SlideShare uma empresa Scribd logo
Edifício Copan - São Paulo/SP
        Oscar Niemeyer
ARQUITETURA E URBANISMO
           3º SEMESTRE – 2012




FERNANDA CRISTINA DA SILVA   B0225C-0
KAROLINE CANTELLI            A7238A-0
MICAELLA MELL MACCARIO       B056DH-2




         CAMPINAS – SWIFT - 2012
FICHA TÉCNICA
      Projeto
   Edificio Copan

    Arquiteto
  Oscar Niemeyer

      Local
   São Paulo, SP

  Início do projeto
         1952

 Conclusão da obra
       1971

  Área do terreno
     11,500 m2

  Área construída
    120.000 m2
INTRODUÇÃO
Projetado na década de 50 do século XX por Oscar Niemeyer, o
edifício COPAN surgiu como um monumento aos paradigmas da
capital paulista naqueles anos: verticalização, adensamento
populacional, dentre outros. Na década de 80 do século XX o COPAN
entrou num processo de degradação, acompanhando a decadência do
próprio local onde o edifício se localiza, o centro novo de São Paulo,
fato que já ocorria desde final dos anos 60.
Grandes empresas, bancos, comércio de luxo, hotéis e equipamentos
de lazer saíram da região e, com eles, o interesse imobiliário.
A partir da última década do século XX o poder público começou um
processo de revitalização do centro de São Paulo e busca investidores
e parceiros nesta intenção.
Volumetria
          O Edifício Copan é a maior estrutura
de concreto armado do país, com cerca de
400 quilos por metro cúbico construído. O
prédio tem 115 metros de altura, 120 mil
metros quadrados de área construída, 1.160
apartamentos que variam de 26 a 350 metros
quadrados e cerca de 5 mil moradores
distribuídos em seis blocos. No térreo
distribuem-se cerca de 70 lojas.
Implantação
         Sua arquitetura em forma
de “S” constituiu-se em um símbolo
da cidade moderna. Não só pelas
linhas arrojadas, mas também pelas
outras características do edifício:
concreto armado, altura, ocupação
mista de apartamentos e comércio e
alta densidade populacional.
Tipos de apartamento
Com a modificação dos Blocos E e F2 os tipos dos
apartamentos do edifício COPAN efetivamente
construído vão de kitchenettes até apartamentos de
3 dormitórios.
Cada um dos seis blocos do edifício tem uma ou
duas tipologias específicas de apartamento.
Características dos apartamentos
BLOCO   QTD DE APTOS   TIPOLOGIA DOS APTOS


                                                                      Estar/jantar, banheiro social, 2 dormitórios,
  A          64        2 DORMITÓRIOS         84,13                    cozinha, área de serviço, 1 dorm. empregada e
                                                                      1 banheiro de empregada

  B         640        Kitchenette           24,67                    Sala multifuncional, cozinha e
                                                                      banheiro

                       1 DORMITÓRIO          32,37                    Estar/jantar, dormitório, banheiro e
                                                                      cozinha.
  C          64        3 DORMITÓRIOS         122,48                   Estar/jantar, banheiro social, 3 dormitórios,
                                                                      cozinha, área de serviço, 1 dorm. empregada
                                                                      e
                                                                      1 banheiro de empregada

  D          64        3 DORMITÓRIOS         161,23                   Estar/jantar, banheiro social, 3 dormitórios,
                                                                      cozinha, área de serviço, 1 dorm. empregada
                                                                      e
                                                                      1 banheiro de empregada

  E         168        Kitchenette           27,56 - 28,31 -30,46 -   Estar/jantar, dormitório, banheiro e
                                             38,31 - 38,58            cozinha.
                                                                      Sala multifuncional, cozinha e
                       1 DORMITÓRIO          59-69                    banheiro

  F         160        Kitchenette           25,98 - 29,85 - 36,48    Sala multifuncional, cozinha e
                                                                      banheiro

