SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 56
LINA BO BARDI
VIDA E OBRA
"Sou contra ver a arquitetura somente
como um projeto de status. Acho que o
povo deve fazer arquitetura.“
– LINA BO BARDI
ACHILLINA BO BARDI 1914 -1992
Estudou na Faculdade de arquitetura
da Universidade de Roma durante a década de
30.
Em seguida mudou-se para Milão, onde trabalhou
com Gió Ponti.
Ganha certa notoriedade e estabelece
escritório próprio, porém no período da II
guerra, enfrenta uma baixa nos projetos e
ainda tem seu studio bombardeado em 1943.
Conhece o profissional e arquiteto Bruno Zevi,
com quem funda a revista semanal A cultura
della vita.
Neste período Lina ingressa no Partido
Comunista Italiano e participa da resistência
à Invasão alemã. (1943).
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra
construída Built Work –
Olivia de Oliveira 2014.
Casa-se com o jornalista e professor
Pietro Maria Bardi em 1946 e neste ano,
em parte devido aos traumas da guerra,
parte para o Brasil.
País que acolherá como lar e onde
passará o resto da vida.
Em 1951 naturaliza-se brasileira.
“ Quando cheguei no Brasil, conheci todo
o pessoal bom : Oscar, Lúcio, Cândido,
pessoas jovens, inteligentes e
formidáveis. Depois, no Rio não tinha
ruínas, era tudo azul, bonito.. Que
maravilha! ”
Fonte: Lina Bo Bardi –
Obra construída Built
Work – Olivia de
Oliveira 2014.
No País, Lina desenvolve uma imensa
admiração pela cultura popular, sendo esta
uma das principais influências de seu
trabalho.
Inicia então uma coleção de arte popular e
sua produção adquire sempre uma dimensão
de diálogo entre o Moderno e o Popular.
Lina fala em um espaço a ser construído
pelas próprias pessoas, um espaço
inacabado que seria preenchido pelo uso
popular cotidiano.
Fonte: Lina Bo Bard
– Obra construída
Built Work – Olivia
de Oliveira 2014.
1951- Casa de vidro
1955- 1957 – Professora de teoria da Arquitetura na FAU-USP
1957- Inicio dos estudos do MASP
1958- Museu de Arte moderna da Bahia
1964 – Retorna a são Paulo
1965-1968 – Retomada e finalização das obras do MASP.
1968-1977 – Anos de recolhimento , onde se dedica ao teatro e cinema.
1977- 1985 – Inicio do projeto do SESC POMPEIA
Capela Santa Maria dos Anjos
Concurso do Vale do Anhangabaú
Primeiros estudos do Teatro Oficina
1986 – Plano de Recuperação do Centro histórico de Salvador
1991 - Participa do concurso do Pavilhão de Sevilha e recebe Prêmio
latino americano na VI bienal de arquitetura de Buenos Aires.
1992 – Falece aos 77 anos, vítima de embolia pulmonar.
Seu trabalho, traz consigo uma rara
capacidade de narrar e apresentar a
memória do lugar.
O projeto de Lina reverencia o passado e
ao mesmo tempo se direciona ao presente,
que por sua vez , vai tomando uma “nova,
inesperada e nunca vista forma ”.
Alguns autores definem o trabalho de
Lina como internacional – popular.
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work –
Olivia de Oliveira 2014.
“ Uma homenagem à gente
comum, aos esquecidos, aos
perdedores, aos feios e uma
potente crítica a um mundo
que castiga o fracasso.”
- Olívia de Oliveira
“ Eu quero que o SESC seja
ainda mais feio que o MASP ”.
– LINA BO BARDI
SESC POMPEIA
 Ano do projeto: 1977
 Colaboradores:
André Vainer e Marcelo Ferraz
(na época, estudantes da FAU-
USP).
• Localizado na Vila Pompéia, zona oeste da cidade de São Paulo.
IMAGEM DE SATÉLITE DO ENTORNO
Fonte:
https://www.google.com.br/maps/place/Servi%C3%A7o+Soci
al+do+Com%C3%A9rcio+-+SESC+Unidade+Pomp%C3%A9ia
IMAGEM AÉREA DA VOLUMETRIA DO SESC POMPEIA
Fonte: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQGRP-
6EplSUpLddu90-kIimsjdWL-1Q7g3bxug5aye90JAoyYvyA
SESC POMPEIA
 Após um ostracismo de quase dez anos,
vítima do regime militar e também vítima
das “vistas grossas” da arquitetura
oficial, Lina Bo Bardi foi convidada para
conceber um centro comunitário de lazer,
cultural e esportivo numa antiga zona
industrial.
 O Centro de Lazer Fábrica da Pompéia.
 A antiga Fábrica de Tambores dos irmãos Mauser, que estava para ser demolida.
IMAGEM AÉREA DA ANTIGA FÁBRICA DE TAMBORES
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-
ZlsZmnsNblc/UnvwiGaTiKI/AAAAAAAAE0A/DuzAX-
wmJx0/s1600/1.png
IMAGEM INTERNAAÉREA DA ANTIGA FÁBRICA DE TAMBORES
Fonte:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/gri
d_9/3854f85af51c_expo_sesc_pompeia_30_anos_3.jpg
IMAGENS DO LIVRO: A Cidadela - o SESC Pompeia de Lina Bo Bardi
Fonte: http://arqsc.com.br/site/a-cidadela-o-sesc-pompeia-de-lina-bo-bardi/
 O projeto do SESC Pompéia
propõe a manutenção do espaço
livre dos galpões;
 Mas sugere catalisadores das
atividades e da vitalidade do
lugar: As funções da antiga
estrutura seriam reprojetadas
e o projeto de tecnologia
fabril seria convertido em um
projeto moderno.
 O local ganha um novo
significado, mas não perde a
memória do lugar.
VISTA DO DECK – O DIÁLOGO ENTRE AS EDIFICAÇÕES
Fonte: https://teoriacritica13ufu.files.wordpress.com/2011/02/1352.jpg
Nova edificação projeta por
Lina Bo Bardi
Antiga fábrica de tambores.
(ambientes projetados a
nova função)
ENTRADA DO SESC POMPEIA
Fonte: Acervo Pessoal
Quadras e Piscinas
Bar, Camarim, salas de balé e
ginástica
Vinícolas
Restaurante
Cozinha Industrial
Espaço Multiuso
Teatro
Biblioteca e Exposições
Refeitório dos funcionários
Administração
SESC POMPEIA
Fonte: Acervo Pessoal
SESC POMPEIA
Fonte: Acervo Pessoal
SESC POMPEIA
Fonte: Acervo Pessoal
SESC POMPEIA
Fonte: Acervo Pessoal
CASA DE VIDRO (1951)
Fonte: http://f.i.uol.com.br/fotografia/2013/11/12/336068-
970x600-1.jpeg
CASA VALÉRIA CIRELL (1964)
Fonte:
http://images.adsttc.com/media/images/5844/891d/e58
e/ce9e/1900/06a6/slideshow/20100620_Lina_Bo_Bardi_
Casa_Valeria_P_Cirell_082.jpg?1480886546
SESC POMPEIA (1975)
Fonte:
http://media.timeout.com.br/cont
entFiles/image//sesc_pompeia_in
terior_pi.jpg
SESC POMPEIA – ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA
Fonte: Acervo Pessoal
SESC POMPEIA – ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA
Fonte:
http://www.jornadadopatrimonio.prefeitura.sp.gov.br/2016.jp
g
SESC POMPEIA –
ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES
E BIBLIOTECA
Fonte:
http://www.infoartsp.co
m.br/imgs/b9dbf62db9.j
pg
AUDITÓRIO SESC POMPEIA
Fonte: https://s-media-cache-
ak0.pinimg.com/originals/88/63/29/8863
