O documento discute a Economia da Cauda Longa, onde a democratização das ferramentas de produção e distribuição permitem que nichos menores sejam atendidos. Isso alonga a "cauda" da curva de vendas para além dos produtos de maior sucesso. Exemplos incluem música, filmes e publicidade de nicho na internet, assim como a Wikipedia e blogs, que fornecem conteúdo para grupos menores.
Objetivos:
A comunicação hoje influencia nas ações mercadológicas e, agora, as mudanças são de via contrária afetando diretamente o cliente. Para acompanhar esta turbulência é preciso pensar no Marketing como conteúdo e não mais como venda. Para isso necessitamos oferecer produtos e serviços inovadores utilizando-se de nossa criatividade. Como? Com um novo olhar, ou seja, pensando fora da caixa.
Palestrante: Prof. Carolina Mussolini Celestino de Oliveira
Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo pela Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE em 2006;
Pós-graduada em Comunicação Empresarial com foco em Marketing pelo Centro Universitário Antonio Eufrásio de Toledo - UNITOLEDO de Araçatuba-SP no ano de 2008;
Mestre em Letras, com dissertação defendida sobre Livro-reportagem em 2015 pela Universidade de Marília UNIMAR;
Prestou serviços de assessora de imprensa e marketing por: seis anos no Jornal Impresso do Oeste Notícias; um ano na TV Fronteira; três anos no SEBRAE; um ano no Sest Senat em cursos profissionalizantes; dez anos de consultoria de comunicação integrada a diversas empresas; e ministra aula na Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE/UNIESP.
Editoras e autores independentes – o que o mercado editorial pode aprender co...Stella Dauer
Apresentação do artigo "Editoras e autores independentes – o que o mercado editorial pode aprender com o mercado de videogames independentes".
A facilidade de publicação é uma das características mais enfatizadas por grande parte dos provedores desses serviços, como a Apple App Store e o Smashwords: basta criar uma conta, preencher um cadastro, fazer upload de alguns ar
quivos e em poucas horas seu produto digital está disponível para venda – e dependendo do serviço, em diversos países do mundo. Essa facilidade acaba por criar um mercado saturado, que depende de outros serviços para que novos títulos sejam divulgados e destacados na multidão. O mercado de livros não é uma exceção a essa regra e os autores independentes e pequenas editoras são os que mais têm sofrido com o problema da saturação.
Busca-se neste artigo, estabelecer uma relação comparativa entre o mercado editorial digital e o mercado de videogames, à luz da internet, do marketing e da distribuição dos produtos desses dois mercados.
Pretende-se elucidar soluções que possam tornar os livros de autores independentes e pequenas editoras mais competitivos no mercado de livros digitais, baseados em soluções já utilizadas pela indústria dos jogos.
O presente artigo disserta sobre três tipos de serviços que usufruem desse estreitamento de relações: dois de distribuição, os bundles – pacotes de produtos a valores promocionais – e os sistemas de assinatura – onde o leitor paga uma mensalidade para acessar todo um acervo; e um que une investimentos e distribuição, o crowdfunding – que coloca o consumidor no papel de investidor. Parte-se de um panorama atual do mercado de livros digitais para autores independentes, seguido de um paralelo com o mercado de videogames independentes, e por fim os bundles, os sistemas de assinatura e o crowdfunding são analisados em suas aplicações para jogos e como estes podem ser adotados pelo mercado de livros com pequenas editoras e autores independentes, chamados aqui de produtores de conteúdo.
O termo “The Long Tail” (Cauda Longa em português) foi introduzido em Outubro de 2004 por Chris Anderson em um artigo na revista Wired para descrever certos modelos econômicos e de negócios como a Amazon.com ou a Netflix.
Objetivos:
A comunicação hoje influencia nas ações mercadológicas e, agora, as mudanças são de via contrária afetando diretamente o cliente. Para acompanhar esta turbulência é preciso pensar no Marketing como conteúdo e não mais como venda. Para isso necessitamos oferecer produtos e serviços inovadores utilizando-se de nossa criatividade. Como? Com um novo olhar, ou seja, pensando fora da caixa.
