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Barreiras e invólucros
São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas
(vivas) das instalações elétricas. São componentes que visam impedir que
pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes energizadas,
garantindo assim que as pessoas sejam advertidas de que as partes
acessíveis através das aberturas estão energizadas e não devem ser
tocadas.
Ex.: Telas de proteção com parafusos de fixação e tampas de painéis.*
As barreiras e invólucros não devem ser removíveis sem o uso de chaves
ou ferramentas ou, alternativamente, sem que as partes protegidas sejam
previamente desligadas.
As partes vivas devem ser confinadas no interior de invólucros ou atrás de
barreiras que garantam, segundo a NBR 5410, grau de proteção no mínimo
IPXXB (proteção contra acesso com o dedo) ou IP2X (proteção contra
corpos sólidos superiores a 12,5 mm). Para a NBR 14039, as partes vivas
devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras que confiram
pelo menos o grau de proteção IP3X, conforme a NBR 6146.
Quando o invólucro ou barreira compreender superfícies superiores,
horizontais, que sejam diretamente acessíveis, elas devem garantir grau de
proteção no mínimo IPXXD (Proteção contra acesso com o fio) ou IP4X
(Proteção contra corpos sólidos superiores a 1 mm).
As barreiras e invólucros devem ser fixados firmemente e apresentar
robustez e durabilidade suficientes para preservar os graus de proteção
exigidos e a separação adequada das partes vivas, nas condições de
serviço normal previstas, levando-se em conta as condições de influências
externas pertinentes. Quando for necessário remover as barreiras, abrir os
invólucros ou remover partes dos invólucros.*
Bloqueios e impedimentos
Bloqueio é a ação destinada a manter, por
meios mecânicos um dispositivo de manobra
fixo numa determinada posição, de forma a
impedir uma ação não autorizada, em geral
utilizam cadeados.
Dispositivos de bloqueio são aqueles que
impedem o acionamento ou religamento de
dispositivos de manobra (chaves,
interruptores). É importante que tais
dispositivos possibilitem mais de um bloqueio,
ou seja, a inserção de mais de um cadeado,
por exemplo, para trabalhos simultâneos de
mais de uma equipe de manutenção. Toda
ação de bloqueio deve estar acompanhada de
etiqueta de sinalização, com o nome do
profissional responsável, data, setor de
trabalho e forma de comunicação.*
Obstáculos e anteparos
Admite-se uma proteção parcial contra choques elétricos, mediante o uso
de obstáculos e/ou colocação fora de alcance em locais acessíveis
somente a pessoas advertidas ou qualificadas, e desde que a tensão
nominal dos circuitos existentes nestes locais não seja superior aos limites
da faixa de tensões II (ver anexo A da NBR 5410) e os locais sejam
sinalizados de forma clara e visível por meio de indicações apropriadas.*
Passagens com proteção parcial por meio de obstáculos (NBR 5410).
Isolação das partes vivas
A isolação (básica) das partes vivas, como meio de proteção básica,
destina-se a impedir qualquer contato com partes vivas, mediante a
aplicação de materiais eletricamente isolantes, de forma a impedir a
passagem de corrente elétrica.
Entende-se por "parte viva" o condutor ou parte condutora destinada a ser
energizada em condições de uso normal, incluindo o condutor neutro, mas,
por convenção, não incluindo o condutor PEN (Condutor aterrado que
combina as funções de condutor de proteção e de condutor neutro). As
partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação que só
possa ser removida através de sua destruição. Distinguem-se, nesse
particular, os componentes montados em fábrica e os componentes ou
partes cuja isolação deve ser provida, completada ou restaurada quando da
execução da instalação elétrica.*
Um exemplo típico de isolação das partes vivas, é a isolação de
condutores elétricos.
Outros exemplos:
 Coberturas circular isolante (em geral são de polietileno, polipropileno e
polidracon);
 Mantas ou lençol de isolante;
 Tapetes isolantes;
 Coberturas isolantes para dispositivos específicos (Ex. postes).
1- Condutor: Cobre eletrolítico nu, têmpera mole de seção sólida - classe 1.
1 A -Condutor: Cobre eletrolítico nu, têmpera mole, encordoado com seção
circular compacta, classe 2.
