2. A impossibilidade física da morte para alguém vivo– Damien Hirst
O professor pode usar o texto e o vídeo da matéria sobre uma retrospectiva do artista:
Museu em Londres inaugura retrospectiva de Damien Hirst publicada em 05/04/2012.
Fonte: Jornal da Globo
Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/04/museu-em-
londres-inaugura-retrospectiva-de-damien-hirst.html
“Usando a morte como tema central de suas obras, o artista plástico tornou-se o mais
rico e um dos mais influentes da Inglaterra.
‘Sou obcecado pela morte desde o dia em que nasci’. Essas foram as palavras do artista
plástico. A exposição não deixa dúvidas. As referências fúnebres estão por toda parte, a
começar pelo jovem Hirst agarrado a uma cabeça, num laboratório de anatomia.
O sangue derramado alimenta as moscas presas a uma instalação. A escultura de
mármore é ao mesmo tempo anjo e esqueleto. Em outra sala, borboletas nascem e
morrem diante do público. É o ciclo da vida, de acordo com Hirst.
É o maior número de obras já reunidas do artista. Mais de 70 trabalhos feitos ao longo
de 25 anos. A estrela da exposição é uma carcaça de tubarão, mergulhada no formol. A
obra sacudiu o mercado de arte contemporânea quando foi exposta pela primeira vez,
em 1991. Depois veio a vaca dissecada, a ovelha negra, a pomba da paz. [...]”
6. Antropometrias– Yves Klein
Antropometria é um estudo sobre as medidas do corpo.
Partindo disso, deve-se observar que a pintura é feita com
corpos de pessoas que eram impressos ou arrastados pela tela.
O trecho abaixo citado faz parte de um texto. Disponível no
site: http://obviousmag.org/archives/2011/06/yves_klein_-
_o_vazio_em_cada_um.html
“O pintor Yves Klein flertou com as mais diversas manifestações
artísticas. Da pintura à literatura, da fotografia à música, ele
experimentou tudo. E isso talvez seja a principal característica de
sua obra. Propondo novas formas de fazer arte, ele anunciou a
pós-modernidade com alguns anos de antecedência.”
8. Uma e três cadeiras– Joseph Kosuth
Segue um trecho do texto Joseph Kosuth disponível no site:
http://revistamododeusar.blogspot.com.br/2008/09/joseph-kosuth.html
“Joseph Kosuth trabalha primordialmente com questionamentos epistemológicos
e estéticos, investigando a natureza de nossa percepção do mundo através da
linguagem. Seu trabalho tem implicações de grande interesse para os poetas
contemporâneos, especialmente em um país como o Brasil, onde os poetas por
tanto tempo estiveram enamorados do conceito de "objetividade poética", tal
qual foi lido no pós-guerra. Este trabalho de Joseph Kosuth, que abre a postagem,
é considerado um dos inauguradores da Arte Conceitual do pós-guerra, e traz
relações interessantíssimas para nossa avaliação de parâmetros de qualidade que
guiaram muito do discurso crítico-poético no Brasil das últimas décadas.
Intitulado "One and Three Chairs", poderia até mesmo ser visto como uma
espécie de paródia de parâmetros como os de "objetividade" e "precisão"
linguísticas, herdeiros da mot juste do século XIX.”
9.
10. 1) O que você vê na imagem?
2) O que essa imagem te passa?
3) Em algumas palavras, o que é arte
contemporânea?
11. - Arte pode ser compreendida como uma ampliação das
"possibilidades de viver e de se organizar no mundo."
(Canton, 2009, p. 11)
- Ela é reflexo de seu tempo, portanto para entendê-la é
necessário pensar a sociedade em que vivemos: a
política, a comunicação, a forma como as pessoas
interagem, etc.
- O exercício de pensar contemporaneamente a arte,
corresponde a pensar a arte de hoje, mas também e
prioritariamente a arte do século XX que iniciou as
transformações e ampliações nas abordagens artísticas,
até chegar no que vemos acontecer atualmente.