Palestrante: Prof. Carolina Mussolini Celestino de Oliveira
Graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo pela Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE em 2006;
Pós-graduada em Comunicação Empresarial com foco em Marketing pelo Centro Universitário Antonio Eufrásio de Toledo - UNITOLEDO de Araçatuba-SP no ano de 2008;
Mestre em Letras, com dissertação defendida sobre Livro-reportagem em 2015 pela Universidade de Marília UNIMAR;
Prestou serviços de assessora de imprensa e marketing por: seis anos no Jornal Impresso do Oeste Notícias; um ano na TV Fronteira; três anos no SEBRAE; um ano no Sest Senat em cursos profissionalizantes; dez anos de consultoria de comunicação integrada a diversas empresas; e ministra aula na Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE/UNIESP.
Editoras e autores independentes – o que o mercado editorial pode aprender co...Stella Dauer
Apresentação do artigo "Editoras e autores independentes – o que o mercado editorial pode aprender com o mercado de videogames independentes".
A facilidade de publicação é uma das características mais enfatizadas por grande parte dos provedores desses serviços, como a Apple App Store e o Smashwords: basta criar uma conta, preencher um cadastro, fazer upload de alguns ar
quivos e em poucas horas seu produto digital está disponível para venda – e dependendo do serviço, em diversos países do mundo. Essa facilidade acaba por criar um mercado saturado, que depende de outros serviços para que novos títulos sejam divulgados e destacados na multidão. O mercado de livros não é uma exceção a essa regra e os autores independentes e pequenas editoras são os que mais têm sofrido com o problema da saturação.
Busca-se neste artigo, estabelecer uma relação comparativa entre o mercado editorial digital e o mercado de videogames, à luz da internet, do marketing e da distribuição dos produtos desses dois mercados.
Pretende-se elucidar soluções que possam tornar os livros de autores independentes e pequenas editoras mais competitivos no mercado de livros digitais, baseados em soluções já utilizadas pela indústria dos jogos.
O presente artigo disserta sobre três tipos de serviços que usufruem desse estreitamento de relações: dois de distribuição, os bundles – pacotes de produtos a valores promocionais – e os sistemas de assinatura – onde o leitor paga uma mensalidade para acessar todo um acervo; e um que une investimentos e distribuição, o crowdfunding – que coloca o consumidor no papel de investidor. Parte-se de um panorama atual do mercado de livros digitais para autores independentes, seguido de um paralelo com o mercado de videogames independentes, e por fim os bundles, os sistemas de assinatura e o crowdfunding são analisados em suas aplicações para jogos e como estes podem ser adotados pelo mercado de livros com pequenas editoras e autores independentes, chamados aqui de produtores de conteúdo.
O termo “The Long Tail” (Cauda Longa em português) foi introduzido em Outubro de 2004 por Chris Anderson em um artigo na revista Wired para descrever certos modelos econômicos e de negócios como a Amazon.com ou a Netflix.
2. Sabe aquele livro obscuro, ausente de todas as bibliotecas, que você finalmente encontrou em livrarias virtuais? E aquela música de um disco em vinil que nunca foi lançado no formato de CD, que você achou em sites de download ? O filme raro que você não viu em nenhum festival, que nunca caberia na prateleira da sua locadora, mas que um fã da Suécia colocou na rede? Bem-vindo à Economia da Cauda Longa! A Cauda Longa
6. O novo mercado O público mais almejado pelos anunciantes, homens de 18 a 34 anos, liga cada vez menos a televisão e mais o computador, alterando os hábitos de consumo de produtos, cultura e informação. O principal efeito desta era de conectividade é acesso ilimitado e sem restrições a culturas e conteúdos de todas as espécies. O mercado invisível tornou-se visível. A abundância de oferta na internet oferece milhares de opções aos produtos de massa. Os imensos mercados de massa estão virando milhões de pequenos mercados de nichos . Os filmes de Holywood e os vídeos domésticos aparecem lado a lado nas mesmas listas. Com a redução dos custos de produção e distribuição , a era do tamanho único está chegando ao fim e em seu lugar surge o mercado de variedades. Os hits hoje competem com inúmeros mercados de nicho, de qualquer tamanho.
