SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 205
Baixar para ler offline
Parque Piracicaba-Corumbataí/SP/BRA
Estudo de Projeto para Valorização Sócio-Ambiental Hídrica.
Geol. Dr. Fabio Tadeu Lazzerini – CREA: 140.626 &
Eng. Rafael Ciriaco de Camargo – CREA: 50622781-05 &
Eng. Evandro Oriani Soto.
08/10/2021
I.Etapa Propostas Iniciais de Barragem
• Memorial Descritivo:
Diante da atual e futura crise hídrica, este projeto visa fazer
proveito mais sustentável possível do manancial - Rio Corumbataí
no município de Piracicaba/SP, em localidade aqui denominada
como Barro Frio. Para usos em abastecimento público, recreação,
turismo, preservação ambiental, história/cultura e saúde. As
bases estão no levantamento de valores excepcionais universais
ao patrimônio, melhora na quantidade e qualidade da água
através do manejo natural adequado e na proposta de
reservatório com barragem no Rio Corumbataí.
Segue figuras e itens ilustrativos.
Alvos Peri-urbanos de Interesse Hídrico, Turismo Rural e Saúde Ambiental
Artemis
Santana-Sta. Olimpia
Piracicaba
Charqueada
Rio Claro
Ipeúna
Locações
e
Dimensionamentos
iniciais
Modelo Digital do Terreno
Figura apenas ilustrativa
DIMENSÕES APROXIMADAS 8out
• Altura da Barragem = 8 m
• Comprimento Barragem = 250 m
• Profundidade média = 3,0 m
• Área Total = 102,69 ha
• Vazão média Rio Corumbataí = 24,0 m3/s
• RESERVA TOTAL MAXIMA = ~ 3.080.670,6 m3
DIMENSÕES APROXIMADAS 14out
• Altura da Barragem = 8 m
• Comprimento Barragem = 250 m
• Profundidade média = 3,5 m
• Área Total = 73,81 ha
• Vazão média Rio Corumbataí = 24,0 m3/s
• RESERVA TOTAL MAXIMA = ~ 2.583.262,1 m3
• Testar cotas 476, 477 e 478
BARRO FRIO
Córrego Barro Frio
Barragem
Limites área de inundação
Cota 475 m
Bairro Recreio
Divisa Charqueada
3,582 Km
x 50 m
= 179.100 m2
= 17,91 ha
81.143,37 m2
8,114 ha
154.943,53 m2
15,494 ha
611.703,41 m2
61,17 ha
VALORES
179.100,00 m2
81.143,27 m2
154.943,52 m2
611.703,41 m2
TOTAL APROXIMADO: 1.026.890,2 m2
17,91 ha
8,114 ha
15,494 ha
61,17 ha
TOTAL APROXIMADO: 102,69 ha
RESERVA POTENCIAL TOTAL APROXIMADA:
1.026.890,2 m2 x
X prof. Média 2 m = 2.053.780,4 m3
X prof. Média 3 m = 3.080.670,6 m3
AREA DESAPROPRIAR TOTAL
• 738.074,88 m2 = 73,81 ha
• 445.635,91 m2 = 44,56 ha = Fazenda São
Roque = 60,4% do Total
• Área leito de rio = 6.067,00 m x 50 m =
303.350 m2 = 30,3 ha
• Área mata ciliar = 6.067,00 m x 100 m =
606.700 m2 = 60,67 ha
AREA DESAPROPRIAR TOTAL
• 738.074,88 m2 = 73,81 ha x R$ 94.500,00 = R$
6.975.045,00
• + 30,3 ha? =
• Recompor área mata ciliar = 6.067,00 m x 100
m = 606.700 m2 = 60,67 ha = R$ 16.260,00/ha
• = R$ 986.494,2
• 1 alq = R$ 225.000,00
• 1 ha = 0,42 alq = R$ 94.500,00
1.6. Usos Indiretos: Recreação, Turismo, entre Outros Usos Múltiplos
O regramento dos usos múltiplos da água (uso da água para mais de uma
finalidade) constituído pela Lei Federal 9.433/97 pode ser considerado um grande
avanço na medida em que foi estabelecida a igualdade de acesso ao recurso para
todas as categorias de usuários, apesar da lei mencionar que, em caso de escassez
o uso prioritário é o abastecimento e a dessedentação.
Nos dias atuais, em função dos progressos sociais e industriais que vem
atravessando a humanidade, pode-se enumerar, entre outros, os seguintes usos
múltiplos:
· Abastecimento público:
É o uso mais nobre da água e se manifesta, praticamente, em todas as atividades
do homem: manutenção da vida (água para beber), higiene pessoal e das
habitações, combate a incêndios, entre outras.
No caso de consumo coletivo, a regra é fornecer a comunidade um sistema de
abastecimento de água, que pressupõe a existência das seguintes unidades:
captação da água bruta, adução, tratamento, reservação e distribuição.
PROJETANDO UM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Para que se compreenda como podemos projetar um sistema de abastecimento de
água devemos separá-lo por partes. Nesse caso vamos ver o que é proposto
pelo manual de orientações técnicas da FUNASA.
Memorial descritivo
Memorial de cálculo
O memorial de cálculo deve conter informações técnicas compreendendo o
dimensionamento do sistema.
Aqui são descritos itens como a vazão necessária para abastecer a população,
quantidade de materiais e laudos geológicos da região. Tais dados descritos em
planilhas são de responsabilidade do projetista.
Plantas
Planilha orçamentária
Como o nome sugere, aqui vão os custos e respectivos encargos financeiros da obra. O escopo das
fases descritas anteriormente vão aparecer aqui, mas com os valores do investimento a ser
realizado. Deve ser mantida a compatibilidade entre os ítens.
O custo aqui deve ser compatível com o praticado pelo mercado, tanto para aquisições quanto
para a mão-de-obra.
Dentro dos parâmetros da FUNASA, o custo dos serviços preliminares devem estar abaixo de 4%
do valor da obra.
Cronograma físico-financeiro
De uma forma simples, significa elucidar a ligação que existe entre o orçamento, prazo de entrega
e o demonstrativo realizado na planta.
As ações devem ser compatibilizadas e colocadas em uma ordem cronológica.
Normas técnicas
Os conceitos técnicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da FUNASA, no caso
de investimentos da União, devem moldar o projeto. Com adequação aos níveis e padrões exigidos
para distribuição de água a população.
Anotação de Responsabilidade Técnica
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverá ser concedida pelo Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura (CREA), isso é a chancela de que o projeto foi verificado antes. A
concessão do ART deve continuar durante a execução da obra.
O projetista-engenheiro em questão deve assinar todas as folhas que integram o projeto.
Posse de área
Quando há intervenções em áreas privadas deve haver uma documentação que comprove que tal
área pertence ao Proponente.
Licenciamento ambiental
PIRACEMA STP POSSÍVEL
APP RIPARIANA
• 6.067,00 m x 50 m = 303.350 m2
• 6.067,00 m x 100 m = 606.700 m2
RECOMPOSIÇÃO RIPARIANA
• 738.074,88 m2 = 73,81 ha x R$ 94.500,00 = R$ 6.975.045,00
• + 30,3 ha =
• Recompor área mata ciliar = 6.067,00 m x 100 m = 606.700 m2 = 60,67 ha
= R$ 16.260,00/ha
• = R$ 986.494,2
CUSTOS ESTIMADOS
Estimava total de custos desta etapa do projeto, ainda em realização, porém
são observados 2 casos similares:
PCJ - P07 – Corumbataí – Passa Cinco = R$ 45.618.883,41 (Engecorps, 2020).
Barragem de 11 metros de altura e com sistema de irrigação = US$
269.845,00 (Zâmbia, 2008).
Captação de agua bruta 3 - SEMAE
ETA SEMAE
Parque Linear Rural
• #1 de Piracicaba
• Zoneamento atual PD
• Financiamentos rurais e em saúde ambiental =
atualmente prioritários
Parque urbano ETA Piracema-Corumbataí
(Tamandupá, Matão e Godinho)
http://geoparkcorumbatai.com.br/patrimonio-natural/mapa-3d-do-geopark-corumbatai/
Mapa Geológico
Limites área de inundação
Cota 480 m
Divisa Charqueada
Bairro Recreio
Barragem
1. BARRO FRIO
CUSTOS
• Projeto
• Outorga
• Reflorestamento
• Instalação Parque
• Infraestrutura turística
• Barragens – represas – captações – dutos
• STPs
• Museu Corumbataí-Tamandupá-Costa Pinto
SERVIÇOS AMBIENTAIS
• Abastecimento Hídrico:
– Aumentar vazão
– Melhorar qualidade
• Saúde Ambiental
• Turismo e Lazer
• Valorização Patrimônio/Herança:
– Valor universal excepcional
– Critérios de seleção culturais, naturais e com
preferência para ambos simultaneamente
– Geoparque Corumbataí
Outstanding Universal Value (UNESCO)
• Domo de Pitanga
• Nascentes em altos topográficos
• Corredeiras, saltos, cachoeiras e poções
• Mata Atlântica
• Fitogeofrafia
• Historias da região
• Historia e tecnologia Costa Pinto (Cana no Brasil)
• História Fazenda e barracão Tamandupá
• Historia Vila São Roque
• História e taxonomia Barro Frio
• Porto do Recreio
ATRATIVOS RELEVANTES “+20
outstanding heritage values” (UNESCO)
• ETA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
• ECONOMIA DE ELETRICIDADE – RELOCAÇÃO TOPOGRÁFICA ETA
• BARRAGEM COMPACTA (CÓRREGO 1)
• CAPTAÇÃO ALTERNATIVA RURAL – RIB. TAMANDUPÁ
• NASCENTES
• USINA COSTA PINTO
• RIBEIRÃO BARRO FRIO
• SALTO E LAGO SÃO ROQUE (PARQUE VERDE/AZUL)
• JORRO DA PEDRA
• RIBEIRÃO, CASCATINHA, USINA HISTÓRICA E AREA VERDE TAMANDUPÁ
• REGIÃO TURISTICA DE SANTANA, SANTA OLÍMPIA E RECREIO
• PIRACEMA (STP)
• FAZENDA MIRANTE
• VILA SÃO ROQUE
• DOMO GEOLOGICO DE PITANGA
Kolya, 2019
14: Fósseis vegetais da Forma. Corumbataí 52: Meandros abandonados do Corumbataí
Aplica-se o termo ainda aos cursos subterrâneos de água que em certos pontos afloram à
superfície, seguindo-se a linha da corrente mais rápida e forte para delimitar seu traçado nas
partes em que o leito aquoso se encontra encoberto.
O conhecimento de tal conceito revela-se útil no combate à erosão de leitos de rio e também
no estabelecimento de fontes estáveis de água corrente. Geralmente, ao ser traçada a linha
mais profunda do curso, e utilizando-se de material para preencher a junção que constitui o
talvegue, consegue-se frear a violência com que a corrente flui, impedindo que esta cause
estragos especialmente em períodos de chuva intensa.
Talvegue é um termo bastante utilizado na área da hidrologia e entre outras do conhecimento
humano, sendo uma palavra originária da expressão em alemão "thal weg" significando "caminho
do vale".
Mais precisamente, é denominado talvegue certa linha de relativa sinuosidade localizada no
fundo de um vale, originária a partir da junção de duas superfícies, formando um ângulo. O
talvegue representa ainda uma determinada configuração que consiste na parte mais funda de
um vale, sendo que passam por este as águas de chuva, rios e riachos. É por isso mesmo, que,
quando coberto por um curso de água permanente, consiste também no canal mais profundo do
leito do curso de água. Além desta característica, o talvegue irá delinear a direção natural deste
curso, sendo a sua linha a parte mais rápida da correnteza do mesmo.
(1) P.Bacia – Perímetro da bacia;
(2) L.Axial – Comprimento Axial do Talvegue;
(3) KF – fator de forma;
(4) KC – índice de compacidade da bacia;
(5) Ext. Média – extensão média do escoamento
superficial na bacia até a seção em estudo;
(6) DD – Densidade de drenagem.
Vazão média plurianual (QM)
AD - Área de contribuição da bacia (km2)
Vazão Mínima Natural Mensal (Q1,10)
Vazão mínima natural (Q7,10)
m3/s 4.Ceveiro 6.Godinho 7.Tamandupá 12.Congonhal 18.Matão
Vazão mínima natural (Q7,10) 0,044 0,046 0,029 0,190 0,056
Vazão mínima natural mensal (Q1,10) 0,055 0,058 0,036 0,238 0,071
Vazão média plurianual (QM) 0,20 0,21 0,13 0,85 0,25
Corrego da Pinga
Ribeirão Anhumas
Cachoeira+Paramirim
Ribeirão Congonhal
Ribeirão dos Patos
Ribeirão Jiboia
Ribeirão Tijuco Preto
Hierarquização das bacias hidrográficas
O processo de hierarquização das bacias hidrográficas consiste numa classificação
das 37 bacias hidrográficas, em uma ordem de importância, com base em alguns
critérios definidos. A proposta inicial considera que esta classificação leve em conta
os seguintes aspectos:
K1.percentual de uso do solo ocupado pela mancha urbana.
K2.percentual de vegetação remanescente na bacia hidrográfica.
K3.percentual de vegetação existente nas APP’s.
K4. relação nascentes/km2.
SERVIÇOS AMBIENTAIS
• Abastecimento Hídrico:
– Aumentar vazão
– Melhorar qualidade
• Saúde Ambiental
• Turismo e Lazer
• Valorização Patrimônio/Herança:
– Valor universal excepcional
– Critérios de seleção culturais, naturais e com
preferência para ambos simultaneamente
– Geoparque Corumbataí
CUSTOS
• Projeto
• Outorga
• Reflorestamento
• Instalação Parque
• Infraestrutura turística
• Barragens – represas – captações – dutos
• STPs
• Museu Corumbataí-Tamandupá-Costa Pinto
Vazão Rio Corumbataí: 24,00 m3/s (Serviço Municipal de Água e Esgoto - SEMAE).
Variação mensal de vazão no Rio Corumbataí
• Observações sobre a área de inundação:
• Ferrovia abandonada
• Algumas corredeiras como a São Roque
• Em todo Município de Charqueada área de
inundação estreita, apenas seguindo o leito do rio
e permitindo hidrologia recreativa e de
navegação (como antigo Porto do Recreio –
sequer citado pela prefeitura)
• Para o aumento de cota à 483 = algumas
vantagens
P07
• ENGECORPS, 2014 e 2020
P05
P07
P02
P06
P01
P03
P04
Piracicaba
Piracicaba
Piracicaba
Parque Pira-Corumbataí
Zona de interesse Saúde Ambiental
III
II
I
Localização dos eixos barráveis propostos na
primeira etapa da análise desenvolvida
1.700 mts
• Área alagada: 263,5 ha
• Índice de área alagada (ha/m3 de vazão
regularizada): 52
Dados P-07
Índices de Impacto Ambiental
Dados P-07
Índices de Benefícios
• Vazão de regularização: 5.060 L/s
• Índice de custo (1000.R$/m3 de vazão regularizada):
9.015,00
• R$ (L/s): 7.421,06
• Orçamento para implantação: R$ 45.618.883,41
(desapropriação: R$ 5.467.625,00)
• Custo unitário desapropriação (R$/m2): 1,95
• Custos de total de serviços: R$ 18.597.840,50
• ? Incluir: + manutenção e 28 Km adutor até Piracicaba.
• Volume necessário (m3): 33.305.800
• Volume mínimo de operação (m3): 6.661.100
• Vazão regularizada (L/s): 700,0
Dados P-07
Dimensionamento Reservatório
+ vazão natural fluvial Rio Corumbataí =
20.000 litros/s (média mensal) = 10x mais que consumo Pira.
20,0 m3/s = 20.000 L/s = 1.728.000.000 L/dia.
No período seco/frio (inverno), a vazão ocorreu na Estação E1, 0,025 m3.s-1, no mês
de set/97 e a máxima foi de 6,211 m3.s-1 (E7). No período quente/úmido (verão) a
vazão mínima foi de 0,050 m3.s-1 (E1) em jan/98 e a máxima foi de 17,967 m3.s-1
Para efetivar ações que protejam e recuperem mananciais tem-se como um dos
principais instrumentos jurídicos a Lei das Águas (9433/97), a qual estabelece como
fundamento que a “gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso
múltiplo das águas”. Este fundamento prevê o acesso à água pelos seus diferentes
usuários provendo o abastecimento humano, a geração de energia, a irrigação, a
navegação, o abastecimento industrial e o lazer, entre outros. (Saiba mais em:
http://www.cnrh.gov.br)
regiões próximas a centros urbanos;
A proteção no meio rural também é de grande interesse, porém neste caso a
geração de impactos é difusa, dificultando a implementação de ações de controle.
Um exemplo de iniciativa atualmente em aplicação no Brasil é o Programa Produtor
de Água desenvolvido em âmbito federal no Brasil que incentiva a compensação
financeira de produtores rurais que, comprovadamente, contribuem para a proteção
e recuperação de mananciais, gerando benefícios para a bacia e a sua população
(ANA, 2009).
STPs
Nos locais de corredeiras
RELATÓRIO TÉCNICO
13/09/2021
Geol. Fabio Tadeu Lazzerini – 20/09/2021
Piracicaba/SP
METAS
• Diante dos 11 principais ALVOS INICIAIS sugeridos
como reservatórios de água no município, a opção
escolhida para aprimorar estudos:
• Aí: propor opções; estimar dimensões (distâncias,
áreas, volumes, vazões e topográficas de detalhe);
vantagens logísticas, ambientais, turísticas,
econômicas e de atratividade para investimentos.
6.Repensar manancial Rio Corumbataí.
• 1.Barragem P07 (Rio Corumbataí - quais vantagens
geopolíticas PCJ e hídricas ao maior consumidor da Bacia?).
• 2.Poço Grande (Rio Piracicaba - captação na divisa, após mini
pantanal).
• 3.Ribeirões Pato e Pintos (Rio Tietê - captação na divisa, após
mini pantanal).
• 4.Represamento não previsto nesta parte do Rio Tietê.
• 5.Captações alternativas em 34 sub-bacias (Com ou sem
barragens compactas).
• 6.Repensar manancial Rio Corumbataí.
• 7.Lago de antiga pedreira MINERPAV (ANM, vazão,
reservatório-piscinão).
• 8.Nascentes (5.000 catalogadas em Pira).
• 9.Poços (inventário e limites).
• 10.ETA abandonada Lagoa Azul/Artemis.
• 11.Recuperar desperdícios (vazamentos e “gatos”).
ALVOS INICIAIS
DADOS SOLICITADOS
• 1.Informações para fundamentar elaboração de
projeto.
• 2.Quantificação comparativa aproximada de:
– Volume do reservatório.
– Vazão mínima recomendada.
– Área impactada.
– Custo de obra (barragem, captação, adutora).
• 3.Propostas de otimização logística.
• 4.Levantar inovações atrativas.
A SEGUIR
• Verificar possibilidade de outorgar maior volume (+m3?) de captação
no Rio Corumbataí que o da atual ETA.
• Detalhar topografia (1:500).
• Fundamentos para fazer projeto técnico.
• Integrar otimização da atual captação, novos pontos de captações
(com barragens compactas ou direto do Rio Corumbataí.
• Projetar e orçar dutos = 10 Km.
• Bombeamento: menor vazão (maior volume em fluxo mais lento),
maior capacidade de recarga e com energia sustentável.
• Possível rebaixamento de cota de toda ETA: terraplanagem e se cota
é suficiente para normal jusante do fluxo atual abastecimento.
• Correlações à Charqueada, PCJ e Raizen.
ARGUMENTOS
• Ambientais (sustentáveis), técnicos,
econômicos, de atratividade e marketing.
• Prioridades PCJ.
• Atual política rural hídrica (FUNASA).
• Saúde ambiental (FUNASA).
• Energia flow water e espiral
• Dimensionar topografia de detalhe e
diametros
• Tratamentos eletrostáticos/magnéticos de
águas
• Biotecnologia
• Opções + Artemis = completa peri-urbana
oriental de Pira.
• Contratar empresa profissional em elaborar
projetos – PCJ, FUNASA e/ou meio
ambiente+turismo (se desejar sob minha
supervisão).
ATRATIVOS RELEVANTES “+20
outstanding heritage values” (UNESCO)
• ETA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
• ECONOMIA DE ELETRICIDADE – RELOCAÇÃO TOPOGRÁFICA ETA
• BARRAGEM COMPACTA (CÓRREGO 1)
• CAPTAÇÃO ALTERNATIVA RURAL – RIB. TAMANDUPÁ
• NASCENTES
• USINA COSTA PINTO
• RIBEIRÃO BARRO FRIO
• SALTO E LAGO SÃO ROQUE (PARQUE VERDE/AZUL)
• JORRO DA PEDRA
• RIBEIRÃO, CASCATINHA, USINA HISTÓRICA E AREA VERDE TAMANDUPÁ
• REGIÃO TURISTICA DE SANTANA, SANTA OLÍMPIA E RECREIO
• PIRACEMA (STP)
• FAZENDA MIRANTE
• VILA SÃO ROQUE
• DOMO GEOLOGICO DE PITANGA
OPÇÃO 2
470
475
470
480
485
490
495
500
Estação SEMAE
475
465
470 500
13/09/2021
Lazzerini, FT
Levantamento Reserva Hídrica
Natural
• 1.P07
• 2.Poço Grande
• 3.Rib. Pato/Pintos
• 4.Represa prevista Santa Maria da Serra
• 5.Represa não prevista Rio Tietê
• 6.Captações alternativas sub-bacias
• 7.Barragens compactas alternativas
• 8.Lagos de antigas pedreiras
• 9.Nascentes
• 10.Poços
• 11.ETAs abandonadas
• 12.Repensar manancial Rio Corumbataí
• 13.Recuperar desperdícios
NbS INOVAÇÕES
• Menores Impactos e maiores conhecimentos ao
meio ambiente.
• Participação social e comunitária.
• Projetar áreas verdes de proteção ambiental
(UCs, parques urbanos), como por municípios a
montante.
• Blue Health.
• Priorizar usos: saúde ambiental, bem estar social,
recreação/lazer e turismo de natureza.
• Relevar rampas para Piracema como atrativo
cultural das origens de Piracicaba.
Desafios do abastecimento de água na zona rural
As dificuldades do abastecimento de água na zona rural
levar água tratada de qualidade para moradias na zona rural não é fácil por uma série de motivos. Confira agora quais são os
principais.
Desigualdade social
A desigualdade social está diretamente relacionada à falta de acesso a serviços de saneamento básico. Cerca de metade da população
