Este documento discute a transdisciplinaridade como uma nova visão pedagógica que busca romper barreiras entre disciplinas. A transdisciplinaridade propõe integrar conhecimentos de diferentes áreas para formar o estudante de maneira holística, além de desafiar paradigmas tradicionais de ensino. O autor defende que a transdisciplinaridade pode levar a uma compreensão mais rica e profunda do saber, ao combinar diversas perspectivas como as cores de um espectro.
Este documento discute a definição de informação social e a distinção entre informação e documentação. A informação é algo essencial que existe independentemente do suporte físico, enquanto a documentação se refere ao registro da informação em um suporte tangível. A abordagem fenomenológica é aplicada para conceituar a informação como um fenômeno social anterior à sua materialização. Exemplos de livros e obras de arte ilustram como é possível separar o conteúdo informacional do suporte físico.
Este documento discute a necessidade da prática interdisciplinar na formação de professores. Argumenta que a abordagem interdisciplinar pode proporcionar uma educação mais ampla e completa, rompendo com paradigmas antigos. Também reconhece que há receio entre professores em aplicar a interdisciplinaridade na prática, mas que instituições estão tendo bons resultados ao adotá-la. Defende que a interdisciplinaridade deve ser uma atitude que promova o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento.
Este documento discute a interdisciplinaridade e como ela surge da emergência de novas disciplinas e saberes. A autora descreve três tipos de novas ciências interdisciplinares - ciências de fronteira, interdisciplinas e interciências - e discute exemplos em cada categoria. Além disso, a autora propõe uma tipologia de práticas interdisciplinares, incluindo importação, cruzamento, convergência, descentralização e comprometimento.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade no desenvolvimento da ciência. Apresenta como a especialização das disciplinas levou à fragmentação do conhecimento, mas que a interdisciplinaridade permite uma visão mais ampla através da junção de diferentes perspectivas. Também exemplifica como áreas como as ciências cognitivas se beneficiaram de abordagens interdisciplinares, permitindo novas formas de entender e explicar os processos mentais.
1) O artigo discute como os conceitos de Martin Heidegger sobre ser, mundo, morte, cuidado e angústia podem ser aplicados à educação.
2) Os autores defendem a ideia de uma "pedagogia da presença" baseada na analítica existencial de Heidegger, que coloca o ser humano no centro dos processos educativos.
3) Essa abordagem considera o humanismo e os valores como ponto-chave para repensar a educação, tendo maior incidência na alteridade.
Este documento discute os principais paradigmas de pesquisa em educação, incluindo o positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece definições de paradigma e explica cada um, mostrando como eles influenciam a pesquisa educacional. Um mapa conceitual sistematiza as abordagens e fontes bibliográficas são fornecidas.
Carta da Transdisciplinaridade: Que Universidade para o amanhã?Eva Rocha
O documento discute a evolução da disciplinaridade para a transdisciplinaridade na universidade. Aborda os conceitos de pluridisciplinaridade, multidisciplinaridade e interdisciplinaridade e como esses conceitos evoluíram para a transdisciplinaridade. A transdisciplinaridade busca a compreensão do mundo através da unidade do conhecimento e propõe uma educação integral do ser humano.
O documento discute os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade envolve uma integração maior entre disciplinas do que a pluridisciplinaridade, formando um novo nível de conhecimento. No entanto, a tentativa de fundir completamente as disciplinas em um conhecimento transdisciplinar não necessariamente resolve os problemas do mundo moderno. A pluridisciplinaridade pode promover o convívio com diversidade e diferenças.
Este documento discute a definição de informação social e a distinção entre informação e documentação. A informação é algo essencial que existe independentemente do suporte físico, enquanto a documentação se refere ao registro da informação em um suporte tangível. A abordagem fenomenológica é aplicada para conceituar a informação como um fenômeno social anterior à sua materialização. Exemplos de livros e obras de arte ilustram como é possível separar o conteúdo informacional do suporte físico.
Este documento discute a necessidade da prática interdisciplinar na formação de professores. Argumenta que a abordagem interdisciplinar pode proporcionar uma educação mais ampla e completa, rompendo com paradigmas antigos. Também reconhece que há receio entre professores em aplicar a interdisciplinaridade na prática, mas que instituições estão tendo bons resultados ao adotá-la. Defende que a interdisciplinaridade deve ser uma atitude que promova o diálogo entre diferentes áreas do conhecimento.
Este documento discute a interdisciplinaridade e como ela surge da emergência de novas disciplinas e saberes. A autora descreve três tipos de novas ciências interdisciplinares - ciências de fronteira, interdisciplinas e interciências - e discute exemplos em cada categoria. Além disso, a autora propõe uma tipologia de práticas interdisciplinares, incluindo importação, cruzamento, convergência, descentralização e comprometimento.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade no desenvolvimento da ciência. Apresenta como a especialização das disciplinas levou à fragmentação do conhecimento, mas que a interdisciplinaridade permite uma visão mais ampla através da junção de diferentes perspectivas. Também exemplifica como áreas como as ciências cognitivas se beneficiaram de abordagens interdisciplinares, permitindo novas formas de entender e explicar os processos mentais.
1) O artigo discute como os conceitos de Martin Heidegger sobre ser, mundo, morte, cuidado e angústia podem ser aplicados à educação.
2) Os autores defendem a ideia de uma "pedagogia da presença" baseada na analítica existencial de Heidegger, que coloca o ser humano no centro dos processos educativos.
3) Essa abordagem considera o humanismo e os valores como ponto-chave para repensar a educação, tendo maior incidência na alteridade.
Este documento discute os principais paradigmas de pesquisa em educação, incluindo o positivista, interpretativo e crítico. Ele fornece definições de paradigma e explica cada um, mostrando como eles influenciam a pesquisa educacional. Um mapa conceitual sistematiza as abordagens e fontes bibliográficas são fornecidas.
Carta da Transdisciplinaridade: Que Universidade para o amanhã?Eva Rocha
O documento discute a evolução da disciplinaridade para a transdisciplinaridade na universidade. Aborda os conceitos de pluridisciplinaridade, multidisciplinaridade e interdisciplinaridade e como esses conceitos evoluíram para a transdisciplinaridade. A transdisciplinaridade busca a compreensão do mundo através da unidade do conhecimento e propõe uma educação integral do ser humano.
O documento discute os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade envolve uma integração maior entre disciplinas do que a pluridisciplinaridade, formando um novo nível de conhecimento. No entanto, a tentativa de fundir completamente as disciplinas em um conhecimento transdisciplinar não necessariamente resolve os problemas do mundo moderno. A pluridisciplinaridade pode promover o convívio com diversidade e diferenças.
O documento discute a interdisciplinaridade versus a pluridisciplinaridade no currículo escolar. O autor argumenta que a interdisciplinaridade tem tido pouco progresso devido à dificuldade de fundir disciplinas e à natureza fragmentada do conhecimento. Embora a pluridisciplinaridade não resolva todos os problemas, pode facilitar o diálogo entre diferentes saberes e ensinar estudantes a conviver com pluralismo.
Este documento discute como o hipertexto pode ser usado em sala de classe para promover a interdisciplinaridade. Ele resume que o hipertexto é intertextual por natureza e pode ser usado para conectar conhecimentos de diferentes disciplinas. O documento então propõe construir um hipertexto usando a letra da música "Leão do Norte" e fazendo ligações entre termos nela encontrados e textos de diferentes áreas como geografia e educação artística.
O documento discute a interdisciplinaridade na ciência, definindo-a como a estabilização institucional e epistemológica de rotinas de cruzamento entre disciplinas, resultando em novas áreas do conhecimento. O texto também descreve sete tipos de práticas interdisciplinares, como a importação de conceitos entre campos, o cruzamento de perspectivas em torno de objetos de estudo, e esforços de solução de problemas complexos que exigem abordagens múltiplas.
O documento discute a interdisciplinaridade no âmbito educacional. Aborda conceitos como pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Aponta que a interdisciplinaridade busca integrar disciplinas de forma a responder problemas de forma mais ampla, ao passo que a pluridisciplinaridade mantém cada disciplina separada. Também reflete sobre a importância da interdisciplinaridade na obra de Paulo Freire.
Este documento discute a interdisciplinaridade e mediação pedagógica. Primeiro, define os conceitos de disciplina, interdisciplinaridade, pluridisciplinaridade e multidisciplinaridade. Segundo, faz um breve histórico da interdisciplinaridade desde a antiguidade até os dias atuais. Terceiro, discute a importância da interdisciplinaridade escolar e da mediação pedagógica.
