SlideShare uma empresa Scribd logo
APLICAÇÃO DA AUTOMAÇÃO EM UMA IMPRESSORA 3D
Jéferson Daronch1
RESUMO
O objetivo deste estudo é construir e automatizá-lo um equipamento que seja
capaz de imprimir peças em três dimensões e que possua diferenciais
comparados a outras impressoras existentes no mercado. Com o objetivo em
mente, propõe-se um estudo das principais funcionalidades de componentes
eletrônicos e mecânicos, uma forma correta de reutilização de materiais em sua
estrutura e a instalação de uma eletrônica compatível com os componentes
instalados no equipamento e de fácil alteração. Tendo esta análise detalhada
gera-se um equipamento com placa arduino, motores de passo, sensores e
painel display, com um controle total do equipamento sem a necessidade de
estar conectada fisicamente a um computador. Assim o equipamento teve a
capacidade de construir modelos em 3D em materiais poliméricos, de qualquer
complexidade e não limitado a dimensões.
Palavras-chave: Automação. Impressora 3D. Comando
1 INTRODUÇÃO
Na construção de protótipos industriais atualmente existe vários métodos, onde
estes métodos geralmente demandam muito tempo e são desperdiçados
materiais em sua fabricação, uma forma de melhorar é utilizar um equipamento
que constrói protótipos em uma única vez.
Este modelo físico geralmente deve apresentar um nível mínimo de
detalhamento para que possa ser inspecionado visualmente. É importante que
os níveis de detalhamentos finos esteja o mais perto do modelo real, isto torna
1
Graduado em Engenharia Mecânica, email: jeferson.daronch@gmail.com
2
ajustável possíveis falha no produto, antes de sua programação de produção e
sequencialmente a produção em larga escala.
E desta forma, o estudo tem por objetivo a construção e a automatização de um
equipamento que atenda às necessidades de prototipagem, com alguns
diferencias para maximizar o aproveitamento dos sistemas de automação
instalados.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1Impressora 3D
Na opinião de Takagaki (2012) a impressoras 3D é uma máquina que constrói
objetos em 3 dimensões a partir de uma base. Existem impressoras que, além
de produzir objetos de plástico, imprimem em metal, cerâmico, alimentos entre
outros. Todas se baseiam no princípio de executar fatiamento do modelo virtual
3D geralmente na horizontal. A cada fatia do objeto denomina-se de camada. A
construção do objeto é através da deposição de material camada a camada,
sobrepondo as diversas camadas umas sobre as outras.
Para Volpato (2006), existem diferentes tecnologias para usarem o mesmo
princípio de adição camada a camada. Baseado em líquidos, a matéria prima
encontra-se no estado líquido e na solidificação atua um laser ultravioleta.
Baseado em sólidos, o material utilizado encontra-se no estado sólido e podendo
estar na forma de filamentos, lâminas ou outros desejado, e o processo consiste
em fundir o material antes da deposição. Baseado em pó, a matéria prima é
utilizada na forma de pó e utilizado laser de alta potência no processamento.
Destacando um princípio de tecnologia de adição baseada em sólidos, Volpato
(2006) alega que a modelagem por fusão e deposição (FDM), constrói o protótipo
por deposição de um material extrudado, no qual a cabeça de extrusão possui
movimentos nos eixos X-Y e uma plataforma movimenta em eixo Z tendo sobre
ela uma mesa. A mesa recebe continuamente um material na forma de fio,
3
oriundo do aquecimento do filamento, sendo tracionado por um sistema de
extrusão e chega a um bico calibrado.
Quando o material fino extrudado entra em contato com a superfície do material
da peça (já frio), ele se solidifica e adere à camada anterior, o que permite a
alteração da camada é o mecanismo elevador do eixo Z (mesa) desloca em
valores referente à espessura de camada a ser depositada até a peça estar
pronta, conforme figura 1. (VOLPATO, 2006)
Figura 1: Processo de impressão FDM
Fonte: BRAILLE (2007)
2.1.1 Aplicações
De acordo com Takagaki (2012) uma utilização da impressão 3D é na
prototipagem rápida, e com o desenvolvimento dos programas de desenho
assistidos por computador (CAD) permite reduzir erros de projetos, mas mesmo
assim, os verdadeiros problemas só surgirão ao se criar os protótipos reais.
Conforme Volpato (2013) é essencial no desenvolvimento de um produto a
elaboração de um protótipo, por possibilitar análise de forma e funcionalidade, o
que permite ajustes antes da construção do ferramental definitivo.
Historicamente o protótipo tem sido utilizado desde a antiguidade, porém vem
evoluindo dos métodos manuais virtuais e recentemente através da adição de
material.
4
2.1.2 Tendência
No dizer de Monteiro (2017), em uma empresa dos Estados Unidos (EUA)
impressoras 3D totalmente funcional operadas por braço robótico, o sistema
permite substituir automaticamente a placa de construção quando a impressão
for concluída. Este modelo visa criar um sistema que possa realizar
autonomamente todo o processo de impressão 3D.
2.2 Eletrônica
2.2.1 Hardware
Como descrito por Oliveira (2006), com a implementação cada vez maior de
circuitos digitais, veio a necessidade de reduzir a eletrônica envolvida, aí surgiu
o circuito integrado, que aumenta exponencialmente a complexidade das
aplicações. Já os circuitos impressos foram desenvolvidos para unir
permanentemente os circuitos integrados aos diversos outros componentes de
um circuito eletrônico.
O circuito impresso pode ser fabricado de diversos tipos de materiais, e possui
em suas faces película de metal em que são desenhadas as trilhas condutoras,
na etapa de desenho das trilhas entra software que usam algoritmos de
minimização de rotas e sem o cruzamento de linhas. (OLIVEIRA, 2006)
Segundo Oliveira (2006) um circuito integrado (unidade de processamento)
fixado a um circuito impresso (placa) são considerados sistemas embarcados,
sistemas que tem a capacidade de processamento de informações vinda de um
software que está sendo processada internamente.
2.2.2 Firmware
Na visão de Oliveira (2006) o firmware não passa de um conjunto de regras que
rege o funcionamento do sistema, proporciona independência de arquitetura e
suas instruções operacionais são programadas diretamente no hardware. Pode
5
ser escrito em diversas linguagens de programação, mas a forma como se
escreve a lógica é o algoritmo. Existe uma diversidade de linguagens de
programação, cada uma otimizada para determinada aplicação.
A linguagem pode ser dividida em baixo nível ou alto nível, dentro destas divisões
cita-se a linguagem C e sua evolução C++, bastante utilizada atualmente, devido
às suas características de escrever software e possuir uma série de
procedimentos prontos. (OLIVEIRA, 2006)
Oliveira (2006) afirma a diferenciação entre a escolha de aplicação entre as
linguagens, é por alguns dos fatores que são os hardwares serem compatíveis,
o que distingue o hardware a ser aplicado são os componentes que serão
comandados eletronicamente na impressora.
2.2.3 Software
Do ponto de vista de Pressman (1995, p.13), “o software é um elemento de
sistema lógico, e não físico. Portanto, o software tem características que são
consideravelmente diferentes das do hardware”. Os componentes de um
software são desenvolvidos por uma série de conversões (onde mapeiam as
exigências), para códigos executáveis em máquinas.
Utilizando uma linguagem de programação de vocabulário limitado, uma
gramática definida e regras de sintaxe geram-se os componentes de um
software. Eles também são atributos essenciais para a tradução por máquina.
Uma linguagem de programação é uma representação simbólica do conjunto de