291a0bae112723501d8347a8209a.jpg
SESC POMPEIA
Fonte: Acervo Pessoal
SESC POMPEIA
Fonte:
https://www.sescsp.org.br/files/artigo
/db9355be-6aec-44c4-a233-
c93234857301.jpg
1. GRANDE DECK
DECK SESC POMPEIA
Fonte: http://www.metropolismag.com/wp-content/uploads/data-
import/b9/b955095295b1c035d7a5f4517e4b941e-10-
Inner20street20leading20to20sports20tower2C20Sesc-Pompeia.jpg
2. Conjunto Esportivo com piscina, ginásio e quadras
Primavera Verão Outono Inverno
3. Conjunto Esportivo com piscina, ginásio e quadras
2.Lanchonete,
vestiários, salas de
ginástica, lutas e
dança. (11 pavimentos)
4. Torre da caixa d’água
5. Passarelas fazem a transição
entre os espaços internos
PASSARELAS SESC POMPEIA
Fonte: https://zhouhang0924.files.wordpress.com/2015/07/sesc-pompc3a9ia-39.jpg
MATÉRIA
SISTEMA CONSTRUTIVO
 Lina Bo Bardi dá extrema importância a
textura dos materiais.
 Ambos prismas são de concreto aparente
que foram moldados a partir de formas de
madeira horizontal.
Marcas da forma de madeira no
concreto aparente
MATÉRIA
 Detalhes em ferro pintados de
vermelho.
 Marcas de isopor perceptíveis na
largura dos muros usadas na
moldagem das aberturas ameboides.
 Nas janelas retangulares
presentes no prisma menor, foram
utilizadas formas plásticas sem
uma alinhamento ortogonal rígido.
 Os peitoris da escada externa são
os únicos elementos que são
moldados com tábuas verticais de
madeira.
SISTEMA CONSTRUTIVO
SISTEMA ESTRUTURAL
 Paredes perimetrais portantes de 35cm de
espessura sustentam 5 pavimentos com pé-
direito de 8,60m dispensando o uso de vigas e
pilares (sistema trilítico).
 São moldadas com tábuas horizontais de
madeira.
SISTEMA ESTRUTURAL
 Além das paredes estruturais, LAJES NERVURADAS
PROTENDIDAS de 1m de espessura presentes no maior
bloco, auxiliam na estruturação do edifício
permitindo vencer grandes vãos livres.
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Ano: 1968 – 12 anos entre projeto e execução
Endereço: Avenida Paulista 1578, Bela Vista São Paulo Brasil
Tipo de projeto: Museu de Artes
Materialidade: concreto aparente, caiação, piso vinílico, piso de pedra goiás, vidro
temperado, paredes plásticas
Estrutura: Concreto armado e protendido
Localização: Avenida Paulista 1578, Bela Vista, São Paulo, Brasil
Implantação no terreno: Isolado
Área: 10.000 m²
Fonte: google maps
Fonte: http://netleland.net/tag/belvedere-trianonFonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: http://netleland.net/tag/belvedere-trianon
Fonte: google maps
Ideia de Assis Chateaubriand junto com Pietro María
Bardi, marido de Lina, que em 1946, decidem criam um novo museu
de arte em São Paulo.
Inicialmente, o museu funcionava no segundo andar do edifício
dos Diários associados, com uma área de 1000 metros quadrados,
inaugurado em 1947.
Através das coleções pessoais e doações, a coleção foi exposta
em diversos países. Crescendo, até que no final da década de 50
se necessitou de um novo local.
O terreno escolhido foi no local do antigo Belvedere Trianon,
na Avenida Paulista. Nele, em 1968 foram inauguradas escolas de
gravura, pintura, design industrial, escultura, ecologia,
fotografia, cinema, jardinagem, teatro, dança e até moda.
Fonte:http://junqueiradas.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.ht
ml
Fonte:http://junqueiradas.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.html
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Como exigência do doador do terreno, a vista do centro da cidade, para o vale do Anhangabaú
deveria ser mantida. Por isso foi feita uma construção superior e subterrânea, preservando a vista.
Materializado como um grande volume que se suspende para deixar o térreo
livre, estruturando-se em dois grandes pórticos.
A sua base constitui uma grande praça. Nela há um hall cívico, palco de reuniões, públicas e políticas
O volume elevado está suspenso a oito metros do solo. Com 74 metros entre os pilares, a obra
constituiu o maior vão livre do mundo em sua época.
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001
_baixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-
arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_ba
ixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_
baixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_baixa
_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: google maps
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível -9,0
Entrada independente pela pequena Praça da Rua Carlos Comenale
Hall Cívico(22x24m – p.d. duplo), Biblioteca, Restaurante = 2.183,45 m2
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: : http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível -4,5
Nível: Mezanino, Auditórios (500 e 60 lugares), áreas comuns = 1.788,55 m2
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível 0,0
Nível: Avenida Paulista – Esplanada Lina Bo Bardi SUPERFÍCIE: 4.995,34 m2
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-
arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-
arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte:http://i6.photobucket.com/albums/y228/rocam/Paul
ista48.jpg
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível +8,4
Nível: Exposições, Administração = 2.100 m2
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_-
Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo
Nível +14,4
Nível: Pinacoteca = 2.100 m2, planta livro
Fontehttps://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/imagens/66/30/arq_56630.jpg
Fonte: https://paralerever.files.wordpress.com/2016/05/15342368.jpeg
Museu de Arte de São Paulo - MASP
Fonte: https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_baixa_acervo-instituto-
bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
Para exibir as pinturas, foram utilizadas lâminas de vidro temperado suportadas por um bloco base
que imitava concreto. Isto relembrava a posição do quadro sobre o cavalete do artista.
. Possui obras de grandes nomes da pintura nacional (Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e
Almeida Junior) e internacional (Rafael, Mantegna, Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne,
Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall).
Fonte: https://paralerever.files.wordpress.com/2016/05/15342368.jpeg
