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VISITA DE ESTUDO
OBRAS DE ARTE PÚBLICA NA ZONA RIBEIRINHA DO PORTO
No dia 23 de janeiro, vinte alunos do 11º G, acompanhados pelas professoras Patrícia Ferreira e Filomena
Castro Alves, viajaram de metro até à Baixa do Porto onde foram recebidos pelo professor Manuel Araújo
que iria orientar o percurso pedonal onde foram dadas a conhecer as obras de Arte Pública existentes na
zona ribeirinha do Porto.
1º ESTÁTUA DO INFANTE D. HENRIQUE – JARDIM DA PRAÇA DO INFANTE
O percurso iniciou na Praça do Infante, onde nos apresenta esta imponente praça e o seu jardim, que em
26 de fevereiro de 1883, com base na proposta da Comissão Administrativa das Obras da Bolsa, de 21 de
Outubro de 1879, a associação comercial, a câmara municipal, a junta-geral do distrito e a sociedade de
instrução acordam em erigir um monumento "em frente ao Palácio da Bolsa e da casa que a tradição
aponta como sendo aquela em que nasceu o ínclito navegador, na praça ajardinada que ali se projeta
construir".
Para curiosidade de todos os alunos, foi explicado que, para a construção do monumento ao Infante foi
lançado um concurso onde participaram 7 artistas do Porto, alguns escultores com uma carreira artística
consolidada, tal como o escultor Teixeira Lopes. No entanto, a escolha do projeto foi atribuída ao artista
Thomáz Costa, com a utilização de materiais como construída em bronze e pedra de lioz, apresentando
uma imagem inédita do Infante D. Henrique, vestido com D. Henrique traja de guerreiro, uma
apresentação muito diferente do habitual traje com capa e chapéu, de pé e de cabeça descoberta (junto
da figura, um globo terrestre, como símbolo de largueza dos horizontes do seu espírito), levanta o braço
direito, como que a indicar o imperativo das conquistas oceânicas.”
No sopé, dois grupos alegóricos: o do lado sul, representando o Triunfo das Navegações portuguesas
(uma Vitória conduzindo dois fogosos corcéis de Neptuno e dois tritões); do lado norte, uma simples
figura feminina (bastante parisiense) simbolizando a Fé nos Descobrimentos". Possui, ainda, baixos-
relevos junto ao pedestal, representando a tomada de Ceuta e o Infante no Promontório de Sagres.
Após esta interessante aula sobre o monumento a uma das figuras históricas mais importante do
nosso país, o percurso seguiu para o coração do bairro com mais história do Porto.
2º CUBO DA RIBEIRA – PRAÇA DA RIBEIRA
A Praça da Ribeira é uma das mais antigas praças da cidade, situada na margem do Rio Douro do lado do
Porto, um local de visita indispensável.
De origem medieval, sempre teve bastante movimento, devido à grande atividade económica e à
presença de um porto a poucos quilómetros. Era, por isso, um ponto importante de entrada e saída de
pessoas e mercadorias.
Ao longo dos tempos foi sofrendo alterações urbanísticas, como a abertura da Rua de São João e a
colocação da escultura de José Rodrigues que ainda hoje lá existe, ‘o Cubo da Ribeira’, situada
praticamente no meio da praça. Escavações realizadas nos anos 80 revelaram a existência de um chafariz
do século XVII (de 1601 a 1700).
Em 2001 uma nova intervenção urbanística veio remodelar o pavimento e o mobiliário urbano que lá
existe, tendo sido erguido um monumento às gentes do típico bairro ribeirinho. A realização do
monumento foi encomendada a um dos grandes artistas da cidade do Porto, o Mestre José Rodrigues.
O Mestre José Rodrigues nasceu em Luanda, Angola, a 28 de outubro de 1936. Entre outras obras, o
artista, que morreu aos 79 anos, é autor do cubo da Praça da Ribeira e do Monumento ao Empresário
na Avenida da Boavista, na cidade do Porto, onde realizou os seus estudos artísticos na Escola
Superior de Belas-Artes, formando-se em escultura.
Com Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro constituiu, em 1968, o grupo Os Quatro Vintes.
Foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Árvore, no Porto, e um dos promotores da Bienal de
Vila Nova de Cerveira, assim como o grande patrono das artes na cícade do Porto através da Fundação
José Rodrigues – Fábrica Social criada em Fevereiro de 2009 mas onde o artista já trabalhava no seu
atelier há mais de 20 anos.