instruções da unidade central de processamento (CPU). (PRESSMAN, 1995)
2.3 Mecânica
2.3.1 Estrutura
Como caracteriza Hasman e Rorner (2014 apud Ritter, 2014) a estrutura de uma
impressora é relativamente simples, geralmente de um material comum
6
encontrado. O que utilizam-se em algumas delas, são as placas de madeiras ou
alumínio com partes cortadas a laser. Em outros projetos com um quadro mais
forte e leve utiliza-se tubos de alumínio extrudado.
2.3.2 Extrusor
O extrusor é a parte quente por onde passa o material, é um dos componentes
importantes para garantir a qualidade de impressão. Em sua extremidade possui
um hot-end (bloco aquecedor) geralmente de alumínio ou latão com um bico de
furo padrão com 0,4mm de diâmetro, conforme figura 2. (HASMAN & RORNER,
2014 apud RITTER, 2014)
Figura 2: Extrusor montado
Fonte: MAKER (2014)
Ainda conforme Hasman e Rorner (2014 apud Ritter 2014) o bloco de
aquecimento possuí elementos internos para aquecimento, formado por um
resistor de esmalte vítreo, um comprimento de fio níquel-cromo ou de um
aquecedor de cartucho, e para leitura de temperatura um sensor de temperatura.
2.3.3 Plataforma
Uma placa com superfície plana normalmente de madeira ou alumínio, como
base, ou até muitas vezes uma placa de circuito impresso fixada na base
superior, este circuito. Permite atuar como aquecimento da mesa, conforme
figura 3, quando conectada a um sistema eletrônico. Também pode-se fazer uso
7
de isolamento térmico e mecanismos de nivelamento da placa. (HASMAN &
RORNER, 2014 apud RITTER, 2014)
Figura 3: Mesa aquecida montada
Fonte: SIERRA (2015)
2.4 Materiais de impressão
Para Watanabe et al. (2016), dentre os materiais mais utilizados no processo
FDM está o Acrilonitrila Butadieno Estireno (ABS) e o Ácido Polilático (PLA)
conforme figura 4. O ABS é um termoplástico derivado do petróleo, seu aspecto
é fosco, libera um odor desconfortante, baixa aderência à mesa de impressão e
alta contração no resfriamento, ótima resistência a impactos. Resiste a
temperaturas mais altas do que o PLA. As dimensões pós impressão não são
precisas, apresenta boa qualidade de acabamento, material fácil de realizar pós
processamento, pode ser lixado usinado com facilidade.
Figura 4: Filamento para impressora 3D
Fonte: DABAGUE (2015)
8
O PLA é um termoplástico biodegradável produzido a partir de fibras de vegetais
(cana, milho, entre outros). É fácil de imprimir, possui aspecto brilhante, bastante
rígido e resistente, difícil de deformar. Sua baixa contração produz peças
precisas, baixa resistência ao atrito e a temperatura, não necessita de mesa
aquecida. (WATANABE et al., 2016)
2.5Desenvolvimento de produto
2.5.1 Concepção
Na visão de Pahl (2005), a concepção abrange desde a determinação da lista de
requisitos até a determinação da solução inicial com uma série de etapas
intermediárias chamadas de fases da concepção. Em um princípio de solução,
no momento de projeto pode ser considerado ótimo por um prazo muito
prolongado, pois novas tecnologias, descobertas científicas proporcionam outras
soluções ao mesmo projeto.
No procedimento para chegar à solução ideal, não deve-se conduzir somente
por soluções convencionais, é preciso verificar cuidadosamente se os caminhos
são passíveis de implementação. Ao generalizar o problema não se fica preso
ao óbvio, mas empenha-se numa ampliação sistemática. (PAHL, 2005)
Chega-se à solução e mesmo ela sendo uma solução básica deve ser
considerar, pelo menos na sua essência, esses princípios são avaliáveis, e para
sua avaliação é imprescindível uma materialização, mas não todo o nível de
funcionamento e sim princípios específicos que são relevantes e decisivos para
a avaliação. (PAHL, 2005)
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com base na fundamentação, definiu-se a construção de um equipamento com
diferenciais dos atuais modelos no mercado. Portanto, deu-se preferência para
uma concepção sustentável com a reutilização de materiais diversos na estrutura
9
do produto. Conforme a figura 5, pode-se verificar os itens: pés, painel,
plataforma, travessa, barra de apoio e chapa lateral.
Figura 5: Estrutura
Fonte: Do autor (2017)
Gerou-se uma concepção com atributos de resistência e baixo custo. Utilizou-se
hardwares (arduino e ramps) representado na figura 6 e software (cura) para
controle da impressão e do equipamento.
Figura 6: Hardware
Fonte: Do autor (2017)
Chapa
Lateral
Painel
Barra de
apoio
Pés
Travessa
Plataforma
Ramps
Arduino
10
A utilização da placa arduino concretizou-se por ser um hardware livre e de placa
única, baixo custo de aquisição e flexíveis de usar com conhecimentos básicos
em programação e eletrônica. A extensão placa ramps é compatível com o
arduino facilitando sua escolha, possui a funcionalidade de expandir a placa
arduino e também possuir entradas e saídas que atende a necessidade do
equipamento.
O software teve sua escolha devido a ele ser gratuito, com atualizações
frequentes, maiores funções de parametrização e possuir versão em português.
Com a instalação deste hardware, foi possível realizar outros diferenciais sem
alterar programação e sistemas eletrônico, como:
a) Multimateriais – a confecção de um novo suporte foi necessária, por
inicialmente não conseguir efetuar a impressão em materiais flexíveis e macios,
a característica principal do suporte é um guia de filamento, antes de atingir o
parafuso trator e a eliminação do raio de entrada do furo condutor de filamento,
com isso é possível a impressão de multimateriais, sem alterar nenhum
componente eletrônico ou lógica de programação, na figura (7) é representada
estas diferenciações.
Figura 7: Novo suporte extrusor
Fonte: Do autor (2017)
ANTES
S
DEPOIS
Parafuso
tratorS
Guia
S
Raio
S
11
b) Volume - um volume de impressão de 5.832.000 mm³ (aproximadamente 6
litros), um volume significativo para a maioria dos projetos industriais em escala
de 1:20, conforme figura 8.
Figura 8: Volume de impressão
Fonte: Do autor (2017)
c) Design - um design eletrônico com um menor comprimento linear de
cabeamento e com a fiação embutida representado na figura 9, tornando um
layout visualmente limpo.
Figura 9: Cabeamento
Fonte: Do autor (2017)
Mesa de
impressão
Volume de
impressão
Cabeamento
Fios
Cabeçote
de extrusão
12
d) Dimensões - as dimensões de trabalho são: altura (135mm), largura (240mm)
e comprimento (180mm) conforme figura 10, o que possibilita um
aproveitamento melhor da mesa quando há necessidade de imprimir mais de
uma peça ao mesmo tempo.
Figura 10: Plataforma
Fonte: Do autor (2017)
e) Automação – conforme figura 11, pode-se verificar a utilização de: hardware
(1), este sendo dividido em duas partes, uma placa arduino mega 2560 e uma
placa extensora (shield) ramps 1.4, pinadas fisicamente uma a outra.
Uma programação lógica (2) neste caso o marlin, o que permite ajustar/alterar
sua programação dentro da IDE do arduino conforme a necessidade dos
elementos eletrônicos instalados no equipamento (3).
Largura
Altura
Comprimento
13
Dentro dos elementos utilizados no controle estão: dois motores de passo nema
17, fazem o deslocamento dos eixos X e Y, dois motores de passo nema 22 tem
a finalidade de movimentar o parafuso trator da extrusora e o eixo Z.
Um ventilador 40x40 para resfriamento da extrusora, dois ventiladores 60x60 um
para o resfriamento da peça em impressão e outro para resfriar os mofset no
pico de corrente e um ventilador 80x80 para resfriamento do hardware.
Além destes, ainda estão: um resistor 5w para aquecimento da extrusora, 10
resistores de 10w para aquecimento da mesa (plataforma), dois sensores de
temperaturas um para extrusora e um para a mesa aquecida, três sensores fim