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/778475/concreto-e-vidro-os-cavaletes-de-lina-e-um-
novo-jeito-antigo-de-exibir-arte/5666e595e58ece20b4000638-concreto-e-vidro-os-cavaletes-
de-lina-e-um-novo-jeito-antigo-de-exibir-arte-foto
1978 –
São
Paulo
Capela
Santa
Maria
dos
Anjos
• Responsável pela capela na
época da construção foi a
Sra. Bruna Sercelli , devido
o desejo de construir a
Capela da casa de Retiros,
dedica a Santa Maria dos
Anjos.
• “Use o dinheiro para os
pobres. Vamos construir uma
capela pobre.” Foi assim que
a arquiteta simplificou o
projeto tornando realizável.
História
https://br.pinterest.com/pin/405535141428312911/
• O volume é construído em
alvenaria de blocos de
cimento, rebocado
externamente com uma mistura
da terra local.
• Foi utilizada terra de
formiga para pintar a parte
externa da capela, terra de
cor rosa ligeiramente beje.
• Cobertura em sapé no seu
exterior, atualmente
substituída por telha
cerâmica. Sustentado por
troncos de arvores.
Sistema construtivo
Capela com a cobertura original da varanda, cobertura de sapê. Fonte: Lina Bo Bardi –
Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
• Mistura entre
construção moderna
e tradicional.
• O corpo do edifício
se define através
de um bloco
monolítico
circundado por um
espaço de varanda,
que se assemelha ao
perestilho grego.
• A cobertura do
corpo principal é
constituído por um
terraço jardim.
Volumetria
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
• O volume se resume em um
cubo chanfrado em dois
ângulos em uma de sua
diagonais.
• No interior, a diagonal do chanfro
coincide com o eixo correspondente ao
altar e a porta de entrada da capela.
• Livre de quinas as paredes atrás do altar
estende-se para abraçar o visitante.
Interior
Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work
– Olivia de Oliveira 2014.
http://www.enredad.com/02/la-capilla-santa-maria-dos-anjos/
TEATRO OFICINA
1980 - 1991
TEATRO OFICINA
• O antigo Teatro Novos Comediantes
funcionava num imóvel construído nos
anos 1920 na rua Jaceguay, número 520,
e foi alugado em 1958, por um grupo de
estudantes de Direito, entre eles José
Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi
que ali instalaram uma companhia
teatral.
• Torna-se Lar da companhia de teatro
Uzyna Uzona, liderada por José Celso
Martinez Corrêa.
• Projeto realizado no ano de 1980 por
Lina Bo Bardi e Edson Elito.
• Eleito o melhor teatro do mundo na
categoria "projeto arquitetônico"
pelo jornal The Guardian.
Fonte; BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina –
Oficina Theater 1980-1984
História
• A companhia teatro oficina, fundada em 1958,
ocupa o edifício desde 1961.
• É feita uma reforma, projeto proposto pelo
arquitetro Joaquim Guedes, onde o novo espaço do
teatro se configurava na tipologia de teatro
‘sanduiche’ – concepção também utilizada por Lina
Bo Bardi para o auditório do SESC Pompéia – onde o
palco, centralizado, separava as duas áreas da
plateia, que ficavam frente a frente
• Essa tipologia prevaleceu até o edifício ser
incendiado em 1966.
• A concepção da atual restauração do teatro
nasceu, em parte, do cenário imaginado para a peça
“ Na selva das cidades” que pressupunha quase a
demolição do teatro anterior.
CONCEITO
• O projeto segue o simbolismo da rua.
• A ideia seria de que como se uma rua
atravessasse o teatro desde sua
entrada, da rua Jaceguaí , até a rua
Japurá, situada nos fundos.
• A ideia era criar uma via de
passagem do bairro potencializada
pela característica pedestre do bairro
do Bexiga, um dos mais antigos da
cidade de São Paulo.
• Concebido como terreiro (Candomblé).
Fonte:
http://images.adsttc.com/media/images/566e/d964/e58e/ce8c/5500/0
01c/large_jpg/Teat(r)o_Oficina_Foto3_Melissa_Aidar.jpg?1450105174
• O piso em pedra portuguesa
da calçada está escrito
“Teatro Oficina” e continua
até a primeira parte da
entrada, que reforça o
contínuo espacial entre rua e
teatro.
• “Aqui não há lugar para
espectadores, apenas atores.”
o público os técnicos, a
arquitetura e os objetos eram
literalmente uma cena lado a
lado com os atores.
CONCEITO
Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.104/85
http://www.saopaulo.com.br/lina-bo-bardi-arquiteta-masp-e-
homenageada-com-quatro-exposicoes-na-cidade/
ANÁLISE
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.101/100/
ANÁLISE
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.101/100/
ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
• Palco em rampa concebido como uma
passarela-rua se desenvolve ao longo de toda
a extensão do teatro.
• Uma faixa de terra de uma metro e meio de
largura, disposta ao longo do trajeto, é
recoberta por pranchas desmontáveis de
madeira laminada reforçando o sentido
procurado de lugar de passagem.
Fonte: https://pq11.wordpress.com/exibicoes/mostra-de-arquitetura/
ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS
• Conservam-se apenas as paredes de tijolo
aparente do antigo teatro, ou seja, o que
constituía o envoltório desta caixa de nove
metros de largura por cinquenta metros de
profundidade.
Fonte: BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina – Oficina
Theater: 1980-1984
Fonte: BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina – Oficina
Theater: 1980-1984
• Ao longo de ambas paredes longitudinais
justapõe-se uma estrutura metálica, pintada na
cor azul arara, referência a ave tropical.
• Parcialmente desmontável, ela configura
galerias que ocupam toda a altura do edifício,
destinadas tanto ao público como ao espaço
cênico.
Bibliografia :
 Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.101/100
 https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/17/teatro-oficina/
 http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-lina-bo-bardi
 http://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi
 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/08.093/1897
 http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa1646/lina-bo-bardi
 http://www.institutobardi.com.br/linha_tempo.asp
Grupo: Achilles Cortes, Leonardo
Cruz, Marcia Rodrigues, Raul Marcel
e Thais Muniz.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIALESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIALAna Helena Rodrigues Alves
 
TFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações Musicais
TFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações MusicaisTFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações Musicais
TFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações MusicaisBeatriz Lara Campos
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAna Leticia Cunha
 
Estudos de caso prancha
Estudos de caso prancha Estudos de caso prancha
Estudos de caso prancha Carlos Elson
 
Complexos de cultura, esporte e lazer.
Complexos de cultura, esporte e lazer.Complexos de cultura, esporte e lazer.
Complexos de cultura, esporte e lazer.Nathéssia Marques
 
Revista forma contextualismo
Revista forma   contextualismoRevista forma   contextualismo
Revista forma contextualismoViviane Marques
 
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantesRômulo Marques
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2denise lugli
 
Livreto - História e Homenagem a Ruy Ohtake
Livreto - História e Homenagem a Ruy OhtakeLivreto - História e Homenagem a Ruy Ohtake
Livreto - História e Homenagem a Ruy OhtakeChico Macena
 
01:. Unidade de Habitação de Marselha
01:. Unidade de Habitação de Marselha01:. Unidade de Habitação de Marselha
01:. Unidade de Habitação de MarselhaARQ210AN
 
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SPCONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SPJuliana Carvalho
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaViviane Marques
 
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SPPRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SPJuliana Carvalho
 
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)Daniele Avila
 

Mais procurados (20)

A casa de vidro
A casa de vidroA casa de vidro
A casa de vidro
 
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIALESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
ESTUDO PRELIMINAR DE PROJETO: HABITAÇÃO SOCIAL
 
TFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações Musicais
TFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações MusicaisTFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações Musicais
TFG - Arquitetura e Urbanismo - Espaço Cultural de Apresentações Musicais
 
Análise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbanoAnálise do terreno e do entorno urbano
Análise do terreno e do entorno urbano
 
Pranchas A3
Pranchas A3Pranchas A3
Pranchas A3
 
Estudos de caso prancha
Estudos de caso prancha Estudos de caso prancha
Estudos de caso prancha
 
Complexos de cultura, esporte e lazer.
Complexos de cultura, esporte e lazer.Complexos de cultura, esporte e lazer.
Complexos de cultura, esporte e lazer.
 
Detalhamento - Escada
Detalhamento - EscadaDetalhamento - Escada
Detalhamento - Escada
 
Revista forma contextualismo
Revista forma   contextualismoRevista forma   contextualismo
Revista forma contextualismo
 
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar   terreno e seus condicionantesEstudo preliminar   terreno e seus condicionantes
Estudo preliminar terreno e seus condicionantes
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
 
Livreto - História e Homenagem a Ruy Ohtake
Livreto - História e Homenagem a Ruy OhtakeLivreto - História e Homenagem a Ruy Ohtake
Livreto - História e Homenagem a Ruy Ohtake
 
01:. Unidade de Habitação de Marselha
01:. Unidade de Habitação de Marselha01:. Unidade de Habitação de Marselha
01:. Unidade de Habitação de Marselha
 
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SPCONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
CONJUNTO NACIONAL | Av. Paulista - São Paulo, SP
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura moderna
 
Escolas fde
Escolas fdeEscolas fde
Escolas fde
 
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SPPRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
PRAÇA DAS ARTES | Centro - S.Paulo, SP
 
Urbanismo Progressista
Urbanismo Progressista Urbanismo Progressista
Urbanismo Progressista
 
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES (PEDREGULHO)
 
Luis Barragan
Luis BarraganLuis Barragan
Luis Barragan
 

Semelhante a Lina Bo Bardi: arquiteta italiana que revolucionou a arquitetura brasileira

História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arteHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de artePaula Poiet
 
História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10Valdir Soares
 
Oscar niemeyer francisca bombarda e david
Oscar niemeyer  francisca bombarda e davidOscar niemeyer  francisca bombarda e david
Oscar niemeyer francisca bombarda e davidDesenho D. Duarte
 
Raphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdf
Raphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdfRaphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdf
Raphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdfMarcelaBelo1
 
Particula Planejamento Visual Gráfico
Particula Planejamento Visual GráficoParticula Planejamento Visual Gráfico
Particula Planejamento Visual Gráficoclaulam
 
Projeto bastidor
Projeto bastidor Projeto bastidor
Projeto bastidor jkastrup
 
Agenda cultural fevereiro
Agenda cultural fevereiroAgenda cultural fevereiro
Agenda cultural fevereirobecresforte
 
Edifícios do centro de São Paulo
Edifícios do centro de São PauloEdifícios do centro de São Paulo
Edifícios do centro de São PauloBianca Klamt
 
Portfolio Arte Janeiro 2022 - Bia Ferrer
Portfolio Arte Janeiro 2022 - Bia FerrerPortfolio Arte Janeiro 2022 - Bia Ferrer
Portfolio Arte Janeiro 2022 - Bia FerrerBia Ferrer
 
A evolução do design de mobília
A evolução do design de mobíliaA evolução do design de mobília
A evolução do design de mobíliaprof carlos
 
