Este documento discute como o marxismo analisa os movimentos sociais contemporâneos e as especificidades de uma abordagem marxista. Apresenta as perspectivas dos novos movimentos sociais e da mobilização de recursos, criticando seus limites, como negligenciar as razões para a mobilização. Defende que o marxismo enfatiza a luta de classes e não faz uma cisão entre mobilização e poder político.
06 como fazer fichamento de texto ou livroJoao Balbi
O documento descreve os tipos e estruturas de fichamento de textos e livros. Existem três tipos principais de fichamento: bibliográfico, de conteúdo e de citações. O fichamento bibliográfico descreve a obra com comentários sobre os tópicos abordados. O fichamento de conteúdo faz uma síntese das principais ideias com as palavras do estudante. E o fichamento de citações transcreve textualmente frases para uso em trabalhos acadêmicos. A estrutura do fichamento inclui cabeçalho com informações da obra e cor
O documento discute como os movimentos sociais refletem as contradições da estrutura social capitalista através da luta de classes. Analisa como a consciência de classe dos trabalhadores se desenvolveu ao longo da história, especialmente durante a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho degradantes levaram à organização de sindicatos e outros movimentos. Também examina como esses movimentos sociais historicamente lutaram pela ampliação dos direitos dos trabalhadores.
1. O documento discute a pesquisa participante, resumindo suas principais características e críticas à pesquisa tradicional.
2. A pesquisa participante surgiu como uma alternativa à pesquisa tradicional nas ciências sociais, visando maior envolvimento da comunidade nos processos de pesquisa.
3. O autor discute os diferentes tipos de pesquisa, incluindo pesquisa teórica, metodológica, empírica e prática, defendendo uma abordagem que integre todos esses aspectos de forma participativa.
O documento discute os diferentes tipos de fichamentos utilizados nos trabalhos acadêmicos, incluindo fichamentos bibliográficos, de resumo, de citações e comentários. Detalha a estrutura de cada tipo de fichamento, como cabeçalhos, referências, resumos, transcrições de texto e análises. O objetivo do fichamento é registrar estudos de livros e textos para facilitar trabalhos futuros e assimilar conhecimentos.
Este documento discute o desenvolvimento das políticas sociais no Brasil. Na primeira parte, analisa a relação entre Estado e políticas sociais, destacando a emergência do Estado de bem-estar social e as características históricas das políticas sociais no Brasil. Na segunda parte, apresenta o desenvolvimento da política de assistência social no país, incluindo a Política Nacional de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social.
O documento discute os principais conceitos de cultura nas ciências sociais, desde sua origem latina até autores contemporâneos. Apresenta definições de cultura por Tylor, Boas, Malinowski e Geertz e discute a distinção entre cultura material e imaterial proposta por Lévi-Strauss.
06 como fazer fichamento de texto ou livroJoao Balbi
O documento descreve os tipos e estruturas de fichamento de textos e livros. Existem três tipos principais de fichamento: bibliográfico, de conteúdo e de citações. O fichamento bibliográfico descreve a obra com comentários sobre os tópicos abordados. O fichamento de conteúdo faz uma síntese das principais ideias com as palavras do estudante. E o fichamento de citações transcreve textualmente frases para uso em trabalhos acadêmicos. A estrutura do fichamento inclui cabeçalho com informações da obra e cor
O documento discute como os movimentos sociais refletem as contradições da estrutura social capitalista através da luta de classes. Analisa como a consciência de classe dos trabalhadores se desenvolveu ao longo da história, especialmente durante a Revolução Industrial, quando as condições de trabalho degradantes levaram à organização de sindicatos e outros movimentos. Também examina como esses movimentos sociais historicamente lutaram pela ampliação dos direitos dos trabalhadores.
1. O documento discute a pesquisa participante, resumindo suas principais características e críticas à pesquisa tradicional.
2. A pesquisa participante surgiu como uma alternativa à pesquisa tradicional nas ciências sociais, visando maior envolvimento da comunidade nos processos de pesquisa.
3. O autor discute os diferentes tipos de pesquisa, incluindo pesquisa teórica, metodológica, empírica e prática, defendendo uma abordagem que integre todos esses aspectos de forma participativa.
O documento discute os diferentes tipos de fichamentos utilizados nos trabalhos acadêmicos, incluindo fichamentos bibliográficos, de resumo, de citações e comentários. Detalha a estrutura de cada tipo de fichamento, como cabeçalhos, referências, resumos, transcrições de texto e análises. O objetivo do fichamento é registrar estudos de livros e textos para facilitar trabalhos futuros e assimilar conhecimentos.
Este documento discute o desenvolvimento das políticas sociais no Brasil. Na primeira parte, analisa a relação entre Estado e políticas sociais, destacando a emergência do Estado de bem-estar social e as características históricas das políticas sociais no Brasil. Na segunda parte, apresenta o desenvolvimento da política de assistência social no país, incluindo a Política Nacional de Assistência Social e o Sistema Único de Assistência Social.
O documento discute os principais conceitos de cultura nas ciências sociais, desde sua origem latina até autores contemporâneos. Apresenta definições de cultura por Tylor, Boas, Malinowski e Geertz e discute a distinção entre cultura material e imaterial proposta por Lévi-Strauss.
A expressão "questão social" começa a ser empregada maciçamente a partir da separação positivista, no pensamento conservador, entre o econômico e o social, dissociando as questões tipicamente econômicas das "questões sociais" (cf. Netto, 2001, p. 42).
O documento discute a teoria do desenvolvimento capitalista que surgiu na Idade Moderna e teve como base as propostas liberais difundidas pelas Revoluções Industrial e Francesa, caracterizado pela propriedade privada, lucro e livre mercado. Apresenta também as principais críticas a esse sistema como a exploração dos trabalhadores e reprodução das desigualdades sociais.
O documento fornece instruções sobre como elaborar fichamentos de textos de forma concisa e eficiente. Explica que o fichamento permite reter as informações essenciais de um texto sem precisar recorrer ao original constantemente, economizando tempo. Detalha os tipos de fichamento - bibliográfico, citação, resumo e crítico - e fornece exemplos de como preencher cada um corretamente.
Max Weber foi um importante sociólogo alemão conhecido por seus estudos sobre a religião, política, burocracia e capitalismo. Ele definiu a ação social como ações orientadas para os outros e categorizou-as em racionais, valorativas, afetivas e tradicionais. Weber também estudou os tipos de dominação: tradicional, legal-racional e carismática.
Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
O documento apresenta os três principais sociólogos clássicos - Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx - e fornece um breve resumo de suas teorias e contribuições para a sociologia e educação. Durkheim acreditava que os indivíduos são produto das forças sociais, Weber estudou a racionalização da sociedade e burocracia, e Marx desenvolveu ideias sobre modo de produção e luta de classes.
O documento descreve os tipos de fichamento acadêmico - bibliográfico, de conteúdo e de citações - e fornece orientações sobre a estrutura e formatação de fichas.
Aula II - Fato histórico, sujeito histórico, a história.pptxIrisneideMaximo1
O documento discute conceitos fundamentais da história, incluindo: 1) O que é um fato histórico e como historiadores determinam sua importância; 2) Os três pilares dos estudos históricos - fato histórico, sujeito histórico e tempo histórico; 3) Como ciências como antropologia, arqueologia e paleontologia auxiliam a compreensão histórica.