O documento resume um texto sobre interdisciplinaridade escrito por Alfredo José da Veiga-Neto. Veiga-Neto questiona as tentativas de integrar disciplinas exatas e humanas, que frequentemente resultam em frustração. Ele argumenta que a separação cartesiana entre corpo e mente é a raiz do problema e que a desfragmentação dos saberes através do currículo interdisciplinar pode ajudar a corrigir os "maus usos da ciência". No entanto, a fusão total de disciplinas não é possível e a interdisciplinaridade é melhor entendida como
Aula 09 - Disciplinarização da comunicaçãoMarco Bonito
O documento debate a disciplinarização da Comunicação e discute diferentes posições sobre seu estatuto disciplinar. Aborda questões como a natureza interdisciplinar dos estudos da comunicação, a influência de outras disciplinas, e a necessidade de repensar o Brasil a partir de sua estrutura comunicacional e geopolítica. Também reflete sobre a institucionalização da comunicação e a construção de seu campo acadêmico.
Este documento discute práticas interdisciplinares na ciência. A autora descreve como as disciplinas se tornaram mais especializadas ao longo do tempo e como novas áreas interdisciplinares emergiram, como as ciências cognitivas. A autora também analisa instituições como o Instituto de Santa Fé que promovem a investigação interdisciplinar.
O documento discute a importância da hermenêutica na educação como uma ferramenta para a busca da verdade. A hermenêutica surgiu originalmente como uma técnica de interpretação de textos religiosos e jurídicos, mas atualmente oferece novas formas de pensar sobre educação e ampliar o conhecimento. O documento argumenta que a hermenêutica permite questionar verdades únicas e prioriza o diálogo entre áreas do saber na construção do conhecimento.
1. O documento discute como as teorias científicas atuais enfatizam que o conhecimento está ligado ao conhecedor e à cultura na qual está inserido.
2. O construtivismo é apresentado como uma concepção epistemológica que assume que o conhecimento é uma construção do sujeito cognoscente.
3. O autor reflete se o construtivismo representa uma continuidade ou ruptura com concepções anteriores sobre o conhecimento.
Este documento discute o papel da linguagem na aprendizagem significativa, particularmente no ensino de ciências. Aprendizagem significativa envolve a interação entre novos e antigos conhecimentos, mediada pela linguagem. A linguagem é essencial para a formação de conceitos e para a comunicação e compartilhamento de significados. Teóricos como Vygotsky e Vergnaud destacam o papel central da linguagem no pensamento e na conceitualização.
1) O documento discute a dominância do pensamento binário e a necessidade de se adotar um pensamento mais holístico.
2) Argumenta-se que o pensamento binário simplifica demais a realidade, enquanto o pensamento holístico permite uma compreensão mais abrangente do mundo.
3) Edgar Morin propõe em 1973 ultrapassar oposições binárias e promover um pensamento que rearticule o que foi separado pela especialização.
O documento discute os conceitos de paradigma segundo Kuhn e Santos, definindo-o como um modelo ou padrão compartilhado por uma comunidade científica que influencia fortemente a aceitação de novas ideias.
Fichamento Práticas Interdisciplinares Jessica Cunha
O documento discute a interdisciplinaridade e como novas áreas de conhecimento emergem da combinação de disciplinas existentes. A autora usa a ciência cognitiva como exemplo de uma "interciência" formada por psicologia, linguística, filosofia, inteligência artificial e neurociências. Embora a ciência cognitiva ainda esteja em desenvolvimento, três características centrais da cognição são identificadas: funcionalidade, formalidade e internalidade.
O texto discute a interdisciplinaridade no currículo escolar. Apresenta o movimento interdisciplinar e suas dificuldades ao longo de vinte anos, devido à falta de profissionais com pensamento interdisciplinar. Também aborda as quatro fases do conhecimento, desde a multidisciplinaridade até a transdisciplinaridade, e questiona porque os currículos interdisciplinares não tiveram sucesso no passado. Por fim, defende a pluridisciplinaridade como forma de diálogo entre disciplinas.
Fichamento Currículo, Disciplina e InterdisciplinaridadeJessica Cunha
O documento resume um artigo que discute a interdisciplinaridade no sistema de ensino brasileiro. O autor argumenta que houve um movimento interdisciplinar na década de 1970, mas os resultados não foram os esperados. O autor analisa as dificuldades de se mudar algo enraizado culturalmente e de se alcançar um conhecimento totalmente unificado. O máximo que foi alcançado no Brasil foi a implementação de currículos ou práticas pedagógicas pluridisciplinares.
1. O documento apresenta uma visão crítico-dialética da experimentação como estratégia para o ensino de ciências.
2. Ele discute os fundamentos de uma teoria marxista do conhecimento e como a Pedagogia Histórico-Crítica e a Psicologia Histórico-Cultural podem ser usadas para caracterizar a especificidade didática das atividades experimentais.
3. O objetivo é mostrar que nem visões positivistas nem racionalistas da experimentação estão corretas, defendendo uma abordagem dialética que combine conhe
O documento discute a interdisciplinaridade na pesquisa científica. Ele explica que a interdisciplinaridade resulta da emergência de novas disciplinas através da combinação de diferentes áreas do conhecimento. Também descreve exemplos como o Instituto de Santa Fé que promove a colaboração interdisciplinar através de projetos que exploram temas comuns em sistemas naturais, artificiais e sociais.
O documento discute o papel da experimentação na construção do conhecimento científico e sua relevância no processo de ensino-aprendizagem. A experimentação desempenhou um papel essencial no desenvolvimento do pensamento científico ao longo da história, desde Aristóteles até os métodos indutivo e dedutivo propostos por Bacon e Descartes. No ensino de ciências, a experimentação é importante para envolver os alunos nos temas e desenvolver suas habilidades cognitivas.
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiAdriana Takamori
Este documento discute o ensino de línguas estrangeiras em contextos culturais. A autora defende que a interação e criatividade são essenciais para um ambiente de aprendizagem comunicativo e eficaz. Também discute a importância do uso de materiais autênticos e projetos de trabalho para promover a autonomia dos alunos. Por fim, analisa questões comunicativas no contexto de um mundo globalizado, como a influência do inglês e a emergência de variedades híbridas.
O plano de aula transdisciplinar aborda estratégias de ensino em artes, eletrônica, sociologia, matemática e direito relacionadas ao tema da cidadania. As atividades incluem pesquisa musical, criação de músicas, cartilhas e painéis sobre direitos e deveres dos cidadãos, além de produção de conteúdo digital e análise estatística. O plano também define regras para o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula.
O documento discute a interdisciplinaridade versus a pluridisciplinaridade no currículo escolar. O autor argumenta que a interdisciplinaridade tem tido pouco progresso devido à dificuldade de fundir disciplinas e à natureza fragmentada do conhecimento. Embora a pluridisciplinaridade não resolva todos os problemas, pode facilitar o diálogo entre diferentes saberes e ensinar estudantes a conviver com pluralismo.
Este documento discute como o hipertexto pode ser usado em sala de classe para promover a interdisciplinaridade. Ele resume que o hipertexto é intertextual por natureza e pode ser usado para conectar conhecimentos de diferentes disciplinas. O documento então propõe construir um hipertexto usando a letra da música "Leão do Norte" e fazendo ligações entre termos nela encontrados e textos de diferentes áreas como geografia e educação artística.
O documento discute a interdisciplinaridade na ciência, definindo-a como a estabilização institucional e epistemológica de rotinas de cruzamento entre disciplinas, resultando em novas áreas do conhecimento. O texto também descreve sete tipos de práticas interdisciplinares, como a importação de conceitos entre campos, o cruzamento de perspectivas em torno de objetos de estudo, e esforços de solução de problemas complexos que exigem abordagens múltiplas.
O documento discute a interdisciplinaridade no âmbito educacional. Aborda conceitos como pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. Aponta que a interdisciplinaridade busca integrar disciplinas de forma a responder problemas de forma mais ampla, ao passo que a pluridisciplinaridade mantém cada disciplina separada. Também reflete sobre a importância da interdisciplinaridade na obra de Paulo Freire.
Este documento discute a interdisciplinaridade e mediação pedagógica. Primeiro, define os conceitos de disciplina, interdisciplinaridade, pluridisciplinaridade e multidisciplinaridade. Segundo, faz um breve histórico da interdisciplinaridade desde a antiguidade até os dias atuais. Terceiro, discute a importância da interdisciplinaridade escolar e da mediação pedagógica.
O documento resume um texto sobre interdisciplinaridade escrito por Alfredo José da Veiga-Neto. Veiga-Neto questiona as tentativas de integrar disciplinas exatas e humanas, que frequentemente resultam em frustração. Ele argumenta que a separação cartesiana entre corpo e mente é a raiz do problema e que a desfragmentação dos saberes através do currículo interdisciplinar pode ajudar a corrigir os "maus usos da ciência". No entanto, a fusão total de disciplinas não é possível e a interdisciplinaridade é melhor entendida como
Aula 09 - Disciplinarização da comunicaçãoMarco Bonito
O documento debate a disciplinarização da Comunicação e discute diferentes posições sobre seu estatuto disciplinar. Aborda questões como a natureza interdisciplinar dos estudos da comunicação, a influência de outras disciplinas, e a necessidade de repensar o Brasil a partir de sua estrutura comunicacional e geopolítica. Também reflete sobre a institucionalização da comunicação e a construção de seu campo acadêmico.