                       1 dormitório          54,43 – 62,15            Estar/jantar, dormitório, banheiro e
                                                                      cozinha.
AVALIAÇÃO FÍSICA.
Nos apartamentos do bloco A, 8,70% (7,35m²) da área útil constitui-se em corredores
de circulação e 7% (5,90m²) em dependências da empregada (dormitório e banheiro). No
bloco C estes dados correspondem a 10,60% (14,13m²) e 10,10% (13,53 m²) e no bloco D, a
3,70% (6,35m²) e 6,10% (10,53m²).
Analisando-se a média de 2,18 moradores por apartamento no universo amostral dos blocos
A, C e D10, conclui-se que as médias de área útil/morador são de 38,60 m² (bloco A), 56,18
m² (bloco C) e 73,95 m² (bloco D).
Não considerando as dependências de empregada, os valores caem para 35,88 m², 50,00 m² e
69,12 m². Considerando-se que Boueri Filho (1989) preconiza 17,86 m²/morador como ideal
nas habitações, os valores observados nos apartamentos dos blocos A, C e D estão acima
deste valor.
As áreas úteis dos apartamentos destes blocos estão acima dos valores recomendados por
Boueri Filho (1989) ou mesmo o IPT (1987)11, bem como as Legislações do Município -
Código de Obras (1975) e do Estado de São Paulo – Código Sanitário (1978).
Esta generosidade em áreas úteis deve-se ao fato de as dimensões dos cômodos estarem
além dos dados recomendados, exceto as salas dos apartamentos dos
blocos A e C.
DIAGNÓSTICOS
Especialistas e usuários concordam quanto às dimensões adequadas dos ambientes
dos apartamentos dos blocos A, C e D e consideram que a quantidade de ambientes
habitáveis por morador está acima do necessário para a boa qualidade de desempenho
funcional.
As kitchenettes têm quantidade de cômodos insuficientes para os usuários e, nas
kitchenettes do bloco B e na maior parte de kitchenettes dos blocos E e F, as áreas
úteis/morador estão abaixo dos padrões de boa qualidade de desempenho funcional. As
portas dos banheiros voltadas para as cozinhas dificultam sua utilização, pois criam uma
circulação no centro do ambiente.
Os apartamentos de 1 dormitório do bloco B não são considerados congestionados, e
a área útil por morador tem padrão regular de desempenho funcional. Já os apartamentos
de 1 dormitório dos blocos E e F têm áreas úteis/morador compatíveis com o bom padrão
de qualidade funcional e não são considerados congestionados.
CONCLUSÃO
No que diz respeito aos aspectos dimensionais, certamente, se comparados com os
apartamentos de um, dois e três dormitórios dos dias de hoje, as unidades habitacionais do
COPAN ratificam as afirmações que os apartamentos antigos são maiores que os atuais21,
sendo um importante atrativo para o aproveitamento dos edifícios antigos existentes no
centro de São Paulo, onde existem estas tipologias de apartamentos.
Por outro lado o desconforto com as dimensões exíguas das kitchenettes fica claro
em depoimento de uma moradora do COPAN22 (vídeo Edifício COPAN, 2006): “Lá em
Sergipe, de onde eu vim, tem um lado bem pobre, mas dificilmente a gente mora num
espaço deste tamanho. Apesar de todas as dificuldades, um espaço deste tamanho
normalmente é só o quarto...”.
No edifício COPAN a necessidade de separação física entre as atividades íntimas e
coletivas, na habitação, torna-se evidente, visto que, em 57% das kitchenettes visitadas, a
tentativa desta separação acontece, demonstrando que a privacidade é um fenômeno
existencial vital na arquitetura. Vale acrescentar que todas as kitchenettes,onde houve a
separação espacial eram habitadas por uma pessoa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BOUERI Filho, José Jorge. Antropometria: fator de dimensionamento na habitação. São Paulo.
Tese (doutorado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 1989.
• EDIFÍCIO COPAN. Direção de Luiz Bargmann; Coord. Profa. Dra. Sheila Walbe Ornstein. São
Paulo: VideoFAU, 2006. DVD (26 min.): Son., color. Narrado. Port.
• GALVÃO, Walter José Ferreira. COPAN/SP: A trajetória de um mega empreendimento da
concepção ao uso. Estudo compreensivo do processo com base na Avaliação Pós-Ocupação.
Dissertação (mestrado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo,
2007.
• IMAI. César. Avaliação Pós-Ocupação (APO) no projeto casa fácil. Dissertação (mestrado).
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2000.
• Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Manual de Orientação para
Execução Racionalizada de Instalações em Intervenções para ajuda mútua. São Paulo: IPT,
1987.
• ORNSTEIN, Sheila Walbe; ROMÉRO, Marcelo de Andrade (colab.). Avaliação Pós-Ocupação
do ambiente construído. São Paulo: EDUSP/Studio Nobel, 1992.
• PEDRO, João Branco. Programa habitacional. Espaços e compartimentos. Laboratório
Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Lisboa, 2001.
• PICCINI, Andréa. Cortiços na cidade. Conceito e preconceito na reestruturação do centro
urbano de São Paulo. São Paulo Annablume, 1999.
• ROMÉRO, Marcelo de Andrade; ORNSTEIN, Sheila Walbe (edits.). Avaliação Pós-Ocupação:
métodos e técnicas aplicados à habitação social. Porto Alegre: Associação Nacional de
Tecnologia do Ambiente Construído, 2003.
• SÃO PAULO (cidade) Leis, Decretos, etc. Código de Edificações. Lei n° 8.266 de 20/06/1975.
• SÃO PAULO (estado) Leis, Decretos, etc. Código Sanitário do Estado de São Paulo. Decreto
Lei n°12.342 de 27/09/1978.
• VESPUCCI, Ana Cândida. Imóveis do centro exigem restauro. Revista Urbs, São Paulo, n. 34
p. 14-16, 2004.
• http://www.imovelweb.com.br – Acessado em 21/03/2006

