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Doença de Parkinson
A Doença de Parkinson (DP) - DEFINIÇÃO
A Doença de Parkinson (DP): um transtorno
neurodegenerativo e progressivo, que
atinge o sistema nervoso central, que leva à
incapacidade. É considerada crônica.
Descrita pela primeira vez em 1817, pelo
médico inglês James Parkinson, em seu livro
“um ensaio sobre a paralisia agitante”;
Desenvolvida posteriormente por Jean-
Martin Charcot;
Diferente de Parkinsonismo:
doença de Wilson (distúrbio
do acúmulo de cobre em
diversos órgãos incluindo o
cérebro); uso de
antipsicóticos.
Causas: Doença Idiopática.
Fatores influenciam:
hereditariedade, idade,
gênero, pesticidas ...
REVERSÍVEIS
A DP NO MUNDO E NO BRASIL
• OMS: 1% da população mundial (com mais de 65 anos) – 200 mil casos no
Brasil;
• Não é de notificação compulsória.
Fonte: Google Images
Fonte:
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FISIOPATOLOGIA
Degeneração das células
da substância negra
Produção da dopamina
prejudicada: - 60%
Falhas no mecanismo de
controle motor
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Neurônios da área da substância
negra: Produtores de dopamina
Rigidez
muscular
Bradicinesia
Tremores em
repouso
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Postural
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DIAGNÓSTICO
• Difícil diagnóstico;
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início dos sintomas.
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laboratoriais, tomografia
computadorizada (TC) e
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TRATAMENTO - Medicamentoso
1- Levodopa: Precursora da dopamina (perde
eficácia ao longo dos anos);
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(Movimentos involuntários anormais);
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2- Anticolinérgicos: Se contrapõem à ação da
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3- Cloridrato de Amantadina: Reduz a rigidez,
tremores e bradicinesia.
4- Agonista da dopamina: Estágios iniciais da
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• Marcapasso cerebral (DBS - estimulação cerebral profunda).
TRATAMENTO - Cirúrgico
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Vantagens: diminuição
considerável nas manifestações,
diminuição das medicações.
Desvantagens: Custo; ajustes
periódicos e risco de infecção.
No Brasil (SUS): Protocolo clínico
de diretrizes terapêuticas sobre o
Parkinson (2002 – 2017);
• Espessura de uma agulha;
ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
• Portador da DP: Hospital, na Unidade Saúde da
Família ou na residência, mediante realização de
visita domiciliar, em instituições de longa
permanência.
• Orientar, ensinar, incentivar e estimular a
realização de ações;
• Orientação da família e do cuidador informal;
• Estimular a melhora da capacidade funcional;
• Encaminhar para atendimento com terapia
ocupacional;
• Incentivar as capacidades de enfrentamento;
APLICANDO O PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE):
Investigação
(coleta de
dados e exame
físico);
Diagnóstico de
enfermagem;
Planejamento
(resultados
esperados);
Implementação
da assistência
de
enfermagem
(prescrição de
enfermagem
Avaliação da
assistência de
enfermagem.
VAMOS EXERCITAR?
Fonte: Google Images
Fonte: Google Images
CASO CLINICO
SRO, 68 anos, sexo feminino, natural de Belém- PA. Solteira, aposentada, 3 filhos. É
hipertensa, nega etilismo e tabagimo. Relata que sente o braço enrijecido e com
tremores, sendo dificultoso cozinhar, o que afetou sua renda, haja vista que vendia
“quentinhas”. Veio acompanhada da filha, que relata ter percebido que a mãe está
ficando com passos mais curtos e com dificuldade de sentar e levantar, mas se recusa
a usar bengala. Relata dificuldade para realizar atividades de autocuidado, sendo que a
que mais lhe incomoda é a alimentação, porque não consegue mais segurar utensílios
com firmeza. Por conta de dificuldades financeiras não procuraram assistência médica
antes, porém iniciaram acompanhamento mês passado, onde foi diagnosticada com
Doença de Parkinson. Foi iniciado tratamento com Levedopa e Carbidopa 1x ao dia. Já
faz uso de atenolol + clortalidona 1 x ao dia, de 50 mg + 12,5 mg por conta da
hipertensão. Como está em uso da medicação a pouco tempo, ainda não conseguiu
perceber melhoras significativas, porém relata que já se sente mais ágil. Relata que
acorda muito durante a noite por conta de dor no braço, já que as vezes deita de lado.
