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1
Aula 02
Avaliação Fisioterápica
Semiologia Respiratória I
Recife, 2022
2
 Identificação
• Nome
• Idade
• Sexo
• Cor
• Estado civil
• Profissão
• Naturalidade
• Endereço
 Anamnese
Queixa Principal
História da doença atual
História patológica pregressa
História familiar
História social
3
Exame Físico -avaliação preliminar do estado clínico (estado
geral dopaciente)
Bom Estado Geral (BEG):
- Paciente que mesmo sendo portador de uma
doença, mantém o aspecto físico, intelectual e
emocional compatível com a sua idade e condição
social.
Estado Geral Regular (EGR):
- Paciente que manifesta sinais de doença, mas não se
encontra prostrado, nem teve sua condição
nutricional e consciência significativamente alterados.
4
Exame Físico -avaliação preliminar do estado
clínico (estado geral do paciente)
Mau Estado Geral ou Estado Geral Grave (EGG):
- Paciente com manifestação inequívocas da doença,
com evidências clínicas de perda de peso,
desidratação, alteração do nível de consciência,
confusão mental.
Avalia o nível de consciência do paciente
Pontue a gravidade da lesão
Monitorização da recuperação do doente
Causas de alterações do nível de consciência
Encefalopatias
focais infratentoriais
 SRAG
 13% dos casos
Encefalopatias
focais
supratentoriais
 20% dos casos
Encefalopatias
difusas ou
multifatoriais
 65% dos casos
Nível de consciência (lucidez, orientação/desorientação, estado de torpor, sedação, coma)
Principais alterações do nível
de consciência:
Coma • Ausência ou redução da capacidade de despertar
e responder a estímulos;
Torpor • Presença de movimentos voluntários e resposta
a comandos verbais;
Confusão • Perda da atenção e do dialogo coerente;
Delirium • Quadro confusional associado à oscilação entre
agitação psicomotora e quietude;
Obnubilação • Redução e lentidão na percepção e na
compreensão associadas à sonolência e à
desorientação.
Finalidade de avaliar o nível de consciência dos
pacientes com TCE (1974);
Escala de pontuação clínica mais utilizada  3
a 15 pontos;
Composta por avaliar a abertura ocular,
resposta verbal e resposta motora.
7
ECG deve ser realizada preferencialmente após admissão em
UTI e após estabilização respiratória e hemodinâmica.
Fatores que prejudicam a avaliação da ECG:
• Edema de pálpebras, lesões que impossibilitem a
abertura ocular;
• Ventilação mecânica e TOT;
• TQT;
• Sedação e analgesia;
• Redução da capacidade auditiva;
Objetivo da Fisioterapia na ECG:
• Avaliar a condição respiratória  medidas de
oxigenação;
• Capacidade em manter a troca gasosa;
• Proteção de via aérea.
Glasgow 8
A escala de coma de Glasgow permite a classificação do comprometimento
do nível de consciência de acordo com a pontuação obtida. Acurácia entre 80
e 90%.
Classificação do comportamento do nível de consciência segundo a
pontuação obtida na escala de coma de Glasgow
Pontuação Grau de comprometimento
3 pontos Menor responsividade
4 - 8 pontos Como profundo
9 – 12 pontos Coma moderado
13 – 15 pontos Coma leve
UTI
Alterações
psíquicas
ansiedade
Longa
permanência
hospitalar
Síndrome do
imobilismo
Manipulação
indevida
A P
G S
I I
T C
A O
Ç M
à O
O T
O
R
A
Sedação
• Erradicar a dor;
• Facilitar e IOT;
• Otimizar a sincronia
paciente ventilador.
• Sedativos;
• Analgésicos;
• Anestésicos.
Morbidade / Mortalidade
• Visando evitar sedP
ar
o
çf
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ã:
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noA
sz
ue
v
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id
co
iF
ee
r
nr
a
tz
eou excessiva;
• Escalas para avaliar o nível de sedação – Escala de Ramsay
Escala de Ramsay
Grau de sedação Descrição
Grau 1 Ansioso, agitado
Grau 2 Cooperativo, orientado, tranquilo
Grau 3 Sonolento, atende aos comandos
Grau 4 Dormindo, responde rapidamente ao estímulo
glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso
Grau 5 Dormindo, responde lentamente ao estímulo
glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso
Grau 6 Dormindo, sem resposta
Escala de Richmond de agitação-sedação
(RASS)
Nível Descrição
+ 4 Agressivo: violento, perigoso
+ 3 Muito agitado: conduta agressiva, remoção de tubos ou cateteres
+ 2 Agitado: frequentes movimentos sem coordenação
+ 1 Inquieto: ansioso, mas sem movimentos agressivos ou vigorosos
0 Alerta e calmo
-1 Sonolento: não se encontra alerta, mas tem o despertar sustentável ao som
da voz (> 10 segundos)
-2 Sedação leve: acorda rapidamente e faz contato visual ao som da voz (> 10
segundos)
-3 Sedação moderada: movimento ou abertura dos olhos ao som da voz, mas
sem contato visual
-4 Sedação profunda: não reponde ao som da voz, mas movimenta ou abre os
olhos com estimulação física
Escala de agitação-sedação (SAS)
Nível Descrição
7 Agitação perigosa: ansiedade severa, sudorese, tracionamento da
cânula traqueal, remoção de cateteres com movimentos de um lado
para o outro
6 Muito agitado: não permanece calmo, a respeito da ordem verbal
frequentemente com o paciente, necessita restrição física, morde a
cânula traqueal
5 Agitado ansioso ou levemente agitado: calmo quando se passam
instruções verbais
4 Calmo cooperativo: calmo, desperta facilmente e segue comandos
3 Sedado: difícil para despertar, alerta a estímulos verbais ou a
movimento gentil, obedece a comandos simples
2 Muito sedado: acorda a estímulos físicos, mas não responde a
comandos, movimentos espontâneos ocasionais
1 Não responsivo: mínima ou nenhuma resposta a estímulos, não
responde a comandos, sem movimentos espontâneos, ausência de
tosse.