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Habitat 67
Habitat 67 Habitat 67
Habitat 67
Willian De Sá
 
Trabajo práctico mathias klotz
Trabajo práctico mathias klotzTrabajo práctico mathias klotz
Trabajo práctico mathias klotzelementosu
 
Apresentação casa das canoas
Apresentação casa das canoasApresentação casa das canoas
Apresentação casa das canoasMayckon Francisco
 
Conjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso Reidy
Conjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso ReidyConjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso Reidy
Conjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso Reidy
Marcelo Daniel Trindade
 
Villa Savoye
Villa SavoyeVilla Savoye
Villa Savoye
Cristian Aguirre
 
272 Precedent Analysis Book Individual Pages
272 Precedent Analysis Book Individual Pages272 Precedent Analysis Book Individual Pages
272 Precedent Analysis Book Individual PagesThomas McCormick
 
Casa n
Casa nCasa n
Casa n
catedrabueno
 
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional TetrisAnálide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Maju21
 
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
Daniele Avila
 
Cecap zezinho magalhaes . pdf
Cecap   zezinho magalhaes . pdfCecap   zezinho magalhaes . pdf
Cecap zezinho magalhaes . pdf
Willian De Sá
 
Mies Van Der Rohe
Mies Van Der Rohe Mies Van Der Rohe
Mies Van Der Rohe
Katy Tatiana Cuadrado
 
Walden 7
Walden 7Walden 7
Villa Savoye - Estrutura.pdf
Villa Savoye - Estrutura.pdfVilla Savoye - Estrutura.pdf
Villa Savoye - Estrutura.pdf
MarcusVincius13214
 
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKEHOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
Neuber Souza
 
Grupo 14 - Casa Riva Agüero
Grupo 14 - Casa Riva AgüeroGrupo 14 - Casa Riva Agüero
Grupo 14 - Casa Riva AgüeroJorge Ccahuana
 
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 Condomínio Residencial Heliópolis - SP Condomínio Residencial Heliópolis - SP
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
Nicole Gomes
 
Estudo de caso - edifício 360º - 6º período
Estudo de caso - edifício 360º - 6º períodoEstudo de caso - edifício 360º - 6º período
Estudo de caso - edifício 360º - 6º período
Fernando Ribeiro Venção
 
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SPPRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
Juliana Carvalho
 
Conceitos e Estrutura - FAU-USP
Conceitos e Estrutura - FAU-USPConceitos e Estrutura - FAU-USP
Conceitos e Estrutura - FAU-USP
Rafael Kerst
 
Louis I. Kahn
Louis I. KahnLouis I. Kahn
Louis I. Kahn
Marie Benoit Dufour
 

Mais procurados (20)

Habitat 67
Habitat 67 Habitat 67
Habitat 67
 
Trabajo práctico mathias klotz
Trabajo práctico mathias klotzTrabajo práctico mathias klotz
Trabajo práctico mathias klotz
 
Apresentação casa das canoas
Apresentação casa das canoasApresentação casa das canoas
Apresentação casa das canoas
 
Conjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso Reidy
Conjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso ReidyConjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso Reidy
Conjunto Habitacional do Pedregulho, 1947-Affonso Reidy
 