O “Cubo” da Praça da Ribeira, escultura que se viria a transformar numa das mais características e
representativas da cidade, e cujo nome lhe foi atribuído pela população. No início, a obra sofreu alguma
contestação o que acabou por ser positivo. Significa que houve “comunicação”, defende o artista,
salientando que o objetivo foi o de fazer algo inovador. “Pensei numa coisa diferente dos temas a que
sempre se recorria - estátuas de mulheres nuas, bombeiros ou cavalos. E porque não um cubo com um
jacto de água de forma a dar a ideia de que o pequeno jacto pudesse pôr em suspenso aquelas duas
toneladas de bronze?”, questionou-se. A ideia avançou e, atualmente, o “Cubo” é um orgulho para os
portuenses e um símbolo indissociável daquela zona da cidade. Hoje, os moradores da Ribeira referem-
se ao Cubo como «nosso».
3º S. JOÃO DO PORTO – PRAÇA DA RIBEIRA
Depois da apaixonante aula sobre o “Cubo” da Ribeira, os alunos foram convidados a erguer os olhos para
uma pequena escultura inserida num nicho inserido por cima da monumental Fonte da Praça da Ribeira.
Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso
comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que,
no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência
de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram
concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha
acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje.
Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz
do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria
de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada,
no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João
Cutileiro, artista conhecido pelas suas inúmeras obras realizadas a partir do mármore.
A 24 de junho de 2000 foi inaugurada na praça da Ribeira, junto ao Cubo,uma estátua de São João Batista,
da autoria do escultor João Cutileiro. A estátua foi inaugurada precisamente na noite de São João, pelo
presidente da República, Jorge Sampaio.
4º AS ALMINHAS DA PONTE – CAIS DA RIBEIRA
Continuando a caminhar pela beira-rio em direção à ponte D. Luís, surgiu do lado esquerdo, entre as
arcadas da antiga muralha, um particular monumento às gentes do Porto vítimas de uma grande tragédia
aquando da invasão das tropas francesas lideradas pelo general Soult a mando de Napoleão Bonaparte.
Este monumento merece um olhar atento pelo drástico episódio que “sacrificou mais de 4000 almas”.
O baixo-relevo é considerado uma das ” mais inusuais manifestações artísticas neoclássicas da cidade do
Porto” pela Direção-Geral do Património. Da autoria de Teixeira Lopes (pai), a obra foi construído em 1897
como marco da tragédia que ocorrera no início do século XIX.
A 29 de março de 1809, o general francês atacou em força e conseguiu quebrar a linha defensiva. Os
combates travam-se então nas barricadas que tinham sido erguidas nas ruas da cidade. A população, em
pânico, foge para as margens do Douro e lança-se à ponte das barcas que aí existia. Mas o peso dos
milhares de fugitivos foi demais para a ponte, que cedeu, arrastando consigo para as águas do Douro
milhares de pessoas.
É este triste episódio que as alminhas da Ponte evocam. O baixo relevo de Teixeira Lopes (pai) foi
construído em 1897. Nele se pode ver em grande plano a defesa contra as tropas francesas e, em
fundo, a ponte a ceder com os infelizes a serem arrastados pelas águas do rio. O baixo-relevo é
protegido por um alpendre de ferro assente em duas consolas e a ladear o painel central está a
consola para velas que ainda hoje é usada pelas gentes da Ribeira em memória dos que morreram a
fugir dos exércitos invasores.
5º CAIS DA RIBEIRA – OS DUZENTOS ANOS DA PONTE DAS BARCAS
Mesmo em frente ao memorial dedicado às gentes do Porto que foram vítimas da grande tragédia da
Ponte das Barcas, os alunos do 11º G puderem observar o local onde esteve erigida essa mesma ponte.
A travessia do Douro fazia-se fundamentalmente utilizando barcaças, batelões, jangadas ou barcos,
mas houve várias pontes de barcas – um tabuleiro contínuo assente em barcas – construídas com
propósitos específicos ao longo dos tempos. Mas a primeira com um propósito mais duradouro foi
inaugurada a 15 de agosto de 1806.
Projetada por Carlos Amarante, era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que se podia
abrir para deixar passar o tráfego fluvial. Foi esta ponte que ruiu quando a multidão em pânico
passava sobre ela. Seria reconstruída depois do desastre até ser substituída pela ponte pênsil em
1843.
