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A disciplinarização da Comunicação
Jacques Wainberg (PUCRS), Giovandro Marcus
Ferreira (UFBA),Maria Immacolata Vassalo de Lopes
(USP),Fernando Passos (Unicamp)

Debate traz diferentes posições sobre o estatuto
disciplinar ou (in)disciplinar da comunicação.

Questões tácitas:
A ciência resulta de condições históricas de
produção e é ela também um produto.h
i
Disciplinas são domínios de conhecimento já
consolidados, campos científicos que já
estabeleceram uma tradição.
A disciplinarização da Comunicação
Estudos ou campos interdisciplinares referem-se à
emergência de novas temáticas que passam a ser
investigadas a partir do referencial das áreas já
constituídas.

Os estudos da comunicação se originaram do aporte
de diversas disciplinas, uma vez que as práticas
comunicativas se transformaram em objeto de
estudos de outras ciências.

O cruzamento de tais contribuições diz da natureza
interdisciplinar que marca os estudos da
comunicação. Alguns autores buscam distinguir
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
A disciplinarização da Comunicação
        Sem entrar nessa distinção polêmica, talvez
  seja mais importante refletir sobre os usos que fazem
  de determinados modelos de produção de
  conhecimento do que categorizar disciplinas, uma
  vez que os estudos comunicativos proliferam em
  diferentes filiações teóricas. (França e Braga)

     Wainberg e a geopolítica como disciplina
  comunicacional
     É necessário repensar o Brasil a partir de sua
  estrutura tecnológica comunicacional.
  Geopolítica é uma variável teórica que produziu
  diagnósticos e influenciou pesadamente na realidade
  comunicacional do país.
A disciplinarização da Comunicação
  O enfoque tecnológico ressalta a relevância da
  estrutura comunicacional, cujos significados culturais
  resultam da combinação de artefatos.Ressalta não
  se tratar de reducionismo.

  A era digital marca a cultura contemporânea com
  uma iconografia dedicada ao nomadismo. De uma
  compulsão pelo movimento(…) Vai-se de lugar a
  lugar como observador distante e superficialmente
  interessado. São representados iconograficamente
  por motéis, lobbies de aeroporto, etc.
A disciplinarização da Comunicação
     Do ponto de vista teórico, considerando aos
 problemas decorrentes da continentalidade do Brasil,
 defende a semiótica da materialidade, enquanto
 enfoque que realça a evolução tecnológica e sua
 articulação com o espaço. McLuhan, Innis e Edmund
 Carpenter são referências.
    Compara os modelos de investigação tecnológica
 de Shannon/Weaver e Sperber/Weaver, privilegiando
 a perspectiva inferealista/cognitiva destes últimos,
 enquanto construtores do processo comunicativo
 numa perspectiva dualista que distingue o meio em si
 mesmo do conhecimento que ele que representa.
A disciplinarização da
              Comunicação
       Recorre a McLuhan novamente, enquanto
    pioneiro na antevisão do impacto material das
    tecnologias de informação e da era digital.

“      A história da comunicação foi sempre o esforço
    humano de construir redes e de reticular o espaço, e
    a geopolítica como área de conhecimento emerge
    ela também de fonte além-mar” (p. 251).
“      Uma Casa Grande e Senzala com Antena
    Parabólica descreve melhor o Brasil, porque revela o
    país que lutou contra o isolamento imobilizador e
    incapacitante, buscou a interação simbólica (…)”
    (p.251)
A disciplinarização da
           Comunicação
Maria Immacolata V. Lopes , Giovandro Ferreira

    Lopes situa sua reflexão enquanto uma
 “chamada para um debate sobre o
 paradigma”(Wallerstein).

    Delimita o campo da Comunicação nos
 subcampos produção, reprodução e aplicação.