de curso um para cada eixo (X, Y e Z).
Antes que seja feita a impressão é necessário a utilização de software de
modelagem (4), este podendo ser quarquer programa CAD, capazes de gerar
arquivo virtual em três dimensões, como exemplo, nesta aplicação é utilizado o
Inventor.
Com o modelo gerado é obrigatoriedade fazê-las a conversão do arquivo para
extensão STL, esta forma de arquivo permite o software de fatiamento (5)
executar a leitura do arquivo. Utiliza-se o fatiador Cura, o que converte o modelo
3d virtual em códigos que o equipamento seja capaz de interpretá-las.
Para o controle independente do equipamento sem a necessidade de estar
conectada a um computador (PC), foi instalada um display LCD (6) de 20x4,
através dele, insere-se um cartão de memória (SD) com os códigos gerado pelo
fatiador e automaticamente após um start no painel, inicia-se a construção da
peça sem mais nenhuma intervenção.
Todos os componentes instalados anteriormente possuem funções únicas para
o controle do extrusor (7) que é a peça chave na construção do modelo 3D físico.
14
Figura 11: Automação
Fonte: Do autor (2017)
Na figura 12, verifica-se a forma de pinagem dos componentes eletrônicos na
placa de controle.
Figura 12: Esquema eletrônico
Fonte: Do autor (2017)
15
f) Resistência – na parte estrutural o layout permitiu a reutilização de materiais
como o aço e alumínio conforme figura 13, o que transmite uma maior
confiabilidade em relação à resistência, quando o equipamento está em
funcionamento.
Figura 13: Materiais
Fonte: Do autor (2017)
g) Viabilidade – atualmente o custo de impressoras 3D tem baixado
significativamente, o que aumenta a procura e demanda por equipamentos desta
natureza, para a fabricação de peças diversas. Nota-se conforme tabela 1 que a
impressora desenvolvida atingiu um custo em torno de um mil quatrocentos e
quinze reais, não tendo custos com software e firmware, por serem de uso livre.
Alumínio
Aço
16
Tabela 1: Custo do equipamento
Fonte: Do autor (2017)
Ao comparar o equipamento desenvolvido com fabricantes de impressoras
nacionais conforme tabela 2, atinge-se uma redução na faixa de 30%, para os
modelos com as mesmas características da desenvolvida no projeto.
Tabela 2: Valor no mercado
Fonte: Do autor (2017)
17
4 CONCLUSÃO
Os elementos instalados possuem uma resposta de comando satisfatória e
funcional, atenderam as necessidade de produzir peças em 3D e em
multimateriais. Seu layout da estrutura gerou robustez, que consequentemente
impactou no bom acabamento das peças impressas e pode ser controlada sem
o uso de computador conectado à impressora.
A construção do equipamento deixou uma experiência aprofundada em circuitos
eletrônicos (software, hardware), pois a ligação destes componentes exige
atenção e cuidado. Incentivou a busca de material de pesquisa em outras áreas,
não limitando o aprendizado, deixando conceitos básicos para a construção de
novos equipamentos mais sofisticados, bem como a aplicação da automação
num processo industrial.
Em formas de aplicação prática do equipamento, ele é capaz de atender uma
demanda significativa dentro de uma linha de prototipagem, e possivelmente em
produzir peças funcionais de qualidade, levando em conta o processo de
impressão por modelagem por fusão e deposição (FDM). Atualmente se requer
softwares e hardwares que transmitam uma comunicação em linguagem padrão,
ou compatíveis para as diversas aplicações, para que seja explorada ao máximo
a possibilidade da automação entre sistemas.
Após a finalização do projeto nota-se a possibilidade de inúmeras melhorias no
equipamento e no sistema de automação, como, substituir a placa eletrônica por
outra que possibilite conectar mais componentes ao mesmo tempo (Rumba),
instalar sensor de auto nivelamento da mesa (atualização do firmware), alterar a
tensão de alimentação da mesa aquecida que hoje está em 12V e desenvolver
no equipamento um ambiente interno fechado sem influência do ar externo, isto
para aperfeiçoar ainda mais o resultado final.
18
TÍTULO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
ABSTRACT
The purpose of this study is to build and automate an equipment that is capable
of printing parts in three dimensions and that has differentials compared to other
printers on the market. With the objective in mind, it is proposed a study of the
main functionalities of electronic and mechanical components, a correct way of
reusing materials in its structure and the installation of an electronics compatible
with the components installed in the equipment and of easy change. Having this
detailed analysis, arduino board, stepper motors, sensors and panel display are
generated, with total control of the equipment without the need to be physically
connected to a computer. Thus the equipment had the ability to construct 3D
models in polymeric materials, of any complexity and not limited to dimensions.
Key-words: Automation. 3d printer. Command
19
REFERÊNCIAS
BRAILLE, Supereficiente Acessibilidade Libras e. Impressora 3d. Disponível
em: <http://www.librasebraille.com.br/conteudo/1501-supereficiente-
acessibilidade-libras-e-braille/19143-impressora-3d-acessibilidade-libras-e-
braille>. Acesso em: 05 maio 2017.
DABAGUE, Léo. Impressora 3D doméstica: quais materiais ela imprime?
Disponível em: <http://capivalley.com.br/impressora-3d-materiais/>. Acesso em:
03 maio 2017.
GTMAX 3D (São Paulo). Impressora 3D. 2017. Disponível em:
<https://www.gtmax3d.com.br/impressora-3d-graber-i3-gtmax3d-montada-e-
configurada>. Acesso em: 15 jun. 2017
MAKER, Generic. Hotend for Metal FDM. Disponível em:
<http://www.genericmaker.com/2014/03/designing-a-hotend-for-metal-
fdm.html>. Acesso em: 03 maio 2017.
MONTEIRO. Produção Automatizada no mundo da Impressão 3D.
Disponível em: <http://impressao3dprinter.com.br/blog/2017/03/15/producao-
automatizada-no-mundo-da-impressao-3d/>. Acesso em: 17 abr. 2017.
OLIVEIRA, André Schneider de; ANDRADE, Fernando Souza de. Sistemas
embarcados: hardware e firmware na prática. São Paulo (SP): Érica, 2006.
PAHL, G. et al. (). Projeto na engenharia: fundamentos do desenvolvimento
eficaz de produtos métodos e aplicações. São Paulo (SP): Edgard Blücher,
2005.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. São Paulo (SP): Makron
Books, 1995.
RITTER, Gustavo Marques. INFLUÊNCIA DOS PARÂ METROS DE UMA
IMPRESSORA 3D SOBRE A PRODUÇÃO DE PEÇAS. 2014. 46 f. TCC
(Graduação) - Curso de Engenharia Mecânica, Faculdade Horizontina,
Horizontina, 2014. Disponível em:
<http://www.fahor.com.br/publicacoes/TFC/EngMec/2014/Gustavo_Marques_Ri
tter.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2017
20
SETHI 3D (São Paulo). Impressora 3D. 2017. Disponível em:
<https://www.sethi3d.com.br/produto/impressora-sethi3d-aip.html>.Acesso em:
15 jun. 2017
SIERRA, Rubén. Como instalar a cama quente na tua impressora 3D Prusa
i3. Disponível em: <http://www.mibqyyo.com/pt-artigos/2015/04/09/como-cama-
quente-impressora-3d-prusa-
i3/#/vanilla/discussion/embed/?vanilla_discussion_id=0>. Acesso em: 20 abr.
2017.
TAKAGAKI, Luiz Koiti. Tecnologia de impressão 3D. Revista Inovação
Tecnológica, São Paulo, v.2, n.2, dez. 2012.
VOLPATO, Neri (Edit.). Prototipagem rápida: tecnologias e aplicações. São
Paulo (SP): Edgard Blücher, c2006.
VOOLT 3D (São Paulo). Impressora 3D. 2017. Disponível em: <
https://www.voolt3d.com.br/home/Impressora-3D-Voolt3D-Gi3-175mm >.
Acesso em: 15 jun. 2017
WATANABE, Gabriel et al. Construção de uma impressora 3D de baixo custo.
Revista Interdisciplinar de Tecnologia e Educação, São Paulo, v. 2, n. 1,
p.3-3, dez. 2016.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
Davidson Fernando
 