Para eternizar esta memória, o Arquiteto souto de Moura, grande referência da Escola de Arquitetura
do Porto e pelas suas influências modernistas das correntes arquitetónicas minimalistas do Norte da
Europa do início do século XX, como Vies Van der Rohe, concebeu um monumento que “repousa”
debruçado sobre o rio Douro.
Tal como a travessia com 20 barcas de Carlos Amarante, também a escultura do arquiteto
portuense parte das duas margens. As peças simétricas em ferro de oito metros de comprimento
lançam-se, cravadas à terra, em direção ao rio sem perturbar o cenário fluvial. O desenho
minimalista lembra os cais de amarração da ponte que ruiu no dia 29 de Março de 1809, incapaz
de suportar o peso de centenas de populares em fuga às tropas francesas.
"É um monumento evocativo da Ponte das Barcas e, como uma ponte, tem duas margens e duas
intervenções simétricas dos lados do Porto e de Gaia", sublinha, ao JN, Souto Moura, fazendo a
leitura das peças escultóricas. "É uma chapa aplicada no cais que foi dobrada para receber,
eventualmente, os cabos de uma ponte". A escultura, salienta o arquiteto, poderá evocar,
"abstratamente, a forma da quilha de um barco".
6º O DUQUE DA RIBEIRA – AV. DE GUSTAVO EIFFEL
Deixando para trás o local repleto de memórias trágicas, e subindo para a Av. De Gustavo Eiffel, os
alunos puderam descontrair junto a um outro monumento, que eterniza uma caricata personagem
que nasceu, viveu e morreu junto ao rio Douro, sua paixão e seu modo de vida.
O Duque da Ribeira (Deocleciano Monteiro, mas chamado pela mãe por Duque devido à dificuldade
em chamar rapidamente pelo seu filho) trabalhava como barqueiro no Douro e tornou-se a figura
mais popular da Ribeira do Porto, sendo alvo de diversas homenagens. A praça junto à Ponte D. Luís
I recebeu o seu nome, tendo sido colocada uma lápide no local, com busto da autoria de José
Rodrigues. Elevado ao estatuto de figura pública, o Duque conviveu com diversas personalidades
portuguesas e estrangeiras e no seu livro de autógrafos constavam as assinaturas da rainha Isabel II
de Inglaterra, dos presidentes portugueses Ramalho Eanes e Mário Soares e do presidente de
Moçambique Samora Machel, entre muitos outros.
Todos estas honras lhe foram concedidas legitimamente pois com apenas
onze anos, salvou um homem de morrer afogado no RioDouro, e, a partir daí, foi protagonista, ao long
o de décadas, de inúmeros salvamentos naquele local, não só das pessoas que se atiravam para o rio
para terminarem com as suas vidas, mas também pelo resgate dos corpos dos suicidas da ponte D. Luís.
O seu conhecimento das correntes do rio era tão extenso que, se lhe dissessem onde é que um corpo
tinha caído à água, imediatamente conseguia determinar em que zona é que o mesmo provavelmente
estaria.
O Duque da Ribeira resgatava corpos das profundezas do rio Douro, num processo chamado “gratear”.
O Monumento foi construído pelo mestre José Rodrigues tendo sido inaugurado em 1987.
7º O PAINEL DA RIBEIRA NEGRA – AV. DE GUSTAVO EIFFEL
Caminhando em direção ao Túnel da Ribeira, deparamo-nos com um grandioso painel feito de azulejos
da autoria de outro grande mestre da pintura portuguesa, Júlio Resende.
O painel da Ribeira Negra é um enorme mural de azulejos, que celebra a vida no distrito da Ribeira
do Porto. Foi criado em 1987 pelo pintor português Júlio Resende tendo os azulejos sido pintados à
mão.
Situado na entrada do túnel da Ribeira, este mural beneficiou de um novo esquema de iluminação
em 2009 como parte de um plano de renovação do túnel. O TiltLED fornece excelente uniformidade
e restituição cromática para realmente destacar as cores vivas e realçar a beleza deste marco da
cidade.
A Ribeira Negra” é considerada por muitos a obra prima de Júlio Resende, que foi doada há mais de
duas décadas à cidade pelo pintor. Este enorme painel "Ribeira Negra" (40mx3m), que ofereceu à sua
cidade e, posteriormente, foi executado em grés e colocado à entrada do Túnel da Ribeira. Nesta
obra, o poeta Eugénio de Andrade viu "o magnificente historial da miséria e da grandeza da população
ribeirinha do Porto.
Após vários ensaios e estudos, em 1986 foi criado o mencionado painel cerâmico em grés
vidrado, na Empresa Cerâmica do Fojo, em Vila Nova de Gaia, sendo inaugurado a 21 de junho
de 1987, na Av. Gustavo Eiffel.
