1. O documento discute protocolos de abordagem para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica.
2. Detalha vários tipos de violência doméstica, incluindo negligência, abuso físico, sexual e psicológico.
3. Fornece diretrizes para a avaliação inicial dessas vítimas, incluindo anamnese, exame físico e investigação de sinais de alerta para maus-tratos.
Beatriz Miranda.
Aluna do 3º ano do ensino médio.
Infelizmente nos deparamos com esse tipo de violência e muitas vezes não reparamos e nem nos importamos com os danos futuros que poderão trazer. Vamos lutar contra a violência infantil
Este relatório descreve as atividades de estágio realizadas por estudantes de enfermagem na Unidade de Saúde Dom Antônio Reis, incluindo a realização de consultas, medição de sinais vitais, visitas domiciliares, curativos e educação em saúde. O estágio visa aproximar os alunos da realidade do trabalho de enfermagem na atenção primária.
1) O documento discute a importância do aleitamento materno, destacando seus benefícios nutricionais e de saúde para crianças e mães.
2) Aborda a fisiologia da lactação e a técnica correta de aleitamento, assim como possíveis problemas e seu manejo clínico.
3) Enfatiza o papel dos profissionais de saúde em promover, incentivar e apoiar a amamentação.
A violência contra crianças é um problema grave no Brasil e no mundo. No Brasil, 3,5 milhões de crianças menores de 14 anos trabalham em condições precárias. Diferentes tipos de violência como trabalho infantil, violência psicológica, sexual e física, além de negligência, causam danos físicos e psicológicos nas crianças. A violência ocorre em todos os níveis socioeconômicos, mas é mais visível nas classes baixas.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O acompanhamento do Desenvolvimento da criança é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de anormalidades (atrasos, desvios, transtornos). Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento”. É através deste parágrafo retirado da Caderneta de Saúde da Criança que chamamos todos os pediatras para darmos sequência à nossa campanha para estudo e promoção de um melhor desenvolvimento infantil, bem como nos adequarmos à obrigatoriedade solicitada pela nova legislação de proteção e promoção do desenvolvimento das crianças e adolescentes do Brasil.
Parabéns ao Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Beatriz Miranda.
Aluna do 3º ano do ensino médio.
Infelizmente nos deparamos com esse tipo de violência e muitas vezes não reparamos e nem nos importamos com os danos futuros que poderão trazer. Vamos lutar contra a violência infantil
Este relatório descreve as atividades de estágio realizadas por estudantes de enfermagem na Unidade de Saúde Dom Antônio Reis, incluindo a realização de consultas, medição de sinais vitais, visitas domiciliares, curativos e educação em saúde. O estágio visa aproximar os alunos da realidade do trabalho de enfermagem na atenção primária.
1) O documento discute a importância do aleitamento materno, destacando seus benefícios nutricionais e de saúde para crianças e mães.
2) Aborda a fisiologia da lactação e a técnica correta de aleitamento, assim como possíveis problemas e seu manejo clínico.
3) Enfatiza o papel dos profissionais de saúde em promover, incentivar e apoiar a amamentação.
A violência contra crianças é um problema grave no Brasil e no mundo. No Brasil, 3,5 milhões de crianças menores de 14 anos trabalham em condições precárias. Diferentes tipos de violência como trabalho infantil, violência psicológica, sexual e física, além de negligência, causam danos físicos e psicológicos nas crianças. A violência ocorre em todos os níveis socioeconômicos, mas é mais visível nas classes baixas.
O documento discute o diagnóstico da gravidez, o acompanhamento pré-natal e as etapas do desenvolvimento gestacional. Ele fornece informações sobre os exames necessários para confirmar a gravidez, as consultas de pré-natal, os trimestres da gestação e as modificações maternas e fetais que ocorrem em cada etapa.
O acompanhamento do Desenvolvimento da criança é um processo contínuo de acompanhamento das atividades relacionadas à promoção do potencial de desenvolvimento da criança e à detecção de anormalidades (atrasos, desvios, transtornos). Profissionais de saúde, pais, professores e outros devem estar envolvidos nesse acompanhamento”. É através deste parágrafo retirado da Caderneta de Saúde da Criança que chamamos todos os pediatras para darmos sequência à nossa campanha para estudo e promoção de um melhor desenvolvimento infantil, bem como nos adequarmos à obrigatoriedade solicitada pela nova legislação de proteção e promoção do desenvolvimento das crianças e adolescentes do Brasil.
Parabéns ao Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A PNAISC é orientadora das práticas de atenção à saúde da criança. Conhecer os seus princípios e eixos estratégicos amplia as ações dos profissionais em prol de garantir uma atenção integral à criança e sua família.
Material de 14 de julho de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O documento descreve as diferentes posições cirúrgicas em que um paciente pode ser colocado durante uma cirurgia, incluindo decúbito dorsal, ventral, lateral e outras. Detalha cuidados importantes ao mover um paciente anestesiado, como fazê-lo lentamente para evitar quedas de pressão arterial.
O trabalho da Equipe de Saúde da Família tem diversas características e atribuições. O trabalho com uma população adscrita ao longo do tempo são estratégias para favorecer o desenvolvimento de vínculo, longitudinalidade, coordenação do cuidado e integralidade nas ações realizadas.
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemYasmin Casini
Este documento descreve um estudo de caso clínico realizado no Hospital Municipal de Rio das Ostras sobre um paciente de 57 anos admitido com pneumonia. O paciente apresentava febre, dor no membro inferior direito e foi eventualmente diagnosticado também com erisipela. O documento detalha a abordagem de enfermagem utilizada incluindo diagnósticos, tratamentos e evolução do paciente.