Nega alterações de eliminação. Ao exame físico: Consciente, Orientada, Eupneica,
afebril, normocorada, normocárdica. Apresenta leve cifose cervical, tórax simétrico,
abdome plano sem alterações. Exame genitourinário não realizado. MMSS com força
muscular diminuída e amplitude de movimentos limitada. MMII apresentando marcha
lentificada e presença de bradicinesia.
CASO CLINICO
SRO, 68 anos, sexo feminino, natural de Belém- PA. Solteira, aposentada, 3 filhos. É
hipertensa, nega etilismo e tabagimo. Relata que sente o braço enrijecido e com
tremores, sendo dificultoso cozinhar, o que afetou sua renda, haja vista que vendia
“quentinhas”. Veio acompanhada da filha, que relata ter percebido que a mãe está
ficando com passos mais curtos e com dificuldade de sentar e levantar, mas se recusa
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que mais lhe incomoda é a alimentação, porque não consegue mais segurar utensílios
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Nega alterações de eliminação. Ao exame físico: Consciente, Orientada, Eupneica,
afebril, normocorada, normocárdica. Apresenta leve cifose cervical, tórax simétrico,
abdome plano sem alterações. Exame genitourinário não realizado. MMSS com força
muscular diminuída e amplitude de movimentos limitada. MMII apresentando marcha
lentificada e presença de bradicinesia.
Diagnóstico de enfermagem Resultados esperados Prescrição de enfermagem Avaliação da
assistência
Déficit no autocuidado para
alimentação, relacionado à
prejuízo neuromuscular,
evidenciado por capacidade
prejudicada de manusear os
utensílios.
O indivíduo apresentará /
relatará melhora na ingesta de
alimentos.
- Observar a paciente durante a
alimentação e verificar a necessidade
de auxílio.
- Oferecer alimentos de fácil manuseio;
- Preparar os alimentos no prato
conforme necessidade, como cortar a
carne e descascar ovo.
-Evitar colocar os alimentos do lado em
que esteja o prejuízo motor.
- utilizar utensílios adequados.
O indivíduo
apresentou melhora
na ingesta de
alimentos.
Padrão de sono prejudicado,
relacionado à dor,
evidenciado por alteração no
padrão de sono e despertar
não intencional
O individuo apresentará/
relatará melhora no padrão de
sono .
- Orientar quanto ao correto
posicionamento para dormir;
- Estimular o uso de barreiras
(travesseiros);
- Orientar quanto ao ambiente sem ruídos
e adequado.
O individuo
apresentou melhora
no padrão do sono.
Diagnóstico de enfermagem Resultados esperados Prescrição de enfermagem Avaliação da assistência
Mobilidade física
prejudicada, relacionada ao
controle muscular diminuído
e prejuízos neuromusculares
evidenciados por
capacidade limitada para
desempenhar as habilidades
motoras finas, movimentos
descontrolados,
movimentos não
coordenados e mudança na
marcha
O indivíduo relatará menor
dificuldade para realizar a
mobilidade física
- Orientar para um ambiente
seguro,
-Determinar a percepção das
necessidades de atividades;
- Incentivar a pessoa á solicitar
auxílio;
-Estimular a deambulação com
auxílio (acompanhante);
- Estimular o uso de muletas ou
andadores;
O individuo apresentou
melhora na deambulação e
entendimento das
necessidades de realização
de atividades.
Risco de queda relacionado à
alteração na mobilidade,
secundária ao Parkisonismo.
