1. S.I.T.
TERM.
CENTRAL
CENTERSHOPPING
UFU - CAMPUS
EDUC. FÍSICA
SESI
SENAI
CLUBE
CORPO DE
BOMBEIROS
GIRASSOL
DMAE
CORREGO
SENHORA
APARECID
A
PRAÇA
NOSSA
PRACA PARTICIPACAO
VIEIRA GONCALVES
PRACA OSVALDO
PRACA PARTICIPACAO
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ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V
HABITAÇÃO SOCIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN
LETÍCIA BEMFICA FERREIRAKELLEN PRISCILA FERREIRA
1000m500m 1500m
TABAJARAS
MARTINS
NOSSA SENHORA
CENTRO
FUNDINHO
LIDICE
CAZECA
APARECIDA
BRASIL
BOM JESUS
OSVALDO REZENDE
FONSECA
DANIEL
SETOR OESTE
SETOR SUL
SETOR CENTRAL
SETOR NORTE
SETOR LESTE
O bairro Nossa Senhora Aparecida faz parte do Setor Central da
cidade de Uberlândia que está inserida no Triângulo mineiro, em
Minas Gerais. A cidade é apontada como uma das principais de
Minas Gerais, devido à dinâmica que gera na região. O processo
de descentralização industrial do Brasil aliado à transferência da
capital federal para Brasília, à ocupação do Centro-Oeste, à
migração rural e urbana dos últimos 30 anos e à implantação da
Universidade Federal de Uberlândia contribuíram para o
desenvolvimento econômico e populacional da cidade, que
dedica-se ao mercado atacadista. Sua posição geográca associada
ao complexo sistema rodoviário que a rodeia atraiu, recentemente,
a Zona Franca de Manaus, o que gera mais crescimento para o
futuro próximo.
O setor central, constituído por 11 bairros, é a área de maior
i m p o r t â n c i a n a c i d a d e , e m q u e c o n c e n t r a g r a n d e
parte dos serviços e equipamentos públicos. É também o local de
maior vitalidade devido ao comércio durante o dia e os bares e
restaurantes durante a noite. O setor possui conguração
de uso mista e abriga 84.903 habitantes em 34.785 domicílios,
essa população está bem distribuída quanto a faixa etária,
sendo o maior percentual entre 20 e 24 anos e apresentando também
destaque quanto a população de idosos, que é a maior entre os setores.
O bairro Nossa Senhora Aparecida se enquadra nas características
gerais do Setor Central e sua informações especícas serão
colocadas mais a frente.
Av. Cesário Alvim - Destaque para a
calçada larga, muro, e vegetação em
conito com a rede elétrica
Rua BelémAv. Floriano Peixoto Rua Belém - destaque para lote vago, ginásio e ao
fundo vista panorâmica da cidade
Av. Cesário Alvim - Destaque para o comércio
local
Mancha Urbana de Uberlândia com divisão dos Setores
Setores de Uberlândia
Rua Belém - Destaque para o ponto de ônibus
Rua Natal Av. Floriano Peixoto - Destaque para Centro Comercial
2. C
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ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V
HABITAÇÃO SOCIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN
LETÍCIA BEMFICA FERREIRAKELLEN PRISCILA FERREIRA
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Latitude 18° Sul
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Avenida Floriano Peixoto. Avenida Cesário Alvim. Rua Belém. Rua Natal.
Obs: a área sombreada indica a insolação enfatizando, através das cores, a boa e a ruim. A área branca é a área
ocupada pelo edifício.
O terreno está bem posicionado em relação a insolação, devido ao fato de estar longitudinalmente para a Avenida
Cesário Alvim, orientada para Sudeste que recebe maior incidência o ano todo apenas durante a manhã. Neste
caso, as piores fachadas estão orientadas para Rua Natal, e para Avenida Floriano peixoto, que recebem insolação
durante a tarde a maior parte do ano. A fachada Nordeste, Rua Belém, apesar de receber incidência durante a
tarde em uma pequena parte do ano, tem resolução mais fácil, e pode ser melhorada com o uso de brises e
elementos horizontais.
N
10m 20m
O terreno de 3600m² possui um
desnível de três metros no seu
lado transversal, uma declividade
pequena em vista dos quarteirões
mais próximos a Avenida Rondon
Pacheco.
Terreno
Terreno
Legenda de Gabaritos
1 pavimento
2 pavimentos
3 pavimentos
4 pavimentos
5 pavimentos
7 pavimentos
Legenda de
Uso e Ocupação
N
Misto: Res. e Com.
Residencial
Serviços
Misto: Res. e Serv.
Comércios
Misto: Com. e Serv.