Brutalismo e Paulo Mendes da Rocha
Brutalismo e Paulo Mendes da RochaBrutalismo e Paulo Mendes da Rocha
Brutalismo e Paulo Mendes da RochaÉlen Vanessa Silva
 
Fotografo de arquitetura - Eduardo Costa
Fotografo de arquitetura - Eduardo CostaFotografo de arquitetura - Eduardo Costa
Fotografo de arquitetura - Eduardo Costakatielemerlin
 
26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.ppt
26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.ppt26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.ppt
26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.pptJanicelemos4
 

Semelhante a Lina Bo Bardi: arquiteta italiana que revolucionou a arquitetura brasileira (20)

História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arteHistória da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
História da Arte Brasileira: Contemporaneidade - Instituições de arte
 
História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10História do Design - Design no Brasil - Hd10
História do Design - Design no Brasil - Hd10
 
Oscar Niemeyer
Oscar Niemeyer Oscar Niemeyer
Oscar Niemeyer
 
Oscar niemeyer francisca bombarda e david
Oscar niemeyer  francisca bombarda e davidOscar niemeyer  francisca bombarda e david
Oscar niemeyer francisca bombarda e david
 
Oscar Niemeyer
Oscar NiemeyerOscar Niemeyer
Oscar Niemeyer
 
Raphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdf
Raphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdfRaphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdf
Raphael Samú e os Mosaicos Murais Experiências em Arte Pública.pdf
 
Particula Planejamento Visual Gráfico
Particula Planejamento Visual GráficoParticula Planejamento Visual Gráfico
Particula Planejamento Visual Gráfico
 
Projeto bastidor
Projeto bastidor Projeto bastidor
Projeto bastidor
 
Projeto Niemeyer
Projeto Niemeyer Projeto Niemeyer
Projeto Niemeyer
 
Bienal B 2010 apresentação
Bienal B 2010 apresentaçãoBienal B 2010 apresentação
Bienal B 2010 apresentação
 
Agenda cultural fevereiro
Agenda cultural fevereiroAgenda cultural fevereiro
Agenda cultural fevereiro
 
Edifícios do centro de São Paulo
Edifícios do centro de São PauloEdifícios do centro de São Paulo
Edifícios do centro de São Paulo
 
Portfolio Arte Janeiro 2022 - Bia Ferrer
Portfolio Arte Janeiro 2022 - Bia FerrerPortfolio Arte Janeiro 2022 - Bia Ferrer
Portfolio Arte Janeiro 2022 - Bia Ferrer
 
Design e Artesanato no Brasil
Design e Artesanato no BrasilDesign e Artesanato no Brasil
Design e Artesanato no Brasil
 
A evolução do design de mobília
A evolução do design de mobíliaA evolução do design de mobília
A evolução do design de mobília
 
Brutalismo e Paulo Mendes da Rocha
Brutalismo e Paulo Mendes da RochaBrutalismo e Paulo Mendes da Rocha
Brutalismo e Paulo Mendes da Rocha
 
Fotografo de arquitetura - Eduardo Costa
Fotografo de arquitetura - Eduardo CostaFotografo de arquitetura - Eduardo Costa
Fotografo de arquitetura - Eduardo Costa
 
Fotografo de arquitetura
Fotografo de arquiteturaFotografo de arquitetura
Fotografo de arquitetura
 
26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.ppt
26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.ppt26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.ppt
26386927-ARTE-MURAL-da-pre-historia-ao-grafite.ppt
 
Projeto pintores
Projeto pintoresProjeto pintores
Projeto pintores
 

Mais de Marcia Rodrigues

Mais de Marcia Rodrigues (6)

Centro Georges Pompidou
Centro Georges PompidouCentro Georges Pompidou
Centro Georges Pompidou
 
Eero Saarinen - Vida e Obra
Eero Saarinen - Vida e ObraEero Saarinen - Vida e Obra
Eero Saarinen - Vida e Obra
 
Arquitetura do Ferro
Arquitetura do FerroArquitetura do Ferro
Arquitetura do Ferro
 
Rem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genéricaRem Koolhaas e a cidade genérica
Rem Koolhaas e a cidade genérica
 
Walter gropius
Walter gropiusWalter gropius
Walter gropius
 
Tony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrialTony garnier e a cidade industrial
Tony garnier e a cidade industrial
 