Este documento discute práticas interdisciplinares na ciência. A autora descreve como as disciplinas se tornaram mais especializadas ao longo do tempo e como novas áreas interdisciplinares emergiram, como as ciências cognitivas. A autora também analisa instituições como o Instituto de Santa Fé que promovem a investigação interdisciplinar.
O documento discute a importância da hermenêutica na educação como uma ferramenta para a busca da verdade. A hermenêutica surgiu originalmente como uma técnica de interpretação de textos religiosos e jurídicos, mas atualmente oferece novas formas de pensar sobre educação e ampliar o conhecimento. O documento argumenta que a hermenêutica permite questionar verdades únicas e prioriza o diálogo entre áreas do saber na construção do conhecimento.
1. O documento discute como as teorias científicas atuais enfatizam que o conhecimento está ligado ao conhecedor e à cultura na qual está inserido.
2. O construtivismo é apresentado como uma concepção epistemológica que assume que o conhecimento é uma construção do sujeito cognoscente.
3. O autor reflete se o construtivismo representa uma continuidade ou ruptura com concepções anteriores sobre o conhecimento.
Este documento discute o papel da linguagem na aprendizagem significativa, particularmente no ensino de ciências. Aprendizagem significativa envolve a interação entre novos e antigos conhecimentos, mediada pela linguagem. A linguagem é essencial para a formação de conceitos e para a comunicação e compartilhamento de significados. Teóricos como Vygotsky e Vergnaud destacam o papel central da linguagem no pensamento e na conceitualização.
1) O documento discute a dominância do pensamento binário e a necessidade de se adotar um pensamento mais holístico.
2) Argumenta-se que o pensamento binário simplifica demais a realidade, enquanto o pensamento holístico permite uma compreensão mais abrangente do mundo.
3) Edgar Morin propõe em 1973 ultrapassar oposições binárias e promover um pensamento que rearticule o que foi separado pela especialização.
O documento discute os conceitos de paradigma segundo Kuhn e Santos, definindo-o como um modelo ou padrão compartilhado por uma comunidade científica que influencia fortemente a aceitação de novas ideias.
Fichamento Práticas Interdisciplinares Jessica Cunha
O documento discute a interdisciplinaridade e como novas áreas de conhecimento emergem da combinação de disciplinas existentes. A autora usa a ciência cognitiva como exemplo de uma "interciência" formada por psicologia, linguística, filosofia, inteligência artificial e neurociências. Embora a ciência cognitiva ainda esteja em desenvolvimento, três características centrais da cognição são identificadas: funcionalidade, formalidade e internalidade.
O texto discute a interdisciplinaridade no currículo escolar. Apresenta o movimento interdisciplinar e suas dificuldades ao longo de vinte anos, devido à falta de profissionais com pensamento interdisciplinar. Também aborda as quatro fases do conhecimento, desde a multidisciplinaridade até a transdisciplinaridade, e questiona porque os currículos interdisciplinares não tiveram sucesso no passado. Por fim, defende a pluridisciplinaridade como forma de diálogo entre disciplinas.
Fichamento Currículo, Disciplina e InterdisciplinaridadeJessica Cunha
O documento resume um artigo que discute a interdisciplinaridade no sistema de ensino brasileiro. O autor argumenta que houve um movimento interdisciplinar na década de 1970, mas os resultados não foram os esperados. O autor analisa as dificuldades de se mudar algo enraizado culturalmente e de se alcançar um conhecimento totalmente unificado. O máximo que foi alcançado no Brasil foi a implementação de currículos ou práticas pedagógicas pluridisciplinares.
1. O documento apresenta uma visão crítico-dialética da experimentação como estratégia para o ensino de ciências.
2. Ele discute os fundamentos de uma teoria marxista do conhecimento e como a Pedagogia Histórico-Crítica e a Psicologia Histórico-Cultural podem ser usadas para caracterizar a especificidade didática das atividades experimentais.
3. O objetivo é mostrar que nem visões positivistas nem racionalistas da experimentação estão corretas, defendendo uma abordagem dialética que combine conhe
O documento discute a interdisciplinaridade na pesquisa científica. Ele explica que a interdisciplinaridade resulta da emergência de novas disciplinas através da combinação de diferentes áreas do conhecimento. Também descreve exemplos como o Instituto de Santa Fé que promove a colaboração interdisciplinar através de projetos que exploram temas comuns em sistemas naturais, artificiais e sociais.
O documento discute o papel da experimentação na construção do conhecimento científico e sua relevância no processo de ensino-aprendizagem. A experimentação desempenhou um papel essencial no desenvolvimento do pensamento científico ao longo da história, desde Aristóteles até os métodos indutivo e dedutivo propostos por Bacon e Descartes. No ensino de ciências, a experimentação é importante para envolver os alunos nos temas e desenvolver suas habilidades cognitivas.
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiAdriana Takamori
Este documento discute o ensino de línguas estrangeiras em contextos culturais. A autora defende que a interação e criatividade são essenciais para um ambiente de aprendizagem comunicativo e eficaz. Também discute a importância do uso de materiais autênticos e projetos de trabalho para promover a autonomia dos alunos. Por fim, analisa questões comunicativas no contexto de um mundo globalizado, como a influência do inglês e a emergência de variedades híbridas.
O plano de aula transdisciplinar aborda estratégias de ensino em artes, eletrônica, sociologia, matemática e direito relacionadas ao tema da cidadania. As atividades incluem pesquisa musical, criação de músicas, cartilhas e painéis sobre direitos e deveres dos cidadãos, além de produção de conteúdo digital e análise estatística. O plano também define regras para o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula.
"Interdisciplinaridade não é ciência, nem ciência das ciências, mas é o ponto de encontro entre o movimento de renovação da atitude frente aos problemas de ensino e pesquisa e a aceleração do conhecimento científico. Também não é uma panacéia que garantirá um ensino adequado, ou um saber unificado mas um ponto de vista que permite uma reflexão aprofundada, crítica e salutar sobre o funcionamento do mesmo. Podemos dizer que é a possibilidade de eliminação do hiato existente entre a atividade profissional e a formação escolar".*
É condição de volta ao mundo vivido e recuperação da unidade pessoal, pois, o grande desafio está na tomada de consciência sobre o sentido da presença do Ser humano no mundo, portanto, requer uma mudança de postura na relação metodológica entre quem ensina e quem aprende, com um método científico, que leve em conta os pressupostos de substituição de uma concepção fragmentária, pela concepção unitária de Ser humano no sentido da recuperação da totalidade.
Com a finalidade de estabelecer uma articulação entre o universo epistemológico e o universo pedagógico, procura-se verificar o valor, a utilidade, a aplicabilidade da interdisciplinaridade no ensino, bem como seus obstáculos e possibilidades de efetivação. Para tanto, faz-se necessário a eliminação das barreiras entre as disciplinas e entre os profissionais que pretendem se envolver nesse Projeto.
A análise do documento "Projeto Pedagógico da ETFSP", face aos seus referenciais teórico-metodológicos nele apontados, revelou-se uma urgente necessidade de maior elucidação referente à integração e interdisciplinaridade, na tentativa de buscar-se um novo debate sobre o Ser humano-cidadão que se pretende construir, e com a consciência efetiva de uma educação permanente.
Ao lado desse compromisso com o Projeto, está a tentativa de superação gradativa dos principais obstáculos à efetivação do trabalho interdisciplinar, sendo que o mais importante seria o estabelecimento de uma consciência crítica sobre o valor e significado do mesmo, bem como uma orientação segura de como iniciá-lo.
A esse respeito, já nos alertava B. Brecht: "Não somos nós quem dominamos as coisas. São elas que nos dominam".
Metodologia do ensino de lingua inglesa avaliação - Adriana Yuri Takamori SeichiAdriana Takamori
Este documento resume um capítulo de um livro sobre o ensino de línguas estrangeiras em contexto cultural. O capítulo discute a importância da interação e criatividade em ambientes comunicativos de aprendizagem, com ênfase no uso de materiais autênticos e projetos de trabalho em grupo. Também aborda questões comunicativas no contexto do mundo globalizado do século 21.
Trabalho de Metodologia da Língua InglesaFabymaciel36
[1] O documento resume os capítulos 4 e 5 de um livro sobre o ensino de línguas estrangeiras em contexto cultural. [2] Discutem-se técnicas interativas de ensino como trabalhos em grupo e projetos para promover a motivação e autonomia dos alunos. [3] Também são abordados conceitos como competência comunicativa, uso de textos autênticos e a era pós-método de ensino.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade na educação. Ele apresenta três exemplos de projetos interdisciplinares bem-sucedidos que integraram conteúdos de diferentes disciplinas de forma significativa para os alunos, melhorando o aprendizado e o engajamento. A interdisciplinaridade é defendida como uma abordagem que dá sentido ao conteúdo escolar.
