2. tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da
década de 1880 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa
começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades
judaicas na Palestina.
os antigos judeus desde os tempos bíblicos chamaram sua terra de
Israel, Canaã, Judeia, Samaria, Galileia e outros nomes há muito
tempo.
o Império Romano dominou esta área, e, ao suprimir várias rebeliões
judaicas, destruiu o templo judaico na cidade de Jerusalém, matou
um grande número de judeus, e forçou muitos outros a deixar sua
terra natal em um êxodo chamado diáspora. Nesta ocasião, o Império
Romano mudou o nome da Terra de Israel para Palestina.
Após a diáspora, os muçulmanos de língua árabe, que invadiram a
Palestina no século VII, durante a expansão do Islão, tornaram-se o
grupo étnico dominante. De acordo com registros do Império
Otomano, que governou a Palestina durante vários séculos, no ano de
1900, a população da Palestina era 600.000, dos quais 94% eram
árabes.
3. Mandato Britânico na Palestina, o Reino Unido estabelece
uma administração semicolonial, que apesar da Declaração
de Balfour é reticente quanto à emigração judaica, tentando
apaziguar a reação da população árabe - receosa de que os
judeus voltassem a sua terra de origem e formassem um
estado que acabaria com a profecia de estabelecimento do
califado árabe
Em 1917, o governo britânico, através da Declaração Balfour
(uma carta de Arthur Balfour, secretário britânico dos
Assuntos Estrangeiros, ao Barão Rothschild, líder da
comunidade judaica do Reino Unido), manifestou seu apoio
ao plano sionista de colonizar a Palestina e lá estabelecer o
"lar nacional judeu". Poucos anos depois, em 1922, a Liga
das Nações aprovou o Mandato Britânico da Palestina. O
mandato previa que a mandatária se responsabilizaria por
colocar em prática a Declaração Balfour, isto é, favorecer o
estabelecimento, na Palestina, de um lar nacional para povo
judeu.
Após a Segunda Guerra Mundial, a criação do lar nacional
judeu passou a ser vista pela opinião pública como uma
forma de reparação pelo Holocausto.
4. Pouco depois do fim da Segunda Guerra Mundial, em maio de 1947, a
ONU, a pedido do Reino Unido, criou o UNSCOP (United Nations Special
Committee on Palestine), para elaborar o plano de partição da área do
Mandato Britânico da Palestina. O plano consistia na partição da
banda ocidental do território em dois Estados - um judeu e outro árabe
-, ficando as áreas de Jerusalém e Belém sob controlo internacional.
53% do território seriam atribuídos aos 700 mil judeus, e 47% aos 1
milhão e 400 mil árabes sendo desses 900 mil que imigraram durante o
inicio do século XX e 500 mil viviam no local (antes desse
acontecimento, judeus provenientes da Europa Ocidental e do norte da
África também já haviam imigrado a Palestina se juntando a outros
poucos milhares de judeus que viviam historicamente ali,
anteriormente à publicação dos Livros Brancos, e comprado 65% das
terras daquela região, do antigo mandato turco-otomano, por isso essa
proporção de terras).
5. Situação em 1947: Mandato da
Palestina, mostrando em azul as
áreas controladas por judeus na
Palestina em 1947, que
constituíam 6% da área
territorial do mandato, das
quais mais da metade eram
controladas pelo Fundo
Nacional Judaico (FNJ) e pela
Associação da Colonização
Judaica da Palestina. A
população de judeus cresceu de
83 790 pessoas em 1922 para
608 000 em 1946.
Proposta de 1947: Proposta do
plano da ONU para a partilha da
Palestina de 1947 (Assembleia
Geral das Nações Unidas -
Resolução 181 (II), 1947), antes da
Guerra árabe-israelense de 1948.
A proposta incluía o corpus
separatum de Jerusalém, estradas
extraterritoriais entre as áreas
não contíguas e a consolidação de
Jaffa como uma exclave árabe.