Aula 5 metodologia do planejamento em enfermagem pptIsmael Costa
O documento discute os conceitos e métodos de planejamento em enfermagem, incluindo: 1) as definições de planejamento e suas atitudes (reativo, proativo, etc), 2) as fases do planejamento tradicional, 3) a hierarquia do planejamento, e 4) os tipos de planejamento estratégico situacional e seus momentos e instrumentos.
Unidade 1 apresenta três modelos de educação em saúde: educação para a saúde, educação em saúde e educação popular em saúde. A educação para a saúde vê a educação como instrumento para obter saúde, enquanto a educação em saúde enfatiza o diálogo entre saberes. A educação popular em saúde promove a participação ativa da comunidade nos processos de saúde.
O documento discute conceitos de violência sexual contra crianças e adolescentes, incluindo abuso e exploração sexual. Ele fornece informações sobre sinais de alerta, características dos agressores e ações que podem ser tomadas para ajudar vítimas e denunciar casos.
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
O documento discute o Teste do Pezinho, realizado entre o 3o e 5o dia de vida, que tem como objetivo identificar precocemente doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias, fibrose cística e hiperplasia adrenal congênita para que o tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível e evitar sequelas como retardo mental.
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Proqualis
O documento discute indicadores para monitoramento da qualidade em saúde, com foco na segurança do paciente. Em três frases: (1) Define o que são indicadores e suas características; (2) Discutem atributos de bons indicadores e como elaborar fichas técnicas; (3) Apresenta exemplos de indicadores de segurança do paciente em diferentes protocolos como cirurgia segura, higiene das mãos e prevenção de quedas.
O documento discute a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). A SAE é regulamentada pela resolução COFEN 272/2004 e é privativa do enfermeiro. A SAE utiliza métodos científicos para identificar situações de saúde/doença e subsidiar ações de enfermagem. A resolução institucionaliza a SAE como prática de trabalho e modelo assistencial aplicado por enfermeiros em todas as áreas de saúde.
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
a aula aborda a concepção dos disgnósticos de enfermagem pela Nanda International, demonstrando o processo de elaboração da taxonomia da enfermagem. faz ainda um apanhado dos principais (mas não todos, é claro) diagnósticos de enfermagem encontrados em portadores de transtornos mentais.
[1] O documento discute a semiologia do recém-nascido, incluindo a anamnese, exame físico e medições antropométricas essenciais para avaliar o desenvolvimento e saúde do bebê.
[2] É destacada a importância de uma anamnese completa com os pais e de um exame físico sistemático, avaliando todos os sistemas como pele, crânio, face, tórax, abdome e extremidades.
[3] O documento fornece detalhes sobre os a
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, que visam expandir o acesso aos serviços de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e reduzir a mortalidade infantil e materna. O PSF utiliza equipes multidisciplinares para fornecer atenção primária de saúde de qualidade para até 4000 habitantes.
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
O documento descreve o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil. O PNI fornece vacinas gratuitamente para proteger a população contra doenças graves. Ele foi criado em 1973 e desde então vem erradicando doenças como varíola e poliomielite no país. O programa também descreve as vacinas incluídas no calendário nacional de vacinação e seus respectivos esquemas vacinais.
A taxa de mortalidade infantil (referente às crianças menores de um ano) caiu muito nas últimas décadas no Brasil. Graças às ações de diminuição da pobreza, ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família e a outros fatores, os óbitos infantis diminuíram de 47,1 a cada mil nascidos vivos, em 1990, para 15,6 em 2010 (IBGE, 2010). Entretanto, a meta de garantir a toda criança brasileira o direito à vida e à saúde ainda não foi alcançada, pois persistem desigualdades
regionais e sociais inaceitáveis. Além disso, 68,6% das mortes de crianças com menos de um ano acontecem no período neonatal (até 27 dias de vida), sendo a maioria no primeiro dia de vida. Assim, um número expressivo de mortes por causas evitáveis por ações dos serviços de saúde –
tais como a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido (RN) – faz parte da realidade social e sanitária de nosso País.
Este documento discute a vigilância sanitária no Brasil, incluindo suas funções, instrumentos e estrutura. A vigilância sanitária protege a saúde pública por meio da regulamentação e fiscalização de produtos, serviços e ambientes relacionados à saúde para garantir sua qualidade e segurança. O documento também descreve exemplos de problemas de saúde pública no Brasil e como a vigilância sanitária trabalha para preveni-los.
O documento discute o conceito de saúde e doença, abordando os seguintes pontos: 1) Doença é definida como um conjunto de sinais e sintomas que afetam o estado normal de saúde de um ser vivo; 2) Diferentes ciências estudam as doenças em diferentes seres vivos; 3) A doença envolve fatores fisiológicos e subjetivos como dor e sofrimento; 4) Saúde é definida pela OMS como um estado completo de bem-estar; 5) Existe uma relação dinâmica
Este documento apresenta a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, definindo suas diretrizes, princípios e sete eixos estratégicos para a promoção da saúde e qualidade de vida da criança brasileira. O documento também descreve a organização da atenção à saúde da criança nos diferentes níveis de atenção e redes temáticas, além de definir as responsabilidades dos entes federados na implementação desta política.
1) O documento discute os modelos assistenciais vigentes no Brasil e alternativos propostos pela Reforma Sanitária, com foco na Atenção Primária à Saúde e na Estratégia Saúde da Família.
2) São descritos os princípios da Reforma Sanitária brasileira e os diferentes níveis de atenção à saúde - primário, secundário e terciário.
3) O modelo da Estratégia Saúde da Família é detalhado, incluindo a composição das equipes, at
O documento descreve a evolução do sistema de saúde brasileiro antes e depois da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988. Antes do SUS, o acesso à saúde era restrito e dividido em categorias. O movimento da reforma sanitária defendia saúde como direito universal. Isso levou à criação do SUS, garantido na Constituição de 1988 e regulamentado por leis, com o objetivo de oferecer atendimento igualitário gratuito a toda população.
