O documento descreve a vida e obra da arquiteta italiana Lina Bo Bardi. Ela estudou arquitetura na Itália e se mudou para o Brasil em 1946, onde desenvolveu grande parte de sua obra. Seus principais projetos incluem a Casa de Vidro, o MASP e o SESC Pompeia, que incorporam elementos modernos e populares e valorizam os espaços de lazer comunitário.
2. "Sou contra ver a arquitetura somente
como um projeto de status. Acho que o
povo deve fazer arquitetura.“
– LINA BO BARDI
3. ACHILLINA BO BARDI 1914 -1992
Estudou na Faculdade de arquitetura
da Universidade de Roma durante a década de
30.
Em seguida mudou-se para Milão, onde trabalhou
com Gió Ponti.
Ganha certa notoriedade e estabelece
escritório próprio, porém no período da II
guerra, enfrenta uma baixa nos projetos e
ainda tem seu studio bombardeado em 1943.
Conhece o profissional e arquiteto Bruno Zevi,
com quem funda a revista semanal A cultura
della vita.
Neste período Lina ingressa no Partido
Comunista Italiano e participa da resistência
à Invasão alemã. (1943).
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra
construída Built Work –
Olivia de Oliveira 2014.
4. Casa-se com o jornalista e professor
Pietro Maria Bardi em 1946 e neste ano,
em parte devido aos traumas da guerra,
parte para o Brasil.
País que acolherá como lar e onde
passará o resto da vida.
Em 1951 naturaliza-se brasileira.
“ Quando cheguei no Brasil, conheci todo
o pessoal bom : Oscar, Lúcio, Cândido,
pessoas jovens, inteligentes e
formidáveis. Depois, no Rio não tinha
ruínas, era tudo azul, bonito.. Que
maravilha! ”
Fonte: Lina Bo Bardi –
Obra construída Built
Work – Olivia de
Oliveira 2014.
5. No País, Lina desenvolve uma imensa
admiração pela cultura popular, sendo esta
uma das principais influências de seu
trabalho.
Inicia então uma coleção de arte popular e
sua produção adquire sempre uma dimensão
de diálogo entre o Moderno e o Popular.
Lina fala em um espaço a ser construído
pelas próprias pessoas, um espaço
inacabado que seria preenchido pelo uso
popular cotidiano.
Fonte: Lina Bo Bard
– Obra construída
Built Work – Olivia
de Oliveira 2014.
6. 1951- Casa de vidro
1955- 1957 – Professora de teoria da Arquitetura na FAU-USP
1957- Inicio dos estudos do MASP
1958- Museu de Arte moderna da Bahia
1964 – Retorna a são Paulo
1965-1968 – Retomada e finalização das obras do MASP.
1968-1977 – Anos de recolhimento , onde se dedica ao teatro e cinema.
1977- 1985 – Inicio do projeto do SESC POMPEIA
Capela Santa Maria dos Anjos
Concurso do Vale do Anhangabaú
Primeiros estudos do Teatro Oficina
1986 – Plano de Recuperação do Centro histórico de Salvador
1991 - Participa do concurso do Pavilhão de Sevilha e recebe Prêmio
latino americano na VI bienal de arquitetura de Buenos Aires.
1992 – Falece aos 77 anos, vítima de embolia pulmonar.
7. Seu trabalho, traz consigo uma rara
capacidade de narrar e apresentar a
memória do lugar.
O projeto de Lina reverencia o passado e
ao mesmo tempo se direciona ao presente,
que por sua vez , vai tomando uma “nova,
inesperada e nunca vista forma ”.
Alguns autores definem o trabalho de
Lina como internacional – popular.
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work –
Olivia de Oliveira 2014.
8. “ Uma homenagem à gente
comum, aos esquecidos, aos
perdedores, aos feios e uma
potente crítica a um mundo
que castiga o fracasso.”
- Olívia de Oliveira
9. “ Eu quero que o SESC seja
ainda mais feio que o MASP ”.
– LINA BO BARDI
10. SESC POMPEIA
Ano do projeto: 1977
Colaboradores:
André Vainer e Marcelo Ferraz
(na época, estudantes da FAU-
USP).
11. • Localizado na Vila Pompéia, zona oeste da cidade de São Paulo.
IMAGEM DE SATÉLITE DO ENTORNO
Fonte:
https://www.google.com.br/maps/place/Servi%C3%A7o+Soci
al+do+Com%C3%A9rcio+-+SESC+Unidade+Pomp%C3%A9ia
IMAGEM AÉREA DA VOLUMETRIA DO SESC POMPEIA
Fonte: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQGRP-
6EplSUpLddu90-kIimsjdWL-1Q7g3bxug5aye90JAoyYvyA
12. SESC POMPEIA
Após um ostracismo de quase dez anos,
vítima do regime militar e também vítima
das “vistas grossas” da arquitetura
oficial, Lina Bo Bardi foi convidada para
conceber um centro comunitário de lazer,
cultural e esportivo numa antiga zona
industrial.
