Este trabalho avalia o ensino e aprendizado de Educação Ambiental de acordo com a Lei no 9.795/99 no Brasil. Uma pesquisa de campo foi realizada com 50 entrevistados divididos em faixas etárias, incluindo 10 professores. Os resultados mostraram que a maioria dos professores vê o Meio Ambiente como o local onde vivemos e acredita que a Educação Ambiental serve para ter uma melhor qualidade de vida. Entre os entrevistados acima de 30 anos, a maioria ouviu falar sobre o assunto pela tele
Este documento apresenta sugestões de pauta para duas reuniões de replanejamento escolar em julho de 2012. A primeira reunião abordará a apresentação de um diagnóstico da escola no primeiro semestre, reflexão sobre adequação da avaliação diagnóstica às metas, utilização de ferramentas de gestão pedagógica e apresentação do calendário do segundo semestre. A segunda reunião tratará de cronograma de formação continuada, análise de matrizes de referência e indicadores externos, além de dinâmicas reflex
Este documento propõe práticas inovadoras para o ensino médio e fundamental anos finais discutindo o papel do coordenador pedagógico e desafios atuais da educação. Apresenta dados sobre a matrícula por série em São Paulo e sugere focar no aluno, suas necessidades e desejos. Discute a importância da colaboração entre professores e a adoção de métodos que deem sentido à aprendizagem.
Este documento discute a observação e o registro como ferramentas pedagógicas para professores da educação de jovens e adultos. Apresenta a importância da observação para conhecer os alunos e avaliar a aprendizagem. Também destaca que registrar as observações permite ao professor refletir sobre sua prática e acompanhar a evolução dos alunos. Por fim, fornece orientações sobre como observar e registrar de forma a apoiar o trabalho docente.
O documento fornece orientações sobre guias de aprendizagem para professores, com o objetivo de promover a auto regulação da aprendizagem dos alunos. Os guias devem descrever os conteúdos, habilidades e atividades de cada disciplina para o bimestre. Cabe aos professores coordenadores garantir que os guias estejam alinhados com os objetivos da escola.
Este documento descreve uma aula sobre meios de comunicação antigos e atuais para alunos de 4o e 5o ano. A aula irá ensinar sobre objetos de comunicação do passado em comparação com os atuais e como as mídias facilitam a aprendizagem. Os alunos irão ler um texto, pesquisar na internet com orientação do professor, e serão avaliados em sua participação e cooperação.
O documento fornece orientações e uma pauta sugerida para um encontro de formação de professores com o objetivo de planejar o ano letivo garantindo uma educação integral para os alunos. A pauta inclui temas como criar escolas que aprendem, mapear as necessidades da escola, garantir que todos os alunos podem aprender, e planejamento pedagógico.
Este plano de aula aborda causas e consequências do analfabetismo, com o objetivo de identificar e discutir o tema. A metodologia inclui conversa inicial, exibição de vídeo e avaliação. Os recursos são data show, vídeo e diário de bordo.
A coletânea Tornar a educação inclusiva, resultado da parceria entre a UNESCO
e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd),
procura aprofundar a discussão sobre o conceito e as práticas da educação inclusiva,
agregando a contribuições de pesquisadores brasileiros às reflexões de especialistas
internacionais nesse campo. Em um país tão diverso e complexo como o Brasil, a
educação não pode representar mais um mecanismo para excluir as pessoas cujas
necessidades de aprendizagem exigem uma atenção especial. Na educação para
todos, é inaceitável que se qualifique “todos”.
Este documento apresenta sugestões de pauta para duas reuniões de replanejamento escolar em julho de 2012. A primeira reunião abordará a apresentação de um diagnóstico da escola no primeiro semestre, reflexão sobre adequação da avaliação diagnóstica às metas, utilização de ferramentas de gestão pedagógica e apresentação do calendário do segundo semestre. A segunda reunião tratará de cronograma de formação continuada, análise de matrizes de referência e indicadores externos, além de dinâmicas reflex
Este documento propõe práticas inovadoras para o ensino médio e fundamental anos finais discutindo o papel do coordenador pedagógico e desafios atuais da educação. Apresenta dados sobre a matrícula por série em São Paulo e sugere focar no aluno, suas necessidades e desejos. Discute a importância da colaboração entre professores e a adoção de métodos que deem sentido à aprendizagem.
Este documento discute a observação e o registro como ferramentas pedagógicas para professores da educação de jovens e adultos. Apresenta a importância da observação para conhecer os alunos e avaliar a aprendizagem. Também destaca que registrar as observações permite ao professor refletir sobre sua prática e acompanhar a evolução dos alunos. Por fim, fornece orientações sobre como observar e registrar de forma a apoiar o trabalho docente.
O documento fornece orientações sobre guias de aprendizagem para professores, com o objetivo de promover a auto regulação da aprendizagem dos alunos. Os guias devem descrever os conteúdos, habilidades e atividades de cada disciplina para o bimestre. Cabe aos professores coordenadores garantir que os guias estejam alinhados com os objetivos da escola.
Este documento descreve uma aula sobre meios de comunicação antigos e atuais para alunos de 4o e 5o ano. A aula irá ensinar sobre objetos de comunicação do passado em comparação com os atuais e como as mídias facilitam a aprendizagem. Os alunos irão ler um texto, pesquisar na internet com orientação do professor, e serão avaliados em sua participação e cooperação.
O documento fornece orientações e uma pauta sugerida para um encontro de formação de professores com o objetivo de planejar o ano letivo garantindo uma educação integral para os alunos. A pauta inclui temas como criar escolas que aprendem, mapear as necessidades da escola, garantir que todos os alunos podem aprender, e planejamento pedagógico.
Este plano de aula aborda causas e consequências do analfabetismo, com o objetivo de identificar e discutir o tema. A metodologia inclui conversa inicial, exibição de vídeo e avaliação. Os recursos são data show, vídeo e diário de bordo.
A coletânea Tornar a educação inclusiva, resultado da parceria entre a UNESCO
e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd),
procura aprofundar a discussão sobre o conceito e as práticas da educação inclusiva,
agregando a contribuições de pesquisadores brasileiros às reflexões de especialistas
internacionais nesse campo. Em um país tão diverso e complexo como o Brasil, a
educação não pode representar mais um mecanismo para excluir as pessoas cujas
necessidades de aprendizagem exigem uma atenção especial. Na educação para
todos, é inaceitável que se qualifique “todos”.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
O documento discute dez questões importantes a serem consideradas na gestão da sala de aula, como gerenciamento do tempo, organização de atividades, observação dos alunos e criação de propostas alternativas. Também enfatiza a importância da coordenação na promoção de regras claras e na mediação de conflitos, além de sugerir a troca de experiências entre professores para aprimorar as práticas pedagógicas.
O documento descreve as três etapas do marco referencial de um projeto político-pedagógico: 1) Marco Situacional analisa a realidade atual; 2) Marco Conceitual estabelece os valores e objetivos; 3) Marco Operativo define como alcançar os objetivos. O processo envolve elaboração individual, discussão em grupo e decisões no plenário para definir a identidade e direção da escola.
O documento apresenta os fundamentos pedagógicos do Currículo Paulista, incluindo a visão de Educação Integral, as competências cognitivas e socioemocionais, e a estrutura do currículo com ênfase na progressão entre as etapas da Educação Infantil aos Anos Finais.
O documento discute as ações de uma escola para melhorar o desempenho escolar dos alunos, incluindo reuniões de pais, apresentação de resultados acadêmicos, palestras sobre problemas que afetam o aprendizado, e plantão pedagógico para orientação individual.
O documento descreve várias metodologias ativas de ensino, incluindo sala de aula invertida, ensino híbrido, gamificação, aprendizagem baseada em projetos e problemas, estudos de casos, seminários e pesquisas de campo. O objetivo é promover a aprendizagem ativa e colaborativa dos alunos.
Este documento apresenta a pauta de um planejamento de três dias para o ano letivo de 2012 na Escola Municipal de Ensino Infantil Narizinho. O planejamento inclui combinados, informes e planejamento de atividades pedagógicas para o ano, como o calendário escolar, organização das salas de aula, projetos e planejamento do primeiro bimestre.
Este documento discute os recursos e meios didáticos utilizados no processo de ensino-aprendizagem, incluindo quadros, cartazes, projetores, televisão, câmaras de filmar e outros. Explica como esses meios podem ser usados efetivamente e as vantagens e desvantagens de cada um no apoio à aprendizagem dos estudantes. Também fornece diretrizes para a elaboração de materiais didáticos que sejam pedagogicamente eficazes.
