1) O documento discute a fundação da cidade do Rio de Janeiro e a expulsão dos franceses da baía da Guanabara no século XVI. 2) Questiona a versão de que Américo Vespúcio tenha descoberto a baía e dado o nome à cidade. 3) Apresenta dúvidas sobre as motivações e a filiação religiosa do líder francês Villegaignon e sua intenção de estabelecer uma colônia na região.
Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do séc. XIXJosé Mesquita
O documento descreve a economia do Algarve na primeira metade do século XX. A economia era baseada principalmente na agricultura, pesca e indústria conserveira. A região litoral era mais próspera do que o interior serrano, devido à fertilidade dos solos e culturas de regadio. A pesca e indústria conserveira eram importantes fontes de renda, apesar de dependerem de investimento estrangeiro.
Vila Real de Santo António no I Centenário do seu FundadorJosé Mesquita
1) O documento descreve as comemorações do centenário da morte do Marquês de Pombal em Vila Real de Santo António em 1882.
2) Uma comissão foi formada para organizar os eventos, incluindo um sarau literário-musical para inaugurar as comemorações.
3) O sarau contou com discursos sobre a vida e obra do Marquês de Pombal, bem como performances musicais.
Trabalho de investigação sobre a preservação das terras de degredo mais de um século depois de terem sido extintos os Coutos de homiziados em Portugal. O Algarve, e nomeadamente a vila de Castro Marim, foi uma das primeiras regiões de Portugal a receber cartas de Couto para obstar ao fenómeno socioeconómico do ermamento demográfico.
Sagres um lugar na história e no património universalJosé Mesquita
A insignificante aldeia, que de Sagres usufrui o nome, despertou para a luz da ribalta histórica pela mão do Infante D. Henrique. À partida e no regresso da expedição a Ceuta se ficou a dever o seu primeiro contacto com o Algarve e no preço das surtidas pescarescas dos seus marinheiros, que arpoavam as baleias no mar alto e se defendiam bravamente dos corsários marroquinos, parece residir a sua escolha e o seu encanto por estas recônditas paragens. Concentrado no desafio dos mares e na expansão da Fé, o Infante lança ferro na baía de Lagos, o seu "grande porto de armamento". Daí até à fundação daquela que ficou conhecida como a "vila do Infante" será um pequeno passo no tempo.
Artigo científico, cujo texto constitui a comunicação apresentada às VI Jornadas Regionais sobre Monumentos Militares, realizadas em Vila do Bispo, Lagos Silves, Loulé e Faro, de 28 de Novembro a 1 de Dezembro de 1986, sob a égide da APAC - Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos.
A questão atual da sociedade brasileira é de bem compreender sua história, além do carácter anedotário, sarcástico e infanto-juvenil dos livros didáticos, o que nos dá esse tom caricato à narrativa da nossa identidade nacional.
Enfrentar os fatos do passado é condição para se aceitar o presente afim de se estabelecer mudanças fundamentais em nosso destino como Nação. E, me parece que reside aí todo o problema do Brasil no presente pois que com um passado distorcido e confuso procura-se a identidade nacional na caricatura, reduzindo-se sua grandeza de Império à Republiqueta (do tipo Estados Unidos... do Brasil).
Quando a Coroa Portuguesa deixou Lisboa no início do século 19, o Príncipe Dom João VI não tinha planos para voltar, cruzou o Atlântico num ato de audácia que há muito não se via na Europa, talvez desde de Alexandre, O Grande, seguindo-se aí uma sequência de audaciosos Príncipes como Dom Pedro I e Dom Pedro II.
Tavira, o Marquês de Pombal e a fábrica de TapeçariasJosé Mesquita
A acção política do marquês de Pombal na 2ª metade do séc. XVIII teve como objectivo a centralização do poder no Estado-Pessoa. Porém, quase em simultâneo, desenvolveu iniciativas de fomento económico que, em grande parte, contribuíram para um vasto programa de reformas, quer na organização da administração pública, quer no ordenamento social, introduzindo ideias e projectos que se assemelham, em certa medida, à revolução iluminista. O fomento do sector industrial foi um dos sectores de maior sucesso e grande dinamismo económico durante o seu consulado. A cidade de Tavira foi contemplada com o apoio à instalação de uma unidade fabril dedicada à produção de tapeçarias. Razões de vária ordem, nomeadamente o afastamento do Marquês do poder, contribuíram para o insucesso mercantil e encerramento desta unidade industrial, única em toda a História do Algarve.
O documento descreve a história da Polícia Militar da Paraíba desde sua criação como Guarda Municipal Permanente em 1832 até o início do século XX. A corporação teve origem no período imperial brasileiro e participou ativamente em diversos conflitos e movimentos ao longo de sua história, como a Revolta Praieira, o Ronco da Abelha e a Guerra do Paraguai.
1) O documento discute a fundação da cidade do Rio de Janeiro e a implantação da respectiva capitania, apontando que isso representou uma anomalia às normas do Antigo Regime português.
2) Estácio de Sá estabeleceu um povoado no Rio de Janeiro sem autorização do donatário da Capitania de São Vicente, à qual pertencia a região, e começou a nomear cargos e distribuir terras.
3) Posteriormente, Mem de Sá transferiu o povoado para o Morro do Castelo e o
Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do séc. XIXJosé Mesquita
O documento descreve a economia do Algarve na primeira metade do século XX. A economia era baseada principalmente na agricultura, pesca e indústria conserveira. A região litoral era mais próspera do que o interior serrano, devido à fertilidade dos solos e culturas de regadio. A pesca e indústria conserveira eram importantes fontes de renda, apesar de dependerem de investimento estrangeiro.
Vila Real de Santo António no I Centenário do seu FundadorJosé Mesquita
1) O documento descreve as comemorações do centenário da morte do Marquês de Pombal em Vila Real de Santo António em 1882.
2) Uma comissão foi formada para organizar os eventos, incluindo um sarau literário-musical para inaugurar as comemorações.
3) O sarau contou com discursos sobre a vida e obra do Marquês de Pombal, bem como performances musicais.
Trabalho de investigação sobre a preservação das terras de degredo mais de um século depois de terem sido extintos os Coutos de homiziados em Portugal. O Algarve, e nomeadamente a vila de Castro Marim, foi uma das primeiras regiões de Portugal a receber cartas de Couto para obstar ao fenómeno socioeconómico do ermamento demográfico.
Sagres um lugar na história e no património universalJosé Mesquita
A insignificante aldeia, que de Sagres usufrui o nome, despertou para a luz da ribalta histórica pela mão do Infante D. Henrique. À partida e no regresso da expedição a Ceuta se ficou a dever o seu primeiro contacto com o Algarve e no preço das surtidas pescarescas dos seus marinheiros, que arpoavam as baleias no mar alto e se defendiam bravamente dos corsários marroquinos, parece residir a sua escolha e o seu encanto por estas recônditas paragens. Concentrado no desafio dos mares e na expansão da Fé, o Infante lança ferro na baía de Lagos, o seu "grande porto de armamento". Daí até à fundação daquela que ficou conhecida como a "vila do Infante" será um pequeno passo no tempo.
Artigo científico, cujo texto constitui a comunicação apresentada às VI Jornadas Regionais sobre Monumentos Militares, realizadas em Vila do Bispo, Lagos Silves, Loulé e Faro, de 28 de Novembro a 1 de Dezembro de 1986, sob a égide da APAC - Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos.