Relatório de processos de usinagem
Relatório de processos de usinagemRelatório de processos de usinagem
Relatório de processos de usinagem
Ana Lívia Formiga Leite
 
Aula2 vibracoes
Aula2 vibracoesAula2 vibracoes
Aula2 vibracoes
Suzana Avila
 
Conforma o de polimeros
Conforma  o de polimerosConforma  o de polimeros
Conforma o de polimeros
andreiafaion
 
Processos de conformação parte iii
Processos de conformação   parte iiiProcessos de conformação   parte iii
Processos de conformação parte iii
Maria Adrina Silva
 
Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2
Otacilio Donisete Franzini
 
Apostila Romi Centur 30-D
Apostila Romi Centur 30-DApostila Romi Centur 30-D
Apostila Romi Centur 30-D
Rogerio Fernando
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RC
Sabrina Fermano
 
Materiais e processos gráficos
Materiais e processos gráficosMateriais e processos gráficos
Materiais e processos gráficos
Patricia Prado
 
Simbologia instrumentacao if
Simbologia instrumentacao ifSimbologia instrumentacao if
Simbologia instrumentacao if
Mércia Regina da Silva
 
Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2
Edson Verissimo
 
Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
Hertz Oliveira
 
Processo de Estampagem
Processo de Estampagem Processo de Estampagem
Processo de Estampagem
CarlosHenriqueSantos65
 
polióxido de metileno
polióxido de metilenopolióxido de metileno
polióxido de metileno
Marília Danezi
 
Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
Hertz Oliveira
 
Grupo Fadiga e Fluência
Grupo Fadiga e FluênciaGrupo Fadiga e Fluência
Grupo Fadiga e Fluência
emc5714
 
Aula metrologia
Aula metrologiaAula metrologia
Aula metrologia
Lúcio Cláudio
 
06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas
06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas
06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas
Leandro Canabrava
 
Capítulo 4 processos de conformação plástica
Capítulo 4  processos de conformação plásticaCapítulo 4  processos de conformação plástica
Capítulo 4 processos de conformação plástica
Maria Adrina Silva
 
Os fios têxteis e a tecnologia da fiação
Os fios têxteis e a tecnologia da fiaçãoOs fios têxteis e a tecnologia da fiação
Os fios têxteis e a tecnologia da fiação
tcredu
 

Mais procurados (20)

Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
 
Relatório de processos de usinagem
Relatório de processos de usinagemRelatório de processos de usinagem
Relatório de processos de usinagem
 
Aula2 vibracoes
Aula2 vibracoesAula2 vibracoes
Aula2 vibracoes
 
Conforma o de polimeros
Conforma  o de polimerosConforma  o de polimeros
Conforma o de polimeros
 
Processos de conformação parte iii
Processos de conformação   parte iiiProcessos de conformação   parte iii
Processos de conformação parte iii
 
Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2
 
Apostila Romi Centur 30-D
Apostila Romi Centur 30-DApostila Romi Centur 30-D
Apostila Romi Centur 30-D
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RC
 
Materiais e processos gráficos
Materiais e processos gráficosMateriais e processos gráficos
Materiais e processos gráficos
 
Simbologia instrumentacao if
Simbologia instrumentacao ifSimbologia instrumentacao if
Simbologia instrumentacao if
 
Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2Apostila de estampo_fatec-220813-2
Apostila de estampo_fatec-220813-2
 
Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
 
Processo de Estampagem
Processo de Estampagem Processo de Estampagem
Processo de Estampagem
 
polióxido de metileno
polióxido de metilenopolióxido de metileno
polióxido de metileno
 
Estampagem
EstampagemEstampagem
Estampagem
 
Grupo Fadiga e Fluência
Grupo Fadiga e FluênciaGrupo Fadiga e Fluência
Grupo Fadiga e Fluência
 
Aula metrologia
Aula metrologiaAula metrologia
Aula metrologia
 
06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas
06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas
06 pre impressao_reticulagem_linguagens_problemas
 
Capítulo 4 processos de conformação plástica
Capítulo 4  processos de conformação plásticaCapítulo 4  processos de conformação plástica
Capítulo 4 processos de conformação plástica
 
Os fios têxteis e a tecnologia da fiação
Os fios têxteis e a tecnologia da fiaçãoOs fios têxteis e a tecnologia da fiação
Os fios têxteis e a tecnologia da fiação
 

Semelhante a Aplicação da Automação em uma Impressora 3D

Dfd
DfdDfd
Silberschatz sistemas operacionais
Silberschatz   sistemas operacionaisSilberschatz   sistemas operacionais
Silberschatz sistemas operacionais
Deryk Sedlak
 