14. -Questiona o “sistema da arte”:
museus, galerias, colecionadores,
críticos de arte, etc
-A arte se liberta dos suportes
tradicionais
-O conceito passa a influir
decisivamente na obra
15. Arte Contemporânea é uma tendência artística que nasceu
na segunda metade do século XX, após a Segunda Guerra
Mundial. Também conhecida como Arte Pós-Moderna, essa
tendência teve início, sobretudo, com o advento da Pop Art e
do minimalismo.
A Arte Contemporânea reúne expressões e técnicas
inovadoras, que incentivam a reflexão subjetiva sobre a obra,
apresentando um rompimento em relação à pauta moderna, o
que pode ser considerado como o início do Pós-
Modernismo.
Apesar de ainda preservar alguns valores artístico da Arte
Moderna, como o desejo pelas invenções e experimentações
artísticas, a arte da contemporaneidade apresenta a ruptura
com alguns aspectos modernos, ajudando a configurar uma
nova mentalidade no mundo artístico.
16. O conceito, a atitude e a ideia da obra são mais valorizados na Arte
Contemporânea do que, necessariamente, o objeto final. As novas
orientações artísticas, apesar de distintas, compartilham um
espírito comum: em suma, tentativas de dirigir a arte às coisas do
mundo, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia.
As obras contemporâneas articulam uma diversidade de
linguagens, desafiando as classificações convencionais, pondo em
questão o caráter das representações artísticas e a própria
definição de arte. Mais do que contemplar a natureza estética, a
Arte Contemporânea busca refletir de modo subjetivo sobre a obra
artística.
Constituída por uma série de estilos, perspectivas e técnicas, que
podem ser manifestadas através da pintura, da dança, música,
teatro, escultura, literatura, moda, instalações, a obra já não é o
objeto em si, pois se funde com o processo criativo.
17. Propondo expressões artísticas originais a partir de
técnicas inovadoras, nas intervenções artísticas
contemporâneas o ambiente é trabalhado pelo artista de
modo que ele venha a integrar-se à obra.
A Arte Contemporânea perdura até os dias atuais e,
atualmente, suas maiores vitrines internacionais são as
bienais que reúnem artistas de todo mundo, ajudando a
colocar em destaque o que está sendo produzido nesse
âmbito.
18. Características da Arte Contemporânea
Embora apresente alguns valores da Arte Moderna tais como
inovações, experimentações e diluição de fronteiras entre as formas
artísticas, a Arte Contemporânea representa a ruptura com alguns
aspectos da Arte Moderna.
Abrindo espaço para uma diversidade de estilos, perspectivas e
técnicas, a Arte Contemporânea, abandonou diversos paradigmas da
Arte Moderna, trazendo valores para a constituição de uma nova
mentalidade artística.
Houve a ampliação da abrangência de linguagens artísticas com a
inclusão de dança, música, moda, fotografia, pintura, teatro,
escultura, literatura, performances, happenings, instalações,
videoarte, entre outras.
19. Outro aspecto marcante da arte na
contemporaneidade são os avanços
tecnológicos, impulsionados pela corrida
espacial. Essa característica pode ser observada
nos objetos construídos com formatos
aerodinâmicos e alusivos ao espaço. A
consciência ecológica e o reaproveitamento de
materiais também são características
observadas na Arte Contemporânea.
20. Na Arte Contemporânea os artistas possuem uma grande liberdade
de criação, de modo que eles podem transitar entre os diferentes
períodos. Eles possuem liberdade total para se expressar, tanto
tecnicamente como conceitualmente. As principais características
da arte contemporânea são:
Abandono dos padrões habituais;
• Fusão de arte e vida;
• Uso de novas tecnologias e mídias;
• Junção de estilos artísticos;
• Interatividade das obras;
• Questionamentos da definição de arte;
• Aproximação da cultura popular;
• Uso de materiais diferentes para a produções
artísticas;
• Liberdade e efemeridade artística.
21. Diferentes estilos e tendências na Arte
-Op Art
-Pop Art
-Land Art
-Street Art
-Arte Conceitual
-Action Painting
-Videoarte
23. O Grito. Edvard Munch (1893)
91cm x 73cm, Óleo sobre tela
Galeria Nacional, Oslo,Noruega
El beso. Constantin Brancusi(1908)
Museu de Arte, Filadelfia,EUA
24. A Traição das Imagens
René Magritte, 1929
Óleo sobre tela, 63,5 cm × 93,98 cm
Museu de Arte de Los Angeles, EUA
26. -Rompe com a artesania da operação artística, apropria-se de
algo que já está feito
-Escolhe produtos industriais, realizados com finalidade
prática e não artística e os eleva à categoria de obra de arte.