O indivíduo relatará menos
quedas e menos medo de cair
-Eliminar fatores de risco
(tapetes soltos, calçados
inadequados, entre outros);
- Instalar barras de apoio;
- estimular a realização de
exercício (alongamento e
controle muscular);
O individuo não
apresentou quedas
DÚVIDAS?
Fonte: Google Images
REFERENCIAS
• CARPENITO, LJ. Manual de diagnósticos de enfermagem. 13 ed. Porto Alegre: Artmed. 2011. 791 p
• CARVALHO FILHO, EC. PAPALÉO NETTO, M. Geriatria: Fundamentos, Clínica e terapêutica. 2° Ed. São Paulo:
Atheneu, 2007.
• HERDMAN, TH; KAMITSURU, S. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2015 -
2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. 468p
• POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.
• SUZMAN R, BEARD JR, BOERMA T, CHATTERJI S. Health in an ageing world: what do we know? Lancet
[Internet]. 2015 [acesso em 20 jan. 2019]; 9967 (385): 484-6.
• TAVARES, Renata Evangelista et al . Envelhecimento saudável na perspectiva de idosos: uma revisão integrativa.
Rev. bras. geriatr. gerontol., Rio de Janeiro , v. 20, n. 6, p. 878-889, dez. 2017. Acesso em 20 jan. 2019.
• United Nations. Departament of Economic and Social Affairs. World population prospects the 2015 revision: key
findings and advanced tables [Internet]. New York: United Nations; 2015 [acesso em 20 jan. 2019].
• World Health Organization. World report on ageing and health [Internet]. Geneva: WHO; 2015 [acesso em 20
jan. 2019].

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Aula 2- Doença de Parkinson, enfase no idoso

  • 2. A Doença de Parkinson (DP) - DEFINIÇÃO A Doença de Parkinson (DP): um transtorno neurodegenerativo e progressivo, que atinge o sistema nervoso central, que leva à incapacidade. É considerada crônica. Descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson, em seu livro “um ensaio sobre a paralisia agitante”; Desenvolvida posteriormente por Jean- Martin Charcot;
  • 3. Diferente de Parkinsonismo: doença de Wilson (distúrbio do acúmulo de cobre em diversos órgãos incluindo o cérebro); uso de antipsicóticos. Causas: Doença Idiopática. Fatores influenciam: hereditariedade, idade, gênero, pesticidas ... REVERSÍVEIS
  • 4. A DP NO MUNDO E NO BRASIL • OMS: 1% da população mundial (com mais de 65 anos) – 200 mil casos no Brasil; • Não é de notificação compulsória. Fonte: Google Images Fonte: Google Images
  • 5. FISIOPATOLOGIA Degeneração das células da substância negra Produção da dopamina prejudicada: - 60% Falhas no mecanismo de controle motor Fonte: Google Images Neurônios da área da substância negra: Produtores de dopamina
  • 8. DIAGNÓSTICO • Difícil diagnóstico; • História clínica: Percepção do início dos sintomas. • Exame físico; • Exames complementares como laboratoriais, tomografia computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM): Exclusão de outras patologias. Fonte: Google Images
  • 9. TRATAMENTO - Medicamentoso 1- Levodopa: Precursora da dopamina (perde eficácia ao longo dos anos); - Após 5 à 10 anos de uso: Discinesia (Movimentos involuntários anormais); - “Ligar – Desligar” 2- Anticolinérgicos: Se contrapõem à ação da acetilcolina - Efeitos colaterais (visão turva, rubor facial, erupções cutâneas, entre outros) 3- Cloridrato de Amantadina: Reduz a rigidez, tremores e bradicinesia. 4- Agonista da dopamina: Estágios iniciais da doença 5- Antidepressivos... Fonte: Google Images
  • 10.
