, um novo interesse linguístico
  surgiu. Os europeus estavam diante de línguas muito
  diferentes daquelas com as quais eles estavam
  acostumados.
Histórico do Estudo da Linguagem

• Os estudiosos das línguas não podiam mais ficar
  limitados aos estudos sobre o grego e o latim, e
  começaram a observar, ainda que perplexos, os
  fenômenos fonéticos e gramaticais de línguas como o
  chinês, como certas línguas indígenas da América, e
  certas línguas africanas. Aí tem início uma linha de
  estudos linguísticos que atingiu seu apogeu no século
  XIX: os estudos histórico-comparativos.
Histórico do Estudo da Linguagem

• Em 1816, um estudioso da história das línguas
  chamado Franz Bopp publica um estudo comparativo
  da conjugação verbal do sânscrito, do grego, do
  latim, do persa e do germânico, que evidencia a
  enorme semelhança entre essas línguas. Surge, nesse
  momento, a ideia do parentesco entre línguas.
Ferndinand
de Saussure
O nascimento de uma ciência
• No contexto desses estudos histórico-comparativos
  que Saussure lança suas ideias sobre a língua e sobre
  a linguagem.
• Os estudos linguísticos começam a adquirir um
  caráter mais profundo e abstrato passando a se
  interessar pela língua como um sistema de valores
  estruturado e autônomo, que é subjacente a toda e
  qualquer produção linguística.
• A linguística passa a ser concebida como uma ciência:
  ela não só descreve fatos linguísticos, mas busca uma
  explicação coerente para sua ocorrência.
O nascimento de uma ciência
• No início do século XX, a afirmação de Saussure de
  que a língua é fundamentalmente um instrumento de
  comunicação constituiu uma das principais rupturas
  da linguística saussureana, em relação às concepções
  anteriores dos comparatistas e das gramáticas gerais
  do século XIX. Porque, para estes estudiosos, a língua
  era uma representação, ou seja, representava uma
  estrutura      de    pensamento,      que     existiria
  independentemente da formalização linguística, e a
  comunicação e a “lei do menor esforço” que a
  caracterizam, seriam causas da “desorganização”
  gramatical das línguas, do seu declínio e
  transformação em “ruínas linguísticas”.
                                         BARROS in FIORIN (2010)
Curso de Linguística Geral

• O Curso de Linguística Geral, de Saussure, é uma
  obra póstuma.

• Nos anos de 1907, 1908 e 1910, Saussure deu três
 cursos na Universidade de Genebra, na Suíça. Alguns
 de seus alunos tomaram notas de suas aulas, e, em
 1916, publicaram a famosa obra intitulada Curso de
 Linguística Geral, contendo uma boa parte do
 pensamento de Saussure, que tinha morrido em 1913.
LINGUAGEM X LÍNGUA
Linguagem para Saussure
• A linguagem é uma faculdade humana, uma
  capacidade que os homens têm para produzir,
  desenvolver, compreender a língua e outras
  manifestações simbólicas semelhantes à língua.



• A linguagem é heterogênea e multifacetada: ela tem
  aspectos físicos, fisiológicos e psíquicos, e pertence
  tanto ao domínio individual quanto ao domínio social.
Linguagem para Saussure



• Para Saussure, é impossível descobrir a unidade da
  linguagem. Por isso, ela não pode ser estudada como
  uma categoria única de fatos humanos.
Objeto de estudo: Língua
• Diferentemente da linguagem a língua é uma parte
  bem definida e essencial da faculdade da linguagem.

• É um produto social da faculdade da linguagem e um
  conjunto de convenções necessárias, estabelecidas e
  adotadas por um grupo social para o exercício da
  faculdade da linguagem.

• A língua é uma unidade por si só.
Objeto de estudo: Língua

• A língua é um fenômeno que está além do domínio
  individual de cada um de nós.

• É produto de uma comunidade, ela é parte do
  domínio dessa comunidade.

• A comunicação humana seria impossível se a língua
  não fosse convencional.
Objeto de estudo: Língua
• Essas línguas não se limitam a uma ou outra pessoa.
  Elas nascem e se desenvolvem no âmbito de um
  grupo social, não no âmbito individual.

