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CAMPINAS | 2011 / 2012




   ESCOLA TÉCNICA – ETEC
Novo conceito de integração entre o edifício educacional
                   e o espaço público
UNIP – Universidade Paulista | Campinas
         TFG | Arquitetura e Urbanismo 2011 / 2012




   ESCOLA TÉCNICA – ETEC
Novo conceito de integração entre o edifício educacional
                   e o espaço público




                                                 CARLA FABIANA PERES
                   ORIENTADORA: PROF. MSC. MARIA CLÁUDIA OLIVEIRA
Índice
Importância da ETEC.................................................................................................................... 01
Como surgiu a ETEC.................................................................................................................... 02
As ETEC´s em Campinas............................................................................................................. 06
Conceito de Escola-Parque......................................................................................................... 08
Visita a ETEC de Itapira............................................................................................................... 10
Eixos Tecnológicos........................................................................................................... .......... 16
Cursos Oferecidos....................................................................................................................... 17
Mapas de Localização................................................................................................................. 18
Grades e Normas......................................................................................................................... 19
Distâncias entre as ETEC´s em Campinas................................................................................ 21
FAU-SP – São Paulo/ Brasil......................................................................................................... 22
Escuela Altamira – Santiago/Chile............................................................................................. 24
Setor D – Plano Diretor................................................................................................................ 26
Elementos Existentes......................................................................................................... ......... 28
O terreno...................................................................................................................................... 29
Integração do edifício educacional ao espaço público............................................................ 30
Programa...................................................................................................................................... 31
Evolução do Projeto.................................................................................................................... 36
Partido e Morfologia.................................................................................................................... 38
Implantação geral de setores..................................................................................................... 39
Imagens Maquete Volumétrica................................................................................................... 40
Bibliografia................................................................................................................. ................. 41
Importância da ETEC




 As ETEC´s (Escola Técnica) tem grande importância
 para o Estado de São Paulo, pois hoje 73,7% dos
 alunos que se formam no ensino técnico conseguem
 um emprego na área.
 A necessidade de escolas públicas de ensino técnico
 em Campinas fica evidente ao sabermos que a
 população de faixa etária entre 15 e 19 anos é de
 82.508 jovens (em uma população de 1.090.915
 habitantes), ou seja, 7,56% da população atual da
 cidade.
 Logo este T.F.G. tem como proposta uma escola
 técnica no bairro Guanabara ao lado da estação de
 mesmo nome.




                                              01
Escola Técnica


                                      O conceito de Escola Técnica surgiu na Europa, mas
                                      no Brasil já havia nesta época (1873) o conceito de
                                      Escola Industrial, que oferecia cursos voltados para
                                      atender a mão-de-obra das novas fábricas instaladas
                                      pelos imigrantes, na cidade de São Paulo.
                                      A cultura através de escolas era privilégio dos
                                      burgueses. Assim, várias pessoas se uniram e
FIGURA 1: Antigo edifício do Liceu    fundaram a Sociedade Propadadora de Instrução
                                      Popular. Esta sociedade defendia a educação popular
                                      como forma de crescimento e a partir deste conceito
                                      criaram uma escola profissionalizante para atender a
                                      demanda de mão-de-obra.
                                      Em 1882, a escola ganhou o nome de Liceu de Artes
                                      e Ofícios de São Paulo, onde formavam-se artesãos e
                                      trabalhadores de oficinas seguindo as idéias de
                                      William Morris, do estilo Arts & Crafts na Inglaterra,
                                      cujo o ideal era valorizar o trabalho manual do
                                      artesão.
                                      Com o Arquiteto e Professor Francisco de Paula
                                      Ramos de Azevedo assumindo a diretoria do Liceu
                                      em 1895, a escola conseguiu inúmeras obras o que a
FIGURA 2: Atual edifício do Liceu
                                      tornou importante nas construções da cidade até
                                      1920.

                                                                                     02
Escola Técnica

                                                              O conceito de Escola Técnica chegou ao Brasil por
                                                              volta de 1890 através do Arquiteto Francisco de Paula
                                                              Ramos de Azevedo e do Engenheiro Antonio Francisco
                                                              de Paula Souza. Ambos eram amigos, estudaram na
                                                              Europa e trouxeram novas idéias de progresso e
                                                              desenvolvimento ao Brasil.
                                                              São Paulo, nesta época, passava por um grande
FIGURA 3: Escola Politécnica (antes), espaço adaptado para    desenvolvimento havendo falta de mão de obra de
                aulas para poucos alunos                      carpinteiros, serralheiros, pintores e escultores. Ramos
                                                              de Azevedo logo percebeu a necessidade de formar
                                                              mestres e operários de forma rápida e, juntamente com
                                                              Paula Souza começam a elaborar (a partir das idéias
                                                              européias) cursos preparatórios técnicos.
                                                              A nova idéia para o país começou a ganhar adeptos,
                                                              pois a Arquitetura Eclética que começou a ser
                                                              desenvolvida no estado de São Paulo exigia mão-de-
                                                              obra qualificada para trabalhar com os novos materiais
                                                              – ferro fundido, cimento, vidros, etc.
                                                              Tendo essa experiência no Liceu, os amigos fundam a
                                                              Escola Politécnica, em 1894, com graduação em
                                                              Arquitetura e Engenharia.
                                                              Primeiramente em instalações adaptadas para as
FIGURA 4: Fachadas da Escola Politécnica (antes), feito por   aulas e com o passar do tempo houve a necessidade
                 Ramos de Azevedo
                                                              de um edifício novo projetado por Ramos de Azevedo.

                                                                                                               03
Centro Paula Souza

                                                     O Centro Paula Souza é associado ao Governo do
                                                     Estado de São Paulo para oferecer ensino técnico
                                                     aos jovens e adultos através principalmente das
                                                     ETEC´s. Escolas estas que já somam 200 unidades
                                                     em 150 municípios paulistas gerando ensino para 213
                                                     mil estudantes.
                                                       O Centro Paula Souza iniciou suas atividades em 6
                                                     de outubro de 1969, seguindo o conceito de cursos
                                                     técnicos a partir da necessidade de formação
                                                     profissional para acompanhar a expansão industrial
                                                     paulista.
                                                       Com Roberto Costa de Abreu Sodré governando o
                                                     estado de São Paulo em 1967, o projeto de ter um
                                                     Centro Estadual voltado para o ensino técnico ganhou
                                                     força. Logo o governador assinou o Decreto-Lei que
FIGURA 5: Fachada do prédio do Centro Paula Souza    criou a entidade autárquica designada a realizar a
                                                     educação tecnológica nos níveis de Ensino Médio e
                                                     Técnico.
                                                     Atualmente (dados de 2011 segundo o site do
                                                     Centro), a Diretora Superintendente que administra o
                                                     Centro Paula Souza é Laura Laganá, juntamente com
                                                     o coordenador de Ensino Médio e Técnico Almério
                                                     Melquíades de Araújo.


                                                                                                  04
Requisitos para entrar numa ETEC


                                                       Para fazer um curso técnico:
                                                       •É preciso ter concluído ou estar cursando o 2º ano
                                                       do Ensino Médio.
                                                       •Após este requisito deve-se fazer o Vestibulinho, que
                                                       é um processo seletivo em formato de uma prova
                                                       com perguntas de várias disciplinas, feita pelo próprio
                                                       Centro Paula Souza. A prova é realizada em vários
                                                       locais e com data definida. Este processo ocorre no
                                                       primeiro e segundo semestres do ano.

                                                       Para fazer o Ensino Médio:
                                                       •É preciso ter concluído o Ensino Fundamental.
                                                       •Após este requisito deve-se fazer o Vestibulinho, que
                                                       é um processo seletivo em formato de uma prova
                                                       com perguntas de várias disciplinas, feita pelo próprio
                                                       Centro Paula Souza. A prova é realizada em vários
                                                       locais e com data definida. Este processo ocorre no
FIGURA 6: Mapa com todas as cidades onde há ETECS.
                                                       primeiro semestre do ano.




                                                                                                      05
ETECS em Campinas




                                                                     •ETEC BENTO QUIRINO

                                                                     Localizado na Av. Orosimbo Maia, número 2.600,
                                                                     na Vila Estanislau.
             FIGURA 7: Fachada ETEC Bento Quirino
                                                                     Foi criada em 1917, sendo vinculada ao Centro
                                                                     Paula Souza em 1995 e oferece os cursos de:
ETEC BENTO                                          DURAÇÃO DE       Administração,        Contabilidade,    Logística,
                       DIURNO      NOTURNO
QUIRINO                                               CURSO
                                                                     Eletrônica,    Eletrotécnica,    Manutenção    de
Ensino Médio             210           0              3 anos         Equipamentos fora da estrada e Mecânica.
Administração            70            35           3 semestres

Contabilidade            35            0            3 semestres
Eletrônica               35            35           4 semestres
Eletrotécnica             0            35           4 semestres

Logística                35            35           3 semestres
Mecânica                 35            35           4 semestres
Manutenção de
equipamento fora          0            35           3 semestres
estrada


                                                                                                                06
ETECS em Campinas



                                                             •ETEC CONSELHEIRO ANTONIO PRADO

                                                             Localizado na Av. Cônego Antônio Roccato, no
                                                             Jardim Santa Mônica.
             FIGURA 8: Fachada ETEC Conselheiro              Criada pelo Dr. Lucien Genevois, que se uniu a um
                        Antonio Prado                        grupo de Conselheiros e ao Rotary Clube de
                                                             Campinas. Em 1960, firmou-se um convênio entre a
                                                             Associação Campineira de ensino Técnico
ETECAP              DIURNO      NOTURNO
                                            DURAÇÃO DE       Industrial, o MEC e o Governo do Estado de São
                                              CURSO
                                                             Paulo para a construção da escola, numa área
Ensino Médio          294           0             3 anos     transferida do Instituto Agronômico de Campinas,
                                                             pertencente à Fazenda Santa Elisa. A escola foi
Bioquímica             40          80        4 semestres     inaugurada em 1964.
Celulose e Papel        0          40        4 semestres     Oferece os cursos de: Ensino Médio, Bioquímica,
Meio Ambiente          40          40        3 semestres
                                                             Meio Ambiente e Química.

Química                40          80        4 semestres

Administração           0          40        3 semestres




                                                                                                        07
Conceito de Escola-Parque


                                                         O conceito de Escola-Parque surgiu no período de
                                                         1921 até a década de 1950. No Brasil quem trouxe a
                                                         idéia dessas escolas comunitárias foi Anísio Teixeira,
                                                         Secretário da Educação da Bahia. Em Salvador,
                                                         1947, o Arquiteto Diógenes Rebouças projetou a
                                                         escola-parque Centro Educacional Carneiro Ribeiro.
                                                         As funções do edifício são distribuídas através de
                                                         cada volume, em forma de H ou U. Os edifícios
                                                         possuem tetos planos ou meia-água com pilotis no
                                                         térreo.
                                                         A escola-parque propõe o agrupamento de 4 escolas
                                                         de 1.000 alunos cada uma em torno de
                                                         equipamentos que podem ser usados por todas,
                                                         como bibliotecas e áreas de convivência. O terreno
                                                         sempre é bem aproveitado e para baratear o custo
                                                         da obra eram aplicados os princípios da
                                                         racionalização.
                                                         Eram projetos completos com espaços de moradia,
FIGURA 9: Esquema da Escola-Parque Centro Educacional    equipamentos e diversos serviços, com relação
                                                         entre o público e o privado.