Apresentação escolas tempo integral escola de formaçãoangelagjsilva
O documento discute a evolução histórica da educação integral no Brasil desde as primeiras experiências na França e Espanha no século XIX, passando pelas ideias de John Dewey e principalmente por Anísio Teixeira. Destaca a criação dos CIEPs no Rio de Janeiro por Darcy Ribeiro e a implementação progressiva do turno único de 7 horas na rede municipal carioca a partir da década de 2010.
O documento discute as metodologias ativas na educação, destacando seus principais princípios como o protagonismo do aluno, a colaboração e a ação-reflexão. Também apresenta as bases teóricas dessas metodologias como o construtivismo e conectivismo, além de exemplos de modalidades como analíticas, imersivas e ágeis.
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEQUEDMA SILVA
Este documento descreve o projeto político-pedagógico de uma escola localizada em Taguatinga, no Distrito Federal. A escola tem como objetivos promover a aprendizagem integral dos estudantes e formar cidadãos conscientes e participativos. O documento detalha a caracterização da escola, os principais projetos pedagógicos, as instâncias de gestão e a abordagem de avaliação das aprendizagens.
Organização do currículo por projetos de trabalhoLucila Pesce
O documento discute a organização do currículo por projetos de trabalho como uma abordagem centrada no aluno. Os projetos promovem a aprendizagem significativa ao gerar autoconsciência e significatividade. Eles devem ter objetivos, conteúdos e atividades multidisciplinares que envolvam os alunos e não se concentrem apenas na acumulação de informações. A avaliação deve ocorrer inicialmente, durante e ao final do projeto.
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
(1) O documento descreve uma reunião com professores para discutir inclusão digital e planejamento de aulas para o primeiro bimestre;
(2) Inclui uma mensagem de boas-vindas, apresentação de sites educacionais para diferentes disciplinas, e discussão sobre como a tecnologia pode contribuir para as aulas;
(3) O planejamento inclui links para sites sobre temas de Português, Matemática, Ciências para diferentes séries do ensino fundamental.
O documento discute os conceitos de planejamento e plano no contexto educacional. Aborda os tipos de planejamento, incluindo planejamento coletivo, educacional, curricular e de ensino. Também discute porque é difícil envolver professores nas práticas de planejamento e a necessidade de ressignificar a prática do planejamento escolar.
O documento apresenta uma agenda para um minicurso sobre planejamento de aulas para professores de história. A agenda inclui uma apresentação sobre planejamento, habilidades e objetivos usando PowerPoint; um vídeo sobre educação por competência; leitura e apresentação de técnicas de planejamento de aulas; e elaboração de objetivos para o desenvolvimento de habilidades.
1. O relatório descreve um estágio na educação infantil aplicando o projeto "Brinquedos e Brincadeiras".
2. O estágio ajudou a entender a importância do papel do professor e que teoria e prática devem caminhar juntas.
3. As atividades propostas contribuíram para o desenvolvimento das crianças nos aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
Resumo da Teoria de aprendizagem: "Taxonomia de Bloom" que auxilia os professores no planejamento e aprimoramento do processo educacional, bastante utilizada para definir objetivos.
Formação para os Professores Pedagogia da Presença e Quatro Pilares da EducaçãoSandraRombi
Este documento discute os princípios da Pedagogia da Presença e dos Quatro Pilares da Educação que norteiam o Plano Individual de Aperfeiçoamento Formativo de uma escola. A Pedagogia da Presença enfatiza a importância da relação entre educador e aluno, enquanto os Quatro Pilares destacam aprender a conhecer, fazer, conviver e ser. O objetivo é fortalecer a equipe escolar para potencializar o processo de ensino-aprendizagem e a aprendizagem dos estudantes.
Este documento é um portfólio de estágio de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Ele descreve suas experiências durante o estágio supervisionado II, realizado em uma escola estadual em Alagoinhas, Bahia. O estágio permitiu que a estudante observasse aulas e assumisse a regência de uma turma, proporcionando aprendizados sobre o ensino e a docência.
1. O documento discute a importância da contextualização e da interdisciplinariedade no ensino. A educação atual requer que os professores saiam da memorização e fragmentação do conhecimento.
2. A pesquisa foca no saneamento básico em uma área de preservação ambiental próxima à Escola Uacury de Campinas como ponto de partida para um ensino contextualizado e interdisciplinar.
3. O estudo conclui que o ensino contextualizado e a abordagem interdisciplinar tornam a didática mais eficiente, melhorando assim a apre
Este documento discute a importância da Educação Ambiental no contexto escolar. Apresenta o cenário de crise ambiental global e como a EA é fundamental para formar cidadãos conscientes capazes de promover mudanças. Questiona como os professores e a escola estão abordando essa temática e quais suas percepções sobre o meio ambiente. O objetivo é analisar as concepções dos professores sobre EA e como esse tema é trabalhado na escola.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
O documento discute dez questões importantes a serem consideradas na gestão da sala de aula, como gerenciamento do tempo, organização de atividades, observação dos alunos e criação de propostas alternativas. Também enfatiza a importância da coordenação na promoção de regras claras e na mediação de conflitos, além de sugerir a troca de experiências entre professores para aprimorar as práticas pedagógicas.
O documento descreve as três etapas do marco referencial de um projeto político-pedagógico: 1) Marco Situacional analisa a realidade atual; 2) Marco Conceitual estabelece os valores e objetivos; 3) Marco Operativo define como alcançar os objetivos. O processo envolve elaboração individual, discussão em grupo e decisões no plenário para definir a identidade e direção da escola.
O documento apresenta os fundamentos pedagógicos do Currículo Paulista, incluindo a visão de Educação Integral, as competências cognitivas e socioemocionais, e a estrutura do currículo com ênfase na progressão entre as etapas da Educação Infantil aos Anos Finais.
O documento discute as ações de uma escola para melhorar o desempenho escolar dos alunos, incluindo reuniões de pais, apresentação de resultados acadêmicos, palestras sobre problemas que afetam o aprendizado, e plantão pedagógico para orientação individual.
O documento descreve várias metodologias ativas de ensino, incluindo sala de aula invertida, ensino híbrido, gamificação, aprendizagem baseada em projetos e problemas, estudos de casos, seminários e pesquisas de campo. O objetivo é promover a aprendizagem ativa e colaborativa dos alunos.
Este documento apresenta a pauta de um planejamento de três dias para o ano letivo de 2012 na Escola Municipal de Ensino Infantil Narizinho. O planejamento inclui combinados, informes e planejamento de atividades pedagógicas para o ano, como o calendário escolar, organização das salas de aula, projetos e planejamento do primeiro bimestre.
Este documento discute os recursos e meios didáticos utilizados no processo de ensino-aprendizagem, incluindo quadros, cartazes, projetores, televisão, câmaras de filmar e outros. Explica como esses meios podem ser usados efetivamente e as vantagens e desvantagens de cada um no apoio à aprendizagem dos estudantes. Também fornece diretrizes para a elaboração de materiais didáticos que sejam pedagogicamente eficazes.
Apresentação escolas tempo integral escola de formaçãoangelagjsilva
O documento discute a evolução histórica da educação integral no Brasil desde as primeiras experiências na França e Espanha no século XIX, passando pelas ideias de John Dewey e principalmente por Anísio Teixeira. Destaca a criação dos CIEPs no Rio de Janeiro por Darcy Ribeiro e a implementação progressiva do turno único de 7 horas na rede municipal carioca a partir da década de 2010.
O documento discute as metodologias ativas na educação, destacando seus principais princípios como o protagonismo do aluno, a colaboração e a ação-reflexão. Também apresenta as bases teóricas dessas metodologias como o construtivismo e conectivismo, além de exemplos de modalidades como analíticas, imersivas e ágeis.
PPP - SLIDES DE APRESENTAÇÃO PARA A COMUNIDADEQUEDMA SILVA
Este documento descreve o projeto político-pedagógico de uma escola localizada em Taguatinga, no Distrito Federal. A escola tem como objetivos promover a aprendizagem integral dos estudantes e formar cidadãos conscientes e participativos. O documento detalha a caracterização da escola, os principais projetos pedagógicos, as instâncias de gestão e a abordagem de avaliação das aprendizagens.
Organização do currículo por projetos de trabalhoLucila Pesce
O documento discute a organização do currículo por projetos de trabalho como uma abordagem centrada no aluno. Os projetos promovem a aprendizagem significativa ao gerar autoconsciência e significatividade. Eles devem ter objetivos, conteúdos e atividades multidisciplinares que envolvam os alunos e não se concentrem apenas na acumulação de informações. A avaliação deve ocorrer inicialmente, durante e ao final do projeto.
