O documento discute acesso venoso central, definindo-o como a inserção de um dispositivo vascular cuja extremidade atinge a veia cava superior ou inferior. Detalha os locais de punção, como jugular interna, subclávia e femoral, e os riscos associados a cada um. Também descreve os tipos de dispositivos, como cateteres não tunelizados, tunelizados e totalmente implantados, além dos cuidados necessários na inserção e manutenção do acesso venoso central.
Aula ministrada na Sessão Clínica mensal das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Amadeu Puppi e da UTI Pediátrica do Hospital da Criança Prefeito João vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, Paraná, Brasil.
Aula ministrada na Sessão Clínica mensal das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital Amadeu Puppi e da UTI Pediátrica do Hospital da Criança Prefeito João vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, Paraná, Brasil.
O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
O acesso venoso periférico constitui-se em uma alternativa rápida e segura, indispensável nas situações de urgências. Através de dispositivos endovenosos, permite à equipe uma via de acesso capaz de prover a infusão de grandes volumes ao paciente, sendo também utilizada para a infusão de drogas de efeitos diversos e de rápida resposta.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
1. Acesso Venoso Central
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
Técnicas Cirúrgicas e Anestesiologia
Medicina
Alunos: Jonan Aguni Scherer
Pedro Wurzius
Ricardo Toniazzo Borsatti
Rubens de Araujo Merlo
Wesley Paes Silva 20/11/2019
2. 1. DEFINIÇÕES
Acesso Venoso Central
• Posicionamento de um dispositivo apropriado de acesso vascular cuja a extremidade atinja a veia
cava superior ou inferior, independentemente do local da inserção periférica
• Técnica cirúrgica - Flebotomia (phlebós - vaso sanguíneo e otomia = abertura, comunicação)
• Considerado também uma via de manipulação Parenteral, provém do grego “para” (ao lado) e
“enteros” (tubo digestivo)
• Diérese – Punção
• Cirurgia Ambulatorial de Pequeno Porte (Anestesia local, com menos de 24hr de internação).
3.
4. 2. HISTÓRIA
• 1952 – Aubaniac utilizou cateter venoso central (CVC) para a reposição de fluídos e nutrição
parenteral
• Muitas complicações: Flebite, Sepse, Pneumotorax etc... Falta de conhecimento e técnicas
• 1953 - Seldinger utilizou um fio guia para a inserção de CVC (Diminuição das complicações)
• 1982 - John Niederhuber – Cateter venoso central totalmente implantado.
5. 3. QUEM PODE REALIZAR A TÉCNICA?
• Equipe Multidisciplinar:
• Operações Fundamentais: Médicos
• Auxílio: Enfermagem
• Contribuição: Paciente.
6. 4. INDICAÇÕES DE AVC
• Hemodiálise
• Amostra Laboratorial
• Acesso Venoso Periférico Difícil (obeso)
• Pacientes Oncológico
Infusão contínua de medicamentos (Quimioterapia)
Lesões nos sítios de punção periférica (Radioterapia)
• Pacientes Traumatizados
• Instabilidade hemodinâmica – Reposição volêmica rápida e maiores quantidades de soluções
(choque hipovolêmico), monitorização do débito cardíaco e pressão da artéria pulmonar.
• Cirurgias de grande porte e risco
• Drogas hipertônicas (diarreia)
• Via de acesso venoso por longo período
• Irritação do Trato Gastrointestinal (Nutrição parenteral).
7.
8. 5. CONTRA INDICAÇÕES
• Obstrução de veia cava superior ou inferior (Presença de circulação colateral)
• Discrasias Sanguíneas (Pancitopenia, Trombocitopenia, Hemofilia) Avaliar risco/benefício
• Lesões cutâneas no local da punção (infecção, flebite, queimaduras).
9. 6. LOCAIS DE PUNÇÃO
Veia Jugular Interna
Local preferível quando não se dispõem de aparelhos de ultrassonografia (menor risco de
Pneumotórax e Infecção, se comparado ao acesso subclávio e femoral respectivamente).