Multidiciplinariedade, Interdisciplinaridade E Transdisciplinaridadesilsiane
O documento discute as diferenças entre multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. A transdisciplinaridade representa o nível mais alto de integração, onde não há fronteiras entre disciplinas e busca compreender o mundo de forma unificada através da integração de diferentes saberes. Os Parâmetros Curriculares Nacionais defendem uma abordagem mais transdisciplinar e interdisciplinar na escola brasileira.
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...Everaldo Gomes
(1) O documento discute a necessidade de práticas interdisciplinares na educação a partir de uma perspectiva marxista, questionando os motivos pelos quais a fragmentação do conhecimento tornou necessárias tais práticas. (2) Apresenta como a divisão social do trabalho levou à separação entre trabalho intelectual e manual, contribuindo para a fragmentação do saber. (3) Conclui que as práticas interdisciplinares não devem tratar a fragmentação como natural, mas questionar como ela auxilia na exploração e como pode ser superada.
O documento discute as dificuldades da interdisciplinaridade no ensino e como ela foi recebida no Brasil. Apresenta modelos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, sendo esta última vista como a melhor abordagem. No entanto, devido à falta de planejamento prático, o movimento interdisciplinar estagnou no país.
- A Filosofia e a Educação estão intrinsecamente ligadas desde a Grécia Antiga, quando os primeiros filósofos se preocupavam com a educação do ser humano e a transmissão de valores para as novas gerações.
- As principais correntes filosóficas, como o racionalismo, empirismo, idealismo e existencialismo, influenciaram as teorias do conhecimento e tiveram implicações nos processos educacionais ao longo da história.
- A Filosofia da Educação busca compreender criticamente as
- A Filosofia e a Educação estão intrinsecamente ligadas desde a Grécia Antiga, quando os primeiros filósofos se preocupavam com a educação do ser humano e a transmissão de valores para as novas gerações.
- As principais correntes filosóficas, como o racionalismo, empirismo, idealismo, fenomenologia, existencialismo e positivismo/marxismo influenciaram o desenvolvimento de teorias do conhecimento e suas implicações nos processos educacionais.
- Ao longo da história, a Fil
Teorias Pedagogicas no contexto da CiberculturaCarlos Braga
O documento discute as principais teorias pedagógicas modernas no contexto da cibercultura, incluindo a pedagogia centrada em perguntas, construtivismo pós-piagetiano e teorias sociocríticas que visam uma educação para a compreensão e transformação da realidade social.
O documento resume uma palestra de António Nóvoa sobre pesquisa em educação e formação de professores. Nóvoa discute problemas como a fragmentação da pesquisa educacional e a subutilização de resultados de pesquisa nas políticas públicas. Ele também defende a criação de centros acadêmicos de educação que integrem pesquisa, formação e escolas.
1. O documento discute o conceito de "transposição didática", que é o processo de transformação do conhecimento científico em conteúdo ensinável na escola.
2. A transposição didática envolve três níveis de saber: saber sábio (conhecimento científico original), saber a ensinar (conteúdo adaptado para o ensino) e saber ensinado (conteúdo de fato ensinado na escola).
3. O texto usa o conteúdo de eletrostática da física como exemplo para analisar as
C:\Documents And Settings\EstaçãO\Meus Documentos\Emilia\Interdisciplinaridad...emíliapignata
O documento discute o conceito de interdisciplinaridade no ensino, definido como a integração entre disciplinas acadêmicas para superar a fragmentação do conhecimento. A disciplinarização do ensino surgiu na modernidade para atender às demandas da industrialização, porém a interdisciplinaridade permite enriquecimento mútuo entre saberes e maior capacidade de lidar com problemas reais. Sua implementação ainda representa um desafio para educadores.
O documento discute a interdisciplinaridade versus disciplinaridade no currículo escolar. Aponta que a interdisciplinaridade enfrenta dificuldades para sua efetiva implementação, já que as disciplinas permanecem delimitadas. No entanto, defende que a busca por currículos mais pluridisciplinares pode promover o diálogo entre diferentes saberes e contribuir para o convívio com o pluralismo no ensino.
O documento discute a interdisciplinaridade no currículo escolar. Argumenta que a fragmentação do conhecimento causada pela ciência moderna levou a uma "aliança perdida" e que a interdisciplinaridade é uma forma de restaurá-la. No entanto, reconhece que a disciplinaridade está enraizada em nossa maneira de pensar e que mudá-la por decreto não é efetivo, sendo necessário um esforço contínuo para estabelecer novas formas de saber.
Este texto discute a importância da interdisciplinaridade no ciclo de alfabetização. A interdisciplinaridade surgiu como oposição à fragmentação excessiva do conhecimento em disciplinas separadas. No entanto, colocar a interdisciplinaridade em prática na sala de aula tem sido um desafio, pois requer que os professores saiam de sua zona de conforto. O texto explica que a interdisciplinaridade é mencionada em documentos educacionais brasileiros há décadas, mas ainda há dificuldades em compreendê-la e aplicá-la e
Este artigo discute a Teoria Sócio-Histórica de Vygotsky e como ela se relaciona com as principais teorias da aprendizagem da época, como o inatismo e o empirismo. O artigo apresenta as características dessas teorias da aprendizagem e argumenta que, enquanto alguns veem Vygotsky como interacionista, outros o veem como sócio-interacionista, e ainda há debate sobre como enquadrar sua teoria. O objetivo é discutir onde a Teoria Sócio-Histórica de Vygotsky se enca
O texto Interdisciplinaridade subsidiou uma palestrada apresentada no evento da UEG em Morrinhos e publicado nos anais do evento "V Semana de Pesquisa e Extensão da Universidade Estadual de Goiás" com ISBN 2237-9177, ocorrido em 2013. Discute sobre conceitos da prática interdisciplinar, apresentando seus limites e suas possibilidades. Este assunto faz parte do Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade da UEG, Câmpus São Luis de Montes Belos, coordenador pela autora do referido texto.
O documento resume um texto sobre a transposição didática, que é o processo pelo qual o conhecimento científico é adaptado para se tornar conteúdo ensinado nas escolas. A transposição didática envolve três etapas: o saber científico, o saber a ser ensinado e o saber ensinado aos alunos. O autor explica que o livro didático é onde a transposição didática se manifesta de forma mais clara, ao compilar o saber a ser ensinado.
As teorizações curriculares já tem ocupado a algum tempo o pensamento educacional, contudo as práticas curriculares ainda parecem, mesmo que tentando buscar a inovação, multiplicarem-se na ordem do mesmo. Desse modo, o presente texto tem por objetivo visibilizar três experiências curriculares realizadas em meio ao Curso de Pedagogia e ao Mestrado em Ensino do Centro Universitário Univates, Lajeado/RS/BR. A primeira diz respeito ao novo currículo do Curso de Pedagogia que entrou em vigor a partir de 2015; a segunda, ao Projeto de Extensão Formação pedagógica e pensamento nômade que integra também alunos e professores da Pedagogia, entre demais participantes interessados; o terceiro, ao Grupo de Pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/CNPq), vinculado ao Mestrado em Ensino e que tem como objetivo problematizar o currículo, seus movimentos e espaços. Tais experiências não têm a pretensão de criar novas maneiras de pensar ou organizar o currículo, mas caracterizam-se como experimentações curriculares que tem como único objetivo criar algumas fissuras, desconstruir algumas verdades instituídas acerca de um modo de pensar/fazer educação. Além disso, as referidas experiências buscam criar interfaces entre a pesquisa, o ensino e a extensão.
O capítulo descreve a abordagem tradicional da educação, caracterizada pela transmissão de conhecimentos do professor para o aluno de forma passiva. A aprendizagem é vista como aquisição de informações fornecidas externamente, e a escola tem o papel de transmitir a cultura estabelecida de forma hierárquica. Há ênfase nos modelos do passado e nos resultados em vez do processo de aprendizagem.
O documento discute os termos interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade. Explica que a interdisciplinaridade envolve relações entre disciplinas, a multidisciplinaridade é a justaposição de disciplinas, e a transdisciplinaridade ultrapassa os limites das disciplinas para formar um sistema total.
Pedagogia, ciências da educação e o lugar da históriaOtávio Sales
O documento fornece um quadro geral das ciências da educação, dividindo-as em três categorias: 1) disciplinas que estudam as condições gerais e locais da educação, como história da educação e sociologia escolar; 2) disciplinas que estudam a situação educacional e os fatos da educação; e 3) disciplinas da reflexão e evolução. O documento também discute a importância da história da educação para compreender o presente e evitar erros do passado.
O documento discute os conceitos de multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade. A interdisciplinaridade envolve a integração de diferentes disciplinas através de uma perspectiva teórico-metodológica comum para resolver problemas. A transdisciplinaridade representa um nível mais alto de integração onde não existem fronteiras entre disciplinas.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
1. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática
numa Perspectiva Transdisciplinar
Unidade
1
Módulo
III
Concepções de Ensino de
Matemática
Transdisciplinaridade: uma nova visão
pedagógica.