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil, desde os povos indígenas até os dias atuais. Aborda como as crianças eram educadas pelos indígenas, jesuítas e durante a escravidão, e como a visão sobre a infância mudou ao longo dos séculos XVII-XIX com o surgimento dos jardins de infância e das leis que regulamentaram a educação infantil no país. Também destaca princípios e diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil.
(1) O documento descreve uma reunião com professores para discutir inclusão digital e planejamento de aulas para o primeiro bimestre;
(2) Inclui uma mensagem de boas-vindas, apresentação de sites educacionais para diferentes disciplinas, e discussão sobre como a tecnologia pode contribuir para as aulas;
(3) O planejamento inclui links para sites sobre temas de Português, Matemática, Ciências para diferentes séries do ensino fundamental.
O documento discute os conceitos de planejamento e plano no contexto educacional. Aborda os tipos de planejamento, incluindo planejamento coletivo, educacional, curricular e de ensino. Também discute porque é difícil envolver professores nas práticas de planejamento e a necessidade de ressignificar a prática do planejamento escolar.
O documento apresenta uma agenda para um minicurso sobre planejamento de aulas para professores de história. A agenda inclui uma apresentação sobre planejamento, habilidades e objetivos usando PowerPoint; um vídeo sobre educação por competência; leitura e apresentação de técnicas de planejamento de aulas; e elaboração de objetivos para o desenvolvimento de habilidades.
1. O relatório descreve um estágio na educação infantil aplicando o projeto "Brinquedos e Brincadeiras".
2. O estágio ajudou a entender a importância do papel do professor e que teoria e prática devem caminhar juntas.
3. As atividades propostas contribuíram para o desenvolvimento das crianças nos aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
Resumo da Teoria de aprendizagem: "Taxonomia de Bloom" que auxilia os professores no planejamento e aprimoramento do processo educacional, bastante utilizada para definir objetivos.
Formação para os Professores Pedagogia da Presença e Quatro Pilares da EducaçãoSandraRombi
Este documento discute os princípios da Pedagogia da Presença e dos Quatro Pilares da Educação que norteiam o Plano Individual de Aperfeiçoamento Formativo de uma escola. A Pedagogia da Presença enfatiza a importância da relação entre educador e aluno, enquanto os Quatro Pilares destacam aprender a conhecer, fazer, conviver e ser. O objetivo é fortalecer a equipe escolar para potencializar o processo de ensino-aprendizagem e a aprendizagem dos estudantes.
Este documento é um portfólio de estágio de uma estudante de licenciatura em ciências biológicas. Ele descreve suas experiências durante o estágio supervisionado II, realizado em uma escola estadual em Alagoinhas, Bahia. O estágio permitiu que a estudante observasse aulas e assumisse a regência de uma turma, proporcionando aprendizados sobre o ensino e a docência.
1. O documento discute a importância da contextualização e da interdisciplinariedade no ensino. A educação atual requer que os professores saiam da memorização e fragmentação do conhecimento.
2. A pesquisa foca no saneamento básico em uma área de preservação ambiental próxima à Escola Uacury de Campinas como ponto de partida para um ensino contextualizado e interdisciplinar.
3. O estudo conclui que o ensino contextualizado e a abordagem interdisciplinar tornam a didática mais eficiente, melhorando assim a apre
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Este documento discute a importância da contextualização no ensino. Apresenta o caso de um professor que usou o saneamento básico e a preservação ambiental da área da escola como tema contextualizado entre disciplinas. Isso melhorou o desempenho dos alunos nas avaliações. Defende que a educação deve partir da realidade dos alunos para ser significativa.
O uso de oficinas como mediação na relação ensino aprendizagem em ciências na...bio_fecli
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de oficinas como método de ensino diferenciado nas aulas de ciências na E.E.F. Padre Januário Campos. O objetivo foi verificar se houve melhora no aprendizado dos alunos após uma palestra e oficina de reciclagem. Os resultados mostraram que a oficina foi eficaz para que os alunos compreendessem como suas ações afetam o meio ambiente.
Este documento descreve uma pesquisa sobre o impacto social e ambiental do lixo descartado no povoado de Rômulo Campos, Itiúba, Bahia. O estudo investiga as percepções da comunidade local sobre o lixo, buscando sensibilizá-los sobre a importância da coleta, tratamento e descarte adequado do lixo. A pesquisa utilizou entrevistas com moradores e autoridades para analisar os resultados do descaso com o lixo na região. Constatou-se a falta de educação ambiental e a necessidade de projet
A oficina com os docentes apresentou uma excursão didática ao Parque Natural Municipal da Taquara (PNMT) em Duque de Caxias (RJ) como forma de facilitar a aprendizagem sobre educação ambiental. A atividade permitiu aos professores conhecerem in loco os diversos ecossistemas presentes no parque e refletirem sobre como utilizar esse tipo de experiência prática com os alunos.
Educação Ambiental - TCC Modulo I - Projeto CurumimSenac
Olá amigos, segue abaixo meu primeiro projeto do Curso Técnico em Meio Ambiente - Senac. É uma apresentação sobre Educação Ambiental para crianças carentes de uma casa abrigo na Vila Mariana. Apresentação criada com o objetivo de obter nota para concluir o primeiro modulo. Disponível para copias, claro, com direitos!
Abraço.
O documento descreve um projeto educacional sobre meio ambiente desenvolvido por um grupo de estudantes. O projeto usa ferramentas da web 2.0 como Ning e YouTube para conscientizar estudantes sobre a importância da preservação ambiental e mudança de hábitos através de vídeos, discussões e links para sites sobre o tema. O objetivo é que os estudantes mudem suas atitudes em relação ao meio ambiente.
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre projetos de educação ambiental desenvolvidos em escolas públicas. A pesquisa caracteriza três professoras e seus respectivos projetos de educação ambiental, identificando suas concepções sobre o tema e as práticas pedagógicas desenvolvidas. Os resultados revelaram diferentes concepções entre as professoras e diversas características nos projetos, como participação dos alunos, dificuldades, recursos e atividades. A análise indica a necessidade de melhor compreensão dos professores sobre o
Projeto recursos naturais de minha cidade ciências2leilarosana
Este projeto visa desenvolver conhecimentos sobre os recursos naturais da cidade, como solo, água e ar, por meio de pesquisas, apresentações e debates. Os alunos irão investigar como esses recursos são usados e quais as ameaças à sua preservação, para então sensibilizar a comunidade sobre a importância da sustentabilidade ambiental local.
Os PCNs apresentam o meio ambiente como um tema transversal e definem educação ambiental como proposta para mudanças de comportamento e atitudes de cidadania. A educação ambiental deve desenvolver valores, atitudes éticas e conscientização por meio de conteúdos sobre ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, e manejo e conservação. O grupo escolheu trabalhar com o tema da água.
Contribuição teórico prática na área de educação ambiental para a formação de...milton jaire
Este documento discute a Educação Ambiental e sua evolução ao longo do tempo. Apresenta conceitos iniciais sobre Educação Ambiental e sua relação com o surgimento do homem e seu desenvolvimento. Aborda também a história da Educação Ambiental no mundo e no Brasil, incluindo aspectos legais. Discorre sobre Educação Ambiental no contexto escolar, a formação de professores e como inserir a Educação Ambiental no fazer pedagógico nas escolas. Relata experiências práticas desenvolvidas com alunos e
Consumo sustentável a percepção e a prática de estudantes do curso de ciência...bio_fecli
Este documento discute a percepção e prática do consumo sustentável entre estudantes do curso de Ciências Biológicas da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu. O objetivo é identificar o nível de sensibilização ambiental e prática do consumo sustentável desses estudantes, verificando a influência do curso nessas práticas. Um questionário foi aplicado a estudantes do sétimo e nono semestres para coletar dados sobre sua percepção ambiental e hábitos de consumo. Os resultados indicam que a maior
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a poluição do Açude Jacuricí em Itiúba, Bahia. O objetivo foi sensibilizar alunos da Escola Centro Educacional Pedrina Silveira sobre os problemas ambientais relacionados ao açude, desenvolvendo um projeto de educação ambiental. A metodologia incluiu visitas ao local para identificar pontos críticos de poluição e atividades com os alunos sobre preservação da qualidade da água. Os resultados demonstraram que a educação ambiental contribuiu para uma aprendizagem signific
CONCIENTIZAÇÃO SOBRE A GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E ORGÂNICOS NO MEIO AMBIEN...cefaprodematupa
Este documento descreve um projeto de educação ambiental implementado na Escola Estadual Vinicius de Moraes em Peixoto de Azevedo, MT. O projeto teve como objetivo conscientizar os alunos sobre a geração de resíduos sólidos e orgânicos no ambiente escolar através de atividades como palestras, distribuição de cartilhas, mutirões de limpeza e reflorestamento. O projeto utilizou metodologias participativas com o objetivo de transformar a identidade dos alunos e torná-los
Este documento descreve um projeto de atualização para professores sobre a conservação de ambientes aquáticos continentais. O projeto consistiu em um curso com três módulos que abordaram o tema de forma teórica e prática. O objetivo era fornecer ferramentas para que os professores possam ensinar sobre a importância da preservação destes ambientes e educação ambiental.
