SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 30
Baixar para ler offline
12121212°°°° MOMENTO DE INTERCÂMBIO IICAMOMENTO DE INTERCÂMBIO IICAMOMENTO DE INTERCÂMBIO IICAMOMENTO DE INTERCÂMBIO IICA
A IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROSA IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROSA IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROSA IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROS ---- ESTUDOESTUDOESTUDOESTUDO
DE CASO DA BACIADE CASO DA BACIADE CASO DA BACIADE CASO DA BACIA DO TUCANO CENTRALDO TUCANO CENTRALDO TUCANO CENTRALDO TUCANO CENTRAL....
BACIA DO TUCANO: IMPORTÂNCIA, POTENCIAL, EXPLOTAÇÃO E GESTÃO
Uma Visão Panorâmica
Geol. MSc. João Batista Matos de Andrade
CERB
AAAA BaciaBaciaBaciaBacia dodododo Tucano,Tucano,Tucano,Tucano, comcomcomcom aaaaproximadamenteproximadamenteproximadamenteproximadamente 30303030....500500500500 kmkmkmkm ²,²,²,², estáestáestáestá divididadivididadivididadividida emememem
trêstrêstrêstrês subsubsubsub baciasbaciasbaciasbacias:::: Sul,Sul,Sul,Sul, CentralCentralCentralCentral eeee Norte,Norte,Norte,Norte, separadasseparadasseparadasseparadas entreentreentreentre sisisisi pelospelospelospelos cursoscursoscursoscursos dosdosdosdos
riosriosriosrios ItapicuruItapicuruItapicuruItapicuru eeee VazaVazaVazaVaza----Barris,Barris,Barris,Barris, respectivamenterespectivamenterespectivamenterespectivamente. OOOO preenchimentopreenchimentopreenchimentopreenchimento
sedimentarsedimentarsedimentarsedimentar nananana BaciaBaciaBaciaBacia dodododo TucanoTucanoTucanoTucano CentralCentralCentralCentral atingeatingeatingeatinge 12121212....000000000000 mmmm dededede espessuraespessuraespessuraespessura nononono
BaixoBaixoBaixoBaixo dededede CíceroCíceroCíceroCícero Dantas,Dantas,Dantas,Dantas, quequequeque éééé aaaa regiãoregiãoregiãoregião maismaismaismais subsidentesubsidentesubsidentesubsidente dodododo rifterifterifterifte TucanoTucanoTucanoTucano----
JatobáJatobáJatobáJatobá (RTJ)(RTJ)(RTJ)(RTJ)....
SobSobSobSob regime climáticoregime climáticoregime climáticoregime climático semiáridosemiáridosemiáridosemiárido e pobre em mananciais superficiais, detéme pobre em mananciais superficiais, detéme pobre em mananciais superficiais, detéme pobre em mananciais superficiais, detém
umaumaumauma das maiores reservas de água subterrânea do Estado dadas maiores reservas de água subterrânea do Estado dadas maiores reservas de água subterrânea do Estado dadas maiores reservas de água subterrânea do Estado da Bahia.Bahia.Bahia.Bahia.
O rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá (RTJ), possui uma área aproximada de
47.000 km² e estende-se na direção meridiana por cerca de 450
quilômetros, cruza o rio São Francisco e inflete abruptamente para ENE
a norte deste rio .
A gênese do rifte está relacionada com a fragmentação de Pangea e
abertura do Oceano Atlântico há cerca de 120 milhões de anos, sendo
fruto de uma separação abortada quando da separação continental
América do Sul-África, sendo posteriormente preenchida por sedimentos
flúvio-lacustres ( CPRM, 2010).
Mapa de anomalia Bouguer do Rifte RTJ. Fonte: Mohriak et al, 1997 in
CPRM 2010. OBS: Onde Deocentro, leia-se Depocentro
Situação da Bacia do Tucano Central no contexto geoló-
gico regional .Fonte: CPRM 2010, modificado de Aragão
et al. 1999.
Principais aquíferos: Fm. São Sebas-
tião e Gr. Ilhas
Fm. Marizal
(Recarga)
Fonte: Projeto do Tucano Folhas Ribeira do
Pombal e Cícero Dantas, CPRM, 2010.
Fm Candeias: péssimo
aquífero, extremamente
argiloso( folhelhos).
Inserida a maior parte no semiárido da região nordeste da Bahia,
abrange 43 municípios, dos quais 16 com área total na bacia e 23
parcialmente. Esses municípios possuem uma população de 1.202.201
hab ( IBGE 2010), com IDH médio de 0.56 ( Brasil 0.73).
Paisagem semiárida da bacia do Tucano. Tucano, Bahia.
Pobre em águas superficiais, apenas 03 rios perenes, incluindo o
São Francisco. Estimado 90% das populações urbanas e rurais
dos municípios da bacia abastecidas com água subterrânea do
aquífero Tucano, além de municípios situados no seu entorno que
são abastecidos através de longas adutoras, parte com mais de
100 km de comprimento.
Sede de sistema integrado que abastece
vários municípios a partir de poços
tubulares. Euclides da Cunha, Lagoa do
Cru, Bahia.
REGIÕES AQUÍFERAS
RESERVA
PERMANENTE
(m3)
%
*POTENCIALIDADE
%
m3/ano m3/s
Bacias SedimentaresBacias SedimentaresBacias SedimentaresBacias Sedimentares 3,2 103,2 103,2 103,2 1012121212 92929292 3,1 103,1 103,1 103,1 1010101010 995,3995,3995,3995,3 69,169,169,169,1
Coberturas Detríticas 5,9 1010 1,7 8,7 109 275,9 19,2
Calcários 2,0 1011 5,7 2,9 109 91,8 6,4
Metassedimentos 8,1 109 0,23 9,0 108 29,5 2,1
Embasamento
Cristalino
1,3 1010 0,36 1,5 109 47,0 3,2