Aula 3 revisão de literatura e metodologiabioalvarenga
O documento fornece orientações sobre a metodologia de pesquisa científica, incluindo a revisão de literatura e as etapas de um projeto de pesquisa, como introdução, objetivos, metodologia, cronograma e orçamento. A revisão de literatura é fundamental para contextualizar teoricamente o problema de pesquisa, enquanto as etapas de um projeto garantem a coerência e o encadeamento lógico do trabalho.
Código ética profissional do Serviço Social 1965FILIPE NERI
O documento descreve a estruturação de um seminário sobre o Código de Ética Profissional do Serviço Social de 1965 no Brasil. Apresenta os componentes do seminário, o contexto histórico de desenvolvimento do código e uma análise das possibilidades de superação e permanências em relação ao código anterior de 1947. Destaca alguns artigos do código de 1965 relacionados aos direitos da família, participação social e imparcialidade profissional.
A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social∗Por José Paulo NettoRosane Domingues
1. O documento discute a construção do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro, notando que embora recentemente debatido, tem raízes na década de 1970 quando houve crítica ao conservadorismo da profissão.
2. Apresenta os conceitos de projetos societários e projetos profissionais, notando que embora distintos ambos possuem dimensões políticas e são construídos coletivamente de forma dinâmica e plural.
3. Argumenta que um projeto profissional só se consolida através
O documento descreve os processos e tipos de análise de conteúdo. A análise de conteúdo é uma técnica para avaliar sistematicamente textos e identificar palavras-chave recorrentes. Existem dois tipos: com e sem categorias pré-definidas. O processo envolve identificar unidades de análise, amostragem, codificação e contagem de ocorrências para testar relações entre variáveis.
O documento discute a natureza do serviço social em sua gênese e reprodução. Aborda duas teses sobre as origens da profissão e como as políticas sociais se relacionam com a manutenção ou reversão das desigualdades. No segundo capítulo analisa como certos aspectos tendem a reproduzir a lógica conservadora das origens do serviço social.
2 evolução da disciplina das relações internacionais (cap 1 gilberto sarfati ...Rafael Pons
Até 1914, o estudo das relações internacionais era realizado por estudiosos de diversas áreas, mas não havia um corpo sistematizado de conhecimento. A primeira cadeira de relações internacionais foi criada em 1919 no Reino Unido. Em 1931, um autor defendeu que as análises deveriam considerar as relações entre os povos, não apenas entre os Estados. A disciplina se desenvolveu principalmente após 1945, especialmente nos Estados Unidos.
Este documento descreve a reestruturação produtiva no Brasil em três períodos, caracterizada por inovações tecnológicas e organizacionais nas empresas visando maior competitividade. O processo foi heterogêneo e marcado por resistência empresarial em adotar plenamente modelos como o toyotismo. A terceirização foi amplamente utilizada para redução de custos.
O documento discute conceitos fundamentais de ciência política, incluindo poder, política, Estado, governo e soberania. Aborda diferentes teorias sobre o conceito de poder e como ele foi definido por autores como Nicos Poulantzas, Lasswell, Max Weber e Talcot Parsons. Também discute a origem do termo "política" e como ciência política é definida.
1. A sociologia surgiu para estudar criticamente a sociedade usando métodos científicos, ao contrário do senso comum.
2. No século XVIII, o iluminismo e as revoluções burguesas enfraqueceram a igreja e o absolutismo, abrindo caminho para novas ideias.
3. No século XIX, a revolução industrial e o imperialismo criaram uma sociedade contraditória que precisava ser explicada pelas novas ciências sociais como a sociologia.
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilIlana Fernandes
1) O documento discute os primórdios da assistência social no Brasil e sua influência pelas leis dos pobres na Inglaterra no século XVI.
2) A revolução industrial trouxe mudanças significativas no modo de produção que exacerbaram a questão social e a contradição entre capitalistas e trabalhadores.
3) No final do século XIX, a Igreja Católica passou a defender uma abordagem mais caridosa e filantrópica para lidar com a questão social, dando origem a novas formas de assistência.
Este documento discute a educação ambiental no Brasil, abordando seu histórico, conceitos, inserção legal e situação nas instituições de ensino. Apresenta as políticas integradas de educação ambiental e descreve programas e atividades desenvolvidos, como a Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente e o Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas. O objetivo é promover a sustentabilidade socioambiental por meio do respeito à diversidade e dos limites dos ecossistemas.
Ciclos De Desenvolvimento Humano E FormaçãO De EducadoresMicheline Alves
O documento discute a formação de educadores e os desafios dos modelos tradicionais versus cíclicos de ensino. Defende que a formação dos professores deve prepará-los para entender cada aluno individualmente ao invés de apenas cumprir currículos rígidos. Também argumenta que os ciclos de ensino, se bem implementados, podem levar em conta o desenvolvimento único de cada criança.
A expressão "questão social" começa a ser empregada maciçamente a partir da separação positivista, no pensamento conservador, entre o econômico e o social, dissociando as questões tipicamente econômicas das "questões sociais" (cf. Netto, 2001, p. 42).
O documento discute a teoria do desenvolvimento capitalista que surgiu na Idade Moderna e teve como base as propostas liberais difundidas pelas Revoluções Industrial e Francesa, caracterizado pela propriedade privada, lucro e livre mercado. Apresenta também as principais críticas a esse sistema como a exploração dos trabalhadores e reprodução das desigualdades sociais.
O documento fornece instruções sobre como elaborar fichamentos de textos de forma concisa e eficiente. Explica que o fichamento permite reter as informações essenciais de um texto sem precisar recorrer ao original constantemente, economizando tempo. Detalha os tipos de fichamento - bibliográfico, citação, resumo e crítico - e fornece exemplos de como preencher cada um corretamente.
Max Weber foi um importante sociólogo alemão conhecido por seus estudos sobre a religião, política, burocracia e capitalismo. Ele definiu a ação social como ações orientadas para os outros e categorizou-as em racionais, valorativas, afetivas e tradicionais. Weber também estudou os tipos de dominação: tradicional, legal-racional e carismática.
Sociologia da Educação. Durkheim,Marx & weber -Prof.Altair Aguilar.Altair Moisés Aguilar
O documento apresenta os três principais sociólogos clássicos - Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx - e fornece um breve resumo de suas teorias e contribuições para a sociologia e educação. Durkheim acreditava que os indivíduos são produto das forças sociais, Weber estudou a racionalização da sociedade e burocracia, e Marx desenvolveu ideias sobre modo de produção e luta de classes.
O documento descreve os tipos de fichamento acadêmico - bibliográfico, de conteúdo e de citações - e fornece orientações sobre a estrutura e formatação de fichas.
Aula II - Fato histórico, sujeito histórico, a história.pptxIrisneideMaximo1
O documento discute conceitos fundamentais da história, incluindo: 1) O que é um fato histórico e como historiadores determinam sua importância; 2) Os três pilares dos estudos históricos - fato histórico, sujeito histórico e tempo histórico; 3) Como ciências como antropologia, arqueologia e paleontologia auxiliam a compreensão histórica.
Aula 3 revisão de literatura e metodologiabioalvarenga
O documento fornece orientações sobre a metodologia de pesquisa científica, incluindo a revisão de literatura e as etapas de um projeto de pesquisa, como introdução, objetivos, metodologia, cronograma e orçamento. A revisão de literatura é fundamental para contextualizar teoricamente o problema de pesquisa, enquanto as etapas de um projeto garantem a coerência e o encadeamento lógico do trabalho.
