1. NUTRIÇAO APLICADA A
ESTÉTICA E
METABOLISMO
Profª Ms. Marta Isabel Valente
isabelmartinha@gmail.com
www.rtgespecializacao.com.br
2. Profª Ms Marta Isabel Valente | isabelmartinha@gmail.com
OBJETIVOS:
- Avaliar as estratégias para emagrecimento
- Apresentar as desordens estéticas no nível nutricional
- Apresentar como a nutrição pode otimizar os tratamentos
estéticos
- Orientar os alimentos que pioram as desordens estéticas
- Orientar quanto aos alimentos que melhoram as
desordens estéticas
3. Profª Ms Marta Isabel Valente | isabelmartinha@gmail.com
Conteúdo Programático:
- Nutrição na estética e a atualidade
- Dietas da moda e obesidade
- Nutrição, inflamação e desequilíbrios estéticos
- Dietoterapia no envelhecimento cutâneo e fotoproteção oral
- Dietoterapia na acne
- Dietoterapia no tratamento do fibroedema geloide
- Compostos Bioativos e Nutracêuticos
- Avaliação Nutricional em Estética
4. Profª Ms Marta Isabel Valente | isabelmartinha@gmail.com
ESTÉTICA X SAÚDE
OU
ESTÉTICA = SAÚDE
5. INTRODUÇÃO
- A saúde da população nos dias atuais é reflexo de
fatos anteriormente ocorridos na história política,
econômica e social, do nosso país e do mundo.
- Novas conquistas advindas do período pós II Guerra
Mundial, influenciaram de maneira importante a
saúde da população como um todo na atualidade.
6. INTRODUÇÃO
- Beleza da mulher – mudando de geração em geração
- Conflito: corpo real e corpo ideal
- Castillo (2001) – Mulheres são propensas a ter
imagem mais negativa que os homens
- Avaliam o seu valor pessoal dependente da atração
física
7.
8. INTRODUÇÃO
Resultado: mulheres lutam constantemente
contra balança, negligenciam a auto-
aceitação; distúrbios alimentares, entre outros
problemas.
9. - A beleza do corpo
tornou-se alvo de
conquista e de valor.
- Saúde tornou-se
aspiração
11. INTRODUÇÃO
- O padrão corporal mudou e os hábitos
alimentares também
- Como harmonizar e equilibrar esses dois
pontos para ter o corpo desejado mas com
saúde?
12. SAÚDE NO SEC XXI
- Aumento do nível de estresse
- Mudança do estilo de vida
- Mulheres no mercado de trabalho
- Crescimento da indústria alimentícia
(alimentos alimentos ricos em sal,
gorduras, açúcares e calorias).
- Mudanças alimentares
13. Leva ao crescimento de “Doenças da modernidade”:
doenças cardiovasculares, câncer, diabetes,
osteoporose, hipertensão arterial, obesidade
Viver por mais tempo, porém sem qualidade de vida e
sem SAÚDE
Aparecimento de
desordens estéticas
devido ativação de
mecanismos de
inflamação
15. Saúde - conceito
Organização Mundial da Saúde (OMS), ter saúde não
significa mais apenas a ausência de doenças, mas
sim, ter bem estar físico, social e mental.
16. Determinados aspectos são responsáveis pela nossa
longevidade (o quanto viveremos com qualidade de vida)
• Doença não é determinada apenas pelo
genótipo
18. • Os recursos estéticos estão cada vez mais
acessíveis à população.
• A maioria das pessoas esquecem da
alimentação balanceada – importante
independente da realização de tratamentos
estéticos ou não:
EQUILIBRIO
19. Nutrição e estética
• Existe relação dos alimentos com o brilho e
fortalecimento dos cabelos, unhas, beleza da
pele, prevenção de rugas e auxílio no
tratamento da celulite?
20. Nutrição e Estética
Objetivo de otimizar os resultados estéticos,
priorizando a saúde global do indivíduo, e as
mudanças dos hábitos alimentares que perpetuam
ao longo da vida e refletem em uma beleza
duradoura.
22. Dietas da Moda
• O que são Dietas da
Moda?
• Qual sua
aplicabilidade na
estética?
23. Dieta da Moda
• Dietas muito restritivas
• Privam seu organismo de nutrientes essenciais
• Pode causar danos irreversíveis para o corpo e
a pele se utilizados por um longo período
• Causa principal do “efeito sanfona”
26. Obesidade – Conceito
• Hábitos alimentares inadequados, alto consumo calórico, falhas
no metabolismo – levam a obesidade e deficiência de nutrientes
• Desequilíbrio na quantidade e na qualidade dos alimentos
consumidos
Doença Crônica Não Transmissível ocasionada por alterações
funcionais no gasto energético, que levam a desequilíbrio
funcionais, responsável pelo acúmulo do tecido adiposo.
27. Obesidade - Conceito
Está associada ao estado crônico subclínico de
inflamação, caracterizado por produção
anormal de citocinas pró-inflamatórias, pelo
envolvimento de adipócitos e macrófagos
(HOTAMISLIGIL, 2003)
28.
29.
30. Obesidade
• Grande problemas de Saúde Pública
• Fatores ambientais sobrepõem os fatores genéticos
• Perusse e colaboradores (1999) já haviam demonstrado que o
efeito da genética sobre o total de tecido adiposo
corresponde a 25%, e os fatores ambientais, a 75%.
31.
32. Fisiopatologia da Obesidade
• Complexa e multifatorial
• Dietas restritivas: desencadeiam sintomas clínicos e psicológicos
(alergias, intolerâncias, ansiedade, depressão, compulsão,
enxaquecas)
• Desequilíbrio funcional dos sistemas fisiológicos e complicações
metabólicas - o acúmulo desordenado de tecido adiposo e,
posteriormente, a dificuldade à perda de peso
• Avaliar alterações hormonais e hipotalâmicas que influenciam na
resposta ao emagrecimento
33. Fisiopatologia da Obesidade
• Alterações Hormonais
- Insulina: Resistência a ação da insulina
1) atribuídas a fatores nutricionais que impedem sua ligação ao
receptor (lipotoxicidade e glicotoxicidade)
2) a defeitos da sinalização intracelular nos tecidos-alvo, causados por
síndromes predominantemente genéticas de resistência à insulina
3) aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias.
34.
35.
36. Fisiopatologia da Obesidade
- Insulina (Glicotoxicidade):
- O aumento da glicemia pode dessensibilizar os receptores de
insulina nos tecidos-alvo, impedir a ligação da insulina nesses
tecidos e resultar na hiperinsulinemia (AGUS et al., 2000)
- Carboidratos de baixo índice glicêmico desempenham
importante papel na melhoria da sensibilidade à insulina
e na conseqüente
redução do peso corporal (WOLEVER, 2000)
37. • Alterações Hormonais – Insulina
- Nutrição e Alterações Insulínicas
- Consumir carboidratos integrais - baixo índice glicêmico,
quantidade significativa de fibras solúveis e amido resistente,
além de vitaminas, minerais e fitoquímicos que auxiliam na
redução do peso corporal.
- As fibras desses carboidratos e o amido
resistente não são digeridos pelo TGI - aumentam a fermentação
colônica e a produção dos AGCC (acetato e butirato) que atuam
favoravelmente no metabolismo da glicose e na sensibilidade à
insulina (WOLEVER, 2000)
38. Fisiopatologia da Obesidade
• Alterações Hormonais
- Insulina (Lipotoxicidade):
- Devido à intensa atividade da lipoproteína lipase (LPL) em indivíduos
obesos, observa-se do armazenamento dos TG nos adipócitos
subcutâneos e a conseqüente variação do turnover desses TGs.
Essas variações podem o fluxo de ácidos graxos livres (AGLs) no fígado,
diminuindo a extração hepática de insulina e inibindo sua
ligação a seus receptores. Dessa forma, ocorrerá hiperinsulinemia sistêmica
e inibição da ação da insulina na supressão da produção de glicose hepática
(WAJCHENBERG, 2000)
39.
40. Insulina - Lipotoxicidade
• A exposição prolongada e crônica à
hiperglicemia e à hiperinsulinemia resulta na
diminuição da expressão das enzimas
lipolíticas e altera o potencial para oxidação
dos ácidos graxos.
41.
42. Fisiopatologia da Obesidade
• Alterações Hormonais – Insulina
- Nutrição e Lipotoxicidade
Dietas ricas em ácidos graxos poli-insaturados diminuem a
síntese de citocinas pró-inflamatórias e, consequentemente,
aumentam a sensibilidade à insulina
(PICINATO et al., 1998)
43.
44. • Alterações Hormonais
- Cortisol
- A obesidade central está associada a alterações periféricas na
produção e no metabolismo do cortisol, incluindo o aumento do
seu clearance, turnover anormal e alteração do seu metabolismo
no tecido adiposo, principalmente o visceral.
- A obesidade central: caracterizada pelo aumento da produção de
cortisol, devido à hiperativação do eixo hipotálamo adrenal (HPA)
- A presença das citocinas pró-inflamatórias no tecido adiposo (IL-
6, TNF-) também contribui para a ativação do HPA
(BJÖRNTORP, 1997)
45. • Alterações Hormonais
- Leptina
- Proteína composta por 167 aminoácidos, produzida principalmente
no tecido adiposo
- Controla o sistema hematopoiético, o sistema imune, o sistema
reprodutor e o sistema cardiovascular
- Pico de liberação ocorre a noite e às primeiras horas da manhã, sua
meia-vida plasmática é de 30 minutos.
- Responsável pelo controle da ingestão alimentar, atuando em
células neuronais do hipotálamo no sistema nervoso central.