Funcionamento interno de computadores
Funcionamento interno de computadoresFuncionamento interno de computadores
Funcionamento interno de computadores
Tiago
 
Analise de desempenho_compactadores_asti_2011
Analise de desempenho_compactadores_asti_2011Analise de desempenho_compactadores_asti_2011
Analise de desempenho_compactadores_asti_2011
Saulo Marques
 
Apostila computacao
Apostila computacaoApostila computacao
Apostila computacao
webphotoshop
 
Sistemas Operativos
Sistemas OperativosSistemas Operativos
Sistemas Operativos
JoseVieira75
 
Aula Noções de Informatica
Aula Noções de InformaticaAula Noções de Informatica
Aula Noções de Informatica
Coens Cursos e Concursos
 
Hardware e software
Hardware e softwareHardware e software
Hardware e software
leonardovieiradias
 
Hardware e software
Hardware e softwareHardware e software
Hardware e software
jotacabral
 
Partes Do Computador
Partes Do ComputadorPartes Do Computador
Partes Do Computador
a20061577
 
Modelagem e elaboração de componentes
Modelagem e elaboração de componentesModelagem e elaboração de componentes
Modelagem e elaboração de componentes
Federal University of Uberlândia
 
Operadores booleanos
Operadores booleanosOperadores booleanos
Operadores booleanos
Helena13dias
 
Operadores Booleanos
Operadores BooleanosOperadores Booleanos
Operadores Booleanos
guest517cb4
 
Informática básica
Informática básicaInformática básica
Informática básica
Thalles Anderson
 
Desempenho em equipamentos informáticos
Desempenho em equipamentos informáticosDesempenho em equipamentos informáticos
Desempenho em equipamentos informáticos
pjclima
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Computação de Alto Desempenho com PS3
Computação de Alto Desempenho com PS3Computação de Alto Desempenho com PS3
Computação de Alto Desempenho com PS3
Orlando Junior
 
So cap01
So cap01So cap01
So cap01
Mario Nogueira
 
Apostila informática básica e introdução à internet
Apostila informática básica e introdução à internetApostila informática básica e introdução à internet
Apostila informática básica e introdução à internet
Budu Serra
 
Aula 01 fundamentos da informática
Aula 01   fundamentos da informáticaAula 01   fundamentos da informática
Aula 01 fundamentos da informática
Gilberto Campos
 

Semelhante a Aplicação da Automação em uma Impressora 3D (20)

Dfd
DfdDfd
Dfd
 
Silberschatz sistemas operacionais
Silberschatz   sistemas operacionaisSilberschatz   sistemas operacionais
Silberschatz sistemas operacionais
 
Funcionamento interno de computadores
Funcionamento interno de computadoresFuncionamento interno de computadores
Funcionamento interno de computadores
 
Analise de desempenho_compactadores_asti_2011
Analise de desempenho_compactadores_asti_2011Analise de desempenho_compactadores_asti_2011
Analise de desempenho_compactadores_asti_2011
 
Apostila computacao
Apostila computacaoApostila computacao
Apostila computacao
 
Sistemas Operativos
Sistemas OperativosSistemas Operativos
Sistemas Operativos
 
Aula Noções de Informatica
Aula Noções de InformaticaAula Noções de Informatica
Aula Noções de Informatica
 
Hardware e software
Hardware e softwareHardware e software
Hardware e software
 
Hardware e software
Hardware e softwareHardware e software
Hardware e software
 
Partes Do Computador
Partes Do ComputadorPartes Do Computador
Partes Do Computador
 
Modelagem e elaboração de componentes
Modelagem e elaboração de componentesModelagem e elaboração de componentes
Modelagem e elaboração de componentes
 
Operadores booleanos
Operadores booleanosOperadores booleanos
Operadores booleanos
 
Operadores Booleanos
Operadores BooleanosOperadores Booleanos
Operadores Booleanos
 
Informática básica
Informática básicaInformática básica
Informática básica
 
Desempenho em equipamentos informáticos
Desempenho em equipamentos informáticosDesempenho em equipamentos informáticos
Desempenho em equipamentos informáticos
 
Aula 3
Aula 3Aula 3
Aula 3
 
Computação de Alto Desempenho com PS3
Computação de Alto Desempenho com PS3Computação de Alto Desempenho com PS3
Computação de Alto Desempenho com PS3
 
So cap01
So cap01So cap01
So cap01
 
Apostila informática básica e introdução à internet
Apostila informática básica e introdução à internetApostila informática básica e introdução à internet
Apostila informática básica e introdução à internet
 
Aula 01 fundamentos da informática
Aula 01   fundamentos da informáticaAula 01   fundamentos da informática
Aula 01 fundamentos da informática
 

Último

Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AntonioVieira539017
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
Manuais Formação
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
cmeioctaciliabetesch
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
KleginaldoPaz2
 

Último (20)

Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptxAVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 8º ANO 2024.pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdfUFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
UFCD_10145_Enquadramento do setor farmacêutico_indice.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdflivro ciclo da agua educação infantil.pdf
livro ciclo da agua educação infantil.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
 