                                                                                                         08
Referência da Escola-Parque no
                                                                         projeto


                                                                                                   “A Escola-Parque tem os princípios da
                                                                                              arquitetura moderna e o conceito da escola
                                  RUA Prof. João Lourenço Rodrigues                            como ponto de convívio da comunidade.”¹
          NOVA RUA A SER ABERTA




                                           DIRETRIZ P/ÁREA:
                                          PRAÇA ESPORTIVA

                                                                          A Escola-Parque é referência no projeto com relação
                                                                          ao auditório, a biblioteca e a área de exposição que
                                                                          serão utilizados mesmo sem o funcionamento da
                                                                          ETEC. Estes três espaços          serão de convívio
                                                                          comunitário trazendo a comunidade para a escola.
                                                                          Situados no térreo, os três espaços estão
                                                                          estrategicamente posicionados no projeto para facilitar
                                                                          a chegada da comunidade sem necessariamente
                                                                          acessar o espaço mais privado da escola.
                                      RUA MÁRIO SIQUEIRA




FIGURA 10: Esquema de posicionamento dos espaços de uso
                       comum
       Auditório                                     Área de Exposição

       Biblioteca                                   Espaço privado        ¹KOWALTOWSKI, K. Dóris. Arquitetura escolar o projeto
                                                                          do ambiente de ensino. Ed: Oficina de textos. São Paulo,
                                                                                                                                     09
                                                                          2011. p. 89.
Visita Técnica 16/09/2011
                                      ETEC João Maria Stevanatto

                                       A visita técnica foi feita na ETEC João Maria
                                       Stevanatto, localizada na cidade de Itapira/SP.
                                       O prédio da ETEC foi inaugurado em maio de 2011
                                       comportando 572 alunos, sendo 240 no Ensino Médio
                                       e 332 alunos entre os cursos de: Administração e
                                       Informática. No ano de 2012, iniciaram-se os cursos de
                                       Química e Segurança do Trabalho.




                                      O projeto

                                       O Projeto foi dividido em área de convívio e área de
FIGURA11: Vista do prédio principal    maior privacidade (salas de aula). A área de
                                       convivência acontece no térreo com refeitório,
                                       biblioteca, núcleo administrativo, laboratórios de
                                       informática e área de circulação. O andar superior é
                                       destinado às salas de aula, sala dos professores e
                                       laboratório de gestão.


                                                                                      10
Programa da
                                                         ETEC João Maria Stevanatto

                                                          • 4 laboratórios de informática;

                                                          •10 salas de aula (eram 12, mas a sala 1 transformou-
FIGURA 12: Vista da ETEC       FIGURA 13: Área de         se em refeitório e a sala 12 em sala dos professores);
pela Avenida Paulo Lacerda      convívio no térreo
      Quartin Barbosa
                                                          •1 biblioteca;

                                                          •1 laboratório de gestão;

                                                          •2 conjuntos de banheiros (um em cada andar) e
                                                          outro de uso restrito para funcionários;

                                                          •1 sala de palestras (que no projeto original seria a
                             FIGURA 15: Escada como       cantina com área de convívio);
 FIGURA 14: Sala de aula
                              circulação no centro do
                                      projeto             •1 quadra poliesportiva coberta com vestiário;

                                                          •4 laboratórios de química (em montagem em bloco
                                                          separado do edifício);

                                                          •Estacionamento com 29 vagas definidas.



   FIGURA 16: Biblioteca     FIGURA 17: Quadra coberta
                                                                                                           11
N




                             12
    FIGURA 18: Implantação
13
FIGURA 19: ANDAR TÉRREO
14
FIGURA 20: ANDAR SUPERIOR
Crítica à
                      ETEC João Maria Stevanatto



                         O projeto é modular o que facilita a rápida
                         compreensão do mesmo, já que é dividido da
                         mesma forma tanto no pavimento térreo como no
                         superior. Há apenas uma subdivisão para salas
                         menores no núcleo de Administração.
                         O edifício mesmo sendo novo apresenta a falta de
                         ambientes em seu projeto como o REFEITÓRIO
FIGURA 21: CORTE BB
                         que precisou ser adaptado onde deveria ser uma
                         sala de aula. Outra adaptação foi que a sala dos
                         professores que antes se situava no andar térreo
                         junto ao núcleo Administrativo, mas com a prática
                         perceberam que era ineficaz, pois os professores
                         sempre tinham que descer e subir as escadas.
                         O ponto positivo do projeto é a circulação central
                         que deixa duas escadas paralelas como foco do
                         projeto.


FIGURA 22: CORTE AA




                                                                    15
Eixos tecnológicos propostos

A ETEC proposta irá disponibilizar cursos dos Eixos
Tecnológicos Produção Cultural e Design e
Infraestrutura. O objetivo de seguir estes eixos
tecnológicos é trazer para Campinas cursos técnicos
oferecidos pelo Centro Paula Souza, mas que estão
disponíveis apenas em outras cidades do Estado de
São Paulo.
O foco de ensino é o desenho de interiores onde os
alunos aprenderão desde o desenho técnico de
projetos residenciais até decoração de espaços
interiores e o paisagismo do ambiente.
Essa iniciativa lançará jovens preparados ao mercado
de trabalho de forma mais rápida. Com o preparo que
o curso técnico oferece, os alunos terão maior chance
de entrar em empresas do ramo da Arquitetura como
em escritórios de arquitetos, instituições públicas, lojas
de decoração, indústria de produção de móveis e
empresas especializadas em paisagismo.
Com a alta nos últimos anos da construção civil
consecutivamente aumentou a necessidade de
contratação de pessoal nas áreas do Desenho e
Design.


                                                    16
Cursos oferecidos


“DESIGN” DE INTERIORES                                  EDIFICAÇÕES
Planeja e organiza o espaço, identificando              Executa atividades como concepção de projetos,
elementos básicos para a concepção do projeto.          planejamento, orçamento de obras,             controle
Visa a estética, melhorias em aspectos funcionais e     tecnológico       de materiais e levantamentos
ergonomia dos ambientes. Desenvolve esboços e           topográficos. Orienta assistência de compra e venda.
perspectivas aplicando métodos de representação
gráfica.

“DESIGN” DE MÓVEIS                                      PAISAGISMO
Desenvolve esboços, perspectivas; faz estudos           Participa da elaboração e execução de projetos de
volumétricos com maquetes físicas ou eletrônicas;       paisagismo, organizando espaços, elabora estudos
aplica aspectos ergonômicos ao projeto. Define          especificando os elementos para o projeto.
materiais, acompanha o processo de produção.            Supervisiona produção, colheita e armazenagem e
                                                        comercializa a produção.


DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL                             ENSINO MÉDIO
Desenvolve estudos de viabilidade técnico-              Aprofunda os conhecimentos adquiridos do Ensino
econômico de empreendimentos, planeja obras e           Fundamental durante três anos. Oferece o ensino
projetos. Realiza execução de serviços além de          básico para ingressar ao Ensino Superior.
elaborar orçamentos para obras.



                                                                                                      17
Localização das Escolas Privadas
           ETEC
           Proposta




                FIGURA 23: Imagem aérea da porção central de Campinas pontuando as escolas privadas de ensino técnico
Em Campinas existem alguns dos cursos propostos, mas todos em instituições privadas de ensino (exceto o Ensino
Médio), com carga horária média de 800hrs (3anos).
     Design de Interiores: SENAC (3 anos), Escola Pró-arte (3anos) e Arquitec (2 anos).
     Paisagismo: SENAC (160horas), Arquitec (2 anos e meio) e Escola Pró-arte (800hs).
     Edificações: Colégio Integrado Polivalente (1.200 hs educação à distância +200hs de estágio) e Colégio Poli-Bentinho (1 ano e
meio).
Observa-se que os cursos além de pagos são longos, impossibilitando o jovem a ingressar no mercado de trabalho de
forma mais rápida.
Considerando a população na faixa etária entre 15 a 19 anos, na cidade de Campinas, o percentual é de 7,56% da
população atual (1.090.915 habitantes).
A soma do número de vagas das 2 ETEC´s da cidade (720 vagas) chega a suprir 0,95% da demanda restando 6,61% dos
jovens da cidade. A ETEC Proposta com 1.960 vagas terá um percentual de atendimento da demanda de 2,38% na cidade.
A partir desse estudo fica evidente a necessidade de mais escolas técnicas em Campinas já que mesmo com a ETEC
Proposta ainda faltam 4,23% da demanda a ser completada.
                                                                                                                          18
Grade inicial
                                                             A Grade Inicial da Escola Técnica contará com 680
                                                             vagas (número derivado pelo número de curso +
                                                             número de salas) dentre Cursos Técnicos e o Ensino
             GRADE INICIAL – 1º SEMESTRE DE 2012             Médio.
   CURSOS           MANHÃ     TARDE    NOITE   DURAÇÃO
                                                             Cada sala deve ter no máximo 40 alunos, sendo assim
                                                             a ETEC começará com 17 turmas entre períodos
Ensino Médio          200        0       0         3 anos    manhã, tarde e noite. No período noturno haverá mais
                                                             turmas por causa da maior procura por este horário.
Design de                                         3
                       0        40      80
Interiores                                     semestres
Design de                                         3
                                                            Normas
                       0        40      40
Móveis                                         semestres

Desenho de
                       0        40      80
                                                  3          •Os cursos técnicos tem duração de 3 semestres onde
Construção Civil                               semestres     cada semestre representa um módulo de estudo. Cada
                                                  3          módulo completo representa            um nível de
Edificações            0        40      40
                                               semestres     conhecimento. O primeiro módulo é o período de
                                                  3          reconhecimento com o curso, com o segundo módulo
Paisagismo             0        40      40
                                               semestres     completo já é considerado apto a ser Auxiliar Técnico e
Total de alunos       200       200     280
                                                             completando os três módulos finalmente é um Técnico.

                                                             •Alunos do Ensino Médio podem frequentar Cursos
                                                             Técnicos, com tanto que o curso seja em horário
                                                             diferente do Ensino Médio. Além disso o aluno deve
                                                             estar cursando o segundo ano do Ensino Médio ou ter
                                                             completado o mesmo e com 16 anos de idade.
                                                                                                            19
Grade para os próximos semestres



 SOMA DE VAGAS PREENCHIDAS E VAGAS DO    O segundo semestre dos anos também contarão com
    SEMESTRE (ATENDIMENTO MÁXIMO)        vestibulinho para os cursos técnicos com 40 vagas
  CURSOS       MANHÃ   TARDE    NOITE    para cada curso. Desta forma o número de alunos
                                         passará para 1080 no total no ano de 2012.
Ensino Médio    600      0        0
                                         A projeção com o maior número de alunos será no
Design de
                 0      120      200     primeiro semestre do ano de 2014, pois as turmas de
Interiores                               Ensino Médio estarão completas com o primeiro,
Design de
                 0      120      120     segundo e terceiro anos do Ensino Médio; totalizando
Móveis                                   600 alunos no período da manhã. O período da tarde
Desenho de                               também terá o limite de 600 alunos e o período da
Construção       0      120      200     noite com 760, ou seja, 19 salas.
Civil
                                         Ao todo o primeiro semestre do ano de 2014 contará
Edificações      0      120      120     com 1960 alunos, sendo este o limite para a ETEC.
Paisagismo       0      120      120     Isso porque é a soma do Ensino Médio contendo
Total de                                 todos os anos e todos os cursos técnicos com turmas
                600     600      760
alunos                                   no primeiro, segundo e terceiro módulos.