Institucional
O entorno do terreno apresenta
diversos comércios e serviços, porém
possui deficiência no atendimento das
n e c e s s i d a d e s c o t i d i a n a s . O
supermercado Econômico fica a 2
minutos do terreno e oferece itens de
açougue e padaria. Há uma outra
padaria próxima, mas que não possui
diversidade de itens, e não há
açougues. Existe ainda dois outros
supermercados de grande porte, o
Cristo Rei e o Bahamas que poderão
atender os moradores.
Recorte do Mapa
de Zoneamento
da área Urbana
O terreno está inserido em uma Zona Mista, que por definição
é a região onde predominam as atividades de habitação,
comércio, serviços, com expressiva densidade habitacional.
O bairro possui uma Via Arterial: a Av. Monsenhor Eduardo,
duas Coletoras, Rua Itumbiara e Prata, cinco Estruturais:
Avenidas Brasil, João Pinheiro, Afonso Pena, Floriano Peixoto e
Cesário Alvim, ambas muito importantes para a região central,
há ainda quatro Vias Especiais: Ruas Niterói, Antônio
Crescêncio, Porto Alegre e Curitiba. As Av. Afonso Pena, João
Pinheiro e Brasil são reconhecidas por concentrarem
concessionárias de automóveis. A Av. Rondon Pacheco
também é uma Via Estrutural de interferência no projeto, ela
funciona como portas de entrada para a cidade, ligando as
BR 050 e BR365 e coincide com o Córrego São Pedro,
canalizado. Recentemente, foram instalados´pontos de
bicicletas comunitárias que poderão ser utilizadas em suas
ciclovias.
Supermercado
Cristo Rei
Supermercado
Econômico Padaria
Bahamas
Drogaria
Milenium
Drogaria
Rede Inova
Capela Nossa
Senhora da
Piedade
Drogão Super
Igreja Cristã
Visão Missionária
Igrejas Padaria Supermercado Farmácia
O terreno oferece um eixo visual panorâmico muito imponente
e que deve ser explorado, a fachada voltada para a
Av. Cesário Alvim permite ver uma grande parte da cidade
e pontos notáveis como o Center Shopping, o Teatro
Municipal e a Av. Rondon Pacheco, uma das mais
importantes da cidade e que possui a cota mais baixa da mesma.
Os ventos predominantes na cidade de
Uberlândia são a nordeste. Em certa
parte do ano vêem à noroeste, porém
é a época de seca, e este vêem
carregado de poeira. Sendo assim
a fachada com mais privilégios quanto
à ventilação estaria orientada para
a Rua Belém. Isso causará uma
dificuldade de implantação uma vez
que esta ocupa o menor lado do
terreno e não coincide com a
melhor insolação.
O mapa ao lado mostra a quantidade
e variedade de serviços no entorno,
enquanto o mapa acima identifica os
locais de atendimento das necessidades
cotidianas.
20m 40m
A partir dos cortes esquemáticos
pode-se perceber que a declividade
do terreno é mínima se comparada
ao quarteirão mais próximo à
Avenida Rondon Pacheco.Corte esquemático do terreno.
Corte esquemático dos quarteiroes entre as Avenidas Rondon Pacheco, Cesário Alvim e Floriano Peixoto.
Gabaritos do entorno em perspectiva.
Perspectivas do terreno.
3. Desníveis máximos de
cada segmento de
rampa h (m)
Inclinação admissível em
cada segmento de
rampa i (%)
Número máximo de
segmentos de rampa
1,50 5,00 (1:20) Sem limite
1,00 5,00 (1:20) < i ≤ 6,25 (1:16) Sem limite
0,80 6,25 (1:16) < i ≤ 8,33 (1:12) 15
Áreas mínimas
Nos edifícios de apartamentos é obrigatória a existência de depósito de material
de limpeza e instalação sanitária, acessível, com chuveiro para uso do pessoal
de serviço.
Em todo edifício de apartamentos será obrigatória a existência de um espaço,
coberto ou não, para recreação infantil que deverá:
I - ter área proporcional a 2m² por unidade residencial, com dimensões mínimas
de 3,00m
II – estar separado da circulação ou estacionamento de veículos e de depósito
de lixo.
Abrigos de lixo Portão de acesso para via de no mínimo 1,5m
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HABITAÇÃO SOCIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN
LETÍCIA BEMFICA FERREIRAKELLEN PRISCILA FERREIRA
PARÂMETROS URBANISTICOS ÍNDICES TOTAIS PARA ÁREA = 3.600 m²
Taxa de ocupação 60% ou H2v : a 4 pav. = 40% (¹) 1440m² ou 2.160m² (¹)
Coeficiente de aproveitamento 3,0 10,800m²
Afastamento Frontal Mínimo
3,0(²) AFR = H/10 + 2,1, acima de
2 pavimentos
Afastamento Lateral Mínimos
1,5(²) ALF = H/10 + 1,5, acima de
2 pavimentos
Área permeável 20% 720m²
Conforme a Lei Complementar nº 525 de 2011 que Dispõe
sobre o Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo Urbano,
Anexo I, o imóvel está inserido em uma Zona Mista (ZM).
