O documento descreve a história do conflito Israel-Palestina desde 1947, com ênfase nos principais eventos, posições dos países envolvidos e desafios para a criação de um Estado Palestino.
2. CRONOLOGIA
• 1947- ONU aprova resolução que prevê a partilha da Palestina.
• 1948-O Estado de Israel é proclamado. Os palestinos ficam sem
território próprio.
• 1956 - Guerra do Suez. EUA e URSS obrigam Israel a recuar.
• 1959 - Criação da Al Fatah
• 1964 - Palestinos criam a OLP.
• 1967 - Guerra dos Seis Dias
3.
4. • 1972 -Um grupo guerrilheiro palestino seqüestra 11
atletas israelenses.
• 1973 - Guerra do Yom Kippur.
• 1979 - Acordos de Camp David.
• 1982 - Invasão do Líbano.
5.
6. • 1987 - Intifada.
• 1993 - Acordos
de Oslo.
• 1995 - Rabin é
assassinado por
um militante
judeu contrário
aos acordos de
paz.
7. • Década de 90 - Acordos de paz têm avanços, e
palestinos começam a receber territórios, sob
administração da Autoridade Palestina.
• 2000 - Segunda Intifada
• 2001 - Sharon é eleito primeiro-ministro israelense.
8. • 2004 - Morre Yasser
Arafat.
• 2006/2007 - O grupo
islâmico Hamas vence
as eleições
parlamentares
palestinas.
• 2008 - Após trégua de
seis meses entre Hamas
e Israel, o grupo
islâmico passa a lançar
foguetes da Faixa de
Gaza.
• 2009 - Israel invade a
Faixa de Gaza.
9. ISRAEL ...
... Sua doutrina se
baseia em demonstrar
a sua superioridade
diante dos paises
indefesos.
... Permite a tortura a
prisioneiros palestinos,
que inclui mulheres e
crianças.
10. Instituição do estado de Israel como reparação
internacional aos sofrimentos padecidos pelo
povo judeu, na visão dos sionistas
Israel descreve a maioria da população palestina
como fanáticos religiosos e,colonialista
ideologia pela sua relação com
o Hezbollah, os acusajustificacaráter terrorista
que de ter os direitos
dos invasores sobre as
terras que pertenciam
A democracia de Israel funciona como um
aos habitantes
apartheid originários da palestina.
11. Israel remodela as
fronteiras de acordo com
sua conveniência:
desconexão unilateral
Os palestinos ficaram
dispersos em um território
totalmente descontínuo,
além de se submeterem às
regras da dependência
financeira total.
12. Dificuldades na criação do Estado
Palestino.
Não existe margem para construir essa entidade na
geografia cercada por muros e desmembrada da Margem
Ocidental.
Para Israel renunciar às porções já recolonizadas da
Cisjordânia e de Jerusalém teria que sofrer uma derrota de
grande impacto, um desgaste insuportável como ocupante,
uma forte corrosão interna ou uma perda de apoio
internacional.
13. FMI e ONUEm relatórios, órgãos dizem que a escassez de
ajuda financeira e as restrições de Israel ameaçam a criação de
economia viável.
“A realidade é que há pouca coisa que possa ser feita em
condições de ocupação prolongada, questões não resolvidas
sobre o status final, falta de avanços sérios a respeito de uma
solução com dois Estados e continuidade da divisão entre os
palestinos”, diz coordenador especial da ONU para o processo
de paz do Oriente Médio.
14.
15. O FMI, no entanto, disse que a
economia palestina já está
sofrendo com uma forte redução
nas doações.
"A recente escassez na ajuda está
constituindo sérios riscos à
capacidade de construção de um
Estado por parte da ANP,
especialmente diante da sua
ainda elevada dependência em
relação à ajuda", disse o FMI.
16. O FMI diz que as perspectivas econômicas para os palestinos
da Cisjordânia são sombrias.
Já na Faixa de Gaza, que é administrada pelo grupo islâmico
Hamas, o crescimento disparou de 15 por cento em 2010 para
28 por cento no primeiro semestre deste ano. Isso, segundo o
FMI, reflete a redução das restrições de Israel à região desde
meados de 2010, mas o PIB da região ainda continua inferior ao
que era em 2005.