                                                                                       20
ETEC Conselheiro                         Localização das ETEC´s
 Antonio Prado




                                                                            TAQUARAL




                                                                                    ETEC Bento
                                                                                      Quirino


                                      ETEC
                                      Proposta




                                                                      CENTRO

                        Rodoviária
  FIGURA 24: Imagem aérea da porção norte de Campinas mostrando a localização das
         2 ETECS existentes, a rodoviária e a localização da ETEC proposta.
                                                                                                 21
Projetos referenciais
                                           FAU-USP Faculdade de
                                            arquitetura e urbanismo da USP

                                              ARQUITETOS: Villa Nova Artigas e Carlos Cascaldi
                                              ANO: 1961
                                              LOCALIZAÇÃO: São Paulo/SP
                                              ÁREA: 18.600m²

                                              A FAU faz parte das obras da época da Arquitetura
FIGURA 25: FAU entrada
                                              Brutalista (no Brasil de 1950 a 1973) que evidenciava as
                                              formas simples, o concreto armado aparente mostrando o
                                              desenho da forma de madeira. Os jovens arquitetos
                                              baseavam-se na nova Brasília para projetar edifícios
                                              modernos e utilizavam o concreto armado. O projeto tem
                                              como foco a continuidade espacial.

                                                 “Seus seis pavimentos são ligados por rampas suaves e amplas,
                                                  em desníveis que procuram dar a sensação de um só plano. Há
                                              uma interligação física contínua em todo o prédio. O espaço é aberto
                                                  e as divisões e os andares praticamente não o seccionam, mas,
                 FIGURA 26: FAU interior                                       simplesmente lhe dão mais função.”²

                                              A estrutura permite o máximo de grandiosidade tanto dos
                                              espaços como na comunicação que é reforçada pela
                                              ampla visão que o edifício possui. O ideal da obra
                                              também é de gerar a espacialização da democracia, sem
                                              portas de entrada – o local como um templo.




       FIGURA 27: FAU corte CC             ²BARDI, B. L. Instituto. Vilanova Artigas. Ed: BLAU . 1ª      22
                                           edição. São Paulo, 1997. p. 101.
Plantas
                             FAU-USP Faculdade de
                              arquitetura e urbanismo da USP




FIGURA 28: Andar estúdios
                                       FIGURA 30: Andar Museu




                                                                    23
FIGURA 29: Andar Auditório             FIGURA 31: Andar Diretoria
Projetos Referenciais
                                       Escuela Altamira
                                          ARQUITETO: Mathias Klotz
                                          ANO: 2.000
                                          LOCALIZAÇÃO: Santiago, Chile
                                          ÁREA: 6.500m²


FIGURA 32: Vista posterior da escola                 “A mitad de camino entre la expresividad estructural y
                                                     el patchwork ornamental, esta escuela es también um
                                                        mirador sobre el majestuoso perfil andino que tiene
                                                                                             como fondo.”³




                                          O projeto consiste em duas lâminas paralelas, onde o
                                          pavimento superior de ambas são de salas de aula e
                                          o térreo de equipamentos e serviços.
                                          O térreo também serve como área de convívio para
 FIGURA 33: Entrada para a rampa          todos.
                                          Dentre as lâminas há uma rampa que em seu fim
                                          torna-se    um     mirante.   Isso     para   melhor
                                          aproveitamento do terreno muito inclinado.
                                          Abaixo da larga rampa encontra-se o ginásio de
                                          esportes que também funciona como um teatro e área
                                          para palestras.



    FIGURA 34: Escola Altamira         ARQUITETURA VIVA. Edição nº 78. Madrid: Arquitetura          24
                                       Viva SL,2001. p. 52.
Plantas
                                        Escuela Altamira




Pavimento Térreo   Pavimento Superior


                      FIGURA 35: Plantas e Cortes da Escola Altamira   25
Área do Projeto



 FIGURA 36: Terreno
   para intervenção




FIGURA 37: Terreno
  para intervenção

                      FIGURA 38: Terreno para intervenção
                                                            26
Foto do Local




FIGURA 39: Vista do terreno pela Arquibancada do CERECAMP   27
Elementos existentes


                                                            A área de projeto foi definida a partir da posição da
                                                            Estação Guanabara juntamente com a Gare (3), a rua
                                                            proposta que gerou uma nova esquina (2) e a Praça
                   RUA Prof. João Lourenço Rodrigues
                                                            Guedes Barreto (1) que atualmente é apenas um
                                                            caminho de terra.
                          DIRETRIZ P/ÁREA:
                                                            O terreno logo teve um problema – um galpão (4)
                         PRAÇA ESPORTIVA                    desativado e sem uso da antiga Estação Guanabara.
     RUA PRPOSTA




                                                            A decisão de demolir o galpão fortificou-se após a
                        1                                   visita onde concluiu-se que seu estado é de
                                             4              degradação total sem condições para continuar sua
                                                            preservação. Como por exemplo, os espaços onde
                                                            existiam janelas foram fechados com tijolos. Somado
                                                            a isso é o seu uso que hoje é o de abrigar moradores
                                                            de rua ao invés de ter um uso comum em benefício
                                                       3    da comunidade.
                                                            Segundo o Artigo 3º da Carta de Veneza, o sentido da
    2                       RUA MÁRIO
                             SIQUEIRA
                                                            preservação é salvaguardar tanto a obra de arte
                                                            quanto o testemunho histórico. Desta forma este
                                                            galpão, em seu atual estado, não possui critérios para
                                                            ser preservado.
FIGURA 40: Esquema plano de massa em Planta
                  Baixa


                                                                                                            28
O terreno
                                                   O terreno fica no setor D do Plano Diretor proposto por
                                                   este trabalho.
                                                   A área encontra-se entre o CERECAMP e os antigos
               RUA Prof. João Lourenço Rodrigues   galpões da Estação Mogiana que atualmente
                                                   encontram-se em estado de deterioração e sem
                                                   qualquer função.
                        DIRETRIZ P/ÁREA:           A rua proposta servirá para desafogar o trânsito da Rua
                       PRAÇA ESPORTIVA
                                                   Camargo Paes e chegará até a Avenida Barão de
RUA PROPOSTA




                                                   Itapura.
                                                                ÁREA DO TERRENO – 10.372,70m²
                                                               DADOS       LEI       PROPOSTO

                                                                TO         30%         36,2%
                         TERRENO
                                                                CA          0,6         2,6


                                                   A área de projeto (Zona 3) é considerada especial para
                   RUA MÁRIO SIQUEIRA              a Lei, pois, como já explicado neste trabalho, é um
                                                   fragmento da cidade considerado um vazio urbano.
                                                   A condição de gleba, no local do projeto, permite
                                                   unidades autônomas de uso Institucional de médio
                                                   porte. Mas, quando o projeto ultrapassa o limite
        FIGURA 41: Imagem Google Maps, 2011
                                                   permitido pela lei, como o projeto proposto, o mesmo é
                                                   encaminhado à prefeitura para um estudo específico e
                                                   então ser aprovado.

                                                                                                   29
                  FIGURA 42: Corte do terreno.
integração do edifício
                                                    educacional ao espaço público

                                                     A necessidade de integrar o fragmento do tecido
                                                     urbano causado pelo leito férreo de volta à cidade,
                                                     gerou a idéia de um parque que integre todos os
                                                     lados da área trazendo vida de volta ao lugar. Para
FIGURA 43: As duas ETEC´s no Parque da Juventude     isso precisamos projetar edifícios permeáveis, que
    ligadas à Biblioteca São Paulo pela cobertura    possibilitem a circulação de pedestres.

                                                     Assim, a ETEC proposta traz um novo conceito de
                                                     integração do edifício educacional com o espaço
                                                     público. Onde não existem grades ou muros que
                                                     impeçam a permeabilidade a seu interior.

                                                     O projeto de referência para o conceito de edifício
                                                     educacional em meio a um parque é o Parque da
                                                     Juventude que possui duas ETEC´s e uma
                                                     biblioteca em seu setor institucional.

                                                     Mas, o grande diferencial é que a ETEC proposta é
                                                     dividida em 2 lâminas possibilitando circulação
                                                     longitudinal e vertical na quadra o que já não
                                                     acontece nas ETEC´s do Parque da Juventude.

       FIGURA 44: Esquema mostrando as
             circulações em eixos
                                                                                                  30
Programa
                                                                Lâmina 1- Pavimento Térreo
                                                                                                     CAPACIDAD    ÁREA
                          AMBIENTE                      ESPECIFICIDADE                  QUANTIDADE
                                                                                                         E       TOTAL M²
              SALA DE REUNIÃO                      Prever mesa para 16 lugares              1           16            44,07
              SECRETARIA                            Prever cadeiras de espera               1            5            62,50
              ALMOXARIFADO                              Prever prateleiras                  1            -             6,23
              WC FUNCIONÁRIOS                Prever WC Deficiente segundo NBR 9050          3            3            16,26
              COZINHA FUNCIONÁRIOS                   Prever fogão e geladeira               1            -             8,20
              DIRETORIA                         Prever computador, mesa e cadeiras          1            -            10,24
              LAB. DE INFORMÁTICA            Prever 40 computadores, mesas e cadeiras       4           160          391,52
PAV. TÉRREO




              CONJUNTO DE BANHEIROS
                                             Prever WC Deficiente segundo NBR 9050          1         16/15/1        115,97
              FEM/MAS/PNE
              COZINHA - REFEITÓRIO                  Prever fogões e geladeira               1            -            88,74
              DESPENSA                                  Prever prateleiras                  1            -            10,06
              DEPÓSITO/SAÍDA DE LIXO                                                        1            -             9,09
              REFEITÓRIO                             Prever mesas e cadeiras                1           196          328,23
              CANTINA                               Prever geladeira e balcões              1            -            29,37
              ÁREA DE MESAS – CANTINA                Prever mesas e cadeiras                1           40           103,23
              CIRCULAÇÃO HORIZONTAL                         Área livre                      -            -           326,10
              CIRCULAÇÃO VERTICAL               Prever corrimão com 75cm de altura          -            -            30,23
              CIRCULAÇÃO HOR/VER - PÚBLICA      Prever corrimão com 75cm de altura          -            -           342,96
              TOTAL                                                                                                1.918,82

                                                                                                                  31
Programa
                                                                  Lâmina1- Primeiro Pavimento




                                                                                                             ÁREA TOTAL
                         AMBIENTE                   ESPECIFICIDADE                 QUANTIDADE   CAPACIDADE
                                                                                                                 M²
                DEPÓSITO DE MATERIAIS                Prever prateleiras                1             -             23,63
                VESTIÁRIO MAS/FEM                    Prever chuveiros                  2            3/3            56,95
                SALA DOS PROFESSORES            Prever mesa em formato U               1            20             49,30
                ATELIÊ                     Prever mesas com lavatório e cadeiras       3           120            293,64
PAV. PRIMEIRO