Classificação do Uso Pretendido: Habitação de Interesse
Social (H3).
Especificação do Uso - Habitação Multifamiliar Vertical (H2v)
Por definição:
ZONA MISTA: é a região onde predominam as atividades de
habitação, comércio, serviços, com expressiva densidade
habitacional;
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: compreende as edificações
construídas através dos setores especiais de habitação social;
VOLUMETRIA
1 - Permitido 60% no primeiro pavimento, para o uso habitacional
m u l t i f a m i l i a r , p a r a a s á r e a s d e u s o c o m u m .
2 - H é a distância entre o nível médio do meio-fio, até o
piso do pavimento mais alto da edificação, exceto cada
d e m á q u i n a s , c a i x a d ’ á g u a e á r e a p r i v a t i v a
c o b e r t a a t é 3 5 % d a l a j e .
Hv2
- 1 para cada unidade autônoma, sendo que no mínimo 10% do nº de vagas deverá
ter dimensões de 2,4m x 5,00m =12,00m²
- Demais vagas deverá ter dimensões mínimas de 2,4 x 4,5m = 10,80m²
H3 Para H3 horizontal e vertical o mínimo será 50% do nº. de unidades autônomas.
No caso deste exercício,
foram definidas que as vagas
mínimas serão 50% da
quantidade das unidades. O
intuito é acirrar os debates
sobre a influência dos
automóveis nas cidades e a
área que ele ocupa em um
projeto de Hab. Social
AFASTAMENTO ENTRE OS BLOCOS
Hv2
Os afastamentos entre blocos de edificações, pertencentes a um mesmo
empreendimento, com mais de 2 pav. , exceto edifícios geminados, serão
calculados pela seguinte regra, sendo o mínimo de 3 m.
AB = H/5 + 1,20
DIMENSÕES MÍNIMAS
Áreas mínimas
Salas: 7,00m² de área e 2,00m de dimensão mínima;
Dormitórios: 7,00m² de área e 2,00m de dimensão mínima; quando houver mais
de um dormitório, os demais poderão ter área mínima de 6,00m²
Cozinhas: 5,00m² de área com 1,80m de dimensão mínima.
Banheiro com vaso sanitário, chuveiro e lavatório em um único compartimento
com área mínima de 1,80m², com dimensão mínima de 1,00m ou área de
1,20m², com no mínimo de 1,00m, quando o lavatório for externo ou quando
houver mais de um banheiro;
Área de Serviço: 1,50m²
Pé direito
Pé direito de 2,60m nos cômodos de permanência prolongada e nos demais,
2,40m, no mínimo.
Vale lembrar que essas
são dimensões mínimas
para garantir salubridade
e que atendem também à
interesses econômicos, não
garantindo conforto aos
u s u á r i o s .
ESTACIONAMENTOS - área mínima para estacionamentos
RESTRIÇÕES URBANÍSTICA NORMAS DE ACESSIBILIDADE: NBR 9050:2015
Conceito de Acessibilidade
É a possibilidade ou condição que se oferece às pessoas com deficiência ou limitação física para o acesso,
com segurança e autonomia, a espaços de uso público ou coletivo (edifícios de condomínios, praças,
estádios, clubes, hotéis...) ao livre trânsito nos logradouros, ao uso de mobiliários públicos (telefones ,
caixas de correio...) e utilização de prédios e equipamentos de uso comunitário (escolas, hospitais, postos de
saúde, etc.). Fonte Prefeitura de Uberlândia
Módulo de Referência
de cadeira de rodas
Algumas medidas são importantes para projetar espaços que gerem livre circulação das pessoas com dificuldades
de locomoção. Abaixo alguns exemplos, todos dados em metros, as demais normas foram consultadas na NBR9050.
Área para manobra de cadeira
de rodas sem deslocamento
Deslocamento consecutivo de
90º com percurso intermediário
Manobra de 180ºDeslocamento recomendável
para 90º
Deslocamento consecutivo de 90º
com percurso intermediário
Deslocamento consecutivo de 90º
com percurso intermediário
Cálculo da
inclinação de rampas
i = h x 100
c
Dimensões para ambientes:
NORMAS DO CORPO DE BOMBEIRO: NBR 9077:2001
Esta Norma fixa as condições exigíveis que as edificações devem possuir:
a) a fim de que sua população possa abandoná-las, em caso de
incêndio, completamente protegida em sua integridade física;
b) para permitir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros) para o
combate ao fogo e a retirada
da população.