• Uma consequência do fato de a língua ser social é ela
  ser também convencional: ela existe e se mantém por
  um acordo coletivo tácito entre os falantes.
Linguagem X Língua
• O que Saussure pensa é que os homens têm uma
  capacidade para produzir sistemas simbólicos, ou
  seja, sistemas de conceitos associados a uma
  determinada forma, como a língua, as artes plásticas,
  o cinema, o teatro, a dança. Essa capacidade é a
  linguagem. Para Saussure, a capacidade da linguagem
  não pode ser o objeto de estudo de uma única ciência
  como a linguística, na medida em que ela tem
  características de naturezas diversas: física,
  fisiológica, antropológica, etc. O objeto da linguística
  deve ser a língua, que é um produto social da
  faculdade da linguagem, e que é uma unidade.
Por que a língua é um produto social?
•A língua é um fenômeno que está além do
 domínio individual de cada um de nós.

•É produto de uma comunidade, ela é parte do
 domínio dessa comunidade.

•As línguas não se limitam a uma ou outra
 pessoa. Elas nascem e se desenvolvem no
 âmbito de um grupo social, não no âmbito
 individual.
Por que a língua é um produto social?
•Uma consequência do fato de a língua ser
 social é ela ser também convencional: ela
 existe e se mantém por um acordo coletivo
 tácito entre os falantes.
•Isso significa que um falante de uma língua
 não pode fazer modificações nessa língua a
 seu bel prazer.
•A comunicação humana seria impossível se a
 língua não fosse convencional.
Linguagem X Língua
• Todas as manifestações da faculdade da linguagem, a
  língua é a que mais bem se presta a uma definição
  autônoma. Por isso, ela ocupa um lugar de destaque
  entre as manifestações da linguagem, e, como tal, deve
  ser tomada como base para o entendimento de todas
  essas outras manifestações.

• A linguagem é uma capacidade humana, da qual a língua
  é um produto.

• A língua é um fenômeno social e convencional.
Manifestações da faculdade da Linguagem
Dicotomias

•Divisão lógica de um conceito em dois outros
 conceitos, em geral contrários, que lhe
 esgotam a extensão.

•As dicotomias saussureanas só fazem sentido
 quando relacionadas, pois uma ganha sentido
 pleno quando em relação à outra.
LÍNGUA X FALA
Língua

 Coletiva;
 Social;
 Sistemática: quer dizer que ela é um sistema, um
  conjunto organizado em que um elemento se
  define pela oposição a outros;
 Independente (não é uma função do falante);
 Produto que o indivíduo registra passivamente;
 É um sistema de signos.
Definição de Língua



• A língua é um sistema cujo valor de cada elemento se
  define pelas diferenças que apresenta em relação a
  outro elemento e pela sua relação com o conjunto.

• A língua é um princípio de classificação: uma forma
  de interpretar, organizar e categorizar o mundo.
Definição de Língua
• As peças de um jogo de xadrez são
  definidas unicamente segundo suas
  funções e de acordo com as regras
  do jogo. A forma, a dimensão e a
  matéria de cada peça constituem
  propriedades puramente físicas e
  acidentais, que podem variar
  extremamente sem comprometer a
  identidade      da   peça.   Essas
  características     físicas    são
  irrelevantes para o funcionamento
  do sistema (= o jogo de xadrez).
  Uma peça até pode ser substituída
  por outra, desde que a substituta
  venha a ser utilizada conforme as
  regras do jogo.
                                       CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 2ª Ed.
Língua


•É uma parte da Linguagem
 e um sistema de Signos.
Exemplos
           •Pata

           •Bata

           •Mata

           •Lata
Fala
Manifestação ou concretização a língua;
Assistemática: ato individual de vontade, ao falar, o falante
 precisa fazer opções por uma ou outra maneira de dizer a
 mesma coisa, fazer escolha entre vocabulários;
Particular;
Individual;
Dependente;
Lugar da fantasia, da liberdade, da diversidade
 (conotação);
Para Saussure, a fala não deve ser estudada pela
 linguística, pois é secundária e assistemática.
Língua X Fala

•Pessoas que falam a mesma língua conseguem
 comunicar-se porque, apesar das diferentes
 falas, há o uso da mesma língua. Ou seja, o
 código é o mesmo, embora a realização varie.

