Antes da Revolução Industrial, as culturas eram locais e fragmentadas devido à falta de transporte e comunicação em massa. Com o desenvolvimento da indústria e da mídia de massa no século XIX e XX, as tendências e modismos passaram a se espalhar rapidamente entre as cidades, sincronizando a sociedade e criando o fenômeno dos "hits". No entanto, com o avanço da internet e das novas tecnologias no século XXI, as preferências culturais passaram a ser mais diversificadas e segmentadas, com o surg
1. The Rise and Fall of the Hit
• Antes da Revolução Industrial: Culturas Locais
– Cultura fragmentada
– Não havia transporte rápido nem comunicação de massa.
– Baixo intercâmbio de cultura, idéias e tendências.
– Cultura de nicho determinada pela geografia e não pela afinidade.
– Igreja era principal unificadora de culturas
• Melhor infra-estrutura de distribuição
• Maior mídia de massa (Bíblia)
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2. The Rise and Fall of the Hit
• Era da Indústria Moderna
– Século XIX
• Crescimento do sistema ferroviário
• Urbanização
• Começo da Mídia de massa
– Impressão comercial, fonógrafo
– Século XX
• Jornais levavam notícias
• mas também levam modismos dos centros urbanos
• Cinema, Rádio, TV, Broadcast
– Permite exibição em várias cidades simultaneamente
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3. The Rise and Fall of the Hit
• “Nós somos seres gregários, fortemente influenciados
pelo que os outros fazem.”
– Filme
• Mostra o que outros fazem
– “Glamour intoxicante” e difícil de resistir
– Cultura de massa conecta pessoas através do tempo e espaço,
sincronizando a sociedade.
• Primeira vez na história que pessoas tinham acesso às mesmas
informações
– notícias, músicas, filmes,etc
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4. The Rise and Fall of the Hit
• Rádio criou o ídolo pop
– “Nos 80’s 500 estações transmitiam American Top 40 nos Estados
Unidos.”
– “Toda semana milhões de jovens sincronizavam-se ao resto do
país, verificando que músicas/bandas subiam ou desciam.”
– “Todos os discos dessas bandas não ocupavam sequer uma
prateleira das lojas.”
• Estava criado o HIT
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5. The Rise and Fall of the Hit
• 2000 - Ápice da indústria fonográfica: Hits (Marketing
Machine)
– *NSYNC vende 2.4 Mi em 1 semana e 11 Mi no ano.
• Replicar o efeito Elvis Presley em escala industrial
• Vendas dobraram entre 1990 e 2000 (crescimento mais rápido da
indústria fonográfica)
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6. The Rise and Fall of the Hit
• 2001-2005: Vendas caem 25%*
– Venda de Hits cai à metade
• 38 Mi (2000) x 19.7 Mi (2005)
• Consumidores mudam do Hit para centenas de subgêneros (nicho)
• Fim dos Hits?
* Dados de 2006 nos Estados Unidos 2006
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7. The Rise and Fall of the Hit
• Who killed the Hit album?
– O que espantou os jovens das lojas de discos?
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Pirataria (Napster, P2P, etc)
Mais opções (P2P tem mais opções que lojas)
Hits x Busca pelo gosto pessoal
iPod - “must-have” MP3 player (capacidade)
– Enchê-lo custa $$$$$ ou NADA
• Micro-Hit
– 4.000 Hits (um para cada sub-gênero)
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8. The Rise and Fall of the Hit
• O Que ocorre com os outros setores da mídia de massa e
entretenimento?*
– Bilheteria cinema segue caindo desde 2001.
– Número de Leitores de jornais continua caindo e já é semelhante
ao da década de 60.
– Venda de revistas em bancas tem pior nível desde o início das
estatísticas.
– Participação das redes de TV cai de 3/4 para menos da metade da
audiência.
* Dados de 2006 nos Estados Unidos 2006
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9. The Rise and Fall of the Hit
• As indústrias de mídia e entretenimento continuam
orientadas a buscar, financiar e criar blockbusters.
• Por que?
– Alto custo de produção e distribuição
– A maioria dos projetos não dão lucro. Alguns dão prejuízo e
apenas poucos fazem sucesso e precisam compensar pelos outros.
• Culturalmente: Se não é um Hit é um fracasso.
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10. Breve Histórico da Cauda Longa
• Que elementos permitem uma compra pela Amazon?
– Fedex, ISBN, Código de barras, Cartão de crédito, Bases de
dados
• Qual o mérito da Internet?
– Unificar os elementos que revolucionaram a cadeia de
suprimento.
• A verdadeira origem da Cauda Longa data do fim do
século XIX com os gigantescos Centros de Distribuição.
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11. Breve Histórico da Cauda Longa
• Em 1930 King Kullen abre o primeiro supermercado em
Queens - NY.
– Assim como Sears oferecia mais variedade com preços mais
baixo.
– Fatores de sucesso: carrinho de compras (1937), automóveis e
estacionamento grátis e refrigeradores comerciais e
domésticos.
– Lojas locais ofereciam 700 ítens e não tinham carne, pão,
laticínios, legumes/verduras.
– Ítens de estoque nos supermercados: 6.000 (1960), 14.000
(1980) e 30.000 (2006)
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12. Breve Histórico da Cauda Longa
• Início dos subúrbios (Final 60’s) reacende demanda por
catálogos (mala-direta).
– Compras por telefone (0800).
– Cartões de crédito.
– Venda de produtos de nicho em larga escala.
– Respostas de 1% já eram satisfatórias.
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13. Breve Histórico da Cauda Longa
• Por que livros?
– Variedade é muito importante.