O Centro de Lazer Fábrica da Pompéia.
13. A antiga Fábrica de Tambores dos irmãos Mauser, que estava para ser demolida.
IMAGEM AÉREA DA ANTIGA FÁBRICA DE TAMBORES
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
ZlsZmnsNblc/UnvwiGaTiKI/AAAAAAAAE0A/DuzAX-
wmJx0/s1600/1.png
IMAGEM INTERNAAÉREA DA ANTIGA FÁBRICA DE TAMBORES
Fonte:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/gri
d_9/3854f85af51c_expo_sesc_pompeia_30_anos_3.jpg
14. IMAGENS DO LIVRO: A Cidadela - o SESC Pompeia de Lina Bo Bardi
Fonte: http://arqsc.com.br/site/a-cidadela-o-sesc-pompeia-de-lina-bo-bardi/
15. O projeto do SESC Pompéia
propõe a manutenção do espaço
livre dos galpões;
Mas sugere catalisadores das
atividades e da vitalidade do
lugar: As funções da antiga
estrutura seriam reprojetadas
e o projeto de tecnologia
fabril seria convertido em um
projeto moderno.
O local ganha um novo
significado, mas não perde a
memória do lugar.
VISTA DO DECK – O DIÁLOGO ENTRE AS EDIFICAÇÕES
Fonte: https://teoriacritica13ufu.files.wordpress.com/2011/02/1352.jpg
16. Nova edificação projeta por
Lina Bo Bardi
Antiga fábrica de tambores.
(ambientes projetados a
nova função)
ENTRADA DO SESC POMPEIA
Fonte: Acervo Pessoal
17. Quadras e Piscinas
Bar, Camarim, salas de balé e
ginástica
Vinícolas
Restaurante
Cozinha Industrial
Espaço Multiuso
Teatro
Biblioteca e Exposições
Refeitório dos funcionários
Administração
19. CASA DE VIDRO (1951)
Fonte: http://f.i.uol.com.br/fotografia/2013/11/12/336068-
970x600-1.jpeg
CASA VALÉRIA CIRELL (1964)
Fonte:
http://images.adsttc.com/media/images/5844/891d/e58
e/ce9e/1900/06a6/slideshow/20100620_Lina_Bo_Bardi_
Casa_Valeria_P_Cirell_082.jpg?1480886546
SESC POMPEIA (1975)
Fonte:
http://media.timeout.com.br/cont
entFiles/image//sesc_pompeia_in
terior_pi.jpg
20. SESC POMPEIA – ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA
Fonte: Acervo Pessoal
SESC POMPEIA – ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA
Fonte:
http://www.jornadadopatrimonio.prefeitura.sp.gov.br/2016.jp
g
SESC POMPEIA –
ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES
E BIBLIOTECA
Fonte:
http://www.infoartsp.co
m.br/imgs/b9dbf62db9.j
pg
27. 5. Passarelas fazem a transição
entre os espaços internos
PASSARELAS SESC POMPEIA
Fonte: https://zhouhang0924.files.wordpress.com/2015/07/sesc-pompc3a9ia-39.jpg
28. MATÉRIA
SISTEMA CONSTRUTIVO
Lina Bo Bardi dá extrema importância a
textura dos materiais.
Ambos prismas são de concreto aparente
que foram moldados a partir de formas de
madeira horizontal.
Marcas da forma de madeira no
concreto aparente
29. MATÉRIA
Detalhes em ferro pintados de
vermelho.
Marcas de isopor perceptíveis na
largura dos muros usadas na
moldagem das aberturas ameboides.
Nas janelas retangulares
presentes no prisma menor, foram
utilizadas formas plásticas sem
uma alinhamento ortogonal rígido.
Os peitoris da escada externa são
os únicos elementos que são
moldados com tábuas verticais de
madeira.
SISTEMA CONSTRUTIVO
30. SISTEMA ESTRUTURAL
Paredes perimetrais portantes de 35cm de
espessura sustentam 5 pavimentos com pé-
direito de 8,60m dispensando o uso de vigas e
pilares (sistema trilítico).
São moldadas com tábuas horizontais de
madeira.
31. SISTEMA ESTRUTURAL
Além das paredes estruturais, LAJES NERVURADAS
PROTENDIDAS de 1m de espessura presentes no maior
bloco, auxiliam na estruturação do edifício
permitindo vencer grandes vãos livres.
32.
33. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Ano: 1968 – 12 anos entre projeto e execução
Endereço: Avenida Paulista 1578, Bela Vista São Paulo Brasil
Tipo de projeto: Museu de Artes
Materialidade: concreto aparente, caiação, piso vinílico, piso de pedra goiás, vidro
temperado, paredes plásticas
Estrutura: Concreto armado e protendido
Localização: Avenida Paulista 1578, Bela Vista, São Paulo, Brasil
Implantação no terreno: Isolado
Área: 10.000 m²
Fonte: google maps
Fonte: http://netleland.net/tag/belvedere-trianonFonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
34. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: http://netleland.net/tag/belvedere-trianon
Fonte: google maps
Ideia de Assis Chateaubriand junto com Pietro María
Bardi, marido de Lina, que em 1946, decidem criam um novo museu
de arte em São Paulo.
Inicialmente, o museu funcionava no segundo andar do edifício
dos Diários associados, com uma área de 1000 metros quadrados,
inaugurado em 1947.
Através das coleções pessoais e doações, a coleção foi exposta
em diversos países. Crescendo, até que no final da década de 50
se necessitou de um novo local.
O terreno escolhido foi no local do antigo Belvedere Trianon,
na Avenida Paulista. Nele, em 1968 foram inauguradas escolas de
gravura, pintura, design industrial, escultura, ecologia,
fotografia, cinema, jardinagem, teatro, dança e até moda.
Fonte:http://junqueiradas.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.ht
ml
Fonte:http://junqueiradas.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.html
35. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Como exigência do doador do terreno, a vista do centro da cidade, para o vale do Anhangabaú
deveria ser mantida. Por isso foi feita uma construção superior e subterrânea, preservando a vista.
Materializado como um grande volume que se suspende para deixar o térreo
livre, estruturando-se em dois grandes pórticos.
A sua base constitui uma grande praça. Nela há um hall cívico, palco de reuniões, públicas e políticas
O volume elevado está suspenso a oito metros do solo. Com 74 metros entre os pilares, a obra
constituiu o maior vão livre do mundo em sua época.
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001
_baixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-
arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_ba
ixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_
baixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_baixa
_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
36. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: google maps
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível -9,0
Entrada independente pela pequena Praça da Rua Carlos Comenale
Hall Cívico(22x24m – p.d. duplo), Biblioteca, Restaurante = 2.183,45 m2
37. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: : http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível -4,5
Nível: Mezanino, Auditórios (500 e 60 lugares), áreas comuns = 1.788,55 m2
38. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível 0,0
Nível: Avenida Paulista – Esplanada Lina Bo Bardi SUPERFÍCIE: 4.995,34 m2
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-
arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-
arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte:http://i6.photobucket.com/albums/y228/rocam/Paul
ista48.jpg
39. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível +8,4
Nível: Exposições, Administração = 2.100 m2
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
40. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível +14,4
Nível: Pinacoteca = 2.100 m2, planta livro
Fontehttps://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/imagens/66/30/arq_56630.jpg
Fonte: https://paralerever.files.wordpress.com/2016/05/15342368.jpeg
41. Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_baixa_acervo-instituto-
bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Para exibir as pinturas, foram utilizadas lâminas de vidro temperado suportadas por um bloco base
que imitava concreto. Isto relembrava a posição do quadro sobre o cavalete do artista.
. Possui obras de grandes nomes da pintura nacional (Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e
Almeida Junior) e internacional (Rafael, Mantegna, Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne,
Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall).
Fonte: https://paralerever.files.wordpress.com/2016/05/15342368.jpeg
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/778475/concreto-e-vidro-os-cavaletes-de-lina-e-um-
novo-jeito-antigo-de-exibir-arte/5666e595e58ece20b4000638-concreto-e-vidro-os-cavaletes-
de-lina-e-um-novo-jeito-antigo-de-exibir-arte-foto
43. • Responsável pela capela na
época da construção foi a
Sra. Bruna Sercelli , devido
o desejo de construir a
Capela da casa de Retiros,
dedica a Santa Maria dos
Anjos.
• “Use o dinheiro para os
pobres. Vamos construir uma
capela pobre.” Foi assim que
a arquiteta simplificou o
projeto tornando realizável.
História
https://br.pinterest.com/pin/405535141428312911/
44. • O volume é construído em
alvenaria de blocos de
cimento, rebocado
externamente com uma mistura
da terra local.
• Foi utilizada terra de
formiga para pintar a parte
externa da capela, terra de
cor rosa ligeiramente beje.
• Cobertura em sapé no seu
exterior, atualmente
substituída por telha
cerâmica. Sustentado por
troncos de arvores.
Sistema construtivo
Capela com a cobertura original da varanda, cobertura de sapê. Fonte: Lina Bo Bardi –
Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
45. • Mistura entre
construção moderna
e tradicional.