TotaisTotaisTotaisTotais 3,5 103,5 103,5 103,5 1012121212 100100100100 4,5 104,5 104,5 104,5 1010101010 1.439,51.439,51.439,51.439,5 100100100100
Fonte: Negrão, 2007
Reservas e potencialidades de águas subterrâneas no Estado da Bahia
POTENCIALIDADE
*Potencialidade: Volume hídrico que pode ser utilizado anualmente, incluindo eventualmente uma
parcela da reserva permanente passível de ser explotada com descarga constante durante um
determinado período de tempo. EM ESTIMATIVA, DAS POTENCIALIDADES DAS BACIAS
SEDIMENTARES DA BAHIA, PELO MENOS 1/3 CORRESPONDE AO AQUÍFERO TUCANO.
Em sua maioria absoluta as águas da Bacia do Tucano atendem todos os
tipos de consumo; raramente possuem Sólidos Totais Dissolvidos (STD)
acima de 500 mg/L, maioria abaixo de 200 mg/L. Anomalamente e
pontualmente, ocorrem águas com alta salinidade, de origem agora (com a
modelagem) conhecida.
Teste de Bombeamento em poço tubular CERB
A Bacia do Tucano, desde os primórdios do Brasil, abastece a população
humana e animais que sobre ela habitam. Inicialmente, através de
exsudações (as nascentes e “ribeiras”) e, após os anos 50 do século
passado, através de poços tubulares.
Perfuratriz da CERB na Bacia do Tucano
PARÂMETROSPARÂMETROSPARÂMETROSPARÂMETROS DADOSDADOSDADOSDADOS
N° de poços perfurados ( Cadastro CERB) 790
Profundidade (m) 50 - 450
Volume total de produção (m³/h) 25.673,00
Volume total de produção (m³/s) 7,13
Estimativa de produção de poços não
cadastrados (públicos ou privados)
Aumento de 30%
Volume total estimado de produção (m³/s) 9,14
Disponibilidade (m³/ano)Disponibilidade (m³/ano)Disponibilidade (m³/ano)Disponibilidade (m³/ano) 288.239,00288.239,00288.239,00288.239,00
Disponibilidade (m³/s)Disponibilidade (m³/s)Disponibilidade (m³/s)Disponibilidade (m³/s) 80,0780,0780,0780,07
DisponibilidadeDisponibilidadeDisponibilidadeDisponibilidade: Volume anual passível de explotação através de obras de
captação existentes, com base na vazão máxima de explotação em regime
de bombeamento de 24 h/dia, em todos os dias do ano.
As águas subterrâneas da Bacia do Tucano apresentam 04 vocações
principais:
1111.... AbastecimentoAbastecimentoAbastecimentoAbastecimento humanohumanohumanohumano eeee animalanimalanimalanimal:::: abastece grande parte das
sedes municipais do seu território (26) além de outras sedes situadas em
seu entorno, totalizando 34. Abastece quase a totalidade das comunidades
rurais.
Sistema do projeto Águas do Sertão,
CERB.
2222.... Irrigação/AgroindústriaIrrigação/AgroindústriaIrrigação/AgroindústriaIrrigação/Agroindústria:::: ainda tímida, se resumindo a
agricultura familiar e casos isolados em termos de grandes áreas: melão
(R.do Amparo); caju (Jeremoabo) ; limão( Inhambupe), entre outros.
Araújo Filho et al. (2008), em estudo de solo realizado através da EMBRAPA, escala
1:1.000.000, classificou as terras da Bacia do Tucano conforme distribuição abaixo:
37,54%
62,46%
irrigáveis
não irrigáveis
35,08%
2,46%
62,46%
baixa aptidão
média aptidão
não irrigáveis
1a)1a)1a)1a) 1b)1b)1b)1b)
3333.... LazerLazerLazerLazer //// MedicinalMedicinalMedicinalMedicinal (balneários)(balneários)(balneários)(balneários):::: tendo como principais, os
balneários de Calda do Jorro e Caldas de Cipó, este ultimo descoberto em
1730.
Cipó vem do Tupy – Guarani:
cy (água) e ipó (nascente termal).
4. Industrias4. Industrias4. Industrias4. Industrias envasadorasenvasadorasenvasadorasenvasadoras :::: água mineral, cervejas e refrigerantes.
Atividades ausentes na Bacia do Tucano, possivelmente pela distancia aos
grandes centros consumidores.
VOCAÇÃOVOCAÇÃOVOCAÇÃOVOCAÇÃO
Fonte: CERB
O ProjetoProjetoProjetoProjeto TucanoTucanoTucanoTucano foi concebido como um Sistema Produtor e Adutor de Água
Bruta para atender 38 municípios da Região Nordeste do Estado da Bahia e
para promover o reforço de vazão ao Sistema Adutor do Sisal.
Contemplará o aproveitamento integrado do Aquífero da Bacia Sedimentar
de Tucano e abastecerá uma faixa de 10km ao longo de 1.500km de
rodovias/estradas que interligam as sedes e os distritos principais desses 38
municípios.
Serão atendidas as demandas relativas ao abastecimento humano, à
dessedentação de animais e à oferta para uso Agroindustrial.
Fonte: CERB
NNNN°°°° poçospoçospoçospoços
perfuradosperfuradosperfuradosperfurados
aproveitáveisaproveitáveisaproveitáveisaproveitáveis
10
CaracterísticaCaracterísticaCaracterísticaCaracterística Profundidade >
350 m
Vazão(m³/h)Vazão(m³/h)Vazão(m³/h)Vazão(m³/h) > 130
Destinação jáDestinação jáDestinação jáDestinação já
realizadarealizadarealizadarealizada
Abastecimento das
sedes municipais
de Cícero Dantas,
Fátima, Heliópolis
, Paripiranga e
alguns povoados.
Apesar de constituir uma bacia atualmente não superexplotada, a
não imediata implementação de gestão poderá causar no futuro:
rebaixamento indesejável de nível;