O documento discute o abuso sexual de crianças e adolescentes, definindo-o como a participação prematura em atividades sexuais. Aborda aspectos como epidemiologia, diagnóstico, intervenção, papel do enfermeiro, notificação e tratamento, destacando as consequências psicológicas e sociais para as vítimas, como depressão, TEPT e maior risco de revitimização. O exame físico e desenhos de vítimas ilustram evidências e formas de expressão do trauma sofrido.
1) A violência contra idosos pode ocorrer de diversas formas, incluindo abuso físico, emocional, sexual e financeiro.
2) Os agressores geralmente são membros da família, como filhos ou noras, e os idosos mais vulneráveis são mulheres dependentes acima de 75 anos.
3) É importante que profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de violência e trabalhem de forma multidisciplinar para proteger os idosos, oferecendo apoio às famílias.
O documento descreve as diferentes posições cirúrgicas em que um paciente pode ser colocado durante uma cirurgia, incluindo decúbito dorsal, ventral, lateral e outras. Detalha cuidados importantes ao mover um paciente anestesiado, como fazê-lo lentamente para evitar quedas de pressão arterial.
O trabalho da Equipe de Saúde da Família tem diversas características e atribuições. O trabalho com uma população adscrita ao longo do tempo são estratégias para favorecer o desenvolvimento de vínculo, longitudinalidade, coordenação do cuidado e integralidade nas ações realizadas.
Estudo de Caso - Diagnóstico de EnfermagemYasmin Casini
Este documento descreve um estudo de caso clínico realizado no Hospital Municipal de Rio das Ostras sobre um paciente de 57 anos admitido com pneumonia. O paciente apresentava febre, dor no membro inferior direito e foi eventualmente diagnosticado também com erisipela. O documento detalha a abordagem de enfermagem utilizada incluindo diagnósticos, tratamentos e evolução do paciente.
Aula 5 metodologia do planejamento em enfermagem pptIsmael Costa
O documento discute os conceitos e métodos de planejamento em enfermagem, incluindo: 1) as definições de planejamento e suas atitudes (reativo, proativo, etc), 2) as fases do planejamento tradicional, 3) a hierarquia do planejamento, e 4) os tipos de planejamento estratégico situacional e seus momentos e instrumentos.
Unidade 1 apresenta três modelos de educação em saúde: educação para a saúde, educação em saúde e educação popular em saúde. A educação para a saúde vê a educação como instrumento para obter saúde, enquanto a educação em saúde enfatiza o diálogo entre saberes. A educação popular em saúde promove a participação ativa da comunidade nos processos de saúde.
O documento discute conceitos de violência sexual contra crianças e adolescentes, incluindo abuso e exploração sexual. Ele fornece informações sobre sinais de alerta, características dos agressores e ações que podem ser tomadas para ajudar vítimas e denunciar casos.
Modelo de evolução técnico de enfermagemRaíssa Soeiro
Este documento fornece um modelo de evolução técnica de enfermagem para registrar o estado clínico e cuidados de um paciente. Ele inclui seções para anotar identificação do paciente, diagnóstico, estado mental e físico, sinais vitais, acessos venosos, alimentação, eliminações, curativos, drenos e intercorrências. O modelo exemplifica como preencher a evolução com detalhes relevantes sobre o paciente.
O documento discute o Teste do Pezinho, realizado entre o 3o e 5o dia de vida, que tem como objetivo identificar precocemente doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, hemoglobinopatias, fibrose cística e hiperplasia adrenal congênita para que o tratamento possa ser iniciado o mais rápido possível e evitar sequelas como retardo mental.
Indicadores para Monitoramento da Qualidade em Saúde - Foco na Segurança do P...Proqualis
O documento discute indicadores para monitoramento da qualidade em saúde, com foco na segurança do paciente. Em três frases: (1) Define o que são indicadores e suas características; (2) Discutem atributos de bons indicadores e como elaborar fichas técnicas; (3) Apresenta exemplos de indicadores de segurança do paciente em diferentes protocolos como cirurgia segura, higiene das mãos e prevenção de quedas.
O documento discute a sistematização da assistência de enfermagem (SAE). A SAE é regulamentada pela resolução COFEN 272/2004 e é privativa do enfermeiro. A SAE utiliza métodos científicos para identificar situações de saúde/doença e subsidiar ações de enfermagem. A resolução institucionaliza a SAE como prática de trabalho e modelo assistencial aplicado por enfermeiros em todas as áreas de saúde.
O diagnóstico de enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
a aula aborda a concepção dos disgnósticos de enfermagem pela Nanda International, demonstrando o processo de elaboração da taxonomia da enfermagem. faz ainda um apanhado dos principais (mas não todos, é claro) diagnósticos de enfermagem encontrados em portadores de transtornos mentais.
[1] O documento discute a semiologia do recém-nascido, incluindo a anamnese, exame físico e medições antropométricas essenciais para avaliar o desenvolvimento e saúde do bebê.
[2] É destacada a importância de uma anamnese completa com os pais e de um exame físico sistemático, avaliando todos os sistemas como pele, crânio, face, tórax, abdome e extremidades.
[3] O documento fornece detalhes sobre os a
O documento discute o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil, que visam expandir o acesso aos serviços de saúde, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, e reduzir a mortalidade infantil e materna. O PSF utiliza equipes multidisciplinares para fornecer atenção primária de saúde de qualidade para até 4000 habitantes.