•Latim ainda é uma língua embora não existam
 mais falas em latim.
SIGNIFICADO X
SIGNIFICANTE
O Signo linguístico


  •Signo = significante + significado




Forma acústica de caráter linear   Conceito
• Texto para discussão: FIORIN, José Luiz. Teoria dos Signos. p. 55
  a 57. In. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística – I
  Objetos teóricos. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2010. 227 p.
SINTAGMA X
PARADIGMA
Sintagma X Paradigma
 Eixo paradigmático ou das relações associativas, os
 signos que tem algo em comum se associam        em
 nossa memória, formando grupos.




 Eixo sintagmático: corresponde a uma determinada
 ordem de sucessão dos elementos. Os signos que
 formam a palavra “inconstitucional” não podem
 aparecer em outra ordem, que não essa.
SINCRONIA X
DIACRONIA
Sincronia X Diacronia
• Sincronia: estudo da língua em um dado momento, ou
  seja, recorte e análise de um momento específico da
  língua. Não relacionado a sua modificação ao longo da
  história, mas às relações no momento do recorte.
Comer= radical + vogal temática + marca de infinitivo

• Diacronia: análise da língua numa sucessão, na sua
  mudança de um momento a outro da história,
  constatando, inicialmente, as mudanças que se produzem
  e as localiza no tempo.
Comer do latim edere, diferenciar do latim vulgar + cum =
cum edere = cumedere = comer

Vossamercê        Você
LINEARIDADE X
ARBITRARIEDADE
Arbitrariedade
• Arbitrariedade: caracteriza a relação existente entre
  o significado e o significante. A língua é arbitrária na
  medida em que é uma convenção implícita entre os
  membros da sociedade que a usam; é nesse sentido
  que ela não é natural. O conceito que exprime a
  palavra mar não tem relação de necessidade com
  sequência de sons ou com a grafia de mar.
Linearidade
• Os enunciados são sequencias de elementos
  ordenados de forma linear.

• É uma característica da Língua.

• Cada morfema é uma sequência de fonemas, cada
  frase é uma sequência de morfemas, cada discurso
  uma sequência de frases.
Saussure: resumo
• Vídeo disponível no blog:
• http://profmarianacorreia.blogspot.com

• Ou no You tube:
• http://www.youtube.com/watch?v=WiURWRFcQsc
Vamos organizar os conceitos e suas
interrelações?


Quadro resumo
Mapa conceitual




Elaborado Mariana Correia, disponível em: http:// profmarianacorreia.blogspot.com
Cruzadinha


• Responda a cruzadinha utilizando o quadro resumo
  recebido.
Referências
• BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: O que é e como se faz. 52ª Edição. Edições Loyola, 2009. 207 p.
• DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 2004. 653 p.
• FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística – I Objetos teóricos. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
  227 p.
• FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística – II Princípios de análise. 4 ed. São Paulo: Contexto,
  2010. 227 p.
• MEDEIROS, Janaína. O poder da palavra no Egito. Disponível em:
  http://www.slideshare.net/marianacorreiail/o-poder-da-palavra-no-egito
• MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina (org.). Introdução à Linguística: Domínios e fronteiras.
  Volume 1, 2 e 3. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2011. 294 p.
• REITER, Aírton Júlio. Caderno de Estudos: Fundamentos da Linguística. Indaial: Editora ASSELVI, 2007.
  136 p.
• SPARANO, Maria Cristina de Távora. Linguagem e significado: O projeto filosófico de Davidson. Coleção
  filosofia 164. Edipucrs, 2003. 208 p.
• VIOTTI, Ivani. Temática 1: O que é linguística. Os conceitos de Língua e Linguagem. Curso de Licenciatura
  em Letras-LIBRAS – UFSC. Disponível em:
  http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado em: 10/09/2011.
• VIOTTI, Ivani. Temática 2: A língua para Fernidand de Saussure. Curso de Licenciatura em Letras-LIBRAS –
  UFSC. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado
  em: 10/09/2011.
• VIOTTI, Ivani. Temática 3: A língua para Noan Chomsky. Curso de Licenciatura em Letras-LIBRAS – UFSC.
  Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado em:
  10/09/2011.
• VIOTTI, Ivani. Temática 4: Linguística Geral. Curso de Licenciatura em Letras-LIBRAS – UFSC. Disponível
  em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado em: 10/09/2011.
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Parte 2 linguística geral saussure - apresentação 2012