Aplicação da Automação em uma Impressora 3D

  • 1. APLICAÇÃO DA AUTOMAÇÃO EM UMA IMPRESSORA 3D Jéferson Daronch1 RESUMO O objetivo deste estudo é construir e automatizá-lo um equipamento que seja capaz de imprimir peças em três dimensões e que possua diferenciais comparados a outras impressoras existentes no mercado. Com o objetivo em mente, propõe-se um estudo das principais funcionalidades de componentes eletrônicos e mecânicos, uma forma correta de reutilização de materiais em sua estrutura e a instalação de uma eletrônica compatível com os componentes instalados no equipamento e de fácil alteração. Tendo esta análise detalhada gera-se um equipamento com placa arduino, motores de passo, sensores e painel display, com um controle total do equipamento sem a necessidade de estar conectada fisicamente a um computador. Assim o equipamento teve a capacidade de construir modelos em 3D em materiais poliméricos, de qualquer complexidade e não limitado a dimensões. Palavras-chave: Automação. Impressora 3D. Comando 1 INTRODUÇÃO Na construção de protótipos industriais atualmente existe vários métodos, onde estes métodos geralmente demandam muito tempo e são desperdiçados materiais em sua fabricação, uma forma de melhorar é utilizar um equipamento que constrói protótipos em uma única vez. Este modelo físico geralmente deve apresentar um nível mínimo de detalhamento para que possa ser inspecionado visualmente. É importante que os níveis de detalhamentos finos esteja o mais perto do modelo real, isto torna 1 Graduado em Engenharia Mecânica, email: jeferson.daronch@gmail.com
  • 2. 2 ajustável possíveis falha no produto, antes de sua programação de produção e sequencialmente a produção em larga escala. E desta forma, o estudo tem por objetivo a construção e a automatização de um equipamento que atenda às necessidades de prototipagem, com alguns diferencias para maximizar o aproveitamento dos sistemas de automação instalados. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1Impressora 3D Na opinião de Takagaki (2012) a impressoras 3D é uma máquina que constrói objetos em 3 dimensões a partir de uma base. Existem impressoras que, além de produzir objetos de plástico, imprimem em metal, cerâmico, alimentos entre outros. Todas se baseiam no princípio de executar fatiamento do modelo virtual 3D geralmente na horizontal. A cada fatia do objeto denomina-se de camada. A construção do objeto é através da deposição de material camada a camada, sobrepondo as diversas camadas umas sobre as outras. Para Volpato (2006), existem diferentes tecnologias para usarem o mesmo princípio de adição camada a camada. Baseado em líquidos, a matéria prima encontra-se no estado líquido e na solidificação atua um laser ultravioleta. Baseado em sólidos, o material utilizado encontra-se no estado sólido e podendo estar na forma de filamentos, lâminas ou outros desejado, e o processo consiste em fundir o material antes da deposição. Baseado em pó, a matéria prima é utilizada na forma de pó e utilizado laser de alta potência no processamento. Destacando um princípio de tecnologia de adição baseada em sólidos, Volpato (2006) alega que a modelagem por fusão e deposição (FDM), constrói o protótipo por deposição de um material extrudado, no qual a cabeça de extrusão possui movimentos nos eixos X-Y e uma plataforma movimenta em eixo Z tendo sobre ela uma mesa. A mesa recebe continuamente um material na forma de fio,
  • 3. 3 oriundo do aquecimento do filamento, sendo tracionado por um sistema de extrusão e chega a um bico calibrado. Quando o material fino extrudado entra em contato com a superfície do material da peça (já frio), ele se solidifica e adere à camada anterior, o que permite a alteração da camada é o mecanismo elevador do eixo Z (mesa) desloca em valores referente à espessura de camada a ser depositada até a peça estar pronta, conforme figura 1. (VOLPATO, 2006) Figura 1: Processo de impressão FDM Fonte: BRAILLE (2007) 2.1.1 Aplicações De acordo com Takagaki (2012) uma utilização da impressão 3D é na prototipagem rápida, e com o desenvolvimento dos programas de desenho assistidos por computador (CAD) permite reduzir erros de projetos, mas mesmo assim, os verdadeiros problemas só surgirão ao se criar os protótipos reais. Conforme Volpato (2013) é essencial no desenvolvimento de um produto a elaboração de um protótipo, por possibilitar análise de forma e funcionalidade, o que permite ajustes antes da construção do ferramental definitivo. Historicamente o protótipo tem sido utilizado desde a antiguidade, porém vem evoluindo dos métodos manuais virtuais e recentemente através da adição de material.
  • 4. 4 2.1.2 Tendência No dizer de Monteiro (2017), em uma empresa dos Estados Unidos (EUA) impressoras 3D totalmente funcional operadas por braço robótico, o sistema permite substituir automaticamente a placa de construção quando a impressão for concluída. Este modelo visa criar um sistema que possa realizar autonomamente todo o processo de impressão 3D. 2.2 Eletrônica 2.2.1 Hardware Como descrito por Oliveira (2006), com a implementação cada vez maior de circuitos digitais, veio a necessidade de reduzir a eletrônica envolvida, aí surgiu o circuito integrado, que aumenta exponencialmente a complexidade das aplicações. Já os circuitos impressos foram desenvolvidos para unir permanentemente os circuitos integrados aos diversos outros componentes de um circuito eletrônico. O circuito impresso pode ser fabricado de diversos tipos de materiais, e possui em suas faces película de metal em que são desenhadas as trilhas condutoras, na etapa de desenho das trilhas entra software que usam algoritmos de minimização de rotas e sem o cruzamento de linhas. (OLIVEIRA, 2006) Segundo Oliveira (2006) um circuito integrado (unidade de processamento) fixado a um circuito impresso (placa) são considerados sistemas embarcados, sistemas que tem a capacidade de processamento de informações vinda de um software que está sendo processada internamente. 2.2.2 Firmware Na visão de Oliveira (2006) o firmware não passa de um conjunto de regras que rege o funcionamento do sistema, proporciona independência de arquitetura e suas instruções operacionais são programadas diretamente no hardware. Pode
  • 5. 5 ser escrito em diversas linguagens de programação, mas a forma como se escreve a lógica é o algoritmo. Existe uma diversidade de linguagens de programação, cada uma otimizada para determinada aplicação. A linguagem pode ser dividida em baixo nível ou alto nível, dentro destas divisões cita-se a linguagem C e sua evolução C++, bastante utilizada atualmente, devido às suas características de escrever software e possuir uma série de procedimentos prontos. (OLIVEIRA, 2006) Oliveira (2006) afirma a diferenciação entre a escolha de aplicação entre as linguagens, é por alguns dos fatores que são os hardwares serem compatíveis, o que distingue o hardware a ser aplicado são os componentes que serão comandados eletronicamente na impressora. 2.2.3 Software Do ponto de vista de Pressman (1995, p.13), “o software é um elemento de sistema lógico, e não físico. Portanto, o software tem características que são consideravelmente diferentes das do hardware”. Os componentes de um software são desenvolvidos por uma série de conversões (onde mapeiam as exigências), para códigos executáveis em máquinas. Utilizando uma linguagem de programação de vocabulário limitado, uma gramática definida e regras de sintaxe geram-se os componentes de um software. Eles também são atributos essenciais para a tradução por máquina. Uma linguagem de programação é uma representação simbólica do conjunto de instruções da unidade central de processamento (CPU). (PRESSMAN, 1995) 2.3 Mecânica 2.3.1 Estrutura Como caracteriza Hasman e Rorner (2014 apud Ritter, 2014) a estrutura de uma impressora é relativamente simples, geralmente de um material comum
