Apresentação de Projeto - Aterro do flamengo
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O documento descreve a história do Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro, desde sua construção no século 20 através do aterro de entulhos até se tornar um dos principais parques da cidade. Inicialmente, o local era uma praia estreita entre prédios e o mar, mas foi ampliado através do despejo de entulho do Morro Santo Antônio. Atualmente, o Parque do Flamengo possui 1200000m2 e é um dos locais de lazer mais visitados do Rio, contendo diversas áreas verdes e
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- 1. ATERRO DO FLAMENGO – RIO DE JANEIRO • Aterro do Flamengo, possui 1.200.000m² de área verde à beira-mar, com arbustos floridos, uma profusão de árvores, compondo uma das mais visitadas e belas áreas de lazer da cidade. • 1.200,000m² = 12 ha
- 2. FLAMENGO EM 1950: ANTES DO ATERRO
- 3. FLAMENGO ANTES DAS INTERVENÇÕES A foto mostra a Praia do Flamengo antes de ser aterrada com entulhos oriundos do desmonte do Morro Santo Antônio. Este material foi despejado no mar, formando, desde o pontal do Calabouço até o Morro da Viúva, uma comprida restinga de pedras. O projeto inicial era construir vias expressas entre Centro e Zona Sul mas prevaleceu a ideia da paisagista Carlota de Macedo Soares. Observe, nesta foto, como apenas duas pistas separam a faixa de areia dos prédios da Praia do Flamengo.
- 4. Final da década de 1950: Construção do Monumento dos Praçinhas Na década de 1950, a maior parte do morro foi destruída para fornecer material para um aterro, na época destinado às cerimônias do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional. Essa área posteriormente foi ocupada pelo Monumento aos Pracinhas e pelo Museu de Arte Moderna. A foto ao lado é do final da década de 1950 mostrando a construção do Monumento aos Pracinhas bem como dos primórdios do parque do Flamengo.
- 5. PARQUE DO FLAMENGO Anos depois foi executada a parte principal do aterro. O entulho retirado do morro foi sendo despejado no mar, formando desde o pontal do Calabouço até o Morro da Viúva uma comprida restinga de pedras, formando uma laguna que a seguir foi aterrada, formando o que hoje conhecemos como a Praia do Flamengo. Não havia previsão da construção de de um parque, apenas de vias expressas. Atribui-se a mudança dos planos, para a construção de um parque à à paisagista Carlota de Macedo Soares, amiga do governador do Estado da Guanabara Carlos Lacerda. E felizmente foi feito – hoje temos um parque urbano belíssimo:
- 6. NÚMERAÇÃO DE REFERÊNCIA: • LOCALIZAÇÕES 1 - Av Infante D. Henrique (acesso Zona Sul). 2 - Centro da Cidade do Rio de Janeiro 3 - Elevado da Perimetral (acesso Zona Norte) 4 - Museu de Arte Moderna (MAM)
- 7. MONUMENTO AOS PRAÇINHAS O Monumento aos Mortos da Segunda Grande Guerra Mundial, também conhecido como Monumento aos Pracinhas, localiza-se no Aterro do Flamengo. O monumento foi inaugurado em 1960 para abrigar os restos mortais dos soldados brasileiros mortos na Segunda Guerra . O conjunto é integrado por três obras de arte: uma escultura de metal homenageando a Força Aérea Brasileira. Outra de granito, homenageando os soldados das três armas e um painel de azulejo em homenagem aos mortos no mar.
- 8. MAM – Museu de Arte Moderna • O Museu de Arte Moderna (MAM) localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. • Integrante do Parque do Flamengo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont, o seu projeto é a obra melhor conhecida de seu criador, o arquiteto carioca Affonso Eduardo Reidy (1909-1964). • Inaugurado em 1952, funcionou provisoriamente no Palácio da Cultura, transferindo-se, em 1958, para uma sede própria, as suas atuais instalações.
