O documento discute conceitos importantes em farmácia, incluindo a diferença entre medicamentos, remédios e drogas. Também explica os tipos de medicamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos, bem como medicamentos de referência, genéricos e similares.
É o estudo de substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos, especialmente por ligação a moléculas reguladoras e ativação ou inibição de processos corporais normais.
Tais substâncias são produtos químicos administrados para se obter um efeito terapêutico benéfico sobre algum processo no paciente, ou por seus efeitos tóxicos em parasitas.
É o estudo de substâncias que interagem com sistemas vivos por meio de processos químicos, especialmente por ligação a moléculas reguladoras e ativação ou inibição de processos corporais normais.
Tais substâncias são produtos químicos administrados para se obter um efeito terapêutico benéfico sobre algum processo no paciente, ou por seus efeitos tóxicos em parasitas.
FARMACOLOGIA - AULA MEMBRANAS BIOLÓGICAS, FARMACOLOGIA, ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, ELIMINAÇÃO... Indepente da via de administração empregada a maioria dos fármacos tem como destino final a corrente sanguínea. Ao chegar ao sangue tem inicio um outro parâmetro farmacocinético conhecido como distribuição. Enquanto que a absorção é caracterizada como a passagem do fármaco do local onde foi administrado para a corrente sanguínea, a distribuição é caracterizada como a passagem do fármaco da corrente sanguínea para os órgãos e tecidos.
Fatores que afetam a quantidade de proteína total do organismo podem, consequentemente, afetar a distribuição de fármacos. Estes fatores podem ser divididos em: Patológicos e Fisiológicos.
Se conseguir atravessar o endotélio vascular, o fármaco se distribuirá no liquido extracelular (líquido intersticial e plasma) dos tecidos, esse liquido representa cerca de 15L. Se a droga atravessar as membranas celulares, então haverá mais 28L para a distribuição. Ao se somar o liquido extracellular com o intracellular, tem-se um volume total de 43L, em um homem adulto de 70Kg. Esse volume representa o volume real de distribuição, e nunca deve exceeder os 43L.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
FARMACOLOGIA - AULA MEMBRANAS BIOLÓGICAS, FARMACOLOGIA, ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, ELIMINAÇÃO... Indepente da via de administração empregada a maioria dos fármacos tem como destino final a corrente sanguínea. Ao chegar ao sangue tem inicio um outro parâmetro farmacocinético conhecido como distribuição. Enquanto que a absorção é caracterizada como a passagem do fármaco do local onde foi administrado para a corrente sanguínea, a distribuição é caracterizada como a passagem do fármaco da corrente sanguínea para os órgãos e tecidos.
Fatores que afetam a quantidade de proteína total do organismo podem, consequentemente, afetar a distribuição de fármacos. Estes fatores podem ser divididos em: Patológicos e Fisiológicos.
Se conseguir atravessar o endotélio vascular, o fármaco se distribuirá no liquido extracelular (líquido intersticial e plasma) dos tecidos, esse liquido representa cerca de 15L. Se a droga atravessar as membranas celulares, então haverá mais 28L para a distribuição. Ao se somar o liquido extracellular com o intracellular, tem-se um volume total de 43L, em um homem adulto de 70Kg. Esse volume representa o volume real de distribuição, e nunca deve exceeder os 43L.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
2. Conceitos de interesse farmacêutico
• Após conhecer como ocorreu a evolução do processo histórico da
Farmácia e as diversas áreas de atuação do profissional farmacêutico,
nesta seção, iniciaremos nosso estudo sobre alguns conceitos de
interesse farmacêutico. Você compreenderá as diferenças entre
medicamentos, remédios e drogas, entre medicamentos alopáticos e
homeopáticos, e conhecerá o que são medicamentos referência,
genérico e similar, bem como em quais circunstâncias pode ocorrer a
intercambialidade deles.