Código ética profissional do Serviço Social 1965FILIPE NERI
O documento descreve a estruturação de um seminário sobre o Código de Ética Profissional do Serviço Social de 1965 no Brasil. Apresenta os componentes do seminário, o contexto histórico de desenvolvimento do código e uma análise das possibilidades de superação e permanências em relação ao código anterior de 1947. Destaca alguns artigos do código de 1965 relacionados aos direitos da família, participação social e imparcialidade profissional.
A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social∗Por José Paulo NettoRosane Domingues
1. O documento discute a construção do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro, notando que embora recentemente debatido, tem raízes na década de 1970 quando houve crítica ao conservadorismo da profissão.
2. Apresenta os conceitos de projetos societários e projetos profissionais, notando que embora distintos ambos possuem dimensões políticas e são construídos coletivamente de forma dinâmica e plural.
3. Argumenta que um projeto profissional só se consolida através
O documento descreve os processos e tipos de análise de conteúdo. A análise de conteúdo é uma técnica para avaliar sistematicamente textos e identificar palavras-chave recorrentes. Existem dois tipos: com e sem categorias pré-definidas. O processo envolve identificar unidades de análise, amostragem, codificação e contagem de ocorrências para testar relações entre variáveis.
O documento discute a natureza do serviço social em sua gênese e reprodução. Aborda duas teses sobre as origens da profissão e como as políticas sociais se relacionam com a manutenção ou reversão das desigualdades. No segundo capítulo analisa como certos aspectos tendem a reproduzir a lógica conservadora das origens do serviço social.
2 evolução da disciplina das relações internacionais (cap 1 gilberto sarfati ...Rafael Pons
Até 1914, o estudo das relações internacionais era realizado por estudiosos de diversas áreas, mas não havia um corpo sistematizado de conhecimento. A primeira cadeira de relações internacionais foi criada em 1919 no Reino Unido. Em 1931, um autor defendeu que as análises deveriam considerar as relações entre os povos, não apenas entre os Estados. A disciplina se desenvolveu principalmente após 1945, especialmente nos Estados Unidos.
Este documento descreve a reestruturação produtiva no Brasil em três períodos, caracterizada por inovações tecnológicas e organizacionais nas empresas visando maior competitividade. O processo foi heterogêneo e marcado por resistência empresarial em adotar plenamente modelos como o toyotismo. A terceirização foi amplamente utilizada para redução de custos.
O documento discute conceitos fundamentais de ciência política, incluindo poder, política, Estado, governo e soberania. Aborda diferentes teorias sobre o conceito de poder e como ele foi definido por autores como Nicos Poulantzas, Lasswell, Max Weber e Talcot Parsons. Também discute a origem do termo "política" e como ciência política é definida.
1. A sociologia surgiu para estudar criticamente a sociedade usando métodos científicos, ao contrário do senso comum.
2. No século XVIII, o iluminismo e as revoluções burguesas enfraqueceram a igreja e o absolutismo, abrindo caminho para novas ideias.
3. No século XIX, a revolução industrial e o imperialismo criaram uma sociedade contraditória que precisava ser explicada pelas novas ciências sociais como a sociologia.
Serviço Social : Surgimento e Institucionalização no BrasilIlana Fernandes
1) O documento discute os primórdios da assistência social no Brasil e sua influência pelas leis dos pobres na Inglaterra no século XVI.
2) A revolução industrial trouxe mudanças significativas no modo de produção que exacerbaram a questão social e a contradição entre capitalistas e trabalhadores.
3) No final do século XIX, a Igreja Católica passou a defender uma abordagem mais caridosa e filantrópica para lidar com a questão social, dando origem a novas formas de assistência.
Este documento discute a educação ambiental no Brasil, abordando seu histórico, conceitos, inserção legal e situação nas instituições de ensino. Apresenta as políticas integradas de educação ambiental e descreve programas e atividades desenvolvidos, como a Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente e o Programa Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas. O objetivo é promover a sustentabilidade socioambiental por meio do respeito à diversidade e dos limites dos ecossistemas.
Ciclos De Desenvolvimento Humano E FormaçãO De EducadoresMicheline Alves
O documento discute a formação de educadores e os desafios dos modelos tradicionais versus cíclicos de ensino. Defende que a formação dos professores deve prepará-los para entender cada aluno individualmente ao invés de apenas cumprir currículos rígidos. Também argumenta que os ciclos de ensino, se bem implementados, podem levar em conta o desenvolvimento único de cada criança.
Este documento descreve um curso de formação continuada para professores sobre Ecopedagogia e Letramento Significativo oferecido pela Secretaria Municipal de Educação. O curso terá 20 horas, entre atividades presenciais e online, e abordará temas como sustentabilidade, educação ambiental e construção de uma sociedade e escolas sustentáveis.
Grupo de estudos em educação ambiental iemcifatimavilhena
Este documento descreve as atividades de um grupo de estudos em educação ambiental vinculado a um programa de pós-graduação. O grupo se concentra em três aspectos: produção e transmissão de conhecimentos, contribuições das pesquisas para a formação da cidadania, e desenvolvimento de material didático para melhorar o ensino de ciências e educação ambiental. O grupo realiza pesquisas, publicações, palestras e oficinas nessas áreas.
O documento discute a educação de jovens e adultos no Brasil. Ele destaca que a educação de jovens e adultos é um direito público e responsabilidade do Estado. Além disso, universidades e agências de pesquisa estão assumindo a educação de jovens e adultos como foco de pesquisa. Finalmente, fóruns de educação de jovens e adultos estão se tornando um novo espaço promissor para discutir o tema.
A sociedade civil organizada trada das formas de participação social expressas nas entidades, organizações e movimentos que tem sua base na sociedade. Através do ensino a distância você poderá fazer o curso online de Movimentos Sociais, que abrirá novos horizontes profissionais para quem deseja aprender sobre os movimentos sociais no campo e nos meios urbanos, visualizando como eles ocorrem no atual mundo globalizado. Neste curso online você pode estudar em casa por um material de qualidade, obter o seu certificado e uma melhor colocação profissional em pouco tempo.
O livro discute a imagem dos professores e a necessidade de reconstruir seu perfil profissional. Os professores precisam lutar para construir uma consciência de classe e cultura profissional para conquistar reconhecimento social. Redefinir a função escolar e a formação de professores é essencial para desenvolver uma educação mais humana.
Este documento discute como a condição de "não-crianças" e a exclusão da escola regular contribuem para definir jovens e adultos como sujeitos de aprendizagem específicos. A psicologia do adulto é pouco explorada e depende de fatores culturais. O foco são os excluídos da escola provenientes de áreas rurais empobrecidas, com pouca instrução, que buscam a escola tardiamente. Sua aprendizagem é afetada pela inadequação da escola a esse público e pelo des
O livro discute a importância de se reconstruir a imagem e o perfil do professor, que tem uma visão confusa de si mesmo. Propõe que os professores devem se engajar politicamente e participar de movimentos sociais para entender melhor seu papel. Além disso, defende que as escolas devem ser mais humanas para permitir a autoformação dos professores.
Este documento apresenta os Saberes para os Tempos de Aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos I e II, definindo os indicadores de aprendizagem esperados para cada área do conhecimento ao longo do ano letivo. Inclui orientações sobre o uso dos Saberes no planejamento pedagógico e avaliação, além de listar os códigos e descritores dos indicadores para Língua Portuguesa, Estudos da Sociedade e da Natureza e outras disciplinas da EJA I e II.
formação de professores para educação ambientalAdriana Rocha
educação em
ambiente
como natureza
humana
lixo e
reciclagem
atitudes
sociedade
0,22%
1. O documento descreve uma dissertação de mestrado sobre a formação de professores para educação ambiental em Floriano-PI, Brasil.
