O documento discute a história do conflito israelense-palestino, incluindo a origem dos judeus e palestinos na região, o movimento sionista, a criação do Estado de Israel em 1948 e as organizações envolvidas no conflito como Hamas, Fatah e OLP. Também aborda os esforços recentes da Palestina para obter reconhecimento internacional como Estado independente.
2. Conselho de segurança da ONU? O Conselho de Segurança (CS) é o órgão da ONU responsável por garantir a paz mundial. É formado por 15 países, que avaliam se existe alguma ameaça internacional e decidem como contê-la Como surgiu? Com o fim da 2a Guerra, em 1945, os vencedores formaram a ONU e o CS. Os aliados (EUA, Rússia, Reino Unido e França), mais a China, se tornaram os membros permanentes. Os outros 10 são temporários, que ocupam a vaga por apenas dois anos.
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17. Atritos recentes O Hammas se reconciliou com o Fatah. As negociações de paz entre Israel e o governo de Abbas foram retomadas em setembro, em Washington, mas rapidamente se dissiparam depois que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se recusou a prorrogar a interrupção parcial de construção de assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada.
18. Abbas disse que a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que ele dirige e que não inclui o Hamas, ainda seria responsável por 'cuidar da política e das negociações'. Mas Abbas disse que a unidade palestina é essencial. 'Desgoste, concorde ou discorde (com o Hamas) - eles são o nosso povo. Os líderes israelenses disseram que não podem conversar com o Hamas, que rejeitou os pedidos do Ocidente para renunciar à violência, reconhecer Israel e aceitar os acordos de paz interinos.
19. Obama defende Estado Palestino com fronteiras anteriores a 1967 Obama afirmou que Israel precisa agir "corajosamente" para avançar no processo de paz com os palestinos, mas voltou a defender o direito de defesa do estado israelense. Ele disse que o futuro Estado Palestino na região deve ser traçado baseado nas fronteiras anteriores a 1967 e que deverá ser desmilitarizado.
20. Liga Árabe apoia iniciativa palestina de recorrer à ONU A Liga Árabe anunciou em 28-05 seu apoio à iniciativa palestina de pedir à ONU o reconhecimento de seu Estado, enquanto o Qatar propôs durante reunião do grupo que o processo de paz no Oriente Médio seja suspenso até que Israel esteja "pronto" para conversas. O presidente da Assembléia Geral das Nações Unidas, Joseph Deiss, assegurou na sexta-feira que, para ser reconhecido pela ONU, o Estado palestino deverá contar com o apoio do Conselho de Segurança, o que parece complicado diante do possível veto que pode ser feito pelos Estados Unidos.
21. Palestinos pedem reconhecimento de estado independente à Onu De nada adiantou a pressão americana. O requerimento oficial de entrada da Palestina nas Nações Unidas foi entregue no dia 24-09 Em seguida, Mahmoud Abbas, foi ao plenário e antes mesmo de começar a falar, veio uma longa salva de palmas. Abbas disse que os palestinos estão dispostos a chegar a um acordo de paz com Israel. Mas disse que os assentamentos israelenses em território palestino são a principal barreira. "Vão permitir que Israel continue com as ocupações? Vão permitir que Israel continue desrespeitando as resoluções da Onu?"
22. Israel autoriza 1.100 moradias para colonos em Jerusalém Oriental O governo de Israel aprovou um plano de construção de 1.100 casas para colonos israelenses em Jerusalém Oriental, informou em (27-09) o Ministério do Interior de Israel. As novas casas deverão ser construídas em Gilo, um assentamento urbano que Israel montou em terras capturadas da Cisjordânia na guerra de 1967 e anexou unilateralmente como parte de sua capital declarada, Jerusalém.
23. Abbas diz que não haverá negociações se a colonização israelense não parar por completo " Não haverá negociações sem a legitimação internacional e sem uma parada completa da colonização", afirmou Abbas diante de milhares de partidários em Ramallah, na Cisjordânia, em sua volta de Nova York, onde, na sexta, apresentou um pedido histórico de adesão de um Estado palestino à ONU.
24. Conselho discute pedido palestino de adesão à ONU O Conselho de Segurança da ONU se reuniu a portas fechadas nesta segunda-feira para uma discussão preliminar sobre o pedido palestino realizado na semana passada de participação plena na Organização das Nações Unidas. Os Estados Unidos, aliados de Israel, prometeram usar seu poder de veto para rejeitar o pedido, mas se os palestinos reunirem nove votos a favor -- o número necessário para aprovar uma resolução na ausência de um veto -- eles obteriam uma vitória moral. O Conselho de Segurança deverá criar nesta semana um comitê para estudar o pedido. Pode demorar um mês ou mais até que o conselho esteja pronto para votar.