     Passa a explicitar pontos específicos como a
 noção de campo acadêmico, a herança disciplinar e
 a institucionalização da Comunicação.
A disciplinarização da
          Comunicação
   Ferreira reflete sobre o campo acadêmico e os
agentes produtores de comunicação; e ainda sobre
o estudo da inovação e o uso da técnica e a
produção de sentido.

  Ambos os pesquisadores recuperam Bourdieu e o
noção de campo:
   O campo científico é um campo de práticas
institucionalizadas de produção ( pesquisa),
reprodução ( ensino) e circulação de capital e poder
científico.
  É o espaço do jogo, de uma luta concorrencial ao
monopólio da autoridade.
A disciplinarização da
          Comunicação

   Portanto, conflitos epistemológicos são
indissociáveis dos conflitos políticos.
   As práticas são estratégias (de conservação ou
subversão), portanto, com ações refletidas tanto
científica quanto politicamente.
   Os dominantes produzem ciência oficial. Para
Bourdieu (contrariando Khun), o campo científico
encontra na ruptura contínua o verdadeiro princípio
da sua continuidade.
A disciplinarização da
          Comunicação
   Para Lopes, as razões da retomada de Bourdieu
na análise do campo científico :

   Mudanças no interior da ciência normal não
representam crise de paradigmas.

   Conquistas institucionais não necessariamente
representam conquistas acadêmicas.

   O subcampo do ensino é diferente do subcampo
da pesquisa.
A disciplinarização da
          Comunicação
   Ferreira ressalta a explosão do ensino de
comunicação, mas uma baixa representatividade de
seus pesquisadores no campo acadêmico.

   Retoma o estudo de Cicília Peruzzo sobre
dissertações e teses (1992-1996), a ausência de
teorias e metodologias unânimes, a fragilidade no
manuseio dos aspectos teórico-metodológicos,
além do que estudos que estão centrados no
campo da comunicação estariam mais bem
situados em outras áreas do conhecimento.”
Nosso capital teórico-metodológico é disperso ou
confuso” (p.260).
A disciplinarização da
            Comunicação
   Há dificuldade em construir um modelo
concorrencial com outros atores que trabalham a
comunicação.

   Os cursos e seminários apelam quase
exclusivamente para os profissionais. E há os
vulgarizadores, profissionais-intelectuais da mídia que
exploram o circuito e constituem um espaço autônomo.

   A eficiência dos profissionais se baseia em: 1)
adotar conceptualizações externas; 2) formação de um
saber próprio; 3) exportação do saber para o público.
A disciplinarização da
          Comunicação
   Defende um novo modelo baseado em uma
visão concorrencial: trocas entre associados e rivais,
abandonando a pesquisa linear e determinista da
comunicação através do diálogo com os domínios da
pesquisa acerca da inovação tecnológica e da
produção de sentido.
   Ressalta a articulação da disciplinarização da
comunicação com os estudos da técnica visando
constituir seu “núcleo duro”.
A disciplinarização da
               Comunicação
   Em resumo, as reflexões do campo/agentes sugerem :

   É possível refletir articulando técnicas e mudanças
históricas.

   Perceber a dinâmica de negociação e bricolagem ao
longo do processo.

   A relação entre os meios de comunicação-indivíduo
são polos ativos que se influenciam mutuamente.

   É possível recuperar o estudo da técnica na
perspectiva sincrônica e diacrônica.
A disciplinarização da
            Comunicação
   Retomando Lopes e a questão do estatuto,
   o novo paradigma histórico-social- a sociedade
global é uma ruptura histórica de amplas proporções e
dimensões.
   Estudar a comunicação requer converter-se num
especialista em intersecções. Ao fazê-lo, abre-se mão
das certezas disciplinares e do “consenso ortodoxo”
(Giddens).
A disciplinarização da
           Comunicação
  Relatório Gulbenkian (1996- presidido por
Wallerstein) tem dois pontos polêmicos:
  - decisões institucionais têm laços fracos com o
debate epistemológicos;