2. O estudo investigou como a educação ambiental é realizada nas escolas de Floriano e como melhor preparar os professores nesta área.
3. A pesquisa traçou o perfil dos professores, verificou suas concepções sobre educação
Seminário para a disciplina de educação e movimentosGabi Senzafine
O documento discute a relação entre educação, trabalho e movimentos sociais. Aborda como o trabalho pode ser um princípio educativo formador quando o homem domina o processo de produção. Também explica como os movimentos sociais lutam pela conscientização dos direitos básicos como educação e como oferecem cursos e profissionalização. Finaliza ressaltando a importância histórica dos movimentos sociais nas lutas pela educação pública e de qualidade no Brasil.
Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de EducadoresSimone Marta
O documento discute a organização da educação básica em ciclos de desenvolvimento humano e como isso afeta a formação de educadores. Primeiramente, analisa concepções tradicionais versus concepções que superam a lógica seriada. Em seguida, discute como definir o papel do educador nessa nova organização, concluindo que é necessário requalificar as dimensões permanentes do ofício de educador.
Este documento descreve um plano de aula sobre educação ambiental para alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O objetivo é sensibilizar os alunos sobre a importância de preservar o meio ambiente e compreender conflitos socioambientais causados pela ação humana. As atividades incluem discussões, pesquisas, produções textuais e exercícios ortográficos relacionados ao tema, utilizando a música "Canção da Terra" como base.
Avaliação democracia e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento contém 15 questões sobre democracia, direitos políticos e cidadania. As questões abordam tópicos como características da democracia representativa, tipos de democracia, evolução dos direitos políticos no Brasil e conceitos relacionados como cidadania e poderes do Estado.
O documento descreve as políticas de educação de jovens e adultos no Brasil, incluindo seus princípios, desafios e metas propostas no Plano Nacional de Educação para 2011-2020, como universalizar o atendimento escolar para pessoas de 15 a 17 anos e elevar a taxa de alfabetização. Ele também discute estratégias como financiamento, formação de professores, apoio às redes de educação e programas relacionados como a educação no campo e o Projovem Urbano.
O documento discute a formação de professores para a educação de jovens e adultos no Brasil. Aponta que a maioria dos professores da EJA não está preparada para a especificidade dessa modalidade e que poucas instituições oferecem habilitação em EJA nos cursos de pedagogia. Defende que a formação deve considerar as características dos alunos da EJA e preparar os professores para utilizar metodologias e conteúdos apropriados a esse público.
O documento descreve os principais movimentos sociais contemporâneos, incluindo o movimento negro, feminista, gay, estudantil, ecológico, sem-terra e anti-globalização. Argumenta que, diferentemente de outras formas de participação política, os movimentos sociais estimulam a solidariedade e permitem que seus membros conheçam melhor o Estado e a sociedade, promovendo uma cidadania coletiva.
Tcc - A Educação Ambiental dentro das disciplinas curriculareszbraz
Este trabalho avalia o ensino e aprendizado de Educação Ambiental de acordo com a Lei no 9.795/99 no Brasil. Uma pesquisa de campo foi realizada com 50 entrevistados divididos em faixas etárias, incluindo 10 professores. Os resultados mostraram que a maioria dos professores vê o Meio Ambiente como o local onde vivemos e acredita que a Educação Ambiental serve para ter uma melhor qualidade de vida. Entre os entrevistados acima de 30 anos, a maioria ouviu falar sobre o assunto pela tele
O documento discute a evolução do estudo sociológico dos movimentos sociais. Apresenta como os primeiros estudiosos como Lorenz von Stein e Gustave Le Bon analisavam os movimentos, e como a abordagem evoluiu para o estudo do comportamento coletivo e da mobilização de recursos. Também discute definições de movimento social e os principais temas a serem estudados por uma sociologia dos movimentos sociais.
Maria da gloria_gohn_teorias sobre os movimentos sociais o debate contemporâneoFabiano Goulart
O trabalho apresenta o debate contemporâneo sobre as teorias dos movimentos sociais, destacando-se os conceitos e as categorias utilizadas, assim como os paradigmas teóricos que lhes dão suporte. A partir de um panorama geral sobre movimentos e publicações recentes destacam-se cinco eixos teóricos, a saber: culturais, o tema da justiça social, resistência como foco básico, teorias pós coloniais e teorias com ênfase nos aspectos institucionais das ações coletivas.
229094384.gohn teoria dos movimientos sociaisAlessandro Aoki
Este documento discute o paradigma dos Novos Movimentos Sociais (NMS). As principais características dos NMS incluem: (1) enfatizar a cultura e identidade coletiva em vez de estruturas econômicas, (2) rejeitar o marxismo clássico por não considerar a ação individual, e (3) ver os atores sociais como definidores de suas próprias identidades coletivas ao invés de terem identidades impostas por estruturas.
O documento discute movimentos sociais, definindo-os como ações coletivas organizadas que visam transformar a realidade social combatendo problemas e desigualdades. Explica que movimentos sociais mobilizam grupos em busca de mudanças sociais e que a consciência dos problemas sociais é característica desses movimentos. A teoria marxista prevê a luta de classes como ação coletiva capaz de promover transformações.
O documento discute movimentos sociais, definindo-os como ações coletivas organizadas com o objetivo de promover mudanças sociais e combater opressões. Explica que movimentos sociais buscam mobilizar grupos em lutas contra adversários comuns visando o controle da mudança social. Finalmente, discute como a identidade é construída no interior dos movimentos sociais através da identificação com uma causa comum e da resistência à dominação.
Este documento discute a contribuição dos movimentos sociais como fonte de transformação na educação. Apresenta a trajetória histórica dos movimentos sociais no Brasil desde a década de 1960, destacando o movimento estudantil e como os movimentos sociais evoluíram nas décadas seguintes, contribuindo para a formação, educação e conquista de direitos. Aborda também como a educação pode ser promovida por meio da participação nos movimentos sociais.
Nova teoria-dos-movimentos-sociais---maria-da-gloria-gohnRosane Domingues
Neste livro, a autora mapeia as novas teorias dos movimentos sociais que surgiram nos últimos dez anos. Ela discute como as teorias contemporâneas analisam as ações coletivas e foca nas novas categorias de análise, como identidade, território e desigualdade social. A autora também destaca a contribuição do sociólogo Alain Touraine para o estudo dos movimentos sociais.
Nas últimas décadas, estudiosos questionaram as fronteiras dos estudos de movimentos sociais. Alguns defenderam substituir "movimentos sociais" por "sociedade civil", enquanto outros falaram em "política do conflito". Ambos visavam ampliar o campo, mas falharam em considerar as interações entre ativistas dentro e fora do Estado.
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação Queite Lima
1) O documento discute a relação entre movimentos sociais e educação no Brasil, destacando como os movimentos sociais geram aprendizagens e saberes tanto para seus membros quanto para a sociedade mais ampla.
2) É analisada a evolução histórica desse campo de estudos no Brasil, notando-se que embora tenha havido muitos movimentos sociais desde os anos 1970, o debate teórico acompanhou lentamente, com publicações aumentando nas últimas décadas.
3) Brevemente são descritas algumas características
Gohn, maria da. glória. movimentos sociais e educação Queite Lima
1) O documento discute a relação entre movimentos sociais e educação no Brasil, destacando como os movimentos sociais surgiram como fontes de aprendizagem e produção de novos saberes.