  • 1. Curso de Capacitação para Tradutor/Intérprete da Língua Brasileira de Sinais 7ª Edição 2012/2013 LINGUÍSTICA GERAL Prof.ª Esp. Mariana Correia marianacorreiail@yahoo.com.br http://profmarianacorreia.blogspot.com
  • 3. Histórico do Estudo da Linguagem • Índia, há mais ou menos 2500 anos atrás, Panini já tinha elaborado uma gramática bastante sofisticada do sânscrito, em seus aspectos fonéticos, fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos. • Na Grécia antiga, muitos filósofos também se interessavam por vários aspectos da língua humana, entre eles, a relação entre língua e pensamento, a gramática, a retórica, e a poética.
  • 4. Histórico do Estudo da Linguagem • Na Idade Média, um grande esforço foi feito por parte dos estudiosos da língua, no sentido de preservar o latim da influência das línguas dos povos bárbaros, que tinham invadido o Império Romano, e que tinham se estabelecido em toda a Europa. Isso significa que, nessa época, os estudos linguísticos tinham uma orientação prescritivista.
  • 5. Histórico do Estudo da Linguagem • Na Idade Moderna, com os descobrimentos da África e das Américas, e com o domínio da Europa sobre boa parte da Ásia, um novo interesse linguístico surgiu. Os europeus estavam diante de línguas muito diferentes daquelas com as quais eles estavam acostumados.
  • 6. Histórico do Estudo da Linguagem • Os estudiosos das línguas não podiam mais ficar limitados aos estudos sobre o grego e o latim, e começaram a observar, ainda que perplexos, os fenômenos fonéticos e gramaticais de línguas como o chinês, como certas línguas indígenas da América, e certas línguas africanas. Aí tem início uma linha de estudos linguísticos que atingiu seu apogeu no século XIX: os estudos histórico-comparativos.
  • 7. Histórico do Estudo da Linguagem • Em 1816, um estudioso da história das línguas chamado Franz Bopp publica um estudo comparativo da conjugação verbal do sânscrito, do grego, do latim, do persa e do germânico, que evidencia a enorme semelhança entre essas línguas. Surge, nesse momento, a ideia do parentesco entre línguas.
  • 8.
  • 10. O nascimento de uma ciência • No contexto desses estudos histórico-comparativos que Saussure lança suas ideias sobre a língua e sobre a linguagem. • Os estudos linguísticos começam a adquirir um caráter mais profundo e abstrato passando a se interessar pela língua como um sistema de valores estruturado e autônomo, que é subjacente a toda e qualquer produção linguística. • A linguística passa a ser concebida como uma ciência: ela não só descreve fatos linguísticos, mas busca uma explicação coerente para sua ocorrência.
  • 11. O nascimento de uma ciência • No início do século XX, a afirmação de Saussure de que a língua é fundamentalmente um instrumento de comunicação constituiu uma das principais rupturas da linguística saussureana, em relação às concepções anteriores dos comparatistas e das gramáticas gerais do século XIX. Porque, para estes estudiosos, a língua era uma representação, ou seja, representava uma estrutura de pensamento, que existiria independentemente da formalização linguística, e a comunicação e a “lei do menor esforço” que a caracterizam, seriam causas da “desorganização” gramatical das línguas, do seu declínio e transformação em “ruínas linguísticas”. BARROS in FIORIN (2010)
  • 12. Curso de Linguística Geral • O Curso de Linguística Geral, de Saussure, é uma obra póstuma. • Nos anos de 1907, 1908 e 1910, Saussure deu três cursos na Universidade de Genebra, na Suíça. Alguns de seus alunos tomaram notas de suas aulas, e, em 1916, publicaram a famosa obra intitulada Curso de Linguística Geral, contendo uma boa parte do pensamento de Saussure, que tinha morrido em 1913.
  • 14. Linguagem para Saussure • A linguagem é uma faculdade humana, uma capacidade que os homens têm para produzir, desenvolver, compreender a língua e outras manifestações simbólicas semelhantes à língua. • A linguagem é heterogênea e multifacetada: ela tem aspectos físicos, fisiológicos e psíquicos, e pertence tanto ao domínio individual quanto ao domínio social.
  • 15. Linguagem para Saussure • Para Saussure, é impossível descobrir a unidade da linguagem. Por isso, ela não pode ser estudada como uma categoria única de fatos humanos.