   - proposta de trabalho transdisciplinar a partir da
crítica ao interdisciplinar (critérios intelectuais
separam as disciplinas antropologia, economia,
ciência política e sociologia? Não, diz Wallerstein).
A disciplinarização da
             Comunicação
    É no objeto-mundo “com sentido” que as Ciências
Humanas e a Comunicação se encontram. (p.288)

   A “indisciplinada” comunicação vive um aparente
paradoxo: no Brasil vive-se a luta para afirmar a
institucionalidade do campo acadêmico transdisciplinar
e afirmar o estatuto transdisciplinar da comunicação,
parte do movimento contemporâneo de reconstrução
histórica das ciências sociais. (p. 290)

   No Brasil há uma preocupação mais explícita com a
transdisciplinariedade, o que não significa dissolver
formação nem a estrutura disciplinar.
A disciplinarização da
            Comunicação
    Talvez aqui seja possível situar Passos enquanto
intersecção.

   Estuda o processo de criação audiovisual
desenvolvido com a intenção de se alcançar uma
equivalência estética a um texto literário que está em
sua origem.

   Critica a submissão ao princípio da autoridade
   advindo do “conhecido poder da escrita em nossa
cultura”.(296)
A disciplinarização da
           Comunicação
   Pesquisa é tomada como pesquisa bibliográfica
ou elaboração de quadros estatísticos, originando
uma lacuna autoral.

   Discutir atributos estéticos em audiovisuais
evidenciou que os mesmos ampliam o aspecto
comunicacional e no plano teórico diluem a fronteira
arte/ciência.

   Explicar o problema da lacuna autoral exige
recuperar as razões mítica ,a racionalista e a
antagonista como momentos da relação do
pensamento humano com o real e a verdade.
A disciplinarização da
             Comunicação
   A linguagem científica abandonou de vez sua
conformidade ao real e não tem mais a verdade como
perspectiva.

   A crítica ao positivismo se dá pela não incorporação
da singularidade do homem.

   Freud e Jung, evidenciaram de forma empírica que
parte do homem se situa fora de sua própria
racionalidade. Está no inconsciente.

   Jung trouxe uma arqueologia da psiqué em que o mito
passa a explicar o homem mediante a sua própria
explicação do mundo.

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Aula 09 - Disciplinarização da comunicação