As principais medidas para que a edificação seja segura em caso de
incêndio são:
- Acesso da viatura à edificação e áreas de risco;
- Separações entre edificações
- Segurança estrutural das edificações
- Compartimentação horizontal;
- Compartimentação vertical;
- Controle de materiais de acabamento;
- Saídas de emergência;
- Elevador de emergência;
- Controle de fumaça;
- Gerenciamento de risco de incêndio;
- Brigada de incêndio;
- Iluminação de emergência;
- Detecção de incêndio;
- Alarme de incêndio;
- Sinalização de emergência;
- Extintores;
- Hidrantes;
- Chuveiros automáticos;
- Resfriamento;
- Espuma;
- Sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono;
- Sistemas de proteção contra descargas atmosféricas
- Controles de fontes;
O terreno está bem localizado quanto ao Batalhão de Corpo de
Bombeiros, que fica a apenas 650m. Em casos de incêndio o
atendimento seria rápido.
Terreno
Corpo
de Bombeiros
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HABITAÇÃO SOCIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN
LETÍCIA BEMFICA FERREIRAKELLEN PRISCILA FERREIRA
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A construção seca dispensa tijolos e armações convencionais e principalmente o
uso de água na obra. Tem ganhado espaço no mercado devido à redução de
desperdícios, a rápida execução da obra, redução do peso da
construção, aumento nos espaços internos conseguido com a diminuição da
espessura das paredes e redução dos custos. Os métodos mais conhecidos são o
Wood Frame, que apresenta estrutura em pers de madeira e o Steel Frame, em
pers metálicos. Para as vedações o mais conhecido é o Drywall. Geralmente a
construção é composta por subsistemas, como o radier nas fundações,
isolamentos térmicos e acústicos, tratamento anticorrosão nos pers metálicos,
fechamentos em placas cimentícias, painéis em madeira ou gesso acartonado e
instalações elétricas e hidráulicas.
Wood Frame é o nome dado no
inglês para o sistema construtivo em
chapas de fechamento em madeira e
sustentáculo em molduras também em
madeira. Utilizado inicialmente para
habitações unifamiliares ou pequenos
blocos de apartamentos, ultimamente as
pesquisas tem sido feitas para a
construção de edifícios mais altos, com
seis ou mais andares.
WOOD FRAME
Esse sistema surge a partir do Wood
Frame, porém utiliza-se do aço
p a r a e s t r u t u r a ç ã o . O g r a n d e
d e s e n v o l v i m e n t o d a i n d ú s t r i a
do aço e o pós Segunda Guerra Mundial
possibilitaram a evolução dos processos
produtivos dos pers laminados a frio,
transformando-os em uma opção
vantajosa. O sistema é composto por três
subestruturas: as paredes estruturais
(estrutura vertical), os pisos estruturais
(estrutura horizontal) e o sistema de co -
bertura.
STEEL FRAME
DRYWALL
Drywall signica 'parede seca'. Consiste
num sistema de vedação composto por
uma estrutura metálica de aço galvanizado
com uma ou mais chapas de gesso
acartonado parafusadas em ambos os
lados. Trata-se de um método construtivo
que não necessita de argamassa para sua
execução, reduzindo a quantidade de
entulhos gerados pelos métodos que
envolvem a alvenaria convencional
(SILVA; FORTES, 2009).
OSB
E m c o n s t r u ç õ e s c o m e s s a s
características, a principal função das
placas OSB é o contraventamento da
edicação. Podem ser usadas também
em pisos, divisórias internas e em
coberturas.Também possuem boa
trabalhabilidade,facilidades de
aplicação, logística, transporte e
armazenagem.”
Embora ambos os sistemas de construção seca apresentem
diversas benefícios sobre os convencionais, entre eles, o wood frame
(com pers de madeira), é mais vantajoso. Exemplo disso é o
encontro da ecosuciência e sustentabilidade na construção.
A gura ao lado compara a quantidade de energia necessária
para produção de dez toneladas de madeira, cimento, vidro e
aço, e percebe-se que a produção da madeira tem o menor
consumo, sendo o de aço 24 vezes maior. Contudo essa
utilização ainda é preocupante devido a falta de consciência
ambiental. A madeira utilizada na construção civil,deve ser de
reorestamento.
Gasto de energia para produção
de materiais. Fonte: MARTINS, Valdemar e
ECKER, Taienne,12/04/2016.
O G r á c o a o l a d o m o s t r a a s d e s p e s a s d i r e t a s
para construção de uma habitação social em três sistemas
construtivos: wood frame, steel frame e alvenaria estrutural.
Nota-se que no caso dos sistemas inovadores, opreço do
material ainda é superior devido ao fato de serem materiais
novos, o que os tornam mais caros pela baixa comercialização.
Por outro lado, verica-se um menor gasto com a mão
de obra, devidoa maior agilidade na construção de
residências com esses sistemas.Outro ponto de observação
é que mesmo com a proximidade dos custos do wood
frame e still frame, o primeiro é mais barato, o que é
explicado pelo alto custo de fabricação do aço no Brasil.