SINAIS VITAIS
• Temperatura corpórea (37ºC);
• Pulso (60 – 100 bpm);
• Pressão arterial (PA: 120/80 mmHg);
• Frequência respiratória (Fr: 12 – 20ipm).
 A verificação dos sinais vitais deve ser
realizado antes, durante e após os
procedimentos de fisioterapia.
19
Inspeção Clínica
• Estática Se examinam a forma do tórax e suas anormalidades;
• Dinâmica  Se observam os movimentos respiratórios, suas características e
alterações;
Inspeção Clínica
Estática
o Observa-se o tórax avaliando suas configurações e possíveis anormalidades
congênitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não.
 Alterações tegumentares:
 Cicatrizes (toracotomia, drenagem torácica e mastectomia);
 Edemas;
 Fístulas torácicas e alterações na coloração (hiperemia, palidez ou cianose).
 A cianose é um sinal ou sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada da pele, dos leitos ungueais
ou das mucosas. Ocorre devido ao aumento da hemoglobina (Hb) reduzida (desoxi- hemoglobina) no
leito capilar.
Classificação da cianose:
Central
Periférica
o Provocada por deficiência na hematose pulmonar.
Visualizada principalmente na língua, mucosas orais e pele.
o Pelo aumento da extração de oxigênio nos tecidos periférico:
- Generalizada: observada na hipotensão grave devido à baixa
perfusão  TVP, IC direita, baixa temperatura;
- Periférica: a pele é frequentemente afetada, porém não se
observa acometimento da língua e da mucosa oral.
 Alterações musculares:
o Atrofia musculares;
o Encurtamentos;
o Hipertrofia;
 Alterações osteoarticulares:
o Diâmetro e formato da caixa torácica
M. Acessória da respiração
Normal Barril Cifótico Escavatum
Carinatum
TIPOSDECONFORMACAO6SSEATORACICAEPRINCIPAIS ACHADOS
Tipos de conformações toracicas - - --
Chato ou piano _.,Reduçao do diâmetro AP e perda da convexidade anterior.
Em tonel ou globoso
Aumento da regiao inferior do externo, em geral congenito, que pode
estar associado a alterac;oes cardiacas e da mecanica respirat6ria e
dispneia.
Proeminencia do externo e horizontalizac;ao das costelas, em geral sem
repercussoes respiratórias.
Alargamento acentuado da regiao inferior do t6rax, que pode estar
presente na ascite importante, levando a restrição diafragmática e
presente na ascite importante, levando a restrição diafragmática e
consequente dispneia.
Presenc;a de gibosidade, acompanhada de escoliose, que pode ser observado
em neuropatas cronicos, comprometendo a mecanica por restric;ao, bem como
o acumulo de secrec;oes e infecçoes de repetição.
Cariniforme (pectus carinatum)
Conico ou em sino
Cifoescoliótico
Horizontalizac;ao dos areas costais, com aumento do
diâmetro AP.
lnfundibififorme (pectus escavatum
 Alterações nas extremidades:
 Presença de baqueteamento ou hipocratismo digital;
 Caracterizado pelo aumento (hipertrofia) das falanges distais dos dedos e das
unhas.
 Alterações na parede abdominal:
 Anormalidades encontradas em quadros de hepatoesplenomegalia, ascite ou
distensão gástrica podem levar a restrição na expansibilidade torácica, com
consequente redução dos volumes e das capacidades pulmonares e aumento do
trabalho muscular respiratório.
 Dor torácica:
o Cardíaca: Processos isquêmicos do miocárdio, características agudas e retroesternais; surge
aos esforços e pode irradiar para membro superior E., cervical e/ou mandíbula.
o Pleurítica: Dor localizada, em pontada e piora com inspiração profunda ou tosse.
o Vascular: pela dissecção aórtica severa persistente, irradiada para as costas e pode ser
confundida com IAM. Erosão de corpo vertebral, expansão de um aneurisma de aorta.
o Musculo esquelética: É localizada e pode ser desencadeada por pressão local.
o Esofágica: Dor localizada na região epigástrica com sensação de queimação.
Inspeção Clínica Dinâmica
o Avalia Padrão respiratório; Fr; Ritmo respiratório; Expansibilidade torácica;
Esforço muscular respiratório.
• Respiração torácica ou costal: movimentação predominantemente na porção
superior da caixa torácica – característico das mulheres;
• Respiração diafragmática ou abdominal: movimentação da metade inferior
do tórax e do abdome superior – característico de homens e crianças;
• Padrão paradoxal: retração da parede abdominal e projeção externa do tórax
durante a inspiração.
Conscientização Diafragmática
Esforço Respiratório:
 Uso de musculatura acessória da respiração;
 Contração da musculatura expiratória;
 Batimento das asas do nariz (BAN);
 Tiragens intercostais:
Retrações intermitentes da pele que recobre a parede torácica durante a inspiração,
ocorrendo quando os músculos respiratórios se contraem com força suficiente para causar uma
grande redução na pressão intratorácica. Podem ser observados entre as costelas, acima das
clavículas e imediatamente abaixo da caixa torácica, sendo assim denominadas como tiragens
intercostais supraclaviculares ou subcostais.
 Esforço Respiratório:
o Para quantificar a
importância do
desconforto resp.;
o Soma das notas de 0 – 2;
o = 0  normalidade;
o = 5  gravidade no
desconforto.