6. Em 14 de maio de 1948, à meia-noite, termina oficialmente o mandato britânico da Palestina.
Já numa fase adiantada da guerra civil na Palestina, David Ben-Gurion declara a
Independência do Estado de Israel, reconhecida imediatamente pela União Soviética e pelos
Estados Unidos.
Ao longo do dia, o Estado de Israel é proclamado em várias partes do território. Os Estados
árabes vizinhos, que contestam a criação de Israel, decidem intervir. Os exércitos do Egito,
Iraque, Líbano, Síria e Transjordânia - aos quais se incorporam as forças árabes palestinas
remanescentes-, com apoio político de outros países, entram na Palestina. Começa a primeira
de uma série de guerras que iriam constituir o longo conflito árabe-israelense.
A guerra de 1948-1949 foi vencida pelos israelenses, que ampliaram o seu domínio por uma
área de 20 mil km² (75% da superfície da Palestina). O território restante foi ocupado pela
Jordânia, que anexou a Cisjordânia, e pelo Egito, que ocupou a Faixa de Gaza.
A guerra civil palestina e a guerra árabe-israelense provocaram o deslocamento de
aproximadamente 900 mil palestinos, que deixaram as áreas incorporadas por Israel. Esse
imenso contingente de refugiados permaneceu disperso pelos campos do Oriente Médio e,
nos anos seguintes, será frequentemente referido como "a questão palestina" - que
permanece sem solução até os dias atuais. Atualmente, segundo a UNRWA, o número de
refugiados palestinos que vivem nos territórios ocupados, Líbano, Síria e Jordânia está
próximo de cinco milhões.
Situação entre 1948-67: Ocupação da
Cisjordânia pela Jordânia e ocupação da
Faixa de Gaza pelo Egito (observe a linha
pontilhada entre os territórios palestinos e
Jordânia/Egito) após a Guerra árabe-
israelense de 1948, mostrando a linhas de
armistício criadas em 1949 com Israel
(linha azul).
7.
8. Crise de Suez, também conhecida
como Guerra de Suez, foi uma crise
política que teve início em 29 de
outubro de 1956, quando Israel, com o
apoio da França e Reino Unido, que
utilizavam o canal para ter acesso ao
comércio oriental, declarou guerra ao
Egito
A Guerra dos Seis Dias decorreu
entre 5 e 10 de Junho de 1967. Foi
desencadeada por Israel contra o
Egito e a Jordânia nos termos de uma
guerra preventiva, já que o estado
israelita sentia-se ameaçado pela
política pan árabe do presidente
egípcio Nasser (que se traduziu em
alianças militares com a Síria e a
Jordânia) e pela partida de forças das
Nações Unidas presentes no Sinai
desde 1956. Alegando iminente um
ataque do Egito e da Jordânia, Israel
antecipou-se, atacando
preventivamente. Reconhece-se
atualmente, entretanto, que não
havia quaisquer intenções agressivas
dos países árabes atacados antes da
guerra.
9. A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egipto e da Síria atacaram de
surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objectivo de
reconquistarem os territórios que tinham perdido.
A Guerra do Yom Kippur (1973) começou quando Egito e Síria lançaram
um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas
Colinas de Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48
horas, após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel. Na
segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos
das Colinas de Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de
encontro de dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez
(antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército egípcio assim
que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas
israelitas finalmente retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios
mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste
permitindo-lhes a reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.
10. A Organização para a Libertação da Palestina (OLP; em árabe: منظمة
التحريرالفلسطينية) é uma organização política e paramilitar tida pela Liga
Árabe desde outubro de 1974 como a "única representante legítima do
povo palestino."