  • 11. • Marcapasso cerebral (DBS - estimulação cerebral profunda). TRATAMENTO - Cirúrgico Fonte: Google Images Vantagens: diminuição considerável nas manifestações, diminuição das medicações. Desvantagens: Custo; ajustes periódicos e risco de infecção. No Brasil (SUS): Protocolo clínico de diretrizes terapêuticas sobre o Parkinson (2002 – 2017);
  • 12. • Espessura de uma agulha;
  • 13. ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM • Portador da DP: Hospital, na Unidade Saúde da Família ou na residência, mediante realização de visita domiciliar, em instituições de longa permanência. • Orientar, ensinar, incentivar e estimular a realização de ações; • Orientação da família e do cuidador informal; • Estimular a melhora da capacidade funcional; • Encaminhar para atendimento com terapia ocupacional; • Incentivar as capacidades de enfrentamento;
  • 14. APLICANDO O PROCESSO DE ENFERMAGEM (PE): Investigação (coleta de dados e exame físico); Diagnóstico de enfermagem; Planejamento (resultados esperados); Implementação da assistência de enfermagem (prescrição de enfermagem Avaliação da assistência de enfermagem.
  • 15. VAMOS EXERCITAR? Fonte: Google Images Fonte: Google Images
  • 16. CASO CLINICO SRO, 68 anos, sexo feminino, natural de Belém- PA. Solteira, aposentada, 3 filhos. É hipertensa, nega etilismo e tabagimo. Relata que sente o braço enrijecido e com tremores, sendo dificultoso cozinhar, o que afetou sua renda, haja vista que vendia “quentinhas”. Veio acompanhada da filha, que relata ter percebido que a mãe está ficando com passos mais curtos e com dificuldade de sentar e levantar, mas se recusa a usar bengala. Relata dificuldade para realizar atividades de autocuidado, sendo que a que mais lhe incomoda é a alimentação, porque não consegue mais segurar utensílios com firmeza. Por conta de dificuldades financeiras não procuraram assistência médica antes, porém iniciaram acompanhamento mês passado, onde foi diagnosticada com Doença de Parkinson. Foi iniciado tratamento com Levedopa e Carbidopa 1x ao dia. Já faz uso de atenolol + clortalidona 1 x ao dia, de 50 mg + 12,5 mg por conta da hipertensão. Como está em uso da medicação a pouco tempo, ainda não conseguiu perceber melhoras significativas, porém relata que já se sente mais ágil. Relata que acorda muito durante a noite por conta de dor no braço, já que as vezes deita de lado. Nega alterações de eliminação. Ao exame físico: Consciente, Orientada, Eupneica, afebril, normocorada, normocárdica. Apresenta leve cifose cervical, tórax simétrico, abdome plano sem alterações. Exame genitourinário não realizado. MMSS com força muscular diminuída e amplitude de movimentos limitada. MMII apresentando marcha lentificada e presença de bradicinesia.
  • 17. CASO CLINICO SRO, 68 anos, sexo feminino, natural de Belém- PA. Solteira, aposentada, 3 filhos. É hipertensa, nega etilismo e tabagimo. Relata que sente o braço enrijecido e com tremores, sendo dificultoso cozinhar, o que afetou sua renda, haja vista que vendia “quentinhas”. Veio acompanhada da filha, que relata ter percebido que a mãe está ficando com passos mais curtos e com dificuldade de sentar e levantar, mas se recusa a usar bengala. Relata dificuldade para realizar atividades de autocuidado, sendo que a que mais lhe incomoda é a alimentação, porque não consegue mais segurar utensílios com firmeza. Por conta de dificuldades financeiras não procuraram assistência médica antes, porém iniciaram acompanhamento mês passado, onde foi diagnosticada com Doença de Parkinson. Foi iniciado tratamento com Levedopa e Carbidopa 1x ao dia. Já faz uso de atenolol + clortalidona 1 x ao dia, de 50 mg + 12,5 mg por conta da hipertensão. Como está em uso da medicação a pouco tempo, ainda não conseguiu perceber melhoras significativas, porém relata que já se sente mais ágil. Relata que acorda muito durante a noite por conta de dor no braço, já que as vezes deita de lado. Nega alterações de eliminação. Ao exame físico: Consciente, Orientada, Eupneica, afebril, normocorada, normocárdica. Apresenta leve cifose cervical, tórax simétrico, abdome plano sem alterações. Exame genitourinário não realizado. MMSS com força muscular diminuída e amplitude de movimentos limitada. MMII apresentando marcha lentificada e presença de bradicinesia.