  • 1. A disciplinarização da Comunicação Jacques Wainberg (PUCRS), Giovandro Marcus Ferreira (UFBA),Maria Immacolata Vassalo de Lopes (USP),Fernando Passos (Unicamp) Debate traz diferentes posições sobre o estatuto disciplinar ou (in)disciplinar da comunicação. Questões tácitas: A ciência resulta de condições históricas de produção e é ela também um produto.h i Disciplinas são domínios de conhecimento já consolidados, campos científicos que já estabeleceram uma tradição.
  • 2. A disciplinarização da Comunicação Estudos ou campos interdisciplinares referem-se à emergência de novas temáticas que passam a ser investigadas a partir do referencial das áreas já constituídas. Os estudos da comunicação se originaram do aporte de diversas disciplinas, uma vez que as práticas comunicativas se transformaram em objeto de estudos de outras ciências. O cruzamento de tais contribuições diz da natureza interdisciplinar que marca os estudos da comunicação. Alguns autores buscam distinguir interdisciplinaridade e transdisciplinaridade.
  • 3. A disciplinarização da Comunicação Sem entrar nessa distinção polêmica, talvez seja mais importante refletir sobre os usos que fazem de determinados modelos de produção de conhecimento do que categorizar disciplinas, uma vez que os estudos comunicativos proliferam em diferentes filiações teóricas. (França e Braga) Wainberg e a geopolítica como disciplina comunicacional É necessário repensar o Brasil a partir de sua estrutura tecnológica comunicacional. Geopolítica é uma variável teórica que produziu diagnósticos e influenciou pesadamente na realidade comunicacional do país.
  • 4. A disciplinarização da Comunicação O enfoque tecnológico ressalta a relevância da estrutura comunicacional, cujos significados culturais resultam da combinação de artefatos.Ressalta não se tratar de reducionismo. A era digital marca a cultura contemporânea com uma iconografia dedicada ao nomadismo. De uma compulsão pelo movimento(…) Vai-se de lugar a lugar como observador distante e superficialmente interessado. São representados iconograficamente por motéis, lobbies de aeroporto, etc.
  • 5. A disciplinarização da Comunicação Do ponto de vista teórico, considerando aos problemas decorrentes da continentalidade do Brasil, defende a semiótica da materialidade, enquanto enfoque que realça a evolução tecnológica e sua articulação com o espaço. McLuhan, Innis e Edmund Carpenter são referências. Compara os modelos de investigação tecnológica de Shannon/Weaver e Sperber/Weaver, privilegiando a perspectiva inferealista/cognitiva destes últimos, enquanto construtores do processo comunicativo numa perspectiva dualista que distingue o meio em si mesmo do conhecimento que ele que representa.
  • 6. A disciplinarização da Comunicação Recorre a McLuhan novamente, enquanto pioneiro na antevisão do impacto material das tecnologias de informação e da era digital. “ A história da comunicação foi sempre o esforço humano de construir redes e de reticular o espaço, e a geopolítica como área de conhecimento emerge ela também de fonte além-mar” (p. 251). “ Uma Casa Grande e Senzala com Antena Parabólica descreve melhor o Brasil, porque revela o país que lutou contra o isolamento imobilizador e incapacitante, buscou a interação simbólica (…)” (p.251)
  • 7. A disciplinarização da Comunicação Maria Immacolata V. Lopes , Giovandro Ferreira Lopes situa sua reflexão enquanto uma “chamada para um debate sobre o paradigma”(Wallerstein). Delimita o campo da Comunicação nos subcampos produção, reprodução e aplicação. Passa a explicitar pontos específicos como a noção de campo acadêmico, a herança disciplinar e a institucionalização da Comunicação.
  • 8. A disciplinarização da Comunicação Ferreira reflete sobre o campo acadêmico e os agentes produtores de comunicação; e ainda sobre o estudo da inovação e o uso da técnica e a produção de sentido. Ambos os pesquisadores recuperam Bourdieu e o noção de campo: O campo científico é um campo de práticas institucionalizadas de produção ( pesquisa), reprodução ( ensino) e circulação de capital e poder científico. É o espaço do jogo, de uma luta concorrencial ao monopólio da autoridade.
  • 9. A disciplinarização da Comunicação Portanto, conflitos epistemológicos são indissociáveis dos conflitos políticos. As práticas são estratégias (de conservação ou subversão), portanto, com ações refletidas tanto científica quanto politicamente. Os dominantes produzem ciência oficial. Para Bourdieu (contrariando Khun), o campo científico encontra na ruptura contínua o verdadeiro princípio da sua continuidade.