Vídeo de Propriedade do Autor
Respiração agônica = gaspping
Vídeo de Propriedade do Autor
 Dispneia: Segundo a American Thoracic Society (ATS), é definida como a
sensação subjetiva de desconforto respiratório. Deriva da interação entre vários
fatores (fisiológicos, psicológicos, ambientais, sociais) e pode produzir respostas
fisiológicas e comportamentais secundárias.
 Na avaliação da dispnéia:
- Duração;
- Modo de instalação (súbito, progressivo ou crônico);
- Intensidade (leve, moderada ou grave);
- Condições do aparecimento, melhora e piora (postura, decúbito, repouso e
exercício);
 Intensidade da dispneia pode ser avaliada por meio de escalas subjetivas:
 BORG
 MRC
 Escala de dispnéia de Borg
• Sinal de Hoover:
 Pacientes com Hiperinsuflação grave, cujo diafragma se mantém retificado e
rebaixado.
 Durante a inspiração, a contração de suas fibras promove, paradoxalmente,
a diminuição do diâmetro latero lateral da região inferior do tórax (retração
torácica).
Frequência Respiratória:
 Fr do adulto durante o repouso oscila entre 12 e 20 ipm, suas anormalidades
são:
 Bradipnéia (Fr ≤ 12 ipm), comum em TCE e overdose de drogas;
 Taquipneia (Fr ≥ 20 – 24 ipm), relacionado ao aumento da impedância
resistiva e elástica, hipoxemia arterial grave, exercício intenso, ansiedade,
dor;
 Apneia (parada temporária da respiração ao final da expiração);
 Apneuse (parada temporária da respiração ao final da inspiração).
Ritmo Respiratório
Ritmo Respiratório:
o Os ritmos respiratórios anormais associam-se a alterações da Fr, intervalo entre
as fases do ciclo ventilatório e amplitude dos movimentos ventilatórios:
 Respiração de Cheyne-Stokes – Caracteriza-se por aumento e diminuição da frequência
e profundidade da respiração, seguidos de períodos de pausas respiratórias.
Causas: IC, HIC, AVE, TCE
 Respiração de Biot
o Apresenta-se com duas fases – a primeira constitui de apnéia, e segunda
composta por movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao
ritmo e a amplitude;
o Indica grave comprometimento cerebral.
 Respiração de Kussmaul
o Caracteriza-se por respirações profundas e rápidas, seguidas ou não de pausas
inspiratórias e expiratórias;
o Acidose metabólica, principal causa.
Expansibilidade torácica:
 Simétrica: Equivalente nos dois hemitórax;
 Assimétrica:
• Posicionamento inadequado do TOT
IRRITAÇÃO – INSPIRAÇÃO PROFUNDA – COMPRESSÃO - EXPULSÃO
TOSSE E EXPECTORAÇÃO:
 Resposta reflexa a um estímulo químico ou mecânico dos receptores presentes
na mucosa do trato respiratório superior.
 Fases:
Tosse classificada quanto ao tempo de ocorrência:
 AGUDA  Presença dos sintomas por até três semanas;
 SUBAGUDA  Persistente por período entre três e oito semanas;
 CRÔNICA  Com duração superior a oito semanas.
Outras denominações para tosse:
• Espontânea: não apresenta fase irritativa;
• Assistida ou autoassistida: pacientes com deficiência, principalmente na fase de
expulsão, necessitam de auxílio para acelerar o fluxo aéreo expiratório;
• Estimulada: conhecida como “tic traqueal”, produzida por uma estimulação
mecânica na fúrcula esternal;
• Produtiva: quando processos infecciosos ou inflamatórios estimulam a
produção de secreção pelas células do sistema respiratório;
• Seca ou irritativa: de origem alérgica ou inflamatória, é comum nas afecções
pleurais;
• Eficaz: capaz de mobilizar a secreção de vias aéreas periféricas
para regiões mais centrais a fim de ser expectorada ou deglutida;
• Ineficaz: comprometimento de qualquer uma das quatro fases da
tosse pode reduzir a eficiência da remoção da secreção
traqueobrônquica.
Expectoração:
influir na evolução do
o Quantidade: pode
processo biológico;
o Aspecto da secreção: pode ser purulento
(comum em infecções bacterianas), mucóide
(processos inflamatórios e infecções virais);
hemático (neoplasias; pós-trauma torácico;
tuberculose), espumoso e róseo (EAP –
edema agudo de pulmão);
o Viscosidade: pode ser fluida ou espessa;
o Odor: infecções bacterianas – odor fétido.
Expectoração:
Purulento
Mucóide
Hialina
 Palpação Torácica:
 Utilizar o tato para percepção das estruturas da caixa torácica.
 OBS: o crépito pode ser um som ou uma sensação tátil semelhante a
um estalido, percebido na presença do enfisema subcutâneo (areia).
 Frêmito toracovocal: é composto de sons e vibrações gerados pelas cordas
vocais durante a fala e transmitidos por vias aéreas, pulmões e parede torácica.
 T
orna-se mais perceptível em condições como condensação, neoplasias e
derrame pleural;
 Reduzido na presença de pneumotórax ou Hiperinsuflação pulmonar.
Percussão torácica:
 Produz um som grave (baixa frequência) de baixa frequência (fraco) e, por
consequência, denominado de vibração;
 A vibração penetra o pulmão a uma profundidade de 5 a 7 cm abaixo da
parede torácica.