2- Isolação: Composto termoplástico (PVC) Antichama 70°C.
Isolação dupla ou reforçada
A isolação dupla ou reforçada é uma medida em que:
a) a proteção básica é provida por uma isolação básica e a proteção
supletiva por uma isolação suplementar;
b) as proteções básica e supletiva, simultaneamente, são providas por uma
isolação reforçada entre partes vivas e partes acessíveis.*
Entre a isolação funcional e a de proteção, pode ser usada uma camada de
metal, que as separe, totalmente ou em parte. Ambas as isolações, porém,
podem ser diretamente sobrepostas uma à outra. Neste caso as isolações
devem apresentar características tais, que a falha em uma delas não
comprometa a proteção e não estenda à outra.
Como a grande maioria das causas de acidentes são devidas aos defeitos
nos cabos de alimentação e suas ligações ao aparelho, um cuidado
especial deve ser tomado com relação a este ponto no caso da isolação
dupla ou reforçada.
Deve ser realizada de tal forma que a probabilidade de transferência de
tensões perigosas a partes metálicas susceptíveis de serem tocadas, seja a
menor possível.*
Isolação Dupla ou Reforçada de Origem
Os componentes devem ter sido submetidos aos ensaios de tipo, marcados
conforme as normas aplicáveis e serem:
a) componentes com isolação dupla ou reforçada (equipamentos classe
II);
b) conjuntos com isolação total (ver ABNT NBR IEC 60439-1 partes 1 e 3 e
IEC 60439 partes 2, 4 e 5).
Esses produtos são identificados pelo símbolo *
Isolação Dupla ou Reforçada Provida na Instalação
Uma isolação suplementar, no caso de componentes dotados de isolação
básica, ou uma isolação dupla ou reforçada, no caso de componentes sem
qualquer isolação, deve ser provida na forma de invólucros isolantes que
satisfaçam os requisitos de 1 a 5 apresentados a seguir. A isolação
suplementar, dupla ou reforçada provida deve resultar numa segurança
equivalente à dos componentes com isolação dupla ou reforçada na
origem.*
O símbolo deve ser fixado em posição visível no exterior e no interior do
invólucro. *
Colocação Fora de Alcance
Admite-se, pela NBR 5410, uma proteção parcial contra choques elétricos,
mediante o uso de colocação fora de alcance e/ou obstáculos, em locais
acessíveis somente a pessoas que atendam os pré requisitos do item
10.8.1 da NR 10 e desde que a tensão nominal dos circuitos existentes
nestes locais não seja superior aos limites da faixa de tensões II (ver anexo
A da NBR 5410) e os locais sejam sinalizados de forma clara e visível por
meio de indicações apropriadas.*
A altura específica, que está representada pela letra B das figuras, abaixo
deve ser de, no mínimo, 2700 mm para as instalações interiores, e 4000
mm para as instalações exteriores.
Quando a altura não for suficiente, devem ser colocados obstáculos abaixo
dos condutores nus. No sentido horizontal, o uso da medida parcial por
colocação fora de alcance deve ser complementada pela interposição de
obstáculos, como mostram as figuras abaixo. No sentido horizontal, é
necessário sempre prever a interposição de obstáculos entre as pessoas e
as partes vivas.*
Espaçamento para Instalações Internas
É considerada parte viva toda parte condutora que puder atingir, em
condição normal de operação, sem defeito, um potencial superior a estes.
São exemplos de partes vivas:
a) cabos, barramentos ou acessórios (partes vivas) expostas;
b) partes de instalações em que aterramentos ou malhas tenham sido
removidas;
c) terminações capas de cabos (se puderem levar a potenciais perigosos);
d) enrolamentos de máquinas elétricas e transformadores;
e) terminais de chaves seccionadoras, disjuntores e outros dispositivos de
manobras.
Separação elétrica
Uma das medidas de proteção contra choques elétricos previstas na NBR
5410, é a chamada "separação elétrica." Ao contrário da proteção por
seccionamento automático da alimentação, ela não se presta ao uso
generalizado. Pela própria natureza, é uma medida de aplicação mais
pontual. Isso não impediu que ela despertasse, uma certa confusão entre
os profissionais de instalações. Alegam-se conflitos entre as disposições da
medida e a prática de instalações.