                CONJUNTO DE BANHEIROS     Prever WC Deficiente segundo NBR 9050
                                                                                       1          16/15/1         115,97
                FEM/MAS/PNE
                                            Prever máquinas, mesas, cadeiras e
                MAQUETARIA ÁREA COBERTA                                                1            47            316,13
                                                        armários
                MAQUETARIA ÁREA
                                            Prever corrimão com 75cm de altura         1             -            173,40
                DESCOBERTA
                CIRCULAÇÃO HORIZONTAL                    Área livre                    -             -            340,04
                                            Prever corrimão com 75cm de altura
                CIRCULAÇÃO VERTICAL                                                    -             -             30,23

                TOTAL                                                                                            1.462,65


                                                                                                                 32
Programa
                                                                  Lâmina 1- Segundo Pavimento




                                                                                                           ÁREA TOTAL
                       AMBIENTE                   ESPECIFICIDADE                QUANTIDADE    CAPACIDADE
                                                                                                               M²
               CONJUNTO DE BANHEIROS    Prever WC Deficiente segundo NBR 9050
PAV. SEGUNDO




                                                                                     1          16/15/1         231,94
               FEM/MAS/PNE
               SALAS DE AULA –PADRÃO          Prever 40 mesas e cadeiras             6           240            587,28
               SALAS DE AULA - MAIOR          Prever 40 mesas e cadeiras             2            80            315,76
               CIRCULAÇÃO HORIZONTAL                                                 -             -            237,65
               CIRCULAÇÃO VERTICAL         Prever corrimão de 75cm de altura         -             -             30,23
               TOTAL                                                                                           1.402,86


                                       TOTAL DE ÁREA DA LÂMINA 1                4.784,33 m²




                                                                                                               33
Programa
                                                                  Lâmina 2 – Pavimento Térreo




                                                                                                           ÁREA TOTAL
                      AMBIENTE                  ESPECIFICIDADE                   QUANTIDADE   CAPACIDADE
                                                                                                               M²
              AUDITÓRIO                           Prever poltronas                   1          248+4           369,86
              ÁREA DE EXPOSIÇÕES                     Área livre                      1            -             286,92
PAV. TÉRREO




              CIRCULAÇÃO HORIZONTAL                  Área livre                      -            -             374,85
              CIRCULAÇÃO VERTICAL        Prever corrimão de 75cm de altura           -            -              55,43
              CONJUNTO DE BANHEIROS   Prever WC Deficiente segundo NBR 9050
                                                                                     1          9/11/1          102,24
              FEM/MAS/PNE
                                      Prever estantes, 16 mesas e cadeiras + 2
              BIBLIOTECA                                                             1            54            747,25
                                             mesas de leitura em Braille
              TOTAL                                                                                            1.838,80




                                                                                                                34
Programa
                                                                      Lâmina 2 – Primeiro Pavimento




                                                                                                              ÁREA TOTAL
                        AMBIENTE                       CAPACIDADE                   QUANTIDADE   CAPACIDADE
                                                                                                                  M²
                                                 Prever 40 mesas e cadeiras
                SALAS DE AULA – PADRÃO                                                   3          120            293,64

                                                 Prever 40 mesas e cadeiras
                SALAS DE AULA – MAIOR                                                    1           40            121,50
PAV. PRIMEIRO




                                                 Prever 40 mesas e cadeiras
                SALAS DE AULA – LARGAS                                                   3          120            285,70

                BIBLIOTECA                       Prever 25 mesas e cadeiras                         124            279,79
                CIRCULAÇÃO HORIZONTAL                    Área livre                      -            -            169,38
                CIRCULAÇÃO VERTICAL          Prever corrimão de 75 cm de altura          -            -             30,23
                CONJUNTO DE BANHEIROS      Prever WC Deficiente segundo NBR 9050
                                                                                         1         16/15/1         115,97
                FEM/MAS/DEF
                PASSARELA METÁLICA           Prever corrimão de 75 cm de altura                                    206,81
                TOTAL                                                                                             1.503,02


                                         TOTAL DE ÁREA DA LÂMINA 2                 3.341,82 m²

                                                                                                                  35
Evolução do Projeto



                                                                  DIRETRIZ P/ÁREA:
                                                                 PRAÇA ESPORTIVA




 FIGURA 45: Esquema plano de massa em Planta        FIGURA 46: Esquema plano de massa em Planta
                   Baixa                                              Baixa
                                                  ... 2ª IDÉIA: então o terreno foi dividido,
1ª IDÉIA: Primeiramente pensou-se em              assim surge a diretriz de recuperação da
ocupar todo o terreno com um edifício em U        praça. Pensando a partir da topografia cria-
e uma biblioteca na parte central sendo o         se um edifício em L com uma biblioteca
foco do projeto. Mas, isso não foi possível       separada para ser aberta para a
por causa da topografia...                        comunidade. Mas, o prédio principal não
                                                  comportou o programa necessário...
                                                                                                  36
Evolução do Projeto



               DIRETRIZ P/ÁREA:                                   DIRETRIZ P/ÁREA:
              PRAÇA ESPORTIVA                                    PRAÇA ESPORTIVA




 FIGURA 47: Esquema plano de massa em Planta        FIGURA 48: Esquema plano de massa em Planta
                   Baixa                                              Baixa
... 3ª IDÉIA: Pensando a partir de cada item       ... 4ª IDÉIA: Ao dividir os itens do programa
do programa criou-se um sistema formal do          por privados ou públicos, formou-se 2
retângulo único, como a FAU-USP, onde os           lâminas interligadas por bloco próximo à rua
itens seriam ajustados à grande forma. Mas,        proposta. Mas, a interligação não era
esta idéia ia contra o Plano Diretor, onde os      possível, pois a topografia não permitiria os
edifícios devem ser permeáveis não                 três blocos em mesmo nível...
atrapalhando a transição de pedestres...
                                                                                                   37
Partido e morfologia

               C                 O projeto consiste na disposição de duas lâminas,
                                 sendo uma paralela à Rua Mário Siqueira e a outra na
                                 diagonal acompanhando as curvas de nível do
      B                          terreno.
                                 A divisão em lâminas cria uma área pública que
              1                  mantém a biblioteca e o auditório como espaços
                                 públicos. Assim a lâmina 2 tem fácil acesso, pois é
                                 próxima à Estação Guanabara e à praça central (Setor
  D                              Cultural do Plano Diretor deste TFG) e é independente
                                 do setor de serviços do bloco 1.
                                 A lâmina 1 por sua vez tem seu térreo abaixo da curva
                                 de nível da rua – 3 metros - criando assim uma área
                                 de convívio para os alunos entre as duas lâminas (A).
                                 Na parte mais alta do terreno encontra-se a praça
          2                      Guedes Barreto que teve a circulação de pedestres
                                 revitalizada (B) e uma intervenção recebendo duas
                                 quadras poliesportivas cobertas e arquibancadas (C).
                                 O acesso à praça através da ETEC ocorre por uma
RUA MÁRIO SIQUEIRA               ampla escada que se abre na lâmina 1 – Conceito de
                                 Rua Interna (D).
                                 Os edifícios são modulados e em estrutura pré-
FIGURA 49: Maquete de estudo.    fabricada para facilitar a construção.



                                                                               38
Maquete de Implantação




              FIGURA 50: Maquete de Implantação Geral




FIGURA 51: Relação com o setor E   FIGURA 52: Relação com o setor C

O edifício foi projetado conjuntamente com os dois setores
próximos (C e E) criando conexões que permitem a melhor
circulação de pedestres e bom ângulo visto em implantação.
                                                                        FIGURA 53: Maquete de Implantação

                                                                                                            39
Vistas – Maquete Volumétrica




FIGURA 54: Vista para as lâminas dos galpões




 FIGURA 55: Vista para lâminas de edifício             FIGURA 56: Vista Setores E, D, C e B
            proposto setor E                                       ao fundo.
                                                                                              40
Bibliografia
DOCUMENTOS:
•NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
                                                                    ARTIGAS, Vilanova. Vilanova Artigas. Organização Marcelo
equipamentos urbanos. Maio, 2004.
                                                                    Carvalho Ferraz; São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi :
Fonte: http://www.mpdft.gov.br/sicorde/NBR9050-31052004.pdf >
acessado em 28 de abril de 2012.                                    Fundação Vilanova Artigas, 1997.
•NBR 14718 – Guarda-corpos para construção. Julho, 2001.
Fonte:                                                              BARDI, B. L. Instituro. Vilanova Artigas. Ed: BLAU. 1ª edição.
http://xa.yimg.com/kq/groups/1544526/1570315813/name/NBR-           São Paulo, 1997.
14718-2001+Guarda-corpos+para+edifica%C3%A7ao.PDF >
acessado em 28 de abril de 2012.                                    CAMARGO, Mônica Junqueira. Joaquim Guedes, São Paulo:
                                                                    Cosac & Naify, 2000.
PERIÓDICOS:
•ARQUITETURA E URBANISMO. Edição nº 178. São Paulo:                 FERREIRA, F. de Avany. Arquitetura escolar Paulista:
PINI, 2009.                                                         estruturas  pré-fabricadas.  Ed:   Fundação     para o
•ARQUITETURA VIVA. Edição nº 78. Madrid: Arquitetura Viva           Desenvolvimento da Educação – FDE. São Paulo, 2006.
SL,2001.
                                                                    KOWALTOWSKI, K. Dóris. Arquitetura escolar o projeto do
SITES:                                                              ambiente de ensino. Ed: Oficina de textos. São Paulo, 2011.
SEADE, disponível em:
http://www.seade.com.br – acessado em setembro de 2011.             NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo:
CENTRO PAULA SOUZA, disponível em:                                  Gustavo Gili, 1976.
http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/ - acessado em agosto de
2011.                                                               REBELLO, Yopanan C.P. A concepção estrutural e a
ETEC JOÃO MARIA STEVANATTO, disponível em:
                                                                    arquitetura. Ed: Zigurate. São Paulo, 2001.
http://etecitapira.com.br/ - acessado em setembro de 2011.
ETEC BENTO QUIRINO, disponível em:
                                                                    TOSCANO, J. Walter. João Walter Toscano. Ed:UNESP. São
http://www.etecbentoquirino.com.br/site/ - acessado em agosto
                                                                    Paulo, 2002.
de 2011.
ETEC CONSELHEIRO ANTONIO PRADO, disponível em:
http://www.etecap.com.br/site/ - acessado em agosto de 2011         MCLEOD, Virginia. Detalhes      construtivos da arquitetura
CARTA DE ATENAS, disponível em:                                     residencial contemporânea. Ed: Bookman. Porto Alegra, 2009.
http://www.icomos.org.br/cartas/Carta_de_Veneza_1933.pdf >
acessado em 09 de setembro de 2011.                                                                                       41
Lista de Figuras

FIGURA 1: http://novosite.liceuescola.com.br/index.php?q=hmv           FIGURA 12: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla
FIGURA 2: http://novosite.liceuescola.com.br/index.php?q=hmv           Fabiana Peres.
FIGURA 3: http://www3.poli.usp.br/pt/a-poli/historia/historia-da-      FIGURA 13: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla
poli.html                                                              Fabiana Peres
FIGURA 4:                                                              FIGURA 14: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla
http://www3.poli.usp.br/images/stories/media/download/historia/ram     Fabiana Peres.
osazevedo/vSP.html                                                     FIGURA 15: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla
FIGURA 5: http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/quem-                  Fabiana Peres.
somos/perfil-historico/                                                FIGURA 16: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla
Fonte: Acessado em 20 de agosto de 2011.                               Fabiana Peres.
FIGURA 6:                                                              FIGURA 17: Foto tirada no dia 16 de set de
 http://ww’w.centropaulasouza.sp.gov.br/etec/Escolas/#                 2011 por Carla Fabiana Peres.
Fonte: Acessado em 20 de agosto de 2011.                               FIGURA 18: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
FIGURA 7:                                                              FIGURA 19: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
http://3.bp.blogspot.com/_x0pE2hREuKI/SvgfX_dZ4eI/AAAAAAAA             FIGURA 20: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
AAM/RL6Lxj-LPqU/s1600-h/091031_091924.jpg                              FIGURA 21: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
Fonte: Acessado em 21 de agosto de 2011.                               FIGURA 22: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
FIGURA 8:                                                              FIGURA 23: Google Maps acessado em 28 de agosto de 2011.
http://pt.wikipedia.org/wiki/ETEC_Conselheiro_Antonio_Prado            FIGURA 24: Google Maps acessado em 28 de agosto de 2011.
Fonte: Acessado em 21 de agosto de 2011.                               FIGURA 25: Foto tirada no dia 08 de set de 2011 por Carla
FIGURA 9:                                                              Fabiana Peres.
http://seminarioculturamaterialescolar.blogspot.com/2011/05/estudo     FIGURA 26: Foto tirada no dia 08 de set de 2011 por Carla
s-anisio-teixeira-educacao-nao-e.html Fonte: Acessado em 21 de         Fabiana Peres.
agosto de 2011.                                                        FIGURA 27: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
FIGURA 10: Google Earth, 2011.                                         FIGURA 28: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
FIGURA 11: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla Fabiana      FIGURA 29: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
Peres.