R$ 30.151,26
R$ 9.635,40
R$ 34.200,76
R$ 9.736,27 R$ 19.662,04
R$ 29.003,35
WOOD
FRAME
S T E E L
FRAME
ALVENARIA
ESTRUTURAL
MATERIAL MÃO DE OBRA
Custos para produção de uma habitação
DESCRIÇÃO SEÇÃO
(mm)
COMPRIMENTO
(m)
PREÇO
POR
METRO
(R$/m)
PREÇO
POR
PEÇA
(R$)
QUANTIDADE
(PEÇAS)
CONSUMO
TOTAL (m)
PERDA
(%)
CUSTO
TOTAL (R$)
PAINÉIS
TESOURAS
38X89
38X89
4
4
5
5
5
7,15
7,15
7,80
7,80
7,80
39,00
39,00
39,00
28,60
28,60 187
115
50
28
67
748
575
340
335
1,4
31,9
6,4
4,9
5348,00
4485,00
2522,00
2613,00
Custos dos painéis e tesouras de 4 e 5 metros em steel frame. Fonte: MARTINS,
Valdemar, ECKER, Taienne, 12/04/2016.
A Tabela ao lado é resultado de uma
pesquisa feita para otimização de cortes
dos painéis, em que foi adotado para
comparação peças de 4 e 5 metros.
Verica-se que para os painéis a opção
mais vantajosa são as peças de 5 metros,
pois além de um menor custo, apresenta
um índice percentual muito menor de
perda de material. Já para as tesouras, a
melhor escolha é a mistura das duas.
Obs: a pesquisa foi feita para uma
residência de 50m².
Foram escolhidos para o projeto estruturas metálicas pré-
moldadas metálicas e fechamentos de Steel Frame, já que só
este não oferece grandes vãos, o que diminui a possibilidade de
exibilidade, nem suporta 5 pavimentos.
5. C
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ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V
HABITAÇÃO SOCIAL
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Casal de idosos.Família monoparental expandida
(pai ou mãe + lhos + parentes)
Pessoa só. DINC
(casal sem lhos)
Família nuclear
(pai + mãe + lhos)
Familia monoparental
(pai ou mãe + lhos)
Família nuclear expandida
(pai + mãe + lhos + parentes)
Coabitação.
Estudar
Comer
Dormir
Trabalhar
Receber
convidos
Ler
Armazenar
Cozinhar
Lavar
roupas
Passar
roupas
Descansar
Atividades
físicas
Estender
roupas
Necessidades
siológicas
Higiene
pessoal
Trocar de
roupa
Armazenar
Cozinha Área de serviço Banheiro Quarto Sala
Através dele pode-se perceber como os ambientes
usuais sobrepõe as atividades cotidianas. Além disso,
é interessante observar que as dimensões necessárias,
no diagrama, para comportar as ações colocadas,
fazem alusão aos tamanhos de seus respectivos
ambientes. Nesse ponto de vista observamos que o
círculo de maior dimensão, que comporta o maior
número de atividades, deve ser também o maior
ambiente, em área, no projeto.
Diante das ações colocadas vê-se também que a maioria delas pode ser realizada tanto individualmente quanto coletivamente,
exceto a higienização pessoal e alguns momentos de descanso. A partir dessa análise compreende-se que para realização dessas
ações mais privadas são necessários apenas dois ambientes com caráter mais particular (dormitório e banheiro), e os outros se organizam
de forma complementar a estes.
PÚBLICO ALVO
O projeto em questão é destinado à população que tem como
renda mensal entre R$1.600 e R$3.275, e busca atender a
demanda atual da cidade de Uberlândia. Essa população está
classicada como a Classe C3 segundo a FGV e atualmente
c o r r e s p o n d e a 2 9 , 1 % d a p o p u l a ç ã o b r a s i l e i r a .
ABRANGÊNCIA
Este projeto tem como base o programa ‘Minha Casa Minha
Vida’do governo federal, que tem implantação em todo o
Brasil. Por este motivo o Conjunto Habitacional que será proposto
a partir desse estudo tem uma abrangência local, buscando
atender a classe média/baixa da cidade de Uberlândia,
que é atendida também, pelo programa federal.
Gráco - Relação da porcentagem das classes sociais no Brasil.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
A B1 B2 C1 C2 C3 DE
A - acima de
R$ 20.340
B1 - R$12.205
a R$ 20.340
B2 - R$ 8.137
a R$ 12.204
C1 - R$ 4.883
a R$ 8.136
C2 - R$ 2.442
a R$ 4.882
C3 - R$ 1.628
a R$ 2.441
DE - R$ 1.627
O bairro Nossa Senhora Aparecida surgiu em 1940 com objetivo de atender a demanda provocada
pela instalação de uma Fábrica de Fósforos. A malha que estava sendo implementada dava
continuidade ao traçado xadrez existente, e os loteamentos eram feitos com a nalidade de
implantação de vilas operárias. Com a criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em 1945,
h o u v e u m a d e n s a m e n t o e d e s e n v o l v i m e n t o d a c i d a d e n e s s a d i r e ç ã o .
