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Escola Estadual Professor Jason de Morais
Professora: Marize dos Santos Silva Avelino
O teatro, os mitos e lendas brasileiras em:
Auto da Compadecida
Resumo
No vilarejo de Taperoá, sertão da
Paraíba, João Grilo e Chicó andam pelas
ruas preparando inúmeros planos para
conseguir um pouco de dinheiro. Novos
desafios vão surgindo, provocando mais
confusões armadas pela esperteza de João
Grilo, sempre em parceria com Chicó, mas a
chegada do cangaceiro Severino e a morte
de João Grilo. Todos os mortos
reencontram-se no Juízo Final, onde serão
julgados no Tribunal das Almas por um
Jesus negro e pelo Encourado. O destino de
cada um deles será decidido pela aparição
de Nossa Senhora, também conhecida como
Compadecida, acarretando um final
surpreendente, principalmente para João
Grilo.
Personagens:
João Grilo: Matheus Nachtergaele
Chicó: Selton Mello
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Jesus Cristo: Maurício Gonçalves
O Bispo: Lima Duarte
Padre João: Rogério Cardoso
Demônio: Luís Mello
Dora: Denise Fraga
Padeiro Eurico: Diogo Vilela
Severino de Aracajú: Marco Nanini
O Palhaço
O Palhaço
Personagem que apresenta e comenta
a peça, proporcionando ao público uma
maior explicação da ação. Em alguns
momentos ele reflete sobre os
acontecimentos, demonstrando a opinião
do autor, revelando uma característica
metalinguística.
Ariano Suassuna
Ariano Suassuna
- Nasceu em 16 de Junho de 1927 em João Pessoa na
Paraíba.
- Em 1947 escreve sua primeira obra: Uma mulher vestida
de Sol.
- Formou-se em Direito em 1950.
- Em 1955 escreve O Auto da Compadecida.
- Em 1990 foi eleito para ocupar a cadeira 32 da Academia
Brasileira de Letras.
- Em 1993 foi eleito para ocupar a cadeira 18 da Academia
Pernambucana de Letras.
- Em 2000 foi eleito para ocupar a cadeira 35 da Academia
Paraibana de Letras.
Ariano Suassuna – Obras:
Teatro
Uma mulher vestida de Sol, (1947);
Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
Os homens de barro, (1949);
Auto de João da Cruz, (1950);
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O castigo da soberba, (1953);
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A Caseira e a Catarina, (1962);
As conchambranças de Quaderna, (1987);
Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994".
Ariano Suassuna – Obras:
Romance
A História de amor de Fernando e Isaura, (1956);
O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-
Volta, (1971);
História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão /Ao sol da
Onça Caetana, (1976).
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O pasto incendiado, (1945-1970);
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Sonetos de Albano Cervonegro, (1985);
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O Auto
É uma obra teatral de caráter
religioso e moralizante. O gênero tem
origem na Idade Média, tendo na figura de
Gil Vicente, o primeiro e o mais importante
autor de autos da Língua Portuguesa.
Tradições Nordestinas
O autor relata vários influenciadores em sua
obra, desde o teatro grego, passando pelo teatro
medieval, o Romantismo e até autores modernos,
mas, sobretudo, salienta como sua influencia decisiva
o Romanceiro Popular do Nordeste.
Suassuna divide a obra informalmente em três
atos e em cada um recebe influência direta de
cordéis. No primeiro ato baseia-se em “O Enterro do
Cachorro”; no segundo “O Cavalo que defecava
dinheiro” e no terceiro “O Castigo contra a Soberba”.
Linguagem do filme
Linguagem
informal,
regional,
bastante
puxada para a
variante
nordestina,
valorizando os
termos da
região
A mítica de Padre Cícero
A mítica de Padre Cícero
- Padre Cícero Romão Batista nasceu em Crato (Ceará) no dia 24
de março de 1844.
- Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870.
- No Natal de 1871, Padre Cícero visitou pela primeira vez o
povoado de Juazeiro (então pertencente a Crato), e aí celebrou a
tradicional Missa do Galo.