- 9. Paísagismo – Burle Max
- 10. PLANTA GERAL DO PARQUE DO FLAMENGO - 1965
- 11. PLANTA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - 1969
- 12. VISTA AÉREA DO CENTRO DO RIO DE JANEIRO
- 13. PLANTA DE 1769 SOBREPOSTA A VISTA AÉREA ATUAL
- 14. VISTA ÁREA DO AEROPORTO SANTOS DUMONT E MARINA DA GLÓRIA
- 15. PLANTA DE 1769 SOBREPOSTA A VISTA AÉREA ATUAL
- 17. DELIMITAÇÃO DO PARQUE DO FLAMENGO
- 18. ATERRO DO FLAMENGO PÃO DE AÇUCAR AEROPORTO SANTOS DUMONT MINISTÉRIO DA FAZENDA MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO PARQUE EDUARDO GUINLE CONSULADO GERAL DA ALEMANHA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PRAIA DE BOTAFOGO HOSTPITAL PSIQUIÁTRICO PINEL AV. BEIRA MAR AV. BEIRA MAR CATEDRAL METROPOLITANA DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DEJANIERO RESIDENCIAL DE CLASSE MEDIA (GLÓRIA, CATETEe FLAMENGO) BAIRRO CLASSE MEDIA ALTA E ALTA (BOTAFOGO, COPACABANA, IPANEMA, LEBLON) ZONASUL LIMITES DO ATERRO DO FLAMENGO
- 19. AV. INF-D. HENRIQUE – LIGAÇÃO VIÁRIA NOS MOLDES DE “PARKWAYS” - VIA EXPRESSA QUE CORTA UM PARQUE PÚBLICO PROPOSTA DE CARLOTA DE MACEDO SOARES ATERRO DO FLAMENGO LIMITES DO ATERRO DO FLAMENGO
- 20. MARINA DA GLÓRIA RESTAURANTE RIO’S VIVO RIO – CASA DE SHOW
- 21. VIVO RIO – CASA DE SHOW MUSEU DE ARTE MODERNA - MAM PAVILHÃO JAPÔNES MARINA DA GLÓRIA RESTAURANTE RIO’S MUSEU CARMEN MIRANDA
- 22. MONUMENTO AOS PRACINHAS MONUMENTO A ESTÁCIO DE SÁ TEATRO DE MARIONETESPISTA DE DANÇAS CORETO
- 23. QUADRAS DE FUTEBOL, QUADRAS DE VOLEI, QUADRAS DE TENIS, QUADRAS DE BASQUETE, PISTA DE SKATE, PISTA DE AEROMODELISMO
- 24. Maquetes do Coreto, da Pista de Danças, do Pavilhão do Playground Flamengo (Pavilhão Japonês), do Pavilhão do Playground Morro da Viúva (Brinquedoteca) e do Teatro de Marionetes Projetos de Reidy Coreto e Pista de Danças na década de 1960 / Pavilhão Japonês antes de 1967
- 25. MARINA DA GLÓRIA
- 26. . Volumetrias em relação ao nível do espelho d'água da Baía de Guanabara e ao conjunto do morro Cara de Cão, Pão de Açúcar e morro da Urca. 1. pavilhão-sede da marina autorizado pelo Iphan, 1976; 2. volumetria com acréscimos não autorizados, mar. 2006; 3. Desenho Claudia Girão, 2006
- 27. Interior da área de piquenique em 30 de março 2006. O desmonte se iniciaria na noite de 28 de abril de 2006 Em maio, vê-se à direita o interior da área de piquenique usada como estacionamento Interior da área de piquenique em 29 de abril de 2006
- 28. Ainda com o enrocamento. 2005 Via em execução sobre o enrocamento. abr.2006 Enseada com enrocamento original. 1969 Ao longo da enseada, para transformar o belo espelho d’água em um grande estacionamento de barcos, construíram e duplicaram a via irregular sobre o enrocamento existente, com atracadouros – obra iniciada em 2006, paralisada e continuada dissimuladamente, concluída em 2011 (!). Mesma vista, duplicação da via, maio 2008
- 29. Graças ao repórter Luiz Ernesto Magalhães, descobriu- se que a privataria do aterro do Flamengo produziu um estacionamento para mil automóveis. Onde? Nos jardins de Burle Marx. o Conselheiro-Relator Gilberto Ferrez apresenta ao Conselho seu Parecer aprovado por unanimidade, referente a quatro propostas de intervenção, e explicita, para não deixar margem a qualquer dúvida, a condição estabelecida por ocasião do próprio ato do tombamento: salvo as construções previstas, toda a área é non aedificandi . Tal condição não edificável do Parque é lembrada dez anos mais tarde pelo Conselheiro Italo Campofiorito, em declaração de voto, de acolhida unânime, contrário ao anteprojeto de revitalização da marina da Glória então apresentado ao IPHAN (versão 1997)