  • 16. Objeto de estudo: Língua • Diferentemente da linguagem a língua é uma parte bem definida e essencial da faculdade da linguagem. • É um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, estabelecidas e adotadas por um grupo social para o exercício da faculdade da linguagem. • A língua é uma unidade por si só.
  • 17. Objeto de estudo: Língua • A língua é um fenômeno que está além do domínio individual de cada um de nós. • É produto de uma comunidade, ela é parte do domínio dessa comunidade. • A comunicação humana seria impossível se a língua não fosse convencional.
  • 18. Objeto de estudo: Língua • Essas línguas não se limitam a uma ou outra pessoa. Elas nascem e se desenvolvem no âmbito de um grupo social, não no âmbito individual. • Uma consequência do fato de a língua ser social é ela ser também convencional: ela existe e se mantém por um acordo coletivo tácito entre os falantes.
  • 19. Linguagem X Língua • O que Saussure pensa é que os homens têm uma capacidade para produzir sistemas simbólicos, ou seja, sistemas de conceitos associados a uma determinada forma, como a língua, as artes plásticas, o cinema, o teatro, a dança. Essa capacidade é a linguagem. Para Saussure, a capacidade da linguagem não pode ser o objeto de estudo de uma única ciência como a linguística, na medida em que ela tem características de naturezas diversas: física, fisiológica, antropológica, etc. O objeto da linguística deve ser a língua, que é um produto social da faculdade da linguagem, e que é uma unidade.
  • 20. Por que a língua é um produto social? •A língua é um fenômeno que está além do domínio individual de cada um de nós. •É produto de uma comunidade, ela é parte do domínio dessa comunidade. •As línguas não se limitam a uma ou outra pessoa. Elas nascem e se desenvolvem no âmbito de um grupo social, não no âmbito individual.
  • 21. Por que a língua é um produto social? •Uma consequência do fato de a língua ser social é ela ser também convencional: ela existe e se mantém por um acordo coletivo tácito entre os falantes. •Isso significa que um falante de uma língua não pode fazer modificações nessa língua a seu bel prazer. •A comunicação humana seria impossível se a língua não fosse convencional.
  • 22. Linguagem X Língua • Todas as manifestações da faculdade da linguagem, a língua é a que mais bem se presta a uma definição autônoma. Por isso, ela ocupa um lugar de destaque entre as manifestações da linguagem, e, como tal, deve ser tomada como base para o entendimento de todas essas outras manifestações. • A linguagem é uma capacidade humana, da qual a língua é um produto. • A língua é um fenômeno social e convencional.
  • 24. Dicotomias •Divisão lógica de um conceito em dois outros conceitos, em geral contrários, que lhe esgotam a extensão. •As dicotomias saussureanas só fazem sentido quando relacionadas, pois uma ganha sentido pleno quando em relação à outra.
  • 26. Língua  Coletiva;  Social;  Sistemática: quer dizer que ela é um sistema, um conjunto organizado em que um elemento se define pela oposição a outros;  Independente (não é uma função do falante);  Produto que o indivíduo registra passivamente;  É um sistema de signos.
  • 27. Definição de Língua • A língua é um sistema cujo valor de cada elemento se define pelas diferenças que apresenta em relação a outro elemento e pela sua relação com o conjunto. • A língua é um princípio de classificação: uma forma de interpretar, organizar e categorizar o mundo.
  • 28. Definição de Língua • As peças de um jogo de xadrez são definidas unicamente segundo suas funções e de acordo com as regras do jogo. A forma, a dimensão e a matéria de cada peça constituem propriedades puramente físicas e acidentais, que podem variar extremamente sem comprometer a identidade da peça. Essas características físicas são irrelevantes para o funcionamento do sistema (= o jogo de xadrez). Uma peça até pode ser substituída por outra, desde que a substituta venha a ser utilizada conforme as regras do jogo. CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 2ª Ed.
  • 29. Língua •É uma parte da Linguagem e um sistema de Signos.
  • 30. Exemplos •Pata •Bata •Mata •Lata
  • 31. Fala Manifestação ou concretização a língua; Assistemática: ato individual de vontade, ao falar, o falante precisa fazer opções por uma ou outra maneira de dizer a mesma coisa, fazer escolha entre vocabulários; Particular; Individual; Dependente; Lugar da fantasia, da liberdade, da diversidade (conotação); Para Saussure, a fala não deve ser estudada pela linguística, pois é secundária e assistemática.