que vive em situação de extrema pobreza – ou seja, tem renda máxima mensal de R$ 70,00 per capita – vive no meio rural.
Desafio de infraestrutura
Naturalmente, a maior parte das casas em zonas rurais está distante de centros urbanos. Além disso, cada propriedade também
costuma ficar longe uma da outra. Com isso, levar as tubulações dos sistemas públicos de abastecimento de água fica muito mais
difícil e custoso. A mesma questão também impacta os serviços de coleta e tratamento de esgoto.
Alto custo
O alto custo também é uma das grandes dificuldades de levar o abastecimento de água para as regiões rurais, uma vez que a distância
das infraestruturas de tratamento é considerável e, em alguns casos, também há escassez de recursos naturais disponíveis.
Situações climáticas
Um dos problemas que agravam a situação do abastecimento nas regiões rurais é a quantidade de rios intermitentes ou temporários.
Um exemplo desses rios são aqueles que apresentam água apenas durante o período das chuvas. No momento em que acontece a
estiagem ou a seca, eles desaparecem temporariamente.
Em alguns casos, o rio tem esse comportamento por causas naturais, principalmente nas regiões em que ocorre uma grande variação
climática ao longo do ano. No entanto, a intermitência de um rio também pode ser fruto da ação humana.
Moradias irregulares
Muitas das moradias localizadas na zona rural não são regulares. Para que um terreno seja regularizado, é preciso que se cumpram
determinadas condições, como a assinatura de termo de compromisso e a emissão da certidão de uso de solo.
Sem esse processo de regularização fundiária, os loteamentos ficam impedidos, pela legislação, de receber a prestação de serviços
públicos. Além disso, a ocupação dessas terras pode interferir na preservação ambiental, o que compromete a qualidade de vida da
população da região.
Como você viu, há diversos desafios em se levar saneamento básico para regiões afastadas dos centros urbanos. Dessa forma, é
importante pensar em alternativas para que essas comunidades tenham acesso aos serviços e, assim, vivam com mais saúde e
qualidade de vida.
3 soluções para melhorar o abastecimento de água na zona rural
Em razão das dimensões do país e da complexidade do desafio do acesso à água para todos, as iniciativas individuais e isoladas
não dão conta de resolver a questão ou de promover um impacto relevante na solução do problema.
Apesar disso, algumas medidas, se forem colocadas em prática de maneira integrada, podem oferecer caminhos para melhorar o
acesso ao abastecimento de água na zona rural. Conheça agora 3 frentes de atuação que contribuem para isso:
1. Infraestrutura para acesso e tratamento da água
Por meio de obras para melhorar, ampliar e revitalizar infraestruturas de abastecimento e distribuição de água e o uso
de tecnologias e inovações do setor de saneamento, é possível melhorar o cenário do abastecimento de água em regiões rurais.
Para isso, é necessário que haja investimentos privados e públicos nesse segmento.
Um dos caminhos possíveis é a construção de reservatórios que têm como objetivo armazenar água da chuva para que ela seja
usada na irrigação, bem como em outras atividades. Em cenários em que há escassez de precipitações ou de fontes naturais de
água, barragens, reservatórios e outras estruturas com capacidade de acumular o recurso, bem como obras de sistemas de
transporte de água podem contribuir com o abastecimento em áreas rurais.
2. Modelos de gestão comunitária da água
Outra medida que, junto com as infraestruturas, pode transformar o cenário do acesso à água tratada no meio rural envolve
modelos autossustentáveis em que a população local se organiza para operar, gerir e manter os sistemas de forma comunitária.
Um dos maiores desafios na implantação de sistemas de gestão coletiva é justamente alcançar a participação de toda a
comunidade no processo. No entanto, a gestão comunitária costuma optar por alternativas sustentáveis, como o uso de energia
solar para o bombeamento da água, por exemplo. Outro ponto positivo desse modelo é o fomento ao desenvolvimento do
território e da gestão participativa das comunidades rurais envolvidas no ciclo do saneamento.
3. Educação ambiental e consumo consciente
Não podemos esquecer do papel de cada um para que a água seja utilizada de forma consciente, garantindo sua disponibilidade
para as gerações futuras. Nesse aspecto, a educação ambiental é fundamental para formar cidadãos participativos e cientes de
suas responsabilidades com a preservação ambiental.
Para isso, é importante utilizar os recursos hídricos disponíveis com consciência e compreender que a água é um bem que, apesar
de renovável, pode acabar, portanto, precisa ser gerenciado com cuidado. O futuro da água deve ser uma preocupação de toda a
população, por isso a mudança de hábitos é essencial.
• 5 litros por segundo = 18 m3/hora
Bacias Hidrográficas Tipo
1 Córrego do Tanque 1
2 Córrego Tamandupá 1
3 Ribeirão Anhumas 1
4 Ribeirão Claro 1
5 Ribeirão da Estiva 1
6 Ribeirão da Jibóia 1
7 Ribeirão da Voçoroca 1
8 Ribeirão do Paredão Vermelho 1
9 Ribeirão do Pau D’alho 1
10 Ribeirão dos Marins 1
11 Ribeirão dos Patos 1
12 Ribeirão dos Pintos 1
13 Ribeirão Pederneiras 1
1 Córrego Capim Fino 2
2 Córrego da Pinga 2
3 Córrego das Flores 2
4 Córrego do Ceveiro 2
5 Córrego Godinho 2
6 Ribeirão Boa Vista 2
7 Ribeirão Cachoeira e Paramirim 2
8 Ribeirão Congonhal 2
9 Ribeirão das Palmeiras 2
10 Ribeirão do Matão 2
11 Ribeirão dos Ponces 2
12 Ribeirão Granal 2
13 Ribeirão Limoeiro 2
14 Ribeirão Pau D’alhinho 2
15 Ribeirão Tijuco Preto 2
16 Rio Tietê 2
1 Ribeirão Cachoeira 3
2 Ribeirão do Enxofre 3
3 Ribeirão Dois Córregos 3
4 Ribeirão Guamium 3
5 Ribeirão Itapeva 3
6 Ribeirão Piracicamirim 3
7 Rio Corumbataí 3
8 Rio Piracicaba 3
13 = 1
16 = 2
8 = 3
2020/set (min.): 22,40
[07:48, 05/08/2021] Fábio Lazzerini: Licitação para 65 km de adutoras reduz custo em
35,84%Valor apresentado pela empresa vencedora foi R$ 35,4 milhões, quase R$ 20 milhões
menor o que o previsto no edital. 2020 Ribeirão PretoA implantação de 65 quilômetros de
adutoras pelo Daerp vai receber investimentos de R$ 35,4 milhões. O valor final da licitação ficou
35,84% menor do que o previsto em edital, que era de R$ 55,3 milhões. Nove empresas
participaram da concorrência pública.[07:49, 05/08/2021]
Fábio Lazzerini: http://portalribeiraopreto.com/2020/07/08/licitacao-para-65-km-de-adutoras-
reduz-custo-em-3584/
A obra prevê a implantação de 56 quilômetros de adutoras e 250 válvulas de setorização, que faz
parte do projeto de implantação de 56 novos setores de distribuição e abastecimento. O prazo de
execução da obra é de 19 meses após a assinatura do contrato, o que deverá ocorrer nas
próximas semanas.
“Esta é a primeira de várias licitações de obras que faremos dentro do programa de redução de
perdas, com o objetivo de cortar pela metade as perdas totais de nosso sistema. Além da
economia no sistema de distribuição, vamos melhorar a gestão das vazões e pressões da nossa
distribuição, que passará a ser 100% por gravidade. Hoje, 70% da nossa distribuição é feita
diretamente dos poços para a rede de abastecimento”, diz o superintendente do Daerp, Afonso
Reis Duarte.
Obras
Para a implantação dos 56 setores de abastecimento previstos no projeto será necessária a construção
de 17 reservatórios com capacidade total de armazenamento de 23,3 milhões de litros de água, além
da perfuração de 10 poços, com a perfuração de um novo e a recuperação de outros nove poços.
Também está projetada a implantação dos Distritos de Medição e Controle (DMCs), com investimento de
R$ 2,8 milhões, implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), no valor de R$ 8,9 milhões, e a
implantação do programa caça-fraudes, com previsão de investimento de R$ 4,5 milhões.
Tubulação para abastecimento de água: R$ 12,52 /m
(http://www.brasil.geradordeprecos.info/obra_nova/Instalacoes/Abastecimento_de
_agua/Tubos_de_alimentacao/IFB005_Tubulacao_para_ramal_de_introducao_.htm
l#gsc.tab=0)
Custo mensal com produtos químicos de R$ 24.634,75 estações de tratamento da
cidade de Campos dos Goytacazes SIMILAR A PIRA em 2018
NOVAS TECNOLOGIAS
1- Águas inteligentes
Esse conceito utiliza sensores ao longo da rede de distribuição para coletar informações relevantes do sistema. Os dados são processados por
sistemas de inteligência artificial e manipulados por redes de dados (Big Data) que oferecem um plano de monitoramento e solução para as
perdas e vazamentos.
Além disso, já existem no mercado tubos inteligentes que proporcionam avaliações de risco em tempo real, evitando vazamentos de água antes
de ocorrerem.
2- Medidores de vazão
Hoje em dia, existem vários tipos de medidores de vazão com tecnologias embutidas. Eles objetivam uma maior precisão das medições e maior
vida útil do equipamento, sem necessidade de constantes manutenções.
Um exemplo desse equipamento são os medidores ultrassônicos portáteis que funcionam por efeito Doppler. Essa tecnologia fornece avaliações
de velocidade de fluxo precisas e confiáveis para sistemas de tubulação fechada.
Independente do tipo do medidor, é importante que eles estejam adequadamente instalados e calibrados. Essas ações garantem a correta
medição da quantidade de água distribuída e permite maior controle de perdas.
3- Tecnologia de monitoramento
Atualmente existem tecnologias de monitoramento e análise da eficiência da distribuição. Esses sistemas permitem detectar em tempo real
qualquer não conformidade no funcionamento na rede de abastecimento: variações na pressão, vazamentos, desabastecimento, entre outras
variáveis que geram perdas de água.
Esses softwares funcionam, geralmente, com dados reais da empresa. O objetivo principal é monitorar a rede de distribuição e detectar
anomalias antes que maiores problemas efetivamente ocorram. Isso faz com que se melhore a gestão dos recursos e a qualidade do serviço
prestado.
4- Telemetria nas medições
Já existe o uso da telemetria por parte de algumas concessionárias de água e esgoto pelo país. Um exemplo é o uso de hidrômetro digital que
permite a leitura remota através de radiofrequência.
Para garantia de sigilo das informações, esses hidrômetros possuem identificação única e chave de segurança. O uso dessa tecnologia garante
praticidade ao leiturista e a cobrança correta do consumo, visto que existem muitos locais que impossibilitam o acesso aos hidrômetros.
5- Softwares de planejamento
No mercado atual existem diversos tipos de softwares que auxiliam no planejamento de soluções para os sistemas de distribuição. Esses
programas ajudam nas análises, projetos, simulações e otimizações dos sistemas. O planejamento e simulação de um projeto pode colaborar na
redução de custos operacionais e melhorar a qualidade do serviço.
Pesquisadores indicam que softwares desse tipo podem melhorar a gestão energética das empresas. Hoje, a energia elétrica é um dos maiores
gastos que as empresas concessionárias de saneamento básico possuem.
Com os atuais desafios de simulação e modelagem hidráulica e de abastecimento em diversas regiões do país que ainda não são atendidas, os
softwares ganham um papel fundamental. Reduzir custos e levar serviços de qualidade a regiões periféricas são grandes oportunidades que as
empresas possuem. Portanto, buscar ferramentas de auxílio para verificar como trabalhar, são fundamentais na busca de soluções pertinentes.
https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-distribuicao-de-agua/
• Área alagada: 263,5 ha
• Índice de área alagada (ha/m3 de vazão
regularizada): 52
Dados P-07
Índices de Impacto Ambiental
Dados P-07
Índices de Benefícios
• Vazão de regularização: 5.060 L/s
• Índice de custo (1000.R$/m3 de vazão regularizada):
9.015,00
• R$ (L/s): 7.421,06
• Orçamento para implantação: R$ 45.618.883,41
(desapropriação: R$ 5.467.625,00)
• Custo unitário desapropriação (R$/m2): 1,95
• Custos de total de serviços: R$ 18.597.840,50
• ? Incluir: + manutenção e 28 Km adutor até Piracicaba.
• Volume necessário (m3): 33.305.800
• Volume mínimo de operação (m3): 6.661.100
• Vazão regularizada (L/s): 700,0
Dados P-07
Dimensionamento Reservatório
www.worldurbanparks.org
Welcome, Bienvenue, Willkommen, Bienvenidos
Welcome to World Urban Parks - the new international organisation representing the vibrant urban
parks, open space and recreation sector. At a time when urban growth will see 70 percent of the world's
population living in urban areas by 2050, sharing knowledge and providing a collective voice for all
people and organisations engaged in green cities, open space, recreation, health and related activity is
vital. Together we want to build healthy, liveable and sustainable communities. Come join us!
Bem-vindo ao World Urban Parks - a nova organização internacional que
representa os vibrantes parques urbanos, espaços abertos e setor de
recreação. Em um momento em que o crescimento urbano verá 70 por
cento da população mundial vivendo em áreas urbanas até 2050,
compartilhar conhecimento e fornecer uma voz coletiva para todas as
pessoas e organizações envolvidas em cidades verdes, espaços abertos,
recreação, saúde e atividades relacionadas são vitais. Juntos, queremos
construir comunidades saudáveis, habitáveis ​​e sustentáveis. Junte-se a nós!
PIRA-CORUMBATAÍ - Captação de água superficial na Bacia do Rio Corumbataí, com
simultâneo complexo natural de interesse ambiental, cultural, recreativo, de bem
estar e turístico.
=Estações compactas (menor impacto ambiental, menor complexidade de
planejamento e de inspeção), tecnologia intermediária (oportunidade para empresas
regionais de menor porte e menor custo), água corrente (melhor qualidade da água,
da atmosfera entorno e do aspecto visual paisagístico, com maior segurança aos riscos
de enchentes ou rompimentos de barragens), STP-SISTEMAS PARA A TRANSPOSIÇÃO
DE PEIXES (tipos, facilidades, legislação nacional e internacional), inserção ao notório
contexto regional a montante das UCs, APPs, parques e geoparques; e ESPECIAL
INTERESSE CULTURAL/HISTÓRICO/TURÍSTICO DEVIDO A PIRACEMA DENOMINAÇÃO
ORIGINAL DE PIRACICABA.
• 180.000 ligações = X3 ou X4 = população
• Gasto SEMAE:
– ENERGIA ELETRICA ETA: R$ 40.000.000,00/ano
– TRATAMENTO FISICO-QUIMICO:
16.000.000,00/ano
– APENAS CLORO: R$ 9.216.000,00/ano
– NOVA ETA: R$ 100.000.000,00
STP
• 1.P07 (5 municípios, 33.000.000 m3)
• 2.Poço Grande
• 3.Rib. Pato/Pintos
• 4.Represa prevista Santa Maria da Serra
• 5.Represa não prevista Rio Tietê
• 6.Captações alternativas sub-bacias
• 7.Barragens compactas alternativas
• 8.Lago de antiga pedreira Equipav
• 9.Nascentes
• 10.Poços
• 11.ETA abandonada Lagoa Azul/Artemis
• 12.Repensar manancial Rio Corumbataí
• 13.Recuperar desperdícios (vazamentos e “gatos”)
Em linhas gerais, as Bacias apresentam índices elevados de abastecimento nas
áreas urbanas, com um índice de atendimento urbano de água de 98% e um
índice de atendimento total de água de 94%. O índice médio de perdas na
distribuição é de 34% nas Bacias PCJ.
A rede de monitoramento quantitativo das Bacias PCJ é composta pela rede de
monitoramento da ANA, com 71 postos de medição de vazão operacionais e 214
estações pluviométricas ativas e pela rede de monitoramento fluviométrico do DAEE,
com total de 62 estações fluviométricas, incluindo telemétricas e não telemétricas. De
forma geral, constatou-se que as sub-bacias centrais das Bacias PCJ – Jaguari e Atibaia
– são as mais bem monitoradas, em contraste com a sub-bacia do Capivari e do
Corumbataí.
Em relação à disponibilidade hídrica superficial, foram selecionadas 14 estações de
monitoramento fluviométrico quantitativo para análise da disponibilidade hídrica a
partir de uma série histórica que compreende o período de 1940 a 1970, no qual se
considerou que as bacias estavam em uma condição mais próxima da naturalizada,
principalmente por não estarem sob efeito do Sistema Cantareira. A partir das vazões
médias (Qmlp), vazões de permanência (Qperm) e vazões médias mínimas de sete
dias consecutivos para um período de retorno de dez anos (Q7,10) calculadas para as
séries de 30 anos dessas estações, foi possível elaborar equações de regionalização
para estimar as variáveis hidrológicas para as bacias e sub-bacias das Bacias PCJ.
Considerando o total das Bacias PCJ, obtiveram-se valores de vazão para
Q7,10= 40,67 m³/s Qmlp= 203,31 m³/s e Q95= 63,83 m³/s.
13.2. PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DA ÁGUA
A Deliberação dos Comitês PCJ n° 309/2018 aprova a Política de Saúde Ambiental
das Bacias PCJ, que diz respeito à proteção, conservação e preservação dos recursos
hídricos por meio de ações integradas em saneamento e melhoria das condições
ambientais. Os principais objetivos desta Política são:
• I. Estabelecer programas que visem à segurança da água;
• II. Fomentar e minimizar os efeitos da degradação de mananciais em consonância
com a Política de Mananciais das Bacias PCJ;
• III. Incentivar ações de identificação e preservação de problemas de saúde pública
relacionados com os recursos hídricos e saneamento básico;
• IV. Apoiar a avaliação das condições de degradação da água bruta por meio de
estudos e projetos relacionados ao tem.
Relacionada ao objetivo I, prevê-se a produção de um Guia Prático para a elaboração
de Planos Municipais de Segurança da Água (PMSA), que quando concluído será
disponibilizado pelos Comitês PCJ aos municípios das Bacias, visando subsidiá-los na
elaboração de seus Planos. O PMSA é um instrumento de avaliação sistemático, a ser
elaborado e implantado por sistema de abastecimento de água, contemplando
avaliação desde o manancial até o ponto de entrega do consumidor.
Desde 2016 a Câmara Técnica de Saúde Ambiental (CT-SAM) já vem desenvolvendo
capacitações em Plano de Segurança da Água, com o objetivo de incentivar o
desenvolvimento e a implantação de PMSA em municípios piloto.
A cobrança pelo uso dos recursos hídricos no Estado de São Paulo é um dos instrumentos
estabelecidos pela Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei Estadual 7.663/91), em conjunto
com o planejamento estratégico da bacia, o sistema de informações, o rateio do custo das obras
de uso múltiplo e as infrações e penalidades.
Lei das águas paulista, com a Lei Estadual 12.183/2005. Esta lei define como objetivos
da aplicação do instrumento:
✓ Reconhecer a água como bem econômico;
✓ Incentivar o uso racional e sustentável;
✓ Obter recursos para financiar as intervenções previstas pelos planos;
✓ Financiar pesquisa de recuperação e preservação de Rhis subterrâneos;
✓ Distribuir o custo sócio ambiental pelo uso degradador e indiscriminado;
✓ Utilizar a cobrança como instrumento de planejamento, integrada e descentralizada.
• Volume necessário (m3): 33.305.800
• Volume mínimo de operação (m3): 6.661.100
• Vazão regularizada (L/s): 700,0
Dados P-07
Dimensionamento Reservatório
13.5. PLANOS DE DESENVOLVIMENTO URBANO INTEGRADO – PDUIS
Em 12 de janeiro de 2015 foi sancionado de acordo com a Lei Federal nº 13.089 o