3. Conceitos de interesse farmacêutico
• Embora as pessoas utilizem popularmente as palavras medicamentos,
remédios e drogas com um mesmo significado, na verdade, no meio
acadêmico eles apresentam conceitos diferentes, e, por isso, não podemos
utilizar esses vocábulos como se tivessem o mesmo sentido. Segundo a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), medicamento é um
produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado destinado ao
diagnóstico, tratamento, cura ou prevenção de doenças em humanos ou
animais. É uma forma farmacêutica final que contém o fármaco, e,
geralmente, é utilizada a associação de adjuvantes farmacotécnicos . A
diversidade de suas ações e seus efeitos sobre o organismo é umas das
extraordinárias qualidades do medicamento, o que torna seu uso seletivo em
várias condições patológicas, envolvendo órgãos, tecidos ou células.
4. Conceitos de interesse farmacêutico
• . Os medicamentos contêm fármacos que atuam especificamente nos
sistemas e órgãos do nosso corpo, como, por exemplo, existem fármacos que
estimulam seletivamente o músculo cardíaco, assim como os que produzem
efeito contrário, inibindo a ação desse músculo . Segundo Seizi Oga e
colaboradores (2014), fármaco é toda substância de estrutura química
definida, capaz de modificar ou explorar o sistema fisiológico ou estado
patológico, utilizado em benefício do organismo receptor. Ele tem como
objetivo o uso para um efeito benéfico no organismo, como, por exemplo, o
alívio da dor ou diminuição da inflamação. A Organização Mundial da Saúde
(OMS) emprega os vocábulos fármaco e medicamento como sinônimos,
porém, no Brasil, no meio acadêmico, é comum a distinção entre eles.
5. Conceitos de interesse farmacêutico
• Droga é o termo empregado para substância ou matéria-prima que tenha a
finalidade medicamentosa ou sanitária, e por pessoas leigas é
frequentemente utilizada para especificar as substâncias de uso abusivo e
que provocam dependência (LARINI, 2008). Para Seizi e colaboradores (2014),
a droga é entendida como qualquer substância capaz de modificar ou
explorar o sistema fisiológico ou estado patológico, utilizada com ou sem
intenção de benefício para o organismo receptor . Essas alterações podem
ser tanto benéficas quanto maléficas, como, por exemplo, estímulos cerebrais
que podem causar alucinações. As drogas podem ser utilizadas como
ingredientes em diversas indústrias, como as de medicamentos, cosméticas,
químicas, etc.
6. Conceitos de interesse farmacêutico
• Atenção
• Pensando nisso, é importante você compreender as diferenças entre
fármaco e droga, dessa forma, podemos concluir que todo fármaco é
uma droga, mas nem toda droga é considerada um fármaco.
Popularmente, é muito comum o emprego do termo remédio como
algo utilizado para combater uma moléstia ou uma situação de
desconforto. O conceito de remédio está associado a todo e qualquer
tipo de cuidado utilizado para curar ou aliviar doenças, desconforto,
sintomas e mal-estar (ANVISA, 2010)
7. Conceitos de interesse farmacêutico
• Remédio é tudo aquilo que gera “bem-estar”. São meios ou cuidados terapêuticos que
ajudam a acalmar as sensações de desconforto. Quando utilizados na forma de chás ou
outras formas de utilização de substâncias químicas, não podem ser considerados
medicamentos, pois são substâncias que não têm comprovação científica de órgãos como
a Anvisa, do Ministério da Saúde, e nem passaram por todas as rigorosas etapas de
fabricação, criteriosamente regulamentadas para que possam ser enquadrados como um
medicamento. Dessa forma, todos os medicamentos são remédios, mas nem todos os
remédios são medicamentos. Pensando nisso, uma planta medicinal que você utiliza para
fazer um chá caseiro para tratar um resfriado ou um banho quente para aliviar tensões,
pode ser um remédio, mas não um medicamento. Muitos remédios têm origem em
conhecimento popular, que vai passando de geração em geração.
• Você acabou de conhecer a diferença entre medicamentos e remédios, agora, nós iremos
estudar as diferenças dos medicamentos alopáticos, homeopáticos e fitoterápicos..