- No ano de 1889, durante uma missa celebrada pelo padre
Cícero, a hóstia ministrada pelo sacerdote à religiosa Maria de
Araújo se transformou em sangue na boca da religiosa. Segundo
relatos, tal fenômeno se repetiu diversas vezes durante cerca de
dois anos. Rapidamente espalhou-se a notícia de que acontecera
um milagre em Juazeiro.
- Foi o primeiro prefeito de Juazeiro do Norte, em 1911
- O Padre Cícero faleceu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de
1934 aos 90 anos.
A mítica de Padre Cícero
A lenda do Encourado
A lenda do Encourado
Geralmente, o demônio sertanejo, como o de todos
os povos, é criado à sua imagem e semelhança. Anda, por
isso, encourado como os vaqueiros, monta a cavalo, é
velhaco, gosta de cachaça, come picadinho de bode com
jerimum, dança nos sambas, campeia o gado, faz a corte
às moças, e desaparece sempre com um estouro e um
fedor terrível de enxofre ou de chifre queimado. Às vezes,
se apresenta como um cantor de desafio a quem ninguém
vence. De outras, se encarna no couro dos cantadores
célebres, ou faz pactos com eles, tornando-os invencíveis.
O julgamento dos pecadores
O julgamento dos pecadores
Suassuna mitifica o conceito cristão do
juízo após a morte, para o formato de
julgamento humano. O Encourado é o acusador
e a ele cabe o papel de promotor; a
Compadecida, misericordiosa, roga pelo perdão,
cabendo assim o lugar de advogada de defesa e
Jesus, por seu caráter justo, exerce a posição
de juiz.
Assistir ao filme
Responder as questões referentes, atentando-se
para os detalhes, ou seja, melhor assistir e ir
respondendo às perguntas.
Bom fim de semana a todos!
Aproveite o feriado, compre uma pipoquinha,
convide os amigos e divirtam-se....
Definições:
Ética – Conjunto de regras e preceitos de ordem
valorativa e moral de um indivíduo, de um
grupo social ou de uma sociedade.
Justiça – Qualidade do que está em
conformidade com o que é direito; maneira de
perceber, avaliar o que é direito, justo.
Misericórdia - Sentimento de dor e
solidariedade com relação a alguém que sofre
uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça;
dó, compaixão, piedade.
Referências Bibliográficas:
CADERMATORI, Lígia. Períodos Literários. São Paulo: Ática, 2003. CARVALHAL, Tânia
Franco. Literatura Comparada. 4 ed. São Paulo: Ática, 2006.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo. 1988.
DE LIMA, João Ferreira. Proezas de João Grilo. São Paulo: Luzeiro, 1979.
ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. 6 ed. Tradução: Pola Civelli. São Paulo: Perspectiva,
2010. 179p.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Dicionário Houaiss. Rio de Janeiro: Objetiva. 2009.
FERNANDES, Marco Antônio. Auto da Compadecida. On-Line. Disponível em:
<http://www.webcine.com.br/filmessi/autocomp.htm> Acesso em: 20 Abril de 2012.
HAURÉLIO, Marco. Os apuros de Chicó e a astúcia de João Grilo. São Paulo: Luzeiro,
2005.
MONTEIRO, Pedro.Chicó: O menino das cem mentiras. São Paulo: Luzeiro, 2009.
PROENÇA, Manoel Cavalcanti. Antologia - Literatura Popular em verso. Rio de Janeiro:
Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986. p 468-484.
SARAIVA, Antônio José, LOPES, Óscar. História da Literatura Portuguesa. 11ed. Porto:
Porto Ed, 1979. 1220p.
Referências Bibliográficas:
SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. Rio de Janeiro: Agir. 1997.
------. Auto da Compadecida. Guel Arraes. Rio de Janeiro: Columbia Pictures do Brasil,
2000. DVD (104 min).
------. Estudos - Literatura Popular em verso. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui
Barbosa. 1986.
------. Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. 13° ed. Rio
de Janeiro: José Olympio. 2012.