Estatuto da Metrópole que determina a elaboração de Planos de Desenvolvimento
Urbano Integrado (PDUIs) no prazo de 3 anos a partir de 2015 para todas as regiões
metropolitanas e aglomerações urbanas. Estes planos por sua vez tem o caráter de
instrumentos legais de planejamento com o objetivo de nortear o desenvolvimento
urbano de maneira racional, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida da
população e redução da desigualdade. Nas Bacias PCJ cabe destacar que as
aglomerações urbanas de Piracicaba, Jundiaí e Campinas estão atualmente elaborando
seus respectivos PDUIs.
Com aproximadamente 1,45 milhão de habitantes a Aglomeração Urbana de Piracicaba
constitui em um notável polo de desenvolvimento industrial. Institucionalizada em 26
de junho de 2012 é integrada por 23 municípios: Águas de São Pedro, Analândia,
Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Ipeúna,
Iracemápolis, Laranjal Paulista, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Rafard, Rio Claro,
Rio das Pedras, Saltinho, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra e São Pedro.
13.6. PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS (PSA) NAS BACIAS PCJ
O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) tem como objetivo promover a identificação de áreas prioritárias
para o direcionamento das ações de conservação e recuperação de nascentes, matas ciliares e áreas de recarga
de águas subterrâneas através de incentivos à adoção de técnicas de conservação de solo e reflorestamento de
áreas de preservação permanente.
A Política de Mananciais tem no PSA um de seus Programas Estruturantes (Programa II), e o fato de já haver
iniciativas em andamento nas Bacias PCJ, faz com que a ampliação de iniciativas dessa natureza adquira
especial importância neste Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035. Sendo assim, a seguir são apresentadas
informações sobre o PSA nas Bacias PCJ e sobre o PSA na Política de Mananciais.
As iniciativas de Pagamento por Serviços Ambientais nas Bacias PCJ aconteceram, pioneiramente em Extrema,
Joanópolis, Nazaré Paulista, Jaguariúna e Campinas, com diferentes graus de dificuldade e de sucesso.
No município de Extrema, Minas Gerais, o “Projeto Conservador das Águas” estabeleceu-se como uma
iniciativa pioneira na regulação efetiva do PSA, aplicado, inicialmente, na Bacia das Posses, importante para o
Sistema Cantareira. De acordo com o Pereira (2017), até 2017, o projeto contava com 238 contratos assinados
com proprietários rurais, 6.523 hectares protegidos (em um total de 7.300 hectares), 276.811 metros de cercas
construídas e mantidas para proteção de APPs, 1.554.793 mudas plantadas. Em PSA, por sua vez, foram pagos
aos agricultores R$ 5.199.724,78 desde a implantação do projeto, em 2007.
De acordo com The Nature Conservancy - TNC (2015), nos municípios de Joanópolis e Nazaré-Paulista, no
Estado de São Paulo, foi aplicado o PSA para as Bacias do Rio Cancan e do Rio Moinho. Essas microbacias têm
alta importância dentro da produção de água nas Bacias PCJ devido à grande presença de nascentes,
cabeceiras, cobertura florestal, proximidade de núcleos urbanos, suscetibilidade dos solos à erosão e por
serem importantes para as bacias que fazem parte do Sistema Cantareira. Até 2015, o PSA aplicado resultou
em 41 termos de compromisso, sendo 12 em Nazaré Paulista e 29 em Joanópolis. Estas propriedades rurais
somam 489 hectares destinados a ações de conservação do solo e florestas e restauração de APP.
• 09/2020
O Plano de Ações é totalmente articulado com os Programas de Duração Continuada
(PDCs) estabelecidos pela Deliberação nº 190/16 do Conselho Estadual de Recursos
Hídricos de São Paulo, com o Plano de Aplicação Plurianual das Bacias PCJ – PAP PCJ
2017 a 2020 e com o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) (Figura 23.1). Os
programas foram, ainda, relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
13.8. OUTROS PROJETOS DESENVOLVIDOS NAS BACIAS PCJ
Além destes planos e projetos que afetam diretamente a disponibilidade hídrica nas Bacias PCJ existem ainda diversas ações que podem ser implantadas de
forma a contribuir para o aumento da disponibilidade ou ainda para melhoria da qualidade dos corpos d’água. Medidas visando a conservação de matas ciliares
por exemplo aumentam a qualidade da água de rios e lagos além de minimizar efeitos de assoreamento enquanto projetos de educação ambiental auxiliam na
conscientização para redução de desperdícios e consequente diminuição da demanda de água. Abaixo são descritos resumidamente alguns dos principais
projetos em atuação nas Bacias PCJ.
Projeto Conservador das Águas
Programa Produtor de Água nas Bacias PCJ
Projeto Água Limpa
Projeto COM+ÁGUA
Projeto Gota D'Água
Criado em 2015 pelo Consórcio PCJ este projeto tem enfoque em programas de educação ambiental que extrapolem o ambiente escolar de forma a intensificar
as ações de educação ambiental voltadas aos recursos hídricos nos municípios das Bacias PCJ. Assim o público alvo vai desde secretarias municipais de
educação e educadores até associações civis e outros segmentos interessados.
Projeto Município Verde Azul
Criado em 2007 com nome “Município Verde” e renomeado ao passar a integrar o programa Pacto das Águas em 2009 o projeto tem por objetivo apoiar os
municípios na execução de licenciamentos e fiscalização ambiental e também ações ambientais locais. Dentre as diretivas que permitem aos municípios a
obtenção do certificado “Município Verde” estão o tratamento de esgoto, disposição do lixo, recuperação de matas ciliares e programas de educação
ambiental. Alguns que já receberam este certificado são Americana, Atibaia, Corumbataí, Itatiba, Jundiaí, Piracicaba, Salto e Vinhedo.
Programa de Desenvolvimento do Setor Água – INTERÁGUAS
Este programa federal financiado pelo Banco Mundial visa o fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão dos recursos hídricos no País. Desta forma
o programa procura aumentar a eficiência no uso da água e prestação de serviços bem como a oferta e qualidade da água.
Projeto Aumento da Disponibilidade Hídrica
Este projeto do Consórcio PCJ busca incentivar a construção de reservatórios para aumentar a quantidade de água disponível para captação nas Bacias PCJ.
Além de trabalhar para ampliar a reservação e regularização de vazões o projeto também apoia ações de recuperação de barragens existentes e improdutivas.
Projeto LUISA
Diagnóstico Ambiental da Bacia Hidrográfica do Córrego Bom Jardim
Reservas da Biosfera
A fim de criar e proteger áreas de valor ambiental ao redor do globo a UNESCO criou as Reservas da Biosfera. A adesão e indicação de locais é toda a cargo dos
governos locais e em São Paulo foi criado um cinturão verde que afeta diretamente as Bacias PCJ uma vez que as nascentes dos rios Atibaia e Jaguari se
encontram neste cinturão. Assim nestas nascentes tanto qualidade quanto quantidade de água são preservadas.
Projeto Saneamento Rural - FEC/UNICAMP
Saneamento Rural em Holambra
Programa Integra São Paulo
Projeto Mina D'Água
O Projeto Mina D’Água é o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) instituído pelo Governo do Estado de São Paulo. O projeto Mina
d’Água tem como objetivo a proteção de nascentes em mananciais de abastecimento público, através da parceria entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio
Ambiente do Estado de São Paulo – SIMA e prefeituras via convênio. Dentre as ações contempladas estão a eliminação de espécies competidoras, plantio de
mudas nativas e a eliminação de focos de incêndio e erosão. Nas Bacias PCJ o município de Piracaia foi definido como área prioritária para a execução do
projeto.
Programa Reconecta RMC
Projeto micro represas – Itatiba
Durante a elaboração do diagnóstico (Etapa 1) também foi identificado o Projeto Micro
Represas, realizado pelo município de Itatiba, com o objetivo de utilizar as represas
existentes e novas para melhorar o abastecimento de água e controle de cheias. As
bacias dos rios Atibaia e Ribeirão Jacaré nas quais o município está inserido possuem
aproximadamente 50 represas e juntamente com as novas projetadas propõe-se a
operação conjunta e automatizada para amortecimento de cheias e direcionamento
para estações de captação. Com um volume armazenado de 3,125 hm³ de água
estima-se uma reserva estratégica para 100 dias levando em conta 30% deste para
uma reserva ecológica. Com a operação conjunta haveria o acréscimo de 500 l/s na
produção de água independente de nova outorga no Rio Atibaia. É previsto ainda a
criação de uma nova estação de captação junto à foz do Ribeirão Jacaré, cuja bacia
engloba 85% da população do município. Além de aumentar a capacidade de
produção de água esta nova captação tem caráter estratégico uma vez que acidentes
com carga contaminante na rodovia Dom Pedro poderiam inviabilizar a tomada d’água
já existente no Rio Atibaia. Todavia é importante ressaltar que este projeto não foi
considerado nos estudos de Garantia do Suprimento Hídrico, haja vista que o referido
projeto não se constitui em uma alternativa de suprimento hídrico de grande
magnitude.
13.8.1 Política de Mananciais dos Comitês PCJ
Também podem ser considerados condicionantes ao Plano de Ações diversos projetos já desenvolvidos ou em desenvolvimento
nas Bacias PCJ, a seguir apresentados conforme a sua aderência com os Programas I e II da Política de Mananciais dos Comitês
PCJ.
13.8.1.1 Programa I - Recuperação, Conservação e Proteção Ambiental em Áreas de Interesse
A seguir são apresentados Projetos Pilotos de Adequação Ambiental de Propriedades rurais desenvolvidos nas Bacias PCJ:
13.8.1.1.1 Programa Nascentes
O Governo do Estado de São Paulo implementa dois programas homônimos: Programa Nascentes através de duas secretarias de
Estado, Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA).
O Programa Nascentes da SIMA visa a recuperação de nascentes baseado em três ações: Cercamento de APPs, Regeneração
Total da APP e Nucleação.
O Projeto Nascentes da SAA é uma iniciativa da Secretaria de Abastecimento e Agricultura juntamente com municípios paulistas,
que visa promover intervenções conservacionistas, por meio de terraceamento agrícola para a recuperação de solo e água.
Neste contexto, com a criação da Política de Mananciais PCJ, em 2015, foram idealizados os Projetos de Adequação Ambiental,
no âmbito do Programa I desta Política, que na maioria das vezes são chamados de "Projeto Nascentes" dos municípios.
Para o desenvolvimento dos Projetos Nascentes nas Bacias PCJ foi idealizado o PIP - Projeto Integral de Propriedades, que
consiste na identificação dos aspectos agrícolas e ambientais relevantes das propriedades rurais de uma microbacia, visando sua
adequação ambiental. As ações diagnosticadas são:
• Recuperação das nascentes e áreas de recarga com revegetação das matas ciliares;
• Conservação de solos em áreas agrícolas, readequação de estradas rurais e construção de barraginhas;
• Melhoria nas condições do saneamento rural com uso das tecnologias disponíveis para coleta e tratamento de esgoto
doméstico.
A Agência das Bacias PCJ e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo possuem um Protocolo de
Intenções assinado visando o desenvolvimento de atividades voltadas para a preservação dos Recursos Hídricos das Bacias PCJ.
13.8.1.1.2 Projeto Nascentes de Holambra
13.8.1.1.3 Projeto Nascentes Analândia
13.8.1.1.4 Projeto Mananciais de Charqueada/São Pedro
O levantamento da demanda industrial mostrou que 81% dos usuários industriais
utilizam a captação subterrânea como fonte de abastecimento de água, entretanto, o
volume de água captado superficialmente é de 9,38 m³/s, representando 86% da
demanda industrial, enquanto o volume de captação subterrânea é igual a 1,52 m³/s,
isto é, 14% da demanda. As maiores demandas para a indústria são observadas nas
sub-bacias do Rio Piracicaba (3,55m³/s), do Rio Atibaia (3,09 m³/s) e do Rio Jaguari (1,96
m³/s), que juntas correspondem a cerca de 79% da demanda total de água para uso
industrial nas Bacias PCJ.
A demanda total para a irrigação nas Bacias PCJ foi estimada em 7,90 m³/s para 2015,
considerando uma área total irrigada estimada em 315,76 km². A maior demanda de
água está na sub-bacia do Rio Piracicaba (1,82 m3/s), seguida das sub-bacias dos Rios
Jaguari (1,77 m3/s) e Atibaia (1,64 m3/s). Já a sub-bacia do Rio Camanducaia apresenta
a menor demanda água para irrigação, de 0,36 m³/s.
Em relação ao turismo nas Bacias PCJ, destacam-se a recreação e o lazer vinculados a
atividades relacionadas com as belezas naturais, com destaque para os municípios de
Anhembi, Botucatu, Brotas, Dois Córregos, Piracicaba, Santa Maria da Serra, São Pedro,
Torrinha, Amparo, Monte Alegre do Sul, Pedra Bela, Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro e
Toledo. Nos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira, há destaque para a
presença de balneários, como a Praia da Tulipa, no Reservatório do Rio Cachoeira e a
Praia do Lavapés, no Reservatório do Rio Atibainha.
Licitação para 65 km de adutoras reduz custo em 35,84%Valor apresentado pela
empresa vencedora foi R$ 35,4 milhões, quase R$ 20 milhões menor o que o
previsto no edital. 2020 Ribeirão PretoA implantação de 65 quilômetros de
adutoras pelo Daerp vai receber investimentos de R$ 35,4 milhões. O valor
final da licitação ficou 35,84% menor do que o previsto em edital, que era de
R$ 55,3 milhões. Nove empresas participaram da concorrência pública.
http://portalribeiraopreto.com/2020/07/08/licitacao-para-65-km-de-adutoras-reduz-custo-em-
3584/
A obra prevê a implantação de 56 quilômetros de adutoras e 250 válvulas de setorização, que faz parte do
projeto de implantação de 56 novos setores de distribuição e abastecimento. O prazo de execução da obra é de
19 meses após a assinatura do contrato, o que deverá ocorrer nas próximas semanas.
“Esta é a primeira de várias licitações de obras que faremos dentro do programa de redução de
perdas, com o objetivo de cortar pela metade as perdas totais de nosso sistema. Além da economia
no sistema de distribuição, vamos melhorar a gestão das vazões e pressões da nossa distribuição,
que passará a ser 100% por gravidade. Hoje, 70% da nossa distribuição é feita diretamente dos
poços para a rede de abastecimento”, diz o superintendente do Daerp, Afonso Reis Duarte.
Obras
Para a implantação dos 56 setores de abastecimento previstos no projeto será necessária a construção de 17
reservatórios com capacidade total de armazenamento de 23,3 milhões de litros de água,
além da perfuração de 10 poços, com a perfuração de um novo e a recuperação de outros nove poços.
Também está projetada a implantação dos Distritos de Medição e Controle (DMCs), com investimento de R$
2,8 milhões, implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), no valor de R$ 8,9 milhões, e a
implantação do programa caça-fraudes, com previsão de investimento de R$ 4,5 milhões.
https://www.sgpam.com.br/produtos/saneamento
Praia de Botafogo, 440, 7º andar Botafogo - CEP 22250-040
Rio de Janeiro/RJ - Tel: (21) 2128 1600
• h = 2 m
• N-S (42 m) x E-W (35 m) = Area ~ 1.500 m2
• Volume estático = 3.000 m3 = 3.000.000 L
• + Vazão expl. = Rio Corumbataí = 20.000 L/s
.Brasil: média consumo diário por habitante ~ 154 litros. Pira: 189,6.
.Piracicaba: 407.252 habitantes (2020) média consumo diário ~ 62.716.808 Litros
a 77.214.980 Litros.
Consumo diário Piracicaba ~ 2.000 L/s = 172.800.000 L/dia
1 Dia = 86.400 segundos
35x42x2 = ~ 3.000 m3 = 3.000.000 Litros (micro represa) = ~25 micro-
represas/dia de consumo
VAZÃO RIO CORUMBATAÍ 20,0 m3/s = 20.000 L/s = 1.728.000.000 L/dia.
Concentrando no rio Corumbataí o atendimento às demandas que, normalmente,
seriam divididas entre este manancial e o rio Piracicaba (84,11% e 15,17%,
respectivamente), totalizando 99,28% da demanda municipal.
O rio Corumbataí é hoje o manancial principal do município, sendo apoiado pelo rio
Piracicaba quando este se apresenta com níveis adequados de qualidade de água.
Assim, a análise de comprometimento do manancial a partir do GADM indica um
déficit na oferta para os anos de 2030 e 2040, sendo estes, respectivamente, 65,06
L/s e 395,61 L/s.
Esta situação, no entanto, seria sanada com a adoção da alternativa de aumento de
disponibilidade por regularização através da implantação de barramentos específicos,
conforme indicado no tópico 6.3 deste estudo. Neste, a Tabela 6.46 traz uma
comparação da disponibilidade hídrica em duas situações: com e sem a implantação
das soluções indicadas. A sua conclusão indica o ganho de 622,2 L/s na área de
contribuição onde se localiza a retirada do rio Corumbataí, vazão suficiente para
suprir a demanda reprimida determinada na aplicação do GADM (Grau de
Atendimento à Demanda Média).
Ponto 07 – Rio Passa Cinco – Confluência com Rib. Cabeça
O ponto identificado como Rio Passa Cinco – Confluência com Ribeirão Cabeça está localizado na divisa entre os
municípios de Rio Claro e Ipeúna. A Figura 6.38 apresenta a localização do possível lago formado baseando-se nas
curvas de nível 1:50.000 fornecidas pelo cliente.
25-40 m
INOVAÇÃO:
.Sistemas compactos (alguns até já existem ou existiram na região), com
microbarragens e reservatórios, baixa profundidade (algas), água em movimento –
fluxo nas barragens (algas, visual, oxigenação da água), paisagismo recreativo ripariano
e principalmente STP (sistemas de transposição de peixes); aludindo sermos a Terra
PIRA da Piracema.
.Pequenas barragens nos tributários e até no rio Corumbataí:
.seguras
.aguas mais limpas
.menores custos (tem que se inovar na dispersão das captações até um reservatório
central
.piracemas priorizadas e turísticas (afinal somos a terra da PIRAcema) (exemplo Itaipu)
.areas de lazer, com belezas cênicas, saudável e bem estar (interesse, cultura e
educação ambiental)
.parque ou geoparque ANEXO
.NB-592/1977
.APAs (biosfera)
ALVO 5 – BARRAGENS CAPTAÇÕES
COMPACTAS CORUMBATAÍ
• Medidas de proteção ambiental
• Identificar locais naturais favoráveis
• Priorizar foz de córregos ou ribeirões
• Otimizar e conectar novas captações
• Com 3 a 5 metros de profundidade
• Dutos ou aquedutos seguem topografia dos
vales ou das estradas (com reservatórios)
• Proximidade polo turístico Santana e Santa
Olimpia
• Roteiro bike
• Adaptar (especialmente ponto 1 – estação
padrões de educação ambiental).
A capacidade produtora de água do manancial é calculada, seguindo recomendações
do DAEE (2006), como sendo 50% da Q7,10. Chega-se a conclusão de que o Ribeirão
dos Marins tem uma vazão outorgável de 223,2 m³/h, ou seja, 30,98% da
demanda futura para o município de Piracicaba.
O município de Piracicaba tem outras três bacias hidrográficas viáveis, além da Bacia
do Ribeirão dos Marins. São elas a Bacia do Ribeirão Paredão Vermelho, Bacia
do Ribeirão Congonhal e Bacia do Corrégo Tamandupá.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf

Trabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFFTrabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFFAline Naue
 
Apresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruskiApresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruskiequipeagroplus
 
Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012
Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012
Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012Secretaria Planejamento SC
 
Manual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESB
Manual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESBManual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESB
Manual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESBThales Vinícius de Melo Rissi
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaluancaio_aguas
 
produao-de-agua-vertedores_compress.pdf
produao-de-agua-vertedores_compress.pdfproduao-de-agua-vertedores_compress.pdf
produao-de-agua-vertedores_compress.pdfGuilhermeMartins339362
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiaNilton Goulart
 
Bacia hidrográfica rio santana
Bacia hidrográfica rio santanaBacia hidrográfica rio santana
Bacia hidrográfica rio santanaKleber Ferreira
 
Livro10 Calculos hidrologicos
Livro10 Calculos hidrologicosLivro10 Calculos hidrologicos
Livro10 Calculos hidrologicosGrazi Ruas
 
Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...
Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...
Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...Cláudio Carneiro
 
Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02
Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02
Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02Kelvin Oliveira
 
M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019
M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019
M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019Carlos Alberto M M F Madeira
 

Semelhante a BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf (20)

Trabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFFTrabalho de infraestrutura urbana- UFF
Trabalho de infraestrutura urbana- UFF
 
Termo referencia
Termo referenciaTermo referencia
Termo referencia
 
Aula 1 introdução omsd
Aula 1    introdução omsdAula 1    introdução omsd
Aula 1 introdução omsd
 
Apresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruskiApresentacao_FernandoPruski
Apresentacao_FernandoPruski
 
Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012
Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012
Comitê estadual da reserva da biosfera da mata atlântica -26/06/2012
 
Manual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESB
Manual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESBManual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESB
Manual de Operação de Aterro sanitário em valas da CETESB
 
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaEstudo de concepção de sistema de abastecimento de água
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de água
 
produao-de-agua-vertedores_compress.pdf
produao-de-agua-vertedores_compress.pdfproduao-de-agua-vertedores_compress.pdf
produao-de-agua-vertedores_compress.pdf
 
Projeto_Parque_RAMALHO_Pba_MS
Projeto_Parque_RAMALHO_Pba_MS Projeto_Parque_RAMALHO_Pba_MS
Projeto_Parque_RAMALHO_Pba_MS
 
Proj_Parque_Ramalho_Pba_MS
Proj_Parque_Ramalho_Pba_MSProj_Parque_Ramalho_Pba_MS
Proj_Parque_Ramalho_Pba_MS
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
Bacia hidrográfica rio santana
Bacia hidrográfica rio santanaBacia hidrográfica rio santana
Bacia hidrográfica rio santana
 
Livro10 Calculos hidrologicos
Livro10 Calculos hidrologicosLivro10 Calculos hidrologicos
Livro10 Calculos hidrologicos
 
Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...
Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...
Projecto de execução de eSPaçoS exterioreS - Praia daS avencaS, Parede requal...
 
Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02
Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02
Poloambientalnazonaleste 091013174118-phpapp02
 
Apresentação IGAM - Reunião Suaçuí 26 03 2015 - Plano emergencial de control...
Apresentação IGAM -  Reunião Suaçuí 26 03 2015 - Plano emergencial de control...Apresentação IGAM -  Reunião Suaçuí 26 03 2015 - Plano emergencial de control...
Apresentação IGAM - Reunião Suaçuí 26 03 2015 - Plano emergencial de control...
 
Projeto de sistema de drenagem final
Projeto de sistema de drenagem final Projeto de sistema de drenagem final
Projeto de sistema de drenagem final
 
Sapucai
SapucaiSapucai
Sapucai
 
M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019
M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019
M rio pinheiros historico controle parceria emae pmsp 20052019
 
Apresentação IGAM - 23ª Reunião Extraordinária CBH Doce - Plano Emergencial d...
Apresentação IGAM - 23ª Reunião Extraordinária CBH Doce - Plano Emergencial d...Apresentação IGAM - 23ª Reunião Extraordinária CBH Doce - Plano Emergencial d...
Apresentação IGAM - 23ª Reunião Extraordinária CBH Doce - Plano Emergencial d...
 