Atualmente o bairro comporta em 4832 domicílios uma população de 11390 pessoas, sendo 54 %
delas mulheres, e tendo como faixa etária dominante de 20 a 29 anos, segundo o IBGE de 2010.
Desses moradores 97,8 % são alfabetizados. Eles vivem numa área mista e de alto adensamento,
o que proporciona vitalidade ao bairro. Apesar de não receber muitos equipamentos de lazer
e áreas verdes, o bairro é muito bem localizado e tem proximidade a outros com diversos espaços
com oferta de serviços.
Embora o Setor Central seja dotado de uma variedade de serviços, os moradores do Conjunto
Habitacional proposto poderão enfrentar uma diculdade econômica, uma vez que
os produtos comercializados tem um valor mais alto devido a classe social da
população já instalada.
As imagens colocadas mostram a distância e o tempo
aproximado gasto para se deslocar do terreno destinado ao
Conjunto Habitacional até alguns dos principais pontos de serviço
ao redor. Entre eles, tem-se espaços de lazer, compras, educação,
transporte e saúde. A distância máxima percorrida é
até o Terminal Central, 2,2km, o qual se pode ter acesso de transporte
coletivo com Ponto de Ônibus a poucos metros na Rua Belém.
Terreno -Conservatório Estadual de Música e a Escola. Terreno - Center Shopping. Terreno - Parque do Sabiá.
Terreno - Hospital do Triângulo. Terreno - Terminal Central. Terreno - Teatro Municipal de Uberlândia.
Terreno - EMEI do Bairro Aparecida.
Considerando as necessidades comuns, privadas e
coletivas, dos seres humanos, foi criado o diagrama ao
lado a partir dos compartimentos usuais da sociedade,
porém que já não comportam o modelo de vida
contemporâneo.
Diante das possibilidades de formação de moradores
colocados acima, percebe-se o quão exível devem
ser as unidades habitacionais propostas. Além da
necessidade de atendimento a esses pers, deve-se
compreender as diferenças intrínsecas e projetar para
que o morador consiga adequar a construção às suas
particularidades.
6. C
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N
D
C
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N
C
E
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T
U
A
I
S
ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V
HABITAÇÃO SOCIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN
LETÍCIA BEMFICA FERREIRAKELLEN PRISCILA FERREIRA
Habitação de Interesse Social em Aigues-Mortes
O projeto de Thomas Landemaine Architectes na França foi feito em 2015
em uma área industrial. O espaço destinado ao projeto conta com um
edifício de três andares, o qual será analisado, e algumas residências térreas.
O que cria a identidade deste edifício é a madeira, que segundo o arquiteto
além de fazer a composição da fachada cria pequenos espaços, universos
secretos. A madeira acentua uma sensação de calidez e interioridade,
mas sobretudo permite o controle de opacidades e transparências, e
atua como um filtro, portanto, é possível 'ver sem ser visto'.
O interessante deste projeto para o nosso estudo é que combina em um
mesmo andar apartamentos de cinco tipologias e dimensões diferentes. A
circulação é feita através de uma escada que liga os 4 pavimentos e levam
a um hall que da acesso aos apartamentos. Importante destacar também
que cada apartamento tem dupla orientação, não desfavorecendo
t o t a l m e n t e n e n h u m d o s m o r a d o r e s .
Um dos aspectos mais interessante são os espaços externos particulares. Eles
são criados pelos terraços em balanço presentes em cada apartamento. Ele
permite aos moradores um espaço de convívio ao ar livre que geralmente é
descartado pelos apartamentos comuns.
Resultados APO
A partir da visita feita ao Residencial Palmeira Real na
cidade de Uberlândia percebemos vários problemas de
projeto que devem ser considerados ao projetar o Conjunto
Habitacional no Bairro Nossa Senhora Aparecida.
Analisando a partir da macro escala temos a barreira física criada
pelas grades do condomínio, ela dificulta o deslocamento
do pedestre que várias vezes percorre uma distancia maior
devida à possibilidade única de entrada e saída do
residencial. Ao adentrar o condomínio percebe-se a área
coletiva, que perde qualidade pela falta de espaços
sombreados e de espaços de lazer diversificados que atendam
a todas as faixas etárias.
A análise da estrutura e dos materiais permite avaliar que também
são um problema. O fato de a estrutura ser autoportante descarta
a possibilidade de reforma para a melhor adaptação dos perfis
familiares. As aberturas são feitas de forma mínima e desfavorecem
os moradores tanto na questão de conforto ambiental, como na de
privacidade. Esteticamente, a composição da fachada é apenas
uma sequência de apartamentos com aberturas monótonas.
