SlideShare uma empresa Scribd logo
Aula 2 – A estrutura das revoluções científicas (1962): um
vocabulário e algumas sínteses
• T. Kuhn: historiador não sociólogo: concreto e empirista: quer saber
sobre “a realidade da ciência, a investigação científica, e como se
pratica”.
• Livro: A revolução copernicana (1957).
• Artigo: Engineering precedente for the work of Sadi Carnot (1959).
• Exemplo: a Termodinânica x Sadi Carnot = “Ciclo de Carnot”.
• 1824: "Réflexions sur la Puissance Motrice du Feu et sur les Machines Propres a Développer Cette
Puissance" (Reflexões sobre a Potencia Motriz do Fogo e Máquinas Próprias para Aumentar essa
Potência).
• Para Carnot: No funcionamento de uma máquina se conserva o
calórico ou calor. O calor era uma substância material.
• Atualidade: No funcionamento de uma máquina o calor se
perde/dissipa ou seja na lei de conservação de energia: a energia
extraída da máquina significa/está equilibrada por uma perda de
energia calorífica que ocorre dentro da máquina: a máquina converte
o calor em trabalho. OU seja o calor não se conserva (diferente do
que Carnot acreditava), o que se conserva é a entropia.
• Carnot estava certo ou errado?
• Errado, mas se vc trocar calórico/calor por entropia as explicações ficam
‘parecidas’ e ele se torna coerente nessa história. Cria uma ‘linearidade’
entre os estudos de Carnot e a nossa termodinâmica.
Tradições de investigação
• Modo de cognição: coerência interna, exposição sistemática de
ideias: conclusão de Carnot não é quase igual ao nosso, procurar os
absurdos;
• Terminologias utilizadas pelo autor corresponde a cultura em que ele
está, não na nossa. Se produz no autor anterior antecipações do
entendimento atual. Linearidade;
• Fatores explicativos: devem estar presentes nos atos que eles
inspiram, as causas e razões devem estar presentes antes dos atos
que estudamos.
• Conclusões da termodinâmica moderna são posteriores à
Carnot e não podem ser utilizadas para explicar o que o
próprio Carnot propunha, que escreveu antes de 1824, e ele
não reconhece suas proposições como ‘erros’. “O PASSADO
EM SEUS PRÓPRIOS TERMOS, ao invés de submetê-lo a uma
falsa relação com o presente”.
• As gerações anteriores NÃO são versões incompletas do
presente
• Suas inovações anteriores NÃO são os avanços de hoje: a
mudança histórica como progresso que se explica pelo seu
movimente até o presente.
• Enfoque profissional moderno. A ciência atual é nossa interpretação
da realidade. Ligação com estudos sociológicos: compreender outra
cultura, como coerente e possuidora de significados: como fenômeno
empírico. O trabalho do cientista tem que ser entendido dentro do
marco de referência cultural que o rodeia. Ciência como fenômeno
cultural. Retira o centro de investigação do indivíduo e coloca no
contexto cultural, ao invés de tentar apenas infundir sentido aos
pensamentos e atos de determinado cientista.
• Influências: L. Fleck (1935) em inglês 1979: primeiro trabalho em
sociologia da ciência ou do conhecimento científico.
• Jean Piaget: como são comunicados e adquiridos os conceitos
científicos.
• Ludwig Wittgenstein: como os conceitos são utilizados, jogos de
linguagem e regras.
O livro – vocabulário principal
• Prefácio: Ludwik Fleck, Jean Piaget, Ludwig Wittgenstein
• Introdução: um papel para a história
• Cap. 1: A rota para a ciência normal – comunidade científica
• Cap. 2: A natureza da ciência normal – ciência madura
• Cap. 3: A ciência normal como resolução de quebra-cabeças
• Cap. 4: A prioridade dos paradigmas - comunidade amadurecida
• Cap. 5: A anomalia e a emergência das descobertas científicas
• Cap. 6 – As crises e a emergência das teorias científicas
• Cap. 7 – A resposta à crise
• Cap. 8 – A natureza e a necessidade das Revoluções Científicas
• Cap. 9 – As revoluções como mudanças de concepção de mundo – incomensurabilidade
• Cap. 10 – A invisibilidade das revoluções científicas
• Cap. 11 – A resolução de revoluções
• Cap. 12 – O progresso através de revoluções
• Posfácio – 1969: matriz disciplinar
Resumo: originalidade de Kuhn
• Quer entender como se desenvolve uma tradição científica: vai olhar
o comportamento humano como comportamento social (coletivo);
problema sociológico, não psicológico:
•supõe mecanismos de conhecimento;
•gama de significados;
•representações aceitas;
•métodos para ratificar as inovações aceitas e impor sentido de
legitimidade;
•fontes de autoridade e controle.
• Cultura é mais do que o entorno da investigação científica é a própria investigação:
NÃO É um conjunto de normas universais que sustentam descrições verídicas e
inferências válidas em face SOMENTE da razão = autoridade e controle são
essenciais.
• Como se constitui uma ciência madura? Conhecimento e competência por meio de
uma formação dogmática e estruturada. Ciência normal = rotina = peça chave.
• Ciência como convenção: não é só função da razão ou da lógica, ou puramente
novos aspectos da realidade, mas fala de pré-estruturas, compromissos cognitivos
adquiridos por socialização e mantido por aplicação da autoridade e controles.
• Compromissos: crenças, paradigmas ou problemas-soluções. Como se desenvolve e
se acumula o conhecimento.
• Ciência revolucionária: lapsos de inovação radical, reorientações de procedimentos
e conceitos. Mas também não é a razão libertando-se de amarras impostas
socialmente. São transições das pautas da rotina. Respostas a anomalias. Inquietude
e insatisfação = período de crise.
• NÃO SE PODE USAR O PROGRESSO OU O AVANÇO COMO EXPLICAÇÃO porque os
conceitos, as teorias, os procedimentos, os problemas, os critérios, os juízos, as
referências, e, portanto, as soluções são diferentes entre si. INCOMENSURABILIDADE.
Bibliografia complementar
• BARNES, Barry. T. S. Kuhn y las ciências sociales. Mexico: Fodo de
Cultura Económica, 1986.
• PINCH, T. J. Kuhn – The conservative and radical interpretations: are
some mertonians ‘Kuhnians’ and some Kuhnians ‘Mertonians’?. Social
Studies of Science. SAGE, vol. 27 (1997) p. 465-482.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a aula.pptx aula cientificismo revolução cient

Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - Kuhn
Jorge Barbosa
 
Revoluções Científicas - Kuhn
Revoluções Científicas - KuhnRevoluções Científicas - Kuhn
Revoluções Científicas - Kuhn
Jorge Barbosa
 
A racionalidade científica e os Paradigmas - Kuhn
A racionalidade científica e os Paradigmas - KuhnA racionalidade científica e os Paradigmas - Kuhn
A racionalidade científica e os Paradigmas - Kuhn
Helena Serrão
 
Unidade 7 -evolução_biológica_def.
Unidade 7 -evolução_biológica_def.Unidade 7 -evolução_biológica_def.
Unidade 7 -evolução_biológica_def.
Deolinda Silva
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da natureza
Fatima Freitas
 
Philosophy of science and science of philosophy
Philosophy of science and science of philosophyPhilosophy of science and science of philosophy
Philosophy of science and science of philosophy
Osame Kinouchi
 
Idade moderna3 26
Idade moderna3 26Idade moderna3 26
Idade moderna3 26
Alexandre Misturini
 
Ética, revoluções cientificas e Iluminismo.pptx
Ética, revoluções cientificas  e Iluminismo.pptxÉtica, revoluções cientificas  e Iluminismo.pptx
Ética, revoluções cientificas e Iluminismo.pptx
SamaraSilva883286
 
Ciência
CiênciaCiência
A evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa Dias
A evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa DiasA evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa Dias
A evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa Dias
Claudio da Costa Dias
 