  • 6. 6 encontrado. O que utilizam-se em algumas delas, são as placas de madeiras ou alumínio com partes cortadas a laser. Em outros projetos com um quadro mais forte e leve utiliza-se tubos de alumínio extrudado. 2.3.2 Extrusor O extrusor é a parte quente por onde passa o material, é um dos componentes importantes para garantir a qualidade de impressão. Em sua extremidade possui um hot-end (bloco aquecedor) geralmente de alumínio ou latão com um bico de furo padrão com 0,4mm de diâmetro, conforme figura 2. (HASMAN & RORNER, 2014 apud RITTER, 2014) Figura 2: Extrusor montado Fonte: MAKER (2014) Ainda conforme Hasman e Rorner (2014 apud Ritter 2014) o bloco de aquecimento possuí elementos internos para aquecimento, formado por um resistor de esmalte vítreo, um comprimento de fio níquel-cromo ou de um aquecedor de cartucho, e para leitura de temperatura um sensor de temperatura. 2.3.3 Plataforma Uma placa com superfície plana normalmente de madeira ou alumínio, como base, ou até muitas vezes uma placa de circuito impresso fixada na base superior, este circuito. Permite atuar como aquecimento da mesa, conforme figura 3, quando conectada a um sistema eletrônico. Também pode-se fazer uso
  • 7. 7 de isolamento térmico e mecanismos de nivelamento da placa. (HASMAN & RORNER, 2014 apud RITTER, 2014) Figura 3: Mesa aquecida montada Fonte: SIERRA (2015) 2.4 Materiais de impressão Para Watanabe et al. (2016), dentre os materiais mais utilizados no processo FDM está o Acrilonitrila Butadieno Estireno (ABS) e o Ácido Polilático (PLA) conforme figura 4. O ABS é um termoplástico derivado do petróleo, seu aspecto é fosco, libera um odor desconfortante, baixa aderência à mesa de impressão e alta contração no resfriamento, ótima resistência a impactos. Resiste a temperaturas mais altas do que o PLA. As dimensões pós impressão não são precisas, apresenta boa qualidade de acabamento, material fácil de realizar pós processamento, pode ser lixado usinado com facilidade. Figura 4: Filamento para impressora 3D Fonte: DABAGUE (2015)
  • 8. 8 O PLA é um termoplástico biodegradável produzido a partir de fibras de vegetais (cana, milho, entre outros). É fácil de imprimir, possui aspecto brilhante, bastante rígido e resistente, difícil de deformar. Sua baixa contração produz peças precisas, baixa resistência ao atrito e a temperatura, não necessita de mesa aquecida. (WATANABE et al., 2016) 2.5Desenvolvimento de produto 2.5.1 Concepção Na visão de Pahl (2005), a concepção abrange desde a determinação da lista de requisitos até a determinação da solução inicial com uma série de etapas intermediárias chamadas de fases da concepção. Em um princípio de solução, no momento de projeto pode ser considerado ótimo por um prazo muito prolongado, pois novas tecnologias, descobertas científicas proporcionam outras soluções ao mesmo projeto. No procedimento para chegar à solução ideal, não deve-se conduzir somente por soluções convencionais, é preciso verificar cuidadosamente se os caminhos são passíveis de implementação. Ao generalizar o problema não se fica preso ao óbvio, mas empenha-se numa ampliação sistemática. (PAHL, 2005) Chega-se à solução e mesmo ela sendo uma solução básica deve ser considerar, pelo menos na sua essência, esses princípios são avaliáveis, e para sua avaliação é imprescindível uma materialização, mas não todo o nível de funcionamento e sim princípios específicos que são relevantes e decisivos para a avaliação. (PAHL, 2005) 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Com base na fundamentação, definiu-se a construção de um equipamento com diferenciais dos atuais modelos no mercado. Portanto, deu-se preferência para uma concepção sustentável com a reutilização de materiais diversos na estrutura
  • 9. 9 do produto. Conforme a figura 5, pode-se verificar os itens: pés, painel, plataforma, travessa, barra de apoio e chapa lateral. Figura 5: Estrutura Fonte: Do autor (2017) Gerou-se uma concepção com atributos de resistência e baixo custo. Utilizou-se hardwares (arduino e ramps) representado na figura 6 e software (cura) para controle da impressão e do equipamento. Figura 6: Hardware Fonte: Do autor (2017) Chapa Lateral Painel Barra de apoio Pés Travessa Plataforma Ramps Arduino
  • 10. 10 A utilização da placa arduino concretizou-se por ser um hardware livre e de placa única, baixo custo de aquisição e flexíveis de usar com conhecimentos básicos em programação e eletrônica. A extensão placa ramps é compatível com o arduino facilitando sua escolha, possui a funcionalidade de expandir a placa arduino e também possuir entradas e saídas que atende a necessidade do equipamento. O software teve sua escolha devido a ele ser gratuito, com atualizações frequentes, maiores funções de parametrização e possuir versão em português. Com a instalação deste hardware, foi possível realizar outros diferenciais sem alterar programação e sistemas eletrônico, como: a) Multimateriais – a confecção de um novo suporte foi necessária, por inicialmente não conseguir efetuar a impressão em materiais flexíveis e macios, a característica principal do suporte é um guia de filamento, antes de atingir o parafuso trator e a eliminação do raio de entrada do furo condutor de filamento, com isso é possível a impressão de multimateriais, sem alterar nenhum componente eletrônico ou lógica de programação, na figura (7) é representada estas diferenciações. Figura 7: Novo suporte extrusor Fonte: Do autor (2017) ANTES S DEPOIS Parafuso tratorS Guia S Raio S
  • 11. 11 b) Volume - um volume de impressão de 5.832.000 mm³ (aproximadamente 6 litros), um volume significativo para a maioria dos projetos industriais em escala de 1:20, conforme figura 8. Figura 8: Volume de impressão Fonte: Do autor (2017) c) Design - um design eletrônico com um menor comprimento linear de cabeamento e com a fiação embutida representado na figura 9, tornando um layout visualmente limpo. Figura 9: Cabeamento Fonte: Do autor (2017) Mesa de impressão Volume de impressão Cabeamento Fios Cabeçote de extrusão
  • 12. 12 d) Dimensões - as dimensões de trabalho são: altura (135mm), largura (240mm) e comprimento (180mm) conforme figura 10, o que possibilita um aproveitamento melhor da mesa quando há necessidade de imprimir mais de uma peça ao mesmo tempo. Figura 10: Plataforma Fonte: Do autor (2017) e) Automação – conforme figura 11, pode-se verificar a utilização de: hardware (1), este sendo dividido em duas partes, uma placa arduino mega 2560 e uma placa extensora (shield) ramps 1.4, pinadas fisicamente uma a outra. Uma programação lógica (2) neste caso o marlin, o que permite ajustar/alterar sua programação dentro da IDE do arduino conforme a necessidade dos elementos eletrônicos instalados no equipamento (3). Largura Altura Comprimento