A questão atual da sociedade brasileira é de bem compreender sua história, além do carácter anedotário, sarcástico e infanto-juvenil dos livros didáticos, o que nos dá esse tom caricato à narrativa da nossa identidade nacional.
Enfrentar os fatos do passado é condição para se aceitar o presente afim de se estabelecer mudanças fundamentais em nosso destino como Nação. E, me parece que reside aí todo o problema do Brasil no presente pois que com um passado distorcido e confuso procura-se a identidade nacional na caricatura, reduzindo-se sua grandeza de Império à Republiqueta (do tipo Estados Unidos... do Brasil).
Quando a Coroa Portuguesa deixou Lisboa no início do século 19, o Príncipe Dom João VI não tinha planos para voltar, cruzou o Atlântico num ato de audácia que há muito não se via na Europa, talvez desde de Alexandre, O Grande, seguindo-se aí uma sequência de audaciosos Príncipes como Dom Pedro I e Dom Pedro II.
Tavira, o Marquês de Pombal e a fábrica de TapeçariasJosé Mesquita
A acção política do marquês de Pombal na 2ª metade do séc. XVIII teve como objectivo a centralização do poder no Estado-Pessoa. Porém, quase em simultâneo, desenvolveu iniciativas de fomento económico que, em grande parte, contribuíram para um vasto programa de reformas, quer na organização da administração pública, quer no ordenamento social, introduzindo ideias e projectos que se assemelham, em certa medida, à revolução iluminista. O fomento do sector industrial foi um dos sectores de maior sucesso e grande dinamismo económico durante o seu consulado. A cidade de Tavira foi contemplada com o apoio à instalação de uma unidade fabril dedicada à produção de tapeçarias. Razões de vária ordem, nomeadamente o afastamento do Marquês do poder, contribuíram para o insucesso mercantil e encerramento desta unidade industrial, única em toda a História do Algarve.
O documento descreve a história da Polícia Militar da Paraíba desde sua criação como Guarda Municipal Permanente em 1832 até o início do século XX. A corporação teve origem no período imperial brasileiro e participou ativamente em diversos conflitos e movimentos ao longo de sua história, como a Revolta Praieira, o Ronco da Abelha e a Guerra do Paraguai.
1) O documento discute a fundação da cidade do Rio de Janeiro e a implantação da respectiva capitania, apontando que isso representou uma anomalia às normas do Antigo Regime português.
2) Estácio de Sá estabeleceu um povoado no Rio de Janeiro sem autorização do donatário da Capitania de São Vicente, à qual pertencia a região, e começou a nomear cargos e distribuir terras.
3) Posteriormente, Mem de Sá transferiu o povoado para o Morro do Castelo e o
1) Ziguinchor foi fundada pelos portugueses em 1645 como um depósito de alimentos no local chamado Ezeguichor pertencente aos banhuns.
2) No século XIX, Ziguinchor era uma grande tabanca de palhotas cercada por uma paliçada, com pouca higiene e infraestrutura.
3) No final do século XIX, os portugueses tentaram reivindicar o território da Casamansa para Portugal, incluindo intrigas em Ziguinchor, mas os franceses já estavam fir
Integração do rio grande do sul ao brasilFelipe Franco
O documento descreve a integração tardia do Rio Grande do Sul ao Brasil colonial, devido ao Tratado de Tordesilhas que atribuiu a região à Espanha e à falta de locais adequados para ancoragem de navios, diferentemente das características do sistema colonial português baseado em plantations, monocultura e mão de obra escrava.
Felipa de Sousa, algarvia condenada na Inquisição pelo "pecado nefando da sod...José Mesquita
O documento descreve o caso de Felipa de Sousa, uma mulher de Tavira, Portugal condenada pela Inquisição no Brasil colonial no século XVI pelo "pecado nefando da sodomia". Ela foi acusada junto com outra mulher após interrogatório forçado. Este foi o primeiro caso registrado de condenação por lesbianismo pela Inquisição nas Américas. O documento também fornece contexto histórico sobre a Inquisição e a sociedade colonial brasileira na época.
O documento descreve a história da conquista e povoamento da Paraíba no século XVI, com cinco expedições falhando até a conquista final em 1584. Também discute as primeiras lideranças, como João Tavares, o primeiro capitão-mor, e a fundação de cidades na região no século XVII.
O documento descreve a árvore genealógica da família de Honório Pereira Barreto, um governador português da Guiné no século XIX. Detalha seus ancestrais maternos, os influentes Carvalho Alvarengas, e paternos, os Pereira Barretos de Cacheu. Também lista os filhos ilegítimos que Honório teve com várias mulheres na Guiné.
História da paraiba - PIBID História UEPB Campus INaldo Stithi
As três principais informações do documento são:
1) A Paraíba foi originalmente habitada por dois grupos indígenas, os Tupis e os Cariris, que eram inimigos.
2) A capitania da Paraíba foi formada em 1574 após cinco expedições fracassadas para conquistá-la dos franceses e indígenas.
3) A cidade da Paraíba foi fundada em 1585 por Martim Leitão, tornando-se a terceira cidade fundada no Brasil.
O documento resume a história da Paraíba, desde os antecedentes da conquista portuguesa no século XVI até aspectos atuais do estado. Detalha as primeiras expedições para conquistar a região, a fundação da cidade da Paraíba e vilas coloniais como Pilar, Sousa e Campina Grande. Também descreve os primeiros capitães-mores que governaram a capitania, como João Tavares e Frutuoso Barbosa.
No século 18, Mão-de-Luva era um contrabandista no Rio de Janeiro que formou um povoado de 200 pessoas. Em 1818, 100 famílias suíças foram instaladas na região, fundando a cidade de Nova Friburgo. A cidade cresceu com imigrantes de diversas origens e foi elevada a município em 1820.
O documento analisa o "Roteiro dos Sete Capitães", uma importante fonte histórica sobre o Norte Fluminense no Brasil colonial. O resumo discute a autenticidade controversa do documento e analisa as informações e contradições nele contidas. Apesar de ser considerado fraudulento, o roteiro influenciou a memória histórica da região ao descrever a divisão inicial de terras e a exploração pecuária no século XVII.
Este documento descreve como a cidade de Faro apoiou e deu cobertura ao movimento futurista liderado por Fernando Pessoa, Mário Sá-Carneiro e Almada Negreiros no início do século XX. O semanário "O Heraldo", dirigido pelo pintor Lyster Franco, publicou colaborações destes futuristas e ajudou a divulgar o movimento na região. O último sobrevivente deste movimento futurista português foi o próprio Lyster Franco.
1) O documento descreve a história de Nha Bibiana, uma comerciante guineense do século XVII que vivia em Cacheu, um importante porto de tráfico de escravos na Guiné.
2) Após a morte de seu marido, um rico comerciante de escravos, Nha Bibiana liderou uma rebelião contra o comandante militar português em Cacheu, prendendo-o por abuso de poder.
3) A rebelião revelou o conflito entre os interesses comerciais dos mercadores locais e os inter
História da Paraíba - Aula 1- Concurso PM PB 2018Gilbert Patsayev
1. O documento apresenta o currículo de um professor de história e atualidades, com formação em licenciatura e pós-graduação em história, e mestrado em ciências da educação.