Professora Filomena Castro Alves

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  • 1. VISITA DE ESTUDO OBRAS DE ARTE PÚBLICA NA ZONA RIBEIRINHA DO PORTO No dia 23 de janeiro, vinte alunos do 11º G, acompanhados pelas professoras Patrícia Ferreira e Filomena Castro Alves, viajaram de metro até à Baixa do Porto onde foram recebidos pelo professor Manuel Araújo que iria orientar o percurso pedonal onde foram dadas a conhecer as obras de Arte Pública existentes na zona ribeirinha do Porto. 1º ESTÁTUA DO INFANTE D. HENRIQUE – JARDIM DA PRAÇA DO INFANTE O percurso iniciou na Praça do Infante, onde nos apresenta esta imponente praça e o seu jardim, que em 26 de fevereiro de 1883, com base na proposta da Comissão Administrativa das Obras da Bolsa, de 21 de Outubro de 1879, a associação comercial, a câmara municipal, a junta-geral do distrito e a sociedade de instrução acordam em erigir um monumento "em frente ao Palácio da Bolsa e da casa que a tradição aponta como sendo aquela em que nasceu o ínclito navegador, na praça ajardinada que ali se projeta construir". Para curiosidade de todos os alunos, foi explicado que, para a construção do monumento ao Infante foi lançado um concurso onde participaram 7 artistas do Porto, alguns escultores com uma carreira artística consolidada, tal como o escultor Teixeira Lopes. No entanto, a escolha do projeto foi atribuída ao artista Thomáz Costa, com a utilização de materiais como construída em bronze e pedra de lioz, apresentando uma imagem inédita do Infante D. Henrique, vestido com D. Henrique traja de guerreiro, uma
  • 2. apresentação muito diferente do habitual traje com capa e chapéu, de pé e de cabeça descoberta (junto da figura, um globo terrestre, como símbolo de largueza dos horizontes do seu espírito), levanta o braço direito, como que a indicar o imperativo das conquistas oceânicas.” No sopé, dois grupos alegóricos: o do lado sul, representando o Triunfo das Navegações portuguesas (uma Vitória conduzindo dois fogosos corcéis de Neptuno e dois tritões); do lado norte, uma simples figura feminina (bastante parisiense) simbolizando a Fé nos Descobrimentos". Possui, ainda, baixos- relevos junto ao pedestal, representando a tomada de Ceuta e o Infante no Promontório de Sagres. Após esta interessante aula sobre o monumento a uma das figuras históricas mais importante do nosso país, o percurso seguiu para o coração do bairro com mais história do Porto. 2º CUBO DA RIBEIRA – PRAÇA DA RIBEIRA A Praça da Ribeira é uma das mais antigas praças da cidade, situada na margem do Rio Douro do lado do Porto, um local de visita indispensável. De origem medieval, sempre teve bastante movimento, devido à grande atividade económica e à presença de um porto a poucos quilómetros. Era, por isso, um ponto importante de entrada e saída de pessoas e mercadorias. Ao longo dos tempos foi sofrendo alterações urbanísticas, como a abertura da Rua de São João e a colocação da escultura de José Rodrigues que ainda hoje lá existe, ‘o Cubo da Ribeira’, situada praticamente no meio da praça. Escavações realizadas nos anos 80 revelaram a existência de um chafariz do século XVII (de 1601 a 1700). Em 2001 uma nova intervenção urbanística veio remodelar o pavimento e o mobiliário urbano que lá existe, tendo sido erguido um monumento às gentes do típico bairro ribeirinho. A realização do monumento foi encomendada a um dos grandes artistas da cidade do Porto, o Mestre José Rodrigues. O Mestre José Rodrigues nasceu em Luanda, Angola, a 28 de outubro de 1936. Entre outras obras, o artista, que morreu aos 79 anos, é autor do cubo da Praça da Ribeira e do Monumento ao Empresário na Avenida da Boavista, na cidade do Porto, onde realizou os seus estudos artísticos na Escola Superior de Belas-Artes, formando-se em escultura. Com Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro constituiu, em 1968, o grupo Os Quatro Vintes. Foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Árvore, no Porto, e um dos promotores da Bienal de Vila Nova de Cerveira, assim como o grande patrono das artes na cícade do Porto através da Fundação José Rodrigues – Fábrica Social criada em Fevereiro de 2009 mas onde o artista já trabalhava no seu atelier há mais de 