Apesar de todos os problemas apontados, a avaliação
dos moradores foi em sua maioria positiva, pois
apresentam sentimentos afetivos com sua casa própria.
Conjunto Habitacional Jardim Edite - MMBB Arquitetos, H+F Arquitetos
Localizado na capital paulista, tinha como desafio construir um conjunto habitacional para acomodar as
famílias da favela Jardim Edite, que estava no mesmo lugar. Situada em uma região valorizada de São Paulo.
os arquitetos tinham como partido projetar um conjunto que não fosse enxergado como uma exceção da área,
mas que mantesse uma continuidade, além de suprir a demanda de equipamentos públicos, garantir que o
espaço não voltasse à situação de gueto e soluções arquitetônicas estéticas e que proporcionasse o mínimo
PROGRAMA
{ }Habitações (252)
+
Equipamentos Públicos
Unidade Básica de Saúde - Creche - Restaurante Escola
O térreo contempla os equipamentos
públicos, e é aberto à cidade, o que
gera uma calçada movimentada.
Os estacionamentos por qualquer
pessoa, devido o déficit de vagas
da região. Não há muros, o que
garante a abertura para a cidade.
Destaca-se o tratamento gráfico
da fachada, utilizando elementos
simples e baratos como grades e
armários avançados que protegem
a incidência solar. A ventilação
cruzada é priorizada, gerando
conforto térmico e as aberturas dão
um privilegiado alcance visual, além
disto, as circulações são pensadas
como um espaço de convívio gerando
integração social. Assim, o projeto
atende os três princípios de
sustentabilidade: Ecologica, Social
e e c o n ô m i c a .
ANTES - Favela Jardim Edite
DEPOIS - Conj. Hab. Jardim Edite
Os espaços coletivos existem, porém não
funcionam bem. A quadra esportiva foi posicionada
erroneamente o que gera uma incidência solar direta
que, juntamente com a deficiência de vegetação que
ofereça sombreamento, impossibilita o uso. O salão de
festas também não é utilizado, porque não possui um
número eficiente, além da burocracia enfrentada por
quem se interessar a reservar.
Partindo para o edifício tem-se problemas de rigidez, não é flexível à
famílias de perfis diferentes e nem à reformas; de privacidade, pois as
lajes são maciças e não possuem isolamento acústico, gerando
propagação por atrito e os apartamentos paralelos são muito
próximos; de conforto ambiental, uma vez que alguns apartamentos
são desfavorecidos pela sua orientação solar e falta de proteção
solar; de má distribuição dos espaços interiores, principalmente a
lavandaria, que atrapalham a realização de atividades cotidianas;
além de outros.
de manutenção.
Referências Bibliográficas
Alguns textos da bibliografia da disciplina acirraram as
reflexões sobre a Habitação de Interesse Social (HIS) que
é produzida no país. No Texto 1, é discutida soluções de
grandes arquitetos para tornar a HIS mais flexível. Uma
das propostas é individualizar os equipamentos
sanitários, o que possibilitaria o uso simultâneo por várias
pessoas. Abaixo um exemplo:
Overschie, 1957, Van den Broek
e Bakema
No diagrama de ações percebemos essa múltipla
funcionalidade da sala, o que indica a necessidade de
um espaço maior para abrigar todas essas atividades.
No Texto 2, é ressaltado que a sustentabilidade não é
priorizada na HIS porque produz custos, o que diminuiria o
número de famílias atendidas. Porém, vale mais buscar
qualidade na habitação do que simplesmente distribuir
casas que não atendem às necessidades dos
moradores. Um argumento utilizado é que muitas
famílias quando conquista a casa própria não consegue
arcar com os novos custos, nesse sentido equipamentos
para economia de água e energia, além de soluções
arquitetônicas que garantem ventilação natural, por
exemplo, diminuiria a fatura e ainda estaria contribuindo
para o meio ambiente.
Outra atitude que torna a HIS mais sustentável é pensar
em espaços mais flexíveis, tornando mais fácil e barato as
reformas e ampliações, gerando menos resíduos e custos
de manutenção, o que ainda aumenta o grau de
satisfação dos moradores e prolongaria a vida útil da
construção. Diminuir o peso da construção utilizando
estruturas mais leves e resistentes também é uma solução
viável, já que requererá menores peças de fundação,
logo economia de materiais, destaca-se as estruturas de
Steel Frame e Wood Frame, que serão analisadas
a d i a n t e .
No Brasil a demanda de habitações entre 2007 e 2023 é
de 35 milhões (PLANHAB), o que resultará em impactos
econômicos e ambientais. Sendo o setor de construção
civil o mais poluente e a que mais gera resíduos do
mundo, o que acirra a responsabilidade do projetista em
construir com o menor impacto possível.