aporte, via falhas/fraturas, de águas profundas salinizadas e/ou
produção de aquíferos pontuais salinizados (evaporitos);
contaminações.
Na Bacia do Tucano, em especial na região de Cipó-Nova Soure,
ocorrências pontuais de águas com alta salinidade produzida por
lentes aquíferas salinizadas do Marizal (evaporitos) ou por aporte
de águas profundas através de falhas/fraturas.
O maior exemplo da segunda situação: poço CERB do balneário
de Cipó, com 57m, termal, vazão de surgência superior a 180
m³/h e STD de 4720 mg/L.
Ribeira do Pombal, Ribeira do Amparo, Natuba ( antigo nome de
Nova Soure, em Tupy-Guarani “rio que não seca”)....
Será que as “ribeiras” eram perenes? Se sim, estará a Bacia
rebaixando ao longo dos anos?
Considerando que a principal fonte de alimentação é o binômio
precipitação/infiltração e que este vem decrescendo ao longo dos
anos, aliado a explotação nos últimos 50 anos, a tendência é para
sim! A modelagem respondeu essa questão, pelo menos na parte
central.
Cidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do México
LOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADE MOTIVOMOTIVOMOTIVOMOTIVO
IrecêIrecêIrecêIrecê ---- BaBaBaBa Exaustão por superexplotação
aliada a período de seca.
PoloPoloPoloPolo PetroquímicoPetroquímicoPetroquímicoPetroquímico dededede
CamaçariCamaçariCamaçariCamaçari----BaBaBaBa
Superexplotação, com
rebaixamento exacerbado de nível
e contaminação.
Cidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do México Superexplotação, com
rebaixamento de nível e
subsidiência.
BarcelonaBarcelonaBarcelonaBarcelona ---- ESPESPESPESP Salinização por invasão de cunha
salina marítima.
Irã (Bacia deIrã (Bacia deIrã (Bacia deIrã (Bacia de
Shahrekord)Shahrekord)Shahrekord)Shahrekord)
Superexplotação com rebaixamento
de nível e exaustão em períodos de
seca.
Argentina (La Plata)Argentina (La Plata)Argentina (La Plata)Argentina (La Plata) Superexplotação com mudança na
direção de fluxo e depleção de
nível.
Modelagem conceitual e matemática, concluída na área central;
Construção de poços piezométricos, concluídos em parte;
Monitoramento quantitativo (nível) e qualitativo (salinidade) nos poços
perfurados, à ser implantado;
Perfuração de poços sob controle do Estado, com exigibilidade do
processo de outorga, em voga com deficiências.
Na expectativa de uso dos recursos naturais, a falta de
conhecimento pode levar à duas possíveis situações por parte
dos gestores:
1) preocupação exagerada visando proteção;
2) permissão muitas vezes danosas.
O caminho está no conhecimento, com criação de diretrizes para
o uso sustentável . Com o aquífero Tucano, não é diferente.
O DILEMA
QUE TAL NOS AJUDAR À CALCULAR OS SEGUINTES
PARÂMETROS RELATIVOS AOS AQUÍFEROS DA BACIA DO
TUCANO:
Reserva Permanente?
Reserva Reguladora ou Renovável?
Potencialidade?
Disponibilidade Efetiva Instalada?
Qual limite para explotação sustentável?
O que temos atualmente são meras avaliações estimativas, com margens
grandiosas de erros.
ARAÚJO FILHO, J.C. et al. Potencial de terras para irrigação na Bacia do TucanoPotencial de terras para irrigação na Bacia do TucanoPotencial de terras para irrigação na Bacia do TucanoPotencial de terras para irrigação na Bacia do Tucano---- BahiaBahiaBahiaBahia.
Artigo Técnico, Rio de Janeiro. 2008.
CERB – Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia. 2014. Banco de Dados Hidrogeológicos
do Estado da Bahia. Salvador.
FEITOSA, E. C. et al. AvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãoAvaliação de recursos hídricos subterrâneosde recursos hídricos subterrâneosde recursos hídricos subterrâneosde recursos hídricos subterrâneos In: FEITOSA, F. A. C;
FILHO, J. M.; FEITOSA, E. C ; DEMÉTRIO, J. G. A. (Coord) Hidrogeologia: conceitos e
aplicações. CPRM, LABHID, UFPE. 3ª Edição Revisada e Ampliada. Rio de Janeiro, p: 209-254.
2008.
NEGRÃO, F. I. HidrogeologiaHidrogeologiaHidrogeologiaHidrogeologia do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade,do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade,do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade,do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade,
vulnerabilidade e grau de poluiçãovulnerabilidade e grau de poluiçãovulnerabilidade e grau de poluiçãovulnerabilidade e grau de poluição. Tese de Doutorado. Instituto Universitario de Xeoloxía Isidro
Parga Pontal, Universidade da Coruña, Espanha. 185p. 2008.
PEDREIRA, A.J.; SANTOS, C.C.; REIS, C. Projeto Bacia do TucanoProjeto Bacia do TucanoProjeto Bacia do TucanoProjeto Bacia do Tucano CentralCentralCentralCentral. Folhas Ribeira do
Pombal e Cícero Dantas – Estados da Bahia e Sergipe. CPRM. Salvador. 2010CPRM. Salvador. 2010CPRM. Salvador. 2010CPRM. Salvador. 2010.
Obrigado !
E-mail: joaobatista.andrade@cerb.ba.gov.br
(71) 3115-8254 //8118