Thomas kuhn
Thomas kuhnThomas kuhn
Thomas kuhn
Letícia Carline
 
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
Instituto de Psicobiofísica Rama Schain
 
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
Instituto de Psicobiofísica Rama Schain
 
O surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptx
O surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptxO surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptx
O surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptx
SADRAQUEBARBOSADASIL
 
Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica
Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica
Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica
Luizadireito2019
 
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Prof. Noe Assunção
 
Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...
Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...
Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...
aa. Rubens Lima
 
A estrutura das revoluções científicas
A estrutura das revoluções científicasA estrutura das revoluções científicas
A estrutura das revoluções científicas
Carlos Jonathan Santos
 
Idade moderna
Idade modernaIdade moderna
Idade moderna
Alexandre Misturini
 
Aula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisAula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências Sociais
Leonardo Kaplan
 

Semelhante a aula.pptx aula cientificismo revolução cient (20)

Conhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - KuhnConhecimento Científico - Kuhn
Conhecimento Científico - Kuhn
 
Revoluções Científicas - Kuhn
Revoluções Científicas - KuhnRevoluções Científicas - Kuhn
Revoluções Científicas - Kuhn
 
A racionalidade científica e os Paradigmas - Kuhn
A racionalidade científica e os Paradigmas - KuhnA racionalidade científica e os Paradigmas - Kuhn
A racionalidade científica e os Paradigmas - Kuhn
 
Unidade 7 -evolução_biológica_def.
Unidade 7 -evolução_biológica_def.Unidade 7 -evolução_biológica_def.
Unidade 7 -evolução_biológica_def.
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da natureza
 
Philosophy of science and science of philosophy
Philosophy of science and science of philosophyPhilosophy of science and science of philosophy
Philosophy of science and science of philosophy
 
Idade moderna3 26
Idade moderna3 26Idade moderna3 26
Idade moderna3 26
 
Ética, revoluções cientificas e Iluminismo.pptx
Ética, revoluções cientificas  e Iluminismo.pptxÉtica, revoluções cientificas  e Iluminismo.pptx
Ética, revoluções cientificas e Iluminismo.pptx
 
Ciência
CiênciaCiência
Ciência
 
A evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa Dias
A evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa DiasA evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa Dias
A evolução das ideias científicas (aula) - Cláudio da Costa Dias
 
Thomas kuhn
Thomas kuhnThomas kuhn
Thomas kuhn
 
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
 
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...( Espiritismo)   # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
( Espiritismo) # - andre henrique - a revolucao do espirito # perspectivas ...
 
O surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptx
O surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptxO surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptx
O surgimento da Psicologia enquanto Ciência, primeira escola.pptx
 
Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica
Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica
Conhecimento e Desenvolvimento da Metodologia e Pesquisa Científica
 
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe AssunçãoMaterial impresso filosofia   2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
Material impresso filosofia 2 ano - ensino regular - Prof Ms. Noe Assunção
 
Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...
Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...
Ensaio acerca da mudança de paradigma cultural e a crise da civilização e dos...
 
A estrutura das revoluções científicas
A estrutura das revoluções científicasA estrutura das revoluções científicas
A estrutura das revoluções científicas
 
Idade moderna
Idade modernaIdade moderna
Idade moderna
 
Aula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências SociaisAula O método nas Ciências Sociais
Aula O método nas Ciências Sociais
 

Mais de PabloGabrielKdabra

aula 21.05. filosofia história moderna h
aula 21.05. filosofia história moderna haula 21.05. filosofia história moderna h
aula 21.05. filosofia história moderna h
PabloGabrielKdabra
 
REALISMOKDABRA literatura brasileira kda
REALISMOKDABRA literatura brasileira kdaREALISMOKDABRA literatura brasileira kda
REALISMOKDABRA literatura brasileira kda
PabloGabrielKdabra
 