 Pouco utilizado em condições normais!!!
o Macicez:
 aumento da densidade pulmonar + aumento da intensidade dos sons
produzidos (ex: condensação, preenchimento alveolar, derrame pleural,
hepatização pulmonar);
o Timpanismo:
 Diminuição da densidade pulmonar + diminuição da densidade dos sons (ex:
pneumotórax, enfisema)
Características dos mais frequentes tipos de dispneia na insuficiência cardíaca
Denominação Piora ou
disparo
Associação Clínica Mecanismo
Dispneia de
esforço
Atividade física IC Intolerância ao
exercício
• Exacerbação do
metaborreflexo com
> resposta simpática
Ortopneia Piora em DD ICFER >Congestão
pulmonar
> Wresp
• > Da pressão
hidrostática
intravascular nas
regiões dependentes
do pulmão
DPN Sono cortado
por sensação
de dispneia
ICFER Congestão • Reabsorção do
edema periférico com
hipovolemia e > da
congestão pulmonar
Platipneia Posição
ortostática
Pericardite < SpO2 • Presença de
dilatações vasculares
intrapulmonares
Trepopneia Piora em DL Derrame pleural < expansibilidade • Restrição pulmonar
AUSCULTA PULMONAR
Prof. Thiago Azevedo Ferraz
thiagoazevedoferraz.dr@gmail.com
 Partes
Sentado com tronco ereto em
posição relaxada;
Instruir o paciente a respirar
um pouco mais profundo e
com a boca aberta;
Posicionar o diafragma na pele
ou a campânula
 Técnica
– murmúrio (som)
Sons respiratórios:
o Normais ou fisiológicos
vesicular e ruído traqueal;
o Adventícios contínuos – roncos e sibilos;
o Adventícios descontínuos – crepitações e atrito
pleural.
o Ausculta é sistemática;
o Inicia-se na base – comparando
lado a lado;
 Porque iniciar na base?
- Pois certos sons anormais que
ocorrem nos lobos inferiores podem
ser alterados por varias respirações
profundas.
o Avaliar pelo menos um ciclo
respiratório completo
o Caso esteja alterado – ouvir
repetidamente.
Som
respiratório
Tom Intensidade localização
Vesicular Baixo Suave Áreas superiores do
pulmão
Broncovesicular Moderado Moderado Ao redor da parte
superior do esterno,
entre as escápulas
Traqueal Alto Intenso Sobre a traqueia
o Identificar o Tom (frequência da vibração), a amplitude ou intensidade
(sonoridade) e a duração do som inspiratório e expiratório;
Características dos sons respiratórios normais
o Componente exp. Dos sons respiratórios rudes iguala o
componente insp., eles são descritos como sons bronquiais.
 Na doença respiratória
o Sons respiratórios são ditos diminuídos quando reduzem de
intensidade;
o Ausentes – em casos extremos;
o Rudes – quando a intensidade aumenta;
 Na doença respiratória
o Sons bronquiais:
- Anormais, quando ouvidos na região periférica do pulmão;
- Substitui o som vesicular normal quando o tecido pulmonar
aumenta sua densidade (ex: atelectasia, pneumonia);
- Nas grandes vias aéreas – na consilidação.
 Na doença respiratória
o Sons diminuídos:
 Na redução da expansibilidade torácica;
 Na dor;
 Padrão respiratório superficial ou lento;
 Ex: obstrução por muco, hiperinsuflação - enfisema, ar ou fluido
no espaço pelural, obesidade  reduzem a transmissão do
som pela parede torácica.
Principais sons respiratórios a serem pesquisados durante a ausculta respiratória
Murmúrio
vesicular normal
 Caracterizado por um ruído de baixa
intensidade, suave, muito audível durante a
inspiração e no início da expiração.
 Esta diminuído ou abolido em condições de
redução no volume corrente (VC), seja por
acometimento do parênquima pulmonar
(condensação, atelectasia) ou da caixa
torácica (derrame pleural, pneumotórax,
cifoescoliose).
Creptações
tecido pulmonar, em virtude da rápida
abertura de vias aéreas distais que estavam
anormalmente fechadas durante a
inspiração ou pelo seu fechamento rápido
OU
Estertores
creptantes
o Início Protoinspiratório – alvéolos de maior
calibre;
o Meio Mesoinspiratório
durante a expiração.
o Fim Teleinspiratório – menor calibre
o O fluxo aéreo causa movimento de excessiva secreção
ou fluido nas vias aéreas
Abertura de pequenas vias aéreas durante a
inspiração
Roncos
Sons contínuos, de origem brônquica,
inspiratórios e expiratórios, sendo modificado
pela tosse, característicos de presença de
secreção em vias aéreas superiores.
Sibilo
(chiado)
 Sons contínuos agudos, de característica
percebidos
“musical”, de origem brônquica,
principalmente ao final da expiração.
 Tem origem na circulação de ar em alta
velocidade através das pequenas vias aéreas
com calibre diminuído, em geral por
broncoespasmo, tumores, edema de mucosa,
inflamação, corpo estranho.
 Os sibilos inspiratórios podem ser ocasionados
por secreção brônquicas
Inspiratório
Expiratório
Atrito pleural
 Ruídos secos, superficiais, não modificados
pela tosse, em virtude do atrito dos folhetos
pleurais inflamados uns contra os outros;
 Som de crepitação ou de fricção, que ocorre
quando a superfície pleural se torna
inflamada e as bordas rugosas friccionam
durante a respiração, como na pleurite.
 Em ambas as fases da respiração.
Estridor
Rude
 Grosseiro. Menor complacência. É patológico. Restritivo,
patologias do parênquima, pneumonias.
 Tipo de SPA ouvido em certos pontos da laringe e
traqueia durante a inspiração. Som alto, de alto tom,
pode ser ouvido sem o esteto. É um sinal de obstrução
na traqueia ou na laringe.
 Mais frequente na inspiração – localização: acima da
glote;
 Expiratório – estreitamento da traqueia inferior
77
• West, Jojn B., Fisiologia
Respiratória, 9 ed, Artmed, 2013.
• Guyton, Fisiologia Humana.
• @flaviomacielandrade
• @ftclaudioalbuquerque
• @alert.fisio
Conhecimento gera autoconfiança.