46. • Alterações Hormonais
- Leptina
• Concentração sérica de leptina não dependente só do tamanho do
tecido adiposo: a redução de 10% do peso corporal provoca
diminuição de cerca de 53% de leptina plasmática, sugerindo que
outros fatores, estão envolvidos na regulação de sua produção
• A leptina reduz o apetite a partir da inibição da formação de
neuropeptídeos relacionados ao apetite, como o neuropeptídeo Y,
e também do aumento da expressão de neuropeptídeos
anorexígenos
47. Alterações Hormonais - Leptina
A hiperleptinemia, encontrada em obesos, é
caracterizado com alterações no receptor de
leptina ou a uma deficiência em seu sistema de
transporte na barreira hemato-cefálica,
fenômeno denominado resistência à leptina
48.
49. • Alterações Hipotalâmicas
- NPY
- O neuropeptídeo orexigênico é membro da família dos
polipeptídeos pancreáticos
- O NPY promove a atividade lipogênica enzimática no tecido
adiposo, reduzindo a atividade do sistema nervoso simpático e
inibindo a lipólise
- O NPY está envolvido com a compulsão alimentar durante a noite,
o aumento da quantidade de alimento ingerido, o número de
episódios de ingestão alimentar, o tempo gasto para comer, o
consumo de alimento (em gramas por minuto) e os intervalos
entre os episódios de ingestão alimentar
50. • Alterações Hipotalâmicas
- Grelina
- Neuropeptídeo de 28 aminoácidos secretado em diversas células
endócrinas, principalmente no estômago.
- Efeitos orexigênicos (aumento do apetite)
- O jejum aumenta os níveis de grelina no plasma,
o que coincide com o início da ingestão alimentar.
- Durante o dia, esses níveis aumentam e diminuem de acordo
com essa ingestão.
(Shiiya, et al., 2002)
51. • Alterações Hipotalâmicas
- Grelina
- Níveis de NPY são reduzidos no estado pós-prandial - isso não
ocorre em indivíduos obesos - sugere que esses indivíduos
apresentam desregulação no funcionamento da atividade da
grelina e na liberação de neurotransmissores da saciedade.
- Em obesos os níveis de grelina não caem após a ingestão
alimentar, como acontece com indivíduos não-obesos
(ENGLISH et al., 2002)
52.
53.
54.
55. Modificações Alimentares
• Aconselhamento nutricional: processo em que o paciente
é auxiliado a selecionar e implementar comportamentos
desejáveis de nutrição e estilo de vida
• Levar a uma mudança de comportamento respeitando a
individualidade de cada indivíduo
57. Alimentação e Saúde
• Processo Inflamatório
» Está relacionado á dieta e hábitos alimentares
inadequados.
» Por meio dos processos inflamatórios que temos o
aparecimento de várias doenças, inclusive as de ordem
estéticas.
58. Inflamação
• O termo inflamação vem do latim:
Inflamatio = incendiar; por extensão calor/ flogose (do grego phleg ou
phlogos = queimar, phox = chama)
- É a resposta do tecido vascularizado a uma agressão local,
com envolvimento de células do conjuntivo e do sangue, e
do plasma, normalmente sintomática. Dependendo da
intensidade da agressão e da resposta inflamatória pode-se
ter envolvimento sistêmico
(UNICAMP, 2012)
59. Sinais da Inflamação:
• Rubor ou eritema: intensa dilatação da artéria. Envolvimento de
dois mediadores – prostaglandinas E2 e postraciclinas, com efeito
vasodilatador.
• Calor: superaquecimento dos tecidos inflamados, provocado pela
liberação da PGE2
• Dor: causada pelo aumento da sensibilização dos seus receptores
pelos metabólitos do ácido araquidônico (AA)
• Edema: causado pela dilatação vascular e pelo aparecimento de
fendas no endotélio dos vasos que provoca um extravasamento do
plasma e uma migração de leucócitos para o espaço intersticial.
60. Alimentação e inflamação
• A alimentação é responsável pelo processo inflamatório.
• Elevada ingestão de alimentos com alto poder pró-
inflamatório:
Ácidos graxos ômega-6 , gordura saturada, gordura trans e
alimentos de alto IG.
- Provoca um desequilíbrio entre as substâncias que controlam a
inflamação no organismo.
61. Como o corpo controla a inflamação?
• O corpo controla a inflamação por meio de hormônios que
elevam ou diminuam dependendo da alteração do organismo
• Esses hormônios são: prostaglandinas e leucotrienos –
sintetizados a partir dos AG ômega-3 e 6 (essenciais para o
corpo e adquiridos somente pela alimentação)
• Ômega 3: ácido linolênico
• Ômega 6: ácido linoleico
62. • Os AG são classificados de acordo com sua estrutura:
saturados (sem dupla ligação), mono-isaturados (uma
dupla ligação) e poli-insaturados (duas ou mais duplas
ligações)
• Ômega-3: semente de linhaça, peixes e mariscos
• Ômega-6: sementes e óleos vegetais (soja, milho,
algodão e girassol)
63. • Ômega 3 e 6 fazem parte da estrutura da membrana de
células (plaquetas, eritrócitos, monócitos, hepatócitos), e
conferem à membrana celular fluidez e viscosidade.
Assim permite a difusão de várias substâncias (sódio,
potássio, antígenos e receptores de insulina)
• Na presença de grande consumo dietético de gordura
saturada essa fluidez pode diminuir.
• As gorduras saturadas também participam da
composição dos fosfolipídios da membrana
64.
65.
66. • O ômega-6 forma o gamalinolênico convertido em
ácido araquidônico (AA) precursor da síntese de
eicosanóides
- Eicosanóides: responsável pela formação das
prostaglandinas da série 2, tromboxanos e leucotrienos
da série 4.
- Mediadores bioquímicos envolvidos no processo de
inflamação, lesão tecidual, modulação do sistema imunológico
e agregação plaquetária.
67. • O ômega-3 favorece a produção de prostacilcinas,
prevenindo a formação de coágulos
e promovendo a vasodilatação.
- Considera-se que o ômega-3 tem maior
papel de defesa do sistema imunológico e o ômega-6 no
processo inflamatório
68.
69.
70. Relação ômega-6/ômega-3
• Antigamente, na ausência de tantos alimentos
industrializados a proporção do consumo ômega-6 para
ômega-3 era 1:1 a 2:1
• Essa relação foi aumentando (20:1 a 50:1)
• Elevado consumo de alimentos pró-inflamatórios que
anti-inflamatórios
• Explica o crescente número de diabetes, obesidade,
hipertensão arterial, infarto, catarata, Alzheimer
• Excesso de ômega-6 pode reduzir o metabolismo do
ômega-3
71. Relação ômega-6/ômega-3
• Algumas localidades tem definido sua relação que tem
variado de 2:1 a 10:1
• No Brasil – 2:1 a 4:1
• Quanto menor for a proporção de ômega-6 para ômega-
3, menor será o poder pró-inflamatório da dieta.
(Martin e cols., 2006)
72. Relação ômega-6/ômega-3
• Também adotar hábitos de vida saudáveis: não
fumar, evitar ingestão de bebidas alcóolicas, fazer
atividade física, beber 2L de água por dia, cuidar
contra raios solares, etc.)
• Assim, pode-se diminuir tanto a inflamação como
prevenir e tratar doenças relacionadas com a vida
moderna e as deformações estéticas.
74. Inflamação e Estética
A liberação de mediadores inflamatórios (citocinas,
TNF-alfa – fator alfa de necrose tumoral,
interleucinas – IL-1, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12 e IL-18),
eicosanoides – prostaglandinas 2, leucotrienos,
tromboxanos) pode desencadear e/ou
intensificar as desordens estéticas.