Programa nacional de imunizacao pni-aula-nadjaNadja Salgueiro
O documento descreve o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Brasil. O PNI fornece vacinas gratuitamente para proteger a população contra doenças graves. Ele foi criado em 1973 e desde então vem erradicando doenças como varíola e poliomielite no país. O programa também descreve as vacinas incluídas no calendário nacional de vacinação e seus respectivos esquemas vacinais.
A taxa de mortalidade infantil (referente às crianças menores de um ano) caiu muito nas últimas décadas no Brasil. Graças às ações de diminuição da pobreza, ampliação da cobertura da Estratégia Saúde da Família e a outros fatores, os óbitos infantis diminuíram de 47,1 a cada mil nascidos vivos, em 1990, para 15,6 em 2010 (IBGE, 2010). Entretanto, a meta de garantir a toda criança brasileira o direito à vida e à saúde ainda não foi alcançada, pois persistem desigualdades
regionais e sociais inaceitáveis. Além disso, 68,6% das mortes de crianças com menos de um ano acontecem no período neonatal (até 27 dias de vida), sendo a maioria no primeiro dia de vida. Assim, um número expressivo de mortes por causas evitáveis por ações dos serviços de saúde –
tais como a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido (RN) – faz parte da realidade social e sanitária de nosso País.
Este documento discute a vigilância sanitária no Brasil, incluindo suas funções, instrumentos e estrutura. A vigilância sanitária protege a saúde pública por meio da regulamentação e fiscalização de produtos, serviços e ambientes relacionados à saúde para garantir sua qualidade e segurança. O documento também descreve exemplos de problemas de saúde pública no Brasil e como a vigilância sanitária trabalha para preveni-los.
O documento discute o conceito de saúde e doença, abordando os seguintes pontos: 1) Doença é definida como um conjunto de sinais e sintomas que afetam o estado normal de saúde de um ser vivo; 2) Diferentes ciências estudam as doenças em diferentes seres vivos; 3) A doença envolve fatores fisiológicos e subjetivos como dor e sofrimento; 4) Saúde é definida pela OMS como um estado completo de bem-estar; 5) Existe uma relação dinâmica
Este documento apresenta a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, definindo suas diretrizes, princípios e sete eixos estratégicos para a promoção da saúde e qualidade de vida da criança brasileira. O documento também descreve a organização da atenção à saúde da criança nos diferentes níveis de atenção e redes temáticas, além de definir as responsabilidades dos entes federados na implementação desta política.
1) O documento discute os modelos assistenciais vigentes no Brasil e alternativos propostos pela Reforma Sanitária, com foco na Atenção Primária à Saúde e na Estratégia Saúde da Família.
2) São descritos os princípios da Reforma Sanitária brasileira e os diferentes níveis de atenção à saúde - primário, secundário e terciário.
3) O modelo da Estratégia Saúde da Família é detalhado, incluindo a composição das equipes, at
O documento descreve a evolução do sistema de saúde brasileiro antes e depois da criação do Sistema Único de Saúde (SUS) em 1988. Antes do SUS, o acesso à saúde era restrito e dividido em categorias. O movimento da reforma sanitária defendia saúde como direito universal. Isso levou à criação do SUS, garantido na Constituição de 1988 e regulamentado por leis, com o objetivo de oferecer atendimento igualitário gratuito a toda população.
O documento discute o abuso sexual de crianças e adolescentes, definindo-o como a participação prematura em atividades sexuais. Aborda aspectos como epidemiologia, diagnóstico, intervenção, papel do enfermeiro, notificação e tratamento, destacando as consequências psicológicas e sociais para as vítimas, como depressão, TEPT e maior risco de revitimização. O exame físico e desenhos de vítimas ilustram evidências e formas de expressão do trauma sofrido.
1) A violência contra idosos pode ocorrer de diversas formas, incluindo abuso físico, emocional, sexual e financeiro.
2) Os agressores geralmente são membros da família, como filhos ou noras, e os idosos mais vulneráveis são mulheres dependentes acima de 75 anos.
3) É importante que profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de violência e trabalhem de forma multidisciplinar para proteger os idosos, oferecendo apoio às famílias.
Maus tratos violência e negligência contra os idososDaniela Monteiro
Este documento discute violência e negligência contra idosos. Ele define os diferentes tipos de abuso, como físico, psicológico e financeiro. Também descreve sinais de alerta para identificar abuso e fornece perguntas para avaliar a segurança e bem-estar de idosos. Finalmente, discute a prevalência da violência contra idosos e mitos comuns sobre o assunto.
O documento discute a violência contra crianças no Brasil, definindo os tipos de violência e apresentando dados sobre sua prevalência e impactos na saúde física e mental das crianças. Apresenta o histórico legal de proteção à infância no país e ressalta o papel dos profissionais de saúde na identificação e intervenção precoce de casos de violência.
O documento discute o projeto de combate à violência doméstica contra a mulher. Ele visa oferecer atendimento psicológico gratuito às vítimas de violência física, psicológica ou sexual para suprir a demanda não atendida. A violência contra a mulher vem assumindo proporções alarmantes e poucas vítimas têm condições de pagar por terapia. O projeto oferece grupos de apoio e terapias breves para tratar problemas emocionais de forma barata e rápida.
Este documento discute a identificação precoce de casos de abuso sexual infantil. Aponta que cerca de 11% dos profissionais de saúde lidaram com casos no ano anterior e que 90% dos abusos ocorrem no ambiente familiar. Também fornece sinais e sintomas que podem indicar abuso sexual e orientações para realizar o diagnóstico e exame da criança de forma ética e cuidadosa.
O documento discute o 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Ele destaca que a data foi instituída em 2000 devido a um crime bárbaro em 1973 e que denúncias de violência sexual contra crianças continuam altas. O documento também lista dez sinais de alerta de abuso sexual, incluindo mudanças de comportamento, proximidades excessivas com adultos e traumatismos físicos.