Este capítulo discute a Educação Ambiental e seus atores e práticas educativas. Apresenta Educação como um processo social que ocorre em diversos espaços e de diferentes formas, tanto formal quanto informal. Destaca que a Educação Ambiental tem como objetivo formar sujeitos capazes de compreender o mundo de forma crítica e agir de maneira consciente, formando assim sujeitos ecológicos.
O documento descreve um projeto de ciências sobre o tema "Água Fonte de Vida" desenvolvido por duas estudantes de pedagogia como avaliação de estágio supervisionado. O projeto tem como objetivo conscientizar os alunos sobre a importância da água e sua preservação. A metodologia inclui debates, pesquisas, murais, vídeos e passeios para abordar tópicos como o ciclo da água, poluição e desperdício. A avaliação e conclusão do projeto serão por meio de apresentações dos alun
O documento apresenta um projeto para sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância de preservar os rios e igarapés da região. O projeto inclui pesquisas sobre o uso da água e coleta de lixo na escola e comunidade, palestras sobre meio ambiente, criação de um grupo ambiental e instalação de uma estação de coleta seletiva de lixo. O objetivo é promover hábitos sustentáveis de preservação ambiental.
O documento discute a importância da educação ambiental para a formação de gerações futuras. Ele analisa como professores trabalham a conscientização ambiental na escola e sua prática pedagógica. A pesquisa foi realizada em uma escola em Marcelândia-MT através de questionários com professores de ciências biológicas. Os resultados mostraram que alguns professores às vezes trabalham educação ambiental, enquanto outros sim, buscando debates sobre meio ambiente.
Semelhante a Tcc - A Educação Ambiental dentro das disciplinas curriculares (20)
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1. 1
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA
JOSÉ BRAZ XAVIER
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DENTRO DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
Rio de Janeiro
2011
2. 2
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA
JOSÉ BRAZ XAVIER
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DENTRO DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
Rio de Janeiro
2011
3. 3
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA
JOSÉ BRAZ XAVIER
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DENTRO DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
Trabalho de Conclusão de Curso,
apresentado ao Centro Universitário
Carioca, como requisito parcial à
obtenção do grau Tecnólogo em Gestão
Ambiental.
Orientadora: Profa. Lilian Calazans Costa
Rio de Janeiro
2011
4. 4
X3 Xavier, José Braz.
A educação ambiental dentro das disciplinas curriculares / José
Braz Xavier.- Rio de Janeiro, 2011.
f.
Orientadora: Profª. Lilian Calazans Costa.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Gestão
Ambiental) – Centro Universitário Carioca, Rio de Janeiro, 2011.
1. Educação ambiental. 2. Meio ambiente – Aspectos sociais. I.
Costa, Lilian Calazans . II. Título.
CDU 658: 574
5. 5
JOSÉ BRAZ XAVIER
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DENTRO DAS DISCIPLINAS CURRICULARES
Trabalho de Conclusão de Curso,
apresentado ao Centro Universitário
Carioca, como requisito parcial à
obtenção do grau Tecnólogo em Gestão
Ambiental.
Aprovado 2011.
BANCA EXAMINADORA
Profa. Lilian Calazans Costa - Orientadora
Centro Universitário Carioca
Profa. Sara Camacho de Oliveira
Centro Universitário Carioca
Prof. Thiago Affonso Belinato
Centro Universitário Carioca
6. 6
DEDICATÓRIA
À Glauce, Gabriela e Juliana.
Em uma das primeiras aulas deste curso, sabiamente o
professor perguntou a cada um dos alunos:
- Porque escolheu o curso de Gestão Ambiental?
Lembro de ter dito assim:
- Depois de ter usado tanto do ambiente em que vivo,
resolvi aprender para poder devolver ao menos um pouco!
Disse o professor:
- Então vai estudar por paixão!
Que cada um dos professores que nos instruíram até aqui continuem
assim, entendendo e incentivando a todos os seus alunos.
7. 7
AGRADECIMENTOS
A todos que estiveram presentes em minha vida!
Em especial a Deus, por minha existência.
Minha mãe Elvira, exemplo de mulher guerreira.
Meu pai José (saudades!), lutou pela família até o fim.
Aos irmãos e parentes com amor e carinho.
Aos amigos e colegas que simplesmente disseram:
- é isso aí!
Frase simples, mas no contexto da conversa diz muito
naquele cantinho do coração.
8. 8
EPÍGRAFE
A beleza do mundo vivente que eu estava tentando salvar
sempre ocupou um lugar de destaque em minha mente –
assim como a indignação pelas coisas insensatas e brutais
que estavam sendo feitas (...). Agora consigo crer que,
pelo menos, ajudei um pouco
(CARSON, 1962).
9. 9
RESUMO
Tempos modernos e instáveis. Um mundo globalizado, onde a informação é
instantânea. Crescimento populacional acelerado. E a dependência eterna de recursos naturais
para alimentação, fontes de energia, sobrevivência. A Educação Ambiental é um ponto
crucial para a mitigação dos problemas que o ser humano causa ao meio em que vive e subtrai
os recursos essenciais pra sua permanência. A Lei de Educação Ambiental impõe sua
obrigatoriedade no ensino formal, a fim de construir uma sociedade menos predadora e
egoísta, porém consciente do seu papel dentro do todo. Tendo como objetivo conhecer o
processo ensinamento e aprendizado diante da Lei 9.795/99, foi elaborada uma pesquisa de
campo com 50 entrevistados. Entre os entrevistados 10 são professores, os demais 40 foram
divididos em 3 faixas etárias. Observa-se que a maioria dos professores vê o Meio Ambiente
como o local onde vivemos, e que a Educação Ambiental em grande parte serve para aprender
sobre o assunto a fim de ter uma melhor qualidade de vida. Também entre os entrevistados
que estão na faixa etária acima dos 30 anos de idade a maioria ouviu falar sobre educação
ambiental através TELEVISÃO e não na ESCOLA.
Palavras-chave: fontes de energia; Educação Ambiental; mitigação; Lei de Educação
Ambiental; ensino; sociedade; consciente; ensinamento; aprendizado; Meio Ambiente; escola.
10. 10
ABSTRACT
Modern Times and unstable. A globalized world, where information is
instantaneous. Rapid population growth. And the eternal dependence on natural resources for
food, energy sources, survival. Environmental education is crucial for mitigating the problems
that human beings because the environment they live in and subtract the resources essential to
its permanence. The Environmental Education Act imposes mandatory in their formal
education in order to build a less predatory and selfish, but conscious of its role within the
whole. Aiming to know the teaching and learning process before the Law 9.795/99, we
created a field survey with 50 respondents. Among the 10 respondents are teachers, the other
40 were divided into three age groups. It is observed that most teachers see the environment
as the place where we live, and Environmental Education serves largely to learn about it in
order to have a better quality of life. Even among respondents who are aged above 30 years of
age most heard about environmental education through TV and not in school.
Keywords: energy sources, environmental education, mitigation, Environmental Education
Act, school, society, consciousness, teaching, learning, Environment; school.
11. 11
SUMÁRIO
1. Introdução .................................................................................... 12
2. Objetivo Geral .................................................................................... 14
3. Justificativa .................................................................................... 15
4. Material e Métodos .................................................................................. 17
5. Especificação da Metodologia ................................................................. 19
6. Resultados da Faixa Etária entre 7 e 14 anos de idade ............................ 21
7. Resultados da Faixa Etária entre 15 e 30 anos de idade ............................ 24
8. Resultados da Faixa Etária acima dos 30 anos de idade ............................ 27
9. Aspectos Gerais da Educação Municipal ............................................... 30
10. Resultados da Pesquisa com Professores ............................................... 32
11. Conclusão .................................................................................... 36
12. Referências Bibliográficas ................................................................. 37
13. Anexos .................................................................................... 39
12. 12
INTRODUÇÃO
Com o crescimento populacional, aumentam as necessidades em todos os níveis.