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Barragens da Vale no território de Nova Lima
Barragens da Vale no território de Nova LimaBarragens da Vale no território de Nova Lima
Barragens da Vale no território de Nova LimaCBH Rio das Velhas
 
Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304RCCBONFIM
 
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...Amar Jardim Oceânico
 
Parecer EIA Mondim de Basto
Parecer EIA Mondim de BastoParecer EIA Mondim de Basto
Parecer EIA Mondim de BastoMiguel Borges
 
Trabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFFTrabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFFAline Naue
 
A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...
A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...
A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...Francicléa Avelino Ribeiro
 
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...Amar Jardim Oceânico
 
Infor ctgc nr.21 25 de fevereiro de 2015 final
Infor ctgc nr.21   25 de  fevereiro de 2015  finalInfor ctgc nr.21   25 de  fevereiro de 2015  final
Infor ctgc nr.21 25 de fevereiro de 2015 finalSune Holt
 
Monitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAM
Monitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAMMonitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAM
Monitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAMcbhsf
 
Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)
Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)
Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)Cassuruba
 
Recursos Hídricos da freguesia da Chamusca
Recursos Hídricos da freguesia da ChamuscaRecursos Hídricos da freguesia da Chamusca
Recursos Hídricos da freguesia da ChamuscaIana18
 
Infor ctgc nr.19 20 de fevereiro de 2015 final
Infor ctgc nr.19   20 de  fevereiro de 2015  finalInfor ctgc nr.19   20 de  fevereiro de 2015  final
Infor ctgc nr.19 20 de fevereiro de 2015 finalSune Holt
 
Seminario Revitaliza Rio das Velhas - status
Seminario Revitaliza  Rio das Velhas - statusSeminario Revitaliza  Rio das Velhas - status
Seminario Revitaliza Rio das Velhas - statusCBH Rio das Velhas
 
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbrDn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbrCBH Rio das Velhas
 
O homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiro
O homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiroO homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiro
O homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiroSalageo Cristina
 
Infor ctgc nr 15 11 de fevereiro de 2015 draft
Infor ctgc nr 15   11 de  fevereiro de 2015  draftInfor ctgc nr 15   11 de  fevereiro de 2015  draft
Infor ctgc nr 15 11 de fevereiro de 2015 draftSune Holt
 
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...Ricardo de Sampaio Dagnino
 

Mais procurados (20)

Barragens da Vale no território de Nova Lima
Barragens da Vale no território de Nova LimaBarragens da Vale no território de Nova Lima
Barragens da Vale no território de Nova Lima
 
Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304Dinamica costeira 304
Dinamica costeira 304
 
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
 
Parecer EIA Mondim de Basto
Parecer EIA Mondim de BastoParecer EIA Mondim de Basto
Parecer EIA Mondim de Basto
 
Trabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFFTrabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFF
 
A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...
A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...
A compartimentação da paisagem costeira paraibana apontando áreas de riscos a...
 
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
Projeto de Recuperação Ambiental das Lagoas da Barra - Apresentação Grd. - Su...
 
Infor ctgc nr.21 25 de fevereiro de 2015 final
Infor ctgc nr.21   25 de  fevereiro de 2015  finalInfor ctgc nr.21   25 de  fevereiro de 2015  final
Infor ctgc nr.21 25 de fevereiro de 2015 final
 
Monitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAM
Monitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAMMonitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAM
Monitoramento de Água no rio Paraopeba - IGAM
 
Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)
Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)
Relatorio oficinas-dragagem-pescadores-2014 (1)
 
Desastre de mariana
Desastre de marianaDesastre de mariana
Desastre de mariana
 
Recursos Hídricos da freguesia da Chamusca
Recursos Hídricos da freguesia da ChamuscaRecursos Hídricos da freguesia da Chamusca
Recursos Hídricos da freguesia da Chamusca
 
Infor ctgc nr.19 20 de fevereiro de 2015 final
Infor ctgc nr.19   20 de  fevereiro de 2015  finalInfor ctgc nr.19   20 de  fevereiro de 2015  final
Infor ctgc nr.19 20 de fevereiro de 2015 final
 
Seminario Revitaliza Rio das Velhas - status
Seminario Revitaliza  Rio das Velhas - statusSeminario Revitaliza  Rio das Velhas - status
Seminario Revitaliza Rio das Velhas - status
 
barragem de pedras
barragem de pedrasbarragem de pedras
barragem de pedras
 
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbrDn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
Dn 005 2014_processo de outorga n 00923_2011_barragem maravilhas iii_mbr
 
O homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiro
O homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiroO homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiro
O homem modificando a paisagem na zona oeste do rio de janeiro
 
Infor ctgc nr 15 11 de fevereiro de 2015 draft
Infor ctgc nr 15   11 de  fevereiro de 2015  draftInfor ctgc nr 15   11 de  fevereiro de 2015  draft
Infor ctgc nr 15 11 de fevereiro de 2015 draft
 
Carta _ Dois lados da moeda
Carta _ Dois lados da moeda  Carta _ Dois lados da moeda
Carta _ Dois lados da moeda
 
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
(In)sustentabilidade e riscos ambientais: o caso da bacia hidrográfica do Rib...
 

Semelhante a Importância da modelagem de aquíferos na Bacia do Tucano Central

Tubiacanga - Proposta de Intervenção Ambiental
Tubiacanga - Proposta de Intervenção AmbientalTubiacanga - Proposta de Intervenção Ambiental
Tubiacanga - Proposta de Intervenção AmbientalRicardo Silvestre
 
BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf
BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdfBARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf
BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdfTermalismo Brasil
 
Vinicius nyrradley
Vinicius nyrradleyVinicius nyrradley
Vinicius nyrradleyhistoriaf123
 
Palestra Crea 17.09.08 Eduardo Ribeiro
Palestra Crea   17.09.08   Eduardo RibeiroPalestra Crea   17.09.08   Eduardo Ribeiro
Palestra Crea 17.09.08 Eduardo Ribeirocoldplay
 
Deputado Beto Mansur - Petróleo no Brasil
Deputado Beto Mansur - Petróleo no BrasilDeputado Beto Mansur - Petróleo no Brasil
Deputado Beto Mansur - Petróleo no BrasilDeputadoBetoMansur1144
 
Apresentação macro drenagem canal do congo
Apresentação macro drenagem canal do congoApresentação macro drenagem canal do congo
Apresentação macro drenagem canal do congoHenriqueCasamata
 
Workshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo Pinto
Workshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo PintoWorkshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo Pinto
Workshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo Pintoportodeaveiro
 
Aterro sanitario
Aterro sanitarioAterro sanitario
Aterro sanitarioRene Nakaya
 
Apresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_final
Apresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_finalApresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_final
Apresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_finalCBH Rio das Velhas
 