O questionamento começa com a lembrança de que a medida "proteção por
separação elétrica", tal como apresentada pela NBR 5410, se traduz pelo
uso de um transformador de separação cujo circuito secundário é isolado
(nenhum condutor vivo aterrado, inclusive neutro).*

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Apresentação8

  • 1. Barreiras e invólucros São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas (vivas) das instalações elétricas. São componentes que visam impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoas sejam advertidas de que as partes acessíveis através das aberturas estão energizadas e não devem ser tocadas. Ex.: Telas de proteção com parafusos de fixação e tampas de painéis.*
  • 2. As barreiras e invólucros não devem ser removíveis sem o uso de chaves ou ferramentas ou, alternativamente, sem que as partes protegidas sejam previamente desligadas. As partes vivas devem ser confinadas no interior de invólucros ou atrás de barreiras que garantam, segundo a NBR 5410, grau de proteção no mínimo IPXXB (proteção contra acesso com o dedo) ou IP2X (proteção contra corpos sólidos superiores a 12,5 mm). Para a NBR 14039, as partes vivas devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras que confiram pelo menos o grau de proteção IP3X, conforme a NBR 6146.
  • 3. Quando o invólucro ou barreira compreender superfícies superiores, horizontais, que sejam diretamente acessíveis, elas devem garantir grau de proteção no mínimo IPXXD (Proteção contra acesso com o fio) ou IP4X (Proteção contra corpos sólidos superiores a 1 mm). As barreiras e invólucros devem ser fixados firmemente e apresentar robustez e durabilidade suficientes para preservar os graus de proteção exigidos e a separação adequada das partes vivas, nas condições de serviço normal previstas, levando-se em conta as condições de influências externas pertinentes. Quando for necessário remover as barreiras, abrir os invólucros ou remover partes dos invólucros.*
  • 4. Bloqueios e impedimentos Bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada, em geral utilizam cadeados. Dispositivos de bloqueio são aqueles que impedem o acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). É importante que tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um cadeado, por exemplo, para trabalhos simultâneos de mais de uma equipe de manutenção. Toda ação de bloqueio deve estar acompanhada de etiqueta de sinalização, com o nome do profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.*
  • 5. Obstáculos e anteparos Admite-se uma proteção parcial contra choques elétricos, mediante o uso de obstáculos e/ou colocação fora de alcance em locais acessíveis somente a pessoas advertidas ou qualificadas, e desde que a tensão nominal dos circuitos existentes nestes locais não seja superior aos limites da faixa de tensões II (ver anexo A da NBR 5410) e os locais sejam sinalizados de forma clara e visível por meio de indicações apropriadas.*
  • 6. Passagens com proteção parcial por meio de obstáculos (NBR 5410).
  • 7. Isolação das partes vivas A isolação (básica) das partes vivas, como meio de proteção básica, destina-se a impedir qualquer contato com partes vivas, mediante a aplicação de materiais eletricamente isolantes, de forma a impedir a passagem de corrente elétrica. Entende-se por "parte viva" o condutor ou parte condutora destinada a ser energizada em condições de uso normal, incluindo o condutor neutro, mas, por convenção, não incluindo o condutor PEN (Condutor aterrado que combina as funções de condutor de proteção e de condutor neutro). As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação que só possa ser removida através de sua destruição. Distinguem-se, nesse particular, os componentes montados em fábrica e os componentes ou partes cuja isolação deve ser provida, completada ou restaurada quando da execução da instalação elétrica.*
  • 8. Um exemplo típico de isolação das partes vivas, é a isolação de condutores elétricos. Outros exemplos:  Coberturas circular isolante (em geral são de polietileno, polipropileno e polidracon);  Mantas ou lençol de isolante;  Tapetes isolantes;  Coberturas isolantes para dispositivos específicos (Ex. postes).
  • 9. 1- Condutor: Cobre eletrolítico nu, têmpera mole de seção sólida - classe 1. 1 A -Condutor: Cobre eletrolítico nu, têmpera mole, encordoado com seção circular compacta, classe 2. 2- Isolação: Composto termoplástico (PVC) Antichama 70°C.
  • 10.