Autor
Manoel Lopes Costa
2. GOVERNO DO BRASIL
Presidente da República
DILMA VANA ROUSSEFF
Ministro da Educação
ALOÍZIO MERCADANTE
Diretor de Educação a Distância da CAPES
JOÃO CARLOS TEATINI
Reitor do IFRN
BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA
Diretor do Câmpus EaD/IFRN
ERIVALDO CABRAL
Diretora Acadêmica do Câmpus EaD/IFRN
ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE
Coordenadora Geral da UAB /IFRN
ILANE FERREIRA CAVALCANTE
Coordenador Adjunto da UAB/IFRN
JÁSSIO PEREIRA
Coordenadora do Curso a Distância da
Especialização em Língua Portuguesa e
Matemática numa Perspectiva Transdisciplinar
MARÍLIA GONÇALVES
ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
E MATEMÁTICA NUMA PERSPECTIVA
TRANSDISCIPLINAR
Concepções de Ensino de Matemática
Unidade 1: Transdisciplinaridade: Uma nova visão
pedagógica
Professores Pesquisadores/conteudistas
MANOEL LOPES COSTA
Diretor da Produção de
Material Didático
ARTEMILSON LIMA
Coordenadora da Produção de
Material Didático
ROSEMARY BORGES
Revisão Linguística
KALINA ALESSANDRA RODRIGUES DE PAIVA
Coordenador de Design e Projeto Gráfico
LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA
Diagramação
MARÍLIA PAIVA
Ilustração
GEORGIO NASCIMENTO
3. 03
Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
11
UNIDADE
Transdisciplinaridade: uma nova visão
pedagógica.
APRESENTANDO A UNIDADE
A educação não é apenas um atributo apriorístico da humanidade. Ela é a própria
essência do desenvolvimento universal do homem, daí porque não podemos reduzi-la ao
minúsculo sentido do aprendizado acadêmico. Se assim o fizermos, estaremos colocando
o ser humano em uma situação subjacente aos demais elementos da natureza.
Se a educação é essência, o ensino é o aporte dessa essência. O ato de ensinar
pressupõe a necessidade do saber; o ato de fazer o saber é a materialização da sabedoria.
Essa qualidade humana, tão importante e discutida, já foi entendida no mundo antigo
como sinônimo de filosofia (no sentido etimológico: "amor à sabedoria"). Nesse momento,
é necessário destacar que ela (a filosofia) já teve o seu significado distorcido no ideário
popular, entre outros, muitas vezes, reduzido para um conjunto qualquer, simplório e de
ideias específicas, como por exemplo: as "filosofias de vida". A raiz desse fato pode estar
na afirmação: “Na Idade Média, com o cristianismo, que subordina a filosofia como algo
ancilar, torna-se evidente que a idéia antiga de sabedoria se rompe em detrimento da
piedade, da caridade e da santidade, que formam os ideais e normas da vida cristã.”
(MORIN, 2001, p. 47).
Diante das diversas discussões sobre a sabedoria, esse mesmo autor, em 1995, intitula
uma conferência com o questionamento: “Pode haver uma sabedoria moderna?”. Ou,
em outras palavras, para cada “mundo novo” deve haver uma “sabedoria nova”? Se a essa
indagação respondermos SIM, estaremos nos propondo a buscar um novo “fazer saber”
para esse novo mundo, que nasce nos entremeios de dois séculos, e é justamente essa
busca, pautada pelo viés da visão pedagógica da Transdisciplinaridade, que direciona a
aula, a qual nomeamos como “Transdisciplinaridade, uma nova visão pedagógica” e que
compõe a disciplina Concepções de Ensino de Matemática.
Isto posto, ao final desta aula, você deverá compreender:
• Que o professor deve assumir uma postura que permita a formação, e/ou a
construção acadêmica, do seu aluno, feita a partir do diálogo entre as disciplinas
estabelecidas para esse fim;
4. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
04
• A necessidade de buscar o rompimento das barreiras limítrofes impostas pelas
organizações curriculares, de modo que o conhecimento adquirido se torne um
caminho sólido, de fácil acesso e com profundidade suficiente para o entendimento
do que for necessário durante a sua profissionalização.
Diante desses objetivos, resta-nos o cuidado e a preocupação de nos revestirmos
com novos pensamentos e atitudes, frente ao nosso aluno, de modo que devamos não
só entendê-lo, mas também guiá-lo, de maneira efetiva, nessa visão transdisciplinar,
assumindo que, para isso, é necessário quebrar alguns paradigmas, assumir outras posturas
e, sobretudo, “desestantizar” as disciplinas, tirando-as do modo como elas se organizam
hoje nas grades curriculares.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A transdisciplinaridade recusa a arrogância da certeza e propõe a
humildade da busca.
Ubiratan D’Ambrosio.
Duas concepções ainda estão bastante em voga: uma é a de que a Matemática é uma
ciência onipotente, e com isso, seus seguidores (professores, estudiosos, admiradores) se
aproximam de divindades que “teologizam” seus princípios. Assim, criam diálogos que se
tornam “idiomas” quase impossíveis a uma tradução popular. Esse pensamento é reforçado
por Silva (2007), quando relata que:
Avaliando as minhas aulas, percebia que os alunos excluíam as disciplinas,
chamadas pedagógicas, de suas preocupações e acreditavam que as
mesmas eram desnecessárias para pensar o ato educativo. O importante
para eles era dominar a Matemática no sentido do seu conteúdo conceitual.
(SILVA, 2007, p.50)
Há também o reforço dado por PIRES (2000), apud ARAUJO, 2007, quando comenta
sobre a formação geral e a pedagógica nas universidades: “(...) no primeiro grupo, prevalece
uma prática baseada unicamente nas transmissões de conhecimentos matemáticos,
descontextualizados, sem a participação do aluno (...)”. A outra é de que, essa mesma
Matemática, nada mais é que uma ferramenta que alavanca as ciências, as quais são os
“livros abertos” da formação humana, e as diversas formas de comunicação entre os seres
humanos, ou, pelo menos, o princípio que metrifica toda a existência do universo. Nesse
5. Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
05
Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
ponto, temos uma concordância com Borba e Skovsmose (2001, pp. 130-131), quando
afirmam que “A matemática é relevante e confiável, porque pode ser aplicada a todos
os tipos de problemas reais. A aplicação da matemática não tem limite, já que é sempre
possível matematizar um problema”. Essas duas visões, aceitas ou não, por determinadas
camadas de formadores das ciências, acabam por conflitar as suas formas de ensino.
Até hoje, tortuoso e conflituoso na formação da matriz escolar, esse caminho
vem sendo sistematizado pelo modelo do cartesianismo, onde tudo possui um lugar
determinado e limitado para existir. Hipocrisia seria negar a existência desse modelo, com
bases na visão positivista, estabelecido, desde os primórdios da educação sistêmica, como
forma positivada na ordem escolar. Todavia, da mesma forma poder-se-ia compreender o
entendimento de que, efetivamente, esse modelo de informações estratificadas tem sido
utilizado, de forma amplamente aceita, para transformar conhecimentos básicos, e, em
algumas situações, tido como pouco relevante, para conhecimentos maiores na formação
do cidadão que, de forma implícita, ou num acordo tácito, tem como propulsor o interesse
socioeconômico. Daí a necessidade de que um novo caminho pedagógico seja pensado
como uma opção metodológica capaz de desorganizar e reorganizar a educação, ir ao
kaos (desordem), tomado como definição de sistemas de relações não-lineares, para, logo
em seguida, retornar ao cosmos (ordem), no sentido da aceitação da ordem a partir do
caos, de acordo com o pensamento de Atlan (1981), sem, entretanto, tolher suas infinitas
possibilidades de educar e formar o cidadão. Esse novo caminho, ora bastante discutido, é
a visão transdisciplinar.
O termo transdisciplinaridade não é novo. Segundo Caiado (s/d), já foi citado
por Piaget, durante um congresso, na década de 1970, quando afirmou que “a etapa
da interdisciplinaridade deveria ser sucedida por outra etapa – a transdisciplinaridade”,
e que: “a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à transdisciplinaridade”.
A interdisciplinaridade é considerada um diálogo entre as disciplinas, porém continua
estruturada nas esferas da disciplinaridade, enquanto que, a transdisciplinaridade, por sua
vez, configura-se como um estágio onde não há mais fronteiras entre as disciplinas e estas
são consideradas outras fontes e níveis de conhecimento. A definição dada por Santana
(2010), no seu artigo “Transdisciplinaridade”, reforça essa ideia: “A transdisciplinaridade
é um enfoque pluralista do conhecimento que tem como objetivo, através da articulação
entre as inúmeras faces de compreensão do mundo, alcançar a unificação do saber.”