• O corpo do edifício
se define através
de um bloco
monolítico
circundado por um
espaço de varanda,
que se assemelha ao
perestilho grego.
• A cobertura do
corpo principal é
constituído por um
terraço jardim.
Volumetria
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
46. • O volume se resume em um
cubo chanfrado em dois
ângulos em uma de sua
diagonais.
• No interior, a diagonal do chanfro
coincide com o eixo correspondente ao
altar e a porta de entrada da capela.
• Livre de quinas as paredes atrás do altar
estende-se para abraçar o visitante.
Interior
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work
– Olivia de Oliveira 2014.
http://www.enredad.com/02/la-capilla-santa-maria-dos-anjos/
48. TEATRO OFICINA
• O antigo Teatro Novos Comediantes
funcionava num imóvel construído nos
anos 1920 na rua Jaceguay, número 520,
e foi alugado em 1958, por um grupo de
estudantes de Direito, entre eles José
Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi
que ali instalaram uma companhia
teatral.
• Torna-se Lar da companhia de teatro
Uzyna Uzona, liderada por José Celso
Martinez Corrêa.
• Projeto realizado no ano de 1980 por
Lina Bo Bardi e Edson Elito.
• Eleito o melhor teatro do mundo na
categoria "projeto arquitetônico"
pelo jornal The Guardian.
Fonte; BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina –
Oficina Theater 1980-1984
49. História
• A companhia teatro oficina, fundada em 1958,
ocupa o edifício desde 1961.
• É feita uma reforma, projeto proposto pelo
arquitetro Joaquim Guedes, onde o novo espaço do
teatro se configurava na tipologia de teatro
‘sanduiche’ – concepção também utilizada por Lina
Bo Bardi para o auditório do SESC Pompéia – onde o
palco, centralizado, separava as duas áreas da
plateia, que ficavam frente a frente
• Essa tipologia prevaleceu até o edifício ser
incendiado em 1966.
• A concepção da atual restauração do teatro
nasceu, em parte, do cenário imaginado para a peça
“ Na selva das cidades” que pressupunha quase a
demolição do teatro anterior.
50. CONCEITO
• O projeto segue o simbolismo da rua.
• A ideia seria de que como se uma rua
atravessasse o teatro desde sua
entrada, da rua Jaceguaí , até a rua
Japurá, situada nos fundos.
• A ideia era criar uma via de
passagem do bairro potencializada
pela característica pedestre do bairro
do Bexiga, um dos mais antigos da
cidade de São Paulo.
• Concebido como terreiro (Candomblé).
Fonte:
http://images.adsttc.com/media/images/566e/d964/e58e/ce8c/5500/0
01c/large_jpg/Teat(r)o_Oficina_Foto3_Melissa_Aidar.jpg?1450105174
51. • O piso em pedra portuguesa
da calçada está escrito
“Teatro Oficina” e continua
até a primeira parte da
entrada, que reforça o
contínuo espacial entre rua e
teatro.
• “Aqui não há lugar para
espectadores, apenas atores.”
o público os técnicos, a
arquitetura e os objetos eram
literalmente uma cena lado a
lado com os atores.
CONCEITO
Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.104/85
http://www.saopaulo.com.br/lina-bo-bardi-arquiteta-masp-e-
homenageada-com-quatro-exposicoes-na-cidade/
54. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
• Palco em rampa concebido como uma
passarela-rua se desenvolve ao longo de toda
a extensão do teatro.
• Uma faixa de terra de uma metro e meio de
largura, disposta ao longo do trajeto, é
recoberta por pranchas desmontáveis de
madeira laminada reforçando o sentido
procurado de lugar de passagem.
Fonte: https://pq11.wordpress.com/exibicoes/mostra-de-arquitetura/
55. ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS
• Conservam-se apenas as paredes de tijolo
aparente do antigo teatro, ou seja, o que
constituía o envoltório desta caixa de nove
metros de largura por cinquenta metros de
profundidade.
Fonte: BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina – Oficina
Theater: 1980-1984
Fonte: BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina – Oficina
Theater: 1980-1984
• Ao longo de ambas paredes longitudinais
justapõe-se uma estrutura metálica, pintada na
cor azul arara, referência a ave tropical.
• Parcialmente desmontável, ela configura
galerias que ocupam toda a altura do edifício,
destinadas tanto ao público como ao espaço
cênico.
56. Bibliografia :
Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.101/100
https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/17/teatro-oficina/
http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-lina-bo-bardi
http://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/08.093/1897
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa1646/lina-bo-bardi
http://www.institutobardi.com.br/linha_tempo.asp
Grupo: Achilles Cortes, Leonardo
Cruz, Marcia Rodrigues, Raul Marcel
e Thais Muniz.