17. Possível solução do conflito
possibilidade: construção
começou a ser esboçada de um Estado único, laico
a partir dos anos 1970. e democrático para os
habitantes da região.
- não possui aceitação de
ambos os lados, em especial
por seu caráter laico
20. EUA
• Apoio a Israel a partir da Guerra dos Seis Dias.
• Percepção da necessidade de um aliado na
região, salientada pela presença de grandes
jazidas de petróleo no território israelense e
ainda mais pelo enorme arsenal militar
mantido por Israel.
• Defende a resolução do conflito por acordos
bilaterais entre Palestina e Israel.
21.
22. FRANÇA
• O presidente da França, Nicolas Sarkozy, propôs
ONU conceda aos palestinos o status de Estado
observador, enquanto se estabelece um mapa
para a paz dentro de um ano.
• Adverte que o veto do Conselho de Segurança da
ONU às ambições palestinas por um Estado arrisca
deflagrar um novo ciclo de violência no Oriente
Médio.
23. TURQUIA
• O primeiro-ministro turco diz que o reconhecimento
de um Estado palestino é uma obrigação, e não uma
opção. Além disso, defende que a mentalidade do
governo israelense é uma barreira para a paz no
Oriente Médio.
• Aos chanceles árabes, o premiê turco afirmou que
Israel se isolou e deve "pagar o preço" depois de se
recusar a pedir desculpas pelo ataque a uma flotilha
com ajuda humanitária à Faixa de Gaza em maio do
ano passado, quando oito ativistas turcos e um
turco-americano foram mortos.
24. RÚSSIA
• O embaixador da Rússia nas Nações Unidas,
Vitali Churkin, anunciou que seu país apoiará
o pedido de adesão de um Estado Palestino à
ONU
• "Vamos, é claro, votar a favor de qualquer
proposta dos palestinos, mas devo ressaltar
que nós não os pressionamos (nesse
sentido)", disse.
25. BRASIL
• Brasil já reconhece o Estado palestino com as
fronteiras estabelecidas antes da guerra de
1967.
• "Chegou o momento de ter representada a
Palestina a pleno título", afirmou Dilma.
• Reconhecimento ajudará a obter "uma paz
duradoura no Oriente Médio", e "apenas uma
Palestina livre e soberana" poderá atender aos
pedidos de Israel por segurança.
26. • A presidenta ressaltou que, no Brasil, diferentes
religiões convivem sem conflitos, e assim
deveriam ser as relações bilaterais entre Israel e
os palestinos.
“É preciso que as nações encontrem uma forma
legítima de ajudar (os países em convulsão).
Estamos convencidos de que o uso da força é a
última alternativa. A busca pela paz não pode se
limitar a intervenções em situações extremas."
27. HAMAS
• “Os palestinos deveriam libertar sua terra, não implorar
pelo reconhecimento da ONU.”
• Em declaração feita horas antes de Abbas pedir
oficialmente o reconhecimento da ONU um dos
dirigentes do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que isso não
conduziria à independência.
"Nosso povo palestino não implora por um Estado (...)
Países não são construídos com base nas resoluções da
ONU. Estados libertam suas terras e estabelecem suas
entidades", disse Haniyeh, que lidera o governo do
Hamas na Faixa de Gaza.
28. “O povo palestino vem lutando, resistindo e
enfrentando dificuldades há mais de 60 anos,
oferecendo milhares de mártires, milhares de
prisioneiros (...) para libertar a terra",
acrescentou Haniyeh a jornalistas.
"O Estado não será criado por meio de barganhas
e essa chantagem política.“
29. Adesão da Palestina à UNESCO como
Estado-membro
• “A admissão da Palestina à UNESCO como
Estado membro afasta as perspectivas de um
acordo de paz”, afirmou o governo israelense,
ao condenar "a manobra unilateral" palestina.
• Posição israelense: “em prol do diálogo como
única maneira de conquistar a paz”, segundo
argumentado por autoridades do país
• Reação EUA: retirada de doações à UNESCO,
por serem contra
30. Obrigado
Amanda
Ana Lidia
Ana Paula
Caio Germano
Clara Cunha
Julia Dias
Marinara Moreira
Thayane Peixoto
Rafaela