8. Conceitos de interesse farmacêutico
• Medicamentos alopáticos
• A alopatia é a chamada medicina tradicional, que procura tratar diretamente os sintomas utilizando
medicamentos que irão produzir no organismo do paciente uma reação contrária aos sintomas que
ele apresenta com o objetivo de neutralizá-los ou diminuí-los. Por exemplo, se o paciente apresenta
uma diarreia, prescreve-se um fármaco que irá constipar o intestino; se apresenta febre, o médico
prescreverá um medicamento que faça diminuir a temperatura, etc. Dessa forma, será administrado
aos pacientes medicamentos como anti-inflamatórios, que combatem uma inflamação; antibióticos,
que combatem infecções; e analgésicos, que combatem uma dor. Os medicamentos alopáticos são
produzidos pelas indústrias farmacêuticas em larga escala ou também pelas farmácias de
manipulação, seguindo a prescrição médica. Nas farmácias e drogarias são os principais produtos
farmacêuticos vendidos Os principais problemas encontrados nos medicamentos alopáticos são os
efeitos colaterais e a toxicidade, pois, enquanto a homeopatia utiliza substâncias extremamente
diluídas, a alopatia utiliza substâncias mais concentradas.
9. Conceitos de interesse farmacêutico
• Medicamentos homeopáticos
• A homeopatia se baseia na teoria de Hipócrates. Ele compreendia a doença
como uma perturbação do equilíbrio, o qual mantinha o ser humano em
harmonia consigo mesmo e com a natureza. Hipócrates evidenciou que os
sintomas são reações que o organismo produz frente à doença. Dessa forma,
a base da homeopatia é: “A doença é produzida pelos semelhantes e pelos
semelhantes o paciente retorna à saúde” (FONTES, 2012, p. 2), por exemplo,
substâncias que causavam tosse e diarreia e provocavam vômitos curavam
doenças que apresentavam sintomas semelhantes, desde que utilizadas em
doses extremamente diluídas e dinamizadas. Em várias obras atribuídas a
Hipócrates há trechos que dizem similia similibus curantur, ou seja, o
semelhante será curado pelo semelhante
10. Conceitos de interesse farmacêutico
• Os medicamentos homeopáticos se diferem dos medicamentos
alopáticos utilizados na medicina convencional. Segundo Hahnemann,
médico criador da homeopatia, os medicamentos homeopáticos
realizam a cura mediante sua capacidade dinâmica de atuar sobre a
vitalidade. A finalidade do medicamento homeopático é prevenir ou
curar por meio da sua capacidade de ativar todo um complexo reativo
natural; para isso, deve ser diluído e potencializado seguindo uma
farmacotécnica especial e empregado de acordo com a lei dos
semelhantes.
11. Conceitos de interesse farmacêutico
• Os medicamentos homeopáticos são preparados por meio de sucessivas diluições
de uma solução mais concentrada até se alcançar concentrações muito pequenas;
dessa forma, são considerados seguros, e seu uso é indicado para crianças muito
pequenas ou mesmo idosos, desde que com o acompanhamento adequado. São
elaborados a partir de extratos minerais, vegetais, animais e sintéticos na forma de
preparações dinamizadas, baseando-se na diluição e na sucessão da mistura. Esses
medicamentos apresentam diversas formas de apresentação: líquidos, glóbulos,
pastilhas, pó, tabletes. Segundo a Farmacopeia homeopática brasileira (2011, p. 17),
o medicamento homeopático é “toda forma farmacêutica de dispensação
ministrada segundo o princípio da semelhança, com finalidade curativa e/ou
preventiva. É obtido através da técnica de dinamização e utilizado para uso interno
e externo”.
12. Conceitos de interesse farmacêutico
• Medicamentos fitoterápicos Os medicamentos fitoterápicos são produzidos a
partir de matérias- -primas das plantas medicinais ou mesmo de seus
princípios ativos. Eles fazem parte da categoria dos medicamentos alopáticos,
e o que os diferencia são os princípios ativos e a forma de obtenção. As
plantas medicinais são à base de produção dos fitoterápicos e utilizadas
como remédios na medicina popular para tratar os problemas de saúde,
normalmente nas formas de chá, infusões e outros métodos . Os
fitoterápicos, como qualquer outro medicamento, devem seguir todas as
normas sanitárias e possuir registro na Anvisa, pois, dessa forma, sua eficácia
e segurança são validadas. Esses medicamentos são caracterizados pela sua
eficácia na cura de doenças ou na amenização de seus sintomas.