2. Ele é autor de quatro livros sobre história e atualidades para vestibulares.
3. Ele ministra aulas de história e atualidades presencialmente e por meio de vídeos no YouTube e lives no Instagram.
D. Sebastião foi o rei de Portugal de 1557 a 1578, que morreu na Batalha de Alcácer-Quibir aos 24 anos. Sua morte levou a muitas lendas de que retornaria um dia para governar Portugal novamente. Após sua morte, Filipe II da Espanha assumiu o trono português, levando a revoltas populares lideradas por falsos D. Sebastiãos.
No final do século XVII, os bandeirantes encontraram minas de ouro em Minas Gerais, trazendo um novo ciclo econômico para Portugal. A Coroa lucrava com a cobrança de impostos sobre a extração de ouro, gerando revoltas entre os mineradores. No século XVIII, surgiram as cidades barrocas de Ouro Preto e Mariana, mas ao final do século o ouro se esgotou e a economia entrou em declínio.
Castro digital apostila_historia_do_maranhaogustavo4
1) O documento descreve a história do estado brasileiro do Maranhão, desde a chegada dos primeiros colonizadores portugueses e franceses no século XVI até os principais acontecimentos políticos, econômicos e sociais da segunda metade do século XX.
2) Os franceses fundaram a cidade de São Luís no Maranhão em 1612, nomeando-a em homenagem ao rei Luís XIII da França. Porém, os portugueses expulsaram os colonos franceses da região três anos depois.
3
O documento descreve a economia do Brasil Imperial, com foco na expansão da economia cafeeira no século XIX. Resume (1) o crescimento da produção de café no Vale do Paraíba e sua modernização no oeste paulista; (2) outras atividades econômicas como a borracha e o cacau; e (3) o papel do Barão de Mauá no primeiro surto de industrialização no Brasil por meio de empreendimentos em transporte, energia e comunicações.
Este documento é um projeto de 1825 para construir um canal no rio Séqua em Tavira, desviando seu curso diretamente para o mar. Isso abriria uma nova barra e evitaria assoreamento, revitalizando o porto da cidade. O projeto parece simples e eficiente, aproveitando a topografia para poupar custos e preservar o meio ambiente. Infelizmente, sem o orçamento completo, não se pode avaliar sua viabilidade.
A Crise de 1383-1385 foi um período de guerra civil e anarquia em Portugal após a morte do rei Fernando I. João I de Castela invadiu Portugal para reivindicar o trono, mas foi derrotado na Batalha de Aljubarrota em 1385, assegurando a independência portuguesa e estabelecendo João I como o primeiro rei da dinastia de Avis.
A história de Fortaleza começa em 1603 com a construção do Fortim de São Thiago para proteger a região das invasões francesas. Em 1664, os holandeses foram expulsos e o Forte de Assunção foi erguido. Somente em 1726 Fortaleza se tornou vila e capital do Ceará. No final do século XIX, Fortaleza tentou disciplinar seu crescimento através de melhorias urbanas e espaços públicos, como o Passeio Público e o Mercado de Ferro.
No dia 09 de Outubro pelas 14:30 procedeu-se à comemoração do 1.º Aniversário do Clube Nacional de Maximafilia na Beja.
Saliente-se ainda que esta comemoração realizou-se também em Lisboa existindo assim dois carimbos comemorativos.
1. O documento discute as razões pelas quais o Tratado de Tordesilhas adotou uma linha longitudinal como divisória dos territórios, apesar da dificuldade na época de determinar precisamente a longitude.
2. Explica que Alexandre de Gusmão teve sucesso nas negociações do Tratado de Madri devido a seu sólido conhecimento sobre os tratados anteriores e os avanços na determinação da longitude, e não por fraqueza das negociações espanholas.
3. Discutem como o mapeamento
O documento discute a hipótese de que navegadores chineses descobriram a América antes dos europeus, baseado no Mapa de Cantino de 1502. O mapa mostra detalhes da costa brasileira e da América do Norte que só poderiam ter sido mapeados por alguém com capacidade de calcular longitude, o que os portugueses não teriam na época. Isso levanta a possibilidade de que cartógrafos chineses que acompanhavam a esquadra de Zheng He mapearam as costas e seus dados foram usados no
1) Ziguinchor foi fundada pelos portugueses em 1645 como um depósito de alimentos no local chamado Ezeguichor pertencente aos banhuns.
2) No século XIX, Ziguinchor era uma grande tabanca de palhotas cercada por uma paliçada, com pouca higiene e infraestrutura.
3) No final do século XIX, os portugueses tentaram reivindicar o território da Casamansa para Portugal, incluindo intrigas em Ziguinchor, mas os franceses já estavam fir
Integração do rio grande do sul ao brasilFelipe Franco
O documento descreve a integração tardia do Rio Grande do Sul ao Brasil colonial, devido ao Tratado de Tordesilhas que atribuiu a região à Espanha e à falta de locais adequados para ancoragem de navios, diferentemente das características do sistema colonial português baseado em plantations, monocultura e mão de obra escrava.
Felipa de Sousa, algarvia condenada na Inquisição pelo "pecado nefando da sod...José Mesquita
O documento descreve o caso de Felipa de Sousa, uma mulher de Tavira, Portugal condenada pela Inquisição no Brasil colonial no século XVI pelo "pecado nefando da sodomia". Ela foi acusada junto com outra mulher após interrogatório forçado. Este foi o primeiro caso registrado de condenação por lesbianismo pela Inquisição nas Américas. O documento também fornece contexto histórico sobre a Inquisição e a sociedade colonial brasileira na época.
O documento descreve a história da conquista e povoamento da Paraíba no século XVI, com cinco expedições falhando até a conquista final em 1584. Também discute as primeiras lideranças, como João Tavares, o primeiro capitão-mor, e a fundação de cidades na região no século XVII.
O documento descreve a árvore genealógica da família de Honório Pereira Barreto, um governador português da Guiné no século XIX. Detalha seus ancestrais maternos, os influentes Carvalho Alvarengas, e paternos, os Pereira Barretos de Cacheu. Também lista os filhos ilegítimos que Honório teve com várias mulheres na Guiné.
História da paraiba - PIBID História UEPB Campus INaldo Stithi
As três principais informações do documento são:
1) A Paraíba foi originalmente habitada por dois grupos indígenas, os Tupis e os Cariris, que eram inimigos.
2) A capitania da Paraíba foi formada em 1574 após cinco expedições fracassadas para conquistá-la dos franceses e indígenas.
3) A cidade da Paraíba foi fundada em 1585 por Martim Leitão, tornando-se a terceira cidade fundada no Brasil.
O documento resume a história da Paraíba, desde os antecedentes da conquista portuguesa no século XVI até aspectos atuais do estado. Detalha as primeiras expedições para conquistar a região, a fundação da cidade da Paraíba e vilas coloniais como Pilar, Sousa e Campina Grande. Também descreve os primeiros capitães-mores que governaram a capitania, como João Tavares e Frutuoso Barbosa.
No século 18, Mão-de-Luva era um contrabandista no Rio de Janeiro que formou um povoado de 200 pessoas. Em 1818, 100 famílias suíças foram instaladas na região, fundando a cidade de Nova Friburgo. A cidade cresceu com imigrantes de diversas origens e foi elevada a município em 1820.