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32. Porém... Recentemente, começaram a ser reveladas notícias terríveis que desnudam o caráter de "tropas de ocupação" que estão cumprindo os capacetes azuis da ONU no Haiti (Minustah). Em um ataque ordenado pelo Conselho de Segurança da ONU, na noite de 24 de janeiro e nas seguintes, 400 soldados, respaldados por helicópteros, invadiram os bairros mais pobres da capital Puerto Príncipe com blindados e fuzis automáticos de alto poder de fogo. Estima-se que este ataque causou, pelo menos, 70 mortes e deixou dezenas de feridos, muitos deles crianças (Rebelión, 10/02)
33. O Haiti é o país mais pobre das Américas, com indicadores econômico-sociais similares aos das regiões mais pobres da África. Naquele continente, a sorte do país e de seu povo possivelmente seria relegada ao esquecimento. Mas o Haiti está no Caribe, uma região chave para o imperialismo ianque, que a considera seu "quintal", no qual teria o direito de intervir política e militarmente
41. Transição no Egito O Conselho Militar Supremo do Egito anunciou a suspensão da Constituição, dissolução do Parlamento e a formação de uma comissão para escrever uma nova Carta para o país. O conselho também informou que ficará no poder por seis meses ou até que novas eleições, previstas para setembro, aconteçam, afirma comunicado divulgado pela televisão estatal. O primeiro aniversário da queda do ditador egípcio Hosni Mubarak foi marcado neste sábado (11-02) por uma convocação à greve geral por parte de militantes pró-democráticos para pressionar o exército a abandonar pode
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44. Líbia No caso da Líbia, os protestos iniciaram no leste do país, onde a popularidade do ditador é historicamente mais baixa. As cidades de Benghazi, segunda maior do país e epicentro dos protestos, Tobruk e Derna, foram tomadas por oposicionistas. Mas cidades mais próximas à capital Trípoli, como Minsratah e Zawiya também ficaram sob controle dos rebeldes. O comando ficou na mão de "conselhos populares" que foram se formando ao longo dos últimos dias e depois se uniram em torno do Conselho Popular Líbio, com sede em Benghazi, no leste, foco dos protestos.
45. A dura repressão às manifestações provocou milhares de mortes, e a situação evoluiu praticamente para uma guerra civil. Diversos países, liderados pelos EUA, começaram a protestar e a exigir a saída imediata de Kadhafi. A ONU e organizações de direitos humanos relataram abusos e ataques a civis. Em pronunciamentos transmitidos pela TV estatal líbia, Kadhafi disse que só deixará o país morto, “como um mártir”.
46. No dia 17 de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que valida quaisquer medidas necessárias para impedir um massacre de civis. Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia. O atual comando das operações está nas mãos da Otan. Os Estados que integram a OTAN são Albânia, Alemanha , Bélgica, Canadá,Croácia, Dinamarca, Espanha, os Estados Unidos da América, a França, a Grécia, os Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo,Noruega, Portugal, Reino Unido, Turquia, Hungria, Polónia, República Theca, Bulgária, Estónia, Letónia , Lituânia, Romênia, Eslováquia e a Eslovénia. A Organização do Tratado do Atlântico Norte é uma aliança militar intergovernamental baseada no Tratado do Atlântico Norte que foi assinado em 4 de abril de 1949. O quartel-general da OTAN está localizado em Bruxelas, na Bélgica, e a organização constitui um sistema de defesa coletiva na qual os seus Estados-membros concordam com a defesa mútua em resposta a um ataque por qualquer entidade externa.
49. Síria A Síria tem sido abalada desde 15 de março 2011 por protestos sem precedentes contra o governo de Assad, que exigem reformas políticas e o fim de uma lei draconiana de emergência, em vigor desde 1963. Bashar al-Assad chegou ao poder em 2000, sucedendo seu pai, que havia governado a Síria desde 1970.
50. O Partido Baath decretou estado de emergência desde a sua chegada ao poder na Síria, em março de 1963. O estado de emergência reduziu sensivelmente as liberdades públicas e permitiu a prisão de "suspeitos ou de pessoas que ameacem a segurança". Ele autorizou também o controle dos órgãos de comunicação e a censura da imprensa. As manifestações no país foram duramente reprimidas pelas forças de segurança, que mataram mais de cem pessoas e feriram dezenas, de acordo com militantes dos Direitos Humanos. No dia 20-04 entrou me vigor um “novo plano de governo” que retira o estado de emergência. Assad também mandou soltar todos os detidos na recente onda de protesto, exceto os que cometeram crimes "contra a nação e os cidadãos"
51. Mas as medida de Assad não foram suficientes para acalmar o povo sírio Grupos de defesa dos direitos humanos dizem que pelo menos 1,1 mil civis morreram desde o início dos protestos, inspirados em levantes similares que derrubaram os governos de Egito e Tunísia. Milhares de pessoas foram detidas.
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53. Protestos por queima do Corão nos EUA deixam 7 mortos no Afeganistão Pelo menos sete pessoas morreram e outras 46 ficaram feridas nos protestos registradas no dia 2-04 na cidade afegã de Kandahar, no sul do Afeganistão , no segundo dia de violentos protestos pela queima de um exemplar do Corão por uma pastor americano. O protesto ocorre um dia depois de um atentado à sede da ONU na cidade de Mazar-i-Sharif , no norte do país, em que a multidão assassinou oito funcionários da organização e cinco civis. De acordo com testemunhas, cerca de 2 mil pessoas saíram neste sábado às ruas da cidade, a mais importante do sul do país, contra a queima pública de um Corão em 20 de março, em uma igreja da Flórida (EUA), em ação liderada pelo pastor Wayne Sapp. A Polícia, que segundo Karzai ainda tenta dispersar a multidão, disparou contra os manifestantes, de acordo com a versão de várias testemunhas.
54. Costa do Marfim O ex-presidente da Costa do Marfim Laurent Gbagbo, foi detido . Ele perdeu as eleições e havia se recusado a deixar o poder. Causando vários confrontos armados