Lina Bo Bardi: arquiteta italiana que revolucionou a arquitetura brasileira

  • 2. "Sou contra ver a arquitetura somente como um projeto de status. Acho que o povo deve fazer arquitetura.“ – LINA BO BARDI
  • 3. ACHILLINA BO BARDI 1914 -1992 Estudou na Faculdade de arquitetura da Universidade de Roma durante a década de 30. Em seguida mudou-se para Milão, onde trabalhou com Gió Ponti. Ganha certa notoriedade e estabelece escritório próprio, porém no período da II guerra, enfrenta uma baixa nos projetos e ainda tem seu studio bombardeado em 1943. Conhece o profissional e arquiteto Bruno Zevi, com quem funda a revista semanal A cultura della vita. Neste período Lina ingressa no Partido Comunista Italiano e participa da resistência à Invasão alemã. (1943). Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
  • 4. Casa-se com o jornalista e professor Pietro Maria Bardi em 1946 e neste ano, em parte devido aos traumas da guerra, parte para o Brasil. País que acolherá como lar e onde passará o resto da vida. Em 1951 naturaliza-se brasileira. “ Quando cheguei no Brasil, conheci todo o pessoal bom : Oscar, Lúcio, Cândido, pessoas jovens, inteligentes e formidáveis. Depois, no Rio não tinha ruínas, era tudo azul, bonito.. Que maravilha! ” Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
  • 5. No País, Lina desenvolve uma imensa admiração pela cultura popular, sendo esta uma das principais influências de seu trabalho. Inicia então uma coleção de arte popular e sua produção adquire sempre uma dimensão de diálogo entre o Moderno e o Popular. Lina fala em um espaço a ser construído pelas próprias pessoas, um espaço inacabado que seria preenchido pelo uso popular cotidiano. Fonte: Lina Bo Bard – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
  • 6. 1951- Casa de vidro 1955- 1957 – Professora de teoria da Arquitetura na FAU-USP 1957- Inicio dos estudos do MASP 1958- Museu de Arte moderna da Bahia 1964 – Retorna a são Paulo 1965-1968 – Retomada e finalização das obras do MASP. 1968-1977 – Anos de recolhimento , onde se dedica ao teatro e cinema. 1977- 1985 – Inicio do projeto do SESC POMPEIA Capela Santa Maria dos Anjos Concurso do Vale do Anhangabaú Primeiros estudos do Teatro Oficina 1986 – Plano de Recuperação do Centro histórico de Salvador 1991 - Participa do concurso do Pavilhão de Sevilha e recebe Prêmio latino americano na VI bienal de arquitetura de Buenos Aires. 1992 – Falece aos 77 anos, vítima de embolia pulmonar.
  • 7. Seu trabalho, traz consigo uma rara capacidade de narrar e apresentar a memória do lugar. O projeto de Lina reverencia o passado e ao mesmo tempo se direciona ao presente, que por sua vez , vai tomando uma “nova, inesperada e nunca vista forma ”. Alguns autores definem o trabalho de Lina como internacional – popular. Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
  • 8. “ Uma homenagem à gente comum, aos esquecidos, aos perdedores, aos feios e uma potente crítica a um mundo que castiga o fracasso.” - Olívia de Oliveira
  • 9. “ Eu quero que o SESC seja ainda mais feio que o MASP ”. – LINA BO BARDI
  • 10. SESC POMPEIA  Ano do projeto: 1977  Colaboradores: André Vainer e Marcelo Ferraz (na época, estudantes da FAU- USP).
  • 11. • Localizado na Vila Pompéia, zona oeste da cidade de São Paulo. IMAGEM DE SATÉLITE DO ENTORNO Fonte: https://www.google.com.br/maps/place/Servi%C3%A7o+Soci al+do+Com%C3%A9rcio+-+SESC+Unidade+Pomp%C3%A9ia IMAGEM AÉREA DA VOLUMETRIA DO SESC POMPEIA Fonte: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQGRP- 6EplSUpLddu90-kIimsjdWL-1Q7g3bxug5aye90JAoyYvyA
  • 12. SESC POMPEIA  Após um ostracismo de quase dez anos, vítima do regime militar e também vítima das “vistas grossas” da arquitetura oficial, Lina Bo Bardi foi convidada para conceber um centro comunitário de lazer, cultural e esportivo numa antiga zona industrial.  O Centro de Lazer Fábrica da Pompéia.
  • 13.  A antiga Fábrica de Tambores dos irmãos Mauser, que estava para ser demolida. IMAGEM AÉREA DA ANTIGA FÁBRICA DE TAMBORES Fonte: http://3.bp.blogspot.com/- ZlsZmnsNblc/UnvwiGaTiKI/AAAAAAAAE0A/DuzAX- wmJx0/s1600/1.png IMAGEM INTERNAAÉREA DA ANTIGA FÁBRICA DE TAMBORES Fonte:http://www.vitruvius.com.br/media/images/magazines/gri d_9/3854f85af51c_expo_sesc_pompeia_30_anos_3.jpg
  • 14. IMAGENS DO LIVRO: A Cidadela - o SESC Pompeia de Lina Bo Bardi Fonte: http://arqsc.com.br/site/a-cidadela-o-sesc-pompeia-de-lina-bo-bardi/
  • 15.  O projeto do SESC Pompéia propõe a manutenção do espaço livre dos galpões;  Mas sugere catalisadores das atividades e da vitalidade do lugar: As funções da antiga estrutura seriam reprojetadas e o projeto de tecnologia fabril seria convertido em um projeto moderno.  O local ganha um novo significado, mas não perde a memória do lugar. VISTA DO DECK – O DIÁLOGO ENTRE AS EDIFICAÇÕES Fonte: https://teoriacritica13ufu.files.wordpress.com/2011/02/1352.jpg
  • 16. Nova edificação projeta por Lina Bo Bardi Antiga fábrica de tambores. (ambientes projetados a nova função) ENTRADA DO SESC POMPEIA Fonte: Acervo Pessoal
  • 17. Quadras e Piscinas Bar, Camarim, salas de balé e ginástica Vinícolas Restaurante Cozinha Industrial Espaço Multiuso Teatro Biblioteca e Exposições Refeitório dos funcionários Administração
  • 18. SESC POMPEIA Fonte: Acervo Pessoal SESC POMPEIA Fonte: Acervo Pessoal SESC POMPEIA Fonte: Acervo Pessoal SESC POMPEIA Fonte: Acervo Pessoal
  • 19. CASA DE VIDRO (1951) Fonte: http://f.i.uol.com.br/fotografia/2013/11/12/336068- 970x600-1.jpeg CASA VALÉRIA CIRELL (1964) Fonte: http://images.adsttc.com/media/images/5844/891d/e58 e/ce9e/1900/06a6/slideshow/20100620_Lina_Bo_Bardi_ Casa_Valeria_P_Cirell_082.jpg?1480886546 SESC POMPEIA (1975) Fonte: http://media.timeout.com.br/cont entFiles/image//sesc_pompeia_in terior_pi.jpg
  • 20. SESC POMPEIA – ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA Fonte: Acervo Pessoal SESC POMPEIA – ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA Fonte: http://www.jornadadopatrimonio.prefeitura.sp.gov.br/2016.jp g SESC POMPEIA – ESPAÇO DE EXPOSIÇÕES E BIBLIOTECA Fonte: http://www.infoartsp.co m.br/imgs/b9dbf62db9.j pg
  • 21. AUDITÓRIO SESC POMPEIA Fonte: https://s-media-cache- ak0.pinimg.com/originals/88/63/29/8863 291a0bae112723501d8347a8209a.jpg SESC POMPEIA Fonte: Acervo Pessoal SESC POMPEIA Fonte: https://www.sescsp.org.br/files/artigo /db9355be-6aec-44c4-a233- c93234857301.jpg