Autoconfiança gera assertividade.
Assertividade é ser capaz de propor algo decisivo, fazer a
diferença, resolver problemas, preencher lacunas.
Assertividade gera valor.
Valor gera renda.
Ser um fisioterapeuta assertivo não é má ideia.....
By @flaviomacielandrade

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  • 1. 1 Aula 02 Avaliação Fisioterápica Semiologia Respiratória I Recife, 2022
  • 2. 2  Identificação • Nome • Idade • Sexo • Cor • Estado civil • Profissão • Naturalidade • Endereço  Anamnese Queixa Principal História da doença atual História patológica pregressa História familiar História social
  • 3. 3 Exame Físico -avaliação preliminar do estado clínico (estado geral dopaciente) Bom Estado Geral (BEG): - Paciente que mesmo sendo portador de uma doença, mantém o aspecto físico, intelectual e emocional compatível com a sua idade e condição social. Estado Geral Regular (EGR): - Paciente que manifesta sinais de doença, mas não se encontra prostrado, nem teve sua condição nutricional e consciência significativamente alterados.
  • 4. 4 Exame Físico -avaliação preliminar do estado clínico (estado geral do paciente) Mau Estado Geral ou Estado Geral Grave (EGG): - Paciente com manifestação inequívocas da doença, com evidências clínicas de perda de peso, desidratação, alteração do nível de consciência, confusão mental.
  • 5. Avalia o nível de consciência do paciente Pontue a gravidade da lesão Monitorização da recuperação do doente Causas de alterações do nível de consciência Encefalopatias focais infratentoriais  SRAG  13% dos casos Encefalopatias focais supratentoriais  20% dos casos Encefalopatias difusas ou multifatoriais  65% dos casos Nível de consciência (lucidez, orientação/desorientação, estado de torpor, sedação, coma)
  • 6. Principais alterações do nível de consciência: Coma • Ausência ou redução da capacidade de despertar e responder a estímulos; Torpor • Presença de movimentos voluntários e resposta a comandos verbais; Confusão • Perda da atenção e do dialogo coerente; Delirium • Quadro confusional associado à oscilação entre agitação psicomotora e quietude; Obnubilação • Redução e lentidão na percepção e na compreensão associadas à sonolência e à desorientação. Finalidade de avaliar o nível de consciência dos pacientes com TCE (1974); Escala de pontuação clínica mais utilizada  3 a 15 pontos; Composta por avaliar a abertura ocular, resposta verbal e resposta motora.
  • 7. 7
  • 8. ECG deve ser realizada preferencialmente após admissão em UTI e após estabilização respiratória e hemodinâmica. Fatores que prejudicam a avaliação da ECG: • Edema de pálpebras, lesões que impossibilitem a abertura ocular; • Ventilação mecânica e TOT; • TQT; • Sedação e analgesia; • Redução da capacidade auditiva;
  • 9. Objetivo da Fisioterapia na ECG: • Avaliar a condição respiratória  medidas de oxigenação; • Capacidade em manter a troca gasosa; • Proteção de via aérea. Glasgow 8
  • 10. A escala de coma de Glasgow permite a classificação do comprometimento do nível de consciência de acordo com a pontuação obtida. Acurácia entre 80 e 90%. Classificação do comportamento do nível de consciência segundo a pontuação obtida na escala de coma de Glasgow Pontuação Grau de comprometimento 3 pontos Menor responsividade 4 - 8 pontos Como profundo 9 – 12 pontos Coma moderado 13 – 15 pontos Coma leve
  • 11.
  • 13. Sedação • Erradicar a dor; • Facilitar e IOT; • Otimizar a sincronia paciente ventilador. • Sedativos; • Analgésicos; • Anestésicos. Morbidade / Mortalidade
  • 14. • Visando evitar sedP ar o çf . ã: T oh i a ig noA sz ue v fe id co iF ee r nr a tz eou excessiva; • Escalas para avaliar o nível de sedação – Escala de Ramsay Escala de Ramsay Grau de sedação Descrição Grau 1 Ansioso, agitado Grau 2 Cooperativo, orientado, tranquilo Grau 3 Sonolento, atende aos comandos Grau 4 Dormindo, responde rapidamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso Grau 5 Dormindo, responde lentamente ao estímulo glabelar ou ao estímulo sonoro vigoroso Grau 6 Dormindo, sem resposta
  • 15. Escala de Richmond de agitação-sedação (RASS) Nível Descrição + 4 Agressivo: violento, perigoso + 3 Muito agitado: conduta agressiva, remoção de tubos ou cateteres + 2 Agitado: frequentes movimentos sem coordenação + 1 Inquieto: ansioso, mas sem movimentos agressivos ou vigorosos 0 Alerta e calmo -1 Sonolento: não se encontra alerta, mas tem o despertar sustentável ao som da voz (> 10 segundos) -2 Sedação leve: acorda rapidamente e faz contato visual ao som da voz (> 10 segundos) -3 Sedação moderada: movimento ou abertura dos olhos ao som da voz, mas sem contato visual -4 Sedação profunda: não reponde ao som da voz, mas movimenta ou abre os olhos com estimulação física
  • 16. Escala de agitação-sedação (SAS) Nível Descrição 7 Agitação perigosa: ansiedade severa, sudorese, tracionamento da cânula traqueal, remoção de cateteres com movimentos de um lado para o outro 6 Muito agitado: não permanece calmo, a respeito da ordem verbal frequentemente com o paciente, necessita restrição física, morde a cânula traqueal 5 Agitado ansioso ou levemente agitado: calmo quando se passam instruções verbais 4 Calmo cooperativo: calmo, desperta facilmente e segue comandos 3 Sedado: difícil para despertar, alerta a estímulos verbais ou a movimento gentil, obedece a comandos simples 2 Muito sedado: acorda a estímulos físicos, mas não responde a comandos, movimentos espontâneos ocasionais 1 Não responsivo: mínima ou nenhuma resposta a estímulos, não responde a comandos, sem movimentos espontâneos, ausência de tosse.