  • 18. Diagnóstico de enfermagem Resultados esperados Prescrição de enfermagem Avaliação da assistência Déficit no autocuidado para alimentação, relacionado à prejuízo neuromuscular, evidenciado por capacidade prejudicada de manusear os utensílios. O indivíduo apresentará / relatará melhora na ingesta de alimentos. - Observar a paciente durante a alimentação e verificar a necessidade de auxílio. - Oferecer alimentos de fácil manuseio; - Preparar os alimentos no prato conforme necessidade, como cortar a carne e descascar ovo. -Evitar colocar os alimentos do lado em que esteja o prejuízo motor. - utilizar utensílios adequados. O indivíduo apresentou melhora na ingesta de alimentos. Padrão de sono prejudicado, relacionado à dor, evidenciado por alteração no padrão de sono e despertar não intencional O individuo apresentará/ relatará melhora no padrão de sono . - Orientar quanto ao correto posicionamento para dormir; - Estimular o uso de barreiras (travesseiros); - Orientar quanto ao ambiente sem ruídos e adequado. O individuo apresentou melhora no padrão do sono.
  • 19. Diagnóstico de enfermagem Resultados esperados Prescrição de enfermagem Avaliação da assistência Mobilidade física prejudicada, relacionada ao controle muscular diminuído e prejuízos neuromusculares evidenciados por capacidade limitada para desempenhar as habilidades motoras finas, movimentos descontrolados, movimentos não coordenados e mudança na marcha O indivíduo relatará menor dificuldade para realizar a mobilidade física - Orientar para um ambiente seguro, -Determinar a percepção das necessidades de atividades; - Incentivar a pessoa á solicitar auxílio; -Estimular a deambulação com auxílio (acompanhante); - Estimular o uso de muletas ou andadores; O individuo apresentou melhora na deambulação e entendimento das necessidades de realização de atividades. Risco de queda relacionado à alteração na mobilidade, secundária ao Parkisonismo. O indivíduo relatará menos quedas e menos medo de cair -Eliminar fatores de risco (tapetes soltos, calçados inadequados, entre outros); - Instalar barras de apoio; - estimular a realização de exercício (alongamento e controle muscular); O individuo não apresentou quedas
  • 21. REFERENCIAS • CARPENITO, LJ. Manual de diagnósticos de enfermagem. 13 ed. Porto Alegre: Artmed. 2011. 791 p • CARVALHO FILHO, EC. PAPALÉO NETTO, M. Geriatria: Fundamentos, Clínica e terapêutica. 2° Ed. São Paulo: Atheneu, 2007. • HERDMAN, TH; KAMITSURU, S. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2015 - 2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. 468p • POTTER, P. A; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. • SUZMAN R, BEARD JR, BOERMA T, CHATTERJI S. Health in an ageing world: what do we know? Lancet [Internet]. 2015 [acesso em 20 jan. 2019]; 9967 (385): 484-6. • TAVARES, Renata Evangelista et al . Envelhecimento saudável na perspectiva de idosos: uma revisão integrativa. Rev. bras. geriatr. gerontol., Rio de Janeiro , v. 20, n. 6, p. 878-889, dez. 2017. Acesso em 20 jan. 2019. • United Nations. Departament of Economic and Social Affairs. World population prospects the 2015 revision: key findings and advanced tables [Internet]. New York: United Nations; 2015 [acesso em 20 jan. 2019]. • World Health Organization. World report on ageing and health [Internet]. Geneva: WHO; 2015 [acesso em 20 jan. 2019].