  • 11. Isolação dupla ou reforçada A isolação dupla ou reforçada é uma medida em que: a) a proteção básica é provida por uma isolação básica e a proteção supletiva por uma isolação suplementar; b) as proteções básica e supletiva, simultaneamente, são providas por uma isolação reforçada entre partes vivas e partes acessíveis.*
  • 12. Entre a isolação funcional e a de proteção, pode ser usada uma camada de metal, que as separe, totalmente ou em parte. Ambas as isolações, porém, podem ser diretamente sobrepostas uma à outra. Neste caso as isolações devem apresentar características tais, que a falha em uma delas não comprometa a proteção e não estenda à outra. Como a grande maioria das causas de acidentes são devidas aos defeitos nos cabos de alimentação e suas ligações ao aparelho, um cuidado especial deve ser tomado com relação a este ponto no caso da isolação dupla ou reforçada. Deve ser realizada de tal forma que a probabilidade de transferência de tensões perigosas a partes metálicas susceptíveis de serem tocadas, seja a menor possível.*
  • 13. Isolação Dupla ou Reforçada de Origem Os componentes devem ter sido submetidos aos ensaios de tipo, marcados conforme as normas aplicáveis e serem: a) componentes com isolação dupla ou reforçada (equipamentos classe II); b) conjuntos com isolação total (ver ABNT NBR IEC 60439-1 partes 1 e 3 e IEC 60439 partes 2, 4 e 5). Esses produtos são identificados pelo símbolo *
  • 14. Isolação Dupla ou Reforçada Provida na Instalação Uma isolação suplementar, no caso de componentes dotados de isolação básica, ou uma isolação dupla ou reforçada, no caso de componentes sem qualquer isolação, deve ser provida na forma de invólucros isolantes que satisfaçam os requisitos de 1 a 5 apresentados a seguir. A isolação suplementar, dupla ou reforçada provida deve resultar numa segurança equivalente à dos componentes com isolação dupla ou reforçada na origem.* O símbolo deve ser fixado em posição visível no exterior e no interior do invólucro. *
  • 15. Colocação Fora de Alcance Admite-se, pela NBR 5410, uma proteção parcial contra choques elétricos, mediante o uso de colocação fora de alcance e/ou obstáculos, em locais acessíveis somente a pessoas que atendam os pré requisitos do item 10.8.1 da NR 10 e desde que a tensão nominal dos circuitos existentes nestes locais não seja superior aos limites da faixa de tensões II (ver anexo A da NBR 5410) e os locais sejam sinalizados de forma clara e visível por meio de indicações apropriadas.*
  • 16. A altura específica, que está representada pela letra B das figuras, abaixo deve ser de, no mínimo, 2700 mm para as instalações interiores, e 4000 mm para as instalações exteriores. Quando a altura não for suficiente, devem ser colocados obstáculos abaixo dos condutores nus. No sentido horizontal, o uso da medida parcial por colocação fora de alcance deve ser complementada pela interposição de obstáculos, como mostram as figuras abaixo. No sentido horizontal, é necessário sempre prever a interposição de obstáculos entre as pessoas e as partes vivas.*
  • 18. É considerada parte viva toda parte condutora que puder atingir, em condição normal de operação, sem defeito, um potencial superior a estes. São exemplos de partes vivas: a) cabos, barramentos ou acessórios (partes vivas) expostas; b) partes de instalações em que aterramentos ou malhas tenham sido removidas; c) terminações capas de cabos (se puderem levar a potenciais perigosos); d) enrolamentos de máquinas elétricas e transformadores; e) terminais de chaves seccionadoras, disjuntores e outros dispositivos de manobras.
  • 19. Separação elétrica Uma das medidas de proteção contra choques elétricos previstas na NBR 5410, é a chamada "separação elétrica." Ao contrário da proteção por seccionamento automático da alimentação, ela não se presta ao uso generalizado. Pela própria natureza, é uma medida de aplicação mais pontual. Isso não impediu que ela despertasse, uma certa confusão entre os profissionais de instalações. Alegam-se conflitos entre as disposições da medida e a prática de instalações. O questionamento começa com a lembrança de que a medida "proteção por separação elétrica", tal como apresentada pela NBR 5410, se traduz pelo uso de um transformador de separação cujo circuito secundário é isolado (nenhum condutor vivo aterrado, inclusive neutro).*