Este documento discute violência doméstica, definindo-a como um problema universal que causa sofrimento silencioso e pode prejudicar o desenvolvimento da vítima. Ele descreve os tipos de violência doméstica, incluindo física, verbal, sexual e psicológica, além de negligência. Também discute as causas, quem são os agressores comuns e graves consequências físicas e emocionais para as vítimas.
O documento discute o abuso sexual infantil, afirmando que é mais comum do que se imagina e ocorre frequentemente dentro da própria família. O abuso pode deixar marcas no desenvolvimento da criança e causar problemas de saúde mental e físicos que persistem ao longo da vida. É importante que profissionais de saúde estejam preparados para identificar casos de abuso e fornecer o tratamento adequado às vítimas.
O documento discute conceitos e sinais de violência sexual contra crianças e adolescentes, incluindo abuso e exploração sexual. Ele fornece detalhes sobre como identificar sinais físicos e comportamentais de violência, características comuns de agressores, e a importância de denunciar casos de violência.
Este documento fornece orientações sobre abuso sexual contra crianças e adolescentes. Ele discute o que constitui abuso sexual, seus sinais e consequências, o perfil dos abusadores, e como lidar com situações de abuso, incluindo a avaliação das vítimas e o encaminhamento legal. O documento também resume os principais pontos da legislação brasileira relacionada a este tema.
O documento discute os direitos das crianças e a responsabilidade dos pais e da sociedade em protegê-las contra a violência. Apresenta diversas formas de violência contra crianças, incluindo física, psicológica e sexual, e seus efeitos negativos. Também fornece orientações sobre prevenção, denúncias e apoio a crianças vítimas de violência.
O documento discute os conceitos de família e maus-tratos infantis, definindo maus-tratos como um dano físico, psicológico ou sexual contra a vontade da criança. Ele descreve tipos de maus-tratos como físico, sexual, psicológico e negligência e discute os desafios na identificação e diagnóstico de casos de vitimização infantil.
Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-laThiago de Almeida
1) O documento discute os tipos e características da violência doméstica contra crianças e adolescentes, incluindo violência física, negligência, psicológica e sexual.
2) A violência física pode causar hematomas, lacerações, queimaduras e fraturas. A negligência envolve a falta de necessidades básicas. A violência psicológica causa danos à autoestima.
3) A violência sexual inclui abuso intrafamiliar e extrafamiliar, e pode ter consequências como sadomasoquismo e problemas de
Palestra para educação infanttil - CONSELHO TUTELAR / TAQ-RSVIROUCLIPTAQ
O documento fornece informações sobre o Conselho Tutelar de Taquara, como identificar situações de violência contra crianças e adolescentes, e os tipos de violência. É descrito o atendimento do Conselho Tutelar, sua gestão e equipe, além de definir e explicar violência doméstica, negligência, abandono, violência psicológica, física e sexual.
O documento discute o que é violência sexual, abuso sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes. Apresenta sinais físicos e comportamentais de alerta e como o agressor geralmente age. Também fornece orientações sobre como denunciar casos e ajudar vítimas.
O documento discute o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Brasil, celebrado em 18 de maio em memória de um crime que chocou o país. Ele explica o que é violência sexual, caracteriza abuso e exploração, e enfatiza a importância da denúncia para proteger as vítimas e prevenir esses crimes.
1) O documento discute o abuso sexual de crianças, definindo-o e apresentando indicadores físicos, comportamentais e psicológicos.
2) É destacado que o abuso pode ocorrer dentro ou fora da família, e que frequentemente é cercado por um complô de silêncio.
3) O objetivo é fornecer dados que auxiliem na identificação de casos de abuso sexual infantil, embora os indicadores não sejam definitivos e cada caso deve ser cuidadosamente avaliado.
O documento discute a violência contra idosos de acordo com a OMS e Minayo. Apresenta estatísticas sobre a violência contra idosos no Brasil e tipos de violência. Discute possíveis causas da violência, como identificá-la, por que os idosos não denunciam, onde pode ocorrer, penalidades e órgãos de proteção. Define as atribuições dos enfermeiros no cuidado com vítimas de violência.
Semelhante a Abordagem da Criança e Adolescente Vítima de Violência Doméstica (20)
Tem dúvidas de como cuidar da alimentação de crianças pequenas em situações de calamidade e adversidades?
A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul, por meio da Política de Saúde da Criança e da Divisão de Primeira Infância / Primeira Infância Melhor (PIM) produziram uma série de cards para tirar dúvidas da população e das equipes que estão atuando na linha de frente.
O material aborda a importância do leite materno, da amamentação exclusiva e da oferta segura de alimentos para crianças pequenas. Alerta sobre os perigos da amamentação cruzada e da insegurança e falta de higiene no preparo de mamadeiras sem uma fonte de água não contaminada.
Parabenizamos a Nutricionista Annelise Barreto Krause da Prefeitura de Porto Alegre por sua atuação oportuna e competente no desastre ambiental do estado e a equipe do PIM/RS.
Todo o nosso apoio.
Divulgaremos essa publicação no V Seminário anual online preparatório para a Semana Mundial de Aleitamento de 2024 em www.agostodourado.com
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Abordagem da Criança e Adolescente Vítima de Violência Doméstica
1. 1
Introdução
A violência doméstica contra crianças ou
adolescentes, também conceituada como abuso
ou maus-tratos (como está no artigo 136 do Códi-
go Penal)1
, é definida como toda ação ou omissão
que prejudique o bem-estar, a integridade física,
psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno
desenvolvimento de pessoas da família. Pode ser
cometida dentro ou fora de casa, incluindo pesso-
as que assumem função parental, ainda que sem
laços de consanguinidade, mas com relação de
poder em relação à vítima, que convivem no es-
paço doméstico ou dentro da comunidade. Inclui
pessoas que convivem esporadicamente e agre-
gados e não se refere apenas ao ambiente físico
onde a ela ocorre, mas também onde as relações
são construídas e efetuadas2-6
.