  • 10. A disciplinarização da Comunicação Para Lopes, as razões da retomada de Bourdieu na análise do campo científico : Mudanças no interior da ciência normal não representam crise de paradigmas. Conquistas institucionais não necessariamente representam conquistas acadêmicas. O subcampo do ensino é diferente do subcampo da pesquisa.
  • 11. A disciplinarização da Comunicação Ferreira ressalta a explosão do ensino de comunicação, mas uma baixa representatividade de seus pesquisadores no campo acadêmico. Retoma o estudo de Cicília Peruzzo sobre dissertações e teses (1992-1996), a ausência de teorias e metodologias unânimes, a fragilidade no manuseio dos aspectos teórico-metodológicos, além do que estudos que estão centrados no campo da comunicação estariam mais bem situados em outras áreas do conhecimento.” Nosso capital teórico-metodológico é disperso ou confuso” (p.260).
  • 12. A disciplinarização da Comunicação Há dificuldade em construir um modelo concorrencial com outros atores que trabalham a comunicação. Os cursos e seminários apelam quase exclusivamente para os profissionais. E há os vulgarizadores, profissionais-intelectuais da mídia que exploram o circuito e constituem um espaço autônomo. A eficiência dos profissionais se baseia em: 1) adotar conceptualizações externas; 2) formação de um saber próprio; 3) exportação do saber para o público.
  • 13. A disciplinarização da Comunicação Defende um novo modelo baseado em uma visão concorrencial: trocas entre associados e rivais, abandonando a pesquisa linear e determinista da comunicação através do diálogo com os domínios da pesquisa acerca da inovação tecnológica e da produção de sentido. Ressalta a articulação da disciplinarização da comunicação com os estudos da técnica visando constituir seu “núcleo duro”.
  • 14. A disciplinarização da Comunicação Em resumo, as reflexões do campo/agentes sugerem : É possível refletir articulando técnicas e mudanças históricas. Perceber a dinâmica de negociação e bricolagem ao longo do processo. A relação entre os meios de comunicação-indivíduo são polos ativos que se influenciam mutuamente. É possível recuperar o estudo da técnica na perspectiva sincrônica e diacrônica.
  • 15. A disciplinarização da Comunicação Retomando Lopes e a questão do estatuto, o novo paradigma histórico-social- a sociedade global é uma ruptura histórica de amplas proporções e dimensões. Estudar a comunicação requer converter-se num especialista em intersecções. Ao fazê-lo, abre-se mão das certezas disciplinares e do “consenso ortodoxo” (Giddens).
  • 16. A disciplinarização da Comunicação Relatório Gulbenkian (1996- presidido por Wallerstein) tem dois pontos polêmicos: - decisões institucionais têm laços fracos com o debate epistemológicos; - proposta de trabalho transdisciplinar a partir da crítica ao interdisciplinar (critérios intelectuais separam as disciplinas antropologia, economia, ciência política e sociologia? Não, diz Wallerstein).
  • 17. A disciplinarização da Comunicação É no objeto-mundo “com sentido” que as Ciências Humanas e a Comunicação se encontram. (p.288) A “indisciplinada” comunicação vive um aparente paradoxo: no Brasil vive-se a luta para afirmar a institucionalidade do campo acadêmico transdisciplinar e afirmar o estatuto transdisciplinar da comunicação, parte do movimento contemporâneo de reconstrução histórica das ciências sociais. (p. 290) No Brasil há uma preocupação mais explícita com a transdisciplinariedade, o que não significa dissolver formação nem a estrutura disciplinar.
  • 18. A disciplinarização da Comunicação Talvez aqui seja possível situar Passos enquanto intersecção. Estuda o processo de criação audiovisual desenvolvido com a intenção de se alcançar uma equivalência estética a um texto literário que está em sua origem. Critica a submissão ao princípio da autoridade advindo do “conhecido poder da escrita em nossa cultura”.(296)
  • 19. A disciplinarização da Comunicação Pesquisa é tomada como pesquisa bibliográfica ou elaboração de quadros estatísticos, originando uma lacuna autoral. Discutir atributos estéticos em audiovisuais evidenciou que os mesmos ampliam o aspecto comunicacional e no plano teórico diluem a fronteira arte/ciência. Explicar o problema da lacuna autoral exige recuperar as razões mítica ,a racionalista e a antagonista como momentos da relação do pensamento humano com o real e a verdade.
  • 20. A disciplinarização da Comunicação A linguagem científica abandonou de vez sua conformidade ao real e não tem mais a verdade como perspectiva. A crítica ao positivismo se dá pela não incorporação da singularidade do homem. Freud e Jung, evidenciaram de forma empírica que parte do homem se situa fora de sua própria racionalidade. Está no inconsciente. Jung trouxe uma arqueologia da psiqué em que o mito passa a explicar o homem mediante a sua própria explicação do mundo.