O documento analisa o "Roteiro dos Sete Capitães", uma importante fonte histórica sobre o Norte Fluminense no Brasil colonial. O resumo discute a autenticidade controversa do documento e analisa as informações e contradições nele contidas. Apesar de ser considerado fraudulento, o roteiro influenciou a memória histórica da região ao descrever a divisão inicial de terras e a exploração pecuária no século XVII.
Este documento descreve como a cidade de Faro apoiou e deu cobertura ao movimento futurista liderado por Fernando Pessoa, Mário Sá-Carneiro e Almada Negreiros no início do século XX. O semanário "O Heraldo", dirigido pelo pintor Lyster Franco, publicou colaborações destes futuristas e ajudou a divulgar o movimento na região. O último sobrevivente deste movimento futurista português foi o próprio Lyster Franco.
1) O documento descreve a história de Nha Bibiana, uma comerciante guineense do século XVII que vivia em Cacheu, um importante porto de tráfico de escravos na Guiné.
2) Após a morte de seu marido, um rico comerciante de escravos, Nha Bibiana liderou uma rebelião contra o comandante militar português em Cacheu, prendendo-o por abuso de poder.
3) A rebelião revelou o conflito entre os interesses comerciais dos mercadores locais e os inter
História da Paraíba - Aula 1- Concurso PM PB 2018Gilbert Patsayev
1. O documento apresenta o currículo de um professor de história e atualidades, com formação em licenciatura e pós-graduação em história, e mestrado em ciências da educação.
2. Ele é autor de quatro livros sobre história e atualidades para vestibulares.
3. Ele ministra aulas de história e atualidades presencialmente e por meio de vídeos no YouTube e lives no Instagram.
D. Sebastião foi o rei de Portugal de 1557 a 1578, que morreu na Batalha de Alcácer-Quibir aos 24 anos. Sua morte levou a muitas lendas de que retornaria um dia para governar Portugal novamente. Após sua morte, Filipe II da Espanha assumiu o trono português, levando a revoltas populares lideradas por falsos D. Sebastiãos.
No final do século XVII, os bandeirantes encontraram minas de ouro em Minas Gerais, trazendo um novo ciclo econômico para Portugal. A Coroa lucrava com a cobrança de impostos sobre a extração de ouro, gerando revoltas entre os mineradores. No século XVIII, surgiram as cidades barrocas de Ouro Preto e Mariana, mas ao final do século o ouro se esgotou e a economia entrou em declínio.
Castro digital apostila_historia_do_maranhaogustavo4
1) O documento descreve a história do estado brasileiro do Maranhão, desde a chegada dos primeiros colonizadores portugueses e franceses no século XVI até os principais acontecimentos políticos, econômicos e sociais da segunda metade do século XX.
2) Os franceses fundaram a cidade de São Luís no Maranhão em 1612, nomeando-a em homenagem ao rei Luís XIII da França. Porém, os portugueses expulsaram os colonos franceses da região três anos depois.
3
O documento descreve a economia do Brasil Imperial, com foco na expansão da economia cafeeira no século XIX. Resume (1) o crescimento da produção de café no Vale do Paraíba e sua modernização no oeste paulista; (2) outras atividades econômicas como a borracha e o cacau; e (3) o papel do Barão de Mauá no primeiro surto de industrialização no Brasil por meio de empreendimentos em transporte, energia e comunicações.
Este documento é um projeto de 1825 para construir um canal no rio Séqua em Tavira, desviando seu curso diretamente para o mar. Isso abriria uma nova barra e evitaria assoreamento, revitalizando o porto da cidade. O projeto parece simples e eficiente, aproveitando a topografia para poupar custos e preservar o meio ambiente. Infelizmente, sem o orçamento completo, não se pode avaliar sua viabilidade.
A Crise de 1383-1385 foi um período de guerra civil e anarquia em Portugal após a morte do rei Fernando I. João I de Castela invadiu Portugal para reivindicar o trono, mas foi derrotado na Batalha de Aljubarrota em 1385, assegurando a independência portuguesa e estabelecendo João I como o primeiro rei da dinastia de Avis.
A história de Fortaleza começa em 1603 com a construção do Fortim de São Thiago para proteger a região das invasões francesas. Em 1664, os holandeses foram expulsos e o Forte de Assunção foi erguido. Somente em 1726 Fortaleza se tornou vila e capital do Ceará. No final do século XIX, Fortaleza tentou disciplinar seu crescimento através de melhorias urbanas e espaços públicos, como o Passeio Público e o Mercado de Ferro.
No dia 09 de Outubro pelas 14:30 procedeu-se à comemoração do 1.º Aniversário do Clube Nacional de Maximafilia na Beja.
Saliente-se ainda que esta comemoração realizou-se também em Lisboa existindo assim dois carimbos comemorativos.
1. O documento discute as razões pelas quais o Tratado de Tordesilhas adotou uma linha longitudinal como divisória dos territórios, apesar da dificuldade na época de determinar precisamente a longitude.
2. Explica que Alexandre de Gusmão teve sucesso nas negociações do Tratado de Madri devido a seu sólido conhecimento sobre os tratados anteriores e os avanços na determinação da longitude, e não por fraqueza das negociações espanholas.
3. Discutem como o mapeamento
O documento discute a hipótese de que navegadores chineses descobriram a América antes dos europeus, baseado no Mapa de Cantino de 1502. O mapa mostra detalhes da costa brasileira e da América do Norte que só poderiam ter sido mapeados por alguém com capacidade de calcular longitude, o que os portugueses não teriam na época. Isso levanta a possibilidade de que cartógrafos chineses que acompanhavam a esquadra de Zheng He mapearam as costas e seus dados foram usados no
Este documento discute:
1) A ocupação do litoral brasileiro pelos indígenas Tupi-Guarani antes da chegada dos europeus.
2) As características culturais dos Tupi-Guarani, incluindo sua agricultura avançada e tradição guerreira.
3) O papel da Ordem de Cristo no processo colonial português, herdando os bens e conhecimentos da extinta Ordem dos Templários.
Este documento discute a representação do meridiano do Tratado de Tordesilhas no planisférico de Cantino de 1502. Apresenta uma descrição detalhada do mapa e sua importância histórica como a primeira representação gráfica do território brasileiro. Questiona a tese de que o mapa prova a existência da expedição de Américo Vespúcio ao Brasil em 1501, apontando contradições entre o relato de Vespúcio e as informações contidas no mapa.
1. O documento discute a fundação da Capitania Real do Rio de Janeiro e como seu território foi apropriado da Capitania de São Vicente originalmente.
2. Em 1530, as primeiras capitanias foram concedidas aos irmãos Pero Lopes e Martim Afonso de Sousa, definindo os limites dos seus territórios usando paralelos geográficos com precisão surpreendente para a época.
3. Em 1555, uma esquadra francesa invadiu a baía da Guanabara, que até então estava
1) O documento discute a relação econômica entre Portugal e Inglaterra no século XVIII, argumentando que Portugal não era dependente da Inglaterra. Portugal equilibrou sua balança comercial à medida que investiu em manufaturas e reconstruiu sua marinha.