  • 32. Língua X Fala •Pessoas que falam a mesma língua conseguem comunicar-se porque, apesar das diferentes falas, há o uso da mesma língua. Ou seja, o código é o mesmo, embora a realização varie. •Latim ainda é uma língua embora não existam mais falas em latim.
  • 34. O Signo linguístico •Signo = significante + significado Forma acústica de caráter linear Conceito
  • 35. • Texto para discussão: FIORIN, José Luiz. Teoria dos Signos. p. 55 a 57. In. FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística – I Objetos teóricos. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2010. 227 p.
  • 37. Sintagma X Paradigma Eixo paradigmático ou das relações associativas, os signos que tem algo em comum se associam em nossa memória, formando grupos. Eixo sintagmático: corresponde a uma determinada ordem de sucessão dos elementos. Os signos que formam a palavra “inconstitucional” não podem aparecer em outra ordem, que não essa.
  • 39. Sincronia X Diacronia • Sincronia: estudo da língua em um dado momento, ou seja, recorte e análise de um momento específico da língua. Não relacionado a sua modificação ao longo da história, mas às relações no momento do recorte. Comer= radical + vogal temática + marca de infinitivo • Diacronia: análise da língua numa sucessão, na sua mudança de um momento a outro da história, constatando, inicialmente, as mudanças que se produzem e as localiza no tempo. Comer do latim edere, diferenciar do latim vulgar + cum = cum edere = cumedere = comer Vossamercê Você
  • 41. Arbitrariedade • Arbitrariedade: caracteriza a relação existente entre o significado e o significante. A língua é arbitrária na medida em que é uma convenção implícita entre os membros da sociedade que a usam; é nesse sentido que ela não é natural. O conceito que exprime a palavra mar não tem relação de necessidade com sequência de sons ou com a grafia de mar.
  • 42. Linearidade • Os enunciados são sequencias de elementos ordenados de forma linear. • É uma característica da Língua. • Cada morfema é uma sequência de fonemas, cada frase é uma sequência de morfemas, cada discurso uma sequência de frases.
  • 43. Saussure: resumo • Vídeo disponível no blog: • http://profmarianacorreia.blogspot.com • Ou no You tube: • http://www.youtube.com/watch?v=WiURWRFcQsc
  • 44. Vamos organizar os conceitos e suas interrelações? Quadro resumo
  • 45. Mapa conceitual Elaborado Mariana Correia, disponível em: http:// profmarianacorreia.blogspot.com
  • 46.
  • 47. Cruzadinha • Responda a cruzadinha utilizando o quadro resumo recebido.
  • 48. Referências • BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: O que é e como se faz. 52ª Edição. Edições Loyola, 2009. 207 p. • DUBOIS, Jean et al. Dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix, 2004. 653 p. • FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística – I Objetos teóricos. 6 ed. São Paulo: Contexto, 2010. 227 p. • FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística – II Princípios de análise. 4 ed. São Paulo: Contexto, 2010. 227 p. • MEDEIROS, Janaína. O poder da palavra no Egito. Disponível em: http://www.slideshare.net/marianacorreiail/o-poder-da-palavra-no-egito • MUSSALIM, Fernanda e BENTES, Anna Christina (org.). Introdução à Linguística: Domínios e fronteiras. Volume 1, 2 e 3. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2011. 294 p. • REITER, Aírton Júlio. Caderno de Estudos: Fundamentos da Linguística. Indaial: Editora ASSELVI, 2007. 136 p. • SPARANO, Maria Cristina de Távora. Linguagem e significado: O projeto filosófico de Davidson. Coleção filosofia 164. Edipucrs, 2003. 208 p. • VIOTTI, Ivani. Temática 1: O que é linguística. Os conceitos de Língua e Linguagem. Curso de Licenciatura em Letras-LIBRAS – UFSC. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado em: 10/09/2011. • VIOTTI, Ivani. Temática 2: A língua para Fernidand de Saussure. Curso de Licenciatura em Letras-LIBRAS – UFSC. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado em: 10/09/2011. • VIOTTI, Ivani. Temática 3: A língua para Noan Chomsky. Curso de Licenciatura em Letras-LIBRAS – UFSC. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado em: 10/09/2011. • VIOTTI, Ivani. Temática 4: Linguística Geral. Curso de Licenciatura em Letras-LIBRAS – UFSC. Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/hiperlab/avalibras/moodle/prelogin/index.htm. Acessado em: 10/09/2011. •