Demanda por alimento, moradia, emprego, lazer, etc. Tudo isto de forma urgente e em grande
quantidade e qualidade. E assim, utilizando muito dos recursos naturais para manter este
progresso.
Fazem-se necessárias pesquisas e estudos, para uma utilização sustentável dos
recursos. Acompanhados de muita informação e educação, visando um consumo equilibrado e
consciente. Sempre pensando no presente e o futuro da humanidade.
Em 1962, a Bióloga e Escritora norte americana, Rachel Carson, apaixonada pelas
questões do futuro do planeta, lança o livro Primavera Silenciosa (CARSON, 1962. op.cit.),
apresentando inúmeros documentos científicos de diferentes fontes, abordando o os efeitos
nocivos à saúde humana causados pelos inseticidas e pesticidas usados no combate às pragas
da agricultura da época. Efeitos que poderiam alcançar gerações, uma vez que estas
substâncias tóxicas são encontradas até no leite materno. Este trabalho refletiu mundialmente
e foi um marco na história para os movimentos ambientalistas.
“A história da vida sobre a Terra tem sido uma história de interação
entre as coisas vivas e o seu meio ambiente. Em grande parte, a forma física e os
hábitos da vegetação da Terra, bem como a sua vida animal, foram moldados pelo
seu meio ambiente. Tomando-se em consideração a duração toda do tempo terrenal,
o efeito oposto, em que a vida modifica, de fato, o seu meio ambiente, tem sido
relativamente breve. Apenas dentro do momento de tempo representado pelo século
presente é que uma espécie – o Homem – adquiriu capacidade significativa para
alterar a natureza do seu mundo.” (CARSON, 1962. op.cit., p.15)
Por volta dos anos 70, em todo o mundo levantaram-se muitas manifestações
populares em favor da natureza. O uso exacerbado dos recursos naturais, levando quase ao
esgotamento destes recursos, a poluição dos três elementos naturais essenciais à vida (água,
terra e ar), estava deixando claro e a olhos nus que estes recursos são findáveis, pensamento
que até então parecia não existir. Isto levou à preocupação dos governantes mundiais. Estava
claro que era necessária uma reeducação mundial, a fim de compreender o meio ambiente e
sua utilização de forma equilibrada.
13. 13
Nos anos 80 ocorre a popularização da “Educação Ambiental - EA” no mundo;
hoje, mais do que uma realidade, EA tornou-se uma grande necessidade mundial
(GUIMARÃES, 1995).
A Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) – instituída pela Lei nº
9.795/99 – e seu decreto de regulamentação em 2002 com o objetivo de contribuir e acelerar o
processo de institucionalização da Educação Ambiental no Brasil, cujo marco inicial, pelo
menos para o ensino formal, foi a Lei nº 6.938/81, a qual, ao instituir a Política Nacional de
Meio Ambiente, determinou a inclusão da EA em todos os níveis de ensino. (BARBOSA,
2008)
A Lei nº 9.795/99 sobre Educação Ambiental apresenta os objetivos fundamentais
dessa nova forma de educação. Entre eles, o desenvolvimento de uma compreensão integrada
do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos.
(BARBOSA, 2008)
14. 14
OBJETIVO GERAL
Elaborar uma avaliação dos alunos e ex-alunos, questionando a distância entre os
dois pontos: ensinamento e aprendizado.
Analisar de forma quantitativa e qualitativa o desempenho dos professores quanto
ao ensinamento de Educação Ambiental, através do modelo indicado pela Lei nº 9.795/99.
Refletir quanto ao entendimento dos professores sobre a Educação Ambiental.
Expor a concepção dos professores do que é o Meio Ambiente.
15. 15
JUSTIFICATIVA
Este trabalho vem estimular a discussão sobre o consenso que a educação
ambiental deve estar presente em todos os espaços que educam o cidadão (REIGOTA, 1996).
Neste pensamento, a escola deve ser aproveitada também como espaço fundamental à prática
da educação ambiental. Atualmente este trabalho vem sendo dirigido de maneira
interdisciplinar e transversal, onde educadores dentro da sua formação acadêmica especifica
tentam abordar subjetivamente o tema EA. “Para que a transversalidade da transmissão dos
conhecimentos funcione é mister que o corpo docente esteja conscientizado. Será que está?”
(SÉGUIN, 2000, p.67).
O cuidado com o meio ambiente, e tudo que dele depende, não é apenas uma
pensamento para preservação do verde, ou conservação do solo, nem somente para vermos
animais “bonitinhos” passeando em seu habitat natural. Vai muito além de ensinamentos
vagos, e superficiais. Necessita de uma visão do todo. Tudo o que envolve a atividade do
“feijão plantado no algodão com água”, tem que ser analisado e repassado de forma clara e
objetiva, numa linguagem coerente e especifica do grupo, por idade, e região em que se está
explicando tal fato. Capra (2005, p.27), argumenta da seguinte forma:
Na horta aprendemos sobre os ciclos alimentares e integramos os
ciclos naturais aos nossos ciclos de plantio, cultivo, colheita, compostagem, e
reciclagem. Através desta pratica, aprendemos ainda que a horta como um todo
esteja inserida em sistemas maiores que também são redes vivas, com seus próprios
ciclos. Os ciclos alimentares interagem com esses ciclos maiores – o ciclo da água, o
ciclo das estações, e assim por diante -, que são os filamentos da rede planetária da
vida. [...] Na horta, observamos o ciclo de vida de um organismo – nascimento,
crescimento, maturação, decadência e morte – e o surgimento da nova geração.
Através da horta experimentamos o crescimento e o desenvolvimento a cada dia. Na
verdade, a compreensão do crescimento e do desenvolvimento é essencial não
apenas para a horta, mas também para a educação. Enquanto as crianças aprendem
que seu trabalho na horta escolar mudam de acordo com o desenvolvimento e o
amadurecimento das plantas, os métodos de ensino do professor e todo o seu
discurso na sala de aula mudam com o desenvolvimento e o amadurecimento dos
alunos.
16. 16
A germinação é um ato envolvente do ciclo da vida, a princípio simples para um
entendimento juvenil, porém se esmiuçado e apresentado de maneira cativante, fará com que
o aluno tenha um ponto de vista mais elaborado sobre o assunto. A educação ambiental é um
modo de formar cidadãos pensantes, não de forma egoísta, mas preocupados com tudo a sua
volta e principalmente com a sociedade atual e seu futuro.
Desta forma os professores estão instruindo com propriedade, dentro do
espaço/tempo de aula, os alunos quanto à educação ambiental? Ou caberia à matéria
específica sobre Educação Ambiental, a fim de tratar o assunto com muito mais peculiaridade
e importância?
17. 17
MATERIAL E MÉTODOS
Foram elaborados dois questionários, em ANEXO A: destinado aos alunos e ex-
alunos e, em ANEXO B: para os professores (CAMARGO, 2003).
As questões são interligadas, com o intuito de analisar o processo de ensinamento
e aprendizado quanto à matéria Educação Ambiental.
Dentro do Município do Rio de Janeiro existem 160 (cento e sessenta) bairros. A
área de atuação desta pesquisa foi limitada a 4 (quatro) bairros (Fig.1):
Bangu, com 428.035 habitantes (IBGE, 2010), situado na Zona Oeste da
cidade. Sua classe socioeconômica é muito diversificada, desde áreas
muito pobres até locais predominantes de classe média alta. Em 2009
contava com 29.627 alunos matriculados no ensino fundamental, inseridos
num universo de 47 escolas da rede pública municipal de ensino, segundo
dados obtidos através da Secretaria Municipal de Educação.
Jacarepaguá, bairro divido entre classe média baixa e alta, com uma
população de 572.617 habitantes (IBGE, 2010), pertencente à Zona Oeste
da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a SME em 2009, o bairro
Jacarepaguá contava com 10.205 alunos matriculados no ensino
fundamental, em 10 escolas.
Penha, bairro da Zona Norte da cidade, habitado por 185.716 pessoas
(IBGE, 2010). Em suas 10 escolas de ensino fundamental, estão
matriculados 7.782 alunos. As classes média e classe média baixa são
predominantes neste bairro.
Realengo, bairro vizinho de Bangu, com 243.006 habitantes de classe
média baixa. A SME contabilizou 20.585 alunos em 33 escolas de ensino
fundamental, no ano de 2009.
18. 18
Fig.1 – Mapa do Município do Rio de Janeiro dividido em bairros
Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo do município do Rio de Janeiro.