Filosofia pré socrática filósofos da phi
Filosofia pré socrática filósofos da phiFilosofia pré socrática filósofos da phi
Filosofia pré socrática filósofos da phi
PabloGabrielKdabra
 
aula de filosofia antiga, medieval e mod
aula de filosofia antiga, medieval e modaula de filosofia antiga, medieval e mod
aula de filosofia antiga, medieval e mod
PabloGabrielKdabra
 
Aulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptx
Aulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptxAulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptx
Aulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptx
PabloGabrielKdabra
 
AULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptx
AULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptxAULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptx
AULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptx
PabloGabrielKdabra
 
SLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptx
SLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptxSLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptx
SLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptx
PabloGabrielKdabra
 
O cemitério dos vivos (2).pptx Lima barreto
O cemitério dos vivos (2).pptx Lima barretoO cemitério dos vivos (2).pptx Lima barreto
O cemitério dos vivos (2).pptx Lima barreto
PabloGabrielKdabra
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
PabloGabrielKdabra
 
ÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologia
ÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologiaÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologia
ÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologia
PabloGabrielKdabra
 
O cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima Barretopptx
O cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima BarretopptxO cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima Barretopptx
O cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima Barretopptx
PabloGabrielKdabra
 
DIREITOS HUMANOS AULA/BASE kadabra.pptx
DIREITOS HUMANOS  AULA/BASE  kadabra.pptxDIREITOS HUMANOS  AULA/BASE  kadabra.pptx
DIREITOS HUMANOS AULA/BASE kadabra.pptx
PabloGabrielKdabra
 
AULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOS
AULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOSAULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOS
AULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOS
PabloGabrielKdabra
 
Resumo do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto
Resumo do livro Clara dos Anjos, de Lima BarretoResumo do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto
Resumo do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto
PabloGabrielKdabra
 
LITERATURA PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptx
LITERATURA  PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptxLITERATURA  PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptx
LITERATURA PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptx
PabloGabrielKdabra
 
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
PabloGabrielKdabra
 
MODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptx
MODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptxMODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptx
MODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptx
PabloGabrielKdabra
 
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).pptANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
PabloGabrielKdabra
 
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).pptANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
PabloGabrielKdabra
 
O-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.ppt
O-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.pptO-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.ppt
O-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.ppt
PabloGabrielKdabra
 

Mais de PabloGabrielKdabra (20)

aula 21.05. filosofia história moderna h
aula 21.05. filosofia história moderna haula 21.05. filosofia história moderna h
aula 21.05. filosofia história moderna h
 
REALISMOKDABRA literatura brasileira kda
REALISMOKDABRA literatura brasileira kdaREALISMOKDABRA literatura brasileira kda
REALISMOKDABRA literatura brasileira kda
 
Filosofia pré socrática filósofos da phi
Filosofia pré socrática filósofos da phiFilosofia pré socrática filósofos da phi
Filosofia pré socrática filósofos da phi
 
aula de filosofia antiga, medieval e mod
aula de filosofia antiga, medieval e modaula de filosofia antiga, medieval e mod
aula de filosofia antiga, medieval e mod
 
Aulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptx
Aulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptxAulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptx
Aulão em Dose Triplahh Pablo kdabra.pptx
 
AULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptx
AULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptxAULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptx
AULA INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA PABLO KDABRA.pptx
 
SLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptx
SLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptxSLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptx
SLIDE-02-FILOSOFIA-medieval KDADBRA.pptx
 
O cemitério dos vivos (2).pptx Lima barreto
O cemitério dos vivos (2).pptx Lima barretoO cemitério dos vivos (2).pptx Lima barreto
O cemitério dos vivos (2).pptx Lima barreto
 
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptxPoesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
Poesiamodernismo fase dois. 1930 prosa e poesiapptx
 
ÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologia
ÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologiaÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologia
ÚLTIMA AULA DE SOCIOLOGIA DO ANO.pptx aula de sociologia
 
O cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima Barretopptx
O cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima BarretopptxO cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima Barretopptx
O cemitério dos vivos. Obra do grande escritor pré modernista Lima Barretopptx
 
DIREITOS HUMANOS AULA/BASE kadabra.pptx
DIREITOS HUMANOS  AULA/BASE  kadabra.pptxDIREITOS HUMANOS  AULA/BASE  kadabra.pptx
DIREITOS HUMANOS AULA/BASE kadabra.pptx
 
AULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOS
AULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOSAULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOS
AULÃO DE LINGUAGENS ESPECIAL PARA VESTIBULANDOS
 
Resumo do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto
Resumo do livro Clara dos Anjos, de Lima BarretoResumo do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto
Resumo do livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto
 
LITERATURA PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptx
LITERATURA  PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptxLITERATURA  PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptx
LITERATURA PARA VESTIBULANDOS E CONCURSEIROS(3).pptx
 
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptxANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
ANÁLISE ALGUMA POESIA KDABRA.pptx
 
MODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptx
MODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptxMODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptx
MODERNISMO TERCEIRA FASEaa.pptx
 
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).pptANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
 
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).pptANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
ANÁLISE VIDAS SECAS (2).ppt
 
O-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.ppt
O-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.pptO-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.ppt
O-MODERNISMO-E-AS-ARTES-NO-BRASIL.ppt
 

Último

Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Danielle Fernandes Amaro dos Santos
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
JuliaMachado73
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 

Último (20)

Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptxapresentação sobre Clarice Lispector .pptx
apresentação sobre Clarice Lispector .pptx
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 