Villa Savoye
Villa SavoyeVilla Savoye
Villa Savoye
 
272 Precedent Analysis Book Individual Pages
272 Precedent Analysis Book Individual Pages272 Precedent Analysis Book Individual Pages
272 Precedent Analysis Book Individual Pages
 
Casa n
Casa nCasa n
Casa n
 
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional TetrisAnálide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
Análide do Conjunto habitacional Zezinho e do Conjunto habitacional Tetris
 
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
 
Cecap zezinho magalhaes . pdf
Cecap   zezinho magalhaes . pdfCecap   zezinho magalhaes . pdf
Cecap zezinho magalhaes . pdf
 
Mies Van Der Rohe
Mies Van Der Rohe Mies Van Der Rohe
Mies Van Der Rohe
 
Walden 7
Walden 7Walden 7
Walden 7
 
Villa Savoye - Estrutura.pdf
Villa Savoye - Estrutura.pdfVilla Savoye - Estrutura.pdf
Villa Savoye - Estrutura.pdf
 
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKEHOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
HOTEL UNIQUE - RUY OHTAKE
 
Grupo 14 - Casa Riva Agüero
Grupo 14 - Casa Riva AgüeroGrupo 14 - Casa Riva Agüero
Grupo 14 - Casa Riva Agüero
 
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 Condomínio Residencial Heliópolis - SP Condomínio Residencial Heliópolis - SP
Condomínio Residencial Heliópolis - SP
 
Estudo de caso - edifício 360º - 6º período
Estudo de caso - edifício 360º - 6º períodoEstudo de caso - edifício 360º - 6º período
Estudo de caso - edifício 360º - 6º período
 
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SPPRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
 
Conceitos e Estrutura - FAU-USP
Conceitos e Estrutura - FAU-USPConceitos e Estrutura - FAU-USP
Conceitos e Estrutura - FAU-USP
 
Louis I. Kahn
Louis I. KahnLouis I. Kahn
Louis I. Kahn
 

Semelhante a Edifício copan

Rossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.com
Rossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.comRossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.com
Rossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.com
Invest ImoveisCtba
 
Rossi 145
Rossi 145Rossi 145
Vivant Club Residence
Vivant Club ResidenceVivant Club Residence
Vivant Club Residence
Qualitare Agência Digital
 
III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)
III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)
III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)
Ítalo Fernandes
 
Reserva Especial Mapendi - apresentação do produto
Reserva Especial Mapendi - apresentação do produtoReserva Especial Mapendi - apresentação do produto
Reserva Especial Mapendi - apresentação do produto
STR Incorporações & Engenharia
 
Vila esplendida
Vila esplendidaVila esplendida
Vila esplendida
Antônio Neto Consultor
 

Semelhante a Edifício copan (7)

Rossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.com
Rossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.comRossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.com
Rossi 145 - Cristo Rei - www.InvestImoveisCuritiba.com
 
Rossi 145
Rossi 145Rossi 145
Rossi 145
 
Rossi 145
Rossi 145Rossi 145
Rossi 145
 
Vivant Club Residence
Vivant Club ResidenceVivant Club Residence
Vivant Club Residence
 
III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)
III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)
III - Bouça (Siza) e Zezinho (Artigas, PMR)
 
Reserva Especial Mapendi - apresentação do produto
Reserva Especial Mapendi - apresentação do produtoReserva Especial Mapendi - apresentação do produto
Reserva Especial Mapendi - apresentação do produto
 
Vila esplendida
Vila esplendidaVila esplendida
Vila esplendida
 

Último

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
profesfrancleite
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 

Último (20)

Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco LeiteHistória Do Assaré - Prof. Francisco Leite
História Do Assaré - Prof. Francisco Leite
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 