Partes dos dados obtidos foram de alunos que aguardavam a abertura dos portões
a fim de realizar a segunda etapa da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), no
domingo, 23 de Outubro de 2011. Também com os pais que acompanhavam os alunos para a
realização daquela prova.
A faixa etária dos alunos e ex-alunos pesquisados varia entre 7 anos e 72 anos de
idade. Independente de escolaridade foi aplicado o questionário a 40 entrevistados, dos quais
24 são estudantes em vários níveis de escolaridade, das escolas públicas e particulares, e dos
16 restantes, em nível fundamental 2 concluíram e 2 abandonaram, em nível médio 8
concluíram e 1 abandonou os estudos, em nível superior 2 são concluintes e 1 abandonou.
O questionário direcionado a 10 (dez) professores de diversas especialidades vai
elucidar o seu entendimento quanto à matéria Educação Ambiental, e o ensinamento deste
assunto aos alunos.
19. 19
ESPECIFICAÇÃO DA METODOLOGIA
Conforme informações obtidas pelo site do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, Censo 2010), no ano de recenseamento o município do Rio de Janeiro
contava com um total de 5,940.224 habitantes, deste número havia 1,202.367 estudantes
matriculados da pré-escola ao ensino médio. Onde 128.983 alunos estavam inscritos na pré-
escola, 809.884 alunos do ensino fundamental, e 263.500 cursando o ensino médio (Fig.2).
Fig.2 – Mostra quantitativa de alunos matriculados no Municipio do Rio de Janeiro, estado do Rio de janeiro e
Brasil, nos níveis pré escolar, fundamental e médio.
Fonte: IBGE cidades, 2010
20. 20
Uma das opções para obtenção de dados foi a divisão dos entrevistados por três
faixas etárias e escolaridade.
Os entrevistados com faixa etária entre 7 e 14 anos de idade, estão assim
dimensionados para expor o método de ensino atual de Educação Ambiental, após termos
mais de uma década da criação da Lei 9.795/99. Estas crianças terão nascido entre o ano de
1997 e 2004.
Os entrevistados com faixa etária de 15 a 30 anos de idade, são aqueles nascidos
entre os anos 1981 e 1996. Na década de 80 o termo Educação Ambiental foi muito divulgado
em todos os meios de comunicação. Além de alguns dos entrevistados, todos os seus
professores teriam vivenciado a Rio-Eco92, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, reforçando as recomendações sobre Educação Ambiental, em
principio seriam pessoas capazes de ter um ponto de vista aprimorado sobre Educação
Ambiental, podendo repassar tal ensinamento para os alunos.
A faixa etária acima dos 30 anos de idade são pessoas adultas, vivenciaram de fato
os eventos relatados no parágrafo anterior. De acordo com as respostas, estes entrevistados
estão entre os nascidos em 1939 e 1980. Seu aprendizado escolar a respeito de Educação
Ambiental é anterior a promulgação da Lei 9.9795/99. “Apesar de a literatura registrar que já
se ouvia falar em educação ambiental desde meados da década de 60, o reconhecimento
internacional desse fazer educativo como uma estratégia para se construir sociedades
sustentáveis remonta a 1975, quando se instituiu o Programa Internacional de Educação
Ambiental, sob os auspícios da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura) e do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). E
sobretudo dois anos depois, em 1977, quando realizou-se a Conferência Intergovernamental
sobre Educação Ambiental, conhecida como Conferência de Tbilisi, momento que se
consolidou o PIEA (Programa Internacional de EA) e se estabeleceram as finalidades, os
objetivos, os princípios orientadores e as estratégias para a promoção da educação ambiental”
(PRONEA, 2003).
21. 21
RESULTADOS DA FAIXA ETÁRIA ENTRE 7 E 14 ANOS DE IDADE
Uma das opções para obtenção de dados foi a divisão dos entrevistados por três
faixas etárias e escolaridade.
Quatorze entrevistados, equivalente a 35% dos 40, estavam entre 7 e 14 anos de
idade (Fig.3). São todos alunos matriculados do ensino fundamental significando 1,72% de
809.884 alunos neste nível (Fig.4).
Fig.3 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: quantidade de entrevistados e a idade correspondente.
Fig.4 - Gráfico demonstrativo de resultado da pesquisa: grau de escolaridade na faixa etária de 7 a 14 anos de
idade.
22. 22
Dentre estes 14 alunos do ensino fundamental, 12 responderam já ter ouvido falar
sobre Educação Ambiental (86%), 2 assinalaram que não (14%).
Sobre a participação em atividades de EA, 9 responderam positivamente (64,3%),
quando 5 dentre os 14 alunos nunca tiveram atividades de EA (35,7%).
Quanto ao meio de ensinamento sobre EA, das 7 alternativas do questionário, onde
era possível assinalar mais de uma opção, os alunos destacaram a ESCOLA com 36,7%,
seguido pela TELEVISÃO que obteve 16,7%, logo depois a INTERNET com 13,3%, e as
REVISTAS, LIVROS e JORNAIS cada uma destas opções foram marcadas com 10%, e as
REDES SOCIAIS que teve 3,3% do total (Fig.5).
Fig.5 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: meio a qual ouviram sobre Educação Ambiental, com
quantidade de entrevistados e percentual, na faixa etária de 7 a 14 anos.
23. 23
Sobre a forma de entendimento do tema Educação Ambiental: 41,2% assimilam
como uma melhoria para a qualidade de vida; 29,4% como interação do ser humano com a
natureza; 23,5% responderam que são ensinamentos para preservação da natureza, e apenas
5,9% pensam a Educação Ambiental como conhecimento dos problemas para soluções
ambientais (Fig.6).
Fig.6 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: modo de compreensão do tema Educação Ambiental,
com quantidade de entrevistados e percentual, na faixa etária de 7 a 14 anos.
A compreensão a respeito do meio ambiente, foi respondida de forma aberta, não
se tratava de uma pergunta de múltipla escolha. O resultado foi que dos 14 alunos
entrevistados 6 responderam que meio ambiente é a natureza, 3 não sabem o que é meio
ambiente, 2 disseram que é o local onde vivemos, 2 responderam que são todos os seres, 1
escreveu que é ter cuidado com a natureza ( Fig.7).
Fig.7 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: compreensão do que é Meio Ambiente, com quantidade
de entrevistados e percentual, na faixa etária de 7 a 14 anos.
24. 24
RESULTADOS DA FAIXA ETÁRIA ENTRE 15 E 30 ANOS DE IDADE
Quinze entrevistados, equivalente a 37,5% dos 40, na faixa etária entre 15 e 30
anos de idade (Fig.8). Nove são estudantes matriculados, dos quais seis participam do ensino
médio e três estudam no nível superior de ensino (Fig.9).
Fig.8 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: quantidade de entrevistados e a idade correspondente.
Fig.9 - Gráfico demonstrativo de resultado da pesquisa: grau de escolaridade na faixa etária de 15 a 30 anos de
idade.
Entre os 15 entrevistados 14 já ouviram falar sobre Educação Ambiental (93,3%),
1 assinalou que nunca havia ouvido sobre EA (6,7%). Sobre participação em atividades de
EA, 12 responderam sim (80%), e 3 nunca participaram de nenhuma atividade de EA (20%).
25. 25
O resultado das questões fechadas de múltipla escolha, sobre o meio em que
ouviram falar sobre Educação Ambiental nos mostra que treze entre quinze entrevistados têm
a ESCOLA como o maior meio de propagação deste assunto, tendo 27,7%; a TELEVISÃO é
o segundo meio que propaga mais a EA 21,3%; REVISTAS, JORNAIS e REDES SOCIAIS
cada uma com 8,5%; LIVROS com 6,4% do total (Fig.10).
Fig.10 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: meio a qual ouviram sobre Educação Ambiental, com
quantidade de entrevistados e percentual, na faixa etária de 15 a 30 anos.
Para o entendimento do tema Educação Ambiental os entrevistados, entre 15 e 30
anos de idade, 28,6% responderam que tanto é aprender mais do assunto afim de obter uma
melhor qualidade de vida como também é um ensinamento para preservação da natureza,
23,8% responderam que serve para a interação do homem com a natureza, e 19%
compreendem EA como conhecimento dos problemas para soluções ambientais ( Fig.11).
Fig.11 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: modo de compreensão do tema Educação Ambiental,
com quantidade de entrevistados e percentual, na faixa etária de 15 a 30 anos.
26. 26
Para cinco dos quinze entrevistados desta faixa etária o meio ambiente significa o
lugar onde vivemos, também outros cinco disseram que é cuidar da natureza, quatro entendem
que são todos os seres, e um afirmou que meio ambiente é a natureza (Fig.12).