2) Macau era importante para os interesses portugueses na China, fornecendo privilégios comerciais. Porém, no século XVIII a Inglaterra também se interessou pelo mercado chinês, especialmente em ópio.
3) Os interesses britânicos na
1) O documento discute a questão da determinação da longitude na navegação portuguesa dos séculos 15 e 16, que era extremamente desafiadora sem os instrumentos de navegação modernos.
2) A expansão marítima portuguesa dependia de embarcações menores como caravelas para exploração e maiores como naus para transporte. O Tratado de Tordesilhas dividiu as terras a serem descobertas entre Portugal e Espanha.
3) A descoberta da América por Colombo em 1492 trouxe novos desafios
O documento discute um estudo genético da população brasileira autoclassificada como "branca" e como seus resultados se alinham ou não com a história. O estudo genético encontrou que a ancestralidade patrilinear é principalmente portuguesa, enquanto a matrilinear é diversa, incluindo indígena e africana. No entanto, há discordâncias com registros históricos sobre a participação indígena, especialmente no sudeste.
O documento discute o conflito entre os interesses nacionais de jesuítas portugueses e de outras nacionalidades no ultramar português. Apresenta três casos: 1) A negociação de jesuítas franceses para participar da invasão da Guanabara liderada pelo francês Villegaignon, 2) A ação do jesuíta flamengo Verbiest na China para favorecer interesses franceses em detrimento de Portugal, 3) O conflito entre jesuítas do Paraguai e do Rio de Janeiro
O documento fornece um resumo histórico da fundação e desenvolvimento inicial da cidade do Rio de Janeiro. Começa descrevendo a descoberta da baía de Guanabara e a fundação da França Antártida pelos franceses na região. Em seguida, relata a fundação oficial da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro pelos portugueses em 1555 para expulsar os franceses, sua transferência para o Morro do Castelo e crescimento inicial. Por fim, aborda o desenvolvimento da cidade como capital do Impé
Vilas de São Vicente ,Piratininga e Santo André da Borda do Campo - Prof. Al...Altair Moisés Aguilar
O documento descreve a fundação da vila de Santo André da Borda do Campo em 1553 por João Ramalho, que sofreu ataques dos índios Tamoios. Em 1560, devido aos constantes ataques, os moradores foram transferidos para a vila de São Paulo de Piratininga por ordem do governador-geral Mem de Sá. Até hoje a localização exata do primeiro povoamento permanece desconhecida.
1. O litoral catarinense foi inicialmente explorado e mapeado por navegadores europeus nos séculos XV e XVI.
2. Os primeiros assentamentos permanentes na região foram estabelecidos por portugueses no século XVII, incluindo São Francisco, Desterro e Laguna.
3. No século XVIII, houve um aumento na colonização portuguesa e açoriana da ilha de Santa Catarina e arredores.
O documento descreve o contexto histórico do século XVI na Europa e no Brasil, quando Jean de Léry escreveu sua obra "Viagem à Terra do Brasil". Detalha os eventos da Reforma Protestante e Contrarreforma, a fundação da França Antártica no Rio de Janeiro pelos huguenotes franceses, e os confrontos subsequentes com os portugueses que levaram à expulsão dos franceses e fundação do Rio de Janeiro por Estácio de Sá. Também fornece informações sobre o Renascimento.
O bairro de Botafogo surgiu de uma doação de terras feita pelo governador Estácio de Sá em 1565. A área originalmente pertencia a Francisco Velho e foi posteriormente vendida a João Pereira de Souza Botafogo, que deu nome ao bairro. A Universidade Santa Úrsula e a rua São Clemente também fazem parte da história do bairro.
Primeira parte do projeto Relendo Macahé da Coordenação de História da Secretaria Municipal de Educação de Macaé.
Análise da obra de Jean de Léry, que no século XVI descreveu sua passagem pelo litoral macaense.
A história da Bahia começou com a chegada de Pedro Álvares Cabral em 1500. Salvador foi fundada em 1549 como primeira capital do Brasil, sendo atacada por holandeses em 1624. Ao longo dos séculos XVI e XVII, expedições exploraram o interior da Bahia e ajudaram a mapear seu território.
O documento descreve a colonização inicial do Espírito Santo pelos portugueses em 1535, liderados por Vasco Fernandes Coutinho. Detalha os primeiros assentamentos em Vila Velha e os ataques dos indígenas. Também menciona a fundação da cidade de Vitória e o comércio de farinha de mandioca de São Mateus com outras regiões do Brasil.
1) Os portugueses inicialmente exploraram a madeira pau-brasil na costa brasileira.
2) Posteriormente, o sistema de capitanias hereditárias foi implementado, mas fracassou em grande parte devido a falta de recursos e ataques.
3) Em 1549, o Governo Geral foi estabelecido em Salvador para administrar centralizadamente as capitanias, marcando o início da colonização sistemática do Brasil.
Os franceses fizeram três tentativas de estabelecer colônias no Brasil entre 1555-1615, incluindo a França Antártica na baía de Guanabara e a França Equinocial no Maranhão, mas foram expulsos pelos portugueses em ambos os casos. Os piratas ingleses também atacaram cidades brasileiras como Recife e Santos durante a União Ibérica, embora Vitória tenha resistido com sucesso.
Conhecendo o centro do rio de janeiro Updated: Nov 2017Mauro Friedrich
O documento descreve a história do Rio de Janeiro desde sua descoberta pelos portugueses em 1502 até a fundação da Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro em 1565. Detalha os principais acontecimentos como a ocupação francesa entre 1555-1565 e a batalha de Uruçumirim em 1567 que levou à morte do fundador Estácio de Sá.
1) O documento descreve a história do Brasil colonial, desde o descobrimento até a independência, incluindo a colonização portuguesa, as bandeiras, as revoltas nativistas e a chegada da família real portuguesa ao Brasil.
2) Após a independência em 1822, teve início o Primeiro Reinado sob D. Pedro I, marcado por disputas entre o imperador e o congresso sobre o poder centralizado no Rio de Janeiro.
3) As províncias do norte como Bahia e Pará se opuseram inicialmente à independ
1) O documento descreve vários eventos históricos do Brasil no século XVIII, incluindo a descoberta de ouro em Minas Gerais, conflitos entre paulistas e forasteiros, e o início da pintura no Rio de Janeiro.
2) O padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão realizou com sucesso um voo de balão em Portugal em 1709, sendo considerado o primeiro americano a realizar uma grande invenção.
3) A capitania de São Paulo e Minas do Ouro foi formada em 1709,
O documento descreve a história da conquista da Paraíba por Portugal no século XVI. Detalha as cinco expedições falhadas para conquistar a região, dominada na época por franceses e índios. A conquista finalmente ocorreu na quinta expedição, liderada por Martim Leitão, que fundou a cidade de Nossa Senhora das Neves com a ajuda do chefe indígena Piragibe. Posteriormente surgiram as primeiras vilas da Paraíba, como Pilar, Sousa e Campina Grande.
Este documento fornece uma linha do tempo histórica do Rio Grande do Sul, começando com a chegada dos portugueses em 1501 até 1924. Ele destaca eventos importantes como a fundação das reduções jesuítas no século XVII, a Revolução Farroupilha no século XIX e a proclamação da República Brasileira em 1889.