Fundada durante um encontro de 422 figuras nacionais palestinas em
Jerusalém, em maio de 1964, depois de uma decisão anterior da Liga
Árabe, sua meta era a liberação da Palestina através da luta armada. O
estatuto original da OLP, promulgado em 28 de maio do mesmo ano,
declarou que a "Palestina, com as fronteiras que existiam no tempo do
Mandato Britânico, é uma unidade regional integral" e procurava
"proibir a existência e a atividade" do sionismo. Também advoga o
direito de retorno e a autodeterminação dos palestinos. O Estado
palestino não é mencionado, embora em 1974 a organização tenha
passado a reclamar um Estado independente no território do Mandato
Britânico.[5] O grupo utilizou-se de táticas de guerrilha para atacar
Israel a partir de suas bases na Jordânia, Líbano e Síria, assim como de
dentro da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.[6] A OLP foi considerada
tanto pelos Estados Unidos quanto por diversos outros países
ocidentais como uma organização terrorista, até a Conferência de
Madri, em 1991, e por Israel até 1993, pouco antes dos acordos de
Oslo.
Situação atual: Em verde, a
região restante que ainda é
administrada pela
Autoridade Nacional
Palestina (sob Oslo 2). A
linha azul demarca as
fronteiras dos territórios
controlados pelo governo
israelense.
11. A Guerra do Líbano de 1982,
também conhecida como
Primeira Guerra do começou em
6 de junho de 1982, quando as
Forças de Defesa de Israel
invadiram o sul do Líbano -
oficialmente, com o objetivo de
fazer cessar os ataques dos
palestinos da Organização para a
Libertação da Palestina (OLP),
baseada no Líbano. Nesse dia,
com o apoio de milícias libanesas,
Israel invadiu o Líbano, chegando
até a capital do país, Beirute.
Após dois meses de intensos
bombardeios israelenses, foi
negociada a retirada da OLP da
capital libanesa. No ano seguinte,
a organização palestina deixou o
país.
12. Fatah ou Al-Fatah, literalmente: "Movimento de Libertação Nacional da Palestina", é uma organização política e militar, fundada em 1959
pelo engenheiro Yasser Arafat e Khalil al-Wazir (Abu Jihad), e outros membros da diáspora palestina, como Salah Khalaf e Khaled Yashruti.
É a maior facção da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), uma confederação multipartidária. Pode ser definido como um
partido de centro-esquerda no contexto da política palestina. É essencialmente nacionalista e Laico. O partido é menos radical que o
Hamas e atualmente prega a reconciliação entre palestinos e israelenses. Esta é uma das principais razões de sua aceitação internacional
O Hamas, "Movimento de Resistência Islâmica" é uma organização palestina, de orientação sunita, que inclui uma entidade filantrópica,
um partido político e um braço armado, as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam. É o mais importante movimento fundamentalista islâmico da
Palestina.
Hezbollah ou Hizbollah, "partido de Deus" é uma organização com atuação política e paramilitar fundamentalista islâmica xiita sediada
no Líbano. É uma força significativa na política libanesa, responsável por diversos serviços sociais, além de operar escolas, hospitais e
serviços agrícolas para milhares de xiitas libaneses na divisa com a Síria. É considerado um movimento de resistência legítimo por
grande parte do mundo islâmico e árabe.
Irgun "Organização Militar Nacional na Terra de Israel", foi uma organização paramilitar sionista que operou durante o Mandato
Britânico da Palestina (1931 - 1948). Em Israel, é comumente referida pelo acrônimo lexicalizado Etzel.
Lehi , Lutadores para a Liberdade de Israel, foi um grupo armado sionista que operava clandestinamente no Mandato Britânico da
Palestina entre 1940 e 1948. Seu principal objetivo era expulsar os britânicos da Palestina para permitir a livre imigração de judeus para a
região e criar um Estado judaico (Israel)
GRUPOS PARAMILITARES OU TERRORISTAS (?)
O Exército do Sul do Líbano é uma milícia constituída majoritariamente de libaneses cristãos, armada, treinada e financiada por Israel.