                                                                                                                      42
Lista de Figuras

FIGURA 30: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.             FIGURA 42: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
FIGURA 31: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.             FIGURA 43: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla
FIGURA 32:                                                  Fabiana Peres.
 http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools-       FIGURA 44: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.
are-cool-12-mathias-klotz.html                              FIGURA 45: Google Earth, 2011.
FIGURA 33:                                                  FIGURA 46: Google Earth, 2011.
 http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools-       FIGURA 47: Google Earth, 2011.
are-cool-12-mathias-klotz.html                              FIGURA 48: Google Earth, 2011.
FIGURA 34:                                                  FIGURA 49: Foto tirada no dia 14 de novembro de 2011 por
 http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools-       Carla Fabiana Peres.
are-cool-12-mathias-klotz.html                              FIGURA 50: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe
FIGURA35:                                                   Garcia Pizarro.
http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools-are-    FIGURA 51: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe
cool-12-mathias-klotz.html                                  Garcia Pizarro.
FIGURA 36: Foto retirada no dia 16 de agosto de 2011 por    FIGURA 52: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe
Carla Fabiana Peres.                                        Garcia Pizarro.
FIGURA 37: Foto retirada no dia 16 de agosto de 2011 por    FIGURA 53: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe
Carla Fabiana Peres.                                        Garcia Pizarro.
FIGURA 38: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres.             FIGURA 54: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe
FIGURA 39: Foto tirada no dia 16 de agosto de 2011 por      Garcia Pizarro.
Carla Fabiana Peres.                                        FIGURA 55: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe
FIGURA 40: Google Earth, 2011.                              Garcia Pizarro.
FIGURA 41: Google Earth, 2011.                              FIGURA 56: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe
                                                            Garcia Pizarro.




                                                                                                               43

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ETEC Guanabara: Uma proposta de integração entre escola técnica e espaço público