2) É analisada a evolução do estudo dos movimentos sociais no meio acadêmico brasileiro desde os anos 1970, quando o tema passou a ser debatido em eventos e publicações.
3) Brevemente são descritas algumas características dos movimentos sociais na América Latina no início do século XXI, como o
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
Este artigo discute os movimentos sociais recentes, particularmente os protestos de 2011, e como eles refletem a insatisfação crescente de segmentos da classe média. Analisa como os movimentos dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e como os novos movimentos sociais enfrentam desafios como identidades difusas e adversários abstratos. Também discute como a classe média portuguesa foi afetada nessa época e como os protestos atuais unem estudantes e trabalhadores precários.
Aula 2 - Conceito de movimentos sociais a partir do paradigma marxista (clás...Cleide Magáli dos Santos
O documento discute os conceitos de movimentos sociais a partir da perspectiva marxista clássica e como esses conceitos evoluíram ao longo do tempo. Apresenta as categorias sociológicas de Marx para o estudo de movimentos sociais e discute os movimentos sociais clássicos centrados em conflitos econômicos. Também aborda a emergência dos "novos movimentos sociais" com ênfase em cultura, ideologia e identidade.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
1) O documento discute os movimentos sociais recentes, particularmente os que ocorreram em 2011, e como eles refletem a insatisfação das classes médias.
2) Analisa como os movimentos sociais dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e promoveram mudanças culturais, apesar de terem sido inicialmente derrotados.
3) Discutem como os movimentos atuais envolvem uma ampla gama de segmentos sociais precários, não apenas estudantes, e buscam novas formas de ativismo.
Movimentos sociais, Burocratização e Poder Popular Da Teoria à Prática - Feli...BlackBlocRJ
O documento discute movimentos sociais, sua definição e surgimento histórico. Apresenta três principais teorias sobre movimentos sociais e argumenta que a Teoria do Confronto Político oferece boas bases para análise. Discute também burocratização de movimentos, propondo um programa antiburocrático e projeto de poder popular, levantando problemas colocados pela prática.
O documento discute teorias de conflito social e abordagens para lidar com conflitos, incluindo gestão, resolução e transformação de conflitos. Apresenta influências teóricas como Marx, Weber e Simmel e descreve arenas como locais onde ações ocorrem para gerenciar recursos compartilhados.
Este documento discute o protagonismo político de movimentos populares na América Latina que não fazem parte do núcleo das relações entre capital e trabalho, como os "subproletários" e "semiproletários". Estes movimentos se opuseram às políticas neoliberais dos anos 1990 e 2000, mas não são compostos principalmente por trabalhadores tradicionais. O texto analisa as implicações ideológicas destas lutas para a transformação social.
O documento discute mudanças sociais, movimentos sociais e direitos civis. Especificamente, aborda como a mudança social pode ser originada por inovações tecnológicas, novas crenças e difusão de símbolos culturais. Também discute como movimentos sociais contemporâneos defendem reconhecimento, respeito às diferenças culturais e novos direitos.
O documento resume as principais teorias sociológicas de Karl Marx, Émile Durkheim, Max Weber, Talcott Parsons e a sociologia latino-americana e brasileira. Apresenta os conceitos centrais de cada teórico como materialismo histórico, fatos sociais, tipos ideais de ação social, funcionalismo e estudos iniciais no Brasil sobre escravatura e questões agrárias.
O documento apresenta os principais conceitos da sociologia como ciência da sociedade, incluindo:
1) A sociologia estuda o senso comum como objeto, e não como fonte direta de conhecimento.
2) A sociologia considera a dimensão do campo e recusa opiniões particularistas.
3) A sociologia surgiu formalmente no século XIX para compreender e contribuir com a organização da ordem social moderna.
Rebelião de classe média? Precariedade de movimentos sociais em Portugal e no Brasil (2011-2013).
Texto académico publicado na Revista Critica de Ciências Sociais, nº 103 - 2014
Semelhante a Andreia Galvão Movimentos sociais - Uma apresentação de power point (20)
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios...jenneferbarbosa21
Taxonomia: é a ciência que classifica os seres vivos, estabelecendo critérios para classificar todos os seres vivos em grupos, de acordo com as características fisiológicas, evolutivas, anatômicas e ecológicas.
Cards das Espécies da Coleção-Carpoteca Temática Itinerante sediada no Labora...jenneferbarbosa21
JENNEFER AGUIAR BARBOSA e LÚCIA FILGUEIRAS BRAGA
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Biológicas “Recursos didáticos para o ensino de Ciências da natureza, utilizando uma Carpoteca temática e itinerante com Espécies fornecedoras de Produtos Florestais Não Madeireiros” - Universidade do Estado de Mato Grosso -Campus de Alta Floresta.
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...jenneferbarbosa21
JENNEFER AGUIAR BARBOSA e LÚCIA FILGUEIRAS BRAGA
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Ciências Biológicas “Recursos didáticos para o ensino de Ciências da natureza, utilizando uma Carpoteca temática e itinerante com Espécies fornecedoras de Produtos Florestais Não Madeireiros” - Universidade do Estado de Mato Grosso.
EVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO- A evolução pode ser definida como a mudança na forma e no ...
Andreia Galvão Movimentos sociais - Uma apresentação de power point
1. O MARXISMO IMPORTA NA ANÁLISE
DOS MOVIMENTOS SOCIAIS?
ANDRÉIA GALVÃO –
UNIFESP/GUARULHOS
32º ANPOCS - 2008
2. Autora
• Andréia Galvão é professora de Sociologia da
Unifesp/Guarulhos. Este artigo foi elaborado a
partir das discussões do grupo de pesquisa
“Neoliberalismo e classes sociais”, vinculado
ao Cemarx/Unicamp.
3. Introdução
• A América Latina tem sido, no período recente, palco de diferentes
movimentos sociais: movimentos rurais, como o MST no Brasil;
urbanos, como os piqueteiros na Argentina; de caráter étnico, como
os movimentos indígenas na Bolívia, Peru, Equador e México. Esses
movimentos têm sido analisados por perspectivas teóricas distintas,
que destacam, sobretudo, sua composição social e sua plataforma
reivindicativa,especialmente no que concerne a demandas de
participação popular e ampliação da cidadania.
4. Discute-se
• Como o marxismo analisa os movimentos sociais e
quais as especificidades de uma análise marxista dos
movimentos sociais contemporâneos.
• Tratar criticamente perspectivas como a dos novos
movimentos sociais e distinguir a análise marxista de
classes de outras análises que, embora se valendo de
um conceito de classes, não se inserem na perspectiva
marxista.
5. Estrutura do Texto:
• Na primeira, a autora trata de algumas considerações críticas às
abordagens supra-mencionadas. Não se trata, aqui, de apresentá-
las de forma menorizada, mas tão somente de apontar seus limites.
• Na segunda parte, buscamos indicar os elementos que nos
parecem fundamentais para uma análise marxista dos movimentos
sociais.
• Por fim, empreendemos uma breve análise dos movimentos sociais
na América Latina hoje à luz dos elementos que, a nosso ver,
caracterizam uma abordagem marxista.
6. 1. Algumas polêmicas com a
bibliografia
• As teorias dos novos movimentos sociais e a da
mobilização de recursos, desenvolvidas,
respectivamente, na Europa e nos EUA, constituem-se
em contraposição ao marxismo. Touraine (sociólogo
Francês), é um dos mais profícuos e controversos
estudiosos dos movimentos sociais, aponta para o
caráter histórico, datado do conceito (Touraine,1985).