75. Obesidade e Fibroedema Geloide
• Obesidade: doença inflamatória
• Causada pela resistência insulínica
• Promove maior liberação de mediadores
inflamatórios (Dandona, et al., 2005)
• Conceito: inflamação crônica e branda no tecido adiposo
• Fibroedema Geloide: acomete o tecido gorduroso subcutâneo
que há liberação de mediadores inflamatórios originados da
hiperplasia e hipertrofia dos adipócitos
76. Envelhecimento cutâneo
• No processo de envelhecimento existe produção da
molécula de adesão intercelular I (ICAM-I)
Desencadeia processo inflamatório
leva a produção de radicais de oxigênio (peróxidos), que
levam ao envelhecimento cutâneo (Giacomoni, 2005)
• Durante o envelhecimento cutâneo há liberação de
proteases que fracionam a elastina e o colágeno da pele
(Faymonville, et al., 2001)
77. Acne
• O Propionbacterium acnes – gram positivo vive dentro
dos folículos sebáceos (pele) como comensal. Quando
exarcebado forma a acne vulgar (Brüggeman et al., 2004)
Produz várias enzimas evolvidas no processo
de ruptura folicular e inflamação dérmica Células
inflamatórias nos folículos sebáceos (Vowels; Yang; Leyden, 1995)
• Fisiopatologia devido: fatores genéticos, fatores hormonais,
hiperceratinização folicular, hiperceratinização sebácea e
aumento da colonização do P. acnes (Costa; Alchorne; Michalany;
Lima, 2007)
79. Pele
• Maior órgão do corpo
• Composto de anexos também: unhas, pelos e glândulas –
sebáceas e sudoríparas
• Tipos:
- Pele glabra, lisa sem pelos (palma das mãos e solas dos pés)
- Pele pilificada, mais fina – resto do organismo
80. Pele - Funções
• Proteção
• Regular temperatura corporal
• Barreira contra micro-organismos
• Excreção de sais minerais (suor)
• Barreira hídrica
• Atuação como órgão sensorial
• Sinalização sexual
81. Pele - Fisiologia
• A pele é dividida em três camadas:
- Hipoderme: camada inferior contendo gordura
- Epiderme: tecido epitelial mais externo
- Derme: tecido conjuntivo que origina a epiderme
82. Hipoderme
• Camada subcutânea da pele
• Formada por tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo
• Rica em nervos e vasos sanguíneos
• Tecido adiposo – regula temperatura , provisão de
energia, proteção e suporte, depósito nutricional
83. Epiderme
• Camada mais externa da pele
• Permeada por poros dos folículos sebáceos, glândulas sebáceas e
apêndices da derme
• Não conta com sistema de irrigação sanguínea direta
• Atua como barreira contra o ambiente externo
• Comporta pelo epitélio estratificado escamoso ceratinizado, que
possuem as seguintes células:
- Ceranócitos
- Melanócitos
- Células de Langerhans
- Células de Merkel
84. Ceranócitos:
• Constitui 90% das células epidérmicas
• Tem como produto final ceratina
Proteína fibrosa e dura que auxilia
na proteção do calor, de micro-organismos e
de substâncias químicas
85. Melanócitos
• Constituem 8% das células epidérmicas (800 a 2300)
• Melano=escuro
• Responsáveis por produzir melanina
Protege células da radiação dos UV
Termorregulação e controle da síntese de
vit. D
• Com a exposição aos UV o organismo aumenta a
atividade dos melanócitos
86. Derme
• Localiza-se abaixo da epiderme
• Responsável pela parte estrutural da pele
• Formada por duas camadas:
- Camada papilar
- Camada reticular
• São encontradas:
- Folículos pilosos
- Glandulas sudoríparas
- Glándulas sebáceas
87. Camada Papilar
• Parte superficial da derme
• Junção da epiderme e derme é irregular, assim a
derme apresenta projeções (papilas dérmicas) que se
encaixam em reentrâncias da epiderme
• Também presentes nas papilas dérmicas -
Terminações nervosas livres, associadas a sensações
de calor, frio, dor, cócegas e coceira
88. Camada Reticular
• Mais espessa camada da derme
• Formada por tecido conjuntivo denso e irregular –
garante a elasticidade da pele
• O tecido conjuntivo: composto de células da matriz
extracelular - que consistem-se nas fibras colágenas
89. Camada Reticular - Fibras Colágenas
• Família de proteína fibrosa
• Fibras colágenas são ptn complexas sintetizadas
pelos fibroblastos e miofibroblastos, células da
musculatura lisa, e células epiteliais.
• Constituem 25 a 30% das ptn do corpo
• Molécula básica é o monômero tropocolágeno –
fibra constituída de três cadeias de aminoácidos
• Fibras colágenas: formadas por várias etapas
bioquímicas que são dependentes de oxigênio, ferro
e vit. C
90. COLÁGENO
• Proteína estrutural mais abundante do organismo
• Fibra colágena: Feixes de fibrilas colágenas - Polimerização de
moléculas de tropocolágeno (moléculas de colágeno)
91. COLÁGENO
• Estrutura fibrilar em tríplica hélice – três cadeias (alfa)
torcidas e enroladas entre si
• Sequência típica de aminoácidos: 35% glicina; 12%
prolina; 10% hidroxiprolina/hidroxilisina: sequência - Gly-
X-Y
• Diferença entre as cadeias alfa origina os diferentes tipos
de colágeno: + de 25 tipos de colágeno: rigidez,
elasticidade, força de tensão variáveis
92. COLÁGENO
• Colágeno tipo I: Pele, Osso, tendões, ligamentos, fácias,
dente, córnea - forma fibrilas, fibras e feixes
• Colágeno tipo II: Cartilagens - forma fibrilas
• Colágeno tipo III: Tecidos fetais, estroma de órgãos e
glândulas, órgãos linfóides e hematopoiéticos – cora por prata
– forma fibrilas e fibras = FIBRAS RETICULARES
• Colágeno tipo IV: Membrana basal dos epitélios, vasos e
célula muscular lisa – não formam fibrilas, formam rede
• Colágeno tipo VII: Membrana basal de epitélios – formam
fibrilas de ancoragem
• Outros tipos: IX, XII, XIV,
93.
94.
95. Camada Reticular - Fibras elásticas
• Responsáveis pelas propriedades retráteis da pele,
sintetizadas nos fibroblastos que fornecem
propriedades elásticas
• Constituem menor parte da derme (2% a 4%)
• Principal proteína: elastina
• Combinação: fibras colágenas e elásticas – confere
força, extensibilidade, elasticidade
• Distensão extrema pode produzir lacerações - estrias
97. Envelhecimento Cutâneo
• Classifica como um estado de “terceira idade” ou “quarta
idade”
PROCESSO DE MORTE DO ORGANISMO
É um processo de degradação
efetiva e diferencial, que decorre
do tempo
Processo natural e imutável que
todos estamos submetidos
(Faria, et at.; 2005)
98. Envelhecimento...
É um fenômeno continuo:
• Modificações celulares
• Renovação celular mais lenta
• Degradação colágeno – perde-se 1% da produção do
colágeno à partir dos 20 anos de idade
99. “Quantos anos você teria
se não soubesse quantos
anos tem ?”
Satchel Paige
100. Envelhecimento Cutâneo
• Impossível dizer o início do envelhecimento cutâneo
• A velocidade e a gravidade do envelhecimento variam de
indivíduo para indivíduo de acordo com o social, biológico e
psicológico
102. Envelhecimento Cutâneo
• Envelhecimento cronológico cutâneo (modificação do
material genético por meio de enzimas, alterações proteicas e
a proliferação celular decresce)
• Tecido perde a elasticidade, a capacidade de regular as trocas
aquosas e a replicação do tecido se torna menos eficiente
• Formação de Radicais Livres aceleram esse fenômeno
(Hirata, 2004)
103. Radicais Livres
• São moléculas ou fragmentos com um elétron sem par em sua
órbita externa, o que o torna instável e reativo
Mas ele tende a formar um par através de
várias reações químicas – destruindo enzimas, atacando células,
causando mau funcionamento das células e morte.
Geram novos Radicais Livres
• Os radicais livres estão associados a doenças do envelhecimento:
arterosclerose, catarata, HAS, doenças neurodegeneratica e foto
envelhecimento da pele.
(Cancela, 2007; Harris; Nogueira de Camargo, 2005; Olszewer, 2005)
104.
105. Radicais Livres
• Formação de RL conduz ao estresse oxidativo
Morte Celular e envelhecimento cutâneo
“A irradiação em seres vivos levava à indução da formação de radicais
livres, os quais diminuíam o tempo de vida desses seres e produziam
mudanças semelhantes ao envelhecimento. De acordo com esta
teoria, o desenvolvimento de danos celulares irreversíveis leva ao
envelhecimento”
(Denham Harman, 1956 ; Olszewer, 2005)
106. Radicais Livres
• Não são "vilões”
participam do processo de fagocitose -
defesa do organismo por meio de diversas reações
químicas.
• São vilões quando em excesso e se não forem inativados
• Causam efeitos nocivos a proteínas, lipídios e DNA
• Principal alvo dos RL: AG poli-insaturados
• São formados por meio de respostas imunológicas,
cadeia respiratória, drogas, toxinas e poluentes
107.
108. Envelhecimento da Pele
• Fatores que contribuem para aparência senil da pele
(Perricone, 2001)
Genética
Álcool
Poluição
Toxicidade
Cigarro
Alimentação
Luz solar
Estresse
Sono
109. Envelhecimento cutâneo e Exposição solar
• Mudou o conceito de beleza e de cor da pele: valorização da
cor bronzeada
• Malefícios da exposição solar
Câncer de pele
(Reis, 1993)
110.
111. Bronzeamento e Pigmentação da pele
• Luz solar formada por: raios gama, raio X, raios UV,
infravermelho, as micro-ondas e as ondas de raio.
• A faixa que está envolvida com o bronzeamento da pele são
os raios UV, dividida em UVA, UVB, UVC
• UVA: menos energética, aciona mecanismos de
bronzeamento e pode ser responsável por efeitos nocivos na
pele
• UVB: associados a vermelhidão das queimaduras solares,
causadores de alguns tipos de câncer na pele.
• UVC: de maior energia e os mais nocivos aos tecidos vivos
112. • Nascemos com diferentes quantidades de melanina
• Pele clara tem pouca melanina, as de pele morena tem
mais e as pessoas de pele escura tem muita melanina
• A melanina é produzida quando os raios UVA e UVB
atingem os melanócitos
113. • A melanina interage com a radiação solar em dois
estágios:
- Primeiro estágio - grânulos pálidos de melanina próximos
a superfície são transformado em cor escura (oxidada)
- Segundo estágio – novas quantidades de melanina são
produzidas a partir da tirosina, gerando um bronzeado
mais duradouro.
