2. Nome completo: Maximillian Carl Emil Weber
Max Weber foi um importante sociólogo, jurista,
historiador e economista alemão. Weber é considerado
um dos fundadores do estudo sociológico moderno.
Seus estudos mais importantes estão nas áreas da
sociologia da religião, sociologia política,
administração pública (governo) e economia.
Max Weber nasceu na cidade de Erfurt (Alemanha) em
21 de Abril de 1864 e morreu na cidade de Munique
(Alemanha) em 14 de Junho de 1920.
3. Realizou extensos estudos sobre história comparativa e foi um dos autores
mais influentes no estudo do surgimento do capitalismo e da burocracia,
bem como da sociologia da religião. Um dos seus objetivos principais foi
refutar a tese de Karl Marx, segundo a qual o capitalismo nascera somente
da exploração do homem pelo homem.
Para Weber, o capitalismo teria sido impulsionado por uma mudança
comportamental provocada pela Reforma Luterana do século 16. Ocasião
quando dela emergiu a seita dos calvinistas com seu forte senso de
predestinação e vocação para o trabalho.
Para ele a sociedade deve ser compreendida a partir do conjunto das ações
individuais reciprocamente referidas. Por isso, ele define como objeto da
Sociologia a Ação Social, ou seja:
“Qualquer ação que o indivíduo pratica orientando-se pela ação de outros.’’
4. Obras:
As influências do campo de teologia, filosofia e economia são muito marcantes nas obras
de Max Weber, veja abaixo:
• 1889 – “A história das companhias comerciais na idade média” (Tese de doutorado
escrita após analisar inúmeras referências italianas e espanholas. Estudou esses dois
idiomas para esse fim).
• 1895 – “O Estado nacional e Política Econômica.”
• 1904 – A ética protestante e o espírito do capitalismo (Nesta obra, Max Weber analisa as
relações da economia capitalista com a religião protestante. É a obra mais conhecida e
mais lida do autor, e foi muito criticada pelos marxistas da época).
• 1917 – “A Ciência como vocação” (Nessa obra, Max Weber descreve a sua concepção de
sociedade, de ações sociais e relações sociais, além da metodologia científica que adota
para analisar esses fenômenos).
• 1919 – “A política como vocação”.
• 1920 – “Economia e sociedade” (obra póstuma publicada pela esposa de Weber,
baseada nos escritos que ele fizera em 1910, que traz os fundamentos do método
weberiano conhecido como Sociologia Compreensiva).
5. Ação Social:
Na visão de Max Weber, a função do sociólogo é compreender o sentido das
chamadas ações sociais, e fazê-lo é encontrar os nexos causais que as
determinam.
Entende-se que ações imitativas, nas quais não se confere um sentido para o
agir, não são ditas ações sociais. Mas o objeto da Sociologia é uma realidade
infinita e para analisá-la é preciso construir tipos ideais, que não existem de
fato, mas que norteiam a referida análise. Os tipos ideais servem como
modelos e a partir deles a citada infinidade pode ser resumida em quatro
ações fundamentais, a saber:
6. 1. Ação social racional com relação a fins, na qual a ação é
estreitamente racional. Toma-se um fim e este é, então, racionalmente
buscado. Há a escolha dos melhores meios para se realizar um fim;
2. Ação social racional com relação a valores, na qual não é o fim que
orienta a ação, mas o valor, seja este ético, religioso, político ou estético;
3. Ação social afetiva, em que a conduta é movida por sentimentos, tais
como orgulho, vingança, loucura, paixão, inveja, medo, etc., e
4. Ação social tradicional, que tem como fonte motivadora os costumes
ou hábitos arraigados. (Observe que as duas últimas são irracionais).
Para Weber, a ação social é aquela que é orientada ao outro.
No entanto, há algumas atitudes coletivas que não podem ser
consideradas sociais. No que se refere ao método sociológico, Weber difere
de Durkheim (que tem como método a observação e a experimentação,
sendo que esta se dá a partir da análise comparativa, isto é, faz-se a
análise das diversas sociedades as quais devem ser comparadas entre si
posteriormente).