  • 1. CAMPINAS | 2011 / 2012 ESCOLA TÉCNICA – ETEC Novo conceito de integração entre o edifício educacional e o espaço público
  • 2. UNIP – Universidade Paulista | Campinas TFG | Arquitetura e Urbanismo 2011 / 2012 ESCOLA TÉCNICA – ETEC Novo conceito de integração entre o edifício educacional e o espaço público CARLA FABIANA PERES ORIENTADORA: PROF. MSC. MARIA CLÁUDIA OLIVEIRA
  • 3. Índice Importância da ETEC.................................................................................................................... 01 Como surgiu a ETEC.................................................................................................................... 02 As ETEC´s em Campinas............................................................................................................. 06 Conceito de Escola-Parque......................................................................................................... 08 Visita a ETEC de Itapira............................................................................................................... 10 Eixos Tecnológicos........................................................................................................... .......... 16 Cursos Oferecidos....................................................................................................................... 17 Mapas de Localização................................................................................................................. 18 Grades e Normas......................................................................................................................... 19 Distâncias entre as ETEC´s em Campinas................................................................................ 21 FAU-SP – São Paulo/ Brasil......................................................................................................... 22 Escuela Altamira – Santiago/Chile............................................................................................. 24 Setor D – Plano Diretor................................................................................................................ 26 Elementos Existentes......................................................................................................... ......... 28 O terreno...................................................................................................................................... 29 Integração do edifício educacional ao espaço público............................................................ 30 Programa...................................................................................................................................... 31 Evolução do Projeto.................................................................................................................... 36 Partido e Morfologia.................................................................................................................... 38 Implantação geral de setores..................................................................................................... 39 Imagens Maquete Volumétrica................................................................................................... 40 Bibliografia................................................................................................................. ................. 41
  • 4. Importância da ETEC As ETEC´s (Escola Técnica) tem grande importância para o Estado de São Paulo, pois hoje 73,7% dos alunos que se formam no ensino técnico conseguem um emprego na área. A necessidade de escolas públicas de ensino técnico em Campinas fica evidente ao sabermos que a população de faixa etária entre 15 e 19 anos é de 82.508 jovens (em uma população de 1.090.915 habitantes), ou seja, 7,56% da população atual da cidade. Logo este T.F.G. tem como proposta uma escola técnica no bairro Guanabara ao lado da estação de mesmo nome. 01
  • 5. Escola Técnica O conceito de Escola Técnica surgiu na Europa, mas no Brasil já havia nesta época (1873) o conceito de Escola Industrial, que oferecia cursos voltados para atender a mão-de-obra das novas fábricas instaladas pelos imigrantes, na cidade de São Paulo. A cultura através de escolas era privilégio dos burgueses. Assim, várias pessoas se uniram e FIGURA 1: Antigo edifício do Liceu fundaram a Sociedade Propadadora de Instrução Popular. Esta sociedade defendia a educação popular como forma de crescimento e a partir deste conceito criaram uma escola profissionalizante para atender a demanda de mão-de-obra. Em 1882, a escola ganhou o nome de Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde formavam-se artesãos e trabalhadores de oficinas seguindo as idéias de William Morris, do estilo Arts & Crafts na Inglaterra, cujo o ideal era valorizar o trabalho manual do artesão. Com o Arquiteto e Professor Francisco de Paula Ramos de Azevedo assumindo a diretoria do Liceu em 1895, a escola conseguiu inúmeras obras o que a FIGURA 2: Atual edifício do Liceu tornou importante nas construções da cidade até 1920. 02
  • 6. Escola Técnica O conceito de Escola Técnica chegou ao Brasil por volta de 1890 através do Arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo e do Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza. Ambos eram amigos, estudaram na Europa e trouxeram novas idéias de progresso e desenvolvimento ao Brasil. São Paulo, nesta época, passava por um grande FIGURA 3: Escola Politécnica (antes), espaço adaptado para desenvolvimento havendo falta de mão de obra de aulas para poucos alunos carpinteiros, serralheiros, pintores e escultores. Ramos de Azevedo logo percebeu a necessidade de formar mestres e operários de forma rápida e, juntamente com Paula Souza começam a elaborar (a partir das idéias européias) cursos preparatórios técnicos. A nova idéia para o país começou a ganhar adeptos, pois a Arquitetura Eclética que começou a ser desenvolvida no estado de São Paulo exigia mão-de- obra qualificada para trabalhar com os novos materiais – ferro fundido, cimento, vidros, etc. Tendo essa experiência no Liceu, os amigos fundam a Escola Politécnica, em 1894, com graduação em Arquitetura e Engenharia. Primeiramente em instalações adaptadas para as FIGURA 4: Fachadas da Escola Politécnica (antes), feito por aulas e com o passar do tempo houve a necessidade Ramos de Azevedo de um edifício novo projetado por Ramos de Azevedo. 03
  • 7. Centro Paula Souza O Centro Paula Souza é associado ao Governo do Estado de São Paulo para oferecer ensino técnico aos jovens e adultos através principalmente das ETEC´s. Escolas estas que já somam 200 unidades em 150 municípios paulistas gerando ensino para 213 mil estudantes. O Centro Paula Souza iniciou suas atividades em 6 de outubro de 1969, seguindo o conceito de cursos técnicos a partir da necessidade de formação profissional para acompanhar a expansão industrial paulista. Com Roberto Costa de Abreu Sodré governando o estado de São Paulo em 1967, o projeto de ter um Centro Estadual voltado para o ensino técnico ganhou força. Logo o governador assinou o Decreto-Lei que FIGURA 5: Fachada do prédio do Centro Paula Souza criou a entidade autárquica designada a realizar a educação tecnológica nos níveis de Ensino Médio e Técnico. Atualmente (dados de 2011 segundo o site do Centro), a Diretora Superintendente que administra o Centro Paula Souza é Laura Laganá, juntamente com o coordenador de Ensino Médio e Técnico Almério Melquíades de Araújo. 04
  • 8. Requisitos para entrar numa ETEC Para fazer um curso técnico: •É preciso ter concluído ou estar cursando o 2º ano do Ensino Médio. •Após este requisito deve-se fazer o Vestibulinho, que é um processo seletivo em formato de uma prova com perguntas de várias disciplinas, feita pelo próprio Centro Paula Souza. A prova é realizada em vários locais e com data definida. Este processo ocorre no primeiro e segundo semestres do ano. Para fazer o Ensino Médio: •É preciso ter concluído o Ensino Fundamental. •Após este requisito deve-se fazer o Vestibulinho, que é um processo seletivo em formato de uma prova com perguntas de várias disciplinas, feita pelo próprio Centro Paula Souza. A prova é realizada em vários locais e com data definida. Este processo ocorre no FIGURA 6: Mapa com todas as cidades onde há ETECS. primeiro semestre do ano. 05
  • 9. ETECS em Campinas •ETEC BENTO QUIRINO Localizado na Av. Orosimbo Maia, número 2.600, na Vila Estanislau. FIGURA 7: Fachada ETEC Bento Quirino Foi criada em 1917, sendo vinculada ao Centro Paula Souza em 1995 e oferece os cursos de: ETEC BENTO DURAÇÃO DE Administração, Contabilidade, Logística, DIURNO NOTURNO QUIRINO CURSO Eletrônica, Eletrotécnica, Manutenção de Ensino Médio 210 0 3 anos Equipamentos fora da estrada e Mecânica. Administração 70 35 3 semestres Contabilidade 35 0 3 semestres Eletrônica 35 35 4 semestres Eletrotécnica 0 35 4 semestres Logística 35 35 3 semestres Mecânica 35 35 4 semestres Manutenção de equipamento fora 0 35 3 semestres estrada 06
  • 10. ETECS em Campinas •ETEC CONSELHEIRO ANTONIO PRADO Localizado na Av. Cônego Antônio Roccato, no Jardim Santa Mônica. FIGURA 8: Fachada ETEC Conselheiro Criada pelo Dr. Lucien Genevois, que se uniu a um Antonio Prado grupo de Conselheiros e ao Rotary Clube de Campinas. Em 1960, firmou-se um convênio entre a Associação Campineira de ensino Técnico ETECAP DIURNO NOTURNO DURAÇÃO DE Industrial, o MEC e o Governo do Estado de São CURSO Paulo para a construção da escola, numa área Ensino Médio 294 0 3 anos transferida do Instituto Agronômico de Campinas, pertencente à Fazenda Santa Elisa. A escola foi Bioquímica 40 80 4 semestres inaugurada em 1964. Celulose e Papel 0 40 4 semestres Oferece os cursos de: Ensino Médio, Bioquímica, Meio Ambiente 40 40 3 semestres Meio Ambiente e Química. Química 40 80 4 semestres Administração 0 40 3 semestres 07
  • 11. Conceito de Escola-Parque O conceito de Escola-Parque surgiu no período de 1921 até a década de 1950. No Brasil quem trouxe a idéia dessas escolas comunitárias foi Anísio Teixeira, Secretário da Educação da Bahia. Em Salvador, 1947, o Arquiteto Diógenes Rebouças projetou a escola-parque Centro Educacional Carneiro Ribeiro. As funções do edifício são distribuídas através de cada volume, em forma de H ou U. Os edifícios possuem tetos planos ou meia-água com pilotis no térreo. A escola-parque propõe o agrupamento de 4 escolas de 1.000 alunos cada uma em torno de equipamentos que podem ser usados por todas, como bibliotecas e áreas de convivência. O terreno sempre é bem aproveitado e para baratear o custo da obra eram aplicados os princípios da racionalização. Eram projetos completos com espaços de moradia, FIGURA 9: Esquema da Escola-Parque Centro Educacional equipamentos e diversos serviços, com relação entre o público e o privado. 08
  • 12. Referência da Escola-Parque no projeto “A Escola-Parque tem os princípios da arquitetura moderna e o conceito da escola RUA Prof. João Lourenço Rodrigues como ponto de convívio da comunidade.”¹ NOVA RUA A SER ABERTA DIRETRIZ P/ÁREA: PRAÇA ESPORTIVA A Escola-Parque é referência no projeto com relação ao auditório, a biblioteca e a área de exposição que serão utilizados mesmo sem o funcionamento da ETEC. Estes três espaços serão de convívio comunitário trazendo a comunidade para a escola. Situados no térreo, os três espaços estão estrategicamente posicionados no projeto para facilitar a chegada da comunidade sem necessariamente acessar o espaço mais privado da escola. RUA MÁRIO SIQUEIRA FIGURA 10: Esquema de posicionamento dos espaços de uso comum Auditório Área de Exposição Biblioteca Espaço privado ¹KOWALTOWSKI, K. Dóris. Arquitetura escolar o projeto do ambiente de ensino. Ed: Oficina de textos. São Paulo, 09 2011. p. 89.
  • 13. Visita Técnica 16/09/2011 ETEC João Maria Stevanatto A visita técnica foi feita na ETEC João Maria Stevanatto, localizada na cidade de Itapira/SP. O prédio da ETEC foi inaugurado em maio de 2011 comportando 572 alunos, sendo 240 no Ensino Médio e 332 alunos entre os cursos de: Administração e Informática. No ano de 2012, iniciaram-se os cursos de Química e Segurança do Trabalho. O projeto O Projeto foi dividido em área de convívio e área de FIGURA11: Vista do prédio principal maior privacidade (salas de aula). A área de convivência acontece no térreo com refeitório, biblioteca, núcleo administrativo, laboratórios de informática e área de circulação. O andar superior é destinado às salas de aula, sala dos professores e laboratório de gestão. 10
  • 14. Programa da ETEC João Maria Stevanatto • 4 laboratórios de informática; •10 salas de aula (eram 12, mas a sala 1 transformou- FIGURA 12: Vista da ETEC FIGURA 13: Área de se em refeitório e a sala 12 em sala dos professores); pela Avenida Paulo Lacerda convívio no térreo Quartin Barbosa •1 biblioteca; •1 laboratório de gestão; •2 conjuntos de banheiros (um em cada andar) e outro de uso restrito para funcionários; •1 sala de palestras (que no projeto original seria a FIGURA 15: Escada como cantina com área de convívio); FIGURA 14: Sala de aula circulação no centro do projeto •1 quadra poliesportiva coberta com vestiário; •4 laboratórios de química (em montagem em bloco separado do edifício); •Estacionamento com 29 vagas definidas. FIGURA 16: Biblioteca FIGURA 17: Quadra coberta 11