  • 17. SINAIS VITAIS • Temperatura corpórea (37ºC); • Pulso (60 – 100 bpm); • Pressão arterial (PA: 120/80 mmHg); • Frequência respiratória (Fr: 12 – 20ipm).  A verificação dos sinais vitais deve ser realizado antes, durante e após os procedimentos de fisioterapia.
  • 18. 19
  • 19. Inspeção Clínica • Estática Se examinam a forma do tórax e suas anormalidades; • Dinâmica  Se observam os movimentos respiratórios, suas características e alterações;
  • 20. Inspeção Clínica Estática o Observa-se o tórax avaliando suas configurações e possíveis anormalidades congênitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não.  Alterações tegumentares:  Cicatrizes (toracotomia, drenagem torácica e mastectomia);  Edemas;  Fístulas torácicas e alterações na coloração (hiperemia, palidez ou cianose).  A cianose é um sinal ou sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada da pele, dos leitos ungueais ou das mucosas. Ocorre devido ao aumento da hemoglobina (Hb) reduzida (desoxi- hemoglobina) no leito capilar.
  • 21. Classificação da cianose: Central Periférica o Provocada por deficiência na hematose pulmonar. Visualizada principalmente na língua, mucosas orais e pele. o Pelo aumento da extração de oxigênio nos tecidos periférico: - Generalizada: observada na hipotensão grave devido à baixa perfusão  TVP, IC direita, baixa temperatura; - Periférica: a pele é frequentemente afetada, porém não se observa acometimento da língua e da mucosa oral.
  • 22.  Alterações musculares: o Atrofia musculares; o Encurtamentos; o Hipertrofia;  Alterações osteoarticulares: o Diâmetro e formato da caixa torácica M. Acessória da respiração Normal Barril Cifótico Escavatum Carinatum
  • 23. TIPOSDECONFORMACAO6SSEATORACICAEPRINCIPAIS ACHADOS Tipos de conformações toracicas - - -- Chato ou piano _.,Reduçao do diâmetro AP e perda da convexidade anterior. Em tonel ou globoso Aumento da regiao inferior do externo, em geral congenito, que pode estar associado a alterac;oes cardiacas e da mecanica respirat6ria e dispneia. Proeminencia do externo e horizontalizac;ao das costelas, em geral sem repercussoes respiratórias. Alargamento acentuado da regiao inferior do t6rax, que pode estar presente na ascite importante, levando a restrição diafragmática e presente na ascite importante, levando a restrição diafragmática e consequente dispneia. Presenc;a de gibosidade, acompanhada de escoliose, que pode ser observado em neuropatas cronicos, comprometendo a mecanica por restric;ao, bem como o acumulo de secrec;oes e infecçoes de repetição. Cariniforme (pectus carinatum) Conico ou em sino Cifoescoliótico Horizontalizac;ao dos areas costais, com aumento do diâmetro AP. lnfundibififorme (pectus escavatum
  • 24.  Alterações nas extremidades:  Presença de baqueteamento ou hipocratismo digital;  Caracterizado pelo aumento (hipertrofia) das falanges distais dos dedos e das unhas.
  • 25.
  • 26.  Alterações na parede abdominal:  Anormalidades encontradas em quadros de hepatoesplenomegalia, ascite ou distensão gástrica podem levar a restrição na expansibilidade torácica, com consequente redução dos volumes e das capacidades pulmonares e aumento do trabalho muscular respiratório.
  • 27.  Dor torácica: o Cardíaca: Processos isquêmicos do miocárdio, características agudas e retroesternais; surge aos esforços e pode irradiar para membro superior E., cervical e/ou mandíbula. o Pleurítica: Dor localizada, em pontada e piora com inspiração profunda ou tosse. o Vascular: pela dissecção aórtica severa persistente, irradiada para as costas e pode ser confundida com IAM. Erosão de corpo vertebral, expansão de um aneurisma de aorta. o Musculo esquelética: É localizada e pode ser desencadeada por pressão local. o Esofágica: Dor localizada na região epigástrica com sensação de queimação.
  • 28. Inspeção Clínica Dinâmica o Avalia Padrão respiratório; Fr; Ritmo respiratório; Expansibilidade torácica; Esforço muscular respiratório. • Respiração torácica ou costal: movimentação predominantemente na porção superior da caixa torácica – característico das mulheres; • Respiração diafragmática ou abdominal: movimentação da metade inferior do tórax e do abdome superior – característico de homens e crianças; • Padrão paradoxal: retração da parede abdominal e projeção externa do tórax durante a inspiração.
  • 29.
  • 31. Esforço Respiratório:  Uso de musculatura acessória da respiração;  Contração da musculatura expiratória;  Batimento das asas do nariz (BAN);  Tiragens intercostais: Retrações intermitentes da pele que recobre a parede torácica durante a inspiração, ocorrendo quando os músculos respiratórios se contraem com força suficiente para causar uma grande redução na pressão intratorácica. Podem ser observados entre as costelas, acima das clavículas e imediatamente abaixo da caixa torácica, sendo assim denominadas como tiragens intercostais supraclaviculares ou subcostais.
  • 32.  Esforço Respiratório: o Para quantificar a importância do desconforto resp.; o Soma das notas de 0 – 2; o = 0  normalidade; o = 5  gravidade no desconforto.
