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AFETO E ALEITAMENTO 
A mãe nasce para a maternidade quando a criança nasce para o mundo. Pelo seu ventre, 
ela pode acompanhar seu crescimento e desenvolvimento. Tudo é preparado com muito 
carinho antes de o bebê nascer. E muitas vezes a mãe se depara com uma situação bem 
diferente daquela que idealizara. Isso mostra que o preparo material tão esmerado não 
proporciona o preparo psicológico e emocional tão necessário. Após o parto começam a surgir 
os receios : medo de manusear a criança, quebrar seu pescoço, sua coluna, afundar a moleira 
ou dar um mau jeito, medo de curar o umbigo, dar banho no bebê, fazê-lo engasgar, deixá-lo 
passar fome ou sede, sentir dor. Ela deve saber que o recém - nascido é um ser humano como 
qualquer um de nós, e que o excesso de zelo atingirá a toda a família. E que o bebê fala 
através do choro, que tem muitos significados que serão logo mais compreendidos pôr ela 
durante o convívio que irá se estabelecer. A mãe passou 9 meses esperando a hora de ver o 
seu bebê e tê-lo nos braços. Agora aparece uma outra questão ligada ao tempo : a diferença 
entre o agora materno e o imediatamente do bebê acaba por tornar a mãe impaciente e ela 
pensa : " gostaria que ele esperasse um minuto". Com o passar do tempo o agora materno 
torna-se logo e o imediatamente do bebê torna-se agora . É a hora da alimentação. 
A alimentação do bebê é uma questão de saúde física e mental. É uma relação mãe / 
filho; é o ato de pôr em prática a relação de amor entre dois seres humanos. É uma situação 
emocional, é um vínculo afetivo que se estabelece entre a mãe e o bebê, e ele deve se 
desenvolver satisfatoriamente para que o aleitamento materno decorra bem. 
Ao nascerem, os bebês são lançados na imensa tarefa de se tornarem eles próprios, e a 
relação com a mãe nos primeiros tempos do seu desenvolvimento emocional, à medida em 
que o bebê vai conhecendo gradualmente a mãe como ser humano total, como a que provê 
suas necessidades físicas de alimentação ,de segurança, calor e imunidade, são experiências 
que tornam também o bebê um ser humano capaz de reter o momento de carinho e de 
atenção, que mais tarde é devolvido com um sorriso. Se a mãe estabelece uma amamentação 
satisfatória ao mesmo tempo em que permanece como pessoa única na vida de seu filho 
durante certo período de tempo, até que os dois se sintam como seres humanos integrais, 
então o desenvolvimento emocional da criança terá percorrido um longo caminho na direção 
do desenvolvimento saudável que irá se constituir na base para uma existência independente 
num mundo de seres humanos . 
O êxito na amamentação não significa que, por esse fato, todos os problemas estejam 
resolvidos; o êxito significa que teve início uma experiência de relações muito mais rica e 
intensa do que ocorre com outras relações em situações diversas e, com ela, uma 
oportunidade maior para que o bebê revele sintomas de que estão sendo enfrentadas as 
dificuldades inerentes e realmente importantes que acompanham a própria vida e as relações 
humanas. 
A alimentação natural é dada exatamente quando o bebê a quer, e cessa quando ele 
pára de querer. Se a relação entre a mãe e seu bebê teve início e está se desenvolvendo 
naturalmente, por certo serão os dois juntos que saberão o que de melhor poderá ser feito. O 
tempo de amamentar e os espaços de amamentação poderão ser deixados aos cuidados da 
natureza. É durante esse novo exercício que mãe e filho irão se entender, pois se dar o seio 
de 3 em 3 horas for para o bebê um intervalo demasiado extenso, provocando angústia para 
ele e a mãe, o método mais rápido de recuperar a confiança na sua provedora consiste na 
mãe amamentar o bebê como e quando for exigido, por um certo período, até que se chegue 
a um horário regular e conveniente ,desde que o filho seja capaz de tolerar. E cada bebê tem 
uma tolerância própria, que deve ser respeitada pela mãe por algum tempo. Também sobre a 
quantidade de leite a ser ingerida é o bebê quem sabe a porção que precisa e o ritmo durante 
o aleitamento. É tudo tão normal e deve ser tão natural que, se a relação emocional entre os 
dois estiver bem, ninguém mais precisará ser ouvido dando conselhos sobre como e quando 
deve acontecer esse processo. Somente naqueles momentos em que a mãe, sentindo - se 
cansada, precisa de mais repouso, aí sim os cuidados especiais de algum membro disponível 
da família podem ser úteis.