VANTAGENS DESVANTAGEM COMPLICAÇÕES
- Trajeto ao coração é
mais curto
- Menor risco de
Pneumotórax
- Menor risco de
infecção que acesso
Femoral
- Fácil Hemostasia
(compressão)
- Instabilidade cervical e
ventilação mecânica
- Baixa estética
- Risco de infecção é
maior que o acesso
subclávio (Boca e nas
Traqueostomias)
- Lesões Iatrogênicas:
• Nervo Vago
• Nervo Frênico
• Nervos Laríngeos
Recorrentes
• Artéria Carótida
Comum
• Traquéia e Larínge
• Pneumotórax
10. 6. LOCAIS DE PUNÇÃO
Punção: Preferencialmente Veia Jugular Interna Direita, para evitar punção
acidental do Ducto Toráxico (Quilotórax). Como referência anatômica, ápice do
Triângulo de Sedillot, paciente em decúbito dorsal em Posição de Trendelemburg,
com lateralização do pescoço ao lado contralateral à punção.
Triângulo de Sedillot
11. 6. LOCAIS DE PUNÇÃO
Veia Subclávia
Primeira escolha de acesso, se uso da ultrassonografia estiver disponível.
VANTAGENS DESVANTAGEM COMPLICAÇÕES
- Menor risco de
infecção se
comparado aos
outros acessos
-Mais confortável
- Maior risco de
Pneumotórax
- Menor possibilidade de
compressão nas
hemorragias
-Lesões Iatrogênicas
•Pneumotórax
•Artéria Subclávia
•Parênquima Pulmonar
•Plexo Braquial
- Hemotórax
- Quilotórax
12. 6. LOCAIS DE PUNÇÃO
Punção: Preferencialmente Veia Subclávia Direita, para evitar a punção acidental
do Ducto Toráxico (Quilotórax). Paciente em decúbito dorsal e em Posição de
Trendelemburg, com lateralização do pescoço ao lado contralateral à punção.
Divisão da clavícula em três terços, a punção ocorre na região infraclavicular,
raspando a borda inferior do osso, em seu terço médio. Direção da ponta da agulha
para a fúrcula esternal.
Medial
Médio
Lateral
13. 6. LOCAIS DE PUNÇÃO
Veia Femoral
VANTAGENS DESVANTAGEM COMPLICAÇÕES
- Fácil punção
(superficial)
- Limitação de
movimentos
- Maior sangramento
(física)
- Maior risco de Infecção
(Fezes e Urina)
- Lesões Iatrogênicas
• Nervo Femoral
• Artéria Femoral
• Safena Magna
• Pélvica
14. 6. LOCAIS DE PUNÇÃO
Triângulo de
Scarpa
N
A
V
Punção: Paciente em decubito dorsal, com joelho levemente fletido e com
pequena abdução da coxa e rotação lateral. Localizar o ligamento inguinal e, 2 cm
abaixo deste, é possível senitir o pulso da arteria femoral. Medialemente, 1cm, esta
localizado a veia femoral (NAV).
15. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
A escolha do dispositivo:
• experiência profissional
• preferencia do paciente
• finalidade do acesso
• tempo em que será utilizado.
16. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
Classificação:
1. Lúmens: Único lúmen: menos risco de infecção, porém apenas uma substância pode ser
administrada por vez.
17. Múltiplos Lúmens: substâncias podem ser administradas simultaneamente. Quanto maior o
número de lúmens, maior é o risco de infeção.
7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
18. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
2. Válvulas:
Com válvula ou sem válvula. Com a válvula, existe menor possibilidade de perder o cateter
por obstrução de coágulos e infecção.
19. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
3.Cateter Não Tunelizado:
-Inserção de dispositivo diretamente sobre vaso
-Maior risco de infecção
-Curto Prazo.
20. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
4. Cateter Tunelizado:
- Cateter percorre um segmento do tecido celular subcutâneo depois que deixa o vaso (tórax e
braço)
-Menor risco de infecção
-Longo Prazo.
21. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
5. Cateter venoso central totalmente implantado (Port-a-Cath)
-Implante de cateter geralmente no tecido celular subcutâneo da região toráxica
-Acesso a Veia Subclávia
- Cateter valvulado
-Utilização do acesso por um longo período, mas com menor frequência (Quimioterapia)
-Vantagem: Estética, menor risco de infecção, menos dor, paciente pode nadar, tomar banho,
etc
-Desvantagem: custo elevado .
22. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
5. Cateter venoso central totalmente implantado (Port-a-Cath)
-Membrana de Silicone (2000 perfurações com agulha não cortante (huber)
- Aço inoxidável ou titânio.
23. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
6. Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)
- Acesso Venoso Central mediante utilização de veias superficiais (Cefálica e Basílica)
- Realizado também por enfermeiros
- Maior risco de trombose.
24. 7 – DISPOSITIVOS DE ACESSO VENOSO CENTRAL
7. Cateter de Swan Ganz
- Mensuração de padrões hemodinâmicos (Débito Cardíaco, Pressão da Artéria Pulmonar)
- Balão de insuflação migra até a Art. Pulmonar através da corrente sanguínea.
25. 8. INSERÇÃO DO CATETER
1) História Clínica:
- Acessos Venosos Centrais (Dificuldades)
- Doenças Hematológicas
- Obstrução de Veias Cava
- Uso de anticoagulantes
2)Exame Físico:
-Estase Jugular
-Circulação Colateral
-Lesões Cutâneas
26. 8. INSERÇÃO DO CATETER
3) Realizar a Técnica
Ler o prontuário do paciente
Reunir o material necessário
Identificar o paciente pelo seu nome
Explicar o procedimento e obter o consentimento (Exigência legal)
Respeitar o pudor do doente
Mais segurança se usar Ultrassom
27. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Posicionar o paciente corretamente, em um ambiente adequado
• Subclávia e Jugular: Posição de Trendelemburg (decúbito dorsal em cefalodeclive 15°)
Facilita a apresentação dos vasos e evita embolia
• Femoral: Decúbito Dorsal
28. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Lavar as mãos com sabão antisséptico
Colocar avental e luvas estéreis
29. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Realizar a antissepsia do campo operatório (Clorexidina Alcoólica 2%)
Delimitar o campo operatório
30. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Colocar campo estéril (Fenestrado)
Anestesiar o local (Lidocaína)
31. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Realizar a punção através da Técnica de Seldinger (menor complicações)
• Agulha de baixo calibre acoplado a seringa
• Punção no local adequado
• Refluxo de Sangue
(mais escuro e baixa pressão)
32. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Técnica de Seldinger
• Retirar a seringa
33. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Técnica de Seldinger
• Introdução de fio guia e retirada da agulha
34. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Técnica de Seldinger
• Passar cateter escolhido
35. 8. INSERÇÃO DO CATETER
• Retirar o fio guia
Técnica de Seldinger
36. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Confirmar localização do cateter (Raio x)
37. 8. INSERÇÃO DO CATETER
Fixar cateter com sutura (nylon 3.0)
39. 9 – CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
• Educação do Paciente – Informar os cuidados com o local (não molhar etc.)
• Inspeção constante (24hr) – Sinais flogísticos
• Trocar curativo semanalmente
• Antes de utilizar cateter injetar 5ml de heparina e 10ml de solução salina (evitar obstrução)
HEPARENIZAÇÃO
• Na presença de infecção, deve-se remover o cateter e utilizar um novo sitio de punção e outro
dispositivo.
47. REFERÊNCIAS
• L. Bishop Et Al. Guidelines On Central Venous Access Devices For Use In Adults.
INTERNATIONAL JOURNAL OF LABORATORY HEMATOLOGY. Disponível:>
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17617077<
• Ferrari,D. Acesso Venoso Central. Terapia Intensiva Moderna Básica
Disponível:>http://www.acls.com.br/sati-acessovenoso.htm<
• Ramalho,Gualter Lisboa. Câmara Técnica de Anestesiologia. Processo Consulta CRM PB nº
025/2010.Disponível:>http://www.portalmedico.org.br/pareceres/CRMPB/pareceres/2010/25_2010
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• Schwan ,Betina Luiza; Azevedo Eliza Gehlen; Costa ,Laurence Bedin. ACESSO VENOSO
CENTRAL. Disponível:> http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879395/acesso-venoso-
central.pdf<