- O efeito final da radiação UV – danos as proteínas que
constituem o tecido elástico e conjuntivo da pele
levando ao envelhecimento cutâneo tornando-a
enrugada, dura e macilenta
114. Fotoenvelhecimento
• Exposição solar fator mais importantes devido ao efeito cumulativo
• Danos a derme afetam os tecidos conjuntivos e elásticos (dão
estrutura à pele)
- Os raios UV atingem as fibras colágenas (sustentação da pele) e as
fibras elásticas (elasticidade)
• Hidratação da pele e nutrição celular ficam comprometidos Com o
envelhecimento a pele (derme) torna-se fina e o conteúdo de
colágeno diminui
• Radiação UV – gera radicais livres (moléculas instáveis que
danificam as células) – contribuem para o envelhecimento da pele
(Scatti; Valsco, 2003)
115. Nutrição e Fotoproteção Oral
Utilização de dieta apropriada com nutrientes antioxidantes
protege a pele e tecidos contra os efeitos dos radicais
livres produzidos pelo próprio corpo ou gerados pela
radiação ultravioleta da luz solar
(Saggagioro, 1999)
118. Proteção – Envelhecimento e Fotoproteção
- O sistema de defesa pode ser classificado em dois grupos: o
enzimático e o dos antioxidantes de baixo peso molecular
- A eficiência desses sistemas de proteção tende a decrescer com a
idade
- Para reforçar a proteção natural, faz-se uso de compostos exógenos
como enzimas, antioxidantes
- Sequestrantes de radicais livres, quelantes de metais inibidores da peroxidação
(Lampe, 1999)
119. Hábitos Alimentares
- Vários Nutrientes alimentares estão relacionados com a
prevenção do envelhecimentos cutâneo
- Dietas ricas em frutas, verduras e grãos podem diminuir
riscos de diversas doenças – presença de ANTIOXIDANTES
120. Hábitos Alimentares
- Antioxidantes: associação entre danos teciduais e a
liberação de radicais livres.
- São eles: Vitamina A, Vitamina C, Vitamina E, Carotenóides,
Flavonóides e Selênio
121. Antioxidantes
- Atuam em diferentes níveis na proteção do organismo
contra radicais livres:
1) Defesa: impedir sua formação por meio da inibição de
reações
2) Reparo das lesões: remoção de danos da molécula de DNA
e a reconstituição de membranas celulares danificadas
122. • O organismo possui uma série de mecanismos
naturais de proteção no organismo para
controlar a peroxidação e inativar, ou eliminar
os radicais livres, ou ainda podem impedir a
transformação desses radicais em produtos
mais tóxicos para as células
123. Vitamina C
- Ácido Ascórbico
- Antioxidante mais abundante no organismo (pele)
- Fundamental para biossíntese das fibras colágenas
- Preserva as estruturas dos fibroblastos e do colágeno
- Favorece a microcirculação, diminui as reações cutâneas e contribui
para fotoproteção
- Reduz a velocidade de iniciação ou previnem a propagação de radicais
livres
- Não é sintetizada pelo organismo – adquirir de forma externa
(Azulay; Lacerda; Perez; Figueira, 2003)
124. Vitamina C
- Recomendação:
- Pelas DRIs (Ingestão Diária Recomendada) – 75mg para mulheres e 90
mg para homens
- Fontes:
- Brócolis, pimentão, salsão, couve, agrião, tomate, manga pêssego,
acerola, mamão, melão goiaba, mangaba , abacaxi, caju, laranja, limão,
morango, tangerina, abóbora kabotiá
(Perricone, 2005; Sgarbieri, Pacheco, 1999)
125. Vitamina C
- Vitamina essencial para o funcionamento das
células, e isso é evidente no tecido conjuntivo
e durante a formação do colágeno
- Cofator fundamental na hidroxilação da
prolina e lisina (aminoácidos essenciais para estrutura,
manutenção e função do colágeno)
(STRUTZEL et a.l, 2007; MANELAAZULAY et al. 2003)
126. Vitamina C
- Em altas doses deixa as células suscetíveis a substâncias
cancerígenas
- Na presença de metais forma novos radicais livres
superóxido, lesando o DNA, podendo atuar como uma
molécula pró-oxidante e gerar radicais livres
(BARROS, BOCK, 2012; SHILS et al., 2009; SCOTTI; VELASCO, 2003; PENTEADO, 2003)
127. Vitamina E
- Vitamina lipossolúvel: acumula na membrana celular protegendo a
estrutura da célula contra peroxidação dos lipídeos
- Eficácia antioxidante comprovada – utilizada na prevenção do
fotoenvelhecimento da pele
- Promove inibição da agregação plaquetária
- Impede ou diminui os danos provocados pelos radicais livres
(envelhecimento cutâneo)
- Reduz cicatrizes e potencializa a ação da Vit. C.
- Por ser lipossolúvel - ingestão adequada de gordura para favorecer
sua absorção e a execução de suas funções
Bianchi; Antunes, 1999; Scotti; Velasco, 2003)
128. Vitamina E
- Recomendação:
- Pelas DRIs (Ingestão Diária Recomendada) – quantidade
máxima de 15mg
- Fontes: grãos de cereais e seus óleos (milho, girassol, etc.),
germen de trigo, amendoim, castanha do Pará, nozes,
semente de girassol, cereais integrais, repolho, ovos,
fígado, carnes, peixes e produtos lácteos
Amaya-Farfan; Domenie; Padovani, 2001
129.
130.
131. Carotenóides
- Substância responsável pela cor do alimento
- Inibe a oxidação de compostos pelos peróxidos - caráter hidrofóbico
- Protege o organismos contra danos dos radicais livres
- Existem mais de 600 tipos de carotenóides, mais comum: licopeno,
betacaroteno, luteína e zeaxantina
- O processamento, tratamento térmico eleva a biodisponibilidade de
carotenoides provenientes de vegetais
Amaya-Farfan; Domenie; Padovani, 2001)
132. Carotenóides
• Fontes naturais de carotenóides:
- Betacaroteno: cenoura, manga
- Bixina: Urucum
- Capsantina: pimenta vermelha
- Capsorrubina: páprica
- Criptoxantina: milho, páprica, mamão
- Crocina: açafrão
- Licopeno: tomate, melancia
- Luteína: gema de ovo
- Violaxantina: violeta, amor-perfeito
- Zeaxantina: gema de ovo, milho
(Torronen et al.; 1996; Edwards et al.; 2002)
133. Carotenóides
1- Licopeno
- Potente antioxidante, encontrado em maior quantidade na casca
dos alimentos
- Trituração e liquidificação aumenta a biodisponibilidade do licopeno
- Quantidade maior nos molhos e purês de tomate do que o tomate
cru
- Presente em alimentos com pigmentação amarela, laranja ou
vermelha - legumes e frutas como tomate, abóbora, pimentão,
laranja.
- Recomendação: 5 a 10 mg (mas não há consenso na literatura)
(Rao; Shen, 2002; Rao; Agarwal, 2000)
134. Carotenóides
• Licopeno: em um estudo, o consumo da massa de tomate
com azeite diminuiu a formação de eritema após a exposição
ao sol
• Licopeno e betacaroteno, associado às vitaminas E e C atuam
na hiperplasia dos melanócitos na síntese de melanina
• Principais fontes: tomate, cenoura, pimenta verde.
(Torronen et al.; 1996; Edwards et al.; 2002)
135. Carotenóides
2- Betacaroteno
- Conhecido como pró vitamina A
- Antioxidante e estimula o sistema imunológico
- Inibe ação dos radicais livres prevenindo o envelhecimento
- Promove elasticidade a pele
- Quando transformado em Vit. A auxilia na formação de
melanina – bronzeamento
- Recomendação: 30 – 150mg para crianças e 30 – 150mg para
adultos
136. • Betacaroteno: suco de cenoura ao invés de cenoura/purê teve maior
absorção ( 2x maior)
A destruição da matriz aumenta a biodisponibilidade
dos carotenoides
• Consumo de Lipídeos aumenta a absorção dos carotenoides (3 a 5g
de lipídeos)
• Fontes: cenoura, batata doce, abóbora, buruti e a maioria dos
vegetais verdes escuros (brócolis e espinafre)
(Torronen et al.; 1996; Edwards et al.; 2002)
Carotenóides
137. Carotenóides
3 e 4 - Luteína e Zeaxantina
- Encontradas nos vegetais verdes escuros e frutas amarelo-
alaranjadas
- Presentes no organismo – visão
- Associados com a diminuição do risco de degeneração
macular (cegueira em idosos) e catarata
138. Flavonoides
- Atuam como antioxidantes, inativando os radicais livres
- Inibem a peroxidação de lipídeos e a agregação plaquetária
- Atua com propriedades antiinflamatória
- Fontes: acerola, morango, amora, açaí, verduras, cerveja,
vinho, chá verde chá preto e soja.
139. Flavonoides
• Grupo de compostos fenólicos encontrados nas plantas
• Propriedades biológicas antioxidantes, quimioprotetora,
anticarcinogênica, anti-inflamatória
• Fontes: cacau (maiores antioxidantes da natureza devido alto
teor de polifenóis – neutralizando radicais livres gerados pelos
raios UVA e UVB
140. Selênio
- Antioxidantes neutralizador de radicais livres
- Indicado para rejuvenescimento celular
- Uso oral de selênio: previne lesões ao DNA causada pela radiação
UV, diminui processo inflamatório da pele, reduz apoptose celular,
aumenta a capacidade antioxidante celular
- Recomendação: máximo 55μg
- Fontes: grãos integrais, castanha-do-pará, nozes, alho, tomate, milho,
soja, lentilha, aves, frutos do mar, peixes e crustáceos
141. Zinco
- Importante antioxidante, pois potencializa a ação das enzimas que
combatem os radicais livres
- Estimula a produção de citocinas de baixo poder pró-inflamatório
- Reduz alteração do DNA pelos raios UV
- Favorece a renovação celular
- Fontes: Carnes vermelhas, algas, ostras, leite e derivados, grãos
142. Fitoterápicos
• Chá Verde:
• Camellia sinensis planta de onde são tiradas folhas e caules do chá
• Rico em catequinas
• Inibe a lipoperoxidação e danos causados ao DNA
• Inibe a síntese do metabolismo de ácido araquidônico
• Inibição da inflamação cutânea induzida pela radiação UV e inibição
de crescimento de tumor
• Bloqueia o aumento da degradação do colágeno induzido pelo UV
• Epigalocatequina galato (EGCG)
(Manach et al., 2004; Alexis; Jones; Stiller, 1999)
143. Fitoterápicos
• Extrato de Romã:
• Punica granatum
• Rica em ácido elágico – tipo de polifenol que atua como
antioxidante e antienvelhecimento
• Apresenta efeito inibitório da pigmentação leve da pele
humana causada pela irradiação UV
144. Fitoterápicos
• Mirtilo:
• Vaccinium ashei, conhecida também como blueberry, arádano ou
uva-do-monte
• Inclui no grupo das frutas vermelhas (amoras, morangos, framboesas)
• Ação importante na fotoproteção
• “Fonte da longevidade”
• Possui em sua composição vitaminas A, B, C, K, ácido fólico, potássio,
magnésio, manganês, cálcio, fósforo, ferro, pectina, taninos, ácido
cítrico – málico e tartárico.