Mais de Termalismo Brasil

EAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdf
EAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdfEAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdf
EAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdfTermalismo Brasil
 
PARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdf
PARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdfPARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdf
PARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdfTermalismo Brasil
 
ATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdf
ATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdfATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdf
ATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdfTermalismo Brasil
 
PARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdf
PARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdfPARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdf
PARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdfTermalismo Brasil
 
EAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdf
EAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdfEAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdf
EAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdfTermalismo Brasil
 
resumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdf
resumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdfresumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdf
resumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdfTermalismo Brasil
 
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdfPLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdfTermalismo Brasil
 
AGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdf
AGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdfAGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdf
AGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdfTermalismo Brasil
 
2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdf
2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdf2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdf
2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdfTermalismo Brasil
 
Termalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ft
Termalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ftTermalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ft
Termalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ftTermalismo Brasil
 
recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009
recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009 recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009
recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009 Termalismo Brasil
 
Agua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do Brasil
Agua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do BrasilAgua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do Brasil
Agua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do BrasilTermalismo Brasil
 
ASP SPA cosmeceuticals 100% natural Brazil
ASP SPA cosmeceuticals 100% natural BrazilASP SPA cosmeceuticals 100% natural Brazil
ASP SPA cosmeceuticals 100% natural BrazilTermalismo Brasil
 
ASP cosmetica talasso termal & estetica Brazil
ASP cosmetica talasso termal & estetica BrazilASP cosmetica talasso termal & estetica Brazil
ASP cosmetica talasso termal & estetica BrazilTermalismo Brasil
 
H2OS Agua Thermal & SPA Skincare ASP
H2OS Agua Thermal  & SPA Skincare ASPH2OS Agua Thermal  & SPA Skincare ASP
H2OS Agua Thermal & SPA Skincare ASPTermalismo Brasil
 
Fango Termal Cosmetico ASP Brazil
Fango Termal Cosmetico ASP BrazilFango Termal Cosmetico ASP Brazil
Fango Termal Cosmetico ASP BrazilTermalismo Brasil
 
Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...
Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...
Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...Termalismo Brasil
 
Agua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal Brazil
Agua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal BrazilAgua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal Brazil
Agua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal BrazilTermalismo Brasil
 
Água Mãe Talasso Cosmética ASP Brasil
Água Mãe Talasso Cosmética   ASP BrasilÁgua Mãe Talasso Cosmética   ASP Brasil
Água Mãe Talasso Cosmética ASP BrasilTermalismo Brasil
 

Mais de Termalismo Brasil (20)

EAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdf
EAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdfEAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdf
EAU THERMALE CATARATAS 2019b.pdf
 
PARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdf
PARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdfPARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdf
PARQUES LINEARES PIRACICABA proposta IPPLAP 2023c.pdf
 
ATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdf
ATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdfATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdf
ATRATIVOS OUV PIRA CORUMBATAÍ GEOPARK 2023a.pdf
 
PARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdf
PARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdfPARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdf
PARQUES LINEARES PIRA 2023 Sec Gov.pdf
 
EAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdf
EAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdfEAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdf
EAP conceitos e exemplos Lazzerini 2023.pdf
 
resumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdf
resumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdfresumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdf
resumo ITAIPU LAKESIDE NTF WELLNESS TOURISM BR Lazzerini 2019.pdf
 
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdfPLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
PLANEJAMENTO SAUDE AMBIENTAL URBANA Lazzerini 2022 COMDEMA.pdf
 
AGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdf
AGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdfAGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdf
AGUA PLANEJAMENTO URBANO DIA DA AGUA Lazzerini 2023C.pdf
 
2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdf
2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdf2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdf
2023 LAZZERINI ARGENTINA WELLNES TOURISM3.pdf
 
Termalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ft
Termalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ftTermalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ft
Termalismo crenoterapia brasil pic ms webpalestra 2019 lazzerini ft
 
Co 2.4
Co 2.4Co 2.4
Co 2.4
 
recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009
recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009 recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009
recursos naturais minerais terapeuticos e turisticos RNMTT 2009
 
Agua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do Brasil
Agua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do BrasilAgua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do Brasil
Agua Termal Recursos Geotermais do Brasil Lazzerini LIVRO Geologia do Brasil
 
ASP SPA cosmeceuticals 100% natural Brazil
ASP SPA cosmeceuticals 100% natural BrazilASP SPA cosmeceuticals 100% natural Brazil
ASP SPA cosmeceuticals 100% natural Brazil
 
ASP cosmetica talasso termal & estetica Brazil
ASP cosmetica talasso termal & estetica BrazilASP cosmetica talasso termal & estetica Brazil
ASP cosmetica talasso termal & estetica Brazil
 
H2OS Agua Thermal & SPA Skincare ASP
H2OS Agua Thermal  & SPA Skincare ASPH2OS Agua Thermal  & SPA Skincare ASP
H2OS Agua Thermal & SPA Skincare ASP
 
Fango Termal Cosmetico ASP Brazil
Fango Termal Cosmetico ASP BrazilFango Termal Cosmetico ASP Brazil
Fango Termal Cosmetico ASP Brazil
 
Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...
Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...
Fontes hidrominerais do Brasil e componentes biologicamente ativos Lazzerini ...
 
Agua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal Brazil
Agua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal BrazilAgua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal Brazil
Agua Madre Thalasso Cosmetic - ASP Thermal Brazil
 
Água Mãe Talasso Cosmética ASP Brasil
Água Mãe Talasso Cosmética   ASP BrasilÁgua Mãe Talasso Cosmética   ASP Brasil
Água Mãe Talasso Cosmética ASP Brasil
 