  • 22. 1. GRANDE DECK DECK SESC POMPEIA Fonte: http://www.metropolismag.com/wp-content/uploads/data- import/b9/b955095295b1c035d7a5f4517e4b941e-10- Inner20street20leading20to20sports20tower2C20Sesc-Pompeia.jpg
  • 23. 2. Conjunto Esportivo com piscina, ginásio e quadras
  • 24. Primavera Verão Outono Inverno 3. Conjunto Esportivo com piscina, ginásio e quadras
  • 25. 2.Lanchonete, vestiários, salas de ginástica, lutas e dança. (11 pavimentos)
  • 26. 4. Torre da caixa d’água
  • 27. 5. Passarelas fazem a transição entre os espaços internos PASSARELAS SESC POMPEIA Fonte: https://zhouhang0924.files.wordpress.com/2015/07/sesc-pompc3a9ia-39.jpg
  • 28. MATÉRIA SISTEMA CONSTRUTIVO  Lina Bo Bardi dá extrema importância a textura dos materiais.  Ambos prismas são de concreto aparente que foram moldados a partir de formas de madeira horizontal. Marcas da forma de madeira no concreto aparente
  • 29. MATÉRIA  Detalhes em ferro pintados de vermelho.  Marcas de isopor perceptíveis na largura dos muros usadas na moldagem das aberturas ameboides.  Nas janelas retangulares presentes no prisma menor, foram utilizadas formas plásticas sem uma alinhamento ortogonal rígido.  Os peitoris da escada externa são os únicos elementos que são moldados com tábuas verticais de madeira. SISTEMA CONSTRUTIVO
  • 30. SISTEMA ESTRUTURAL  Paredes perimetrais portantes de 35cm de espessura sustentam 5 pavimentos com pé- direito de 8,60m dispensando o uso de vigas e pilares (sistema trilítico).  São moldadas com tábuas horizontais de madeira.
  • 31. SISTEMA ESTRUTURAL  Além das paredes estruturais, LAJES NERVURADAS PROTENDIDAS de 1m de espessura presentes no maior bloco, auxiliam na estruturação do edifício permitindo vencer grandes vãos livres.
  • 32.
  • 33. Museu de Arte de São Paulo - MASP Ano: 1968 – 12 anos entre projeto e execução Endereço: Avenida Paulista 1578, Bela Vista São Paulo Brasil Tipo de projeto: Museu de Artes Materialidade: concreto aparente, caiação, piso vinílico, piso de pedra goiás, vidro temperado, paredes plásticas Estrutura: Concreto armado e protendido Localização: Avenida Paulista 1578, Bela Vista, São Paulo, Brasil Implantação no terreno: Isolado Área: 10.000 m² Fonte: google maps Fonte: http://netleland.net/tag/belvedere-trianonFonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
  • 34. Museu de Arte de São Paulo - MASP Fonte: http://netleland.net/tag/belvedere-trianon Fonte: google maps Ideia de Assis Chateaubriand junto com Pietro María Bardi, marido de Lina, que em 1946, decidem criam um novo museu de arte em São Paulo. Inicialmente, o museu funcionava no segundo andar do edifício dos Diários associados, com uma área de 1000 metros quadrados, inaugurado em 1947. Através das coleções pessoais e doações, a coleção foi exposta em diversos países. Crescendo, até que no final da década de 50 se necessitou de um novo local. O terreno escolhido foi no local do antigo Belvedere Trianon, na Avenida Paulista. Nele, em 1968 foram inauguradas escolas de gravura, pintura, design industrial, escultura, ecologia, fotografia, cinema, jardinagem, teatro, dança e até moda. Fonte:http://junqueiradas.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.ht ml Fonte:http://junqueiradas.blogspot.com.br/2013_09_01_archive.html
  • 35. Museu de Arte de São Paulo - MASP Como exigência do doador do terreno, a vista do centro da cidade, para o vale do Anhangabaú deveria ser mantida. Por isso foi feita uma construção superior e subterrânea, preservando a vista. Materializado como um grande volume que se suspende para deixar o térreo livre, estruturando-se em dois grandes pórticos. A sua base constitui uma grande praça. Nela há um hall cívico, palco de reuniões, públicas e políticas O volume elevado está suspenso a oito metros do solo. Com 74 metros entre os pilares, a obra constituiu o maior vão livre do mundo em sua época. Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001 _baixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886 Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da- arquitetura-masp-lina-bo-bardi Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_ba ixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886 Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_ baixa_acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886 Fonte:https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_baixa _acervo-instituto-bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886
  • 36. Museu de Arte de São Paulo - MASP Fonte: google maps Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_- Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo Nível -9,0 Entrada independente pela pequena Praça da Rua Carlos Comenale Hall Cívico(22x24m – p.d. duplo), Biblioteca, Restaurante = 2.183,45 m2
  • 37. Museu de Arte de São Paulo - MASP Fonte: : http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_- Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo Nível -4,5 Nível: Mezanino, Auditórios (500 e 60 lugares), áreas comuns = 1.788,55 m2
  • 38. Museu de Arte de São Paulo - MASP Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_- Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo Nível 0,0 Nível: Avenida Paulista – Esplanada Lina Bo Bardi SUPERFÍCIE: 4.995,34 m2 Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da- arquitetura-masp-lina-bo-bardi Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da- arquitetura-masp-lina-bo-bardi Fonte:http://i6.photobucket.com/albums/y228/rocam/Paul ista48.jpg
  • 39. Museu de Arte de São Paulo - MASP Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_- Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo Nível +8,4 Nível: Exposições, Administração = 2.100 m2 Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-masp-lina-bo-bardi
  • 40. Museu de Arte de São Paulo - MASP Fonte: https://www.academia.edu/23953406/ESTUDO_DE_CASO_TEMA_MASP_- Museu_de_Arte_de_S%C3%A3o_Paulo Nível +14,4 Nível: Pinacoteca = 2.100 m2, planta livro Fontehttps://arcowebarquivos-us.s3.amazonaws.com/imagens/66/30/arq_56630.jpg Fonte: https://paralerever.files.wordpress.com/2016/05/15342368.jpeg