20 anos. O “Cubo” da Praça da Ribeira, escultura que se viria a transformar numa das mais características e representativas da cidade, e cujo nome lhe foi atribuído pela população. No início, a obra sofreu alguma contestação o que acabou por ser positivo. Significa que houve “comunicação”, defende o artista, salientando que o objetivo foi o de fazer algo inovador. “Pensei numa coisa diferente dos temas a que sempre se recorria - estátuas de mulheres nuas, bombeiros ou cavalos. E porque não um cubo com um jacto de água de forma a dar a ideia de que o pequeno jacto pudesse pôr em suspenso aquelas duas toneladas de bronze?”, questionou-se. A ideia avançou e, atualmente, o “Cubo” é um orgulho para os
  • 3. portuenses e um símbolo indissociável daquela zona da cidade. Hoje, os moradores da Ribeira referem- se ao Cubo como «nosso». 3º S. JOÃO DO PORTO – PRAÇA DA RIBEIRA Depois da apaixonante aula sobre o “Cubo” da Ribeira, os alunos foram convidados a erguer os olhos para uma pequena escultura inserida num nicho inserido por cima da monumental Fonte da Praça da Ribeira. Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que, no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje. Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro, artista conhecido pelas suas inúmeras obras realizadas a partir do mármore. A 24 de junho de 2000 foi inaugurada na praça da Ribeira, junto ao Cubo,uma estátua de São João Batista, da autoria do escultor João Cutileiro. A estátua foi inaugurada precisamente na noite de São João, pelo presidente da República, Jorge Sampaio. 4º AS ALMINHAS DA PONTE – CAIS DA RIBEIRA Continuando a caminhar pela beira-rio em direção à ponte D. Luís, surgiu do lado esquerdo, entre as arcadas da antiga muralha, um particular monumento às gentes do Porto vítimas de uma grande tragédia aquando da invasão das tropas francesas lideradas pelo general Soult a mando de Napoleão Bonaparte. Este monumento merece um olhar atento pelo drástico episódio que “sacrificou mais de 4000 almas”. O baixo-relevo é considerado uma das ” mais inusuais manifestações artísticas neoclássicas da cidade do Porto” pela Direção-Geral do Património. Da autoria de Teixeira Lopes (pai), a obra foi construído em 1897 como marco da tragédia que ocorrera no início do século XIX. A 29 de março de 1809, o general francês atacou em força e conseguiu quebrar a linha defensiva. Os combates travam-se então nas barricadas que tinham sido erguidas nas ruas da cidade. A população, em pânico, foge para as margens do Douro e lança-se à ponte das barcas que aí existia. Mas o peso dos milhares de fugitivos foi demais para a ponte, que cedeu, arrastando consigo para as águas do Douro milhares de pessoas. É este triste episódio que as alminhas da Ponte evocam. O baixo relevo de Teixeira Lopes (pai) foi construído em 1897. Nele se pode ver em grande plano a defesa contra as tropas francesas e, em fundo, a ponte a ceder com os infelizes a serem arrastados pelas águas do rio. O baixo-relevo é protegido por um alpendre de ferro assente em duas consolas e a ladear o painel central está a consola para velas que ainda hoje é usada pelas gentes da Ribeira em memória dos que morreram a fugir dos exércitos invasores. 5º CAIS DA RIBEIRA – OS DUZENTOS ANOS DA PONTE DAS BARCAS Mesmo em frente ao memorial dedicado às gentes do Porto que foram vítimas da grande tragédia da Ponte das Barcas, os alunos do 11º G puderem observar o local onde esteve erigida essa mesma ponte. A travessia do Douro fazia-se fundamentalmente utilizando barcaças, batelões, jangadas ou barcos, mas houve várias pontes de barcas – um tabuleiro contínuo assente em barcas – construídas com propósitos específicos ao longo dos tempos. Mas a primeira com um propósito mais duradouro foi inaugurada a 15 de agosto de 1806. Projetada por Carlos Amarante, era constituída por 20 barcas ligadas por cabos de aço e que se podia abrir para deixar passar o tráfego fluvial. Foi esta ponte que ruiu quando a multidão em pânico