  • 15. N 12 FIGURA 18: Implantação
  • 18. Crítica à ETEC João Maria Stevanatto O projeto é modular o que facilita a rápida compreensão do mesmo, já que é dividido da mesma forma tanto no pavimento térreo como no superior. Há apenas uma subdivisão para salas menores no núcleo de Administração. O edifício mesmo sendo novo apresenta a falta de ambientes em seu projeto como o REFEITÓRIO FIGURA 21: CORTE BB que precisou ser adaptado onde deveria ser uma sala de aula. Outra adaptação foi que a sala dos professores que antes se situava no andar térreo junto ao núcleo Administrativo, mas com a prática perceberam que era ineficaz, pois os professores sempre tinham que descer e subir as escadas. O ponto positivo do projeto é a circulação central que deixa duas escadas paralelas como foco do projeto. FIGURA 22: CORTE AA 15
  • 19. Eixos tecnológicos propostos A ETEC proposta irá disponibilizar cursos dos Eixos Tecnológicos Produção Cultural e Design e Infraestrutura. O objetivo de seguir estes eixos tecnológicos é trazer para Campinas cursos técnicos oferecidos pelo Centro Paula Souza, mas que estão disponíveis apenas em outras cidades do Estado de São Paulo. O foco de ensino é o desenho de interiores onde os alunos aprenderão desde o desenho técnico de projetos residenciais até decoração de espaços interiores e o paisagismo do ambiente. Essa iniciativa lançará jovens preparados ao mercado de trabalho de forma mais rápida. Com o preparo que o curso técnico oferece, os alunos terão maior chance de entrar em empresas do ramo da Arquitetura como em escritórios de arquitetos, instituições públicas, lojas de decoração, indústria de produção de móveis e empresas especializadas em paisagismo. Com a alta nos últimos anos da construção civil consecutivamente aumentou a necessidade de contratação de pessoal nas áreas do Desenho e Design. 16
  • 20. Cursos oferecidos “DESIGN” DE INTERIORES EDIFICAÇÕES Planeja e organiza o espaço, identificando Executa atividades como concepção de projetos, elementos básicos para a concepção do projeto. planejamento, orçamento de obras, controle Visa a estética, melhorias em aspectos funcionais e tecnológico de materiais e levantamentos ergonomia dos ambientes. Desenvolve esboços e topográficos. Orienta assistência de compra e venda. perspectivas aplicando métodos de representação gráfica. “DESIGN” DE MÓVEIS PAISAGISMO Desenvolve esboços, perspectivas; faz estudos Participa da elaboração e execução de projetos de volumétricos com maquetes físicas ou eletrônicas; paisagismo, organizando espaços, elabora estudos aplica aspectos ergonômicos ao projeto. Define especificando os elementos para o projeto. materiais, acompanha o processo de produção. Supervisiona produção, colheita e armazenagem e comercializa a produção. DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL ENSINO MÉDIO Desenvolve estudos de viabilidade técnico- Aprofunda os conhecimentos adquiridos do Ensino econômico de empreendimentos, planeja obras e Fundamental durante três anos. Oferece o ensino projetos. Realiza execução de serviços além de básico para ingressar ao Ensino Superior. elaborar orçamentos para obras. 17
  • 21. Localização das Escolas Privadas ETEC Proposta FIGURA 23: Imagem aérea da porção central de Campinas pontuando as escolas privadas de ensino técnico Em Campinas existem alguns dos cursos propostos, mas todos em instituições privadas de ensino (exceto o Ensino Médio), com carga horária média de 800hrs (3anos). Design de Interiores: SENAC (3 anos), Escola Pró-arte (3anos) e Arquitec (2 anos). Paisagismo: SENAC (160horas), Arquitec (2 anos e meio) e Escola Pró-arte (800hs). Edificações: Colégio Integrado Polivalente (1.200 hs educação à distância +200hs de estágio) e Colégio Poli-Bentinho (1 ano e meio). Observa-se que os cursos além de pagos são longos, impossibilitando o jovem a ingressar no mercado de trabalho de forma mais rápida. Considerando a população na faixa etária entre 15 a 19 anos, na cidade de Campinas, o percentual é de 7,56% da população atual (1.090.915 habitantes). A soma do número de vagas das 2 ETEC´s da cidade (720 vagas) chega a suprir 0,95% da demanda restando 6,61% dos jovens da cidade. A ETEC Proposta com 1.960 vagas terá um percentual de atendimento da demanda de 2,38% na cidade. A partir desse estudo fica evidente a necessidade de mais escolas técnicas em Campinas já que mesmo com a ETEC Proposta ainda faltam 4,23% da demanda a ser completada. 18
  • 22. Grade inicial A Grade Inicial da Escola Técnica contará com 680 vagas (número derivado pelo número de curso + número de salas) dentre Cursos Técnicos e o Ensino GRADE INICIAL – 1º SEMESTRE DE 2012 Médio. CURSOS MANHÃ TARDE NOITE DURAÇÃO Cada sala deve ter no máximo 40 alunos, sendo assim a ETEC começará com 17 turmas entre períodos Ensino Médio 200 0 0 3 anos manhã, tarde e noite. No período noturno haverá mais turmas por causa da maior procura por este horário. Design de 3 0 40 80 Interiores semestres Design de 3 Normas 0 40 40 Móveis semestres Desenho de 0 40 80 3 •Os cursos técnicos tem duração de 3 semestres onde Construção Civil semestres cada semestre representa um módulo de estudo. Cada 3 módulo completo representa um nível de Edificações 0 40 40 semestres conhecimento. O primeiro módulo é o período de 3 reconhecimento com o curso, com o segundo módulo Paisagismo 0 40 40 semestres completo já é considerado apto a ser Auxiliar Técnico e Total de alunos 200 200 280 completando os três módulos finalmente é um Técnico. •Alunos do Ensino Médio podem frequentar Cursos Técnicos, com tanto que o curso seja em horário diferente do Ensino Médio. Além disso o aluno deve estar cursando o segundo ano do Ensino Médio ou ter completado o mesmo e com 16 anos de idade. 19
  • 23. Grade para os próximos semestres SOMA DE VAGAS PREENCHIDAS E VAGAS DO O segundo semestre dos anos também contarão com SEMESTRE (ATENDIMENTO MÁXIMO) vestibulinho para os cursos técnicos com 40 vagas CURSOS MANHÃ TARDE NOITE para cada curso. Desta forma o número de alunos passará para 1080 no total no ano de 2012. Ensino Médio 600 0 0 A projeção com o maior número de alunos será no Design de 0 120 200 primeiro semestre do ano de 2014, pois as turmas de Interiores Ensino Médio estarão completas com o primeiro, Design de 0 120 120 segundo e terceiro anos do Ensino Médio; totalizando Móveis 600 alunos no período da manhã. O período da tarde Desenho de também terá o limite de 600 alunos e o período da Construção 0 120 200 noite com 760, ou seja, 19 salas. Civil Ao todo o primeiro semestre do ano de 2014 contará Edificações 0 120 120 com 1960 alunos, sendo este o limite para a ETEC. Paisagismo 0 120 120 Isso porque é a soma do Ensino Médio contendo Total de todos os anos e todos os cursos técnicos com turmas 600 600 760 alunos no primeiro, segundo e terceiro módulos. 20
  • 24. ETEC Conselheiro Localização das ETEC´s Antonio Prado TAQUARAL ETEC Bento Quirino ETEC Proposta CENTRO Rodoviária FIGURA 24: Imagem aérea da porção norte de Campinas mostrando a localização das 2 ETECS existentes, a rodoviária e a localização da ETEC proposta. 21
  • 25. Projetos referenciais FAU-USP Faculdade de arquitetura e urbanismo da USP ARQUITETOS: Villa Nova Artigas e Carlos Cascaldi ANO: 1961 LOCALIZAÇÃO: São Paulo/SP ÁREA: 18.600m² A FAU faz parte das obras da época da Arquitetura FIGURA 25: FAU entrada Brutalista (no Brasil de 1950 a 1973) que evidenciava as formas simples, o concreto armado aparente mostrando o desenho da forma de madeira. Os jovens arquitetos baseavam-se na nova Brasília para projetar edifícios modernos e utilizavam o concreto armado. O projeto tem como foco a continuidade espacial. “Seus seis pavimentos são ligados por rampas suaves e amplas, em desníveis que procuram dar a sensação de um só plano. Há uma interligação física contínua em todo o prédio. O espaço é aberto e as divisões e os andares praticamente não o seccionam, mas, FIGURA 26: FAU interior simplesmente lhe dão mais função.”² A estrutura permite o máximo de grandiosidade tanto dos espaços como na comunicação que é reforçada pela ampla visão que o edifício possui. O ideal da obra também é de gerar a espacialização da democracia, sem portas de entrada – o local como um templo. FIGURA 27: FAU corte CC ²BARDI, B. L. Instituto. Vilanova Artigas. Ed: BLAU . 1ª 22 edição. São Paulo, 1997. p. 101.
  • 26. Plantas FAU-USP Faculdade de arquitetura e urbanismo da USP FIGURA 28: Andar estúdios FIGURA 30: Andar Museu 23 FIGURA 29: Andar Auditório FIGURA 31: Andar Diretoria
  • 27. Projetos Referenciais Escuela Altamira ARQUITETO: Mathias Klotz ANO: 2.000 LOCALIZAÇÃO: Santiago, Chile ÁREA: 6.500m² FIGURA 32: Vista posterior da escola “A mitad de camino entre la expresividad estructural y el patchwork ornamental, esta escuela es también um mirador sobre el majestuoso perfil andino que tiene como fondo.”³ O projeto consiste em duas lâminas paralelas, onde o pavimento superior de ambas são de salas de aula e o térreo de equipamentos e serviços. O térreo também serve como área de convívio para FIGURA 33: Entrada para a rampa todos. Dentre as lâminas há uma rampa que em seu fim torna-se um mirante. Isso para melhor aproveitamento do terreno muito inclinado. Abaixo da larga rampa encontra-se o ginásio de esportes que também funciona como um teatro e área para palestras. FIGURA 34: Escola Altamira ARQUITETURA VIVA. Edição nº 78. Madrid: Arquitetura 24 Viva SL,2001. p. 52.
  • 28. Plantas Escuela Altamira Pavimento Térreo Pavimento Superior FIGURA 35: Plantas e Cortes da Escola Altamira 25
  • 29. Área do Projeto FIGURA 36: Terreno para intervenção FIGURA 37: Terreno para intervenção FIGURA 38: Terreno para intervenção 26
  • 30. Foto do Local FIGURA 39: Vista do terreno pela Arquibancada do CERECAMP 27
  • 31. Elementos existentes A área de projeto foi definida a partir da posição da Estação Guanabara juntamente com a Gare (3), a rua proposta que gerou uma nova esquina (2) e a Praça RUA Prof. João Lourenço Rodrigues Guedes Barreto (1) que atualmente é apenas um caminho de terra. DIRETRIZ P/ÁREA: O terreno logo teve um problema – um galpão (4) PRAÇA ESPORTIVA desativado e sem uso da antiga Estação Guanabara. RUA PRPOSTA A decisão de demolir o galpão fortificou-se após a 1 visita onde concluiu-se que seu estado é de 4 degradação total sem condições para continuar sua preservação. Como por exemplo, os espaços onde existiam janelas foram fechados com tijolos. Somado a isso é o seu uso que hoje é o de abrigar moradores de rua ao invés de ter um uso comum em benefício 3 da comunidade. Segundo o Artigo 3º da Carta de Veneza, o sentido da 2 RUA MÁRIO SIQUEIRA preservação é salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho histórico. Desta forma este galpão, em seu atual estado, não possui critérios para ser preservado. FIGURA 40: Esquema plano de massa em Planta Baixa 28
  • 32. O terreno O terreno fica no setor D do Plano Diretor proposto por este trabalho. A área encontra-se entre o CERECAMP e os antigos RUA Prof. João Lourenço Rodrigues galpões da Estação Mogiana que atualmente encontram-se em estado de deterioração e sem qualquer função. DIRETRIZ P/ÁREA: A rua proposta servirá para desafogar o trânsito da Rua PRAÇA ESPORTIVA Camargo Paes e chegará até a Avenida Barão de RUA PROPOSTA Itapura. ÁREA DO TERRENO – 10.372,70m² DADOS LEI PROPOSTO TO 30% 36,2% TERRENO CA 0,6 2,6 A área de projeto (Zona 3) é considerada especial para RUA MÁRIO SIQUEIRA a Lei, pois, como já explicado neste trabalho, é um fragmento da cidade considerado um vazio urbano. A condição de gleba, no local do projeto, permite unidades autônomas de uso Institucional de médio porte. Mas, quando o projeto ultrapassa o limite FIGURA 41: Imagem Google Maps, 2011 permitido pela lei, como o projeto proposto, o mesmo é encaminhado à prefeitura para um estudo específico e então ser aprovado. 29 FIGURA 42: Corte do terreno.
  • 33. integração do edifício educacional ao espaço público A necessidade de integrar o fragmento do tecido urbano causado pelo leito férreo de volta à cidade, gerou a idéia de um parque que integre todos os lados da área trazendo vida de volta ao lugar. Para FIGURA 43: As duas ETEC´s no Parque da Juventude isso precisamos projetar edifícios permeáveis, que ligadas à Biblioteca São Paulo pela cobertura possibilitem a circulação de pedestres. Assim, a ETEC proposta traz um novo conceito de integração do edifício educacional com o espaço público. Onde não existem grades ou muros que impeçam a permeabilidade a seu interior. O projeto de referência para o conceito de edifício educacional em meio a um parque é o Parque da Juventude que possui duas ETEC´s e uma biblioteca em seu setor institucional. Mas, o grande diferencial é que a ETEC proposta é dividida em 2 lâminas possibilitando circulação longitudinal e vertical na quadra o que já não acontece nas ETEC´s do Parque da Juventude. FIGURA 44: Esquema mostrando as circulações em eixos 30