145. Fitoterápicos
• Mirtilo:
• Fruto com propriedades antioxidantes 40x maior quando comparado
a outras frutas e vegetais – antocianinas
• Estudo mostrou que as antocianinas inibiram o crescimento celular
das células cancerígenas levando ao processo de apoptose
• Atenuam a toxicidade induzida pela radiação UVB e o dano ao DNA
• Evita a degradação do colágeno
(Talavera et al., 2003; Bae et al., 2009)
147. Acne
• É uma afecção crônica, universal, multifatorial,
inflamatória ou não
• Surge na puberdade, podendo surgir em mulheres
adultas na presença de endocrinopatias
• Localiza-se no folículo pilos-sebáceo, formado pela
invaginação da epiderme, e se estende até a derme e
abriga a glândula sebácea e o pelo
(Gomes; Damazio, 2009)
149. Acne Vulgar
• Possui impacto econômico e social
• Efeito negativo na auto imagem e ao padrão de beleza
• Pode causar desfiguração e cicatrizes
150. Classificação da Severidade da Acne
- Leve:
- Apresenta alguns comedões (cravos), poucas pápulas
(espinhas) e raras pústulas (espinhas com pus)
- Moderada:
- Existe comedões, pápulas e pústulas em quantidades
razoáveis.
- Grave:
- Forma rara, pode surgir febre, dor nas articulações e
leucocitose
151. Fatores predisponentes
- Hereditariedade
- Estresse emocional
- Alimentação
- Pressão e/ou fricção excessiva da pele
- Uso de esteroides anabolizantes, corticosteroides
(Vaz, 2004)
152. Fisiopatologia da Acne
• Quatro principais fatores na patogênese da acne:
1- Produção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas, com
alteração da composição química favorecendo a infecção
bacteriana
2- Hiperceratinização folicular
3- Colonização bacteriana do folículo
4- Liberação de mediadores da inflamação no folículo e na derme
adjacente
153. Fisiopatologia da Acne
- Cada tipo de acne é resultado de um processo
multifatorial:
- Produção de sebo – hiperceratinização folicular –
proliferação – colonização por Propioni bacterium
acnes - liberadores de mediadores anti-inflamatórios
- As lesões incluem comedões abertos (cravos pretos) e
fechados (cravos brancos)
154. Tratamento da Acne
- Objetivo:
- Corrigir defeito na ceratinização folicular
- Diminuir atividade das glândulas sebáceas
- Diminuir a população da P. acnes no folículo e
consequente liberação de mediadores inflamatórios
- Diminuição do processo inflamatório
156. Dieta e Acne
- Alimentos mais relacionados: chocolates, produtos
lácteos, alimentos gordurosos e condimentados,
carboidratos simples, algumas vitaminas e sais minerais.
(Hall, 2000; Piquero-Martin, 1995)
157. Dieta e Acne
- A discussão ainda é controversa, mas dizer que não
relação – isso tem caído em desuso
- Modificações dos hábitos alimentares (substituição dos
alimentos naturais pelos processados e industrializados)
parece contribuir para o aparecimento da acne
(Hall, 2000; Piquero-Martin, 1995)
158. Dieta e Acne
- Os estudos estão consolidando o efeito da alimentação e
nutrição na prevenção e no aparecimento da acne
- Utilização de alimentos pró-inflamatórios
- Dieta hiperlipídica
- Hiperpermeabilidade intestinal
- Índice glicêmico da dieta
- Influencia do leite
(Hall, 2000; Piquero-Martin, 1995)
159. Índice Glicêmico
- Hiperinsulinemia secundária a ingestão de alimentos com
alto índíce glicêmico estimula a produção de sebo e a síntese
de andrógenos por vários tecidos do corpo
- Insulina: influencia na concentração de IGF-1 (fator de
crescimento da insulina símile-1) – regula a proliferação de
queratinócitos; e de IGF-BP-3 (proteína ligadora fator de
crescimento da insulina símile-3) – regula a apoptose celular
(queratinócitos)
- Hiperinsulinemia aumenta IGF-1 e reduz IGF-BP-3 – levando
a hiperproliferação de queratinócitos no tecido
160. Ômega - 3
- A acne é um processo inflamatório
- Os ácidos graxos ômega-3 são capazes de sintetizar hormônios
(prostaglandinas e leucotrienos) que vão inibir ou controlar a
inflamação
- População como os inuítes (Canadá), caçadores Aches
(Paraguai), nativos da Ilha de Kivatan (Nova Guiné) tinham
uma alimentação rica em ômega-3, fibras e baixa carga
glicêmica – a acne vulgar era praticamente ausente. Quando
aderiram a dieta ocidental começaram os primeiros focos da
doença
(Werbach, 2001; Smith et al., 2007)
161. Ômega - 3
- Consumo de ômega-3 para prevenção e tratamento da
acne consiste em estabelecer uma dieta rica em ômega-3
capaz de reduzir a liberação de prostaglandinas pró-
inflamatórias e favorecer liberação de prostaglandinas
anti-inflamatórias
- Fontes: óleo de linhaça, oliva, canola, gérmen de trigo,
sardinha, atum, salmão
162. Dieta Hiperlipídica
- Corpo Humano: 40% a 60% de sebo na forma de TG
- Alguns desses TG são capturados pelas glândulas
sebáceas
- Sugere-se que há aumento na produção de sebo pela
ingestão de gorduras
- Dieta hiperlipídica piora as lesões, devido a secreção
gordurosa das glândulas sebáceas em pessoas de pele
oleosa, com tendência a acne
163. Dieta Hiperlipídica
- Já para Reeves e Maibach (2000) e Macedo (2005)
acreditam não ter relação da acne com dieta hiperlipídica
- Algumas evidências mostram que a dieta induz
mudanças hormonais, liberando citocinas pró
inflamatórias que estão direta ou indiretamente
relacionadas ao aparecimento da acne (Cordain, 2005; Nitzan,
Cohen, 2005)
- Não há consenso sobre a se dieta hiperlipídica
influencia na acne!
164. Saúde Intestinal
• Má digestão, hipocloridria, toxinias bacterianas, irritantes
químicos, radicais livres e disbiose podem agravar o
funcionamento intestinal (Permeabilidade Intestinal)
• Aumento da permeabilidade intestinal, há absorção de
toxinas e de antígenos, gerando hipersensibilidade
imunológica – leva a maior perda de vitaminas e outros
nutrientes
165.
166.
167.
168. Saúde Intestinal
• O aumento da permeabilidade intestinal origina
Disbiose Intestinal
- Tratamento para Disbiose:
- Probiótico, Prébiótico, Fibras Solúveis, Fibras Insolúveis e
Glutamina
- Recuperar a saúde intestinal
- Recuperar a microbiota intestinal
169.
170. Microbiota Intestinal (MI)
MI: Denominada anteriormente de flora, a microbiota do intestino é um
conjunto de microrganismos que colonizam este órgão.
Desenvolvimento da MI:
1. Intestino do feto é totalmente estéreo;
2. Nascimento: feto é exposto a diferentes espécies de microrganismos
presentes na mãe (canal vaginal e região perianal) e no meio ambiente;
(WAITZBERG, 2011)
171. Figura 1: Fatores gerais que influenciam a colonização e desenvolvimento da MI
.
Gravidez Nascimento Infância
Janela de oportunidade para a modulação da MI
Microbiota
materna
Estado Nutricional
Estilo de Vida Antibiótico
Tipo de Parto
IG ( a termo vs prematuro )
Aleitamento
materno
x
formula infantil
Alimentação
Complementar
Duração da
lactação
.
Adulto Velhice
Dieta
Estilo de vida
Medicamentos
Efeitos a curto e longo prazo na
saúde
+- 2 anos
estabelece
MI
172.
173. Microbiota Intestinal (MI)
Dominant
e
• 99%
• Bifidobacterias
Subdomina
nte
• 0,99%
• Lactobacillus
Residual
• 0,01%
• Clostridium,
Pseudomonas,
Klesbsiella e
Enterobacteriaceae
MI
Arrieta, 2011
174.
175. Microbiota intestinal (MI)
Bifidobactérias, Lactobacillus
✓ Sintese de vitamina do complexo B e
vitamina K , AGCC e proteínas
metabolicamente ativas (bacteriocinas);
✓ Proteger o hospedeiro contra o
crescimento excessivo e infecção por
microrganismos exógenos;
✓ Estimular o sistema imunológico.
Clostridium, Pseudomonas, Klesbsiella e
Enterobacteriaceae
✓ Produz toxinas e carcinógenos;
✓ Estimular a patogenicidade;
✓ Causa diarreia, constipação e podem
lesar o intestino diretamente e
transcolarem;
✓ Podem contribuir para o
estabelecimento de uma condição
patológica (infecções).