O prefixo “trans” nos leva a entender o que está entre, através e além, de modo que,
associado à disciplina (que é a “memória escrita e falada” do conhecimento), permite o
entendimento de irmos além dela. Esse ir "além da disciplina" provoca questionamentos:
Onde estaremos quando "passarmos das fronteiras" da disciplina? O que faremos e como
nos comportaremos nesse "novo ambiente de estudo"? De certa forma, em uma comparação
singela, é o mesmo que questionar: "Há vida após a morte?" Talvez, as respostas a essas
questões sejam a chave, a senha, que desvenda esse "mistério pedagógico". Estudiosos
afirmam que podemos transitar por entre as diversas ciências, passando os seus limites,
sem a preocupação de definir esses limites ou fronteiras, mas associando os processos
investigativos a diversos outros modos do conhecimento. Citado por Santana (2010), Morin
faz a seguinte alusão,
6. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
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[...] percebe a classe escolar como uma entidade complexa, que
engloba uma variedade de disposições, estratos sócio-econômicos,
emoções e culturas, portanto, ele a vê como um local impregnado
de heterogeneidade. Assim, ele considera ser este o espaço
perfeito para se dar início a uma transformação dos paradigmas, da
maneira convencional de se pensar o ambiente escolar. É preciso
que este contexto tenha um profundo significado para os alunos”.
Além da posição de Morin, temos, ainda, a de Gadotti
(2000, p.224) que reforça: “Nas ciências da educação,
a transdisciplinaridade é entendida como a coordenação de todas as disciplinas e
interdisciplinas do sistema de ensino inovado sobre a base de uma axiomática geral, ética,
política e antropológica”. Ainda nessa linha de pensamento, Nicolescu (1970) afirma ser
“uma nova abordagem científica, cultural, espiritual e social”. A partir desses pensamentos,
uma forma de se entender o processo da transdisciplinaridade é imaginar cada disciplina
como sendo particularmente uma cor. Entretanto, se entrelaçarmos todas essas cores, na
tentativa de apontar para uma única, teremos uma matiz que tenderá para um painel cujo
colorido ampliará a capacidade de ver, com mais riqueza de tons, em outras palavras, essa
imagem serve de metáfora para explicar o “desenho pedagógico” que queremos atingir.
Dessa forma, passar, ou ultrapassar, essa policromia permite ter uma visão translúcida,
de contornos mais claros e melhor definidos de todas as disciplinas, orientadas num
direcionamento único e voltados para concepção da universalidade do ser humano.
Visualização esquemática da transdisciplinaridade1
Na Figura 02, à semelhança com ligações moleculares da Figura 03, notamos
diversas disciplinas encadeadas, ou ligadas entre si, num tráfego de vários sentidos,
significando as trocas mútuas de informações, e uma delas, destacada, aponta para uma
1 Figura 01 - FILHO, N. A. Transdisciplinaridade e o Paradigma Pós-Disciplinar na Saúde (Artigo)
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v14n3/04.pdf> Acesso em: 28/08/2012
Figura 02- Exemplo de estrutura compacta. Disponível em: http://lqes.iqm.unicamp.br/images/vivencia_lqes_
monografias_ricardo_semicondutores.pdf
Acesso em 23/12/2012
Figura 01: Basarab
Nicolescu
Figura 02 Figura 03
7. Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
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Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
possível responsável pela "coordenação" desses fluxos entre as demais. Esse "complexo
interdisciplinar" pode ser a "visão piagetiana" de que a transdisciplinaridade é a etapa que
sucede a interdisciplinaridade.
Após essa passagem pelo suporte teórico do estudo da transdisciplinaridade, que
temos para essa aula, voltamo-nos às práticas existentes para o ensino da Matemática.
Existem algumas concepções relativamente novas no sentido de aplicabilidade, porém já
estudadas e definidas há algumas décadas, as quais permitem, na sua aplicação, atividades
que apontem para uma perspectiva transdisciplinar, visto que possuem a possibilidade de
levar o aluno para além das limitações impostas pelo espaço disciplinar.
Duas delas serão exploradas nesse estudo. A primeira: o Ensino na Matemática Através
da Resolução de Problemas; e a segunda: o Ensino da Matemática Partindo da Formação
de Conceitos, usando recursos lúdicos e utilização de material concreto. Nesse sentido,
Nuñes (1998) observa:
“A assimilação de conceitos abstratos não é o ponto final da aquisição
do conhecimento. Sua aplicação na solução de tarefas específicas assume
extraordinária importância para passar do plano abstrato para o concreto,
e vice-versa, de forma que os conceitos sejam móveis e ativos” (NUÑES,
1998).
Como já foi dito, essas concepções foram selecionadas para
essa aula, por mostrarem possíveis oportunidades de aplicar a
prática da transdisciplinaridade durante o seu desenvolvimento
em sala de aula. A primeira trata-se de uma forma de conduzir
o aluno, através de uma, ou algumas, disciplinas escolares.
Nesse momento, a palavra “conduzir” deve ser tomada em seu
verdadeiro sentido, pelo professor, para que esse aluno encontre,
passando por discussões, análises e reflexões, soluções para um
problema surgido no seu ambiente social, e que, na maioria das
vezes, tem o seu desfecho encontrado entre fórmulas e operações
matemáticas, bastando, ou sendo necessário para isso, que o uso
dessas ferramentas seja desenvolvido de forma contextualizada.
Entre os estudiosos que apontam para essa concepção,
encontramos autores como: Vygotsky, Polya, Maturana, Garnier,
entre outros. Nessa atividade pedagógica, cada disciplina, usada
na busca da solução do problema, deixa de ser algo com, obrigatoriamente, “princípio,
meio e fim“, cartesianamente estabelecida como um elemento de estudo acadêmico,
passando a ser utilizada como um instrumento de busca, de investigação e de auxílio
mútuo a outras disciplinas, transcendendo, dessa forma, o seu caráter de unicidade, de um
Figura 04
8. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
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conjunto de conhecimentos, sem, entretanto, perder as suas especificidades, mantendo o
objetivo da reflexão, sobre o processo de resolução, procurando descobrir não somente a
essência do problema, bem como do método de resolução utilizado.
Como exemplo de uma possível atividade transdisciplinar, podemos imaginar um
aluno que traz para a sala de aula, em busca
de solução, um problema envolvendo uso e
comercialização de drogas ilícitas, prostituição
infanto-juvenil, violência social ou doméstica,
ou qualquer outro problema que afete a
estabilidade do seu ambiente, sendo, essa
situação, um possível fator que venha a
promover desvios nos seus objetivos de vida.
Buscar a solução para uma situação dessas
perpassa por várias disciplinas do currículo
escolar e pelo comprometimento de um ou
de alguns profissionais. Professor e alunos discutiriam, investigariam e fariam registros
(em Língua Portuguesa) sobre a formação histórica, social e política da comunidade (em
História); o posicionamento geográfico do ambiente, a gestão e as políticas públicas (em
Geografia); os números que as estatísticas revelam sobre os fatos (em Matemática); os
recursos médicos-sanitários (em Ciências); as formas de assistências sociais aos grupos
envolvidos (em Cidadania e Ética), e outros temas correlatos, de modo que cada assunto
estaria ligado a uma disciplina e cada disciplina seria explorada em toda a sua abrangência,
além de se associar às demais, num processo de ir e vir, na busca da solução. Isso é uma
forma de fazer ou usar a transdisciplinaridade, ou, pelo menos, tentar entender esse
processo. Fazendo uma analogia aos ensinamentos religiosos, seria ir do “alfa” ao “ômega”
de cada disciplina. Sair dos "limites acadêmicos", ou "escolares" das disciplinas e "estendê-
las" sobre os espaços da sociedade. Porém é importante estar ciente de que esse processo
não é só um contexto pedagógico, exige, e é necessária, uma mudança de postura do
professor, que deve se desprender da sua “roupagem cartesiana” e assumir a posição de
um ser complexo (no sentido de sistema de ideias associadas), durante a condução desse
processo. Não podemos vislumbrar sucesso em um empreendimento dessa natureza, se
somos profissionais pautados em apenas um ramo da ciência, ou, por apenas, um único
caminho pedagógico.
A segunda concepção tem como objetivo trabalhar com o lúdico e os materiais
concretos, de modo que essa prática leve o aluno, após reflexões sobre atividades realizadas,
a estruturar um conceito próprio sobre aquilo que está sendo estudado. Formam um time
de estudiosos dessa área, autores como: Barker, Bruner, Coll, Galperin, Kamii, Machado,
entre outros. O uso do material concreto em sala de aula deve estar orientado por um
objetivo, no planejamento escolar, que questione o modo como ele vai ajudar a turma
(ou cada aluno em particular) a avançar em determinado conteúdo e, consequentemente,
Figura 05
9. Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
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Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
construir suas próprias ideias, bem como a escolha de temas que estejam muito próximas
do conceito que deverá ser estruturado na mente do educando. O material concreto
possibilita a visualização e a construção das formas, mas é importante lembrar que isso
se caracteriza como primeiro passo para apresentar conceitos mais avançados, os quais o
professor deseja que o aluno alcance. Segundo Kamii,
“O concreto [...] não significa necessariamente aquilo que se manipula.
E manipular um material não é sinônimo de concretude nem garante a
construção de significados. Qualquer recurso didático deve servir para que
os estudantes aprofundem e ampliem os conhecimentos” (KAMII, 2005,
p. 244).