O prazer com que a mãe realiza a tarefa de amamentar logo dá a perceber ao bebê que 
existe um ser humano pôr trás de tudo o que é feito. Mas o que leva finalmente o bebê a 
sentir uma pessoa na mãe é, talvez, a capacidade especial da mãe para colocar - se no lugar 
da criança e, assim, entender o que ela sente. Se é dor ,se é apenas mal estar, se está a 
estranhar pessoas ou lugares, não há regras e nem livros que possam suprir essa intuição que 
a mãe tem e que lhe permite realizar, algumas vezes ,uma adaptação quase exata a essas 
necessidades . O cenário que se vê quando uma mãe amamenta é como um quadro premiado, 
todos querem se aproximar para ver. A mãe deve estar confortavelmente instalada e o bebê 
também. Deve haver todo o tempo que for preciso. Os braços do bebê devem estar livres para 
que ele possa tocar a pele da mãe. Até, se necessário , deixá- lo nu para que todo o seu corpo 
sinta o corpo da mãe. 
O bebê necessita sentir - se carinhosamente envolvido, sem pressa, sem impaciência., 
logo um contato se estabelece entre o mamilo materno e a boca do bebê. A mãe integra - se 
na situação, faz parte da mesma e agrada -lhe muito essa sensação que lhe dá prazer sem que 
ela tenha noções preconcebidas sobre como o seu filho deve se comportar. É natural. É o 
bebê mamando não de uma coisa que contém leite, mas de uma propriedade pessoal cedida 
pôr momentos a uma pessoa que sabe o que tem a fazer com ela. É um prazer inigualável. 
E quando o crescimento do bebê atinge uma fase em que se verifica a necessidade de 
abandonar algumas coisas, e a mãe sabe que o filho alcançou um estado de desenvolvimento 
em que o desmame pode ser significativo para ele, essa é uma fase de experiência muito rica 
para a mãe e o bebê pois ao superarem - na estarão provando a si mesmos que conseguem 
resistir pois um protege o outro. A riqueza da experiência de amamentação ao seio materno 
não está limitada apenas a dar mais condições de saúde às crianças, mas propicia condições 
para a experiência mais rica possível com resultados a longo prazo na profundidade e valor 
crescentes do caráter e personalidade da criança. 
Acreditamos que toda boa relação mãe / filho se traduz em bom desenvolvimento físico 
e mental, e a continuidade disso só traz benefícios às crianças contempladas com essa 
riqueza. Ficam aqui algumas perguntas e um alerta aos pais em geral. Como estamos nos 
relacionando com nossos filhos hoje ? E ontem ? E amanhã ? Como deve ser um bom 
relacionamento ? Será aquele em que ambas as partes se sentem bem ? Como fazer para que 
isso ocorra a maior parte do tempo? 
ReginaZucchi 
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Afeto e aleitamento

  • 1. AFETO E ALEITAMENTO A mãe nasce para a maternidade quando a criança nasce para o mundo. Pelo seu ventre, ela pode acompanhar seu crescimento e desenvolvimento. Tudo é preparado com muito carinho antes de o bebê nascer. E muitas vezes a mãe se depara com uma situação bem diferente daquela que idealizara. Isso mostra que o preparo material tão esmerado não proporciona o preparo psicológico e emocional tão necessário. Após o parto começam a surgir os receios : medo de manusear a criança, quebrar seu pescoço, sua coluna, afundar a moleira ou dar um mau jeito, medo de curar o umbigo, dar banho no bebê, fazê-lo engasgar, deixá-lo passar fome ou sede, sentir dor. Ela deve saber que o recém - nascido é um ser humano como qualquer um de nós, e que o excesso de zelo atingirá a toda a família. E que o bebê fala através do choro, que tem muitos significados que serão logo mais compreendidos pôr ela durante o convívio que irá se estabelecer. A mãe passou 9 meses esperando a hora de ver o seu bebê e tê-lo nos braços. Agora aparece uma outra questão ligada ao tempo : a diferença entre o agora materno e o imediatamente do bebê acaba por tornar a mãe impaciente e ela pensa : " gostaria que ele esperasse um minuto". Com o passar do tempo o agora materno torna-se logo e o imediatamente do bebê torna-se agora . É a hora da alimentação. A alimentação do bebê é uma questão de saúde física e mental. É uma relação mãe / filho; é o ato de pôr em prática a relação de amor entre dois seres humanos. É uma situação emocional, é um vínculo afetivo que se estabelece entre a mãe e o bebê, e ele deve se desenvolver satisfatoriamente para que o aleitamento materno decorra bem. Ao nascerem, os bebês são lançados na imensa tarefa de se tornarem eles próprios, e a relação com a mãe nos primeiros tempos do seu desenvolvimento emocional, à medida em que o bebê vai conhecendo gradualmente a mãe como ser humano total, como a que provê suas necessidades físicas de alimentação ,de segurança, calor e imunidade, são experiências que tornam também o bebê um ser humano capaz de reter o momento de carinho e de atenção, que mais tarde é devolvido com um