aula.pptx aula cientificismo revolução cient

  • 1. Aula 2 – A estrutura das revoluções científicas (1962): um vocabulário e algumas sínteses • T. Kuhn: historiador não sociólogo: concreto e empirista: quer saber sobre “a realidade da ciência, a investigação científica, e como se pratica”. • Livro: A revolução copernicana (1957). • Artigo: Engineering precedente for the work of Sadi Carnot (1959). • Exemplo: a Termodinânica x Sadi Carnot = “Ciclo de Carnot”. • 1824: "Réflexions sur la Puissance Motrice du Feu et sur les Machines Propres a Développer Cette Puissance" (Reflexões sobre a Potencia Motriz do Fogo e Máquinas Próprias para Aumentar essa Potência).
  • 2. • Para Carnot: No funcionamento de uma máquina se conserva o calórico ou calor. O calor era uma substância material. • Atualidade: No funcionamento de uma máquina o calor se perde/dissipa ou seja na lei de conservação de energia: a energia extraída da máquina significa/está equilibrada por uma perda de energia calorífica que ocorre dentro da máquina: a máquina converte o calor em trabalho. OU seja o calor não se conserva (diferente do que Carnot acreditava), o que se conserva é a entropia. • Carnot estava certo ou errado? • Errado, mas se vc trocar calórico/calor por entropia as explicações ficam ‘parecidas’ e ele se torna coerente nessa história. Cria uma ‘linearidade’ entre os estudos de Carnot e a nossa termodinâmica.
  • 3. Tradições de investigação • Modo de cognição: coerência interna, exposição sistemática de ideias: conclusão de Carnot não é quase igual ao nosso, procurar os absurdos; • Terminologias utilizadas pelo autor corresponde a cultura em que ele está, não na nossa. Se produz no autor anterior antecipações do entendimento atual. Linearidade; • Fatores explicativos: devem estar presentes nos atos que eles inspiram, as causas e razões devem estar presentes antes dos atos que estudamos.
  • 4. • Conclusões da termodinâmica moderna são posteriores à Carnot e não podem ser utilizadas para explicar o que o próprio Carnot propunha, que escreveu antes de 1824, e ele não reconhece suas proposições como ‘erros’. “O PASSADO EM SEUS PRÓPRIOS TERMOS, ao invés de submetê-lo a uma falsa relação com o presente”. • As gerações anteriores NÃO são versões incompletas do presente • Suas inovações anteriores NÃO são os avanços de hoje: a mudança histórica como progresso que se explica pelo seu movimente até o presente.
  • 5. • Enfoque profissional moderno. A ciência atual é nossa interpretação da realidade. Ligação com estudos sociológicos: compreender outra cultura, como coerente e possuidora de significados: como fenômeno empírico. O trabalho do cientista tem que ser entendido dentro do marco de referência cultural que o rodeia. Ciência como fenômeno cultural. Retira o centro de investigação do indivíduo e coloca no contexto cultural, ao invés de tentar apenas infundir sentido aos pensamentos e atos de determinado cientista. • Influências: L. Fleck (1935) em inglês 1979: primeiro trabalho em sociologia da ciência ou do conhecimento científico. • Jean Piaget: como são comunicados e adquiridos os conceitos científicos. • Ludwig Wittgenstein: como os conceitos são utilizados, jogos de linguagem e regras.
  • 6. O livro – vocabulário principal • Prefácio: Ludwik Fleck, Jean Piaget, Ludwig Wittgenstein • Introdução: um papel para a história • Cap. 1: A rota para a ciência normal – comunidade científica • Cap. 2: A natureza da ciência normal – ciência madura • Cap. 3: A ciência normal como resolução de quebra-cabeças • Cap. 4: A prioridade dos paradigmas - comunidade amadurecida • Cap. 5: A anomalia e a emergência das descobertas científicas • Cap. 6 – As crises e a emergência das teorias científicas • Cap. 7 – A resposta à crise • Cap. 8 – A natureza e a necessidade das Revoluções Científicas • Cap. 9 – As revoluções como mudanças de concepção de mundo – incomensurabilidade • Cap. 10 – A invisibilidade das revoluções científicas • Cap. 11 – A resolução de revoluções • Cap. 12 – O progresso através de revoluções • Posfácio – 1969: matriz disciplinar
  • 7. Resumo: originalidade de Kuhn • Quer entender como se desenvolve uma tradição científica: vai olhar o comportamento humano como comportamento social (coletivo); problema sociológico, não psicológico: •supõe mecanismos de conhecimento; •gama de significados; •representações aceitas; •métodos para ratificar as inovações aceitas e impor sentido de legitimidade; •fontes de autoridade e controle.
  • 8. • Cultura é mais do que o entorno da investigação científica é a própria investigação: NÃO É um conjunto de normas universais que sustentam descrições verídicas e inferências válidas em face SOMENTE da razão = autoridade e controle são essenciais. • Como se constitui uma ciência madura? Conhecimento e competência por meio de uma formação dogmática e estruturada. Ciência normal = rotina = peça chave. • Ciência como convenção: não é só função da razão ou da lógica, ou puramente novos aspectos da realidade, mas fala de pré-estruturas, compromissos cognitivos adquiridos por socialização e mantido por aplicação da autoridade e controles. • Compromissos: crenças, paradigmas ou problemas-soluções. Como se desenvolve e se acumula o conhecimento. • Ciência revolucionária: lapsos de inovação radical, reorientações de procedimentos e conceitos. Mas também não é a razão libertando-se de amarras impostas socialmente. São transições das pautas da rotina. Respostas a anomalias. Inquietude e insatisfação = período de crise. • NÃO SE PODE USAR O PROGRESSO OU O AVANÇO COMO EXPLICAÇÃO porque os conceitos, as teorias, os procedimentos, os problemas, os critérios, os juízos, as referências, e, portanto, as soluções são diferentes entre si. INCOMENSURABILIDADE.
  • 9. Bibliografia complementar • BARNES, Barry. T. S. Kuhn y las ciências sociales. Mexico: Fodo de Cultura Económica, 1986. • PINCH, T. J. Kuhn – The conservative and radical interpretations: are some mertonians ‘Kuhnians’ and some Kuhnians ‘Mertonians’?. Social Studies of Science. SAGE, vol. 27 (1997) p. 465-482.