7. Ao tratar os fatos sociais como coisas, Durkheim queria mostrar que o
cientista precisa romper com qualquer pré-noção, ou seja, é necessário,
desde o começo da pesquisa sobre a sociedade, o abandono dos juízos
de valores que são próprios ao sociólogo (neutralidade), uma total
separação entre o sujeito que estuda e o objeto estudado, que também
pretendem as ciências naturais. No entanto, para Weber, na medida em
que a realidade é infinita, e quem a estuda faz nela apenas um recorte a
fim de explicá-la, o recorte feito é prova de uma escolha de alguém por
estudar isto ou aquilo neste ou naquele momento. Nesse sentido, não
há, como queria Durkheim, uma completa objetividade.
Os juízos de valor aparecem no momento da definição do tema de
estudo.
Assim foi o seu conviver com a doutrina protestante que influenciou
Weber na escrita de “A ética protestante e o espírito do capitalismo”. Para
esse teórico, é apenas após a definição do tema, quando se vai partir
rumo à pesquisa em si, que se faz possível ser objetivo e imparcial.
8. Compare-se Durkheim e Weber, agora do ponto de vista do objeto de
estudo sociológico. O primeiro dirá que a Sociologia deve estudar os fatos
sociais, que precisam ser: gerais, exteriores e coercitivos, além de
objetivos, para esta ser chamada corretamente de “ciência”. Enquanto o
segundo optará pelo estudo daação social que, como descrita acima, é
dividida em tipologias.
Ademais, diferentemente de Durkheim, Weber não se apoia nas ciências
naturais a fim de construir seus métodos de análises e nem mesmo
acredita ser possível encontrar leis gerais que expliquem a totalidade do
mundo social. O seu interesse não é, portanto, descobrir regras
universais para fenômenos sociais. Mas quando rejeita as pesquisas que
se resumem a uma mera descrição dos fatos, ele, por seu turno, caminha
em busca de leis causais, as quais são suscetíveis de entendimento a
partir da racionalidade científica.
9. “A história ensina-nos que o homem não
teria alcançado o possível se, muitas
vezes, não tivesse tentado o impossível.”
“ Poder é todas chance, seja qual for, de
impor a própria vontade numa relação
social, mesmo contra a relutância dos
outros.”
12. DOMINAÇÃO (OS TIPOS DE DOMINAÇÃO)
Dominação: É a probabilidade de encontrar obediências em um
determinado grupo de pessoas
• Tradicional
• Racional Legal
• Carismática
Tipos que nunca, ou raramente se encontram em estado puro,
pois um domínio não é inteiramente desprovido do outro
13. Significa aquela situação em que
a obediência se dá por motivos de
hábito porque tal comportamento
já faz parte dos costumes. É a
relação de dominação enraizada
na cultura da sociedade.
Dominação tradicional
14. Nessa situação, um grupo de indivíduos
submete-se a um conjunto de regras
formalmente definidas e aceitas por todos
os integrantes. Essas regras determinam
ao mesmo tempo a quem e em que medida
as pessoas devem obedecer.
Dominação racional legal , ou seja, por meio das leis.
15. Essa relação se sustenta pela crença dos
subordinados nas qualidades superiores do
líder. Essas qualidades podem ser tanto
dons sobrenaturais quanto a coragem e a
inteligência inigualável. Podemos tomar
como exemplo qualquer grupo religioso
centrado na figura do profeta, que apenas
por meio de suas habilidades e
conhecimentos pessoais, sem o uso da
força, consegue arregimentar um grande
número de seguidores.
Dominação carismática
16. Ana Carolina Rodrigues
Daniel Lameira
Igor Barreto
Jhonny Olivares
Juliana Cota
Lenize Gularte
Monallisa Miranda
Rodrigo Antunes
Vinicius Graciano Faria
SOCIOLOGIA
CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE
FACULDADE CENECISTA DE RIO DAS OSTRAS
Rio das Ostras
Outubro de 2015