Entretanto, Sueli Monteiro (apud MARTINS,
2009) sugere que o registro das atividades com
material concreto faça parte do cotidiano das aulas.
Ainda, no pensamento da autora, essa estratégia é
importante para você avaliar o trabalho e definir
quando deixar o objeto de lado e se ater apenas ao
abstrato ou vice-versa. Novamente, tomamos como
referência as observações de Nuñes (1998), as quais
apontam para a visão de Galperin nesse processo:
A teoria de Galperin explica a
assimilação do conhecimento em etapas fundamentais de sua formação
como passagem do plano da experiência social para o da experiência
individual. Sua essência consiste em que primeiro deve-se encontrar
a forma adequada da ação; segundo, encontrar a forma material de
representação da ação, e, terceiro, transformar essa ação externa em
interna. Nessa transformação, que passa por esses três momentos, são
produzidas mudanças na forma da ação, pois o conteúdo é o mesmo,
segundo a teoria. Quando se estrutura uma ação completamente nova,
a forma da ação é primeiro material, em seguida, verbal e, por último,
mental. Podemos, assim, considerar que a atividade prática externa se
interioriza, adquirindo a forma de atividade interna ideal (NUÑES, 1998).
Para muitos professores, o material concreto e o lúdico ainda estão ligados às
ações como: controle de disciplina, apresentação em feiras de ciências, laboratórios,
complementos de tempo ocioso, etc. Mesmo que sejam utilizados com uma dessas
finalidades, não podemos deixar de explorar a oportunidade de criar conceitos, hábitos e
atitudes e, sobretudo, desenvolvermos a socialização, pois é nesse momento de troca de
ideias que o aluno é ajudado, assimilando o conceito da socialização e da unificação do
saber.
Para o aluno, essa hora, onde ele esteve todo o tempo, voltado para um processo de
Figura 06
10. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
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construção do saber, visando que ocorram transformações construtivas, serve para organizar
as ideias e refletir sobre a atividade realizada, ou seja, a partir desse momento ele já tem
apreendido elementos para criar e entender os conceitos e as aplicações deles.
Observados os cuidados pedagógicos necessários e vencidas as resistências de origem
cultural e profissional dos professores, ainda não devidamente preparados para a constância
dessa prática, o lúdico, bem como o material concreto, apresentam-se como uma solução
pedagogicamente acessível, economicamente viável e ambientalmente agradável.
Quando objetivamos uma transformação construtiva no aluno, é importante que
as experiências, vividas por ele, se mostrem significativas nesse processo. Afirmamos essa
ideia, reportando-se a um trecho de Larrosa (1996),
[...] a experiência seria aquilo que nos passa. Não o que passa, senão o que
nos passa. Quando sabemos muitas coisas mas nós mesmos não mudamos
com o que sabemos... essa seria uma relação com o conhecimento que não
é experiência, posto que não se resolve na formação ou na transformação
daquilo que somos (LARROSA, 1996 apud GUÉRIOS, 2007, p. 23-24).
Com o objetivo de entender melhor esse assunto, é importante a leitura de dois
textos (Artigos relacionados nas Referências dessa aula), direcionados para essa discussão:
• AS CONCEPÇÕES DOS PROFESSORES SOBRE A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
• PEDAGOGIA E COMPLEXIDADE: DIÁLOGOS PRELIMINARES
Como prática, para essa aula, é sugerido que você assista ao filme: “NENHUM A
MENOS2
”, cujo teor garante a oportunidade de pesquisar e discutir os
diversos momentos onde a visão pedagógica (a transdisciplinaridade)
foi, ou não, aplicada no desenrolar da trama
Quando se procura estudar, ou mesmo entender, a visão
transdisciplinar, no processo de ensino-apredizagem, é importante
retomar as leituras e as observações sobre “a consciência e as práticas
cartesianas” dos educadores para que se possa criar um paralelo
entre essa duas visões, de forma a entender o modo como uma
interfere na compreensão da outra. Na visão de Nicolescu (2002),
a nossa vida, tanto a individual como a social, está estruturada
pela educação. A nossa educação está orientada por um currículo
escolar distribuído segundo a formação social vigente; tudo é
“cartesianamente” arrumado, como se estivesse colocado em prateleiras, até mesmo os
modelos sociais de política, profissão, religião e a própria célula familiar, cuja abrangência
do seu significado não ultrapassa, hoje, a dimensão do trinômio pai-mãe-filhos; sem o
sentido amplo de formação de um lar. Embora a sociedade seja formada pelos homens, o
nosso ensino não se volta para o homem em si, para as suas necessidades psicológicas e
afetivas, mas, para as necessidades específicas da sociedade científica, produtiva e política.
2 O filme mostra as dificuldades encontradas por uma menina chinesa de 13 anos, quando tem de substituir um
professor, o qual viaja para ajudar à mãe doente. Antes de partir, ele recomenda à garota que não deixe nenhum
aluno abandonar a escola durante a sua ausência.
Figura 07
11. Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
11
Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Portanto é, a princípio, muito difícil imaginar a ruptura desse modelo
secular e a imediata substituição dele por outro cujas especificidades
são diametralmente opostas. Essa ruptura estaria “rompendo” uma
estrutura atual, ou mais precisamente, “unificando” uma mais antiga,
ocorrida ainda na Idade Média e começo do Renascimento, quando
houve a separação entre o sujeito e o objeto, período em que a
cultura humanística e as ciências experimentais fez uma troca da visão
tradicional ternária do homem (corpo, alma e espírito) pela visão
binária (corpo e espírito), implantada com as teorias de Descartes3
, cujo elemento mediador – a alma – foi suprimido. Essa ruptura
acabou desencadeando outra, no século XIX, a Visão Mecanicista,
separativista e cientificista, responsável por reduzir a existência apenas
à dimensão física, seja enquanto sujeito ou objeto.
Independente da dificuldade dessa ruptura é importante
que novas propostas de educação se tornem, senão reais, pelo
menos um objeto de discussão para poder promover, através
da geração da cultura e dessa postura transdisciplinar, um novo
tipo de formação e de inteligência humana, ao que Morin
(2002, p100) intitula como “o bem-pensar”, o modo de pensar
que permite que apreendamos simultaneamente o texto e o
contexto, o ser e seu meio ambiente, o local e o global, ou seja,
o complexo. Essa afirmação nos direciona a criar o imaginário
transdisciplinar e, com ele, ou através dele, revisar a disciplina,
o conhecimento, o contexto, a relação sujeito-objeto e até a
noção de valores e de sociedade, considerando que essa visão
– que se apoia em três pilares4
: a complexidade, o terceiro
incluído e os diferentes níveis de realidade –, reconhece os vários níveis de realidade e,
principalmente, não dicotomiza homem/saber.
O Art. 2 da Carta da Transdisciplinaridade (1994), assim, esclarece:
O reconhecimento da existência de diferentes níveis de realidade, regidos
por diferentes lógicas, é inerente à atitude transdisciplinar. Qualquer
tentativa de reduzir a realidade a um único nível regido por uma única
lógica não se situa no campo da Transdisciplinaridade.
Sendo assim, é impossível imaginar um processo de educação, bem como a formação
plena do cidadão, em um ambiente escolar, cuja grade curricular está orientada de forma
“estantizada”, que preconiza a existência de nível de realidade único, cujas disciplinas são
3 Filósofo, Físico e Matemático francês (1596 – 1650)
4 Para informações mais detalhadas sobre os três pilares da transdisciplinaridade, ler Venturella
(2004).
Figura 08
Figura 09
12. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
12
regidas por modelos e limites de determinadas ciências, sem que seja dada, aos professores
e alunos, a liberdade de transitar livremente entre elas, podendo, inclusive, ultrapassar as
suas limitações acadêmicas.
Como conclusão desta aula, é importante deixar claro que qualquer trabalho estudado
ou discutido sob a ótica da transdisciplinaridade deve ter como enfoque, ou pelo menos
como elemento de apoio, autores como Ivani Fazenda, Ubiratan D'Ambrósio, Pierre Weil,
Roberto Crema, Jan Smuts (Formulador do paradigma holístico5
), entre outros, visto que,
cada um deles, na sua ótica, participou com valorosas e efetivas contribuições na formação
desse novo caminho para o processo de ensino-aprendizagem.
5 Entende-se o paradigma holístico, o estudo do todo, dentro de uma metodologia Newtoniano-Cartesi-
ana, não mecanicista, mas sim humanista e natural. (Conferir Wikipédia)
ATIVIDADE
Instruções para as atividades
As Atividades 01 e 02 serão computadas para nota e valerá 100 pontos cada
uma. A Atividade 01 (texto) deverá ser enviada pelo processo de “Envio de arquivo
único”, cujo link encontra-se na plataforma, entre os elementos que compõem a
página da aula. A Atividade 02 (fórum) será feita através de respostas diretas no
fórum, disponível na página da aula.
ATIVIDADE 01
TEMA: Como posso desenvolver uma atividade transdisciplinar no meu
fazer pedagógico.