  • 34. Programa Lâmina 1- Pavimento Térreo CAPACIDAD ÁREA AMBIENTE ESPECIFICIDADE QUANTIDADE E TOTAL M² SALA DE REUNIÃO Prever mesa para 16 lugares 1 16 44,07 SECRETARIA Prever cadeiras de espera 1 5 62,50 ALMOXARIFADO Prever prateleiras 1 - 6,23 WC FUNCIONÁRIOS Prever WC Deficiente segundo NBR 9050 3 3 16,26 COZINHA FUNCIONÁRIOS Prever fogão e geladeira 1 - 8,20 DIRETORIA Prever computador, mesa e cadeiras 1 - 10,24 LAB. DE INFORMÁTICA Prever 40 computadores, mesas e cadeiras 4 160 391,52 PAV. TÉRREO CONJUNTO DE BANHEIROS Prever WC Deficiente segundo NBR 9050 1 16/15/1 115,97 FEM/MAS/PNE COZINHA - REFEITÓRIO Prever fogões e geladeira 1 - 88,74 DESPENSA Prever prateleiras 1 - 10,06 DEPÓSITO/SAÍDA DE LIXO 1 - 9,09 REFEITÓRIO Prever mesas e cadeiras 1 196 328,23 CANTINA Prever geladeira e balcões 1 - 29,37 ÁREA DE MESAS – CANTINA Prever mesas e cadeiras 1 40 103,23 CIRCULAÇÃO HORIZONTAL Área livre - - 326,10 CIRCULAÇÃO VERTICAL Prever corrimão com 75cm de altura - - 30,23 CIRCULAÇÃO HOR/VER - PÚBLICA Prever corrimão com 75cm de altura - - 342,96 TOTAL 1.918,82 31
  • 35. Programa Lâmina1- Primeiro Pavimento ÁREA TOTAL AMBIENTE ESPECIFICIDADE QUANTIDADE CAPACIDADE M² DEPÓSITO DE MATERIAIS Prever prateleiras 1 - 23,63 VESTIÁRIO MAS/FEM Prever chuveiros 2 3/3 56,95 SALA DOS PROFESSORES Prever mesa em formato U 1 20 49,30 ATELIÊ Prever mesas com lavatório e cadeiras 3 120 293,64 PAV. PRIMEIRO CONJUNTO DE BANHEIROS Prever WC Deficiente segundo NBR 9050 1 16/15/1 115,97 FEM/MAS/PNE Prever máquinas, mesas, cadeiras e MAQUETARIA ÁREA COBERTA 1 47 316,13 armários MAQUETARIA ÁREA Prever corrimão com 75cm de altura 1 - 173,40 DESCOBERTA CIRCULAÇÃO HORIZONTAL Área livre - - 340,04 Prever corrimão com 75cm de altura CIRCULAÇÃO VERTICAL - - 30,23 TOTAL 1.462,65 32
  • 36. Programa Lâmina 1- Segundo Pavimento ÁREA TOTAL AMBIENTE ESPECIFICIDADE QUANTIDADE CAPACIDADE M² CONJUNTO DE BANHEIROS Prever WC Deficiente segundo NBR 9050 PAV. SEGUNDO 1 16/15/1 231,94 FEM/MAS/PNE SALAS DE AULA –PADRÃO Prever 40 mesas e cadeiras 6 240 587,28 SALAS DE AULA - MAIOR Prever 40 mesas e cadeiras 2 80 315,76 CIRCULAÇÃO HORIZONTAL - - 237,65 CIRCULAÇÃO VERTICAL Prever corrimão de 75cm de altura - - 30,23 TOTAL 1.402,86 TOTAL DE ÁREA DA LÂMINA 1 4.784,33 m² 33
  • 37. Programa Lâmina 2 – Pavimento Térreo ÁREA TOTAL AMBIENTE ESPECIFICIDADE QUANTIDADE CAPACIDADE M² AUDITÓRIO Prever poltronas 1 248+4 369,86 ÁREA DE EXPOSIÇÕES Área livre 1 - 286,92 PAV. TÉRREO CIRCULAÇÃO HORIZONTAL Área livre - - 374,85 CIRCULAÇÃO VERTICAL Prever corrimão de 75cm de altura - - 55,43 CONJUNTO DE BANHEIROS Prever WC Deficiente segundo NBR 9050 1 9/11/1 102,24 FEM/MAS/PNE Prever estantes, 16 mesas e cadeiras + 2 BIBLIOTECA 1 54 747,25 mesas de leitura em Braille TOTAL 1.838,80 34
  • 38. Programa Lâmina 2 – Primeiro Pavimento ÁREA TOTAL AMBIENTE CAPACIDADE QUANTIDADE CAPACIDADE M² Prever 40 mesas e cadeiras SALAS DE AULA – PADRÃO 3 120 293,64 Prever 40 mesas e cadeiras SALAS DE AULA – MAIOR 1 40 121,50 PAV. PRIMEIRO Prever 40 mesas e cadeiras SALAS DE AULA – LARGAS 3 120 285,70 BIBLIOTECA Prever 25 mesas e cadeiras 124 279,79 CIRCULAÇÃO HORIZONTAL Área livre - - 169,38 CIRCULAÇÃO VERTICAL Prever corrimão de 75 cm de altura - - 30,23 CONJUNTO DE BANHEIROS Prever WC Deficiente segundo NBR 9050 1 16/15/1 115,97 FEM/MAS/DEF PASSARELA METÁLICA Prever corrimão de 75 cm de altura 206,81 TOTAL 1.503,02 TOTAL DE ÁREA DA LÂMINA 2 3.341,82 m² 35
  • 39. Evolução do Projeto DIRETRIZ P/ÁREA: PRAÇA ESPORTIVA FIGURA 45: Esquema plano de massa em Planta FIGURA 46: Esquema plano de massa em Planta Baixa Baixa ... 2ª IDÉIA: então o terreno foi dividido, 1ª IDÉIA: Primeiramente pensou-se em assim surge a diretriz de recuperação da ocupar todo o terreno com um edifício em U praça. Pensando a partir da topografia cria- e uma biblioteca na parte central sendo o se um edifício em L com uma biblioteca foco do projeto. Mas, isso não foi possível separada para ser aberta para a por causa da topografia... comunidade. Mas, o prédio principal não comportou o programa necessário... 36
  • 40. Evolução do Projeto DIRETRIZ P/ÁREA: DIRETRIZ P/ÁREA: PRAÇA ESPORTIVA PRAÇA ESPORTIVA FIGURA 47: Esquema plano de massa em Planta FIGURA 48: Esquema plano de massa em Planta Baixa Baixa ... 3ª IDÉIA: Pensando a partir de cada item ... 4ª IDÉIA: Ao dividir os itens do programa do programa criou-se um sistema formal do por privados ou públicos, formou-se 2 retângulo único, como a FAU-USP, onde os lâminas interligadas por bloco próximo à rua itens seriam ajustados à grande forma. Mas, proposta. Mas, a interligação não era esta idéia ia contra o Plano Diretor, onde os possível, pois a topografia não permitiria os edifícios devem ser permeáveis não três blocos em mesmo nível... atrapalhando a transição de pedestres... 37
  • 41. Partido e morfologia C O projeto consiste na disposição de duas lâminas, sendo uma paralela à Rua Mário Siqueira e a outra na diagonal acompanhando as curvas de nível do B terreno. A divisão em lâminas cria uma área pública que 1 mantém a biblioteca e o auditório como espaços públicos. Assim a lâmina 2 tem fácil acesso, pois é próxima à Estação Guanabara e à praça central (Setor D Cultural do Plano Diretor deste TFG) e é independente do setor de serviços do bloco 1. A lâmina 1 por sua vez tem seu térreo abaixo da curva de nível da rua – 3 metros - criando assim uma área de convívio para os alunos entre as duas lâminas (A). Na parte mais alta do terreno encontra-se a praça 2 Guedes Barreto que teve a circulação de pedestres revitalizada (B) e uma intervenção recebendo duas quadras poliesportivas cobertas e arquibancadas (C). O acesso à praça através da ETEC ocorre por uma RUA MÁRIO SIQUEIRA ampla escada que se abre na lâmina 1 – Conceito de Rua Interna (D). Os edifícios são modulados e em estrutura pré- FIGURA 49: Maquete de estudo. fabricada para facilitar a construção. 38
  • 42. Maquete de Implantação FIGURA 50: Maquete de Implantação Geral FIGURA 51: Relação com o setor E FIGURA 52: Relação com o setor C O edifício foi projetado conjuntamente com os dois setores próximos (C e E) criando conexões que permitem a melhor circulação de pedestres e bom ângulo visto em implantação. FIGURA 53: Maquete de Implantação 39
  • 43. Vistas – Maquete Volumétrica FIGURA 54: Vista para as lâminas dos galpões FIGURA 55: Vista para lâminas de edifício FIGURA 56: Vista Setores E, D, C e B proposto setor E ao fundo. 40
  • 44. Bibliografia DOCUMENTOS: •NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e ARTIGAS, Vilanova. Vilanova Artigas. Organização Marcelo equipamentos urbanos. Maio, 2004. Carvalho Ferraz; São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi : Fonte: http://www.mpdft.gov.br/sicorde/NBR9050-31052004.pdf > acessado em 28 de abril de 2012. Fundação Vilanova Artigas, 1997. •NBR 14718 – Guarda-corpos para construção. Julho, 2001. Fonte: BARDI, B. L. Instituro. Vilanova Artigas. Ed: BLAU. 1ª edição. http://xa.yimg.com/kq/groups/1544526/1570315813/name/NBR- São Paulo, 1997. 14718-2001+Guarda-corpos+para+edifica%C3%A7ao.PDF > acessado em 28 de abril de 2012. CAMARGO, Mônica Junqueira. Joaquim Guedes, São Paulo: Cosac & Naify, 2000. PERIÓDICOS: •ARQUITETURA E URBANISMO. Edição nº 178. São Paulo: FERREIRA, F. de Avany. Arquitetura escolar Paulista: PINI, 2009. estruturas pré-fabricadas. Ed: Fundação para o •ARQUITETURA VIVA. Edição nº 78. Madrid: Arquitetura Viva Desenvolvimento da Educação – FDE. São Paulo, 2006. SL,2001. KOWALTOWSKI, K. Dóris. Arquitetura escolar o projeto do SITES: ambiente de ensino. Ed: Oficina de textos. São Paulo, 2011. SEADE, disponível em: http://www.seade.com.br – acessado em setembro de 2011. NEUFERT, E. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: CENTRO PAULA SOUZA, disponível em: Gustavo Gili, 1976. http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/ - acessado em agosto de 2011. REBELLO, Yopanan C.P. A concepção estrutural e a ETEC JOÃO MARIA STEVANATTO, disponível em: arquitetura. Ed: Zigurate. São Paulo, 2001. http://etecitapira.com.br/ - acessado em setembro de 2011. ETEC BENTO QUIRINO, disponível em: TOSCANO, J. Walter. João Walter Toscano. Ed:UNESP. São http://www.etecbentoquirino.com.br/site/ - acessado em agosto Paulo, 2002. de 2011. ETEC CONSELHEIRO ANTONIO PRADO, disponível em: http://www.etecap.com.br/site/ - acessado em agosto de 2011 MCLEOD, Virginia. Detalhes construtivos da arquitetura CARTA DE ATENAS, disponível em: residencial contemporânea. Ed: Bookman. Porto Alegra, 2009. http://www.icomos.org.br/cartas/Carta_de_Veneza_1933.pdf > acessado em 09 de setembro de 2011. 41
  • 45. Lista de Figuras FIGURA 1: http://novosite.liceuescola.com.br/index.php?q=hmv FIGURA 12: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla FIGURA 2: http://novosite.liceuescola.com.br/index.php?q=hmv Fabiana Peres. FIGURA 3: http://www3.poli.usp.br/pt/a-poli/historia/historia-da- FIGURA 13: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla poli.html Fabiana Peres FIGURA 4: FIGURA 14: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla http://www3.poli.usp.br/images/stories/media/download/historia/ram Fabiana Peres. osazevedo/vSP.html FIGURA 15: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla FIGURA 5: http://www.centropaulasouza.sp.gov.br/quem- Fabiana Peres. somos/perfil-historico/ FIGURA 16: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla Fonte: Acessado em 20 de agosto de 2011. Fabiana Peres. FIGURA 6: FIGURA 17: Foto tirada no dia 16 de set de http://ww’w.centropaulasouza.sp.gov.br/etec/Escolas/# 2011 por Carla Fabiana Peres. Fonte: Acessado em 20 de agosto de 2011. FIGURA 18: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 7: FIGURA 19: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. http://3.bp.blogspot.com/_x0pE2hREuKI/SvgfX_dZ4eI/AAAAAAAA FIGURA 20: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. AAM/RL6Lxj-LPqU/s1600-h/091031_091924.jpg FIGURA 21: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. Fonte: Acessado em 21 de agosto de 2011. FIGURA 22: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 8: FIGURA 23: Google Maps acessado em 28 de agosto de 2011. http://pt.wikipedia.org/wiki/ETEC_Conselheiro_Antonio_Prado FIGURA 24: Google Maps acessado em 28 de agosto de 2011. Fonte: Acessado em 21 de agosto de 2011. FIGURA 25: Foto tirada no dia 08 de set de 2011 por Carla FIGURA 9: Fabiana Peres. http://seminarioculturamaterialescolar.blogspot.com/2011/05/estudo FIGURA 26: Foto tirada no dia 08 de set de 2011 por Carla s-anisio-teixeira-educacao-nao-e.html Fonte: Acessado em 21 de Fabiana Peres. agosto de 2011. FIGURA 27: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 10: Google Earth, 2011. FIGURA 28: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 11: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla Fabiana FIGURA 29: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. Peres. 42
  • 46. Lista de Figuras FIGURA 30: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 42: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 31: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 43: Foto tirada no dia 16 de set de 2011 por Carla FIGURA 32: Fabiana Peres. http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools- FIGURA 44: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. are-cool-12-mathias-klotz.html FIGURA 45: Google Earth, 2011. FIGURA 33: FIGURA 46: Google Earth, 2011. http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools- FIGURA 47: Google Earth, 2011. are-cool-12-mathias-klotz.html FIGURA 48: Google Earth, 2011. FIGURA 34: FIGURA 49: Foto tirada no dia 14 de novembro de 2011 por http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools- Carla Fabiana Peres. are-cool-12-mathias-klotz.html FIGURA 50: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe FIGURA35: Garcia Pizarro. http://majesticplumage.blogspot.com/2011/06/schools-are- FIGURA 51: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe cool-12-mathias-klotz.html Garcia Pizarro. FIGURA 36: Foto retirada no dia 16 de agosto de 2011 por FIGURA 52: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe Carla Fabiana Peres. Garcia Pizarro. FIGURA 37: Foto retirada no dia 16 de agosto de 2011 por FIGURA 53: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe Carla Fabiana Peres. Garcia Pizarro. FIGURA 38: Arquivo pessoal Carla Fabiana Peres. FIGURA 54: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe FIGURA 39: Foto tirada no dia 16 de agosto de 2011 por Garcia Pizarro. Carla Fabiana Peres. FIGURA 55: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe FIGURA 40: Google Earth, 2011. Garcia Pizarro. FIGURA 41: Google Earth, 2011. FIGURA 56: Foto tirada no dia 12 de março de 2012 por Felipe Garcia Pizarro. 43