1. CULTURA SURDA
Falar sobre Cultura implica falar sobre
costumes, valores, ideias e
comportamentos, adotados por uma
sociedade ou um grupo específico.
Dessa forma, podemos entender o
porquê dos Surdos lutarem para
manterem sua Cultura.
3. INCLUSÃO/EXCLUSÃO
SEMELHANÇAS
MACEDO, Lino. ENSAIOS PEDAGÓGICOS: como
construir uma escola para todos?/ Porto Alegre:
Artmed, 2005.
Inicia o capítulo relatando sobre semelhança.
Função cognitiva de possibilitar-nos a organização
do conhecido e define o termo semelhança como:
encaixar, classificar o que quer que seja em termos
de algo conhecido (ponto de vista ou sentimento)...
diante de algo particular, diferente ou novo.
Buscamos classificar, conceituar, colocar o
particular em um geral, e, portanto, já conhecido,
pelo menos como classe.
4. O que não serve é excluído, fica sem lugar, fica
entregue à própria sorte.
DIFERENÇA
A classificação opera em função das semelhanças, já
as diferenças, pelo que podemos concluir a partir de
informações parciais, incompletas, pelo que nossos
olhos insistem em não ver, perceber e enfrentar como
algo desconhecido. O diferente é o que está entre nós,
naquilo que é além de nós, naquilo que somos nós e
não somos nós ao mesmo tempo.
As letras do alfabeto e os números naturais, são
sempre os mesmos, mas com eles podemos formar
diferentes palavras e números. Quem sou eu? Em um
repertório de seres em que eu me defino por aquilo em
que o outro me complementa nesta relação, naquilo
que está entre nós.
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5. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A maneira de cuidar, integrar, reconhecer, relacionar-
se com crianças e pessoas com necessidades
especiais, diferenciam-se ou utilizam recursos
diferentes dos normalmente conhecidos ou utilizados
sempre foi um problema social e institucional.
Antigamente esta tarefa era restrita à família ou
pessoa que assumisse esse papel (hospitais, asilos,
escolas especiais). Classificar é necessário e, por isso,
bom. O problema, então, reside em agrupar as coisas
por classe, o problema reside no uso político, nas
visões educacionais decorrentes de um raciocínio que
cria preconceitos, separa, aliena.
6. Exclusão:
Se considerarmos como excluídos não só
pessoas com alguma deficiências, mas também
os pobres, analfabetos, famintos, os que não têm
onde morar; os doentes sem atendimento, então
a maioria de nosso população estará nessa
categoria. Então, se os excluídos são a maioria, a
educação inclusiva é uma posposta tardia de
colocar essa maioria junto aos que têm acesso às
boas condições de aprendizagem e de ensino e
podem receber uma educação em sua versão
ordinária, comum, não-especial ou excepcional.
7. Porque os incluídos não vale apenas para as pessoas com
deficiência os incluídos somos nós, porque, caso contrário,
estaremos novamente raciocinando pela classe, não pela
relação. Conviver com as deficiências significa viver com aquilo
que nos relaciona.
Incluir significa aprender a nos relacionarmos com a deficiência
que está em nós e não no outro.
Quem olhar para um deficiente e tiver pena dele estará em
relação de co-dependência, significando que nossa pretensão é
de que somos melhores do que eles numa relação.
Uma relação estrutrura-se pela propriedade da
interdependência, cujas características são: indissociabilidade,
complementaridade e irredutibilidade. Significa que não há
dualidade, separável. Ainda que a classe seja uma pessoa
alcoolista e a outra normal, na relação predomina a
indissociabilidade pelo qual compartilhamos o mesmo todo,
ainda que em posições diferentes.
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8.
9. Os Cinco Parâmetros da Libras
As línguas que as comunidades surdas do mundo
desenvolveram, passam por processos de denominação
um pouco diferentes, embora comparáveis em alguns
pontos aos das outras línguas orais.
Quando falamos sobre os articuladores da língua de
sinais, certamente podemos pensar em mãos. Mas na
realidade, são usados como articuladores, além de mãos,
outras partes do corpo, como a cabeça, face e tronco.
Nesse artigo, vamos nos concentrar nos cinco parâmetros
formativos das Libras, sendo eles, componentes manuais
do sinal e também não manuais. Confira!
10. 1 - A configuração da mão:
A configuração adotada pela mão, tem como resultado a posição
dos dedos. Embora seja verdade que cada idioma tem seu
próprio repertório de configurações, existem algumas que são as
mais comuns porque são as mais simples.
2 - Ponto ou local de articulação
Este parâmetro indica onde o sinal pode ser tocado no corpo ou
no espaço sígnico, que é o espaço encontrado em frente do
assinante. Ele é delimitado pela extensão máxima dos braços e
ocorre acima da cabeça ou para frente. Deve-se dizer que no
discurso normal as extremidades são articuladas em um espaço
mais limitado que a extensão máxima que mencionamos e que,
portanto, o tamanho do sinal pode ser comparado à intensidade
da voz.
3 - Orientação/direcionalidade:
É o plano em direção ao qual a palma da mão é orientada. Alguns
sinais têm a mesma configuração, o mesmo ponto de articulação
e o mesmo movimento, e diferem apenas na orientação da mão.
É importante perceber como a modificação de um único
parâmetro pode alterar completamente o significado do sinal.
11. 4 - O movimento:
Os sinais geralmente não são estáticos em um local,
mas, ao contrário, contêm algum movimento. Dessa
forma, podemos entender que o parâmetro de
movimento refere-se ao modo como as mãos se
movimentam (movimento linear, em movimento da
forma de sete arqueada, circular, simultânea ou
alternada com ambas as mãos, etc.) e para onde
estão movimentando (para a frente, em direção a
direita, esquerda, etc.).
5 - Expressão facial e/ou corporal
Também chamados de componentes não manuais: as
expressões faciais e corporais, vocalizações parciais
de palavras ou padrões labiais e movimentos dos
olhos, cabeça e corpo. Eles têm um papel importante
na produção de sinais, para que possam assumir que
o sinal adquire um significado ou outro.