Apresentação MME Belo Monte
Apresentação MME Belo MonteApresentação MME Belo Monte
Apresentação MME Belo Montejhcordeiro
 
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbaciasMinicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbaciasequipeagroplus
 
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna PdfAudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdfalmacks luiz silva
 
Rt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanal
Rt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanalRt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanal
Rt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanalEvandro Lira
 
Projeto simplificado água pluvial
Projeto simplificado água pluvialProjeto simplificado água pluvial
Projeto simplificado água pluvialWANDERSON ANJOS
 
Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.
Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.
Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.Marcelo Forest
 
Impactos EcolóGicos Das Represas
Impactos EcolóGicos Das RepresasImpactos EcolóGicos Das Represas
Impactos EcolóGicos Das Represastatiane marques
 
Portaria final digitalizada
Portaria   final digitalizadaPortaria   final digitalizada
Portaria final digitalizadaFrancis Zeman
 

Semelhante a Importância da modelagem de aquíferos na Bacia do Tucano Central (20)

Tubiacanga
TubiacangaTubiacanga
Tubiacanga
 
Tubiacanga - Proposta de Intervenção Ambiental
Tubiacanga - Proposta de Intervenção AmbientalTubiacanga - Proposta de Intervenção Ambiental
Tubiacanga - Proposta de Intervenção Ambiental
 
BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf
BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdfBARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf
BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf
 
Sta 18
Sta 18Sta 18
Sta 18
 
Vinicius nyrradley
Vinicius nyrradleyVinicius nyrradley
Vinicius nyrradley
 
Palestra Crea 17.09.08 Eduardo Ribeiro
Palestra Crea   17.09.08   Eduardo RibeiroPalestra Crea   17.09.08   Eduardo Ribeiro
Palestra Crea 17.09.08 Eduardo Ribeiro
 
Deputado Beto Mansur - Petróleo no Brasil
Deputado Beto Mansur - Petróleo no BrasilDeputado Beto Mansur - Petróleo no Brasil
Deputado Beto Mansur - Petróleo no Brasil
 
Apresentação macro drenagem canal do congo
Apresentação macro drenagem canal do congoApresentação macro drenagem canal do congo
Apresentação macro drenagem canal do congo
 
Workshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo Pinto
Workshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo PintoWorkshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo Pinto
Workshop “Gestão de Dragagens” – Celso Aleixo Pinto
 
Aterro sanitario
Aterro sanitarioAterro sanitario
Aterro sanitario
 
Apresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_final
Apresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_finalApresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_final
Apresentacao vilarinho audiencia publica_14-03-2019_final
 
Apresentação MME Belo Monte
Apresentação MME Belo MonteApresentação MME Belo Monte
Apresentação MME Belo Monte
 
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbaciasMinicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias
Minicurso_Noções básicas de revitalização de microbacias
 
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna PdfAudiêNcia PúBlica   Mp Yamanna Pdf
AudiêNcia PúBlica Mp Yamanna Pdf
 
A1_ARTIGO_02.pdf
A1_ARTIGO_02.pdfA1_ARTIGO_02.pdf
A1_ARTIGO_02.pdf
 
Rt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanal
Rt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanalRt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanal
Rt 28 13 peixe mero boto cinza e pesca artesanal
 
Projeto simplificado água pluvial
Projeto simplificado água pluvialProjeto simplificado água pluvial
Projeto simplificado água pluvial
 
Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.
Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.
Parecer Técnico Aterro Jardim Gramacho - Empresa Gás Verde S. A.
 
Impactos EcolóGicos Das Represas
Impactos EcolóGicos Das RepresasImpactos EcolóGicos Das Represas
Impactos EcolóGicos Das Represas
 
Portaria final digitalizada
Portaria   final digitalizadaPortaria   final digitalizada
Portaria final digitalizada
 

Mais de Conceição Fontolan (20)

DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
 
ÁFRICA
ÁFRICAÁFRICA
ÁFRICA
 
ÁSIA ORIENTAL
ÁSIA ORIENTALÁSIA ORIENTAL
ÁSIA ORIENTAL
 
AMÉRICA LATINA
AMÉRICA LATINAAMÉRICA LATINA
AMÉRICA LATINA
 
ÁSIA : EXTREMO ORIENTE
ÁSIA : EXTREMO ORIENTEÁSIA : EXTREMO ORIENTE
ÁSIA : EXTREMO ORIENTE
 
PAÍSES EMERGENTES
PAÍSES EMERGENTESPAÍSES EMERGENTES
PAÍSES EMERGENTES
 
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEAFLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
FLORESTAS TEMPERADAS E VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA
 
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHASVEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
 
FLORESTAS SUBTROPICAIS E SAVANAS
FLORESTAS SUBTROPICAIS E SAVANASFLORESTAS SUBTROPICAIS E SAVANAS
FLORESTAS SUBTROPICAIS E SAVANAS
 
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃOSOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
 
SAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAIS
SAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAISSAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAIS
SAVANAS E FLORESTAS SUBTROPICAIS
 
FLORESTAS TROPICAIS
FLORESTAS TROPICAISFLORESTAS TROPICAIS
FLORESTAS TROPICAIS
 
RELEVO CONTINENTAL
RELEVO CONTINENTALRELEVO CONTINENTAL
RELEVO CONTINENTAL
 
INDICADORES SOCIAIS
INDICADORES SOCIAISINDICADORES SOCIAIS
INDICADORES SOCIAIS
 
SUDESTE ASIÁTICO
SUDESTE ASIÁTICOSUDESTE ASIÁTICO
SUDESTE ASIÁTICO
 
CONTINENTE AFRICANO
CONTINENTE AFRICANOCONTINENTE AFRICANO
CONTINENTE AFRICANO
 
ÁSIA : EXTREMO ORIENTE
ÁSIA : EXTREMO ORIENTEÁSIA : EXTREMO ORIENTE
ÁSIA : EXTREMO ORIENTE
 
CONTINENTE AFRICANO
CONTINENTE AFRICANOCONTINENTE AFRICANO
CONTINENTE AFRICANO
 
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHASVEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
VEGETAÇÃO : ALTAS MONTANHAS
 