  • 4. passava sobre ela. Seria reconstruída depois do desastre até ser substituída pela ponte pênsil em 1843. Para eternizar esta memória, o Arquiteto souto de Moura, grande referência da Escola de Arquitetura do Porto e pelas suas influências modernistas das correntes arquitetónicas minimalistas do Norte da Europa do início do século XX, como Vies Van der Rohe, concebeu um monumento que “repousa” debruçado sobre o rio Douro. Tal como a travessia com 20 barcas de Carlos Amarante, também a escultura do arquiteto portuense parte das duas margens. As peças simétricas em ferro de oito metros de comprimento lançam-se, cravadas à terra, em direção ao rio sem perturbar o cenário fluvial. O desenho minimalista lembra os cais de amarração da ponte que ruiu no dia 29 de Março de 1809, incapaz de suportar o peso de centenas de populares em fuga às tropas francesas. "É um monumento evocativo da Ponte das Barcas e, como uma ponte, tem duas margens e duas intervenções simétricas dos lados do Porto e de Gaia", sublinha, ao JN, Souto Moura, fazendo a leitura das peças escultóricas. "É uma chapa aplicada no cais que foi dobrada para receber, eventualmente, os cabos de uma ponte". A escultura, salienta o arquiteto, poderá evocar, "abstratamente, a forma da quilha de um barco". 6º O DUQUE DA RIBEIRA – AV. DE GUSTAVO EIFFEL Deixando para trás o local repleto de memórias trágicas, e subindo para a Av. De Gustavo Eiffel, os alunos puderam descontrair junto a um outro monumento, que eterniza uma caricata personagem que nasceu, viveu e morreu junto ao rio Douro, sua paixão e seu modo de vida. O Duque da Ribeira (Deocleciano Monteiro, mas chamado pela mãe por Duque devido à dificuldade em chamar rapidamente pelo seu filho) trabalhava como barqueiro no Douro e tornou-se a figura mais popular da Ribeira do Porto, sendo alvo de diversas homenagens. A praça junto à Ponte D. Luís I recebeu o seu nome, tendo sido colocada uma lápide no local, com busto da autoria de José Rodrigues. Elevado ao estatuto de figura pública, o Duque conviveu com diversas personalidades portuguesas e estrangeiras e no seu livro de autógrafos constavam as assinaturas da rainha Isabel II de Inglaterra, dos presidentes portugueses Ramalho Eanes e Mário Soares e do presidente de Moçambique Samora Machel, entre muitos outros. Todos estas honras lhe foram concedidas legitimamente pois com apenas onze anos, salvou um homem de morrer afogado no RioDouro, e, a partir daí, foi protagonista, ao long o de décadas, de inúmeros salvamentos naquele local, não só das pessoas que se atiravam para o rio para terminarem com as suas vidas, mas também pelo resgate dos corpos dos suicidas da ponte D. Luís. O seu conhecimento das correntes do rio era tão extenso que, se lhe dissessem onde é que um corpo tinha caído à água, imediatamente conseguia determinar em que zona é que o mesmo provavelmente estaria. O Duque da Ribeira resgatava corpos das profundezas do rio Douro, num processo chamado “gratear”. O Monumento foi construído pelo mestre José Rodrigues tendo sido inaugurado em 1987.
  • 5. 7º O PAINEL DA RIBEIRA NEGRA – AV. DE GUSTAVO EIFFEL Caminhando em direção ao Túnel da Ribeira, deparamo-nos com um grandioso painel feito de azulejos da autoria de outro grande mestre da pintura portuguesa, Júlio Resende. O painel da Ribeira Negra é um enorme mural de azulejos, que celebra a vida no distrito da Ribeira do Porto. Foi criado em 1987 pelo pintor português Júlio Resende tendo os azulejos sido pintados à mão. Situado na entrada do túnel da Ribeira, este mural beneficiou de um novo esquema de iluminação em 2009 como parte de um plano de renovação do túnel. O TiltLED fornece excelente uniformidade e restituição cromática para realmente destacar as cores vivas e realçar a beleza deste marco da cidade. A Ribeira Negra” é considerada por muitos a obra prima de Júlio Resende, que foi doada há mais de duas décadas à cidade pelo pintor. Este enorme painel "Ribeira Negra" (40mx3m), que ofereceu à sua cidade e, posteriormente, foi executado em grés e colocado à entrada do Túnel da Ribeira. Nesta obra, o poeta Eugénio de Andrade viu "o magnificente historial da miséria e da grandeza da população ribeirinha do Porto. Após vários ensaios e estudos, em 1986 foi criado o mencionado painel cerâmico em grés vidrado, na Empresa Cerâmica do Fojo, em Vila Nova de Gaia, sendo inaugurado a 21 de junho de 1987, na Av. Gustavo Eiffel. Professora Filomena Castro Alves