  • 34. Respiração agônica = gaspping Vídeo de Propriedade do Autor
  • 35.  Dispneia: Segundo a American Thoracic Society (ATS), é definida como a sensação subjetiva de desconforto respiratório. Deriva da interação entre vários fatores (fisiológicos, psicológicos, ambientais, sociais) e pode produzir respostas fisiológicas e comportamentais secundárias.  Na avaliação da dispnéia: - Duração; - Modo de instalação (súbito, progressivo ou crônico); - Intensidade (leve, moderada ou grave); - Condições do aparecimento, melhora e piora (postura, decúbito, repouso e exercício);  Intensidade da dispneia pode ser avaliada por meio de escalas subjetivas:  BORG  MRC
  • 36.
  • 37.  Escala de dispnéia de Borg
  • 38. • Sinal de Hoover:  Pacientes com Hiperinsuflação grave, cujo diafragma se mantém retificado e rebaixado.  Durante a inspiração, a contração de suas fibras promove, paradoxalmente, a diminuição do diâmetro latero lateral da região inferior do tórax (retração torácica).
  • 39.
  • 40. Frequência Respiratória:  Fr do adulto durante o repouso oscila entre 12 e 20 ipm, suas anormalidades são:  Bradipnéia (Fr ≤ 12 ipm), comum em TCE e overdose de drogas;  Taquipneia (Fr ≥ 20 – 24 ipm), relacionado ao aumento da impedância resistiva e elástica, hipoxemia arterial grave, exercício intenso, ansiedade, dor;  Apneia (parada temporária da respiração ao final da expiração);  Apneuse (parada temporária da respiração ao final da inspiração).
  • 42. Ritmo Respiratório: o Os ritmos respiratórios anormais associam-se a alterações da Fr, intervalo entre as fases do ciclo ventilatório e amplitude dos movimentos ventilatórios:  Respiração de Cheyne-Stokes – Caracteriza-se por aumento e diminuição da frequência e profundidade da respiração, seguidos de períodos de pausas respiratórias. Causas: IC, HIC, AVE, TCE
  • 43.  Respiração de Biot o Apresenta-se com duas fases – a primeira constitui de apnéia, e segunda composta por movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e a amplitude; o Indica grave comprometimento cerebral.
  • 44.  Respiração de Kussmaul o Caracteriza-se por respirações profundas e rápidas, seguidas ou não de pausas inspiratórias e expiratórias; o Acidose metabólica, principal causa.
  • 45. Expansibilidade torácica:  Simétrica: Equivalente nos dois hemitórax;  Assimétrica: • Posicionamento inadequado do TOT
  • 46. IRRITAÇÃO – INSPIRAÇÃO PROFUNDA – COMPRESSÃO - EXPULSÃO TOSSE E EXPECTORAÇÃO:  Resposta reflexa a um estímulo químico ou mecânico dos receptores presentes na mucosa do trato respiratório superior.  Fases:
  • 47.
  • 48. Tosse classificada quanto ao tempo de ocorrência:  AGUDA  Presença dos sintomas por até três semanas;  SUBAGUDA  Persistente por período entre três e oito semanas;  CRÔNICA  Com duração superior a oito semanas.
  • 49. Outras denominações para tosse: • Espontânea: não apresenta fase irritativa; • Assistida ou autoassistida: pacientes com deficiência, principalmente na fase de expulsão, necessitam de auxílio para acelerar o fluxo aéreo expiratório; • Estimulada: conhecida como “tic traqueal”, produzida por uma estimulação mecânica na fúrcula esternal; • Produtiva: quando processos infecciosos ou inflamatórios estimulam a produção de secreção pelas células do sistema respiratório; • Seca ou irritativa: de origem alérgica ou inflamatória, é comum nas afecções pleurais;
  • 50. • Eficaz: capaz de mobilizar a secreção de vias aéreas periféricas para regiões mais centrais a fim de ser expectorada ou deglutida; • Ineficaz: comprometimento de qualquer uma das quatro fases da tosse pode reduzir a eficiência da remoção da secreção traqueobrônquica.
  • 51. Expectoração: influir na evolução do o Quantidade: pode processo biológico; o Aspecto da secreção: pode ser purulento (comum em infecções bacterianas), mucóide (processos inflamatórios e infecções virais); hemático (neoplasias; pós-trauma torácico; tuberculose), espumoso e róseo (EAP – edema agudo de pulmão); o Viscosidade: pode ser fluida ou espessa; o Odor: infecções bacterianas – odor fétido.
  • 53.  Palpação Torácica:  Utilizar o tato para percepção das estruturas da caixa torácica.  OBS: o crépito pode ser um som ou uma sensação tátil semelhante a um estalido, percebido na presença do enfisema subcutâneo (areia).  Frêmito toracovocal: é composto de sons e vibrações gerados pelas cordas vocais durante a fala e transmitidos por vias aéreas, pulmões e parede torácica.  T orna-se mais perceptível em condições como condensação, neoplasias e derrame pleural;  Reduzido na presença de pneumotórax ou Hiperinsuflação pulmonar.
  • 54. Percussão torácica:  Produz um som grave (baixa frequência) de baixa frequência (fraco) e, por consequência, denominado de vibração;  A vibração penetra o pulmão a uma profundidade de 5 a 7 cm abaixo da parede torácica.  Pouco utilizado em condições normais!!!
  • 55. o Macicez:  aumento da densidade pulmonar + aumento da intensidade dos sons produzidos (ex: condensação, preenchimento alveolar, derrame pleural, hepatização pulmonar); o Timpanismo:  Diminuição da densidade pulmonar + diminuição da densidade dos sons (ex: pneumotórax, enfisema)
  • 56. Características dos mais frequentes tipos de dispneia na insuficiência cardíaca Denominação Piora ou disparo Associação Clínica Mecanismo Dispneia de esforço Atividade física IC Intolerância ao exercício • Exacerbação do metaborreflexo com > resposta simpática Ortopneia Piora em DD ICFER >Congestão pulmonar > Wresp • > Da pressão hidrostática intravascular nas regiões dependentes do pulmão DPN Sono cortado por sensação de dispneia ICFER Congestão • Reabsorção do edema periférico com hipovolemia e > da congestão pulmonar Platipneia Posição ortostática Pericardite < SpO2 • Presença de dilatações vasculares intrapulmonares Trepopneia Piora em DL Derrame pleural < expansibilidade • Restrição pulmonar
  • 57.