sorriso. Se a mãe estabelece uma amamentação satisfatória ao mesmo tempo em que permanece como pessoa única na vida de seu filho durante certo período de tempo, até que os dois se sintam como seres humanos integrais, então o desenvolvimento emocional da criança terá percorrido um longo caminho na direção do desenvolvimento saudável que irá se constituir na base para uma existência independente num mundo de seres humanos . O êxito na amamentação não significa que, por esse fato, todos os problemas estejam resolvidos; o êxito significa que teve início uma experiência de relações muito mais rica e intensa do que ocorre com outras relações em situações diversas e, com ela, uma oportunidade maior para que o bebê revele sintomas de que estão sendo enfrentadas as dificuldades inerentes e realmente importantes que acompanham a própria vida e as relações humanas. A alimentação natural é dada exatamente quando o bebê a quer, e cessa quando ele pára de querer. Se a relação entre a mãe e seu bebê teve início e está se desenvolvendo naturalmente, por certo serão os dois juntos que saberão o que de melhor poderá ser feito. O tempo de amamentar e os espaços de amamentação poderão ser deixados aos cuidados da natureza. É durante esse novo exercício que mãe e filho irão se entender, pois se dar o seio de 3 em 3 horas for para o bebê um intervalo demasiado extenso, provocando angústia para ele e a mãe, o método mais rápido de recuperar a confiança na sua provedora consiste na mãe amamentar o bebê como e quando for exigido, por um certo período, até que se chegue a um horário regular e conveniente ,desde que o filho seja capaz de tolerar. E cada bebê tem uma tolerância própria, que deve ser respeitada pela mãe por algum tempo. Também sobre a quantidade de leite a ser ingerida é o bebê quem sabe a porção que precisa e o ritmo durante o aleitamento. É tudo tão normal e deve ser tão natural que, se a relação emocional entre os dois estiver bem, ninguém mais precisará ser ouvido dando conselhos sobre como e quando deve acontecer esse processo. Somente naqueles momentos em que a mãe, sentindo - se cansada, precisa de mais repouso, aí sim os cuidados especiais de algum membro disponível da família podem ser úteis.
  • 2. O prazer com que a mãe realiza a tarefa de amamentar logo dá a perceber ao bebê que existe um ser humano pôr trás de tudo o que é feito. Mas o que leva finalmente o bebê a sentir uma pessoa na mãe é, talvez, a capacidade especial da mãe para colocar - se no lugar da criança e, assim, entender o que ela sente. Se é dor ,se é apenas mal estar, se está a estranhar pessoas ou lugares, não há regras e nem livros que possam suprir essa intuição que a mãe tem e que lhe permite realizar, algumas vezes ,uma adaptação quase exata a essas necessidades . O cenário que se vê quando uma mãe amamenta é como um quadro premiado, todos querem se aproximar para ver. A mãe deve estar confortavelmente instalada e o bebê também. Deve haver todo o tempo que for preciso. Os braços do bebê devem estar livres para que ele possa tocar a pele da mãe. Até, se necessário , deixá- lo nu para que todo o seu corpo sinta o corpo da mãe. O bebê necessita sentir - se carinhosamente envolvido, sem pressa, sem impaciência., logo um contato se estabelece entre o mamilo materno e a boca do bebê. A mãe integra - se na situação, faz parte da mesma e agrada -lhe muito essa sensação que lhe dá prazer sem que ela tenha noções preconcebidas sobre como o seu filho deve se comportar. É natural. É o bebê mamando não de uma coisa que contém leite, mas de uma propriedade pessoal cedida pôr momentos a uma pessoa que sabe o que tem a fazer com ela. É um prazer inigualável. E quando o crescimento do bebê atinge uma fase em que se verifica a necessidade de abandonar algumas coisas, e a mãe sabe que o filho alcançou um estado de desenvolvimento em que o desmame pode ser significativo para ele, essa é uma fase de experiência muito rica para a mãe e o bebê pois ao superarem - na estarão provando a si mesmos que conseguem resistir pois um protege o outro. A riqueza da experiência de amamentação ao seio materno não está limitada apenas a dar mais condições de saúde às crianças, mas propicia condições para a experiência mais rica possível com resultados a longo prazo na profundidade e valor crescentes do caráter e personalidade da criança. Acreditamos que toda boa relação mãe / filho se traduz em bom desenvolvimento físico e mental, e a continuidade disso só traz benefícios às crianças contempladas com essa riqueza. Ficam aqui algumas perguntas e um alerta aos pais em geral. Como estamos nos relacionando com nossos filhos hoje ? E ontem ? E amanhã ? Como deve ser um bom relacionamento ? Será aquele em que ambas as partes se sentem bem ? Como fazer para que isso ocorra a maior parte do tempo? ReginaZucchi PROAMA - 21 / 08 / 2002