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Apresentação Auto da Compadecida.ppt

  • 1. Escola Estadual Professor Jason de Morais Professora: Marize dos Santos Silva Avelino O teatro, os mitos e lendas brasileiras em:
  • 3.
  • 4. Resumo No vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, João Grilo e Chicó andam pelas ruas preparando inúmeros planos para conseguir um pouco de dinheiro. Novos desafios vão surgindo, provocando mais confusões armadas pela esperteza de João Grilo, sempre em parceria com Chicó, mas a chegada do cangaceiro Severino e a morte de João Grilo. Todos os mortos reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por um Jesus negro e pelo Encourado. O destino de cada um deles será decidido pela aparição de Nossa Senhora, também conhecida como Compadecida, acarretando um final surpreendente, principalmente para João Grilo.
  • 5. Personagens: João Grilo: Matheus Nachtergaele Chicó: Selton Mello A Compadecida: Fernanda Montenegro
  • 6. Jesus Cristo: Maurício Gonçalves O Bispo: Lima Duarte Padre João: Rogério Cardoso Demônio: Luís Mello
  • 7. Dora: Denise Fraga Padeiro Eurico: Diogo Vilela Severino de Aracajú: Marco Nanini
  • 9. O Palhaço Personagem que apresenta e comenta a peça, proporcionando ao público uma maior explicação da ação. Em alguns momentos ele reflete sobre os acontecimentos, demonstrando a opinião do autor, revelando uma característica metalinguística.
  • 11. Ariano Suassuna - Nasceu em 16 de Junho de 1927 em João Pessoa na Paraíba. - Em 1947 escreve sua primeira obra: Uma mulher vestida de Sol. - Formou-se em Direito em 1950. - Em 1955 escreve O Auto da Compadecida. - Em 1990 foi eleito para ocupar a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras. - Em 1993 foi eleito para ocupar a cadeira 18 da Academia Pernambucana de Letras. - Em 2000 foi eleito para ocupar a cadeira 35 da Academia Paraibana de Letras.
  • 12. Ariano Suassuna – Obras: Teatro Uma mulher vestida de Sol, (1947); Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948); Os homens de barro, (1949); Auto de João da Cruz, (1950); Torturas de um coração, (1951); O arco desolado, (1952); O castigo da soberba, (1953); O Rico Avarento, (1954); Auto da Compadecida, (1955); O casamento suspeitoso, (1957); O santo e a porca, (1957); O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958); A pena e a lei, (1959); Farsa da boa preguiça, (1960); A Caseira e a Catarina, (1962); As conchambranças de Quaderna, (1987); Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994".
  • 13. Ariano Suassuna – Obras: Romance A História de amor de Fernando e Isaura, (1956); O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e- Volta, (1971); História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão /Ao sol da Onça Caetana, (1976). Poesia O pasto incendiado, (1945-1970); Ode, (1955); Sonetos com mote alheio, (1980); Sonetos de Albano Cervonegro, (1985); Poemas (antologia), (1999).
  • 14. O Auto É uma obra teatral de caráter religioso e moralizante. O gênero tem origem na Idade Média, tendo na figura de Gil Vicente, o primeiro e o mais importante autor de autos da Língua Portuguesa.
  • 15. Tradições Nordestinas O autor relata vários influenciadores em sua obra, desde o teatro grego, passando pelo teatro medieval, o Romantismo e até autores modernos, mas, sobretudo, salienta como sua influencia decisiva o Romanceiro Popular do Nordeste. Suassuna divide a obra informalmente em três atos e em cada um recebe influência direta de cordéis. No primeiro ato baseia-se em “O Enterro do Cachorro”; no segundo “O Cavalo que defecava dinheiro” e no terceiro “O Castigo contra a Soberba”.