Produza um texto dissertativo-argumentativo sobre uma atividade didática que
possua um caráter transdisciplinar. Não confundir com plano de aula, ou roteiro.
Essa atividade poderá ser individual ou em grupos de até quatro alunos; uma ou
duas página(s) no máximo; texto escrito em Arial 11, mantendo-se espaço 1,5
entre as linhas. Devem constar no topo do trabalho: o nome do curso, do pólo,
do(s) componente(s), do professor e o título do trabalho. Esses requisitos, além da
formatação correta, são obrigatórios e farão parte da pontuação da atividade.
Sempre que possível, torne visível, nessa atividade, o pensamento de autores
ou estudiosos sobre transdisciplinaridade. Para isso, estude os textos complementares
postados e pesquise em sites e em literaturas relativas a esse assunto.
13. Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
13
Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
LEITURAS
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
01) O Ensino e Aprendizagem da Matemática por meio da Metodologia
de Resolução de Problemas: Algumas Considerações. (Artigo)
Sucileiva B. Piovesan e João B. Zanardine.
02) Ensinando por projetos transdisciplinares. (Artigo)
Romildo Nogueira [et al.]
03) A Formação de Conceitos no Paradigma Histórico-Cultural (Artigo)
Cristini Feltrin Canever [et al.]
LEITURAS COMPLEMENTARES
01) Educação complexa para uma nova política de civilização (Artigo)
Izabel Petraglia
02) Educação Matemática na sala de aula: Problemáticas e Possíveis Soluções (Artigo)
Elza Marisa Chagas
ATIVIDADE 02
Cada aluno deverá fazer a sua postagem (uma única), de forma resumida (Cerca
de 300 palavras, no máximo), no fórum “Atividade 02”, dessa aula, exclusivo para
esse fim, sobre o que entendeu quando estudou a construção do conhecimento
matemático. Não devem ser colocadas, por outros alunos, opiniões ou respostas às
postagens dos colegas, entretanto, se pretender, pode levar as discussões, sobre o
que foi lido, para o fórum da aula.
Em todas as atividades, o professor estará disponível para consultas e/ou troca
de ideias. Pedimos apenas a atenção para o item “paciência”; em alguns momentos,
o volume de questionamentos nos fóruns é bem superior à disponibilidade do
professor para responder. Em função disso, poderá demorar até 48 (quarenta e oito)
horas para que seja enviada a resposta a uma dúvida apresentada.
14. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
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03) Resolução de Problemas, Formação de Conceitos Matemáticos e outras janelas
que se abrem (Artigo)
Paola Sztajn
04) Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola
Ângela B. Kleiman e Silvia E. Moraes.
05) PROTEU, na rota do descobrimento: português, matemática e cidadania
Ana Lúcia H. Sarmento [et al]. (Org).
15. Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
15
Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
REFERÊNCIAS
ANTÔNIO, S. Educação e Transdisciplinaridade. 1. ed. São Paulo: Ed. Lucerna, 2002.
ATLAN, H. Entre le crystal et la fumée. Paris: Seuil, 1981.
CAIADO, Elen C. C. Promovendo a interdisciplinaridade na escola. (Artigo) (s/d).
Disponível em: <http://educador.brasilescola.com/orientacoes/promovendo-
interdisciplinaridade-na-escola.htm>. Acesso em: 07 de agosto de 2011.
CANEVER, Cristine F. [et al]. A Formação de Conceitos no Paradigma Histórico-Cultural
(Artigo) Disponível em: <http://editora.unoesc.edu.br/index.php/coloquiointernacional/
search/results>. Acesso em: 05 de setembro de 2012.
CHAGAS, Elza M. Educação Matemática na sala de aula: Problemáticas e Possíveis
Soluções (Artigo) Disponível em: <http://www.ipv.pt/millenium/millenium29/31.pdf>.
Acesso em: 08 de setembro de 2012.
COELHO, Maria A. V. M. As Concepções dos Professores Sobre a Resolução
de Problemas (Artigo) Disponível em: <www.sbempaulista.org.br/epem/anais/
Posteres%5Cp010.rtf>. Acesso em: 20 de julho de 2012.
D´AMBROSIO, U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena, 2001.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes médicas, 2000.
GUÉRIOS, ETTIÈNE [et al]. Educação a Distância no contexto brasileiro: experiências
em formação inicial e formação continuada (e-livro), 222 p. Salvador: ISP/UFBA, 2007.
Disponível em: <http://www.proged.ufba.br/ead/EADlivro2.pdf>. Acesso em: 10 de
setembro de 2012.
HENRIQUE, Ana L. S. [et al] (Org). PROTEU, na rota do descobrimento: português,
matemática e cidadania. 2. ed. Natal: IFRN, 2011. 400 p.
HENRIQUES, C. C. Língua e Transdisciplinaridade. 1. ed. São Paulo: Contexto, 2002.
KAMII, C., DECLARK, G. Reinventando a Aritmética. Campinas: Papirus, 1995.
KLEIMAN, Ângela B. e MORAES, Silvia E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes
nos projetos da escola. São Paulo: Mercado das Letras, 1999.
16. Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
16
MORIN, E. Ciência com consciência. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2002.
MARTINS, Raquel. Material concreto: um bom aliado nas aulas de Matemática (Artigo)
Disponível em: <http://educacaodeinfancia.com/material-concreto-um-bom-aliado-nas-
aulas-de-matematica/>. Acesso em: 12 de agosto de 2012.
NICOLESCU, B. Manifesto of transdisciplinarity. Albany: State University of New York
Press, 2002.
NOGUEIRA, R. [et al]. Ensinando por projetos transdisciplinares. (Artigo). Disponível
em: <http://www.cetrans.com.br/artigos/Romildo_Nogueira_et_al.pdf>. Acesso em: 20
de julho de 2012.
NUÑES, I. B., PACHECO, O. G. Formação de Conceitos segundo a Teoria de
Assimilação de Galperin. 1998. (Artigo) Disponível em: <http://www.fcc.org.br/
pesquisa/actions.actionsEdicoes.BuscaUnica.do?codigo=167&tp_caderno=0>. Acesso
em: 30 de julho de 2012.
PETRAGLIA, Izabel. Educação complexa para uma nova política de civilização (Artigo)
Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/educar/article/view/13917/9371>.
Acesso em: 08 de setembro de 2012.
PIOVESAN, Sucileiva B. e ZANARDINI, J. B. O Ensino e Aprendizagem da Matemática
por meio da Metodologia de Resolução de Problemas: Algumas Considerações.
(Artigo). Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/
arquivos/845-4.pdf>. Acesso em: 15 de agosto de 2012.
SÁ, R. A. de. Pedagogia e Complexidade: Diálogos Preliminares. (Artigo) Disponível em:
<http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs-2.2.4/index.php/educar/article/viewArticle/13919>. Acesso
em: 18 de junho de 2012.
SANTANA, Ana L. Transdiciplinaridade (Artigo). InfoEscola. 2010. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/educacao/transdisciplinaridade/>. Acesso em: 07 de agosto
de 2011.
SZTAJN, Paola. Resolução de Problemas, Formação de Conceitos Matemáticos e
outras janelas que se abrem. (Artigo) Disponível em: <http://educa.fcc.org.br/pdf/edur/
n20-25/n20-25a10.pdf>. Acesso em: 08 de agosto de 2012.
VENTURELA, Valéria M. Rumo a uma abordagem transdisciplinar para os processos
de ensino e de aprendizagem de língua inglesa em sala de aula. (Dissertação) PUC/RS,
2004. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/27119386/Rumo-a-uma-Abordagem-
Transdisciplinar-para-os-Processos-de-Ensino-e-de-Aprendizagem-de-Lingua-Inglesa-em-
Sala-de-Aula>. Acesso em: 08 de julho de 2011.
17. Unidade 1
Transdisciplinaridade: uma nova visão pedagógica.
17
Especialização em Língua Portuguesa e Matemática numa Perspectiva
Transdisciplinar
WEIL, Pierre. D´AMBROSIO, Ubiratan.; CREMA, Roberto. Rumo à nova
transdisciplinaridade: sistemas abertos de conhecimento. São Paulo: Summus, 1993.
LISTA DE FIGURAS
Figura 01 - http://www.ouvertures.net/wp-content/uploads/2010/Basarab.jpg
Figuras 02 a 05 - Autoria própria.
Figura 06 - http://www.matematicauva.org/fotos/pibid/oficina_janeiro_2012/00000014.
JPG
Figura 07 - http://1.bp.blogspot.com/-j2KeC3jZoUU/UAnSjt83S7I/AAAAAAAASMw/
KlVTA5NeIRA/s1600/1.jpg
Figura 08 - http://1.bp.blogspot.com/-8paYyyk0za4/TqIZleUR7bI/AAAAAAAAA0o/
I7opnrEk80E/s1600/estante-rotativa.jpeg
Figura 09 - http://drpaulomaciel.files.wordpress.com/2008/11/poblada-soledad.jpg