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃOSOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
SOLO, ORIGEM E FORMAÇÃO
 

Último

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfJonathasAureliano1
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficasprofcamilamanz
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 

Último (20)

PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdfÁcidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
Ácidos Nucleicos - DNA e RNA (Material Genético).pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas GeográficasAtividades sobre Coordenadas Geográficas
Atividades sobre Coordenadas Geográficas
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 

Importância da modelagem de aquíferos na Bacia do Tucano Central

  • 1. 12121212°°°° MOMENTO DE INTERCÂMBIO IICAMOMENTO DE INTERCÂMBIO IICAMOMENTO DE INTERCÂMBIO IICAMOMENTO DE INTERCÂMBIO IICA A IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROSA IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROSA IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROSA IMPORTÂNCIA DA MODELAGEM DE AQUÍFEROS ---- ESTUDOESTUDOESTUDOESTUDO DE CASO DA BACIADE CASO DA BACIADE CASO DA BACIADE CASO DA BACIA DO TUCANO CENTRALDO TUCANO CENTRALDO TUCANO CENTRALDO TUCANO CENTRAL.... BACIA DO TUCANO: IMPORTÂNCIA, POTENCIAL, EXPLOTAÇÃO E GESTÃO Uma Visão Panorâmica Geol. MSc. João Batista Matos de Andrade CERB
  • 2. AAAA BaciaBaciaBaciaBacia dodododo Tucano,Tucano,Tucano,Tucano, comcomcomcom aaaaproximadamenteproximadamenteproximadamenteproximadamente 30303030....500500500500 kmkmkmkm ²,²,²,², estáestáestáestá divididadivididadivididadividida emememem trêstrêstrêstrês subsubsubsub baciasbaciasbaciasbacias:::: Sul,Sul,Sul,Sul, CentralCentralCentralCentral eeee Norte,Norte,Norte,Norte, separadasseparadasseparadasseparadas entreentreentreentre sisisisi pelospelospelospelos cursoscursoscursoscursos dosdosdosdos riosriosriosrios ItapicuruItapicuruItapicuruItapicuru eeee VazaVazaVazaVaza----Barris,Barris,Barris,Barris, respectivamenterespectivamenterespectivamenterespectivamente. OOOO preenchimentopreenchimentopreenchimentopreenchimento sedimentarsedimentarsedimentarsedimentar nananana BaciaBaciaBaciaBacia dodododo TucanoTucanoTucanoTucano CentralCentralCentralCentral atingeatingeatingeatinge 12121212....000000000000 mmmm dededede espessuraespessuraespessuraespessura nononono BaixoBaixoBaixoBaixo dededede CíceroCíceroCíceroCícero Dantas,Dantas,Dantas,Dantas, quequequeque éééé aaaa regiãoregiãoregiãoregião maismaismaismais subsidentesubsidentesubsidentesubsidente dodododo rifterifterifterifte TucanoTucanoTucanoTucano---- JatobáJatobáJatobáJatobá (RTJ)(RTJ)(RTJ)(RTJ).... SobSobSobSob regime climáticoregime climáticoregime climáticoregime climático semiáridosemiáridosemiáridosemiárido e pobre em mananciais superficiais, detéme pobre em mananciais superficiais, detéme pobre em mananciais superficiais, detéme pobre em mananciais superficiais, detém umaumaumauma das maiores reservas de água subterrânea do Estado dadas maiores reservas de água subterrânea do Estado dadas maiores reservas de água subterrânea do Estado dadas maiores reservas de água subterrânea do Estado da Bahia.Bahia.Bahia.Bahia.
  • 3. O rifte Recôncavo-Tucano-Jatobá (RTJ), possui uma área aproximada de 47.000 km² e estende-se na direção meridiana por cerca de 450 quilômetros, cruza o rio São Francisco e inflete abruptamente para ENE a norte deste rio . A gênese do rifte está relacionada com a fragmentação de Pangea e abertura do Oceano Atlântico há cerca de 120 milhões de anos, sendo fruto de uma separação abortada quando da separação continental América do Sul-África, sendo posteriormente preenchida por sedimentos flúvio-lacustres ( CPRM, 2010).
  • 4. Mapa de anomalia Bouguer do Rifte RTJ. Fonte: Mohriak et al, 1997 in CPRM 2010. OBS: Onde Deocentro, leia-se Depocentro
  • 5. Situação da Bacia do Tucano Central no contexto geoló- gico regional .Fonte: CPRM 2010, modificado de Aragão et al. 1999.
  • 6. Principais aquíferos: Fm. São Sebas- tião e Gr. Ilhas Fm. Marizal (Recarga) Fonte: Projeto do Tucano Folhas Ribeira do Pombal e Cícero Dantas, CPRM, 2010. Fm Candeias: péssimo aquífero, extremamente argiloso( folhelhos).
  • 7. Inserida a maior parte no semiárido da região nordeste da Bahia, abrange 43 municípios, dos quais 16 com área total na bacia e 23 parcialmente. Esses municípios possuem uma população de 1.202.201 hab ( IBGE 2010), com IDH médio de 0.56 ( Brasil 0.73). Paisagem semiárida da bacia do Tucano. Tucano, Bahia.
  • 8. Pobre em águas superficiais, apenas 03 rios perenes, incluindo o São Francisco. Estimado 90% das populações urbanas e rurais dos municípios da bacia abastecidas com água subterrânea do aquífero Tucano, além de municípios situados no seu entorno que são abastecidos através de longas adutoras, parte com mais de 100 km de comprimento. Sede de sistema integrado que abastece vários municípios a partir de poços tubulares. Euclides da Cunha, Lagoa do Cru, Bahia.