Good Bad
Delzenne,2014
176. Disbiose Intestinal
Caracterizada por disfunção colônica = alteração de quantidade e diversidade da MI.
Causas:
▪ Uso indiscriminado de antibiótico (amplo espectro);
▪ Abuso de laxantes;
▪ Doenças consumptivas (SIDA);
▪ Consumo excessivo de alimentos processados;
▪ Baixo consumo de fibras (prebiótico);
▪ Estresse;
▪ Idade (- aderência das bifidobactérias na mucosa intestinal)
▪ PH intestinal.
+ Bactérias Patogênicas
- Bactérias Benéficas
WAITZBERG,20
11
177.
178. Prebiótico
▪ Japoneses foram 1º a identificar o real valor dos oligossacarídeos
fermentáveis;
▪ 1995, conceito de “Prebiótico” foi introduzido.
▪ Definições:
“Prebióticos são componentes alimentares não digeríveis, que
conferem benefícios ao hospedeiro associados a modulação da
microbiota intestinal.” FAO,2007
“ Ingrediente alimentar( carboidratos não digeríveis) passível de ser
fermentado, de modo seletivo, por um grupo característico de micro-
organismo, que resulta em alterações especificas na composição e/ou
atividade da microbiota intestinal, conferindo assim benefícios a saúde
do hospedeiro.” ISAAP,2010
International Scientific Association
of Probiotics and Prebiotics
179. Prebiótico
Para ser classificado com Prebiótico, as fibras devem atender a
critérios básicos :
São classificados, do ponto de vista nutricional, como fibras
dietéticas solúveis. São constituídos de carboidratos pouco
absorvidos no TGI superior, como a inulina e fruto-
oligossacarídeo (FOS).
1. Serem resistentes a acidez gástrica, a hidrolise por
enzimas digestivas e a absorção gastrointestinal.
2. Ser fermentado pela microbiota colônica.
3. Estimular seletivamente o crescimento e/ou atividade de
bactérias benéficas.
(WAITZBERG, 2011)
180. Prebiótico
Tipos de Prebióticos:
1. Frutanos: inulina
2. FOS (fruto-oligossacarideo)
-> Ambos são Oligossacarideos, sendo 100% fermentado;
-> Não são digeríveis pela amilase e por enzimas hidrolíticas
(sacarase,maltase e isomaltase).
Os prebióticos estão habitualmente presentes nas
frutas (banana), hortaliças ( alcachofra, chicória,
beterraba, alface, cebola, alho, alho-poró, aspargo,
tomate) e cereais (aveia, centeio, cevada, trigo).
181. Prebiótico – Mecanismo de ação
.
Ação
Bacteriana
São produzidos:
✓ AGCC
✓ Co2/H2/CH4 (gases)
✓ Fumarato, lactato e succinato
(ácidos orgânicos)
Fermentação
no cólon
AGCC:
Acetato;
Propionato;
Butirato.
WAITZBERG,20
11
182. Prebiótico - AGCC
AGCC
Principal fonte
de energia para
o enterócito.
Redução de pH
intraluminal
Intensificação da
absorção de
sódio e água.
Estimulação do
fluxo sanguíneo
visceral.
Estimulação e
proliferação do
epitélio
intestinal.
Estimulação do
desenvolvimento
de células
epiteliais ileais e
colônica.
183. Prebiótico
Recomendações:
Recomendação de Fibra – DRI (g/dia)
Criança Adulto Gestante Lactante Idoso Fibra Prebiótica
19 – 25 25 – 38 28 29 21 – 30 5 – 10
Doses de Prebióticos
entram no calculo do
consumo de fibra total da
dieta.
Cuidado com a ingestão excessivas, pois
pode resultar em flatulência, cólicas,
inchaço e distensão abdominal (devido ao
aumento na produção de gases), sendo
estes estados reversíveis com a
interrupção da ingestão.
Projeto diretrizes,2011; DRI,2002
186. Probiótico
“São micro-organismos vivos, administrados em quantidades
adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro
(FAO/WHO). ”
(WAITZBERG, 2011)
188. PROBIÓTICOS
Gênero Lactobacillus e Bifidobacterium
São Gram-positivos, não formadores de esporos, não flagelados,
geralmente anaeróbicos facultativos e são estritamente fermentativos.
Os probióticos são disponíveis e ofertados no mercado na forma de:
▪ Preparações farmacêuticas (cápsula ou sachês);
▪ Naturais (leite fermentados, iogurte, diversos tipos de queijos,
sucos fortificados e outros alimentos de origem vegetal
fermentados).
190. PROBIÓTICOS – Mecanismo de ação
Inibição de
Patógenos
Produção de substancias antagonistas:
▪ Bacteriocinas
▪ Peróxido de hidrogênio
▪ Ácidos orgânicos
▪ Ácido lático e acético
PB
PG
PG
Proteção da
barreira epitelial
▪ Competição por nutrientes
▪ Competição por sítios de adesão
Estimulação da CEI (células epiteliais
intestino):
▪ Produção das defensinas
▪ Síntese de muco
PB
191. PROBIÓTICOS – Mecanismo de ação
Modulação da
resposta imune
▪ Ativação de macrófagos
▪ Produção de Imunoglobulinas
Interação com CD:
▪ Proliferação de célula T
▪ Síntese de citocinas anti-
inflamatória
PB
192.
193. PROBIÓTICOS
WAITZBERG, 2011
Indicações:
▪ Proteção, restauração e manutenção da microbiota entérica;
▪ Tratamento de alergias em crianças;
▪ Tratamento de desordens intestinais;
▪ Tratamento de vaginoses bacterianas.
Via de administração: Oral
Conservação : Sob refrigeração (2°C a 8°C)
Contraindicações / precauções: É recomendado cautela no uso em
pacientes geriátricos, prematuros/neonatos e imunocomprometidos.
194. Probióticos
Microrganismos aceitos pela ANVISA como probióticos:
•Lactobacillus casei shirota
• Lactobacillus casei variedade rhamnosus
• Lactobacillus casei variedade defensis
• Lactobacillus paracasei
• Lactococcus lactis
• Bifidobacterium bifidum
• Bifidobacterium animallis (incluindo a subespécie B. lactis)
• Bifidobacterium longum
• Enterococcus faecium
195. PROBIÓTICOS
Recomendações :
A dose recomendada é de:
5 bilhões de unidades formadoras de colônias
(UFC)/dia/g ou ml de produto
(ou seja, 5x109 UFC/dia/g ou ml)
Durante pelo menos cinco dias, para que o
probiótico exerça algum benefício
Dose preconizada : 106 a 109 UFC.
Projeto diretrizes,2011
198. Simbióticos
✓ São formados pela associação de um ou mais probióticos com um
ou mais prebióticos;
✓ Os prebióticos são complementares e sinérgicos aos probióticos,
apresentando assim fator multiplicador sobre suas ações isoladas;
✓ Os simbióticos proporcionam a ação conjunta de probióticos e
prebióticos;
✓ Podem ser classificado como componentes dietéticos funcionais
que podem aumentar a sobrevivência dos probióticos durante sua
passagem pelo trato digestório superior, pelo fato de seu substrato
específico estar disponível para a fermentação.
WAITZBERG, 2011
199. Probiótico: Lactobacillus e Bifidobacterium Prebiótico: Inulina e FOS
Simbiótico
Fermentação no Intestino
Modificações na:
✓ Atividade
microbiana;
✓ Composição
da microbiota
Produção:
✓ Ácidos graxos
de cadeia curta;
✓ Gases;
✓ Outros
Efeitos fisiológicos:
• Efeitos locais (no cólon);
• Efeitos sistêmicos
Efeitos sobre a saúde WAITZBERG,20
11
202. Deficiência de Micronutrientes e Acne
• Há tempos observa-se consequencias do deficit de
vitaminas e minerais entre a população com acne vulgar
203. Zinco
• Utilizado como coadvante no tratamento da acne
• Níveis séricos de Zn são menores em pessoas com ance
(Werbach, 2001)
• A pele detém 20% dos níveis totais de Zn – pessoas com
acne tem níveis epidérmicos reduzidos de Zn (Smith; Masnn;
Braue, 2007)
• Deficiência de Zn: doenças intestinais (hipermeabilidade
intestinal, constipação), lesões da pele, cicatrização
retardada
204. • Dieta rica em Zinco:
- Ostra, farelo de arroz, germen de trigo, castanha-do-
pará, semente de girassol e de abóbora, frango, alho
- Diminuem a acne e o sebo, reforçando sua ação
cicatrizante
Zinco
205. Vitamina A
• Michaëlsson (1977) realizou um estudo com 173
pacientes com acne – maioria apresentou níveis séricos
reduzidos de Vit. A
• Após suplementação com Vit A (300mil UI), houve
diminuição significativa do número de infiltrados e
comedões
206. Acne e Ingestão de Leite
• Possui mais de 25 frações proteicas alergênicas, entre
elas:
- Soroalbumina
- Gamaglobulina
- Alfalactoalbumina
- Betaglobulina
- Caseína
207. Acne e Ingestão de Leite
• Existe vínculo entre o consumo de leite e produtos
lácteos e o surgimento da acne (Danby, 2005)
• Consumo exagerada do leite de vaca expoe o homem aos
hormônios produzidos pelas vacas – intoleráveis pelo
organismo humano
• Componentes hormonais adicionados ao leite poderiam
influenciar o desencadeamento da acne
208. • Relação do Leite com a Acne:
Presença do leite na reprodução normal de hormônios
esteróides ou pelo aumento da produção de hormônios,
que aumentam a exposição de andrógenos – risco para
acne
210. Fibro-edema Geloide
• Descrita pela primeira vez em 1920 – inflamação celular
• Conhecida como “celulite”, lipodistrofia localizada,
hidrolipodistrofia ginoide, fibroedema geloide,
paniculose, etc.