BARRAGEM CORUMBATAI PIRA 2022.pdf

  • 1. Parque Piracicaba-Corumbataí/SP/BRA Estudo de Projeto para Valorização Sócio-Ambiental Hídrica. Geol. Dr. Fabio Tadeu Lazzerini – CREA: 140.626 & Eng. Rafael Ciriaco de Camargo – CREA: 50622781-05 & Eng. Evandro Oriani Soto. 08/10/2021
  • 2. I.Etapa Propostas Iniciais de Barragem • Memorial Descritivo: Diante da atual e futura crise hídrica, este projeto visa fazer proveito mais sustentável possível do manancial - Rio Corumbataí no município de Piracicaba/SP, em localidade aqui denominada como Barro Frio. Para usos em abastecimento público, recreação, turismo, preservação ambiental, história/cultura e saúde. As bases estão no levantamento de valores excepcionais universais ao patrimônio, melhora na quantidade e qualidade da água através do manejo natural adequado e na proposta de reservatório com barragem no Rio Corumbataí. Segue figuras e itens ilustrativos.
  • 3.
  • 4. Alvos Peri-urbanos de Interesse Hídrico, Turismo Rural e Saúde Ambiental Artemis Santana-Sta. Olimpia
  • 6.
  • 9. DIMENSÕES APROXIMADAS 8out • Altura da Barragem = 8 m • Comprimento Barragem = 250 m • Profundidade média = 3,0 m • Área Total = 102,69 ha • Vazão média Rio Corumbataí = 24,0 m3/s • RESERVA TOTAL MAXIMA = ~ 3.080.670,6 m3
  • 10. DIMENSÕES APROXIMADAS 14out • Altura da Barragem = 8 m • Comprimento Barragem = 250 m • Profundidade média = 3,5 m • Área Total = 73,81 ha • Vazão média Rio Corumbataí = 24,0 m3/s • RESERVA TOTAL MAXIMA = ~ 2.583.262,1 m3
  • 11. • Testar cotas 476, 477 e 478
  • 12. BARRO FRIO Córrego Barro Frio Barragem Limites área de inundação Cota 475 m Bairro Recreio Divisa Charqueada
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. 3,582 Km x 50 m = 179.100 m2 = 17,91 ha
  • 20. VALORES 179.100,00 m2 81.143,27 m2 154.943,52 m2 611.703,41 m2 TOTAL APROXIMADO: 1.026.890,2 m2 17,91 ha 8,114 ha 15,494 ha 61,17 ha TOTAL APROXIMADO: 102,69 ha RESERVA POTENCIAL TOTAL APROXIMADA: 1.026.890,2 m2 x X prof. Média 2 m = 2.053.780,4 m3 X prof. Média 3 m = 3.080.670,6 m3
  • 21. AREA DESAPROPRIAR TOTAL • 738.074,88 m2 = 73,81 ha • 445.635,91 m2 = 44,56 ha = Fazenda São Roque = 60,4% do Total • Área leito de rio = 6.067,00 m x 50 m = 303.350 m2 = 30,3 ha • Área mata ciliar = 6.067,00 m x 100 m = 606.700 m2 = 60,67 ha
  • 22. AREA DESAPROPRIAR TOTAL • 738.074,88 m2 = 73,81 ha x R$ 94.500,00 = R$ 6.975.045,00 • + 30,3 ha? = • Recompor área mata ciliar = 6.067,00 m x 100 m = 606.700 m2 = 60,67 ha = R$ 16.260,00/ha • = R$ 986.494,2
  • 23. • 1 alq = R$ 225.000,00 • 1 ha = 0,42 alq = R$ 94.500,00
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. 1.6. Usos Indiretos: Recreação, Turismo, entre Outros Usos Múltiplos O regramento dos usos múltiplos da água (uso da água para mais de uma finalidade) constituído pela Lei Federal 9.433/97 pode ser considerado um grande avanço na medida em que foi estabelecida a igualdade de acesso ao recurso para todas as categorias de usuários, apesar da lei mencionar que, em caso de escassez o uso prioritário é o abastecimento e a dessedentação. Nos dias atuais, em função dos progressos sociais e industriais que vem atravessando a humanidade, pode-se enumerar, entre outros, os seguintes usos múltiplos: · Abastecimento público: É o uso mais nobre da água e se manifesta, praticamente, em todas as atividades do homem: manutenção da vida (água para beber), higiene pessoal e das habitações, combate a incêndios, entre outras. No caso de consumo coletivo, a regra é fornecer a comunidade um sistema de abastecimento de água, que pressupõe a existência das seguintes unidades: captação da água bruta, adução, tratamento, reservação e distribuição.
  • 34.
  • 35.
  • 36.
  • 37. PROJETANDO UM SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Para que se compreenda como podemos projetar um sistema de abastecimento de água devemos separá-lo por partes. Nesse caso vamos ver o que é proposto pelo manual de orientações técnicas da FUNASA. Memorial descritivo Memorial de cálculo O memorial de cálculo deve conter informações técnicas compreendendo o dimensionamento do sistema. Aqui são descritos itens como a vazão necessária para abastecer a população, quantidade de materiais e laudos geológicos da região. Tais dados descritos em planilhas são de responsabilidade do projetista. Plantas
  • 38. Planilha orçamentária Como o nome sugere, aqui vão os custos e respectivos encargos financeiros da obra. O escopo das fases descritas anteriormente vão aparecer aqui, mas com os valores do investimento a ser realizado. Deve ser mantida a compatibilidade entre os ítens. O custo aqui deve ser compatível com o praticado pelo mercado, tanto para aquisições quanto para a mão-de-obra. Dentro dos parâmetros da FUNASA, o custo dos serviços preliminares devem estar abaixo de 4% do valor da obra. Cronograma físico-financeiro De uma forma simples, significa elucidar a ligação que existe entre o orçamento, prazo de entrega e o demonstrativo realizado na planta. As ações devem ser compatibilizadas e colocadas em uma ordem cronológica. Normas técnicas Os conceitos técnicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e da FUNASA, no caso de investimentos da União, devem moldar o projeto. Com adequação aos níveis e padrões exigidos para distribuição de água a população. Anotação de Responsabilidade Técnica A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverá ser concedida pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), isso é a chancela de que o projeto foi verificado antes. A concessão do ART deve continuar durante a execução da obra. O projetista-engenheiro em questão deve assinar todas as folhas que integram o projeto. Posse de área Quando há intervenções em áreas privadas deve haver uma documentação que comprove que tal área pertence ao Proponente. Licenciamento ambiental
  • 39.
  • 41. APP RIPARIANA • 6.067,00 m x 50 m = 303.350 m2 • 6.067,00 m x 100 m = 606.700 m2
  • 42. RECOMPOSIÇÃO RIPARIANA • 738.074,88 m2 = 73,81 ha x R$ 94.500,00 = R$ 6.975.045,00 • + 30,3 ha = • Recompor área mata ciliar = 6.067,00 m x 100 m = 606.700 m2 = 60,67 ha = R$ 16.260,00/ha • = R$ 986.494,2
  • 43. CUSTOS ESTIMADOS Estimava total de custos desta etapa do projeto, ainda em realização, porém são observados 2 casos similares: PCJ - P07 – Corumbataí – Passa Cinco = R$ 45.618.883,41 (Engecorps, 2020). Barragem de 11 metros de altura e com sistema de irrigação = US$ 269.845,00 (Zâmbia, 2008).
  • 44. Captação de agua bruta 3 - SEMAE ETA SEMAE
  • 45. Parque Linear Rural • #1 de Piracicaba • Zoneamento atual PD • Financiamentos rurais e em saúde ambiental = atualmente prioritários
  • 46. Parque urbano ETA Piracema-Corumbataí (Tamandupá, Matão e Godinho)
  • 48.
  • 50. Limites área de inundação Cota 480 m Divisa Charqueada Bairro Recreio Barragem 1. BARRO FRIO
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. CUSTOS • Projeto • Outorga • Reflorestamento • Instalação Parque • Infraestrutura turística • Barragens – represas – captações – dutos • STPs • Museu Corumbataí-Tamandupá-Costa Pinto
  • 57. SERVIÇOS AMBIENTAIS • Abastecimento Hídrico: – Aumentar vazão – Melhorar qualidade • Saúde Ambiental • Turismo e Lazer • Valorização Patrimônio/Herança: – Valor universal excepcional – Critérios de seleção culturais, naturais e com preferência para ambos simultaneamente – Geoparque Corumbataí
  • 58. Outstanding Universal Value (UNESCO) • Domo de Pitanga • Nascentes em altos topográficos • Corredeiras, saltos, cachoeiras e poções • Mata Atlântica • Fitogeofrafia • Historias da região • Historia e tecnologia Costa Pinto (Cana no Brasil) • História Fazenda e barracão Tamandupá • Historia Vila São Roque • História e taxonomia Barro Frio • Porto do Recreio
  • 59. ATRATIVOS RELEVANTES “+20 outstanding heritage values” (UNESCO) • ETA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL • ECONOMIA DE ELETRICIDADE – RELOCAÇÃO TOPOGRÁFICA ETA • BARRAGEM COMPACTA (CÓRREGO 1) • CAPTAÇÃO ALTERNATIVA RURAL – RIB. TAMANDUPÁ • NASCENTES • USINA COSTA PINTO • RIBEIRÃO BARRO FRIO • SALTO E LAGO SÃO ROQUE (PARQUE VERDE/AZUL) • JORRO DA PEDRA • RIBEIRÃO, CASCATINHA, USINA HISTÓRICA E AREA VERDE TAMANDUPÁ • REGIÃO TURISTICA DE SANTANA, SANTA OLÍMPIA E RECREIO • PIRACEMA (STP) • FAZENDA MIRANTE • VILA SÃO ROQUE • DOMO GEOLOGICO DE PITANGA
  • 60. Kolya, 2019 14: Fósseis vegetais da Forma. Corumbataí 52: Meandros abandonados do Corumbataí
  • 61.
  • 62. Aplica-se o termo ainda aos cursos subterrâneos de água que em certos pontos afloram à superfície, seguindo-se a linha da corrente mais rápida e forte para delimitar seu traçado nas partes em que o leito aquoso se encontra encoberto. O conhecimento de tal conceito revela-se útil no combate à erosão de leitos de rio e também no estabelecimento de fontes estáveis de água corrente. Geralmente, ao ser traçada a linha mais profunda do curso, e utilizando-se de material para preencher a junção que constitui o talvegue, consegue-se frear a violência com que a corrente flui, impedindo que esta cause estragos especialmente em períodos de chuva intensa. Talvegue é um termo bastante utilizado na área da hidrologia e entre outras do conhecimento humano, sendo uma palavra originária da expressão em alemão "thal weg" significando "caminho do vale". Mais precisamente, é denominado talvegue certa linha de relativa sinuosidade localizada no fundo de um vale, originária a partir da junção de duas superfícies, formando um ângulo. O talvegue representa ainda uma determinada configuração que consiste na parte mais funda de um vale, sendo que passam por este as águas de chuva, rios e riachos. É por isso mesmo, que, quando coberto por um curso de água permanente, consiste também no canal mais profundo do leito do curso de água. Além desta característica, o talvegue irá delinear a direção natural deste curso, sendo a sua linha a parte mais rápida da correnteza do mesmo.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66. (1) P.Bacia – Perímetro da bacia; (2) L.Axial – Comprimento Axial do Talvegue; (3) KF – fator de forma; (4) KC – índice de compacidade da bacia; (5) Ext. Média – extensão média do escoamento superficial na bacia até a seção em estudo; (6) DD – Densidade de drenagem.
  • 67. Vazão média plurianual (QM) AD - Área de contribuição da bacia (km2) Vazão Mínima Natural Mensal (Q1,10) Vazão mínima natural (Q7,10)
  • 68. m3/s 4.Ceveiro 6.Godinho 7.Tamandupá 12.Congonhal 18.Matão Vazão mínima natural (Q7,10) 0,044 0,046 0,029 0,190 0,056 Vazão mínima natural mensal (Q1,10) 0,055 0,058 0,036 0,238 0,071 Vazão média plurianual (QM) 0,20 0,21 0,13 0,85 0,25
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72. Corrego da Pinga Ribeirão Anhumas Cachoeira+Paramirim Ribeirão Congonhal Ribeirão dos Patos Ribeirão Jiboia Ribeirão Tijuco Preto
  • 73. Hierarquização das bacias hidrográficas O processo de hierarquização das bacias hidrográficas consiste numa classificação das 37 bacias hidrográficas, em uma ordem de importância, com base em alguns critérios definidos. A proposta inicial considera que esta classificação leve em conta os seguintes aspectos: K1.percentual de uso do solo ocupado pela mancha urbana. K2.percentual de vegetação remanescente na bacia hidrográfica. K3.percentual de vegetação existente nas APP’s. K4. relação nascentes/km2.
  • 74.
  • 75.
  • 76.
  • 77. SERVIÇOS AMBIENTAIS • Abastecimento Hídrico: – Aumentar vazão – Melhorar qualidade • Saúde Ambiental • Turismo e Lazer • Valorização Patrimônio/Herança: – Valor universal excepcional – Critérios de seleção culturais, naturais e com preferência para ambos simultaneamente – Geoparque Corumbataí
  • 78. CUSTOS • Projeto • Outorga • Reflorestamento • Instalação Parque • Infraestrutura turística • Barragens – represas – captações – dutos • STPs • Museu Corumbataí-Tamandupá-Costa Pinto
  • 79. Vazão Rio Corumbataí: 24,00 m3/s (Serviço Municipal de Água e Esgoto - SEMAE). Variação mensal de vazão no Rio Corumbataí
  • 80.
  • 81.
  • 82. • Observações sobre a área de inundação: • Ferrovia abandonada • Algumas corredeiras como a São Roque • Em todo Município de Charqueada área de inundação estreita, apenas seguindo o leito do rio e permitindo hidrologia recreativa e de navegação (como antigo Porto do Recreio – sequer citado pela prefeitura) • Para o aumento de cota à 483 = algumas vantagens
  • 84. P05 P07 P02 P06 P01 P03 P04 Piracicaba Piracicaba Piracicaba Parque Pira-Corumbataí Zona de interesse Saúde Ambiental III II I Localização dos eixos barráveis propostos na primeira etapa da análise desenvolvida
  • 86. • Área alagada: 263,5 ha • Índice de área alagada (ha/m3 de vazão regularizada): 52 Dados P-07 Índices de Impacto Ambiental
  • 87. Dados P-07 Índices de Benefícios • Vazão de regularização: 5.060 L/s • Índice de custo (1000.R$/m3 de vazão regularizada): 9.015,00 • R$ (L/s): 7.421,06 • Orçamento para implantação: R$ 45.618.883,41 (desapropriação: R$ 5.467.625,00) • Custo unitário desapropriação (R$/m2): 1,95 • Custos de total de serviços: R$ 18.597.840,50 • ? Incluir: + manutenção e 28 Km adutor até Piracicaba.
  • 88. • Volume necessário (m3): 33.305.800 • Volume mínimo de operação (m3): 6.661.100 • Vazão regularizada (L/s): 700,0 Dados P-07 Dimensionamento Reservatório
  • 89.
  • 90.
  • 91. + vazão natural fluvial Rio Corumbataí = 20.000 litros/s (média mensal) = 10x mais que consumo Pira. 20,0 m3/s = 20.000 L/s = 1.728.000.000 L/dia. No período seco/frio (inverno), a vazão ocorreu na Estação E1, 0,025 m3.s-1, no mês de set/97 e a máxima foi de 6,211 m3.s-1 (E7). No período quente/úmido (verão) a vazão mínima foi de 0,050 m3.s-1 (E1) em jan/98 e a máxima foi de 17,967 m3.s-1
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102. Para efetivar ações que protejam e recuperem mananciais tem-se como um dos principais instrumentos jurídicos a Lei das Águas (9433/97), a qual estabelece como fundamento que a “gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas”. Este fundamento prevê o acesso à água pelos seus diferentes usuários provendo o abastecimento humano, a geração de energia, a irrigação, a navegação, o abastecimento industrial e o lazer, entre outros. (Saiba mais em: http://www.cnrh.gov.br) regiões próximas a centros urbanos; A proteção no meio rural também é de grande interesse, porém neste caso a geração de impactos é difusa, dificultando a implementação de ações de controle. Um exemplo de iniciativa atualmente em aplicação no Brasil é o Programa Produtor de Água desenvolvido em âmbito federal no Brasil que incentiva a compensação financeira de produtores rurais que, comprovadamente, contribuem para a proteção e recuperação de mananciais, gerando benefícios para a bacia e a sua população (ANA, 2009).
  • 103.
  • 104. STPs Nos locais de corredeiras
  • 105.
  • 106. RELATÓRIO TÉCNICO 13/09/2021 Geol. Fabio Tadeu Lazzerini – 20/09/2021 Piracicaba/SP
  • 107. METAS • Diante dos 11 principais ALVOS INICIAIS sugeridos como reservatórios de água no município, a opção escolhida para aprimorar estudos: • Aí: propor opções; estimar dimensões (distâncias, áreas, volumes, vazões e topográficas de detalhe); vantagens logísticas, ambientais, turísticas, econômicas e de atratividade para investimentos. 6.Repensar manancial Rio Corumbataí.
  • 108. • 1.Barragem P07 (Rio Corumbataí - quais vantagens geopolíticas PCJ e hídricas ao maior consumidor da Bacia?). • 2.Poço Grande (Rio Piracicaba - captação na divisa, após mini pantanal). • 3.Ribeirões Pato e Pintos (Rio Tietê - captação na divisa, após mini pantanal). • 4.Represamento não previsto nesta parte do Rio Tietê. • 5.Captações alternativas em 34 sub-bacias (Com ou sem barragens compactas). • 6.Repensar manancial Rio Corumbataí. • 7.Lago de antiga pedreira MINERPAV (ANM, vazão, reservatório-piscinão). • 8.Nascentes (5.000 catalogadas em Pira). • 9.Poços (inventário e limites). • 10.ETA abandonada Lagoa Azul/Artemis. • 11.Recuperar desperdícios (vazamentos e “gatos”). ALVOS INICIAIS
  • 109. DADOS SOLICITADOS • 1.Informações para fundamentar elaboração de projeto. • 2.Quantificação comparativa aproximada de: – Volume do reservatório. – Vazão mínima recomendada. – Área impactada. – Custo de obra (barragem, captação, adutora). • 3.Propostas de otimização logística. • 4.Levantar inovações atrativas.
  • 110. A SEGUIR • Verificar possibilidade de outorgar maior volume (+m3?) de captação no Rio Corumbataí que o da atual ETA. • Detalhar topografia (1:500). • Fundamentos para fazer projeto técnico. • Integrar otimização da atual captação, novos pontos de captações (com barragens compactas ou direto do Rio Corumbataí. • Projetar e orçar dutos = 10 Km. • Bombeamento: menor vazão (maior volume em fluxo mais lento), maior capacidade de recarga e com energia sustentável. • Possível rebaixamento de cota de toda ETA: terraplanagem e se cota é suficiente para normal jusante do fluxo atual abastecimento. • Correlações à Charqueada, PCJ e Raizen.
  • 111. ARGUMENTOS • Ambientais (sustentáveis), técnicos, econômicos, de atratividade e marketing. • Prioridades PCJ. • Atual política rural hídrica (FUNASA). • Saúde ambiental (FUNASA).
  • 112. • Energia flow water e espiral • Dimensionar topografia de detalhe e diametros • Tratamentos eletrostáticos/magnéticos de águas • Biotecnologia
  • 113. • Opções + Artemis = completa peri-urbana oriental de Pira. • Contratar empresa profissional em elaborar projetos – PCJ, FUNASA e/ou meio ambiente+turismo (se desejar sob minha supervisão).
  • 114. ATRATIVOS RELEVANTES “+20 outstanding heritage values” (UNESCO) • ETA – EDUCAÇÃO AMBIENTAL • ECONOMIA DE ELETRICIDADE – RELOCAÇÃO TOPOGRÁFICA ETA • BARRAGEM COMPACTA (CÓRREGO 1) • CAPTAÇÃO ALTERNATIVA RURAL – RIB. TAMANDUPÁ • NASCENTES • USINA COSTA PINTO • RIBEIRÃO BARRO FRIO • SALTO E LAGO SÃO ROQUE (PARQUE VERDE/AZUL) • JORRO DA PEDRA • RIBEIRÃO, CASCATINHA, USINA HISTÓRICA E AREA VERDE TAMANDUPÁ • REGIÃO TURISTICA DE SANTANA, SANTA OLÍMPIA E RECREIO • PIRACEMA (STP) • FAZENDA MIRANTE • VILA SÃO ROQUE • DOMO GEOLOGICO DE PITANGA
  • 116.
  • 117. 470
  • 120.
  • 122. • 1.P07 • 2.Poço Grande • 3.Rib. Pato/Pintos • 4.Represa prevista Santa Maria da Serra • 5.Represa não prevista Rio Tietê • 6.Captações alternativas sub-bacias • 7.Barragens compactas alternativas • 8.Lagos de antigas pedreiras • 9.Nascentes • 10.Poços • 11.ETAs abandonadas • 12.Repensar manancial Rio Corumbataí • 13.Recuperar desperdícios
  • 123. NbS INOVAÇÕES • Menores Impactos e maiores conhecimentos ao meio ambiente. • Participação social e comunitária. • Projetar áreas verdes de proteção ambiental (UCs, parques urbanos), como por municípios a montante. • Blue Health. • Priorizar usos: saúde ambiental, bem estar social, recreação/lazer e turismo de natureza. • Relevar rampas para Piracema como atrativo cultural das origens de Piracicaba.