I retrospectivahistricadobrasilcolnia-090423141328-phpapp01Sidnea Marinho
Este documento fornece uma retrospectiva histórica do Brasil Colônia, desde o período pré-colonial até a independência. Aborda os primeiros contatos com os povos indígenas, a colonização portuguesa e os ciclos econômicos do pau-brasil, açúcar e ouro. Também discute a invasão holandesa, a chegada da família real portuguesa ao Brasil e a proclamação da independência.
O documento fornece uma retrospectiva histórica do Brasil Colônia, desde o período pré-colonial até a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808. Aborda temas como a colonização portuguesa, os ciclos econômicos do açúcar e ouro, a escravidão, as invasões holandesas e a elevação do Brasil à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves.
O documento descreve o desenvolvimento interno da colônia brasileira no século XVIII, que levou à crise do sistema colonial. Isso inclui a expansão territorial impulsionada pela pecuária, bandeirantismo, União Ibérica, missões jesuíticas e mineração, bem como o crescimento do sentimento nativista entre os colonos contra o absolutismo português.
Vasco Fernandes Coutinho foi o primeiro capitão donatário da Capitania do Espírito Santo no Brasil. Ele chegou em 1535 para iniciar a colonização portuguesa, mas encontrou resistência dos índios. Posteriormente, houve desenvolvimento da agricultura e da catequese sob a administração de seu filho.
A União Ibérica (1580-1640) levou a invasões estrangeiras no Brasil como as francesas (1555-1567) e as holandesas (1624-1654). Os franceses fundaram a França Antártica na baía do Rio de Janeiro até serem expulsos. Os holandeses conquistaram Salvador e Pernambuco, onde governaram sob Maurício de Nassau, até serem derrotados na Insurreição Pernambucana.
Semelhante a As relações étnicas na conquista da guanabara (20)
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
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Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
1. 1
As Relações Étnicas na Conquista da Guanabara: índios e o domínio do Atlântico Sul.
Renato Pereira Brandão – Unesa
Ref.: Anais do XXIII Simpósio Nacional de História: Guerra e Paz. CD ROM Londrina,
Editorial Mídia, 2005. Também disponível em
http://www.ifch.unicamp.br/ihb/Textos/RPBrandao.pdf
Introdução:
Por ter sido a cidade que mais tempo permaneceu como capital do Brasil, a história do
Rio de Janeiro tem uma importância ímpar. Situada na porção ocidental da baía da
Guanabara, predomina ainda hoje a versão de que sua denominação tem origem no fato de
ter sido descoberta no dia primeiro de janeiro de 1502 e por ter sido confundida com a foz de
um rio. Permaneceu então esta baía habitada exclusivamente pelos nativos até o final da
primeira metade do século XVI, quando então foi ocupada pelos franceses.
No comando desta expedição estava o calvinista Villegaignon, cavaleiro da Ordem de
Malta, que vinha com a intenção de fundar uma colônia, a França Antártica, onde católicos e
protestantes pudessem conviver de forma pacífica, na irmandade cristã. Contando com a
ajuda e aliança dos índios que ocupavam a Guanabara, os tamoios, a quem os invasores
tratavam de forma mais respeitosa que os portugueses, os franceses conseguiram obter o
controle de toda a baía da Guanabara, fundando inclusiva uma nova vila, denominada
Henriville, em homenagem ao rei de França.
A fim de expulsar os invasores, em 1565 uma expedição portuguesa, sob o comando
de Estácio de Sá, sobrinho do Governador-Geral Mém de Sá, se instala na barra da baía, no
sopé do Morro Cara de Cão. Estácio de Sá lança aí as bases de um novo núcleo
populacional com a fundação da cidade denominada de São Sebastião do Rio de Janeiro, em
homenagem, em contra partida, ao rei de Portugal, D. Sebastião. Após dois anos de
escaramuças, os portugueses finalmente conseguiram expulsar os franceses ao derrotá-los,
juntos com seus aliados tamoios, nos combates de 20 de janeiro de 1567, onde Estácio de
2. 2
Sá foi mortalmente ferido. Nestes combates, foi decisiva a participação, junto aos
portugueses, dos índios sob o comando de Araribóia, filho do chefe temiminó Gato Grande,
anteriormente expulso da Guanabara pelos tamoios. Batizado pelo próprio donatário quando
da sua passagem por São Vicente, de quem recebeu o nome cristão Martim Afonso de
Sousa, Araribóia é agraciado com uma sesmaria na Guanabara, no lado oposto da cidade,
onde pode reinstalar os seus. Assim, ao explorar antigos antagonismos tribais, os
portugueses conseguiram fazer valer os interesses mercantilistas lusos frente ao ideal
humanista francês.
O objetivo deste trabalho é apontar as contradições e incoerências presentes nesta
versão histórica, procurando levantar discussões sobre a origem da denominação do Rio de
Janeiro, o humanismo calvinista de Villegaignon, a participação de Araribóia e o significado
da elevação de um simplório núcleo urbano à condição de cidade em terras que estavam
sobre os domínios dos donatários da Capitania de São Vicente.
1- Vespúcio e a descoberta da Guanabara.
A versão predominante para a denominação de Rio de Janeiro foi apresentada por
Varnhagen, apoiado nos relatos das cartas de Vespúcio, publicadas já no início do séc. XVI,
onde diz que teria participado, a convite de D. Manuel, como cosmógrafo nas duas primeiras
expedições enviadas para explorar a recém descoberta Terra de Vera Cruz.
Apesar de contestada, já em 1914, por Morales de los Rios (1) e, posteriormente, pelo
historiador português Joaquim Veríssimo Serrão (2), ao demonstrarem não existir nas cartas
de Vespúcio nenhuma referência, direta ou indireta, de sua passagem pela Guanabara, esta
versão permaneceu predominante em nossa historiografia. Porém, no meio tempo entre
estas duas publicações, em abril de 1940, o navegador português Gago Coutinho publicou
um artigo onde, ao demonstrar a total ignorância de Vespúcio na arte de navegar, não só
afirma a impossibilidade da participação deste como cosmógrafo como, inclusive, põe em
dúvida se sequer esteve presente nas primeiras explorações portuguesas ao Brasil. Ao
desenvolver esta crítica, Gago Coutinho nos apresenta a seguinte questão:
3. 3
Se as naus de Vespúcio tivessem, como ele afirma, abordado a costa para
Oeste do Cabo São Roque, teriam, como disse, de voltar a centenas de léguas
ao largo, a fim de o poderem balaventear e montar a costa do Natal. Assim
impõe os ventos e correntes ali dominantes: tanto a navegação de Gama (1497)
como a de Cabral (1500) provam que, em 1501, já os pilotos portugueses
sabiam traçar as rotas de modo a evitarem o risco de se ensacarem na costa
mais ocidental do Brasil (3)
2- A Invasão do Calvinista Villegaignon e a Fundação da Cidade de São Sebastião do Rio
de Janeiro.
Em 10 de novembro de 1555, entrou na baía da Guanabara uma esquadra de
naus francesas, logo ocupando uma ilhota próxima à sua barra. Essa ilha, denominada pelos
índios de Serigipe, guarda até hoje o nome do comandante desta expedição militar, Ilha de
Villegaignon.