• Retração irregular da superfície cutânea gerando o
clássico “casca de laranja”
211. Causas Determinantes
• Herança Genética
• Sexo: feminino
• Hiperestrogenismo: pior na puberdade, gravidez,
menopausa e menstruação
• FATORES ENDÓGENOS: distúrbios metabólicos (insulina,
tireoide, prolactina, adrenais, glucagon)
• FATORES EXÓGENOS: maus hábitos alimentares - dieta
hipercalórica, pobre em fibras, vitaminas, minerais e
água; sedentarismo; redução massa muscular e aumento
massa gordurosa
212. Fibro-edema Geloide
• Atinge porção superior das coxas, interna e externa,
seguida da porção interna dos joelhos, região abdominal,
glúteos, porção superior dos braços antero e
posteriormente
215. Tratamento Fibro-edema Geloide
• Pr
Redução na
Lipogênese
Redução do aspecto
“casa de laranja”
Ação com
drenagem
Ação firmante sobre
o tecido conjuntivo
Ação de oxigenação e
nutrição dos tecidos
216. Tratamento Fibro-edema Geloide
• Melhorar a circulação venosa e linfática (eliminar toxinas
e oxigenar o tecido)
• Diminuir reserva de gordura corporal
• Melhorar a inflamação do tecido gorduroso
• Evitar a retenção hídrica
• Controlar níveis glicêmicos (e carboidratos da dieta)
• Desintoxicar o organismo
• Tratar a disbiose
• Estimular a síntese de colágeno
218. Dieta e celulite
• Dieta rica em gorduras, carboidratos, baixa ingestão
hídrica e consumo excessivo de sal agravam o grau
microcirculatório.
(Rossi, 2001)
219. Dieta e celulite
• Excesso de açucar e gorduras: hiperinsulinemia e
lipogênese
• Sal: retenção hídrica
• Falta de proteína: desestruturação do tecido conjuntivo
• Consumo de álcool: estimula a lipogênese
• Baixa ingestão hídrica e fibras: dificulta o funcionamento
intestinal, prejudicando circulação
(Kede e Sabatovich, 2004)
220. Dieta e celulite
• Literatura tem poucos estudos - limita a comprovação
científica da conduta dietoterápica
• Pela prática clínica, dados subjetivos e objetivos, observa-se
melhora quando:
- Dieta anti-inflamatória
- Dieta desintoxicante
- Dieta normo ou hipossódica
- Dieta de baixo índice glicêmico
(Kede e Sabatovich, 2004)
221. Dieta Anti-inflamatória
• Dieta anti-inflamatória, reduzirá marcadores
inflamatórios:
- Chás sem açúcar (hortelã, chá verde, chá branco, erva
cidreira, capim santo, hibisco, gengibre, canela)
- Frutas vermelhas: amora, framboesa
- Condimentos: alho, cebola, gengibre, cúrcuma,
manjericão, alecrim
- Vinho tinto, suco de uva integral
(Kede e Sabatovich, 2004)
222. Dieta Detoxicante
• Corpo “intoxicado”: acúmulo de toxinas que tem
afinidade pelo tecido adiposo
• “Limpeza Interna”
• Desintoxicar de toxinas que geram danos ao organismo:
metais tóxicos (chumbo, soldas da lata, canos do cobre,
utensílios de cozinha, mercúrio das amálgamas,
cosméticos, materiais de limpeza, medicamentos, álcool,
agrotóxicos e aditivos alimentares
223. Dieta Detoxicante
• Alimentação rica em antioxidantes
• Diminuir à exposição as toxinas
• Diminuir o estresse
• Duração: 21 dias, 30 dias ou 42 dias
224. - FASE 1:
- Retirar: carne vermelha, doces, refrigerantes,
industrializados ultra-processados, leite e
derivados
- Consumir: chás, cafeína, carne branca, grãos
integrais e sementes, frutas e verduras orgânicas
Dieta Detoxicante
225. - FASE 2:
- Retirar: carne vermelha, doces, refrigerantes,
industrializados ultra-processados, leite e derivados,
cafeína, carne branca
- Consumir: chás sem cafeína, cogumelos, grãos
integrais e sementes, frutas e verduras orgânicas
Dieta Detoxicante
226. Dieta Normo a Hipossódica
• Sódio está no espaço extracelular e tem importância na
regulação de líquidos
• Diminuir o sal de adição: 5 a 6g sal por dia – 2000mg a
2400mg de sódio (SBC, 2013)
• Sal Light: Cloreto de Potássio – pode para pessoas que
não possuem doença renal, mesma quantidade
227.
228. Dieta Baixo Índice Glicêmico
• Dieta de alto IG – apresentam menor poder de
saciedade, consequente maior consumo alimentar e
aumento do ganho de peso.
• Promove hiperinsulinemia, que age no músculo, fígado e
tecido adiposo
• Evitar carboidratos simples: doces, balas, sorvetes,
refrigerantes, açúcares
• Consumir: carboidratos complexos – arroz, pão,
macarrão, cará, inhame, batata, mandioca, alimentos
integrais, ricos em fibras.
229. Silício Orgânico
• Auxilia na reorganização da matriz intersticial, tecido adiposo
e microcirculação (na falta de nutrientes, a matriz intersticial
se geleifica e as fibras colágenas se espiralizam causando o
repuxamento da pele).
• O silício atua na reorganização dessa matriz e do colágeno,
permitindo novamente o luxo de nutrientes e o
descongestionamento das toxinas.
• Principais fontes são: aveia, cevada, salsa, grãos integrais,
cavalinha, alfafa, folhas verdes, beterraba, extrato de bambu,
algas marinhas, grãos inteiros como o arroz integral, a soja e a
aveia.
231. - São vários os métodos de avaliação da composição
corporal
- Todos possuem limitações
232. 1- Antropometria
• Estudo da composição corporal
• Anthropos = homem metrein=medida
• Avaliar tamanho e proporções do corpo por meio de
circunferências e comprimento dos seguimentos
corporais
(Heyward;Stolarcz, 1996)
233. 1- Antropometria
- Método mais utilizado para avaliar a composição corporal
- Baixo custo
- Fácil aplicação
- Possibilidade de fazer acompanhamento das alterações
de medidas corporais
235. Circunferências
- - Circunferência da cintura
- Circunferência do quadril
- Circunferência do braço
- Circunferência dos flancos
- Circunferência dos culotes
- Circunferência da coxa
236. Dobras Cutâneas
- Dobra cutânea triciptal
- Dobra cutânea biciptal
- Dobra cutânea subescapular
- Dobra cutânea suprailíaca
- Dobra cutânea abdominal
- Dobra cutânea coxa
- Porcentagem de gordura corporal
- Porcentagem de massa corporal magra
238. Classificação do IMC
ESTADO NUTRICIONAL IMC (Kg/m²)
Magreza grau III < 16,0
Magreza grau II 16,0 – 16,99
Magreza grau I 17,0 – 18,49
Normal (Eutrófico) 18,5 – 24,99
Sobrepeso 25,0 – 29,99
Obesidade I 30,0 – 34,99
Obesidade II 35,0 – 39,99
Obesidade III >40,0
Fonte: WHO, 1997
239. DEXA
- Dual energy X-ray
- Método padrão ouro para avaliação da composição
corporal
- Usado para avaliação da Densitometria Óssea (diagnóstico
de osteopenia e osteoporose)
240.
241.
242. BIOIMPEDÂNCIA (BIO)
- Método usado para avaliar composição corporal
- Fácil operação, não invasivo
- Consiste em passagem de condução elétrica: quanto
mais água corporal, melhor a condução elétrica
- Tecido adiposo é pouco hidratado – isolante elétrico
- Medidas realizadas com a BIO: peso gordo, peso magro,
percentual de água corporal
243.
244.
245.
246. BIOIMPEDÂNCIA (BIO)
- Preparo do exame:
- Ausência de bebidas alcoólicas e com cafeína 24h antes
do exame
- Ausência de atividade física 24h antes do exame
- Estado de hidratação do paciente
- Doenças: nefropatias, hepatopatias, diabetes
248. Tratamento
Estético
Descrição Indicação Conduta Nutricional
4 D Pacote de técnicas
conhecidas: esfoliação com
peeling de cristal, renovação
celular, clareamento da pele e
radiofrequência Hertix.
Flacidez, rugas,
manchas, poros
dilatados, vasinhos
do rosto e
rejuvenescimento
- Vitamina A, C, E,
betacaroteno.
- Dieta normo/
hiperproteica
- Retirar açúcar, bebida
alcóolica.
Abdomino-
plastia
Cirurgia plástica do abdômen.
A abdominoplastia destina-se
à remoção de gordura
localizada no abdome inferior,
assim como da flacidez de
pele ao redor da região
umbilical e das estrias
Não é tratamento
para emagrecer.
Realizar por razões
funcionais
- Controle calórico
adequado
(normo/hipo)
- Dieta normo/
Hiperproteica
- Vitamina C, Ferro
- Aumentar Hidratação
ACCENT Aparelho de rádio frequência
que emite radiação
eletromagnética
Tratamento para
casos de gordura
localizada, celulite e
principalmente
flacidez
- Dieta hipocalórica,
hipoglicídica, normo/
hiperproteica
- Vitamina C, Ferro
- Retirar bebida
alcóolica e aumentar
hidratação
249. Tratamento
Estético
Descrição Indicação Conduta
Nutricional
BOTOX Aplicação de toxina que se
junta com o axônio terminal
colinérgico, bloqueando a
liberação de acetilcolina pelos
terminais nervosos na junção
neuromuscular; paralisa alguns
músculos do rosto, impedindo
que as rugas apareçam (e
voltam quando o efeito das
aplicações acaba)
Formação de
linhas de
expressão ou
para o
tratamento
de excesso de
suor
- Vitamina A, C, E,
betacaroteno.