13. Conceitos de interesse farmacêutico
• FATO INTERRESSANTE !!!
• Em sua opinião, podemos dizer que os medicamentos fitoterápicos e as
plantas medicinais significam a mesma coisa? Não. As plantas medicinais são
espécies vegetais que apresentam substâncias em sua composição que
auxiliam no tratamento de doenças ou melhoram a situação da saúde das
pessoas. A grande maioria delas encontra-se descrita na primeira edição da
Farmacopeia Brasileira (1929). Elas são muito utilizadas pela população como
produto natural e agente promotor de cura. Já o medicamento fitoterápico
passa por um rigoroso processo de industrialização e normalização para ser
comercializado, bem como são obtidos a partir das plantas medicinais ou
parte delas como princípio ativo.
14. Conceitos de interesse farmacêutico
• Agora que você já conheceu o que são os medicamentos alopáticos,
homeopáticos e fitoterápicos, você irá estudar os conceitos de
medicamentos de referência ou também conhecidos como de marca,
genéricos e similares.
15. Conceitos de interesse farmacêutico
• Medicamentos de referência
• Os medicamentos de referência são os produtos inovadores, que são
registrados no órgão federal, responsável pela vigilância sanitária, e
comercializados no país. A eficácia, a segurança e a qualidade foram
comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente por ocasião
do pedido de registro (LARINI, 2008). O laboratório que desenvolveu o
princípio ativo tem o direito de produzir e comercializar com exclusividade
durante 20 anos, e só depois de passado esse período, o medicamento
poderá ser produzido por outros fabricantes. Todo medicamento de
referência é identificado pelo nome de marca (comercial) em suas
embalagens e foi o primeiro a obter registro para comercialização.
16. Conceitos de interesse farmacêutico
• Os medicamentos de referência são divididos em grupos de acordo
com o insumo farmacêutico e as formas farmacêuticas. A lista desses
medicamentos está disponibilizada no endereço eletrônico da Anvisa. A
inclusão de um fármaco na lista de medicamentos de referência atribui
um parâmetro de eficácia, segurança e qualidade para os registros de
medicamentos genéricos e similares no Brasil, sendo utilizado como
comparador nos testes de bioequivalência quando aplicáveis..
17. Conceitos de interesse farmacêutico
• , Bioequivalência: [...] consiste na demonstração de equivalência
farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma
farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa
de princípio(s) ativo(s) e que tenham comparável biodisponibilidade,
quando estudados sob um mesmo desenho experimental.
• Biodisponibilidade: [[...] indica a velocidade e a extensão de absorção de
um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva
concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina
19. Conceitos de interesse farmacêutico
• Você sabia que os medicamentos de referência e os genéricos são
intercambiáveis.
• Na Figura 1.10, você observa a embalagem de um medicamento genérico,
em que deve constar “medicamento genérico”, o número da Lei nº
9.787/1999 e a tarja amarela para que seja facilitada a sua identificação.
Considerando que os medicamentos genéricos possuem as mesmas
características do medicamento de referência e que são comprovados por
testes comparativos e registrados na Anvisa, eles são intercambiáveis. A
intercambialidade é a possibilidade de substituição de um medicamento
referência por um medicamento genérico e vice-versa.
20. Conceitos de interesse farmacêutico
• Medicamentos similares
• O medicamento similar deve conter o mesmo princípio ativo, com idêntica
concentração, mesma forma farmacêutica, via de administração, posologia e
indicação terapêutica, equivalente ao medicamento referência registrado na
Anvisa; porém, pode se diferenciar pelas propriedades relativas ao tamanho e
forma do produto, embalagem, rotulagem, prazo de validade, veículos e
excipientes, devendo sempre ser identificado pelo nome comercial. Ao longo
do nosso estudo sobre os medicamentos de referência, genéricos e similares,
você encontrou, por diversas vezes, a citação do vocábulo forma
farmacêutica, e neste momento, você entenderá o seu conceito.