O reconhecimento das várias formas de vio-
lência contra crianças e adolescentes deve fazer
parte da rotina dos profissionais da saúde, assim
como a abordagem dessas situações que muitas
vezes são de extrema complexidade3,5,7
.
Apresentações da Violência Doméstica2-10
A negligência caracteriza-se como a omissão
de cuidados básicos para o desenvolvimento físi-
co, emocional e social da criança ou adolescente
e é manifestada por privação de medicamentos,
falta de atendimento aos cuidados necessários
com a saúde, descuido com a higiene, ausência de
proteção contra frio ou calor, não provimento de
estímulos educacionais e ausência de afeto. Sua
forma extrema caracteriza o abandono.
A violência ou abuso físico, que consiste no
uso da força física, intencional, praticada com o
objetivo de ferir, lesar ou destruir a vítima, dei-
xando ou não marcas evidentes, que pode afetar
todos os membros de um núcleo familiar de for-
mas e intensidade diferentes.
A violência ou abuso sexual é definido como o
uso da criança ou adolescente para qualquer tipo
de gratificação sexual de adulto ou adolescente
mais velho que detém ou deteve algum vínculo
familiar, de convivência ou de relacionamento.
Caracteriza-se como transgressão de ordem mo-
ral, geralmente crônica, que se apresenta como:
Protocolo de Abordagem
da Criança ou Adolescente
Vítima de Violência Doméstica
Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente
Presidente: Mario Roberto Hirschheimer
Secretário: Danilo Blank
Conselho Científico: Ana Lúcia Ferreira, Luci Yara Pfeiffer, Marco Antônio Chaves Gama,
Renata Dejtiar Waksman, Tania Maria Russo Zamataro
Manual de Orientação
Departamento Científico
de Segurança da Criança e do Adolescente
Nº 2, Setembro de 2018
2. Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica
2
• violência doméstica, manifestada com raras evi-
dências clínicas ou ausência de lesões (manipu-
lações, carícias, exposição à pornografia);
• ato que não produz contato sexual (“voyeuris-
mo”, pornografia, exibicionismo e produção de
fotos);
• ato sexual completo com penetração anal ou
vaginal;
• exploração sexual visando lucros
• estupro causado por pessoa desconhecida da
vítima.
A violência psicológica pode ser isolada, mas,
na maioria das vezes, acompanha as outras formas
de violência. Consiste na submissão da criança ou
adolescente a atos de ação ou omissão, agressi-
vos, de caráter repetitivo, extensivo e deliberado,
praticada de diversas formas, por agressões ver-
bais, rejeição, culpabilização, indiferença, depre-
ciação, cobranças exageradas, discriminação, des-
respeito, desqualificação, punições humilhantes,
responsabilização acima de sua capacidade, como
instrumentos para a utilização da criança ou ado-
lescente para atender as necessidades psíquicas
de um adulto, para provocar sofrimento e manu-
tenção de poder e domínio sobre a vítima.
A alienação parental é uma forma de violên-
cia psicológica conceituada no artigo 2º da lei nº
12.318 / 2010 e consiste na interferência na for-
mação psicológica da criança ou do adolescente,
promovida ou induzida por um dos genitores, pe-
los avós ou pelos que tenham a criança ou adoles-
cente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância
para que repudie genitor ou que cause prejuízo
ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos
com este11
.
A síndrome de Munchausen causada por ter-
ceiro ou por procuração (por não ser praticada
pelo próprio paciente, mas por seu cuidador) é
uma forma de violência na qual o paciente é tra-
zido para cuidados médicos, mas os sintomas e
sinais que apresentam são inventados, simulados
ou provocados por cuidadores.
Formas peculiares de violência são:
• Violência química caracterizada pela adminis-
tração de substâncias psicoativas, com o intui-
to de conter, controlar, inibir, dominar, subju-
gar, menosprezar ou culpabilizar a vítima pelos
seus próprios atos contra ela. Pode advir da
intolerância do agressor às características nor-
mais da vítima, ou pelos comportamentos dis-
torcidos que podem apresentar, secundários a
outras formas de violência, ou ainda a um de-
sejo perverso de maltratar.
• Intoxicações e envenenamentos são formas
raras de maus-tratos praticadas para causar
dor, aquietar ou até mesmo matar.
• Filicídio é o assassinato de uma ou mais crian-
ças por um ou ambos os pais, independente-
mente da idade da vítima5,10
.
O bullying é uma forma de violência psico-
lógica praticada entre iguais (estudantes, por
exemplo) que causa angústia ou humilhação a
outro. Compreende atitudes agressivas, inten-
cionais e repetidas, sem motivações evidentes,
adotadas por um ou mais membros do grupo
contra outro(s), causando dor e angústia, e exe-
cutadas dentro de uma relação desigual de po-
der. O cyberbullying compreende o uso de ferra-
mentas tecnológicas, como as das redes sociais
e outras, para executá-lo. Por sua abrangência e
complexidade, ambos serão abordados em outro
documento.
Protocolo de abordagem2-4,6,8,10
O passo-a-passo do protocolo de abordagem
a pacientes com suspeita de ser vítima de maus-
-tratos encontra-se no Quadro 1.
Quadro 1. Passo-a-passo para o Protocolo de Abordagem
• Atendimento médico
• Levantar suspeita
• Investigação clínica
• Decisão sobre internação hospitalar
• Avaliação por equipe multi e interdisciplinar
• Notificação institucional
• Encaminhamentos
• Acompanhamento
3. Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente • Sociedade Brasileira de Pediatria
3
lias, fato bastante frequente quando os agres-
sores são os pais ou estão presentes na ava-
liação.