- Dieta normo/
hiperproteica
- Retirar açúcar,
bebida alcóolica.
CARBOXI injeção de gás carbônico nos
tecidos para diversas
finalidades - circulação melhor,
há mais sangue, oxigênio e
nutrientes para a pele
Tratamento
de flacidez de
pele, estrias,
gordura
localizada,
celulite e
úlceras
(auxílio da
cicatrização)
- Controle calórico
adequado
(normo/hipo)
- Dieta normo/
Hiperproteica
- Vitamina C, Ferro
- Aumentar
Hidratação
250. Tratamento
Estético
Descrição Indicação Conduta Nutricional
CICLUS Estimulação elétrica de baixa
frequência, que através de
contrações musculares
rápidas, produz um gasto
energético e
consequentemente redução
de medidas. Há aumento da
circulação sanguínea,
aceleração do metabolismo,
promove a redução de
medidas, queima de gordura
e modelagem corporal
Modelagem
corporal e gordura
localizada
- Dieta hipocalórica e
baixo índice
glicêmico
- Dieta normo/
hiperproteica
- Retirar açúcar,
bebida alcóolica.
- Alimentos
termogênicos e anti-
inflamatórios
CORRENTE
RUSSA
Tratamento de tonificação
muscular; utilizada para os
tratamentos estéticos de
flacidez muscular e
modelagem corporal
Hipotonia muscular,
bem como
fortalecimento e
aumento do tônus
muscular
- Controle calórico
adequado
(normo/hipo)
- Dieta normo/
Hiperproteica
- Baixo ínice glicêmico
- Aumentar
Hidratação
251. Tratamento
Estético
Descrição Indicação Conduta Nutricional
CRIOLIPÓLISE utiliza tecnologia de
resfriamento para eliminar
as gorduras localizadas sem
cirurgia. O organismo reage
com uma resposta
inflamatória ao
resfriamento, que leva à
eliminação dessas células de
gordura, determinando uma
melhora no contorno
corporal, devido à redução
de medidas.
casos de gordura
localizada
- Dieta hipocalórica
e baixo índice
glicêmico
- Dieta normo/
hiperproteica
- Retirar açúcar,
bebida alcóolica.
- Alimentos
termogênicos e
anti-inflamatórios
DRENAGEM
LINFÁTICA
Estimular a circulação
linfática, induzindo a
retirada de macromoléculas
do interstício direcionando-
os para a circulação
sanguínea. Uma de suas
principais funções é
promover a redução do
linfedema e edema
Inchaço (linfedema),
celulite, edema pós-
operatório e pós-
traumático, varizes e
pernas cansadas,
síndrome pré-
menstrual,
enxaquecas,
envelhecimento
cutâneo, constipação
- Controle calórico
adequado
(normo/hipo)
- Dieta normo/
Hiperproteica
- Baixo ínice
glicêmico
- Aumentar
Hidratação
- Dieta Anti-
252. Tratamento
Estético
Descrição Indicação Conduta Nutricional
INTRADERMO
TERAPIA
procedimento que associa
massagem à vacuoterapia
que ajuda no aumento do
fluxo sanguíneo e da nutrição
celular melhorando assim a
circulação, a oxigenação e o
tônus da pele, reduzindo os
nódulos celulíticos
Tratamento de
celulite e gordura
localizada
- Dieta hipocalórica e
baixo índice
glicêmico
- Dieta normo/
hiperproteica
- Retirar açúcar,
bebida alcóolica.
- Alimentos
termogênicos e anti-
inflamatórios
HERTIX gerador de radiofrequência
que através do efeito da
corrente elétrica alternada
de alta frequência induz
calor nos tecidos dérmicos
(calor endógeno):
aquecimento do tecido induz
o aparecimento de
vasodilatação local e
estímulo à formação de novo
colágeno (neocolagênese).
flacidez na pele,
linhas de
expressão, celulite,
fibrose, sequelas
de acne e
aderências
- Controle calórico
adequado
(normo/hipo)
- Dieta normo/
Hiperproteica
- Baixo ínice glicêmico
- Aumentar
Hidratação
- Vitamina A, C, E,
betacaroteno
253. Tratamento
Estético
Descrição Indicação Conduta Nutricional
LASER CO2
FRACIONADO
Laser que entra em contato
com a pele, ele promove um
aquecimento de suas
camadas, levando a
remodelação e nova
formação na derme
(neocolagênese). Esse laser se
difere do laser de CO2
tradicional por ser fracionado,
ou seja, o feixe de laser é
separado em vários
microfeixes de luz
Casos
rejuvenescimento
facial, cicatrizes de
acne, estrias
- Dieta hipocalórica e
baixo índice
glicêmico
- Dieta normo/
hiperproteica
- Retirar açúcar,
bebida alcóolica.
- Alimentos anti-
inflamatórios
LUZ INTENSA
PULSADA
usa uma tecnologia que
emite luz, mas não é um
laser, que gera calor na pele,
que atinge vários tipos de
alvo: a melanina (sardas), os
vasos sanguíneos
(microvarizes da face e colo) e
o colágeno (flacidez e rugas)
No tratamento de
foto
rejuvenescimento.
Também é indicado
para o tratamento
de manchas senis e
solares, cicatrizes
de acne, estrias
brancas ou
vermelhas e poros
- Dieta normo/
Hiperproteica
- Baixo ínice glicêmico
- Aumentar
Hidratação
- Vitamina A, C, E,
betacaroteno
- Dieta anti-
inflamatória
254. Tratamento
Estético
Descrição Indicação Conduta Nutricional
CELLUTEC Técnicas de pressão
vibratória e massagem:
aumenta a firmeza e a
elasticidade da pele, atua
contra imperfeições,
remove o acúmulo de
acido lático, relaxa
espasmos e alivia fadiga e
tensões musculares
redução de
Celulite,
remodelação
corporal,
drenagem
linfática,
estimulação
circulatória, pré e
pós-operatório,
recuperação
muscular,
retenção de
líquidos
- Dieta hipocalórica,
hipoglicídica,
normo/
hiperproteica
- Vitamina C, Ferro
- Retirar bebida
alcóolica e
aumentar
hidratação
255. Orientações Específicas
• 1ª FASE: eliminar substâncias “tóxicas”; parasitas/fungos;
metais tóxicos; bactérias
• 2ª FASE: Detectar alergias; disbiose; discloridria
• 3ª FASE: Alimentos funcionais + suplementos nutricionais
• 4ª FASE: Estimular e orientar quanto a um hábito
alimentar correto e Saudável
256. Nutrientes positivos
• Cereais integrais e fibras
• Minerais e vitaminas antioxidantes
• Fitoquímicos (Licopeno; Luteína; Zeaxantina)
• Beta-caroteno; Vitamina E; Vitamina C; Acido fólico;
Selênio; Zinco; manganês; Cobre
• Vitaminas do complexo B
258. DICAS
- Use e abuse do alho e cebola (alicina e quercetina –
inflamações)
- Consuma mais tomate. Mais maduro e concentrado maior a
quantidade de licopeno
- Ingira vegetais verde escuros (ácido fólico e magnésio)
- Beber chá: chá verde, de hortelã, alecrim, erva doce. SEM
AÇÚCAR
259. DICAS
- Diminua o sal no preparo dos alimentos. Use ervas naturais
(orégano, salsa, alecrim, manjericão, açafrão, alho poró,
gengibre, cúrcuma, tomilho, curry etc.)
- Evite alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados
- Substitua a farinha branca pela farinha de trigo integral
- Consuma frutas cítricas
- Consuma probiótico
260. DICAS
- Mastigue bem os alimentos
- Evite líquidos durante às refeições
- Modere o consumo de cafeína e bebidas alcoólicas
- Coma diariamente 2 porções de folhas, 2 de legumes, 4 frutas
com casca
261. DICAS
- Pele desidratada: controlar o sal e alimentos enriquecidos com sal,
como embutidos e enlatados, conservas. Consumir muita água, chás
e frutas como melancia.
- Acne: uso de alimentos antiinflamatórios. Alimentação
hipogordurosa e o consumo de gorduras ricas em ômega 3, 6 e
vitamina E
• Rugas: Evitar alimentos responsáveis por oxidar as células, causando
o envelhecimento, como frituras e gorduras saturadas, colesterol,
gorduras trans. Consumir vitaminas e alimentos com poder
antioxidante: vitamina C, E e B12 (goiaba, legumes, verduras e frutas
verdes e laranjas; Alimentos ricos em betacarotenos, como espinafre,
rúcula, laranja e abóbora)
262. DICAS
- Celulite: Diminuição do sal, uso de carboidratos complexos,
Trocar o consumo das gorduras saturadas por insaturadas,
ingerir bastante água, beber chá de alecrim ou de gengibre.
- Cabelo e unha: uso de vitaminas, minerais e proteínas.
Consumir alimentos ricos em complexo B (lentilhas, cereais e
gérmen de trigo), em ômega 3 e 6.
- Gordura localizada: uso de alimentos termogênicos, dietas
hipolipídicas e hipocalóricas, priorizando alimentos funcionais.
263.
264.
265.
266. Profª Ms Marta Isabel Valente | isabelmartinha@gmail.com
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