Fig.12 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: compreensão do que é Meio Ambiente, com quantidade
de entrevistados e percentual, na faixa etária de 15 a 30 anos.
27. 27
RESULTADOS DA FAIXA ETÁRIA ACIMA DOS 30 ANOS DE IDADE
Onze entrevistados, equivalente a 27,5% dos 40, na faixa etária acima dos 30 anos
de idade (Fig.13), apenas 1 é estudante cursando o nível superior (Fig.14).
Fig.13 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: quantidade de entrevistados e a idade correspondente.
Fig.14 - Gráfico demonstrativo de resultado da pesquisa: grau de escolaridade na faixa etária acima de 30 anos
de idade
Todos os entrevistados desta faixa etária ouviram falar sobre Educação Ambiental,
5 já participou de alguma atividade sobre EA (45,5%), 6 não tiveram a oportunidade ainda de
participar de atividade sobre EA (54,5%).
28. 28
A TELEVISÃO é o maior meio de propagação (32,4%) de Educação Ambiental
entre os entrevistados acima de 30 anos de idade, assim mostra o resultado da entrevista
(Fig.15). A INTERNET (14,7%) é o segundo meio a qual os entrevistados desta faixa etária
são abordados com o tema EA. A ESCOLA, REVISTAS e JORNAIS são o terceiro meio
pelos quais aprendem sobre EA (11,8% cada). Por fim os LIVROS e as REDES SOCIAIS
com números iguais na abordagem sobre o assunto EA (8,8%).
Fig.15 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: meio a qual ouviram sobre Educação Ambiental, com
quantidade de entrevistados e percentual, na faixa etária acima de 30 anos.
O entendimento de Educação Ambiental para as pessoas acima de 30 anos que
foram entrevistadas é de igual valor (35,7%) na interação do ser humano com natureza e
como ensinamento para preservação da natureza. Também responderam em valores iguais
(14,3%), mostrando EA como conhecimento dos problemas para soluções ambientais e o
aprendizado para uma melhor qualidade de vida ( Fig.16).
Fig.16 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: modo de compreensão do tema Educação Ambiental,
com quantidade de entrevistados e percentual, na faixa etária acima de 30 anos.
29. 29
A maioria dos entrevistados responderam que meio ambiente significa cuidar da
natureza, num total de 5 dos 11 entrevistados. Do restante, 2 responderam que meio ambiente
são todos os seres, 2 compreendem como o local onde vivemos, e 2 entendem como a natureza
(Fig.17).
Fig.17 - Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: compreensão do que é Meio Ambiente, com quantidade
de entrevistados e percentual, na faixa etária acima de 30 anos.
30. 30
ASPECTOS GERAIS DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL
O Município do Rio de Janeiro, conforme dados do Censo IBGE-2010, conta com
um efetivo de 34.190 professores de ensino fundamental e 16.106 professores da rede de
ensino médio (Fig.18). Tanto o Município como todo o território nacional quando referido a
educação é regido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDBE.
Fig.18 – Corpo docente do Municipio do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro e Brasil, nos níveis pré escolar,
fundamental e médio.
Fonte: IBGE cidades, 2010
Toda legislação pode ser aprimorada. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira, criada em 1996 vem redesenhando o sistema educacional em todos os níveis
(LDBE, 1996).
31. 31
Dentro das disposições da Lei 9.394/96, mostra que a educação básica tem por
finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum e indispensável para o
exercício da cidadania, dando-lhe meios para progredir no trabalho e estudos posteriores.
Com duração de nove anos, iniciando-se aos seis anos de idade, terá por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante a compreensão do ambiente natural e social, inclusive (LDBE,
Art.22 e 32, 1996).
Os currículos do ensino fundamental e médio têm uma base nacional comum,
podendo ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma
parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela. Estes currículos devem abranger obrigatoriamente, o estudo da
língua portuguesa e matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade
social e política, especialmente do Brasil (LDBE, Art.26, 1996). A finalidade do ensino médio
e a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental
(LDBE, Art.35, 1996).
32. 32
RESULTADOS DA PESQUISA COM PROFESSORES
A pesquisa (ANEXO B) foi realizada com 10 professores de diversas áreas de
ensino, buscando elucidar o entendimento e desempenho dos professores no que refere ao
ensino do tema Educação Ambiental, sob o formato da nº Lei 9.795/99.
Todos os professores entrevistados responderam positivo quanto a produção de
atividades de Educação Ambiental junto aos alunos. Abaixo quadro demonstrativo sobre o
desempenho dos professores quanto ao tema Educação Ambiental:
Entendimento sobre Atividades que produz
Formação Matéria que leciona
Educação Ambiental sobre EA com os alunos
Preservação ambiental para Reciclagem,
uma qualidade de vida desenvolvimento
Psicologia Ensino Fundamental melhor. sustentável.
Reciclagem, descarte do
Serve para preservar e cuidar lixo, não fazer
Pedagogia Ensino Fundamental do planeta. queimadas.
É ter cuidado com resíduos e
Patologia Diagnóstico Bucal e o descarte correto dos Descarte correto dos
Bucodental Estomatologia materiais manipulados. resíduos.
Geografia,
Sociologia e Dinâmica de grupo sobre
Ciências sociais Psicologia É um paliativo. o mundo industrializado.
Mostra a interação do
É a interação do homem com homem e a natureza
a natureza, a fim de preservar dentro dos períodos
História História hoje e o futuro. históricos.
É importante para
conscientizar sobre a
preservação e nosso futuro Textos, vídeos e debates
História História no planeta. dentro da História.
Utilizar de forma sustentável
a fim de preservar os recursos
Geografia Geografia naturais. Material reciclável.
Conscientizar quanto a
Letras Inglês preservação da natureza. Debates, murais e filmes.
Matemática Matemática Otimização dos recursos. Palestras.
Plantar árvores perto de
Biologia, Física, Deve ser iniciada em família, riachos auxiliando a
Biologia Química e Ciências. continuando na escola. mata ciliar.
Quadro demonstrativo resultante da pesquisa de campo junto aos professores.
33. 33
Quando questionados sobre os principais assuntos de ensinamento dentro do tema
EA, a maioria dos professores (32,1%) respondeu que é para os alunos aprenderem sobre o
assunto a fim de terem uma melhor qualidade de vida, como demonstra o gráfico abaixo
(Fig.19):
Fig.19 – Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: prioridade de assunto dentro do tema EA
Para a maioria dos professores entrevistados (5) o Meio Ambiente é o local onde
vivemos. Quatro responderam que se trata do universo onde estão todos os seres, por fim um
dos dez entrevistados disse que é especificamente a natureza (Fig.20).
Fig.20 – Gráfico demonstrativo de resultado de pesquisa: O que é Meio Ambiente?
34. 34
O artigo elaborado por Pereira e Terzi tece um comentário sobre os aspectos
gerais da Lei de Educação Ambiental:
O conceito de Educação Ambiental é oriundo da Lei 9.795/99, que impõe sua
obrigatoriedade no ensino formal.
Conforme o art. 1°, entende-se por Educação Ambiental “[...] os processos por meio
dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente.
“Pelo que se depreende do art.1°, a Educação Ambiental pode ser compreendida em
qualquer modalidade educacional que busque ensinar o respeito, conservação e
preservação do meio, não se restringindo apenas ao ensino formal. Porém, a
sociedade carrega uma percepção equivocada da instrução sobre o meio ambiente,
transferindo não raras vezes tal “múnus” apenas aos pais e professores”. (PEREIRA
& TERZI, 2009, p.176.)
Como bem ressalta Milaré (2004, p. 612): “[...] a tarefa de educar não compete
somente à família e à escola: cabe a toda sociedade, representada por seus diversos
seguimentos [...]”.
Trata-se de dever cogente que não mais pode continuar ao esmero de uns poucos,
pois a repercussão do desleixo para com o ambiente apenas tem contribuído para sua
depredação. Assim, tem-se que o conceito de Educação Ambiental deve ser visto de
forma estendida, não apenas voltado para o respeito e preservação do meio ambiente
natural, pois o meio ambiente, conforme explicitado, compreende muito mais do que
a conservação da fauna e flora nativas; aprofunda-se em questões pertinentes à
própria convivência do ser humano em sociedade, e na interação que tem com todo o
planeta (PEREIRA & TERZI, 2009).
35. 35
Ainda dentro do mesmo artigo abre-se um espaço elucidativo sobre o Meio
Ambiente.
Para a maioria das pessoas, meio ambiente diz respeito apenas à fauna, flora e parte
da natureza relativa às florestas, matas, bosques...