Fonte
Marcel Duchamp, 1917
Readymade
25,5 cm × 18 cm x 60 cm
Coleção de Arturo Schwarz,
Milão, Itália
30. Kinetic Painting III
Francis Celentano, 1967
lacquer on masonite, motorized, diameter: 48
inches (121.92 cm.), gift of Seymour H. Knox,
Jr., 1968
Op Art
Pavo
Victor Vasarely, 1978
Mixed media 120 x 120 cm
36. - Retrata a vida que a tecnologia criou nos
centros urbanos
Campbell's Soup Cans Andy Warhol, 1962
Polímero sobre tela, 51 cm × 41 cm
MoMA, Nova Iorque, EUA
37. -Proposta de
romper barreiras
entre a arte e a
vida comum
-Dia a dia das
grandes cidades
como fonte de
criação
Marilyn Diptych Andy Warhol, 1962
Acrílico sobre tela, 205.44 cm × 289.56 cm
Tate Gallery, Londres, UK
38. -Tinta lançada diretamente na tela, com gestos instintivos
-O acaso e o aleatório determinam a evolução da pintura
Number 8
Jackson Pollock, 1949
39.
40.
41.
42. -O terreno, em vez de prover o ambiente para uma obra
de arte, é trabalhado de modo a integrar-se à obra
Spiral Jetty
Robert Smithson, 1970
4,6 m x 460,0 m
Rozel Point, Great Salt Lake, Utah, EUA
53. Início da carreira no Rio de Janeiro
na década de 1950. Grupo Frente,
com Ivan Serpa, Hélio Oiticica, Lygia
Clark, Ligia Pape, entre outros,
adeptos do abstracionismo
geométrico (arte concreta)
Metaesquema. Hélio Oiticica, 1957
Óleo sobre cartão, Museu de Arte de São Paulo (Masp)
Grande Núcleo. Hélio Oiticica, 1960
57. Parangolés
Hélio Oiticica
Hélio Oiticica foi um pintor, escultor,
artista plástico e performático de
aspirações anarquistas. É considerado um
dos maiores artistas da história da arte
brasileira
Os Parangolés, do artista brasileiro Hélio
Oiticica, são um conjunto de obras que
nasceram de “uma necessidade vital de
desintelectualização, de desinibição
intelectual, da necessidade de uma livre
expressão”.
O Parangolé é uma espécie de capa que se
veste, com textos, fotos, cores e que serve
como uma Obra-ação-multisensorial.
“O objetivo é dar ao público a chance de deixar
de ser público espectador, de fora, para
participante na atividade criadora”. O
Parangolé é “anti-arte por excelência”, não se
pode ir numa exposição de Parangolés, o
espectador veste a obra e a obra ganha vida
através dele, é capacidade de auto-criação, de
expansão das sensações e rompimento.
Os Parangolés pressupõem a
transformação na concepção do artista,
que deixa de ser o criador de objetos para
a contemplação passiva e passa a ser um
incentivador da criação pelo público. Ao
mesmo tempo, pressupõem uma
transformação no espectador, dado que a
obra só acontece com sua participação.
Trata-se de deslocar a arte do âmbito
intelectual e racional para a esfera da
criação, da participação.
63. -Op Art
-Pop Art
-Land Art
-Street Art
-Arte Conceitual
-Expressionismo Abstrato
-Videoarte
-Hélio Oiticica
-Marina Abramovic
-Andy Warhol
Partes do trabalho: (anotem!)
- Parágrafo de introdução + imagem
- Contexto Histórico
- Uso da técnica e escolha detemas
das obras
- Exemplos (título, autor,ano)
- Referências
- Não esquecer de citar o nomedos
integrantes do grupo!!!
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http://www.wikiart.org/
https://www.google.com/culturalinstitute/project/art-project?hl=pt-BR