  • 9. REGIÕES AQUÍFERAS RESERVA PERMANENTE (m3) % *POTENCIALIDADE % m3/ano m3/s Bacias SedimentaresBacias SedimentaresBacias SedimentaresBacias Sedimentares 3,2 103,2 103,2 103,2 1012121212 92929292 3,1 103,1 103,1 103,1 1010101010 995,3995,3995,3995,3 69,169,169,169,1 Coberturas Detríticas 5,9 1010 1,7 8,7 109 275,9 19,2 Calcários 2,0 1011 5,7 2,9 109 91,8 6,4 Metassedimentos 8,1 109 0,23 9,0 108 29,5 2,1 Embasamento Cristalino 1,3 1010 0,36 1,5 109 47,0 3,2 TotaisTotaisTotaisTotais 3,5 103,5 103,5 103,5 1012121212 100100100100 4,5 104,5 104,5 104,5 1010101010 1.439,51.439,51.439,51.439,5 100100100100 Fonte: Negrão, 2007 Reservas e potencialidades de águas subterrâneas no Estado da Bahia POTENCIALIDADE *Potencialidade: Volume hídrico que pode ser utilizado anualmente, incluindo eventualmente uma parcela da reserva permanente passível de ser explotada com descarga constante durante um determinado período de tempo. EM ESTIMATIVA, DAS POTENCIALIDADES DAS BACIAS SEDIMENTARES DA BAHIA, PELO MENOS 1/3 CORRESPONDE AO AQUÍFERO TUCANO.
  • 10. Em sua maioria absoluta as águas da Bacia do Tucano atendem todos os tipos de consumo; raramente possuem Sólidos Totais Dissolvidos (STD) acima de 500 mg/L, maioria abaixo de 200 mg/L. Anomalamente e pontualmente, ocorrem águas com alta salinidade, de origem agora (com a modelagem) conhecida. Teste de Bombeamento em poço tubular CERB
  • 11. A Bacia do Tucano, desde os primórdios do Brasil, abastece a população humana e animais que sobre ela habitam. Inicialmente, através de exsudações (as nascentes e “ribeiras”) e, após os anos 50 do século passado, através de poços tubulares. Perfuratriz da CERB na Bacia do Tucano
  • 12. PARÂMETROSPARÂMETROSPARÂMETROSPARÂMETROS DADOSDADOSDADOSDADOS N° de poços perfurados ( Cadastro CERB) 790 Profundidade (m) 50 - 450 Volume total de produção (m³/h) 25.673,00 Volume total de produção (m³/s) 7,13 Estimativa de produção de poços não cadastrados (públicos ou privados) Aumento de 30% Volume total estimado de produção (m³/s) 9,14 Disponibilidade (m³/ano)Disponibilidade (m³/ano)Disponibilidade (m³/ano)Disponibilidade (m³/ano) 288.239,00288.239,00288.239,00288.239,00 Disponibilidade (m³/s)Disponibilidade (m³/s)Disponibilidade (m³/s)Disponibilidade (m³/s) 80,0780,0780,0780,07 DisponibilidadeDisponibilidadeDisponibilidadeDisponibilidade: Volume anual passível de explotação através de obras de captação existentes, com base na vazão máxima de explotação em regime de bombeamento de 24 h/dia, em todos os dias do ano.
  • 13. As águas subterrâneas da Bacia do Tucano apresentam 04 vocações principais: 1111.... AbastecimentoAbastecimentoAbastecimentoAbastecimento humanohumanohumanohumano eeee animalanimalanimalanimal:::: abastece grande parte das sedes municipais do seu território (26) além de outras sedes situadas em seu entorno, totalizando 34. Abastece quase a totalidade das comunidades rurais. Sistema do projeto Águas do Sertão, CERB.
  • 14. 2222.... Irrigação/AgroindústriaIrrigação/AgroindústriaIrrigação/AgroindústriaIrrigação/Agroindústria:::: ainda tímida, se resumindo a agricultura familiar e casos isolados em termos de grandes áreas: melão (R.do Amparo); caju (Jeremoabo) ; limão( Inhambupe), entre outros. Araújo Filho et al. (2008), em estudo de solo realizado através da EMBRAPA, escala 1:1.000.000, classificou as terras da Bacia do Tucano conforme distribuição abaixo: 37,54% 62,46% irrigáveis não irrigáveis 35,08% 2,46% 62,46% baixa aptidão média aptidão não irrigáveis 1a)1a)1a)1a) 1b)1b)1b)1b)
  • 15. 3333.... LazerLazerLazerLazer //// MedicinalMedicinalMedicinalMedicinal (balneários)(balneários)(balneários)(balneários):::: tendo como principais, os balneários de Calda do Jorro e Caldas de Cipó, este ultimo descoberto em 1730. Cipó vem do Tupy – Guarani: cy (água) e ipó (nascente termal).
  • 16. 4. Industrias4. Industrias4. Industrias4. Industrias envasadorasenvasadorasenvasadorasenvasadoras :::: água mineral, cervejas e refrigerantes. Atividades ausentes na Bacia do Tucano, possivelmente pela distancia aos grandes centros consumidores. VOCAÇÃOVOCAÇÃOVOCAÇÃOVOCAÇÃO
  • 18. O ProjetoProjetoProjetoProjeto TucanoTucanoTucanoTucano foi concebido como um Sistema Produtor e Adutor de Água Bruta para atender 38 municípios da Região Nordeste do Estado da Bahia e para promover o reforço de vazão ao Sistema Adutor do Sisal. Contemplará o aproveitamento integrado do Aquífero da Bacia Sedimentar de Tucano e abastecerá uma faixa de 10km ao longo de 1.500km de rodovias/estradas que interligam as sedes e os distritos principais desses 38 municípios. Serão atendidas as demandas relativas ao abastecimento humano, à dessedentação de animais e à oferta para uso Agroindustrial.
  • 20. NNNN°°°° poçospoçospoçospoços perfuradosperfuradosperfuradosperfurados aproveitáveisaproveitáveisaproveitáveisaproveitáveis 10 CaracterísticaCaracterísticaCaracterísticaCaracterística Profundidade > 350 m Vazão(m³/h)Vazão(m³/h)Vazão(m³/h)Vazão(m³/h) > 130 Destinação jáDestinação jáDestinação jáDestinação já realizadarealizadarealizadarealizada Abastecimento das sedes municipais de Cícero Dantas, Fátima, Heliópolis , Paripiranga e alguns povoados.