7. Touraine define movimento social
• Touraine define movimento social como “a combinação de um princípio de
identidade (lutamos em nome de quem?), de um princípio de oposição
(contra quem?) e de um princípio de totalidade (que designa a dinâmica
societária)” (Touraine, 1978, p.109). A partir dessa definição geral, o autor
identifica uma sucessão de formas de conflito que portam a
“historicidade”, o sentido da sociedade, fazendo uma série de exigências
(que variam de uma obra a outra) para que um movimento possa ser
qualificado de movimento social.
8. Identificando algumas idéias centrais
de Touraine
• A primeira delas é que as mudanças verificadas na sociedade levariam a
uma oposição entre “novos” e “velhos” movimentos sociais. O “novos” se
definiriam por aspectos sociais e culturais: se situam no campo da cultura,
da sociabilidade, do modo de vida, dos valores, da identidade de
“minorias”; não se caracterizam pela luta pela igualdade, mas pelo direito
à diferença. Nesse sentido, não concernem mais diretamente os
problemas da produção, da economia, nem dizem respeito a um conflito
estrutural: “o conflito não está mais associado a um setor fundamental da
atividade social, à infraestrutura da sociedade, ao trabalho em particular;
ele está em toda a parte” (Touraine, 1989, p. 13).
9. Continuando a ideia de Touraine – 8.1
• A consequência dessa formulação é que os
conflitos de classe teriam sido ultrapassados e a
luta de classes não seria mais uma categoria
analítica relevante: “Descobrimos que os conflitos
de classes não representam mais os instrumentos
de mudanças históricas” (Touraine, 1989, p. 15).
10. Continuando a ideia de Touraine - 8.2
• Touraine, negligencia as continuidades e
supervaloriza as mudanças. Uma das maneiras
de fazê-lo é dissociar os movimentos sociais
dos processos de exploração e de dominação
capitalistas.
11. Touraine enfatiza um segundo aspecto
• O conflito só é dinâmico se não se institucionaliza; se se dirige ao
Estado, deixa de ser movimento social. Por isso não considera mais
o sindicalismo um movimento social (Touraine, 1989, p. 11). Então
segundo a autora na medida em que este aceita se integrar ao
aparelho de Estado, acaba “funcionando apenas como uma agência
de regulação” (Andreia Galvão, 2002, p. 161). Já Mouriaux fala que
ao se institucionalizar, o movimento operário deixa de ser um ator
social para ser um ator político ( René Mouriaux, 2003, p. 18).
12. Terceiro aspecto enfatizado por
Touraine
• O terceiro aspecto é que o autor não se coloca
a questão da unidade do movimento social:
cada movimento social é único, não havendo
um princípio político que unifique os
diferentes movimentos sociais (Touraine,
1985, p. 777).
13. Obra de outros estudiosos
dos novos movimentos sociais.
• Para Melucci (1980, p. 200), o marxismo carece
de instrumental analítico para compreender os
novos atores sociais, já que estes reúnem
coletivos distintos das classes. Os novos conflitos
sociais se dão em nome da defesa da identidade,
da busca do reconhecimento enquanto indivíduo,
e não se restringem a uma única classe.
14. Teorias dos novos movimentos sociais
• Para Evers, os novos movimentos sociais “não diz[em]
respeito principalmente ao poder, e sim à renovação de
padrões sócio-culturais e sócio-psíquicos do
quotidiano”(Evers, 1984, p. 12)
• Para Offe (1985, p. 819), os novos movimentos sociais
seriam afastados em relação ao Estado e à regulação
política ou, conforme Melucci (1980, p. 220), não são
focados no sistema político.
15. Base dos novos movimentos sociais
• A base dos novos movimentos sociais é
predominantemente de classe média, Offe (1985,
p. 833) entende que esta não é movida por uma
consciência de classe, porque não age em nome
de seus interesses exclusivos, mas sim em nome
de demandas e valores universais (como a paz, o
meio-ambiente, os direitos humanos...)
16. A teoria da mobilização de recursos
• Autores como McCarthy e Zald (1977), enfatiza os recursos,
principalmente econômicos e coercitivos, que possibilitam
a mobilização coletiva. Nesse sentido, privilegia menos o
movimento, a ação coletiva em si, e mais os meios que são
mobilizados para se atingir os objetivos pretendidos. Por
esse motivo, tende a desconsiderar as razões que levam à
mobilização, menosprezando as crenças, as ideologias, as
visões de mundo (Chazel, 1995, p. 325).
17. Tarrow mostra como surgem os
movimentos sociais
• O autor destaca, entre os aspectos importantes para explicar o
surgimento dos movimentos sociais: o funcionamento do sistema
econômico, as motivações individuais, as capacidades organizativas
do grupo, a criação ou expansão de oportunidades políticas
(considerando que essas mudam ao longo do tempo) e o elemento
transnacional (isto é, a capacidade das experiências nacionais
serem influenciadas por similares estrangeiras ou serem articuladas
internacionalmente) (Tarrow, 1999).
18. Ideia de Honneth
• A concepção de Honneth é fortemente individualista:
por luta social entende o “processo prático no qual
experiências individuais de desrespeito são
interpretadas como experiências cruciais típicas de um
grupo inteiro, de forma que elas podem influir, como
motivos diretores da ação, na exigência coletiva por
relações ampliadas de reconhecimento” (Honneth,
2003, p. 257).
19. A reabilitação do conceito de classe
sem a perspectiva marxista
• Eder (2001) discorda daqueles que consideram que a noção de classe
deixou de ser importante. Embora os novos movimentos sociais não
considerem classe como um elemento definidor de sua identidade,
podem ser definidos como movimentos de classe média: “são formas de
radicalismo de classe média e protesto de classe média” (Eder, 2001, p. 7).
• Para o autor, não adianta atribuir o caráter de classe de um movimento
social à composição social de seus integrantes e apoiadores. O importante
é analisar a cultura do movimento, o que pode ser feito através da
identificação de seus interesses, normas e valores.
20. Sallum Jr. Da ênfase a questão da
cultura
• Sallum Jr. também enfatiza a importância da cultura, criticando autores como
Melucci, Offe e Inglehart por não conseguirem explicar de modo satisfatório por
que a classe média predomina nos novos movimentos sociais. Para Sallum Jr.,
esses autores “subestimam a relevância da cultura não apenas na articulação
entre classe e ação coletiva, mas na conformação mesma dos dois termos... as
classes e seus interesses são considerados como dedutíveis de suas posições sócio-
econômicas” (Sallum Jr., 2005, p. 23-4).
• As classes sociais não são, por si só, atores coletivos, “mas fixam balizas, por sua
posição relativa nos planos material e cultural, à sociabilidade cotidiana, aos
movimentos sociais...” (Sallum Jr., 2005, p. 40).
21. 2. Elementos para uma abordagem
marxista dos movimentos sociais
• As contribuições dos autores vinculados a essa abordagem,
sobretudo os clássicos, priorizaram a discussão sobre as
formas partido e sindicato, e a relação entre ambas. Nesse
sentido, o movimento operário era o movimento social por
excelência, de modo que a noção de movimento social
estava vinculada à condição de classe e à luta entre capital
e trabalho.