Apresentado usualmente como membro de uma tradicional família da
aristocracia de França e cavaleiro da Ordem de Malta, teria se convertido ao calvinismo por
influência do almirante Coligny, responsável pelo apoio indireto do rei Henrique II ao
empreendimento. Villegaignon vinha então com o objetivo de fundar uma nova colônia
francesa na América, a França Antártica, onde cristãos conviveriam em paz, independente de
seu credo. Contudo, Southey confessa desconhecer a lógica que fez do Brasil alvo desta
expedição ao observar que não seria do interesse de Henrique II criar conflitos com Portugal,
além do comandante da expedição não ser protestante, mas sim católico, passando, inclusive,
a hostilizar os calvinistas (4).
O jesuíta H. E. Wentzel esclarece quanto à filiação religiosa de Villegaignon. Era ele
frei da Ordem de São João de Jerusalém, também conhecida como Ordem dos Hospitalários
ou de Malta, por estar então estabelecida na ilha de Malta. Apesar de ser hoje uma ordem
assistencialista, era então uma ordem militar naval, fundada durante as cruzadas na Terra
Santa, como ordem de cavalaria (5). Wentzel nos revela ainda que, em 1560 na França,
Villegaignon chegou a convidar os jesuítas a participarem deste empreendimento (6). Neste
mesmo momento, a França Antártica, que estava sob o comando de Bois-le-Comte, é atacada
pelo Governador-Geral Mém de Sá, obrigando os franceses a se refugiarem nas matas que
4. 4
circundavam a baía. Em 1562, quando os franceses já tinham retornado à Guanabara, o Geral
da Companhia de Jesus decidiu, por motivos ainda desconhecidos, não aceitar o convite da
aliança com Villegaignon (7). Ainda neste mesmo ano, Villegaignon, que não mais voltou ao
Brasil, negociou com o embaixador português em Paris, Pereira Dantas, a renúncia do
comando do empreendimento em troca uma indenização de 30.000 ducados. Contudo, os
franceses que ainda estavam na Guanabara resolveram permanecer.
A 1º de maio de 1563 chegou à Bahia, acompanhado de mais quatro jesuítas, Estácio
de Sá, sobrinho do Governador-Geral Mém de Sá. Veio ele com a incumbência de ajudar o
Governador a expulsar os invasores da Guanabara e ocupá-la, em definitivo, fundando uma
povoação. Após organizar uma esquadra, Estácio de Sá partiu da Bahia em direção ao
Espírito Santo e São Vicente a fim de receber reforços. A 20 de janeiro de 1565 saiu ele de
Bertioga para o Rio de Janeiro acompanhado dos jesuítas Gonçalo de Oliveira, e José de
Anchieta.
Acompanhava-o também uma tropa indígena comandada por Araribóia que, além de
filho de Maracajá-guassú , o Gato-grande, teria sido batizado pelos jesuítas na capitania de
São Vicente, tendo como padrinho o próprio Martim Afonso de Sousa, de quem adotou o
nome. Serafim Leite observa, porém, que as fontes documentais são omissas em relação ao
batismo de Araribóia (8). Por outro lado, as fontes documentais são omissas também quanto a
origem de Araribóia, pois a primeira referência a ele feita, por nós identificada, encontra-se na
carta do Pe. Pedro da Costa, datada de 27 de julho de 1565, como chefe de um aldeamento
próximo ao do Gato no Espírito Santo, sem estabelecer nenhuma relação de parentesco entre
eles (9). Não se tem até o presente, inclusive, nenhum registro de que Araribóia sequer estaria
incluído dentre aqueles indígenas que se refugiaram no Espírito Santo, em fuga da
Guanabara.
Ao chegar à baía da Guanabara, em 28 de fevereiro de 1565, Estácio de Sá
estabeleceu-se próximo a barra, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. Em primeiro
de março lança os fundamentos da cidade de que recebeu o nome de São Sebastião, em
homenagem ao rei D. Sebastião. Com a definitiva expulsão dos franceses, em combates onde
5. 5
a participação de Araribóia foi decisiva para assegurar a vitória dos portugueses, apesar de
Estácio de Sá ter sido mortalmente ferido, Mém de Sá transfere a cidade em formação, do
sopé do morro Cara de Cão para o alto do morro do Castelo.
Contudo, considerando o contexto político-administrativo da época, a implantação de uma
cidade exigia toda uma processualidade, ao que parece inexistente em relação ao Rio de
Janeiro.
Inicialmente, há de se considerar que a autorização para fundação de uma cidade
era atribuição exclusivamente do rei, que emitia o foral correspondente, e não do GovernadorGeral ou mesmo do capitão-donatário, a quem estava reservado o direito de fundar somente
vilas.
Sabemos ainda que Mém de Sá tinha autoridade expressa para fundar uma única
cidade, a de São Salvador, na Capitania de Todos os Santos, já reincorporada aos domínios
da Coroa.
Como a Capitania de São Vicente foi reincorporando ao patrimônio da Coroa
somente no século XVIII e não se encontrou nenhuma documentação desmembrando sua
porção setentrional, sabemos que caberia a Estácio de Sá implantar somente um povoado
com fim defensivo, o qual só poderia ser elevado à condição de vila, mas nunca de cidade,
pelo donatário desta capitania. No entanto, sabendo que a Coroa sempre respeitou os
direitos donatários, temos conhecimento não só do surgimento da cidade como de uma nova
capitania, igualmente denominada Rio de Janeiro, que nunca se soube ao certo sua
delimitação, por nunca ter tido seus limites determinados por uma carta ou foral.
3- O Rio de Janeiro, os Índios o Domínio da Rota do Atlântico Sul.
Conforme vimos, a versão até hoje predominante em nossa historiografia para a
origem do nome e da cidade do Rio de Janeiro não se sustenta frente a uma crítica mais
acurada. Julgamos que a partir da afirmação de Gago Coutinho, de que os pilotos que
acompanhavam Vasco da Gama e Cabral conheciam bem o regime de ventos e correntes
dominantes na costa brasileira, seja possível construir uma narrativa apoiada na coerência
náutica, documental e etnográfica.
6. 6
Como um conhecimento deste não se faz em pouco tempo, mas sim a partir de
diversas expedições voltadas para o estudo não só destes elementos naturais como de
“cosmografia”, ou seja, observações astronômicas para cálculo de coordenadas geográficas
de pontos referências costeiros, o que Gago Coutinho nos diz, indiretamente, é que, pela
lógica náutica, o Brasil já era a muito conhecido por um círculo restrito de nautas
portugueses.
Por que então este “segredo” teria demorado tanto a ser revelado, retardando, assim,
sua exploração mercantil. Não será uma fonte documental escrita, mas sim cartográfica - o
mapa de correntes marinhas - que nos permite esclarecer esta questão. Este nos revela a
impossibilidade das naus atingirem o Índico costeando a África, devido à forte Corrente da
Guiné, que corre no sentido sul-norte. Ao mesmo tempo, observa-se que no Atlântico Sul, a
corrente que corre no sentido inverso é a Corrente do Brasil.