• Se queda foi o mecanismo de trauma alegado,
é importante saber de que altura caiu, a super-
fície de contato, existência de testemunhas e
possível mecanismo da lesão (torção, tração
ou compressão). Fratura significativa de crâ-
nio ou lesão difusa do cérebro requer queda
de uma altura de pelo menos 150 cm sobre
uma superfície rígida.
• Traumas declarados como acidentais, mas re-
petitivos ou com frequência acima da espera-
da, alegadamente relacionados à conduta ou
má índole da criança e incompatíveis com sua
fase atual de desenvolvimento.
• Ausência de medidas de segurança para pre-
venir lesões de repetição ou traumas aciden-
tais graves.
• Tratamentos inadequados, não cumprimento
do calendário vacinal, não seguimento de re-
comendações, acompanhamento irregular de
portador de doença crônica e frequentes in-
ternações alertam para maus-tratos na forma
de negligência.
• Condições sociais da família:
– uso de álcool ou outras drogas;
– violência doméstica (contra outros membros
da família, como idosos, e contra animais de
estimação);
– doenças mentais ou depressões;
– história de maus-tratos na infância dos
pais;
– situações de perda de controle emocional
por parte dos familiares;
– expectativa irreal dos pais em relação àque-
le filho.
Deve-se conversar em separado com cada
responsável para que cada um dê sua versão e,
se a criança for verbal, deve também relatar o
que aconteceu. Se sua história não for de trau-
ma, é importante perguntar com detalhes como
se feriu e observar e anotar alterações de com-
portamento.
Um protocolo de abordagem deve estar dis-
ponível em todos os serviços, adaptado às dife-
rentes realidades regionais, e ser do conheci-
mento e prática de todos que atendem crianças
e adolescentes. Deve estar embasado em: ana-
mnese, exame físico, exames complementares,
atuação da equipe multiprofissional, preenchi-
mento do prontuário, classificação dos casos,
encaminhamentos e notificação.
Anamnese2,3,6-8,10
Muitas vezes o exame físico não apresen-
ta qualquer alteração que evidencie violência;
daí as informações coletadas e a observação do
comportamento da criança e do acompanhante
serem determinantes para a suspeita do diag-
nóstico de violência. Informações da anamnese
sugestivas de maus-tratos são:
• O que aconteceu com a criança? É o passo ini-
cial e crucial na diferenciação entre trauma
intencional e acidental. Solicitar descrição de-
talhada das circunstâncias em que ocorreram
as lesões e o ambiente onde a criança estava
antes, durante e depois do evento. É impor-
tante estar atento para histórias discrepantes
e incompatibilidades entre dados da história e
os achados no exame físico.
• Dados que são relevantes para a suspeita diag-
nóstica:
– pais que omitem total ou parcialmente a his-
tória de trauma;
– pais que mudam a história toda vez que são
interrogados;
– histórias diferentes quando são questio-
nados outros membros da família isolada-
mente;
– explicações contraditórias, não convincen-
tes, quanto aos ferimentos observados;
– demora inexplicável na procura de recursos
médicos na presença evidente de trauma.
• Crianças maiores, que teriam capacidade em
relatar o que lhes aconteceu, podem ter sido
ameaçadas ou demonstrar medo de represá-
4. Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica
4
Exame Físico2-8,10
No exame físico inicial, algumas atitudes do
paciente podem chamar a atenção, como: apa-
tia, tristeza, indefesa, extremamente temerosa,
postura defensiva (encolhendo-se, fechando os
olhos e protegendo o rosto – a provável atitude
adotada durante as agressões sofridas). É impor-
tante observar se há atraso no desenvolvimento
neuropsicomotor e desnutrição.
Pele
Cerca de metade das crianças submetidas a
abuso físico apresentam equimoses ou abrasões
na região do crânio ou da face.
A pele costuma ser acometida com grande fre-
quência – equimoses, queimaduras e escoriações
podem ser encontradas. Certas lesões equimóti-
cas com formato definido podem sugerir o tipo do
objeto utilizado na agressão, como cintos, fivelas,
dedos, colheres, pás e mordidas.
A análise da coloração dos hematomas auxilia
na avaliação do tempo de ocorrência do trauma:
• lesão roxa significa que ocorreu há menos de
3 dias;
• lesão pardo-esverdeada significa transforma-
ção em metemoglobina, devido à ausência de
oxigenação;
• amarelo-esverdeado em hemossiderina, cor-
respondendo a trauma provocado entre 3 e
7 dias;
• lesão amarelada e amarelo-amarronzada sig-
nifica transformação em hematoidina, ocorri-
da entre 7 e 30 dias.
Nota Importante: o comportamento humano
é definido pela atividade frontal, assim as quedas
provocadas por traumas não intencionais cos-
tumam provocar lesões nas áreas de extensão e
extremidades – região frontal, mento, cotovelos,
palma das mãos, parte anterior de coxas e per-
nas10
.
As lesões sugestivas de abuso físico estão lis-
tadas no Quadro 2.
Quadro 2. Lesões sugestivas de abuso
• Não se justificam pelo mecanismo do trauma relatado;
• Não são compatíveis com a idade ou com o desenvolvimento neuropsicomotor da criança;
• Equimoses intraorais, fraturas e lesões intracranianas ou abdominais em criança que ainda não anda;
• Em várias partes do corpo, simétricas ou bilaterais;
• Em múltiplas partes do corpo;
• Múltiplas em diferentes estágios de evolução e cicatrização;
• Em localizações não usuais, como tronco, orelhas, face, pescoço, dorso das mãos ou parte superior
dos membros superiores;
• Que envolvem partes usualmente cobertas ou protegidas do corpo, como: laterais, grandes
extensões de dorso, pescoço, região interna de coxa, genitália, nádegas.
