O período helenístico se inicia com a chegada dos macedônios na Grécia, em 322 a.C., e a expansão militar do império iniciada por Alexandre Magno.
Neste período houve um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. As escolas platônica (Academia) e aristotélica (Liceu) continuaram em plena atividade, por discípulos de Platão e de Aristóteles, porém mesclando-se com distintas tradições culturais.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
ex-isto
existencialismo | psicologia | filosofia
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2020
A independência argentina tornou-se possível como consequência de alguns fenômenos, dos quais pode-se destacar: a crise do Antigo Regime, Crise Espanhola, Ascensão Napoleônica, Deposição da Realeza Espanhola. O objetivo deste trabalho é efetuar uma análise descritiva das principais causas que possibilitaram a Independência Argentina.
Historicismo Alemão,mostrar os diversos historiadores que ajudaram a construir essa nova corrente historiográfica na Alemanha e que também fizeram parte da criação da Escola Histórica Alemã, diferenciando em aspectos de outra corrente, o Positivismo. Também tem o intuito de mostrar o novo método científico de pesquisa criado por esses autores, em especial Leopold Von Ranke e contextualizar o principal meio de divulgação dos pensadores da época, a Historische Zeitschrift.
http://goo.gl/CCDB2V
O período helenístico se inicia com a chegada dos macedônios na Grécia, em 322 a.C., e a expansão militar do império iniciada por Alexandre Magno.
Neste período houve um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. As escolas platônica (Academia) e aristotélica (Liceu) continuaram em plena atividade, por discípulos de Platão e de Aristóteles, porém mesclando-se com distintas tradições culturais.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial e professor.
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2020
A independência argentina tornou-se possível como consequência de alguns fenômenos, dos quais pode-se destacar: a crise do Antigo Regime, Crise Espanhola, Ascensão Napoleônica, Deposição da Realeza Espanhola. O objetivo deste trabalho é efetuar uma análise descritiva das principais causas que possibilitaram a Independência Argentina.
Historicismo Alemão,mostrar os diversos historiadores que ajudaram a construir essa nova corrente historiográfica na Alemanha e que também fizeram parte da criação da Escola Histórica Alemã, diferenciando em aspectos de outra corrente, o Positivismo. Também tem o intuito de mostrar o novo método científico de pesquisa criado por esses autores, em especial Leopold Von Ranke e contextualizar o principal meio de divulgação dos pensadores da época, a Historische Zeitschrift.
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Ficha de leitura do livro "Dom Casmurro" do autor Machado de Assis. Atividade realizada pela Professora Maria Piedade Teodoro da Silva,feita na escola E.E Professor João Cruz.
A Ficha traz todas as informações do livro e uma resenha nossa.
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América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Antropologia do politico balandier g. - ficha de leitura 2015
1. 1
Ficha de Leitura
1. Introdução
O presente trabalho é da cadeira de antropologia do político, na qual pretendo fazer uma ficha
de leitura em torno da constituição da Antropologia do político. Para tornar possível a ficha de
leitura fiz o uso a literatura recomendada pelo docente da cadeira de autores como: Radcliffe-
Brown (1940), Mayer-Fortes & Evans-Pritchard (1940), e Balandier (1980).
A antropologia do político parte do pressuposto que todo o homem é um ser político por
natureza e ele esta em busca da propriedade comum a todas as organizações políticas
reconhecidas na sua diversidade histórica e geográfica.
Segundo Balandier, define a antropologia política como sendo o modo de conhecimento e de
reconhecimento do exotismo politico, assim sendo a antropologia política será um
instrumento de análises das formas do político dos outros.
1.2 Ideia Central
A construção da Antropologia do Político e a delimitação do domínio político.
1.3 Tema
A Construção da Antropologia Política.
1.4 Objectivos do estudo
Compreender as formas nativas de política, a sua inserção no domínio da antropologia
clássica, e o seu impacto nas relações de poder sobre as culturas tradicionais ao estilo
da antropologia das relações coloniais;
Reflectir sobre a existência ou não do Politico em sociedades que aparentemente não
possuem Estado;
Perceber a génese do domínio Politico como o novo Paradigma na Antropologia.
2. 2
2. Contextualização do Tema
O presente trabalho é da cadeira de antropologia do político, na qual pretendo fazer uma ficha
de leitura em torno da constituição da Antropologia do político. Para tornar possível a ficha de
leitura fiz o uso a literatura recomendada pelo docente da cadeira de autores como: Radcliffe-
Brown (1940), Mayer-Fortes & Evans-Pritchard (1940), e Balandier (1980).