  • 41. Museu de Arte de São Paulo - MASP Fonte: https://abrilvejasp.files.wordpress.com/2016/11/masp001_baixa_acervo-instituto- bardi.jpeg?quality=70&strip=all&w=886 Para exibir as pinturas, foram utilizadas lâminas de vidro temperado suportadas por um bloco base que imitava concreto. Isto relembrava a posição do quadro sobre o cavalete do artista. . Possui obras de grandes nomes da pintura nacional (Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior) e internacional (Rafael, Mantegna, Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall). Fonte: https://paralerever.files.wordpress.com/2016/05/15342368.jpeg Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/778475/concreto-e-vidro-os-cavaletes-de-lina-e-um- novo-jeito-antigo-de-exibir-arte/5666e595e58ece20b4000638-concreto-e-vidro-os-cavaletes- de-lina-e-um-novo-jeito-antigo-de-exibir-arte-foto
  • 43. • Responsável pela capela na época da construção foi a Sra. Bruna Sercelli , devido o desejo de construir a Capela da casa de Retiros, dedica a Santa Maria dos Anjos. • “Use o dinheiro para os pobres. Vamos construir uma capela pobre.” Foi assim que a arquiteta simplificou o projeto tornando realizável. História https://br.pinterest.com/pin/405535141428312911/
  • 44. • O volume é construído em alvenaria de blocos de cimento, rebocado externamente com uma mistura da terra local. • Foi utilizada terra de formiga para pintar a parte externa da capela, terra de cor rosa ligeiramente beje. • Cobertura em sapé no seu exterior, atualmente substituída por telha cerâmica. Sustentado por troncos de arvores. Sistema construtivo Capela com a cobertura original da varanda, cobertura de sapê. Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
  • 45. • Mistura entre construção moderna e tradicional. • O corpo do edifício se define através de um bloco monolítico circundado por um espaço de varanda, que se assemelha ao perestilho grego. • A cobertura do corpo principal é constituído por um terraço jardim. Volumetria Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014. Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.
  • 46. • O volume se resume em um cubo chanfrado em dois ângulos em uma de sua diagonais. • No interior, a diagonal do chanfro coincide com o eixo correspondente ao altar e a porta de entrada da capela. • Livre de quinas as paredes atrás do altar estende-se para abraçar o visitante. Interior Fonte: Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014. http://www.enredad.com/02/la-capilla-santa-maria-dos-anjos/
  • 48. TEATRO OFICINA • O antigo Teatro Novos Comediantes funcionava num imóvel construído nos anos 1920 na rua Jaceguay, número 520, e foi alugado em 1958, por um grupo de estudantes de Direito, entre eles José Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi que ali instalaram uma companhia teatral. • Torna-se Lar da companhia de teatro Uzyna Uzona, liderada por José Celso Martinez Corrêa. • Projeto realizado no ano de 1980 por Lina Bo Bardi e Edson Elito. • Eleito o melhor teatro do mundo na categoria "projeto arquitetônico" pelo jornal The Guardian. Fonte; BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina – Oficina Theater 1980-1984
  • 49. História • A companhia teatro oficina, fundada em 1958, ocupa o edifício desde 1961. • É feita uma reforma, projeto proposto pelo arquitetro Joaquim Guedes, onde o novo espaço do teatro se configurava na tipologia de teatro ‘sanduiche’ – concepção também utilizada por Lina Bo Bardi para o auditório do SESC Pompéia – onde o palco, centralizado, separava as duas áreas da plateia, que ficavam frente a frente • Essa tipologia prevaleceu até o edifício ser incendiado em 1966. • A concepção da atual restauração do teatro nasceu, em parte, do cenário imaginado para a peça “ Na selva das cidades” que pressupunha quase a demolição do teatro anterior.
  • 50. CONCEITO • O projeto segue o simbolismo da rua. • A ideia seria de que como se uma rua atravessasse o teatro desde sua entrada, da rua Jaceguaí , até a rua Japurá, situada nos fundos. • A ideia era criar uma via de passagem do bairro potencializada pela característica pedestre do bairro do Bexiga, um dos mais antigos da cidade de São Paulo. • Concebido como terreiro (Candomblé). Fonte: http://images.adsttc.com/media/images/566e/d964/e58e/ce8c/5500/0 01c/large_jpg/Teat(r)o_Oficina_Foto3_Melissa_Aidar.jpg?1450105174
  • 51. • O piso em pedra portuguesa da calçada está escrito “Teatro Oficina” e continua até a primeira parte da entrada, que reforça o contínuo espacial entre rua e teatro. • “Aqui não há lugar para espectadores, apenas atores.” o público os técnicos, a arquitetura e os objetos eram literalmente uma cena lado a lado com os atores. CONCEITO Fonte:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.104/85 http://www.saopaulo.com.br/lina-bo-bardi-arquiteta-masp-e- homenageada-com-quatro-exposicoes-na-cidade/
  • 54. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS • Palco em rampa concebido como uma passarela-rua se desenvolve ao longo de toda a extensão do teatro. • Uma faixa de terra de uma metro e meio de largura, disposta ao longo do trajeto, é recoberta por pranchas desmontáveis de madeira laminada reforçando o sentido procurado de lugar de passagem. Fonte: https://pq11.wordpress.com/exibicoes/mostra-de-arquitetura/
  • 55. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS • Conservam-se apenas as paredes de tijolo aparente do antigo teatro, ou seja, o que constituía o envoltório desta caixa de nove metros de largura por cinquenta metros de profundidade. Fonte: BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina – Oficina Theater: 1980-1984 Fonte: BARDI, Lina Bo, ELITO, E., CORRÊA, J. M. Teatro Oficina – Oficina Theater: 1980-1984 • Ao longo de ambas paredes longitudinais justapõe-se uma estrutura metálica, pintada na cor azul arara, referência a ave tropical. • Parcialmente desmontável, ela configura galerias que ocupam toda a altura do edifício, destinadas tanto ao público como ao espaço cênico.
  • 56. Bibliografia :  Lina Bo Bardi – Obra construída Built Work – Olivia de Oliveira 2014.  http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.101/100  https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/17/teatro-oficina/  http://www.archdaily.com.br/br/01-59480/classicos-da-arquitetura-lina-bo-bardi  http://www.archdaily.com.br/br/01-153205/classicos-da-arquitetura-sesc-pompeia-slash-lina-bo-bardi  http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/08.093/1897  http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa1646/lina-bo-bardi  http://www.institutobardi.com.br/linha_tempo.asp Grupo: Achilles Cortes, Leonardo Cruz, Marcia Rodrigues, Raul Marcel e Thais Muniz.