Assim, para que as naus portuguesas atingissem o Índico era preciso acompanhar o
litoral brasileiro, do Cabo de Santo Agostinho ao Cabo Frio, onde a linha litorânea faz uma
inflexão para oeste, seguindo então na direção sudeste para atingir a Corrente das Malvinas,
que impulsionava as naus para além do Cabo da Boa Esperança (10). Como a estratégia da
Coroa de Portugal não era simplesmente concorrer com o tráfego mediterrâneo dominado por
Veneza, mas sufocar as vias de abastecimento, através do Golfo Pérsico e Mar Vermelho, do
Mediterrâneo, se fazia necessário manter sob sigilo o conhecimento da navegação pelo
Atlântico Sul até se ter o domínio integral da rota para o Índico.
Ao considerar, então, esta perspectiva geopolítica, compreende-se a importância
estratégica da baía da Guanabara, pois, devido suas características de poder abrigar em
segurança uma grande frota e estar situada próximo ao Cabo Frio, a perda de seu domínio
poderia representar a obstrução do tráfego das naus da Carreira da Índia.
Ainda dentro desta perspectiva geopolítica, encontra-se a lógica do comando da
expedição ter sido entregue a Villegaignon, pois o domínio de um ponto estratégico desta
natureza interessava não só ao rei de França como à Ordem de Malta, que, por auferir
rendimentos na proteção da rota mediterrânica frente à frota sarracena, teve seus interesses
7. 7
fortemente abalados, assim como toda a economia mediterrânica, com a predominância da
rota atlântica. Quanto ao fato do apoio dado pelos tamoios aos franceses, não fizeram estes
mais do que reproduzir a estratégia dos portugueses na obtenção do domínio do litoral
brasileiro e, conseqüentemente, o controle da rota atlântica para o Índico, ou seja,
estabelecer alianças com lideranças tupi-guarani, etnia que ocupava de forma predominante
a faixa costeira brasileira.
Muito provavelmente, a aproximação dos franceses com os
tamoios teve início em tempos anteriores a chegada de Villegaignon. Contudo, se a vitória
coube aos portugueses, a isto se deve, principalmente, por terem conseguido arrebanhar,
com o decisivo auxílio dos jesuítas, um maior número de índios à sua causa, do que os
franceses.
Assim, a participação de Araribóia independe de ser ele filho do Gato Grande, chefe
indígena expulso da Guanabara pelos tamoios. Certamente não estava ele imbuído pelo
desejo de ”recuperação” da terra natal, sendo a sua permanência na Guanabara decorrência
da estratégia de defesa da baía articulada pelos portugueses. Em torno desta formou-se um
anel defensivo onde os indígenas do aldeamento de São Lourenço, de Araribóia, atendiam a
defesa da barra da baía, compondo a guarnição da Fortaleza de Santa Cruz; os do
aldeamento de São Barnabé, situada em Magé, faziam a defesa do fundo da baía; os do
aldeamento de São Pedro, próxima a Cabo Frio, faziam a defesa do acesso oeste; e os do
aldeamento de São Francisco, em Itaguaí, a defesa do acesso leste. Para estes aldeamentos
vieram índios de diversas “nações”, nem sempre tupi-guarani.
Quanto à questão da “legalidade” da fundação da cidade do Rio de Janeiro,
acreditamos que a cessão á Coroa do entorno da baía da Guanabara tenha sido estabelecido
informalmente entre o rei D. Sebastião e o herdeiro da Capitania de São Vicente, Pero Lopes
de Sousa, homônimo de seu tio. Como rei e herdeiro donatário morreram juntos em ÁlcacerQuibir, o acerto informal acabou não sendo devidamente legalizado. Assim, nem a cidade
recebeu o foral devido, nem foi emitido nenhum documento delimitando a Capitania do Rio de
Janeiro. Julgamos que esta hipótese se confirma com a petição que Antonio Carneiro de
Sousa, Conde da Ilha do Príncipe, encaminhou, em 1716, ao Conselho Ultramarino.
8. 8
Certamente por ter descoberto este lapso processual, requisita ele, como descendente
herdeiro de Martim Afonso de Sousa, o pagamento de rendimentos como donatário da
Capitania do Rio de Janeiro (11). Só então, acreditamos, teria sido devidamente legalizada a
incorporação da cidade e capitania do Rio de Janeiro, aos domínios da Coroa.
NOTAS
1- A. Morales de los Rios. Subsídios Para a História de S. Sebastião do Rio de Janeiro In
Revista do IHGB, Tomo Especial Consagrado ao Primeiro Congresso de História Nacional.
Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1915, p. 1033.
2- Joaquim Veríssimo Serrão. O Rio de Janeiro no Século XVI. Lisboa, Comissão Nacional
das Comemorações do IV Centenário do Rio de Janeiro, 1995, pp. 20-1, tomo I Estudos
Históricos.
3- Gago Coutinho. Américo Vespucio na História do Brasil: seria náutico, seria cosmografo,
não foi descobridor. In João de Canali,. Américo Vespucio, espião ou navegador? Rio de
Janeiro, Livraria H. Antunes, 1941, p. 60.
4- Robert Southey - História do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1981, p. 205,
v. 1.
5- Herbert Ewaldo Wetzel. Mém de Sá, terceiro Governador-Geral (1557-1572). Tese de
Doutorado na Faculdade de História Eclesiástica da Pontifícia Universidade Gregoriana de
Roma. Rio de Janeiro, Conselho Federal de Cultura, 1972, p. 70-78.
6- Ibidem, p. 77-8.
7- Ibidem, p. 78: "A proposta de Villegaignon não foi aceita pelo Pe. Geral. Os fatos vieram a
comprovar o acerto de sua decisão, pois a essa data já a armada de Mém de Sá ancorava na
Guanabara e com ela o Pe. Nóbrega. De Roma escrevia o Geral Laynez ao Provincial de
Portugal, a 18 de abril de 1561: "En lo de aquel cavallero de Rodas, y la empresa de América
no hay más que tratar. Émonos conSolado no poco con lo que scriven del Brasil acerca de
aquella gente que tenia tomado la fortaleza ..." (Archivum Romanum Societatis Jesu, Roma,
Hisp. 66, f. 169r".
8- Cf. Serafim Leite. História da Companhia de Jesus no Brasil. Lisboa, Portugália, 1945, p.
240 t. VI.
9 - Carta do Pe. Pedro da Costa. In Azpicueta Navarro. Cartas avulsas. Belo Horizonte: Itatiaia;
São Paulo: Edusp, 1988, p. 482-9. Datada de 27 de julho de 1565, assim se refere a este
chefe indígena: (...) trouxe também o Padre (Braz Lourenço) por companheiros o padre Diogo
Jacome e a mim, para acudirmos as necessidades das almas destes Indios, entre os quaes
havia já duas egrejas feitas, scilicet: na aldêa do Gato uma de Nossa Senhora da Conceição, e
na aldêa de Arariboi outra de S. João”.
10- Segundo o roteiro de D. João de Castro, publicado em 1538, a ser seguido pelos pilotos
das naus que se dirigiam às Índias. Cf A Fontoura da Costa. A marinharia dos descobrimentos.
Lisboa. Agência Geral da Colónias, 1939, p. 258:
9. 9
11- Consulta do Conselho Ultramarino, sobre a petição em que o Conde da Ilha do Príncipe
solicitava o pagamento da dízima, que lhe pertencia, das 100 léguas de terra de que era
donatário na Capitania do Rio de Janeiro. Lisboa, 21 de junho de 1716. Arquivo Histórico
Ultramarino, Conselho Ultramarino, caixa 16, doc. N. 3450.