A antropologia como ciência surge no século XIX dos anos 60, com objectivo de estudar o
outro com uma visão etnocêntrica em diferentes contextos culturais no mundo. Entretanto o
facto de antropologia estar preocupada em estudar as sociedades humanas a partir das
manifestações culturais de contextos específicos, ela sempre procurou perceber a sociedade
em todas as dimensões, isto é, social, económica, simbólica, sobretudo político.
O surgimento da antropologia do político pode ser concebido como uma reacção a teoria
evolucionista e aos seus representantes que defendiam a ausência de estado nas ditas
“sociedades primitivas” isso porque esta usava critérios ocidentais para estudar as sociedades
ditas “primitivas”. Nesta óptica Balandier (1980), diz que a antropologia do político surge
sempre como um projecto antigo mas sempre actual, ela era na sua fase inicial o estudo do
exotismo político.
A antropologia do político parte do pressuposto que todo o homem é um ser político por
natureza e ele esta em busca da propriedade comum a todas as organizações políticas
reconhecidas na sua diversidade histórica e geográfica.
Os primeiros Antropólogos pouco se interessavam com questões política, apenas limitavam-se
em perceber a evolução social e cultural, isto é, a Antropologia não estudava a política.
Portanto um dos factores fundamentais que impedia o surgimento de uma nova disciplina que
é antropologia do político é o facto de pensar no estado, numa concepção histórica,
consequentemente sem escrita, sem cultura, isto é, as sociedades africanas caracterizavam
desta maneira, e segundo eles essas sociedades pensavam na magia, crenças, religião,
animismo. Nesse sentido, a antropologia política surge tardiamente porque preocupava-se
com a colonização, havia preconceitos de que nas sociedades ditas primitivas não tinham
instituições políticas, elas estavam destituídas, e para se clarificar que essas sociedades têm
instituições políticas era necessário identifica-las.
3. 3
3. Problematização do Tema
A noção da antropologia política nasce portanto, em contraponto ao de cultura, e muitas vezes
como subsidiária desta. No entanto, este lugar de campo específico da disciplina
antropológica não mais se sustenta. Por um lado, as distinções analíticas que se faziam então
necessárias entre aquilo que era postulado e identificado como a cultura e o campo ou as
práticas políticas foram se tornando – sobretudo a partir do fim da era colonial - cada vez
menos claras e certas. Por outro, a cultura passou a ocupar tantos lugares, funções, e papéis no
vocabulário político, que deixou de ser eficiente enquanto um conceito analítico. Desse modo,
os ditos especialistas da cultura ficaram cada vez mais reduzidos à produção de uma
antropologia que tem por objecto a cultura enquanto instrumento, resultado ou tradução de
interesses que desaguam no campo da política (Silva, 2009:74).
4. Quadro Teórico
A antropologia do político ganha espaço com um dos grandes precursores como E-Pritchard e
Fortes que trazem uma nova abordagem e levanta questões bastante interessantes de procurar
entender os sistemas políticos dentro do seu próprio sistema cultural, “a antropologia política
surge as vezes como um projecto muito antigo mas sempre actual e com especialização da
investigação antropológica de constituição tardia” (Balandier, 1987:15).
Em relação a definição da antropologia do político que é tida como uma ciência do político
que encara o homem sob forma de homo-politicus e busca as propriedades comuns a todas
organizações políticas na sua diversidade histórica e geográfico, esta definição mostra
claramente a teoria defendida por Aristóteles que diz que o homem de natureza é um ser
político. Nessa ordem de ideia o outro aspecto privilegiado na antropologia do político tem
um domínio no estudo das instituições políticas, isto é, dedica-se na análise como já havia dito
nos processos políticos a partir de princípios antropológico, analisar sistemas políticos,
estrutura, representações das próprias sociedades consideradas primitivas e arcaicas.
Portanto sabe-se que a antropologia tem como objecto de estudo o reconhecimento e o
conhecimento do exotismo, das outras formas políticas, ela procura descodificar diversas
instituições e praticas que mantém um governo dos homens assim como os sistemas de ideias
e símbolos que o fundamentam (Balandier, 1987: 16).
Na perspectiva de Balandier (1980) a antropologia do político surge tardiamente nas mãos de
antropólogos africanista da escola de Machester, sobretudo com os trabalhos de campo de
4. 4
Evans-Pritchard e Fortes publicada nos anos 40 do século XX, na qual duas são da autoria
pessoal de Evans-Pritchard e uma de Fortes com participação de Evans-Pritchard. Neste
sentido, Evans-Pritchard e Fortes considerados antropólogos africanistas procuraram mostrar
que nestas sociedades ditas “primitivas” existiam estado e politica que era diferente do
ocidente, na qual os primeiros antropólogos não deram conta desses sistemas políticos ou
estados ou porque não encontraram tais sistemas, ou porque tinham uma visão etnocêntrica
que considerava outro geograficamente fora do ocidente desprovido da humanidade e seus
sistemas funcionais.