  • 16. Linguagem do filme Linguagem informal, regional, bastante puxada para a variante nordestina, valorizando os termos da região
  • 17. A mítica de Padre Cícero
  • 18. A mítica de Padre Cícero - Padre Cícero Romão Batista nasceu em Crato (Ceará) no dia 24 de março de 1844. - Padre Cícero foi ordenado no dia 30 de novembro de 1870. - No Natal de 1871, Padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro (então pertencente a Crato), e aí celebrou a tradicional Missa do Galo. - No ano de 1889, durante uma missa celebrada pelo padre Cícero, a hóstia ministrada pelo sacerdote à religiosa Maria de Araújo se transformou em sangue na boca da religiosa. Segundo relatos, tal fenômeno se repetiu diversas vezes durante cerca de dois anos. Rapidamente espalhou-se a notícia de que acontecera um milagre em Juazeiro. - Foi o primeiro prefeito de Juazeiro do Norte, em 1911 - O Padre Cícero faleceu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de 1934 aos 90 anos.
  • 19. A mítica de Padre Cícero
  • 20. A lenda do Encourado
  • 21. A lenda do Encourado Geralmente, o demônio sertanejo, como o de todos os povos, é criado à sua imagem e semelhança. Anda, por isso, encourado como os vaqueiros, monta a cavalo, é velhaco, gosta de cachaça, come picadinho de bode com jerimum, dança nos sambas, campeia o gado, faz a corte às moças, e desaparece sempre com um estouro e um fedor terrível de enxofre ou de chifre queimado. Às vezes, se apresenta como um cantor de desafio a quem ninguém vence. De outras, se encarna no couro dos cantadores célebres, ou faz pactos com eles, tornando-os invencíveis.
  • 22. O julgamento dos pecadores
  • 23. O julgamento dos pecadores Suassuna mitifica o conceito cristão do juízo após a morte, para o formato de julgamento humano. O Encourado é o acusador e a ele cabe o papel de promotor; a Compadecida, misericordiosa, roga pelo perdão, cabendo assim o lugar de advogada de defesa e Jesus, por seu caráter justo, exerce a posição de juiz.
  • 24. Assistir ao filme Responder as questões referentes, atentando-se para os detalhes, ou seja, melhor assistir e ir respondendo às perguntas. Bom fim de semana a todos! Aproveite o feriado, compre uma pipoquinha, convide os amigos e divirtam-se....
  • 25. Definições: Ética – Conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade. Justiça – Qualidade do que está em conformidade com o que é direito; maneira de perceber, avaliar o que é direito, justo. Misericórdia - Sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça; dó, compaixão, piedade.
  • 26. Referências Bibliográficas: CADERMATORI, Lígia. Períodos Literários. São Paulo: Ática, 2003. CARVALHAL, Tânia Franco. Literatura Comparada. 4 ed. São Paulo: Ática, 2006. CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 1988. DE LIMA, João Ferreira. Proezas de João Grilo. São Paulo: Luzeiro, 1979. ELIADE, Mircea. Mito e Realidade. 6 ed. Tradução: Pola Civelli. São Paulo: Perspectiva, 2010. 179p. INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Dicionário Houaiss. Rio de Janeiro: Objetiva. 2009. FERNANDES, Marco Antônio. Auto da Compadecida. On-Line. Disponível em: <http://www.webcine.com.br/filmessi/autocomp.htm> Acesso em: 20 Abril de 2012. HAURÉLIO, Marco. Os apuros de Chicó e a astúcia de João Grilo. São Paulo: Luzeiro, 2005. MONTEIRO, Pedro.Chicó: O menino das cem mentiras. São Paulo: Luzeiro, 2009. PROENÇA, Manoel Cavalcanti. Antologia - Literatura Popular em verso. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986. p 468-484. SARAIVA, Antônio José, LOPES, Óscar. História da Literatura Portuguesa. 11ed. Porto: Porto Ed, 1979. 1220p.
  • 27. Referências Bibliográficas: SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. Rio de Janeiro: Agir. 1997. ------. Auto da Compadecida. Guel Arraes. Rio de Janeiro: Columbia Pictures do Brasil, 2000. DVD (104 min). ------. Estudos - Literatura Popular em verso. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa. 1986. ------. Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. 13° ed. Rio de Janeiro: José Olympio. 2012.