  • 124. Desafios do abastecimento de água na zona rural As dificuldades do abastecimento de água na zona rural levar água tratada de qualidade para moradias na zona rural não é fácil por uma série de motivos. Confira agora quais são os principais. Desigualdade social A desigualdade social está diretamente relacionada à falta de acesso a serviços de saneamento básico. Cerca de metade da população que vive em situação de extrema pobreza – ou seja, tem renda máxima mensal de R$ 70,00 per capita – vive no meio rural. Desafio de infraestrutura Naturalmente, a maior parte das casas em zonas rurais está distante de centros urbanos. Além disso, cada propriedade também costuma ficar longe uma da outra. Com isso, levar as tubulações dos sistemas públicos de abastecimento de água fica muito mais difícil e custoso. A mesma questão também impacta os serviços de coleta e tratamento de esgoto. Alto custo O alto custo também é uma das grandes dificuldades de levar o abastecimento de água para as regiões rurais, uma vez que a distância das infraestruturas de tratamento é considerável e, em alguns casos, também há escassez de recursos naturais disponíveis. Situações climáticas Um dos problemas que agravam a situação do abastecimento nas regiões rurais é a quantidade de rios intermitentes ou temporários. Um exemplo desses rios são aqueles que apresentam água apenas durante o período das chuvas. No momento em que acontece a estiagem ou a seca, eles desaparecem temporariamente. Em alguns casos, o rio tem esse comportamento por causas naturais, principalmente nas regiões em que ocorre uma grande variação climática ao longo do ano. No entanto, a intermitência de um rio também pode ser fruto da ação humana. Moradias irregulares Muitas das moradias localizadas na zona rural não são regulares. Para que um terreno seja regularizado, é preciso que se cumpram determinadas condições, como a assinatura de termo de compromisso e a emissão da certidão de uso de solo. Sem esse processo de regularização fundiária, os loteamentos ficam impedidos, pela legislação, de receber a prestação de serviços públicos. Além disso, a ocupação dessas terras pode interferir na preservação ambiental, o que compromete a qualidade de vida da população da região. Como você viu, há diversos desafios em se levar saneamento básico para regiões afastadas dos centros urbanos. Dessa forma, é importante pensar em alternativas para que essas comunidades tenham acesso aos serviços e, assim, vivam com mais saúde e qualidade de vida.
  • 125. 3 soluções para melhorar o abastecimento de água na zona rural Em razão das dimensões do país e da complexidade do desafio do acesso à água para todos, as iniciativas individuais e isoladas não dão conta de resolver a questão ou de promover um impacto relevante na solução do problema. Apesar disso, algumas medidas, se forem colocadas em prática de maneira integrada, podem oferecer caminhos para melhorar o acesso ao abastecimento de água na zona rural. Conheça agora 3 frentes de atuação que contribuem para isso: 1. Infraestrutura para acesso e tratamento da água Por meio de obras para melhorar, ampliar e revitalizar infraestruturas de abastecimento e distribuição de água e o uso de tecnologias e inovações do setor de saneamento, é possível melhorar o cenário do abastecimento de água em regiões rurais. Para isso, é necessário que haja investimentos privados e públicos nesse segmento. Um dos caminhos possíveis é a construção de reservatórios que têm como objetivo armazenar água da chuva para que ela seja usada na irrigação, bem como em outras atividades. Em cenários em que há escassez de precipitações ou de fontes naturais de água, barragens, reservatórios e outras estruturas com capacidade de acumular o recurso, bem como obras de sistemas de transporte de água podem contribuir com o abastecimento em áreas rurais. 2. Modelos de gestão comunitária da água Outra medida que, junto com as infraestruturas, pode transformar o cenário do acesso à água tratada no meio rural envolve modelos autossustentáveis em que a população local se organiza para operar, gerir e manter os sistemas de forma comunitária. Um dos maiores desafios na implantação de sistemas de gestão coletiva é justamente alcançar a participação de toda a comunidade no processo. No entanto, a gestão comunitária costuma optar por alternativas sustentáveis, como o uso de energia solar para o bombeamento da água, por exemplo. Outro ponto positivo desse modelo é o fomento ao desenvolvimento do território e da gestão participativa das comunidades rurais envolvidas no ciclo do saneamento. 3. Educação ambiental e consumo consciente Não podemos esquecer do papel de cada um para que a água seja utilizada de forma consciente, garantindo sua disponibilidade para as gerações futuras. Nesse aspecto, a educação ambiental é fundamental para formar cidadãos participativos e cientes de suas responsabilidades com a preservação ambiental. Para isso, é importante utilizar os recursos hídricos disponíveis com consciência e compreender que a água é um bem que, apesar de renovável, pode acabar, portanto, precisa ser gerenciado com cuidado. O futuro da água deve ser uma preocupação de toda a população, por isso a mudança de hábitos é essencial.
  • 126.
  • 127.
  • 128.
  • 129. • 5 litros por segundo = 18 m3/hora
  • 130.
  • 131.
  • 132.
  • 133. Bacias Hidrográficas Tipo 1 Córrego do Tanque 1 2 Córrego Tamandupá 1 3 Ribeirão Anhumas 1 4 Ribeirão Claro 1 5 Ribeirão da Estiva 1 6 Ribeirão da Jibóia 1 7 Ribeirão da Voçoroca 1 8 Ribeirão do Paredão Vermelho 1 9 Ribeirão do Pau D’alho 1 10 Ribeirão dos Marins 1 11 Ribeirão dos Patos 1 12 Ribeirão dos Pintos 1 13 Ribeirão Pederneiras 1 1 Córrego Capim Fino 2 2 Córrego da Pinga 2 3 Córrego das Flores 2 4 Córrego do Ceveiro 2 5 Córrego Godinho 2 6 Ribeirão Boa Vista 2 7 Ribeirão Cachoeira e Paramirim 2 8 Ribeirão Congonhal 2 9 Ribeirão das Palmeiras 2 10 Ribeirão do Matão 2 11 Ribeirão dos Ponces 2 12 Ribeirão Granal 2 13 Ribeirão Limoeiro 2 14 Ribeirão Pau D’alhinho 2 15 Ribeirão Tijuco Preto 2 16 Rio Tietê 2 1 Ribeirão Cachoeira 3 2 Ribeirão do Enxofre 3 3 Ribeirão Dois Córregos 3 4 Ribeirão Guamium 3 5 Ribeirão Itapeva 3 6 Ribeirão Piracicamirim 3 7 Rio Corumbataí 3 8 Rio Piracicaba 3 13 = 1 16 = 2 8 = 3
  • 134.
  • 135.
  • 137.
  • 138.
  • 139.
  • 140.
  • 141.
  • 142.
  • 143. [07:48, 05/08/2021] Fábio Lazzerini: Licitação para 65 km de adutoras reduz custo em 35,84%Valor apresentado pela empresa vencedora foi R$ 35,4 milhões, quase R$ 20 milhões menor o que o previsto no edital. 2020 Ribeirão PretoA implantação de 65 quilômetros de adutoras pelo Daerp vai receber investimentos de R$ 35,4 milhões. O valor final da licitação ficou 35,84% menor do que o previsto em edital, que era de R$ 55,3 milhões. Nove empresas participaram da concorrência pública.[07:49, 05/08/2021] Fábio Lazzerini: http://portalribeiraopreto.com/2020/07/08/licitacao-para-65-km-de-adutoras- reduz-custo-em-3584/ A obra prevê a implantação de 56 quilômetros de adutoras e 250 válvulas de setorização, que faz parte do projeto de implantação de 56 novos setores de distribuição e abastecimento. O prazo de execução da obra é de 19 meses após a assinatura do contrato, o que deverá ocorrer nas próximas semanas. “Esta é a primeira de várias licitações de obras que faremos dentro do programa de redução de perdas, com o objetivo de cortar pela metade as perdas totais de nosso sistema. Além da economia no sistema de distribuição, vamos melhorar a gestão das vazões e pressões da nossa distribuição, que passará a ser 100% por gravidade. Hoje, 70% da nossa distribuição é feita diretamente dos poços para a rede de abastecimento”, diz o superintendente do Daerp, Afonso Reis Duarte. Obras Para a implantação dos 56 setores de abastecimento previstos no projeto será necessária a construção de 17 reservatórios com capacidade total de armazenamento de 23,3 milhões de litros de água, além da perfuração de 10 poços, com a perfuração de um novo e a recuperação de outros nove poços. Também está projetada a implantação dos Distritos de Medição e Controle (DMCs), com investimento de R$ 2,8 milhões, implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), no valor de R$ 8,9 milhões, e a implantação do programa caça-fraudes, com previsão de investimento de R$ 4,5 milhões.
  • 144. Tubulação para abastecimento de água: R$ 12,52 /m (http://www.brasil.geradordeprecos.info/obra_nova/Instalacoes/Abastecimento_de _agua/Tubos_de_alimentacao/IFB005_Tubulacao_para_ramal_de_introducao_.htm l#gsc.tab=0) Custo mensal com produtos químicos de R$ 24.634,75 estações de tratamento da cidade de Campos dos Goytacazes SIMILAR A PIRA em 2018
  • 145. NOVAS TECNOLOGIAS 1- Águas inteligentes Esse conceito utiliza sensores ao longo da rede de distribuição para coletar informações relevantes do sistema. Os dados são processados por sistemas de inteligência artificial e manipulados por redes de dados (Big Data) que oferecem um plano de monitoramento e solução para as perdas e vazamentos. Além disso, já existem no mercado tubos inteligentes que proporcionam avaliações de risco em tempo real, evitando vazamentos de água antes de ocorrerem. 2- Medidores de vazão Hoje em dia, existem vários tipos de medidores de vazão com tecnologias embutidas. Eles objetivam uma maior precisão das medições e maior vida útil do equipamento, sem necessidade de constantes manutenções. Um exemplo desse equipamento são os medidores ultrassônicos portáteis que funcionam por efeito Doppler. Essa tecnologia fornece avaliações de velocidade de fluxo precisas e confiáveis para sistemas de tubulação fechada. Independente do tipo do medidor, é importante que eles estejam adequadamente instalados e calibrados. Essas ações garantem a correta medição da quantidade de água distribuída e permite maior controle de perdas. 3- Tecnologia de monitoramento Atualmente existem tecnologias de monitoramento e análise da eficiência da distribuição. Esses sistemas permitem detectar em tempo real qualquer não conformidade no funcionamento na rede de abastecimento: variações na pressão, vazamentos, desabastecimento, entre outras variáveis que geram perdas de água. Esses softwares funcionam, geralmente, com dados reais da empresa. O objetivo principal é monitorar a rede de distribuição e detectar anomalias antes que maiores problemas efetivamente ocorram. Isso faz com que se melhore a gestão dos recursos e a qualidade do serviço prestado. 4- Telemetria nas medições Já existe o uso da telemetria por parte de algumas concessionárias de água e esgoto pelo país. Um exemplo é o uso de hidrômetro digital que permite a leitura remota através de radiofrequência. Para garantia de sigilo das informações, esses hidrômetros possuem identificação única e chave de segurança. O uso dessa tecnologia garante praticidade ao leiturista e a cobrança correta do consumo, visto que existem muitos locais que impossibilitam o acesso aos hidrômetros. 5- Softwares de planejamento No mercado atual existem diversos tipos de softwares que auxiliam no planejamento de soluções para os sistemas de distribuição. Esses programas ajudam nas análises, projetos, simulações e otimizações dos sistemas. O planejamento e simulação de um projeto pode colaborar na redução de custos operacionais e melhorar a qualidade do serviço. Pesquisadores indicam que softwares desse tipo podem melhorar a gestão energética das empresas. Hoje, a energia elétrica é um dos maiores gastos que as empresas concessionárias de saneamento básico possuem. Com os atuais desafios de simulação e modelagem hidráulica e de abastecimento em diversas regiões do país que ainda não são atendidas, os softwares ganham um papel fundamental. Reduzir custos e levar serviços de qualidade a regiões periféricas são grandes oportunidades que as empresas possuem. Portanto, buscar ferramentas de auxílio para verificar como trabalhar, são fundamentais na busca de soluções pertinentes. https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-distribuicao-de-agua/
  • 146.
  • 147. • Área alagada: 263,5 ha • Índice de área alagada (ha/m3 de vazão regularizada): 52 Dados P-07 Índices de Impacto Ambiental
  • 148. Dados P-07 Índices de Benefícios • Vazão de regularização: 5.060 L/s • Índice de custo (1000.R$/m3 de vazão regularizada): 9.015,00 • R$ (L/s): 7.421,06 • Orçamento para implantação: R$ 45.618.883,41 (desapropriação: R$ 5.467.625,00) • Custo unitário desapropriação (R$/m2): 1,95 • Custos de total de serviços: R$ 18.597.840,50 • ? Incluir: + manutenção e 28 Km adutor até Piracicaba.
  • 149. • Volume necessário (m3): 33.305.800 • Volume mínimo de operação (m3): 6.661.100 • Vazão regularizada (L/s): 700,0 Dados P-07 Dimensionamento Reservatório
  • 150. www.worldurbanparks.org Welcome, Bienvenue, Willkommen, Bienvenidos Welcome to World Urban Parks - the new international organisation representing the vibrant urban parks, open space and recreation sector. At a time when urban growth will see 70 percent of the world's population living in urban areas by 2050, sharing knowledge and providing a collective voice for all people and organisations engaged in green cities, open space, recreation, health and related activity is vital. Together we want to build healthy, liveable and sustainable communities. Come join us! Bem-vindo ao World Urban Parks - a nova organização internacional que representa os vibrantes parques urbanos, espaços abertos e setor de recreação. Em um momento em que o crescimento urbano verá 70 por cento da população mundial vivendo em áreas urbanas até 2050, compartilhar conhecimento e fornecer uma voz coletiva para todas as pessoas e organizações envolvidas em cidades verdes, espaços abertos, recreação, saúde e atividades relacionadas são vitais. Juntos, queremos construir comunidades saudáveis, habitáveis ​​e sustentáveis. Junte-se a nós!
  • 151.
  • 152.
  • 153.
  • 154. PIRA-CORUMBATAÍ - Captação de água superficial na Bacia do Rio Corumbataí, com simultâneo complexo natural de interesse ambiental, cultural, recreativo, de bem estar e turístico. =Estações compactas (menor impacto ambiental, menor complexidade de planejamento e de inspeção), tecnologia intermediária (oportunidade para empresas regionais de menor porte e menor custo), água corrente (melhor qualidade da água, da atmosfera entorno e do aspecto visual paisagístico, com maior segurança aos riscos de enchentes ou rompimentos de barragens), STP-SISTEMAS PARA A TRANSPOSIÇÃO DE PEIXES (tipos, facilidades, legislação nacional e internacional), inserção ao notório contexto regional a montante das UCs, APPs, parques e geoparques; e ESPECIAL INTERESSE CULTURAL/HISTÓRICO/TURÍSTICO DEVIDO A PIRACEMA DENOMINAÇÃO ORIGINAL DE PIRACICABA.
  • 155. • 180.000 ligações = X3 ou X4 = população • Gasto SEMAE: – ENERGIA ELETRICA ETA: R$ 40.000.000,00/ano – TRATAMENTO FISICO-QUIMICO: 16.000.000,00/ano – APENAS CLORO: R$ 9.216.000,00/ano – NOVA ETA: R$ 100.000.000,00
  • 156.
  • 157.
  • 158.
  • 159.
  • 160. STP
  • 161.
  • 162.
  • 163.
  • 164. • 1.P07 (5 municípios, 33.000.000 m3) • 2.Poço Grande • 3.Rib. Pato/Pintos • 4.Represa prevista Santa Maria da Serra • 5.Represa não prevista Rio Tietê • 6.Captações alternativas sub-bacias • 7.Barragens compactas alternativas • 8.Lago de antiga pedreira Equipav • 9.Nascentes • 10.Poços • 11.ETA abandonada Lagoa Azul/Artemis • 12.Repensar manancial Rio Corumbataí • 13.Recuperar desperdícios (vazamentos e “gatos”)
  • 165. Em linhas gerais, as Bacias apresentam índices elevados de abastecimento nas áreas urbanas, com um índice de atendimento urbano de água de 98% e um índice de atendimento total de água de 94%. O índice médio de perdas na distribuição é de 34% nas Bacias PCJ.
  • 166. A rede de monitoramento quantitativo das Bacias PCJ é composta pela rede de monitoramento da ANA, com 71 postos de medição de vazão operacionais e 214 estações pluviométricas ativas e pela rede de monitoramento fluviométrico do DAEE, com total de 62 estações fluviométricas, incluindo telemétricas e não telemétricas. De forma geral, constatou-se que as sub-bacias centrais das Bacias PCJ – Jaguari e Atibaia – são as mais bem monitoradas, em contraste com a sub-bacia do Capivari e do Corumbataí. Em relação à disponibilidade hídrica superficial, foram selecionadas 14 estações de monitoramento fluviométrico quantitativo para análise da disponibilidade hídrica a partir de uma série histórica que compreende o período de 1940 a 1970, no qual se considerou que as bacias estavam em uma condição mais próxima da naturalizada, principalmente por não estarem sob efeito do Sistema Cantareira. A partir das vazões médias (Qmlp), vazões de permanência (Qperm) e vazões médias mínimas de sete dias consecutivos para um período de retorno de dez anos (Q7,10) calculadas para as séries de 30 anos dessas estações, foi possível elaborar equações de regionalização para estimar as variáveis hidrológicas para as bacias e sub-bacias das Bacias PCJ. Considerando o total das Bacias PCJ, obtiveram-se valores de vazão para Q7,10= 40,67 m³/s Qmlp= 203,31 m³/s e Q95= 63,83 m³/s.
  • 167. 13.2. PLANO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DA ÁGUA A Deliberação dos Comitês PCJ n° 309/2018 aprova a Política de Saúde Ambiental das Bacias PCJ, que diz respeito à proteção, conservação e preservação dos recursos hídricos por meio de ações integradas em saneamento e melhoria das condições ambientais. Os principais objetivos desta Política são: • I. Estabelecer programas que visem à segurança da água; • II. Fomentar e minimizar os efeitos da degradação de mananciais em consonância com a Política de Mananciais das Bacias PCJ; • III. Incentivar ações de identificação e preservação de problemas de saúde pública relacionados com os recursos hídricos e saneamento básico; • IV. Apoiar a avaliação das condições de degradação da água bruta por meio de estudos e projetos relacionados ao tem. Relacionada ao objetivo I, prevê-se a produção de um Guia Prático para a elaboração de Planos Municipais de Segurança da Água (PMSA), que quando concluído será disponibilizado pelos Comitês PCJ aos municípios das Bacias, visando subsidiá-los na elaboração de seus Planos. O PMSA é um instrumento de avaliação sistemático, a ser elaborado e implantado por sistema de abastecimento de água, contemplando avaliação desde o manancial até o ponto de entrega do consumidor. Desde 2016 a Câmara Técnica de Saúde Ambiental (CT-SAM) já vem desenvolvendo capacitações em Plano de Segurança da Água, com o objetivo de incentivar o desenvolvimento e a implantação de PMSA em municípios piloto.
  • 168.
  • 169. A cobrança pelo uso dos recursos hídricos no Estado de São Paulo é um dos instrumentos estabelecidos pela Política Estadual de Recursos Hídricos (Lei Estadual 7.663/91), em conjunto com o planejamento estratégico da bacia, o sistema de informações, o rateio do custo das obras de uso múltiplo e as infrações e penalidades. Lei das águas paulista, com a Lei Estadual 12.183/2005. Esta lei define como objetivos da aplicação do instrumento: ✓ Reconhecer a água como bem econômico; ✓ Incentivar o uso racional e sustentável; ✓ Obter recursos para financiar as intervenções previstas pelos planos; ✓ Financiar pesquisa de recuperação e preservação de Rhis subterrâneos; ✓ Distribuir o custo sócio ambiental pelo uso degradador e indiscriminado; ✓ Utilizar a cobrança como instrumento de planejamento, integrada e descentralizada.
  • 170.
  • 171.
  • 172.
  • 173.
  • 174.