21. Conceitos de interesse farmacêutico
• . Formas farmacêuticas
• A forma farmacêutica é como o fármaco ou o princípio ativo se apresenta no
medicamento; é responsável por levar o fármaco até o organismo. Para que o
fármaco seja corretamente absorvido pelo corpo, é necessário verificar a sua
via de introdução, que pode ser por via oral, retal, intravenosa, entre outras.
Um mesmo princípio ativo pode apresentar várias formas farmacêuticas
distintas para diferentes vias de administração ou na mesma via,
proporcionando uma forma mais fácil de administração de medicamentos,
protegendo a substância ativa contra as barreiras do corpo que dificultam
sua entrada, auxiliando o fármaco a chegar ao seu local de ação e garantindo
a precisão da dose.
22. Conceitos de interesse farmacêutico
• Existem muitas possibilidades de formas farmacêuticas:
• • Formas farmacêuticas sólidas: – Comprimidos, drágeas, cápsulas e
grânulos, que são de via de administração oral. – Supositórios, que são
formas farmacêuticas para administração retal. – Óvulos para serem
introduzidos por via vaginal..
23. Conceitos de interesse farmacêutico
• • Formas farmacêuticas semissólidas:
• – Pomada, creme, gel, pasta e emplastro, que são preparações para
serem aplicadas na superfície do corpo, na pele ou mucosas.
24. Conceitos de interesse farmacêutico
• . Formas farmacêuticas líquidas:
• – Xaropes, soluções e suspensões, que são de via de administração
oral. – Colírios, que são soluções para uso oftálmico. – Emulsões, que
também podem ser líquidas e são utilizadas para a pele. – Soluções
injetáveis, que são preparadas para serem administradas via parenteral
(subcutânea, intramuscular e intravenosa
25. Conceitos de interesse farmacêutico
• Os medicamentos são produtos farmacêuticos que necessitam de uso
diferenciado, e por isso existe uma lei federal que determina que eles devem
ser comercializados somente em locais específicos, como as farmácias e
drogarias, que são locais considerados como estabelecimento de saúde; e
para funcionarem, devem possuir um farmacêutico como responsável técnico
durante todo o horário de funcionamento, bem como a autorização da
Vigilância Sanitária e do Conselho de Farmácia. O farmacêutico é o
profissional do medicamento, ele é responsável pela assistência farmacêutica
que envolve desde a pesquisa e desenvolvimentos dos fármacos até a
dispensação, o acompanhamento e a avaliação do uso do medicamento pela
população, promovendo o uso racional dos medicamentos.
26. Conceitos de interesse farmacêutico
• Você sabe a diferença de farmácias, drogarias e ervanarias? Segundo a Lei nº
5.991, de 17 de dezembro de 1973:
• Farmácias são estabelecimentos de manipulação de fórmulas magistrais e
oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e
correlato, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de
unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.
Drogarias são estabelecimentos de dispensação e comércio de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens
originais.
• Ervanaria são estabelecimentos que realizam dispensação de plantas
medicinais. (BRASIL, 1973, p. 1-2)
27. Conceitos de interesse farmacêutico
• . Com a nova Lei nº 13.021/2014, tivemos uma alteração na definição de
farmácias, confirmando que é um estabelecimento de saúde e
permitindo que, no local, sejam prestados serviços pelo farmacêutico. O
conceito legal não sofreu alteração em comparação à Lei nº 5.991/1973,
na qual consta a definição no artigo 4º, X; dessa forma, continua
abrangendo as farmácias hospitalares, públicas ou privadas, as que
abastecem pronto atendimento, entre outras.
28. Conceitos de interesse farmacêutico
• Segundo a Lei nº 13.021/2014, artigo 3º:
• Farmácia: é uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar a
assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual
e coletiva, na qual se processe a manipulação e/ou dispensação de
medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializados,
cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.
(BRASIL, 2014, p. 3) Farmácia passou a ser um termo mais amplo para
abranger não apenas farmácias com manipulação propriamente dita, mas
também drogarias, pois embora o conceito legal de drogarias, segundo a Lei
nº 5.991, não tenha sido alterado, as drogarias passaram a ser classificadas
como “farmácia sem manipulação”