Outra solução apresentada
para HIS com diferentes áreas é
integrar cozinha e sala por
passa-pratos e manter a
d i m e n s ã o d a p r i m e i r a
constante, já que é utilizada
apenas para preparar as
refeições, desempenhada por
a p e n a s u m a p e s s o a , e
aumentar as dimensões da
Segunda, onde se realizam as
refeições.
Gráfico 1: Perdas de materiais de construção em edifícios verticais
do Brasil. As perdas de material incorporado em excesso, ou transformado
em resíduos de construção, são mais elevadas quando são preparados os
concretos (e argamassas) em canteiro.n Broek e Bakema
O Texto 3 discute que a HIS não tem sido capaz de responder
a demanda habitacional brasileira, devido ao modelo de
morar mínimo (reduz custos) e a periferização dos conjuntos.
Diante desta problemática, o trabalho que será
desenvolvido deve criticar o modelo do governo, para isto,
como ponto de partida, já foi escolhido um terreno bem
localizado e escolhidas metragens maiores do que a norma
determina como mínima.
O Gráfico 1 mostra os
i m p a c t o s d e
construções tradicionais.
Por esta razão, neste
trabalho esse modelo
será descartado e
substituído por estruturas
pré-moldadas ou pré-
fabricadas, um sistema
de construção a seco.
Texto 1: FONSECA JORGE, Pedro António. A dinâmica do espaço na habitação mínima. Arquitextos, São Paulo, 14.157, Vitruvius, jun 2013 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.157/4804>
Texto 2: Brasil. Ministério do Meio Ambiente
Sustentabilidade urbana: impactos do desenvolvimento econômico e suas conseqüências sobre o processo de urbanização em países emergentes: textos para as discussões da Rio+20: volume 3 habitação social e
sustentabilidade / Tarcisio Nunes..., [et al]. Organizadores: Brasília: MMA, 2015.
Texto 3: –VILLA, S. B.; et al. A ineficiência de um modelo de morar mínimo análise pós-ocupacional em habitação de interesse social em Uberlândia. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.5, n.14, p.121
7. O
P
R
O
J
E
T
O
ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V
HABITAÇÃO SOCIAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO E DESIGN
LETÍCIA BEMFICA FERREIRAKELLEN PRISCILA FERREIRA
Acesso principal
Acesso principal
5 pavimentos
(acesso por escada)
5 pavimentos
(acesso por elevador
e escada)
50 m²
60 m²
70 m²
Edifício Área coletiva Área pública Estacionamento
Integração:
comércio + praça
Comércio
Fachada Rua Natal Fachada Avenida Cesário Alvim
Fachada Rua Natal Fachada Avenida Cesário Alvim
Edifício Área coletiva Área pública Área comercial
A primeira conguração pensada para
o edifício foi em L de forma que os
apartamentos fossem orientados para
duas fachadas diferentes. Para tentar
privilegiar da mesma forma todos os
apartamentos em relação a ventilação
o L foi colocado em ângulo, porém
ao implantá-los no terreno com a
densidade desejada, sobraram poucos
espaços livres.
Após a diculdade de organizar os
apartamentos de forma linear, seguimos
para tentativa de organizá - los em torno
de um hall. Na primeira tentativa, de
forma simétrica, tivemos problemas com
as dimensões horizontais tanto do bloco
quanto do hall, decidindo por uma opção
mais orgânica.
50 m²
60 m²
70 m²
Organizado os apartamentos em torno de
um hall, decidimos por dois blocos de cinco
andares com 6 apartamentos, dois de
cada tipologia, totalizando 60 unidades.
Na primeira tentativa de implantação, os
blocos eram alinhados, unidos por
corredores de convívio em todos os
pavimentos, e um bloco receberia as
escadas e outro os elevadores, de modo
que todos os apartamentos fossem
acessíveis.
Este seria implantado na cota mais alta do
terreno e apoiado por pilotis a partir do
alinhamento do corredor, criando um
estacionamento coberto semi - enterrado.
O comércio ocuparia a fachada da Rua
Natal e a área coletiva e pública estaria
toda orientada para Avenida Cesário Alvim.
Na primeira proposta o comércio
estava totalmente desintegrado da
á r e a p ú b l i c a e d o s e d i f í c i o s ,
a área pública e coletiva se confundiam e
não tinha-se um espaço de lazer
privado para os moradores do Conjunto.
A segunda conguração de implantação, faz o deslocamento dos blocos, trazendo
uma parte coletiva privada para a fachada noroeste. O desnível do terreno cria
a parte comercial agregada a uma praça pública na esquina da Rua Natal com
a Avenida Cesário Alvim. O estacionamento se congura do lado oposto em
forma de rampa.
Primeira proposta
Segunda proposta
Densidade: 0,083 hab/m²