  • 13. 13 Dentro dos elementos utilizados no controle estão: dois motores de passo nema 17, fazem o deslocamento dos eixos X e Y, dois motores de passo nema 22 tem a finalidade de movimentar o parafuso trator da extrusora e o eixo Z. Um ventilador 40x40 para resfriamento da extrusora, dois ventiladores 60x60 um para o resfriamento da peça em impressão e outro para resfriar os mofset no pico de corrente e um ventilador 80x80 para resfriamento do hardware. Além destes, ainda estão: um resistor 5w para aquecimento da extrusora, 10 resistores de 10w para aquecimento da mesa (plataforma), dois sensores de temperaturas um para extrusora e um para a mesa aquecida, três sensores fim de curso um para cada eixo (X, Y e Z). Antes que seja feita a impressão é necessário a utilização de software de modelagem (4), este podendo ser quarquer programa CAD, capazes de gerar arquivo virtual em três dimensões, como exemplo, nesta aplicação é utilizado o Inventor. Com o modelo gerado é obrigatoriedade fazê-las a conversão do arquivo para extensão STL, esta forma de arquivo permite o software de fatiamento (5) executar a leitura do arquivo. Utiliza-se o fatiador Cura, o que converte o modelo 3d virtual em códigos que o equipamento seja capaz de interpretá-las. Para o controle independente do equipamento sem a necessidade de estar conectada a um computador (PC), foi instalada um display LCD (6) de 20x4, através dele, insere-se um cartão de memória (SD) com os códigos gerado pelo fatiador e automaticamente após um start no painel, inicia-se a construção da peça sem mais nenhuma intervenção. Todos os componentes instalados anteriormente possuem funções únicas para o controle do extrusor (7) que é a peça chave na construção do modelo 3D físico.
  • 14. 14 Figura 11: Automação Fonte: Do autor (2017) Na figura 12, verifica-se a forma de pinagem dos componentes eletrônicos na placa de controle. Figura 12: Esquema eletrônico Fonte: Do autor (2017)
  • 15. 15 f) Resistência – na parte estrutural o layout permitiu a reutilização de materiais como o aço e alumínio conforme figura 13, o que transmite uma maior confiabilidade em relação à resistência, quando o equipamento está em funcionamento. Figura 13: Materiais Fonte: Do autor (2017) g) Viabilidade – atualmente o custo de impressoras 3D tem baixado significativamente, o que aumenta a procura e demanda por equipamentos desta natureza, para a fabricação de peças diversas. Nota-se conforme tabela 1 que a impressora desenvolvida atingiu um custo em torno de um mil quatrocentos e quinze reais, não tendo custos com software e firmware, por serem de uso livre. Alumínio Aço
  • 16. 16 Tabela 1: Custo do equipamento Fonte: Do autor (2017) Ao comparar o equipamento desenvolvido com fabricantes de impressoras nacionais conforme tabela 2, atinge-se uma redução na faixa de 30%, para os modelos com as mesmas características da desenvolvida no projeto. Tabela 2: Valor no mercado Fonte: Do autor (2017)
  • 17. 17 4 CONCLUSÃO Os elementos instalados possuem uma resposta de comando satisfatória e funcional, atenderam as necessidade de produzir peças em 3D e em multimateriais. Seu layout da estrutura gerou robustez, que consequentemente impactou no bom acabamento das peças impressas e pode ser controlada sem o uso de computador conectado à impressora. A construção do equipamento deixou uma experiência aprofundada em circuitos eletrônicos (software, hardware), pois a ligação destes componentes exige atenção e cuidado. Incentivou a busca de material de pesquisa em outras áreas, não limitando o aprendizado, deixando conceitos básicos para a construção de novos equipamentos mais sofisticados, bem como a aplicação da automação num processo industrial. Em formas de aplicação prática do equipamento, ele é capaz de atender uma demanda significativa dentro de uma linha de prototipagem, e possivelmente em produzir peças funcionais de qualidade, levando em conta o processo de impressão por modelagem por fusão e deposição (FDM). Atualmente se requer softwares e hardwares que transmitam uma comunicação em linguagem padrão, ou compatíveis para as diversas aplicações, para que seja explorada ao máximo a possibilidade da automação entre sistemas. Após a finalização do projeto nota-se a possibilidade de inúmeras melhorias no equipamento e no sistema de automação, como, substituir a placa eletrônica por outra que possibilite conectar mais componentes ao mesmo tempo (Rumba), instalar sensor de auto nivelamento da mesa (atualização do firmware), alterar a tensão de alimentação da mesa aquecida que hoje está em 12V e desenvolver no equipamento um ambiente interno fechado sem influência do ar externo, isto para aperfeiçoar ainda mais o resultado final.
  • 18. 18 TÍTULO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA ABSTRACT The purpose of this study is to build and automate an equipment that is capable of printing parts in three dimensions and that has differentials compared to other printers on the market. With the objective in mind, it is proposed a study of the main functionalities of electronic and mechanical components, a correct way of reusing materials in its structure and the installation of an electronics compatible with the components installed in the equipment and of easy change. Having this detailed analysis, arduino board, stepper motors, sensors and panel display are generated, with total control of the equipment without the need to be physically connected to a computer. Thus the equipment had the ability to construct 3D models in polymeric materials, of any complexity and not limited to dimensions. Key-words: Automation. 3d printer. Command
  • 19. 19 REFERÊNCIAS BRAILLE, Supereficiente Acessibilidade Libras e. Impressora 3d. Disponível em: <http://www.librasebraille.com.br/conteudo/1501-supereficiente- acessibilidade-libras-e-braille/19143-impressora-3d-acessibilidade-libras-e- braille>. Acesso em: 05 maio 2017. DABAGUE, Léo. Impressora 3D doméstica: quais materiais ela imprime? Disponível em: <http://capivalley.com.br/impressora-3d-materiais/>. Acesso em: 03 maio 2017. GTMAX 3D (São Paulo). Impressora 3D. 2017. Disponível em: <https://www.gtmax3d.com.br/impressora-3d-graber-i3-gtmax3d-montada-e- configurada>. Acesso em: 15 jun. 2017 MAKER, Generic. Hotend for Metal FDM. Disponível em: <http://www.genericmaker.com/2014/03/designing-a-hotend-for-metal- fdm.html>. Acesso em: 03 maio 2017. MONTEIRO. Produção Automatizada no mundo da Impressão 3D. Disponível em: <http://impressao3dprinter.com.br/blog/2017/03/15/producao- automatizada-no-mundo-da-impressao-3d/>. Acesso em: 17 abr. 2017. OLIVEIRA, André Schneider de; ANDRADE, Fernando Souza de. Sistemas embarcados: hardware e firmware na prática. São Paulo (SP): Érica, 2006. PAHL, G. et al. (). Projeto na engenharia: fundamentos do desenvolvimento eficaz de produtos métodos e aplicações. São Paulo (SP): Edgard Blücher, 2005. PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software. São Paulo (SP): Makron Books, 1995. RITTER, Gustavo Marques. INFLUÊNCIA DOS PARÂ METROS DE UMA IMPRESSORA 3D SOBRE A PRODUÇÃO DE PEÇAS. 2014. 46 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Mecânica, Faculdade Horizontina, Horizontina, 2014. Disponível em: <http://www.fahor.com.br/publicacoes/TFC/EngMec/2014/Gustavo_Marques_Ri tter.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2017
  • 20. 20 SETHI 3D (São Paulo). Impressora 3D. 2017. Disponível em: <https://www.sethi3d.com.br/produto/impressora-sethi3d-aip.html>.Acesso em: 15 jun. 2017 SIERRA, Rubén. Como instalar a cama quente na tua impressora 3D Prusa i3. Disponível em: <http://www.mibqyyo.com/pt-artigos/2015/04/09/como-cama- quente-impressora-3d-prusa- i3/#/vanilla/discussion/embed/?vanilla_discussion_id=0>. Acesso em: 20 abr. 2017. TAKAGAKI, Luiz Koiti. Tecnologia de impressão 3D. Revista Inovação Tecnológica, São Paulo, v.2, n.2, dez. 2012. VOLPATO, Neri (Edit.). Prototipagem rápida: tecnologias e aplicações. São Paulo (SP): Edgard Blücher, c2006. VOOLT 3D (São Paulo). Impressora 3D. 2017. Disponível em: < https://www.voolt3d.com.br/home/Impressora-3D-Voolt3D-Gi3-175mm >. Acesso em: 15 jun. 2017 WATANABE, Gabriel et al. Construção de uma impressora 3D de baixo custo. Revista Interdisciplinar de Tecnologia e Educação, São Paulo, v. 2, n. 1, p.3-3, dez. 2016.