Com base em Aurélio (2004), pode-se ver que o ambiente é tudo aquilo “[...] que
cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas, por todos os lados”. Nesse mesmo
contexto, a Enciclopédia Encarta (2001) define meio ambiente como o “[...]
conjunto de elementos abióticos (energia solar, solo, água e ar) e bióticos
(organismos vivos) que integram a fina camada da Terra chamada biosfera,
sustentáculo e lar dos seres vivos.” É oportuna a conceituação de Milaré (2004, p.
78), que traz as definições de meio ambiente em sentido estrito e amplo. Na visão
estrita, o meio ambiente “[...] nada mais é do que a expressão do patrimônio natural,
e as relações com e entre os seres vivos” (2004, p. 78). A visão ampla, também
adotada no contexto desse trabalho, engloba o conjunto de elementos naturais,
artificiais e culturais em interação, propiciando o desenvolvimento equilibrado da
vida em todas suas formas. Ainda há a definição dada pela lei 6.938/81, relativa à
Política Nacional do Meio Ambiente (PNAMA), que o vê como “[...] o conjunto de
condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que
permite, abriga e rege a vida em todas suas formas” (art. 3º, I). A legislação pátria
vem tendendo cada vez mais à acepção de meio ambiente considerada da forma
supracitada, a qual permite entender que o mundo não se resume àquilo de que se
está mais próximo, ou numa diminuta teia de espaços típicos; ele é uma plenitude de
locais e situações que jamais se esgotam no experienciado pelo homem, e por isso
nunca pode ser de ávida depredação (PEREIRA & TERZI, 2009).
36. 36
CONCLUSÃO
A Educação Ambiental é um modo de aprendizagem permanente, e deve estar
inserido em todas as etapas da vida. Em conjunto com esferas governamentais e privadas no
intuito de fortalecer o progresso consciente. Segundo Reigota (1998), a EA aponta para
propostas pedagógicas centradas na conscientização, mudança de comportamento,
desenvolvimento de competências, capacidade de avaliação e participação dos educandos.
A Educação Ambiental pode assumir “uma parte ativa de um processo intelectual,
constantemente a serviço da comunicação, do entendimento e da solução de problemas”
(VIGOTSKY, 2000).
O professor Pedro Jacobi (2002) em seu artigo examina:
E o que tem sido feito em termos de educação ambiental? A grande
maioria das atividades é feita dentro de uma modalidade formal. Os temas
predominantes são lixo, proteção do verde, uso e degradação dos mananciais, ações
para conscientizar a população em relação à poluição do ar. A educação ambiental
que tem sido desenvolvida no país é muito diversa, e a presença dos órgãos
governamentais como articuladores, coordenadores e promotores de ações é ainda
muito restrita.
O grande salto de qualidade tem sido feito pelas ONGs e organizações
comunitárias, que tem desenvolvido ações não formais centradas principalmente na
população infantil e juvenil. A lista de ações é interminável e essas referências são
indicativas de práticas inovadoras preocupadas em incrementar a co-
responsabilidade das pessoas em todas as faixas etárias e grupos sociais quanto à
importância de formar cidadãos cada vez mais comprometidos com a defesa da vida.
Nesse universo de complexidades precisa ser situado o aluno, cujos
repertórios pedagógicos devem ser amplos e interdependentes, visto que a questão
ambiental é um problema híbrido, associado a diversas dimensões humanas. Os
professores devem estar cada vez mais preparados para reelaborar as informações
que recebem, e dentre elas, as ambientais, a fim de poderem transmitir e decodificar
para os alunos a expressão dos significados sobre o meio ambiente e a ecologia nas
suas múltiplas determinações e intersecções. A ênfase deve ser a capacitação para
perceber as relações entre as áreas e como um todo, enfatizando uma formação
local/global, buscando marcar a necessidade de enfrentar a lógica da exclusão e das
desigualdades. A educação ambiental deve destacar os problemas ambientais que
decorrem da desordem e degradação da qualidade de vida nas cidades e regiões.
37. 37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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digital. Corresponde à 3ª. edição, 1ª. impressão da Editora Positivo, revista e atualizada do
Aurélio Século XXI, O Dicionário da Língua Portuguesa.
BARBOSA, Luciano Chagas. Políticas Públicas de Educação Ambiental numa sociedade
de risco: tendências e desafios no Brasil. Sociólogo da Secad/MEC; Especialista em
Políticas Públicas da Educação, 2008
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental - Temas Transversais.
Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
CAMARGO, Suzi Claudia Giusti & BRANCO, Joaquim Olinto. A Educação Ambiental na
visão dos professores de Ciências Naturais, Humanas e Linguagem, Balneário
Camboriú, SC, 2003.
CAPRA, Fritjof. Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental
nas suas áreas de conhecimento / coordenação André Trigueiro; prefácio Marina Silva –
Campinas, SP; Armazém do Ipê (Autores Associados), 2005
CARSON, Raquel Louise. Primavera Silenciosa. 1962. São Paulo: Edições Melhoramentos,
1969
ENCARTA. 2001. Microsoft do Brasil. Enciclopédia Encarta 2001. São Paulo (SP, Brasil):
Microsoft do Brasil, 2001.
GUIMARÃES, Mauro. A Dimensão Ambiental na Educação. Campinas,SP: Papirus,1995-
(Coleção Magistério:formação e trabalho pedagógico).
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Fonte: As informações são oriundas
de pesquisas e levantamentos correntes do IBGE e dados de outras instituições, como Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas, Ministério da Educação e do Desporto - INEP/MEC;
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, Ministério da Saúde -
DATASUS/MS; Tribunal Superior Eleitoral - TSE; Banco Central do Brasil - BACEN/MF,
Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério da Fazenda - STN/MF e Departamento Nacional
de Trânsito - DENATRAN/MJ.
JACOBI, Pedro. Educação Ambiental Cidadania e Sustentabilidade, SP, 2002.
LDBE, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, 1996 – Lei Darcy Ribeiro, 1996 –
Lei nº 9.394/96.
MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.
38. 38
PEREIRA, Pedro H. S. & TERZI, Alex M. Filosofia e Educação Ambiental: o desafio da
contextualização do paradigma biocêntrico nas salas de aula. In: PEREIRA, Pedro H. S. (org.
et. al.). Atas da XI Semana de Filosofia da UFSJ. São João Del Rei: SEGRA, 2009. ISBN:
978-85-88414-49-5.
PRONEA, Programa Nacional de Educação Ambiental. Diretoria de Educação Ambiental /
Ministério do Meio Ambiente, 2003.
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Questões da Nossa
Época, n° 41, Cortez, 1996.
REIGOTA, Marcos. Desafios à educação ambiental escolar. In: JACOBI, P. et al. (orgs.).
Educação, meio ambiente e cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA, 1998. p.43-
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SÉGUIN. Elida. O Direito Ambiental: nossa casa planetária. Rio de janeiro: Forense,
2000. P.67.
VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Martins Fontes: São Paulo, 2000.
39. 39
PESQUISA DE CAMPO ANEXO A
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL
Nome:
Idade:
Escolaridade:
Você já ouviu falar em Educação Ambiental? ( )SIM ( )NÃO
Se ouviu, foi através de quais meios?
( ) televisão
( ) internet
( ) escola
( ) revistas
( ) livros
( ) jornal
( ) redes sociais
Já participou de alguma atividade sobre Educação Ambiental? ( )SIM ( )NÃO
Qual o seu entendimento sobre Educação Ambiental:
( ) interação do ser humano com a natureza
( ) ensinamentos para preservação da natureza
( ) conhecimento dos problemas para soluções ambientais
( ) aprender sobre o assunto para ter uma melhor qualidade de vida
O que é meio ambiente?
Autorizo as informações acima para o trabalho de conclusão de curso de Gestão Ambiental.
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PESQUISA DE CAMPO ANEXO B
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL
Nome:
Formação:
Matéria que leciona:
Qual o seu entendimento sobre Educação Ambiental:
Produz junto aos alunos alguma atividade sobre Educação Ambiental? ( )SIM ( )NÃO
Se produz alguma atividade sobre EA, enumere os itens abaixo por níveis prioritários de
ensinamento sobre o assunto:
( ) interação do ser humano com a natureza
( ) ensinamentos para preservação da natureza
( ) conhecimento dos problemas para soluções ambientais
( ) aprender sobre o assunto para ter uma melhor qualidade de vida
Qual tipo de atividade você produz ou já produziu com os alunos:
O que é meio ambiente?
Autorizo as informações acima para o trabalho de conclusão de curso de Gestão Ambiental.