– Grande catálogo em papel é impraticável. Mais de 100.000 livros
publicados por ano.
– Maiores lojas não oferecem mais de 175.000 títulos (e existem
poucas delas).
– Amazon seria a 1ª livraria a oferecer mais de 1.000.000 de títulos.
– Seria possível não apenas buscar pelos títulos mas também ler
resenhas e comentários.
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14. Breve Histórico da Cauda Longa
• “Mercados de Cauda Longa em praticamete qualquer
lugar que olhemos”
– Google - Publicidade
– Downloads - músicas, filmes, software, games
– Offshoring Taps - trabalho
– Micro-cervejarias - cerveja
– Camisetas personalizadas - moda
– Universidades Online - educação
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16. Entendendo as Forças da Cauda Longa
• “Nossa cultura e economia estão mudando de um foco
em um pequeno número de Hits para um enorme número
de Nichos.”
• “A Cauda é medida não apenas pela variedade disponível
mas também pela quantidade de pessoas envolvidas.”
• “A verdadeira forma da curva de demanda só é revelada
quando os consumidores são expostos a uma infinidade
de escolhas.”
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17. As 6 Faces da Cauda Longa
1. Existem mais produtos de nicho do que Hits em todos mercados.
A proporção aumenta ainda mais à medida que diminui o custo das ferramentas de produção.
2. Os custos para acessar os nichos estão despencando.
Mercado online - Distribuição digital, ferramentas de busca, banda larga.
3. Não basta aumentar a variedade de oferta. São necessários meios para os consumidores
encontrarem os nichos que atendam suas necessidades e interesses.
Ferramentas de busca, rankings, recomendações, etc. Esses filtros podem levar a demanda ao final da cauda
4. Dada a expansão da oferta a curva de demanda estabiliza.
Hits continuam existindo mas perdem força a medida que os nichos se popularizam.
5. Apesar de nenhum nicho vender grandes quantidades, o somatório deles é grande o suficiente
para rivalizar os Hits.
6. Quando tudo isso funciona, a forma natural da curva de demanda é revelada.
Sem as distorções causadas pelos gargalos de distribuição, escassez de informação e limitação de espaço nas
prateleiras
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18. Entendendo as Forças da Cauda Longa
• Ao contrário do que se pensava, a curva de demanda é muito menos
influenciada pelos Hits, e na verdade é tão diversa quanto a
população.
“A Cauda Longa nada mais é do que a cultura sem os filtros
impostos pela escassez econômica.”
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19. Entendendo as Forças da Cauda Longa
•
As 3 forças como novas oportunidades no mercado da Cauda Longa.
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20. As 3 Forças: 1- Novos Produtores
• Mudança de paradigma
– “Consiga o direito de fazer”
– “O que o está impedindo de fazer?”
• Sistemas Probabilísticos
– Não são perfeitos, mas otimizados para melhorar à medida que
crescem. É muito eficiente do ponto de vista macro, mas só
consegue isso sacrificando a precisão absoluta no ponto de vista
micro.
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21. As 3 Forças: 2- Novos Mercados
• Agregadores
– “Empresas ou serviços que coletam uma grande quantidade de
produtos e os disponibiliza de forma fácil de encontrar,
normalmente num mesmo lugar.”
• Varejo “físico”
• Varejo híbrido
• Varejo puramente digital
– Amazon conseguiu aumentar significativamente seu inventário
não com grandes parceiros, mas com os pequenos.
• Amazon “Marketplace” invade o território do eBay.
– Inventário sobre demanda
• Trocando átomos por bits.
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22. As 3 Forças: 3- Novos Formadores
• As formigas têm megafones.
– O que elas estão dizendo?
• O poder da inteligência coletiva.
– Estamos saindo da Era da Informação para a Era da
Recomendação.
• O desafio não é mais obter informação, mas sim tomar decisões baseadas
na imensa quantidade de informação disponível
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23. G1 - 04/04/2014
– Apresentar um caso de Marketing Digital de 2012 em diante
• Grupo de 3 a 5 pessoas
• Apresentação em sala e entrega em formato 2.0 (Youtube, Slideshare, etc)
– Apresentação final deve conter:
• Métricas do caso (objetivo, investimento, público alvo, resultados obtidos).
– Pode ser caso de sucesso ou fracasso.
– Não contar a história da empresa, mas o caso.
– Apresentar o produto/serviço apenas se não for conhecido.
• Conclusão do grupo sobre o caso.
– Fator determinante de sucesso/fracasso.
– O que fariam diferente?
– Posso perguntar sobre qualquer coisa do trabalho a qualquer pessoa do grupo.
• Nota pode ser diferente para cada integrante
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24. G2 - 06/06/2014
– Promover um conteúdo na internet (site, video, página Facebook, Twitter, Blog)
– Enviar o conteúdo escolhido até 02/05/2012 (Não enviando até esta data perde 1
ponto em G2)
• URL e porque foi escolhida
• Métricas atuais (views totais, seguidores, colaboradores, etc)
• Meta a ser atingida com a ação.
• Nomes dos integrantes do grupo. Mudando de grupo após essa data perde 1 ponto.
• No máximo 2 grupos podem falar sobre o mesmo tema, mas com ações diferentes.
– Apresentação final deve conter:
• URL
• Métricas antes e depois da ação. Ação deve ter pelo menos 1 semana de duração.
• Estratégias de divulgação usadas
• Qual estratégia se mostrou mais eficiente e o que não funcionou como esperado
• O que aprendeu com o trabalho
– Posso perguntar sobre qualquer coisa do trabalho a qualquer pessoa do grupo.
• Nota pode ser diferente para cada integrante
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