  • 21. Apesar de constituir uma bacia atualmente não superexplotada, a não imediata implementação de gestão poderá causar no futuro: rebaixamento indesejável de nível; aporte, via falhas/fraturas, de águas profundas salinizadas e/ou produção de aquíferos pontuais salinizados (evaporitos); contaminações.
  • 22. Na Bacia do Tucano, em especial na região de Cipó-Nova Soure, ocorrências pontuais de águas com alta salinidade produzida por lentes aquíferas salinizadas do Marizal (evaporitos) ou por aporte de águas profundas através de falhas/fraturas. O maior exemplo da segunda situação: poço CERB do balneário de Cipó, com 57m, termal, vazão de surgência superior a 180 m³/h e STD de 4720 mg/L.
  • 23. Ribeira do Pombal, Ribeira do Amparo, Natuba ( antigo nome de Nova Soure, em Tupy-Guarani “rio que não seca”).... Será que as “ribeiras” eram perenes? Se sim, estará a Bacia rebaixando ao longo dos anos? Considerando que a principal fonte de alimentação é o binômio precipitação/infiltração e que este vem decrescendo ao longo dos anos, aliado a explotação nos últimos 50 anos, a tendência é para sim! A modelagem respondeu essa questão, pelo menos na parte central.
  • 24. Cidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do México LOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADELOCALIDADE MOTIVOMOTIVOMOTIVOMOTIVO IrecêIrecêIrecêIrecê ---- BaBaBaBa Exaustão por superexplotação aliada a período de seca. PoloPoloPoloPolo PetroquímicoPetroquímicoPetroquímicoPetroquímico dededede CamaçariCamaçariCamaçariCamaçari----BaBaBaBa Superexplotação, com rebaixamento exacerbado de nível e contaminação. Cidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do MéxicoCidade do México Superexplotação, com rebaixamento de nível e subsidiência. BarcelonaBarcelonaBarcelonaBarcelona ---- ESPESPESPESP Salinização por invasão de cunha salina marítima. Irã (Bacia deIrã (Bacia deIrã (Bacia deIrã (Bacia de Shahrekord)Shahrekord)Shahrekord)Shahrekord) Superexplotação com rebaixamento de nível e exaustão em períodos de seca. Argentina (La Plata)Argentina (La Plata)Argentina (La Plata)Argentina (La Plata) Superexplotação com mudança na direção de fluxo e depleção de nível.
  • 25.
  • 26. Modelagem conceitual e matemática, concluída na área central; Construção de poços piezométricos, concluídos em parte; Monitoramento quantitativo (nível) e qualitativo (salinidade) nos poços perfurados, à ser implantado; Perfuração de poços sob controle do Estado, com exigibilidade do processo de outorga, em voga com deficiências.
  • 27. Na expectativa de uso dos recursos naturais, a falta de conhecimento pode levar à duas possíveis situações por parte dos gestores: 1) preocupação exagerada visando proteção; 2) permissão muitas vezes danosas. O caminho está no conhecimento, com criação de diretrizes para o uso sustentável . Com o aquífero Tucano, não é diferente. O DILEMA
  • 28. QUE TAL NOS AJUDAR À CALCULAR OS SEGUINTES PARÂMETROS RELATIVOS AOS AQUÍFEROS DA BACIA DO TUCANO: Reserva Permanente? Reserva Reguladora ou Renovável? Potencialidade? Disponibilidade Efetiva Instalada? Qual limite para explotação sustentável? O que temos atualmente são meras avaliações estimativas, com margens grandiosas de erros.
  • 29. ARAÚJO FILHO, J.C. et al. Potencial de terras para irrigação na Bacia do TucanoPotencial de terras para irrigação na Bacia do TucanoPotencial de terras para irrigação na Bacia do TucanoPotencial de terras para irrigação na Bacia do Tucano---- BahiaBahiaBahiaBahia. Artigo Técnico, Rio de Janeiro. 2008. CERB – Companhia de Engenharia Ambiental da Bahia. 2014. Banco de Dados Hidrogeológicos do Estado da Bahia. Salvador. FEITOSA, E. C. et al. AvaliaçãoAvaliaçãoAvaliaçãoAvaliação de recursos hídricos subterrâneosde recursos hídricos subterrâneosde recursos hídricos subterrâneosde recursos hídricos subterrâneos In: FEITOSA, F. A. C; FILHO, J. M.; FEITOSA, E. C ; DEMÉTRIO, J. G. A. (Coord) Hidrogeologia: conceitos e aplicações. CPRM, LABHID, UFPE. 3ª Edição Revisada e Ampliada. Rio de Janeiro, p: 209-254. 2008. NEGRÃO, F. I. HidrogeologiaHidrogeologiaHidrogeologiaHidrogeologia do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade,do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade,do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade,do Estado da Bahia: qualidade, potencialidade, disponibilidade, vulnerabilidade e grau de poluiçãovulnerabilidade e grau de poluiçãovulnerabilidade e grau de poluiçãovulnerabilidade e grau de poluição. Tese de Doutorado. Instituto Universitario de Xeoloxía Isidro Parga Pontal, Universidade da Coruña, Espanha. 185p. 2008. PEDREIRA, A.J.; SANTOS, C.C.; REIS, C. Projeto Bacia do TucanoProjeto Bacia do TucanoProjeto Bacia do TucanoProjeto Bacia do Tucano CentralCentralCentralCentral. Folhas Ribeira do Pombal e Cícero Dantas – Estados da Bahia e Sergipe. CPRM. Salvador. 2010CPRM. Salvador. 2010CPRM. Salvador. 2010CPRM. Salvador. 2010.