Edifício copan

  • 1. Edifício Copan - São Paulo/SP Oscar Niemeyer
  • 2. ARQUITETURA E URBANISMO 3º SEMESTRE – 2012 FERNANDA CRISTINA DA SILVA B0225C-0 KAROLINE CANTELLI A7238A-0 MICAELLA MELL MACCARIO B056DH-2 CAMPINAS – SWIFT - 2012
  • 3. FICHA TÉCNICA Projeto Edificio Copan Arquiteto Oscar Niemeyer Local São Paulo, SP Início do projeto 1952 Conclusão da obra 1971 Área do terreno 11,500 m2 Área construída 120.000 m2
  • 4. INTRODUÇÃO Projetado na década de 50 do século XX por Oscar Niemeyer, o edifício COPAN surgiu como um monumento aos paradigmas da capital paulista naqueles anos: verticalização, adensamento populacional, dentre outros. Na década de 80 do século XX o COPAN entrou num processo de degradação, acompanhando a decadência do próprio local onde o edifício se localiza, o centro novo de São Paulo, fato que já ocorria desde final dos anos 60. Grandes empresas, bancos, comércio de luxo, hotéis e equipamentos de lazer saíram da região e, com eles, o interesse imobiliário. A partir da última década do século XX o poder público começou um processo de revitalização do centro de São Paulo e busca investidores e parceiros nesta intenção.
  • 5. Volumetria O Edifício Copan é a maior estrutura de concreto armado do país, com cerca de 400 quilos por metro cúbico construído. O prédio tem 115 metros de altura, 120 mil metros quadrados de área construída, 1.160 apartamentos que variam de 26 a 350 metros quadrados e cerca de 5 mil moradores distribuídos em seis blocos. No térreo distribuem-se cerca de 70 lojas.
  • 6. Implantação Sua arquitetura em forma de “S” constituiu-se em um símbolo da cidade moderna. Não só pelas linhas arrojadas, mas também pelas outras características do edifício: concreto armado, altura, ocupação mista de apartamentos e comércio e alta densidade populacional.
  • 7. Tipos de apartamento Com a modificação dos Blocos E e F2 os tipos dos apartamentos do edifício COPAN efetivamente construído vão de kitchenettes até apartamentos de 3 dormitórios. Cada um dos seis blocos do edifício tem uma ou duas tipologias específicas de apartamento.
  • 8. Características dos apartamentos BLOCO QTD DE APTOS TIPOLOGIA DOS APTOS Estar/jantar, banheiro social, 2 dormitórios, A 64 2 DORMITÓRIOS 84,13 cozinha, área de serviço, 1 dorm. empregada e 1 banheiro de empregada B 640 Kitchenette 24,67 Sala multifuncional, cozinha e banheiro 1 DORMITÓRIO 32,37 Estar/jantar, dormitório, banheiro e cozinha. C 64 3 DORMITÓRIOS 122,48 Estar/jantar, banheiro social, 3 dormitórios, cozinha, área de serviço, 1 dorm. empregada e 1 banheiro de empregada D 64 3 DORMITÓRIOS 161,23 Estar/jantar, banheiro social, 3 dormitórios, cozinha, área de serviço, 1 dorm. empregada e 1 banheiro de empregada E 168 Kitchenette 27,56 - 28,31 -30,46 - Estar/jantar, dormitório, banheiro e 38,31 - 38,58 cozinha. Sala multifuncional, cozinha e 1 DORMITÓRIO 59-69 banheiro F 160 Kitchenette 25,98 - 29,85 - 36,48 Sala multifuncional, cozinha e banheiro 1 dormitório 54,43 – 62,15 Estar/jantar, dormitório, banheiro e cozinha.
  • 9. AVALIAÇÃO FÍSICA. Nos apartamentos do bloco A, 8,70% (7,35m²) da área útil constitui-se em corredores de circulação e 7% (5,90m²) em dependências da empregada (dormitório e banheiro). No bloco C estes dados correspondem a 10,60% (14,13m²) e 10,10% (13,53 m²) e no bloco D, a 3,70% (6,35m²) e 6,10% (10,53m²). Analisando-se a média de 2,18 moradores por apartamento no universo amostral dos blocos A, C e D10, conclui-se que as médias de área útil/morador são de 38,60 m² (bloco A), 56,18 m² (bloco C) e 73,95 m² (bloco D). Não considerando as dependências de empregada, os valores caem para 35,88 m², 50,00 m² e 69,12 m². Considerando-se que Boueri Filho (1989) preconiza 17,86 m²/morador como ideal nas habitações, os valores observados nos apartamentos dos blocos A, C e D estão acima deste valor. As áreas úteis dos apartamentos destes blocos estão acima dos valores recomendados por Boueri Filho (1989) ou mesmo o IPT (1987)11, bem como as Legislações do Município - Código de Obras (1975) e do Estado de São Paulo – Código Sanitário (1978). Esta generosidade em áreas úteis deve-se ao fato de as dimensões dos cômodos estarem além dos dados recomendados, exceto as salas dos apartamentos dos blocos A e C.