  • 175. • Volume necessário (m3): 33.305.800 • Volume mínimo de operação (m3): 6.661.100 • Vazão regularizada (L/s): 700,0 Dados P-07 Dimensionamento Reservatório
  • 176. 13.5. PLANOS DE DESENVOLVIMENTO URBANO INTEGRADO – PDUIS Em 12 de janeiro de 2015 foi sancionado de acordo com a Lei Federal nº 13.089 o Estatuto da Metrópole que determina a elaboração de Planos de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUIs) no prazo de 3 anos a partir de 2015 para todas as regiões metropolitanas e aglomerações urbanas. Estes planos por sua vez tem o caráter de instrumentos legais de planejamento com o objetivo de nortear o desenvolvimento urbano de maneira racional, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida da população e redução da desigualdade. Nas Bacias PCJ cabe destacar que as aglomerações urbanas de Piracicaba, Jundiaí e Campinas estão atualmente elaborando seus respectivos PDUIs. Com aproximadamente 1,45 milhão de habitantes a Aglomeração Urbana de Piracicaba constitui em um notável polo de desenvolvimento industrial. Institucionalizada em 26 de junho de 2012 é integrada por 23 municípios: Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Laranjal Paulista, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra e São Pedro.
  • 177. 13.6. PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS (PSA) NAS BACIAS PCJ O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) tem como objetivo promover a identificação de áreas prioritárias para o direcionamento das ações de conservação e recuperação de nascentes, matas ciliares e áreas de recarga de águas subterrâneas através de incentivos à adoção de técnicas de conservação de solo e reflorestamento de áreas de preservação permanente. A Política de Mananciais tem no PSA um de seus Programas Estruturantes (Programa II), e o fato de já haver iniciativas em andamento nas Bacias PCJ, faz com que a ampliação de iniciativas dessa natureza adquira especial importância neste Plano das Bacias PCJ 2020 a 2035. Sendo assim, a seguir são apresentadas informações sobre o PSA nas Bacias PCJ e sobre o PSA na Política de Mananciais. As iniciativas de Pagamento por Serviços Ambientais nas Bacias PCJ aconteceram, pioneiramente em Extrema, Joanópolis, Nazaré Paulista, Jaguariúna e Campinas, com diferentes graus de dificuldade e de sucesso. No município de Extrema, Minas Gerais, o “Projeto Conservador das Águas” estabeleceu-se como uma iniciativa pioneira na regulação efetiva do PSA, aplicado, inicialmente, na Bacia das Posses, importante para o Sistema Cantareira. De acordo com o Pereira (2017), até 2017, o projeto contava com 238 contratos assinados com proprietários rurais, 6.523 hectares protegidos (em um total de 7.300 hectares), 276.811 metros de cercas construídas e mantidas para proteção de APPs, 1.554.793 mudas plantadas. Em PSA, por sua vez, foram pagos aos agricultores R$ 5.199.724,78 desde a implantação do projeto, em 2007. De acordo com The Nature Conservancy - TNC (2015), nos municípios de Joanópolis e Nazaré-Paulista, no Estado de São Paulo, foi aplicado o PSA para as Bacias do Rio Cancan e do Rio Moinho. Essas microbacias têm alta importância dentro da produção de água nas Bacias PCJ devido à grande presença de nascentes, cabeceiras, cobertura florestal, proximidade de núcleos urbanos, suscetibilidade dos solos à erosão e por serem importantes para as bacias que fazem parte do Sistema Cantareira. Até 2015, o PSA aplicado resultou em 41 termos de compromisso, sendo 12 em Nazaré Paulista e 29 em Joanópolis. Estas propriedades rurais somam 489 hectares destinados a ações de conservação do solo e florestas e restauração de APP.
  • 178.
  • 180.
  • 181. O Plano de Ações é totalmente articulado com os Programas de Duração Continuada (PDCs) estabelecidos pela Deliberação nº 190/16 do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, com o Plano de Aplicação Plurianual das Bacias PCJ – PAP PCJ 2017 a 2020 e com o Plano Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) (Figura 23.1). Os programas foram, ainda, relacionados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
  • 182.
  • 183. 13.8. OUTROS PROJETOS DESENVOLVIDOS NAS BACIAS PCJ Além destes planos e projetos que afetam diretamente a disponibilidade hídrica nas Bacias PCJ existem ainda diversas ações que podem ser implantadas de forma a contribuir para o aumento da disponibilidade ou ainda para melhoria da qualidade dos corpos d’água. Medidas visando a conservação de matas ciliares por exemplo aumentam a qualidade da água de rios e lagos além de minimizar efeitos de assoreamento enquanto projetos de educação ambiental auxiliam na conscientização para redução de desperdícios e consequente diminuição da demanda de água. Abaixo são descritos resumidamente alguns dos principais projetos em atuação nas Bacias PCJ. Projeto Conservador das Águas Programa Produtor de Água nas Bacias PCJ Projeto Água Limpa Projeto COM+ÁGUA Projeto Gota D'Água Criado em 2015 pelo Consórcio PCJ este projeto tem enfoque em programas de educação ambiental que extrapolem o ambiente escolar de forma a intensificar as ações de educação ambiental voltadas aos recursos hídricos nos municípios das Bacias PCJ. Assim o público alvo vai desde secretarias municipais de educação e educadores até associações civis e outros segmentos interessados. Projeto Município Verde Azul Criado em 2007 com nome “Município Verde” e renomeado ao passar a integrar o programa Pacto das Águas em 2009 o projeto tem por objetivo apoiar os municípios na execução de licenciamentos e fiscalização ambiental e também ações ambientais locais. Dentre as diretivas que permitem aos municípios a obtenção do certificado “Município Verde” estão o tratamento de esgoto, disposição do lixo, recuperação de matas ciliares e programas de educação ambiental. Alguns que já receberam este certificado são Americana, Atibaia, Corumbataí, Itatiba, Jundiaí, Piracicaba, Salto e Vinhedo. Programa de Desenvolvimento do Setor Água – INTERÁGUAS Este programa federal financiado pelo Banco Mundial visa o fortalecimento da capacidade de planejamento e gestão dos recursos hídricos no País. Desta forma o programa procura aumentar a eficiência no uso da água e prestação de serviços bem como a oferta e qualidade da água. Projeto Aumento da Disponibilidade Hídrica Este projeto do Consórcio PCJ busca incentivar a construção de reservatórios para aumentar a quantidade de água disponível para captação nas Bacias PCJ. Além de trabalhar para ampliar a reservação e regularização de vazões o projeto também apoia ações de recuperação de barragens existentes e improdutivas. Projeto LUISA Diagnóstico Ambiental da Bacia Hidrográfica do Córrego Bom Jardim Reservas da Biosfera A fim de criar e proteger áreas de valor ambiental ao redor do globo a UNESCO criou as Reservas da Biosfera. A adesão e indicação de locais é toda a cargo dos governos locais e em São Paulo foi criado um cinturão verde que afeta diretamente as Bacias PCJ uma vez que as nascentes dos rios Atibaia e Jaguari se encontram neste cinturão. Assim nestas nascentes tanto qualidade quanto quantidade de água são preservadas. Projeto Saneamento Rural - FEC/UNICAMP Saneamento Rural em Holambra Programa Integra São Paulo Projeto Mina D'Água O Projeto Mina D’Água é o primeiro projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) instituído pelo Governo do Estado de São Paulo. O projeto Mina d’Água tem como objetivo a proteção de nascentes em mananciais de abastecimento público, através da parceria entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo – SIMA e prefeituras via convênio. Dentre as ações contempladas estão a eliminação de espécies competidoras, plantio de mudas nativas e a eliminação de focos de incêndio e erosão. Nas Bacias PCJ o município de Piracaia foi definido como área prioritária para a execução do projeto. Programa Reconecta RMC
  • 184. Projeto micro represas – Itatiba Durante a elaboração do diagnóstico (Etapa 1) também foi identificado o Projeto Micro Represas, realizado pelo município de Itatiba, com o objetivo de utilizar as represas existentes e novas para melhorar o abastecimento de água e controle de cheias. As bacias dos rios Atibaia e Ribeirão Jacaré nas quais o município está inserido possuem aproximadamente 50 represas e juntamente com as novas projetadas propõe-se a operação conjunta e automatizada para amortecimento de cheias e direcionamento para estações de captação. Com um volume armazenado de 3,125 hm³ de água estima-se uma reserva estratégica para 100 dias levando em conta 30% deste para uma reserva ecológica. Com a operação conjunta haveria o acréscimo de 500 l/s na produção de água independente de nova outorga no Rio Atibaia. É previsto ainda a criação de uma nova estação de captação junto à foz do Ribeirão Jacaré, cuja bacia engloba 85% da população do município. Além de aumentar a capacidade de produção de água esta nova captação tem caráter estratégico uma vez que acidentes com carga contaminante na rodovia Dom Pedro poderiam inviabilizar a tomada d’água já existente no Rio Atibaia. Todavia é importante ressaltar que este projeto não foi considerado nos estudos de Garantia do Suprimento Hídrico, haja vista que o referido projeto não se constitui em uma alternativa de suprimento hídrico de grande magnitude.
  • 185. 13.8.1 Política de Mananciais dos Comitês PCJ Também podem ser considerados condicionantes ao Plano de Ações diversos projetos já desenvolvidos ou em desenvolvimento nas Bacias PCJ, a seguir apresentados conforme a sua aderência com os Programas I e II da Política de Mananciais dos Comitês PCJ. 13.8.1.1 Programa I - Recuperação, Conservação e Proteção Ambiental em Áreas de Interesse A seguir são apresentados Projetos Pilotos de Adequação Ambiental de Propriedades rurais desenvolvidos nas Bacias PCJ: 13.8.1.1.1 Programa Nascentes O Governo do Estado de São Paulo implementa dois programas homônimos: Programa Nascentes através de duas secretarias de Estado, Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA). O Programa Nascentes da SIMA visa a recuperação de nascentes baseado em três ações: Cercamento de APPs, Regeneração Total da APP e Nucleação. O Projeto Nascentes da SAA é uma iniciativa da Secretaria de Abastecimento e Agricultura juntamente com municípios paulistas, que visa promover intervenções conservacionistas, por meio de terraceamento agrícola para a recuperação de solo e água. Neste contexto, com a criação da Política de Mananciais PCJ, em 2015, foram idealizados os Projetos de Adequação Ambiental, no âmbito do Programa I desta Política, que na maioria das vezes são chamados de "Projeto Nascentes" dos municípios. Para o desenvolvimento dos Projetos Nascentes nas Bacias PCJ foi idealizado o PIP - Projeto Integral de Propriedades, que consiste na identificação dos aspectos agrícolas e ambientais relevantes das propriedades rurais de uma microbacia, visando sua adequação ambiental. As ações diagnosticadas são: • Recuperação das nascentes e áreas de recarga com revegetação das matas ciliares; • Conservação de solos em áreas agrícolas, readequação de estradas rurais e construção de barraginhas; • Melhoria nas condições do saneamento rural com uso das tecnologias disponíveis para coleta e tratamento de esgoto doméstico. A Agência das Bacias PCJ e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo possuem um Protocolo de Intenções assinado visando o desenvolvimento de atividades voltadas para a preservação dos Recursos Hídricos das Bacias PCJ. 13.8.1.1.2 Projeto Nascentes de Holambra 13.8.1.1.3 Projeto Nascentes Analândia 13.8.1.1.4 Projeto Mananciais de Charqueada/São Pedro
  • 186. O levantamento da demanda industrial mostrou que 81% dos usuários industriais utilizam a captação subterrânea como fonte de abastecimento de água, entretanto, o volume de água captado superficialmente é de 9,38 m³/s, representando 86% da demanda industrial, enquanto o volume de captação subterrânea é igual a 1,52 m³/s, isto é, 14% da demanda. As maiores demandas para a indústria são observadas nas sub-bacias do Rio Piracicaba (3,55m³/s), do Rio Atibaia (3,09 m³/s) e do Rio Jaguari (1,96 m³/s), que juntas correspondem a cerca de 79% da demanda total de água para uso industrial nas Bacias PCJ. A demanda total para a irrigação nas Bacias PCJ foi estimada em 7,90 m³/s para 2015, considerando uma área total irrigada estimada em 315,76 km². A maior demanda de água está na sub-bacia do Rio Piracicaba (1,82 m3/s), seguida das sub-bacias dos Rios Jaguari (1,77 m3/s) e Atibaia (1,64 m3/s). Já a sub-bacia do Rio Camanducaia apresenta a menor demanda água para irrigação, de 0,36 m³/s. Em relação ao turismo nas Bacias PCJ, destacam-se a recreação e o lazer vinculados a atividades relacionadas com as belezas naturais, com destaque para os municípios de Anhembi, Botucatu, Brotas, Dois Córregos, Piracicaba, Santa Maria da Serra, São Pedro, Torrinha, Amparo, Monte Alegre do Sul, Pedra Bela, Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro e Toledo. Nos reservatórios que compõem o Sistema Cantareira, há destaque para a presença de balneários, como a Praia da Tulipa, no Reservatório do Rio Cachoeira e a Praia do Lavapés, no Reservatório do Rio Atibainha.
  • 187. Licitação para 65 km de adutoras reduz custo em 35,84%Valor apresentado pela empresa vencedora foi R$ 35,4 milhões, quase R$ 20 milhões menor o que o previsto no edital. 2020 Ribeirão PretoA implantação de 65 quilômetros de adutoras pelo Daerp vai receber investimentos de R$ 35,4 milhões. O valor final da licitação ficou 35,84% menor do que o previsto em edital, que era de R$ 55,3 milhões. Nove empresas participaram da concorrência pública. http://portalribeiraopreto.com/2020/07/08/licitacao-para-65-km-de-adutoras-reduz-custo-em- 3584/ A obra prevê a implantação de 56 quilômetros de adutoras e 250 válvulas de setorização, que faz parte do projeto de implantação de 56 novos setores de distribuição e abastecimento. O prazo de execução da obra é de 19 meses após a assinatura do contrato, o que deverá ocorrer nas próximas semanas. “Esta é a primeira de várias licitações de obras que faremos dentro do programa de redução de perdas, com o objetivo de cortar pela metade as perdas totais de nosso sistema. Além da economia no sistema de distribuição, vamos melhorar a gestão das vazões e pressões da nossa distribuição, que passará a ser 100% por gravidade. Hoje, 70% da nossa distribuição é feita diretamente dos poços para a rede de abastecimento”, diz o superintendente do Daerp, Afonso Reis Duarte. Obras Para a implantação dos 56 setores de abastecimento previstos no projeto será necessária a construção de 17 reservatórios com capacidade total de armazenamento de 23,3 milhões de litros de água, além da perfuração de 10 poços, com a perfuração de um novo e a recuperação de outros nove poços. Também está projetada a implantação dos Distritos de Medição e Controle (DMCs), com investimento de R$ 2,8 milhões, implantação do Centro de Controle Operacional (CCO), no valor de R$ 8,9 milhões, e a implantação do programa caça-fraudes, com previsão de investimento de R$ 4,5 milhões.
  • 188. https://www.sgpam.com.br/produtos/saneamento Praia de Botafogo, 440, 7º andar Botafogo - CEP 22250-040 Rio de Janeiro/RJ - Tel: (21) 2128 1600
  • 189. • h = 2 m • N-S (42 m) x E-W (35 m) = Area ~ 1.500 m2 • Volume estático = 3.000 m3 = 3.000.000 L • + Vazão expl. = Rio Corumbataí = 20.000 L/s
  • 190. .Brasil: média consumo diário por habitante ~ 154 litros. Pira: 189,6. .Piracicaba: 407.252 habitantes (2020) média consumo diário ~ 62.716.808 Litros a 77.214.980 Litros. Consumo diário Piracicaba ~ 2.000 L/s = 172.800.000 L/dia 1 Dia = 86.400 segundos 35x42x2 = ~ 3.000 m3 = 3.000.000 Litros (micro represa) = ~25 micro- represas/dia de consumo VAZÃO RIO CORUMBATAÍ 20,0 m3/s = 20.000 L/s = 1.728.000.000 L/dia.
  • 191.
  • 192. Concentrando no rio Corumbataí o atendimento às demandas que, normalmente, seriam divididas entre este manancial e o rio Piracicaba (84,11% e 15,17%, respectivamente), totalizando 99,28% da demanda municipal. O rio Corumbataí é hoje o manancial principal do município, sendo apoiado pelo rio Piracicaba quando este se apresenta com níveis adequados de qualidade de água. Assim, a análise de comprometimento do manancial a partir do GADM indica um déficit na oferta para os anos de 2030 e 2040, sendo estes, respectivamente, 65,06 L/s e 395,61 L/s. Esta situação, no entanto, seria sanada com a adoção da alternativa de aumento de disponibilidade por regularização através da implantação de barramentos específicos, conforme indicado no tópico 6.3 deste estudo. Neste, a Tabela 6.46 traz uma comparação da disponibilidade hídrica em duas situações: com e sem a implantação das soluções indicadas. A sua conclusão indica o ganho de 622,2 L/s na área de contribuição onde se localiza a retirada do rio Corumbataí, vazão suficiente para suprir a demanda reprimida determinada na aplicação do GADM (Grau de Atendimento à Demanda Média).
  • 193.
  • 194. Ponto 07 – Rio Passa Cinco – Confluência com Rib. Cabeça O ponto identificado como Rio Passa Cinco – Confluência com Ribeirão Cabeça está localizado na divisa entre os municípios de Rio Claro e Ipeúna. A Figura 6.38 apresenta a localização do possível lago formado baseando-se nas curvas de nível 1:50.000 fornecidas pelo cliente.
  • 195.
  • 197.
  • 198.
  • 199.
  • 200.
  • 201.
  • 202. INOVAÇÃO: .Sistemas compactos (alguns até já existem ou existiram na região), com microbarragens e reservatórios, baixa profundidade (algas), água em movimento – fluxo nas barragens (algas, visual, oxigenação da água), paisagismo recreativo ripariano e principalmente STP (sistemas de transposição de peixes); aludindo sermos a Terra PIRA da Piracema. .Pequenas barragens nos tributários e até no rio Corumbataí: .seguras .aguas mais limpas .menores custos (tem que se inovar na dispersão das captações até um reservatório central .piracemas priorizadas e turísticas (afinal somos a terra da PIRAcema) (exemplo Itaipu) .areas de lazer, com belezas cênicas, saudável e bem estar (interesse, cultura e educação ambiental) .parque ou geoparque ANEXO .NB-592/1977 .APAs (biosfera)
  • 203. ALVO 5 – BARRAGENS CAPTAÇÕES COMPACTAS CORUMBATAÍ • Medidas de proteção ambiental • Identificar locais naturais favoráveis • Priorizar foz de córregos ou ribeirões • Otimizar e conectar novas captações • Com 3 a 5 metros de profundidade • Dutos ou aquedutos seguem topografia dos vales ou das estradas (com reservatórios)
  • 204. • Proximidade polo turístico Santana e Santa Olimpia • Roteiro bike • Adaptar (especialmente ponto 1 – estação padrões de educação ambiental).
  • 205. A capacidade produtora de água do manancial é calculada, seguindo recomendações do DAEE (2006), como sendo 50% da Q7,10. Chega-se a conclusão de que o Ribeirão dos Marins tem uma vazão outorgável de 223,2 m³/h, ou seja, 30,98% da demanda futura para o município de Piracicaba. O município de Piracicaba tem outras três bacias hidrográficas viáveis, além da Bacia do Ribeirão dos Marins. São elas a Bacia do Ribeirão Paredão Vermelho, Bacia do Ribeirão Congonhal e Bacia do Corrégo Tamandupá.