22. Marxismo na questão urbana
• Nos anos 70, três estudos de autores vinculados ao marxismo se destacaram por
abordar essa temática. Trata-se de La question urbaine, de Manuel Castells (1972),
de Le marxisme, l’Etat et la question urbaine, de Jean Lojkine (1977) e de Luttes
urbaines et pouvoir politique (1973), de Manuel Castells. Os dois primeiros
trabalhos não tinham como foco os movimentos sociais: Castells faz menção às
lutas sociais urbanas, apontando a determinação, em última instância, dos
elementos estruturais sobre as práticas sociais; Lojkine, por sua vez, discute o
conceito de Estado capitalista e analisa as políticas sociais urbanas a partir dos
interesses de classe. Apenas na conclusão do livro de Castells encontra-se, sob a
forma de “tese exploratória”, uma definição de movimento social urbano
23. Lojkine e conceito de movimento
social
• Movimento social é definido “pela capacidade de um conjunto de agentes das classes
dominadas diferenciar-se dos papéis e funções através dos quais a classe (ou fração de
classe) dominante garante a subordinação e dependência dessas classes dominadas com
relação ao sistema sócio-econômico em vigor” (Lojkine, 1981, p. 292). Ele compreende dois
processos sociais: “A) Um processo de ‘pôr-se em movimento’ de classes, frações de classe e
camadas sociais. Esse primeiro processo define a intensidade e a extensão (o campo social)
do movimento social pelo tipo de combinação que une: a) a base social, e; b) a organização
do movimento social [....] B) Do ‘pôr-se em movimento’ ao ‘desafio’ político” (Lojkine, 1981,
p. 296-7).
Assim, “o movimento social será definido, em última instância, por sua capacidade de
transformar o sistema sócio-econômico no qual surgiu” (Lojkine, 1981, p. 298).
24. Os autores
• Consideram o movimento social como expressão da
luta de classes; não estabelecem uma cisão entre
mobilização e poder político, entre movimento social e
organização política; e apontam para as diferentes
dimensões políticas do movimento social: lutar pela
transformação do sistema sócio-econômico não
equivale a dizer que o movimento seja revolucionário.
25. Castells define movimentos sociais
urbanos
• Castells definindo os movimentos sociais
urbanos como “sistemas de práticas sociais
contraditórias que controvertem a ordem
estabelecida a partir das contradições
específicas da problemática urbana” (Castells,
1991, p. 3).
26. Crise do marxismo
• Nos anos 80, já num contexto de crise do marxismo, dois autores influenciados por
Gramsci, Laclau e Mouffe (1985) produziram um trabalho que criticava tanto a
teoria dos novos movimentos sociais quanto uma certa abordagem marxista, na
medida em que recusava a idéia de um agente histórico privilegiado, seja ele um
grupo ou uma classe social. Os autores criticavam o marxismo da Segunda
Internacional, opondo-se ao economicismo e à tese da proletarização das classes
médias e do campesinato, considerando que sem levar em conta as
especificidades dessas classes não seria possível construir uma alternativa
hegemônica das classes dominadas.
27. Autores Franceses numa concepção
marxista
• Apenas nos anos 90 houve uma renovação
dos estudos dos movimentos sociais a partir
de uma perspectiva teórica marxista.
28. Para Vakaloulis , movimentos sociais
Reconhecer a existência de movimentos policlassistas não significa que a dominação e a
exploração de classes deixaram de ser importantes. Admitir que os movimentos sociais não
surgem apenas da luta de classes, não é o mesmo que afirmar que estas foram eliminadas.
Por fim, embora esses movimentos não sejam anticapitalistas, não se situam no exterior da
relação capital/trabalho. Para o autor, os movimentos sociais são “fatores de politização e de
emancipação das trocas sociais” (Vakaloulis, 2003, p. 81).
A dimensão política dos movimentos sociais pode ser observada nos seguintes aspectos:
1. os movimentos sociais levantam e politizam problemas como emprego, segurança social,
saúde, aposentadoria...
2. 2. ao mesmo tempo, recusam a instrumentalização pela e a submissão à política partidária e
institucional, o que não significa uma versão pósmoderna do anarco-sindicalismo, mas a
demanda por igualdade com o político.
3. adotam práticas que ampliam o espaço público (participação direta, novos
repertórios de ação).
29. Vakaloulis,
• “A força de um movimento social não se mede somente por seus efeitos
conjunturais (impacto temporário) ou substanciais (satisfação de reivindicações).
Nem exclusivamente por sua capacidade de ‘pesar’ sobre a política institucional,
modificando o que os cientistas políticos chamam de ‘estrutura de oportunidades
políticas’. Se se coloca do ponto de vista de uma política de emancipação, a
contribuição fundamental dos movimentos sociais é a de colocar os explorados e
os dominados na frente da cena, mostrando que o espaço de contestação se
constrói não em termos de contra-poderes mas, sobretudo, em termos de
positividade” (Vakaloulis, s/d, p. 17).
30. Polissemia do movimento social
• Béroud, Mouriaux e Vakaloulis apontam a
polissemia da expressão movimento social e
utilizam-na para designar “um processo amplo
e multiforme de mobilizações” em busca de
transformações sociais (Béroud et al., 1998, p.
21).
31. Os movimentos sociais emergem num contexto determinado, no qual há uma
dificuldade de apreender a esfera política (as dificuldades de se exprimir através
das instituições disponíveis, dos canais de representação tradicionais). Ou seja,
eles não exprimem uma rejeição à política, tampouco se dirigem somente ao
Estado. Eles têm projetos próprios, alternativos, expressam uma tentativa de
transformação da sociedade. Não demandam apenas uma reorientação da política
de Estado, uma intervenção, uma política pública, eles tentam fazer política de
outro modo, são portadores de concepções distintas do que deve ser a política de
Estado.
32. Partindo da contribuição de Tarrow,
• Define movimentos sociais como “contestações coletivas, baseada em
objetivos comuns e solidariedades sociais, numa interação prolongada
com elites, oponentes e autoridades” (Tarrow, 1994, p. 4), esses autores
se propõem a prolongar a problemática marxista do movimento social,
definindo-o como a “dinâmica própria de um grupo social portador de
reivindicações importantes, duráveis e conflituosas” (Béroud et al., 1998,
p. 57). Distinguem movimento social de outras formas de expressão
coletiva, que não se excluem mutuamente, para sustentar que nem toda
ação coletiva é um movimento social.
33. Perspectiva marxista nos movimentos
sociais
• A partir dessas considerações, pode-se afirmar que a
perspectiva marxista faz diferença (ou importa) na
análise dos movimentos sociais ao buscar a relação
entre ideologia e classe, entre política e economia.
Compreender o posicionamento de classe requer a
análise das condições materiais, do impacto da
ideologia dominante, da relação com as outras classes.
34. • A abordagem marxista também permite ao analista se
interrogar sobre a diversidade dos movimentos e, ao
mesmo tempo, buscar seus elementos comuns. Ainda
possibilita compreender os movimentos de modo não
linear, uma vez que a conflituosidade é feita de avanços
e retrocessos.
35. 3. Os movimentos sociais na América
Latina em questão
• Buscaremos refletir sobre algumas experiências
latinoamericanas recentes. Essa reflexão – que
toma por base a bibliografia disponível (nem toda
ela inspirada no marxismo, é bom que se diga) –
leva em conta os seguintes aspectos: a
composição social, a plataforma reivindicativa e a
forma de atuação desses movimentos.