  • 10.
  • 11. DIAGNÓSTICOS Especialistas e usuários concordam quanto às dimensões adequadas dos ambientes dos apartamentos dos blocos A, C e D e consideram que a quantidade de ambientes habitáveis por morador está acima do necessário para a boa qualidade de desempenho funcional. As kitchenettes têm quantidade de cômodos insuficientes para os usuários e, nas kitchenettes do bloco B e na maior parte de kitchenettes dos blocos E e F, as áreas úteis/morador estão abaixo dos padrões de boa qualidade de desempenho funcional. As portas dos banheiros voltadas para as cozinhas dificultam sua utilização, pois criam uma circulação no centro do ambiente. Os apartamentos de 1 dormitório do bloco B não são considerados congestionados, e a área útil por morador tem padrão regular de desempenho funcional. Já os apartamentos de 1 dormitório dos blocos E e F têm áreas úteis/morador compatíveis com o bom padrão de qualidade funcional e não são considerados congestionados.
  • 12. CONCLUSÃO No que diz respeito aos aspectos dimensionais, certamente, se comparados com os apartamentos de um, dois e três dormitórios dos dias de hoje, as unidades habitacionais do COPAN ratificam as afirmações que os apartamentos antigos são maiores que os atuais21, sendo um importante atrativo para o aproveitamento dos edifícios antigos existentes no centro de São Paulo, onde existem estas tipologias de apartamentos. Por outro lado o desconforto com as dimensões exíguas das kitchenettes fica claro em depoimento de uma moradora do COPAN22 (vídeo Edifício COPAN, 2006): “Lá em Sergipe, de onde eu vim, tem um lado bem pobre, mas dificilmente a gente mora num espaço deste tamanho. Apesar de todas as dificuldades, um espaço deste tamanho normalmente é só o quarto...”. No edifício COPAN a necessidade de separação física entre as atividades íntimas e coletivas, na habitação, torna-se evidente, visto que, em 57% das kitchenettes visitadas, a tentativa desta separação acontece, demonstrando que a privacidade é um fenômeno existencial vital na arquitetura. Vale acrescentar que todas as kitchenettes,onde houve a separação espacial eram habitadas por uma pessoa.
  • 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • BOUERI Filho, José Jorge. Antropometria: fator de dimensionamento na habitação. São Paulo. Tese (doutorado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 1989. • EDIFÍCIO COPAN. Direção de Luiz Bargmann; Coord. Profa. Dra. Sheila Walbe Ornstein. São Paulo: VideoFAU, 2006. DVD (26 min.): Son., color. Narrado. Port. • GALVÃO, Walter José Ferreira. COPAN/SP: A trajetória de um mega empreendimento da concepção ao uso. Estudo compreensivo do processo com base na Avaliação Pós-Ocupação. Dissertação (mestrado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2007. • IMAI. César. Avaliação Pós-Ocupação (APO) no projeto casa fácil. Dissertação (mestrado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2000. • Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Manual de Orientação para Execução Racionalizada de Instalações em Intervenções para ajuda mútua. São Paulo: IPT, 1987. • ORNSTEIN, Sheila Walbe; ROMÉRO, Marcelo de Andrade (colab.). Avaliação Pós-Ocupação do ambiente construído. São Paulo: EDUSP/Studio Nobel, 1992. • PEDRO, João Branco. Programa habitacional. Espaços e compartimentos. Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Lisboa, 2001. • PICCINI, Andréa. Cortiços na cidade. Conceito e preconceito na reestruturação do centro urbano de São Paulo. São Paulo Annablume, 1999. • ROMÉRO, Marcelo de Andrade; ORNSTEIN, Sheila Walbe (edits.). Avaliação Pós-Ocupação: métodos e técnicas aplicados à habitação social. Porto Alegre: Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2003. • SÃO PAULO (cidade) Leis, Decretos, etc. Código de Edificações. Lei n° 8.266 de 20/06/1975. • SÃO PAULO (estado) Leis, Decretos, etc. Código Sanitário do Estado de São Paulo. Decreto Lei n°12.342 de 27/09/1978. • VESPUCCI, Ana Cândida. Imóveis do centro exigem restauro. Revista Urbs, São Paulo, n. 34 p. 14-16, 2004. • http://www.imovelweb.com.br – Acessado em 21/03/2006