7. As 3 forças da Cauda Longa 1ª Democratização das ferramentas de produção “ O poder do PC significa que as fileiras de “produtores” – indivíduos que hoje são capazes de fazer o que poucos anos atrás era feito apenas por profissionais – aumentaram em milhares de vezes”. “ Os amadores e profissionais estão competindo de igual para igual” Maior oferta de bens, o que alonga a cauda
8. As 3 forças da Cauda Longa 2ª Redução dos custos de consumo pela democratização da distribuição A Internet torna mais barato alcançar mais pessoas, aumentando efetivamente a liquidez do mercado na cauda, o que, por sua vez, se traduz em mais consumo, elevando efetivamente o nível da linha de vendas e ampliando a área sobre a curva. Maior acesso aos nichos, o que torna a cauda cada vez mais horizontal
9. As 3 forças da Cauda Longa 3ª Ligação entre a oferta e demanda (filtros) Esta 3ª força apresenta os consumidores a estes novos bens. Entre as principais recomendações podemos citar o Google, os blogs e a Rhapsody. O resultado de tudo isso para os clientes é reduzir os “custos de busca” para encontrar o conteúdo dos nichos. Deslocamento dos negócios dos hits para os nichos
12. A Amazon.com começou através de uma simples livraria e na última década ampliou para outras áreas e para as vendas de terceiros (alguns estimam que aproximadamente 25% da receita provenham de terceiros ). Tanto os varejistas quanto os vendedores individuais utilizam a Amazon.com para vender seus produtos (grandes varejistas como Nordstrom, Land's End e Target usam a Amazon.com para vender seus produtos além de vendê-los em seus próprios sites). A Amazon basicamente aluga o espaço para estes varejistas , que usam a Amazon.com como um ponto de venda adicional na Internet. A Cauda Longa do E-Commerce
17. A Cauda Longa da Informação A Wiki pédia é uma enciclopédia multilíngüe online livre, colaborativa, ou seja, escrita internacionalmente por várias pessoas comuns de diversas regiões do mundo, todas elas voluntárias. A Wikipedia oferece mais 860 mil artigos em inglês em comparação com 80 mil da Britannica e com os 4.500 da Encarta, elaborados por mais de 16 mil colaboradores. TOTAL DE ARTIGOS DA WIKIPEDIA: mais de 3,5 milhões
18. A Cauda Longa da Informação O empresário americano Jimmy Wales, co-fundador da enciclopédia livre online Wikipedia , previu que a rede trará no futuro um "fascinante diálogo entre culturas" com a incorporação de 1 bilhão de novos usuários não ocidentais. "A mudança mais importante que vamos ver na Internet é que nos próximos 5 a 10 anos os 1 bilhão de usuários atuais serão somados por outros 1 bilhão, que não serão dos EUA, da Europa ou do Japão, mas da Índia, China e do Brasil", afirmou Wales.
19. A Cauda Longa da Publicidade O maior representante da Cauda Longa da publicidade. Passou a atender uma grande quantidade de nichos que não eram atendidos pelas formas tradicionais de venda de propaganda, baseadas em grandes anunciantes, grandes veículos e grandes agências. Pequenas e até micro-empresas sem verba alguma para a mídia, podem comprar palavras por meio de leilão no Google e atingir milhões de pessoas que nunca os encontraria de outra maneira. As receitas do Google já ultrapassaram US$ 5 bi/ano.
22. 9 regras para o sucesso no mundo da Cauda Longa Pontos importantes: Disponibilizar tudo! Ajudar-me a encontrá-lo! Regra 1. Movimente os estoques para dentro...ou para fora Regra 2. Deixe os clientes fazerem o seu trabalho Regra 3. Um método de distribuição não é adequado a todas as situações Regra 4. Um produto não atende a todas as necessidades Regra 5. Um preço não serve para todos Regra 6. Compartilhe informações – Transparência Regra 7. Pense “e”, não “ou” Regra 8. Ao fazer o seu trabalho, confie no mercado Regra 9. Compreenda o poder da gratuidade