De acordo com Balandier (1987), a antropologia político enquanto uma disciplina que aspira
adquirir o estado científico, ela impõe-se em primeiro lugar como um modo de
reconhecimento e de conhecimento do exotismo político das outras formas políticas. É um
instrumento de descoberta e de um estudo das diversas instituições e práticas que asseguram
os governos dos homens, assim como os de sistema de pensamento e dos símbolos que os
fundamentam.
Para Evans-Pritchard & Fortes (1940) e Radcliffe-Brown (1940) os Sistemas Políticos
Africanos, diferem-se na estrutura organizacional, em que as sociedades do grupo B têm a
unidade política entrelaçado em vários aspectos da vida social dos nativos, onde a religião, o
parentesco, o económico, estão entrelaçados na vida política, enquanto as sociedades do grupo
A tem a unidade política separada de vários aspectos da vida social.
Para Balandier (1987) a antropologia do político partilha os mesmos métodos com a
antropologia em geral. Mas ela comporta certas particularidades que são: a linguística é um
ramo do saber fundamental par a sua investigação, os métodos da antropologia do político
fundamental são a via estrutural e a via dinamista que compreende a dinâmica da estrutura e
do sistema das relações que as constituem.
Para Radcliffe-Brown, Fortes e Evans-Pritchard, o estudo aos sistemas políticos africanos
devem ter em contas que o parentesco, económico, político e religioso de uma sociedade
aparece como a luz do estudo das relações sociais e estrutura social, a troca de bens e serviços
dependente, é ao mesmo tempo é um meio de manter certa estrutura, uma rede de relações
entre pessoas e colecções de pessoas.
Contudo, o domínio do político é algo universal, isto é, todas as sociedades quer as ditas
primitivas, quer as ditas modernas tem uma vida politica relacionada ou não a diversas
5. 5
instituições sócias, e o domínio do político está sempre presente. É importante salientar que, o
domínio do político é exercitado de maneiras diversas, variando de sociedade a sociedade e do
tipo do governo estabelecido em cada sociedade.
A descoberta do fenómeno político nas sociedades primitivas pode-se compreender como uma
reacção ao evolucionismo e a perspectiva minimalista que reduzia a política ao ocidente em
relação a perspectiva maximalista que defendem a política como algo dado a todas as
sociedades humanas, nessa posição encontramos também os antropólogos africanistas e E-
Leach. Para além aos evolucionistas, as críticas assentam aos estudos de Malinowski, Brown
e Rivers sobre as sociedades do pacífico ocidental onde defendiam a ausência de política
assim como Redfield que dizia as instituições políticas podiam faltar em sociedades
primitivas.
5. Os precursores da Antropologia do Politico
Os precursores mais destacados para a construção da antropologia do político são: Aristóteles,
Radcliffe-Brown, Rousseau, Montesquieu, M. Fortes, Max Gluckman.
De resto, é com Marx e Engels estes são tidos como mentores da corrente do pensamento
político do seculo XVIII através das analises narrativas e viajantes sobre comunidades, a este
trabalho se associam-se os trabalhos dos historiadores e etnográficos procurando estudar os
processos de formação de classes sociais sob a deslocação das sociedades primitivas.
6. 6
6. Conclusão
Portanto, o presente trabalho vem mostrar como é que os antropólogos clássicos
desconstruíram a concepção universalista do sistema politico, trazendo uma nova abordagem
do sistema político que é efectuado em qualquer sociedade, independentemente das funções
de integração e adaptação, portanto esses autores são os que legitimaram a existência de
diversos sistemas políticos em África, através dos trabalhos etnográficos que descrevem os
diversos sistemas políticos em sociedades extra ocidentais e que era uma forma desmitificar a
velha abordagem de considerar as sociedades ditas primitivas como sociedades acéfalas ou
sem estado, esses trazem uma visão relativistas que demonstram que temos que entender os
sistemas políticos dentro do seu contexto, nada de generalizar os sistemas políticos, ou usar
padrões que não convergem com o contexto que se pretende descrever, entretanto é necessário
entendermos a lógica politica do contexto que etnógrafo faz parte como membro integrante da
pesquisa.
7. 7
7. Referência Bibliográfica
BALANDIER, G. Antropologia Politica, Lisboa, Editorial, Presença, 1980:15-32.
Balandier, Georges. 1987. “Domínio do Politico” In: G. Balandier Antropologia Política.
Lisboa: Presença. PP: 33-58.
Racliffe-Brown, “Prefácio”, in Fortes M. & Evans-Pritchard (org), Sistema políticos
africanos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1940:3-24.
Radcliffe-Brown, “Introdução”, in Fortes M. & Evans-Pritchard (org), Sistemas políticos
africanos, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1940.