36. Algumas questões e de algumas
hipóteses
• 1) Que condições teriam possibilitado a constituição e a
ascensão desses movimentos? A hipótese presente na maior
parte da bibliografia sustenta que esses diferentes
movimentos, a despeito de sua heterogeneidade, constituem
uma resposta aos efeitos nefastos da política neoliberal que
vem sendo implantada, desde os anos 70 (se se leva em conta
a experiência do Chile) por diferentes governos da região.
37. • 2) Que tipo de relação esses movimentos estabelecem com a esfera política? Essa
questão contém em si mesma um suposto, qual seja, o de que esses movimentos
possuem uma dimensão política, dimensão essa que pode ser observada sob dois
ângulos: de um lado, porque se constituem em contraposição a instituições,
projetos e medidas políticas; de outro porque ao resistirem a essas instituições,
projetos e medidas produzem um impacto político de monta. Esse impacto político
passa pela criação de novas forças políticas; por sua posição – de oposição ou
apoio – frente aos governos; por sua relação com os partidos políticos e com os
demais movimentos sociais, como o sindical; pela luta por uma inserção
institucional ou pela recusa a ela.
38. • 3) Como definir esses movimentos? Esses movimentos caracterizam-se pela luta
por direitos econômicos, como acesso à terra, garantia de trabalho ou benefícios
sociais; e políticos, como o direito à participação política. Não se trata de lutar
somente pelo reconhecimento de identidades étnicas ou de “minorias”, pois as
reivindicações vão além dessas questões. Também não se trata de novos
movimentos sociais stricto senso, não apenas porque alguns desses movimentos
não são tão novos assim17, mas porque também não constituem necessariamente
uma oposição ao movimento operário e sindical, mas se associam a ele, de formas
distintas. Além disso, ao contrário do que propugnam as teorias sobre os novos
movimentos sociais, é possível encontrar um caráter de classe nesses movimentos,
o que permite pensar sua unidade, a despeito de sua heterogeneidade.
39. 3.1 A relação entre neoliberalismo e
movimentos sociais
• As causas que se encontram na origem desses diversos movimentos
sociais são múltiplas, mas é possível encontrar, em todos eles, um
aspecto comum: eles constituem uma reação ao neoliberalismo,
muito embora a política neoliberal se apresente sob formas
distintas e tenha sido aplicada com intensidade variada nos países
latino- americanos. A Argentina talvez tenha sido o caso mais
exemplar de uma política neoliberal levada ao extremo, cujo
colapso teve um efeito devastador, dando origem à crise de 2001.
40. • Essa conjuntura deu origem a movimentos distintos, cuja unidade
pode ser encontrada no questionamento do neoliberalismo. São
movimentos que reagem ao desemprego, à precarização e à
pobreza, exprimindo o descontentamento com as falsas promessas
do neoliberalismo e com o slogan da modernidade: compreendem
o panelaço da classe média contra o corralito, os piquetes dos
desempregados, o movimento das fábricas recuperadas, as
assembléias de bairro (Chesnais, Divès, 2002; Palomino, 2006).
41. O impacto negativo do neoliberalismo
• O impacto negativo do neoliberalismo afetou, embora o tenha feito
de maneira diferente, não apenas a classe operária, mas também as
classes médias e até “grupos de burguesia dependente vinculados
ao mercado interno” (Quijano, 2004, p. 75), produzindo uma
contínua e crescente polarização social da população: “As três
décadas de neoliberalismo na América Latina criaram as condições,
as necessidades e os sujeitos sociais de um horizonte de conflitos
sociais e políticos” (Quijano, 2004, p.82).
42. Caso Boliviano - Neoliberalismo
• A relação entre neoliberalismo e movimentos sociais também é
evidente no caso boliviano: a Marcha Indígena pelo Território e a
Dignidade, de 1990, constitui uma reação às políticas de ajuste
estrutural que passaram a ser aplicadas em 1985 (com a eleição de
Victor Paz Estenssoro) e que se chocavam com as autonomias
departamentais, já que pretendiam restaurar a autoridade e a
unidade do Estado (Regalsky, 2007), e com as autonomias
indígenas, como a justiça comunitária.
43. Os exemplos= critica ao
Neoliberalismo
• Esses exemplos indicam que esses movimentos exprimem
uma crítica ao neoliberalismo e, ao mesmo tempo,
sinalizam que as criticas e resistências à política neoliberal
provocam mudanças e adaptações no neoliberalismo,
contribuindo para deslegitimá-lo política e
ideologicamente, bem como para modificar o cenário
político, como se verifica por meio da eleição de partidos
de centro-esquerda20.
44. 3.2 A composição social dos
movimentos e as formas de luta
• Esses movimentos possuem uma abrangência
social ampla, sendo possível apontar, em
alguns casos, a múltipla condição dos
mobilizados.
45. Exemplo
• No caso brasileiro, a composição social do MST inclui desempregados urbanos e
trabalhadores informais, bem como camponeses expulsos de suas terras. Com
efeito, a política neoliberal bloqueia as possibilidades de acomodar os ex-
camponeses e assalariados rurais nas cidades. Impossibilitados de encontrar um
emprego, mesmo que no setor informal, estes se juntam ao MST. O mesmo
acontece com os desempregados urbanos, ao verem negadas as oportunidades de
se reintegrar à empresa ou de serem “requalificados” e transferidos a uma outra
ocupação. Nesse sentido, as conseqüências das políticas neoliberais, no campo e
nas cidades, acabam fornecendo uma base social para a expansão do MST (Coletti,
2002).
46. • Esses movimentos, tão diversos em sua
composição social e em suas demandas,
também se diferenciam em termos de
correntes e tendências político-ideológicas,
bem como em suas formas de atuação.
47. • Os movimentos latino-americanos se originam ou se amplificam num contexto de
crise da democracia representativa, cuja expressão são os limites à participação
popular (decorrentes de sistemas políticos excludentes) e a degeneração de
instituições políticas tradicionais (partidos e sindicatos marcados pela corrupção,
por práticas autoritárias e pela incapacidade de representar as demandas sociais
que emergem nesse novo contexto histórico). Sua constituição desafia o espaço
institucionalizado da política tradicional, fazendo frente à crise de representação,
recusando a democracia delegativa e buscando novas formas de participação.
Essas formas de participação passam pela constituição de organismos sem
inserção no sistema político tradicional.
48. 3.3 As reivindicações e suas
implicações políticas
É possível afirmar que esses movimentos,
exprimem uma recusa às instituições políticas
tradicionais, recusa essa que passa pela
criação de novas forças políticas – ainda que a
relação com organizações já existentes não
esteja descartada.
49. • A presença marginal do movimento no governo e sua incapacidade de
alterar a agenda neoliberal levaram à deterioração e à ruptura da aliança,
após 7 meses. Embora tenha resistido a medidas governamentais, como o
aumento do preço do gás, “o movimento político Pachakutik é pego em
suas próprias contradições: deve questionar o sistema político desde
dentro, mas ao participar finalmente o legitima” (Dávalos, 2004, p. 190).
Isso evidencia os limites do potencial transformador dessa forma de
participação, que se dá com determinados aliados e numa determinada
conjuntura.
50. Conclusão
• Por fim, os conflitos sociais que conduziram a esses movimentos
podem ser lidos à luz do pertencimento de classe. Nesse sentido,
há uma articulação entre identidades étnicas e ocupacionais e
condição de classe. A despeito das diferentes classes e identidades
envolvidas, são movimentos de classes trabalhadoras (consideradas
aqui em sentido amplo, a fim de incluir as classes médias e os
camponeses), que têm em comum o fato de partilhar uma ideologia
antineoliberal.