  • 58. AUSCULTA PULMONAR Prof. Thiago Azevedo Ferraz thiagoazevedoferraz.dr@gmail.com
  • 60. Sentado com tronco ereto em posição relaxada; Instruir o paciente a respirar um pouco mais profundo e com a boca aberta; Posicionar o diafragma na pele ou a campânula  Técnica
  • 61.
  • 62. – murmúrio (som) Sons respiratórios: o Normais ou fisiológicos vesicular e ruído traqueal; o Adventícios contínuos – roncos e sibilos; o Adventícios descontínuos – crepitações e atrito pleural.
  • 63. o Ausculta é sistemática; o Inicia-se na base – comparando lado a lado;  Porque iniciar na base? - Pois certos sons anormais que ocorrem nos lobos inferiores podem ser alterados por varias respirações profundas. o Avaliar pelo menos um ciclo respiratório completo o Caso esteja alterado – ouvir repetidamente.
  • 64. Som respiratório Tom Intensidade localização Vesicular Baixo Suave Áreas superiores do pulmão Broncovesicular Moderado Moderado Ao redor da parte superior do esterno, entre as escápulas Traqueal Alto Intenso Sobre a traqueia o Identificar o Tom (frequência da vibração), a amplitude ou intensidade (sonoridade) e a duração do som inspiratório e expiratório; Características dos sons respiratórios normais
  • 65. o Componente exp. Dos sons respiratórios rudes iguala o componente insp., eles são descritos como sons bronquiais.  Na doença respiratória o Sons respiratórios são ditos diminuídos quando reduzem de intensidade; o Ausentes – em casos extremos; o Rudes – quando a intensidade aumenta;
  • 66.  Na doença respiratória o Sons bronquiais: - Anormais, quando ouvidos na região periférica do pulmão; - Substitui o som vesicular normal quando o tecido pulmonar aumenta sua densidade (ex: atelectasia, pneumonia); - Nas grandes vias aéreas – na consilidação.
  • 67.  Na doença respiratória o Sons diminuídos:  Na redução da expansibilidade torácica;  Na dor;  Padrão respiratório superficial ou lento;  Ex: obstrução por muco, hiperinsuflação - enfisema, ar ou fluido no espaço pelural, obesidade  reduzem a transmissão do som pela parede torácica.
  • 68. Principais sons respiratórios a serem pesquisados durante a ausculta respiratória Murmúrio vesicular normal  Caracterizado por um ruído de baixa intensidade, suave, muito audível durante a inspiração e no início da expiração.  Esta diminuído ou abolido em condições de redução no volume corrente (VC), seja por acometimento do parênquima pulmonar (condensação, atelectasia) ou da caixa torácica (derrame pleural, pneumotórax, cifoescoliose).
  • 69. Creptações tecido pulmonar, em virtude da rápida abertura de vias aéreas distais que estavam anormalmente fechadas durante a inspiração ou pelo seu fechamento rápido OU Estertores creptantes o Início Protoinspiratório – alvéolos de maior calibre; o Meio Mesoinspiratório durante a expiração. o Fim Teleinspiratório – menor calibre o O fluxo aéreo causa movimento de excessiva secreção ou fluido nas vias aéreas Abertura de pequenas vias aéreas durante a inspiração
  • 70. Roncos Sons contínuos, de origem brônquica, inspiratórios e expiratórios, sendo modificado pela tosse, característicos de presença de secreção em vias aéreas superiores.
  • 71. Sibilo (chiado)  Sons contínuos agudos, de característica percebidos “musical”, de origem brônquica, principalmente ao final da expiração.  Tem origem na circulação de ar em alta velocidade através das pequenas vias aéreas com calibre diminuído, em geral por broncoespasmo, tumores, edema de mucosa, inflamação, corpo estranho.  Os sibilos inspiratórios podem ser ocasionados por secreção brônquicas Inspiratório Expiratório
  • 72. Atrito pleural  Ruídos secos, superficiais, não modificados pela tosse, em virtude do atrito dos folhetos pleurais inflamados uns contra os outros;  Som de crepitação ou de fricção, que ocorre quando a superfície pleural se torna inflamada e as bordas rugosas friccionam durante a respiração, como na pleurite.  Em ambas as fases da respiração.
  • 73. Estridor Rude  Grosseiro. Menor complacência. É patológico. Restritivo, patologias do parênquima, pneumonias.  Tipo de SPA ouvido em certos pontos da laringe e traqueia durante a inspiração. Som alto, de alto tom, pode ser ouvido sem o esteto. É um sinal de obstrução na traqueia ou na laringe.  Mais frequente na inspiração – localização: acima da glote;  Expiratório – estreitamento da traqueia inferior
  • 74. 77 • West, Jojn B., Fisiologia Respiratória, 9 ed, Artmed, 2013. • Guyton, Fisiologia Humana. • @flaviomacielandrade • @ftclaudioalbuquerque • @alert.fisio
  • 75. Conhecimento gera autoconfiança. Autoconfiança gera assertividade. Assertividade é ser capaz de propor algo decisivo, fazer a diferença, resolver problemas, preencher lacunas. Assertividade gera valor. Valor gera renda. Ser um fisioterapeuta assertivo não é má ideia..... By @flaviomacielandrade