• Marcas de objetos significativas e inexplicáveis;
• Lesões antigas e cáries sem tentativas de tratamento são evidências de negligência.
Lesões Sentinelas de Abuso12,13
Lesões pequenas observadas em crianças que
ainda não deambulam com apoio ou não conse-
guem puxar objetos, mais frequentes no segmen-
to cefálico, como equimoses e lesões intraorais
(por rotura de frênulo lingual) e que não têm ex-
plicação plausível são mais raras em crianças me-
nores de um ano que não sofrem abuso físico.
5. Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente • Sociedade Brasileira de Pediatria
5
romotor da vítima e o estágio de consolidação
das fraturas14
:
• dor e edema por até 10 dias;
• formação periostal entre 1 e 2 semanas;
• formação de calo mole em 2 a 3 semanas;
• formação do calo duro em 3 a 6 semanas.
As fraturas sugestivas de trauma intencional
encontram-se listadas no Quadro 3.
Queimaduras
As lesões agudas ou cicatriciais de forma numu-
lar, frequentes em mãos ou pés podem sugerir quei-
maduras por cigarro. As queimaduras por escaldo
afetam mais nádegas, pés e mãos, poupando as áre-
as de flexão, diferentes das causadas por acidentes.
Ossos / Fraturas
Avaliar se o mecanismo alegado para as fra-
turas é compatível com o desenvolvimento neu-
Quadro 3. Fraturas sugestivas de maus-tratos
• Múltiplas, bilaterais, em diferentes estágios de consolidação;
• Cranianas múltiplas, complexas, occipital ou parietal posterior;
• Espiraladas em diáfises, em úmero e fêmur (em crianças que ainda não andam) que, mesmo
isoladas, sugerem fortemente maus-tratos e ocorrem por torção e rotação forçada da extremidade;
• Metafisárias, pois quando a força do trauma é aplicada nas zonas de inserção ligamentar ocorrem
arrancamentos de fragmentos ósseos e fratura transmetafisária;
• Epifisárias e metafisárias sugerem violência física por necessitarem de forças extras para serem
produzidas, não somente quedas ou impacto direto;
• Arcos costais posteriores, múltiplas, bilaterais e próximas das articulações costovertebrais. Ocorrem
no primeiro ano de vida, por mecanismo indireto de compressão anteroposterior do tórax e
compressão secundária do extremo posterior das costelas contra as respectivas apófises transversas;
• Metacarpais e metatarsais em geral são acompanhadas de outras fraturas e ocorrem quando os
adultos pisam nas mãos ou nos pés das crianças;
• De extremo distal da clavícula e da escápula;
• De apófises espinhosas.
Sistema Nervoso Central
Os traumas do sistema nervoso central pro-
vocados por abuso físico concorrem para uma
alta mortalidade. A frequência de traumas cra-
nianos acidentais em crianças até o segundo ano
de vida é relativamente alta, porém somente os
decorrentes de acidentes automobilísticos ou de
quedas de grandes alturas costumam provocar
lesões significativas no sistema nervoso central.
Hematomas, lacerações ou escoriações em
couro cabeludo devem alertar para trauma cra-
niano e lesão do sistema nervoso central. Con-
vulsões, letargia ou coma sugerem hemorragias
epidural, subdural ou subaracnóidea com risco de
morte.
Síndrome do Bebê Sacudido
(“Shaken Baby Syndrome”)
Caracteriza-se por lesões do sistema nervoso
central em crianças abaixo de 3 anos de idade,
provocadas por chacoalhamento, que não preci-
sa ser prolongado. Pode ocorrer apenas uma ou
repetidas vezes durante vários dias, semanas ou
meses.
6. Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica
6
A Academia Americana de Pediatria tem reco-
mendado o termo: “Traumatismo Encefálico por
Abuso”, para descrever lesão na cabeça secundá-
ria a chacoalhamento, traumatismo de impacto,
ou uma combinação de ambos15
.
A vítima típica costuma ter menos de um ano
e, usualmente, menos de seis meses de idade, em
geral é do sexo masculino e é cuidada por apenas
uma pessoa no período da agressão.
O agressor, em 90% das vezes, é homem. O
pai biológico é o mais comum. Quando do sexo
feminino, é mais provável ser a babá do que a mãe
biológica.
Os sintomas são inespecíficos: diminuição do
nível de consciência, sonolência, irritabilidade,
diminuição da aceitação alimentar, vômitos, con-
vulsões, alteração do ritmo respiratório incluindo
apneia, coma e postura em opistótono.
Fraturas em arco posterior de costelas apa-
recem em até 50% dos casos e reforçam o diag-
nóstico da síndrome. Podem ocorrer: hemorragia
subdural, consequente a ruptura das veias pontes
no espaço subdural, e hemorragias retinianas que
não estão presentes em todos os casos. Como
consequências podem ocorrer sequelas oftalmo-
lógicas, até cegueira; lesões encefálicas com atra-
so do desenvolvimento psicomotor, convulsões;
lesões de medula espinal e até morte.
Embora nenhuma lesão seja exclusivamente
patognomônica da síndrome, a combinação de
hemorragias retinianas e subdurais em um lacten-
te ou criança pequena, na ausência de uma ade-
quada justificativa, aumenta o grau de suspeita de
lesão abusiva.
Exames Complementares2-4,7,8
A avaliação laboratorial e de imagem deve
ser direcionada pelo quadro clínico:
Laboratorial:
• Hemograma completo com plaquetas; coagu-
lograma.
• Bioquímicos: CPK (quase sempre aumentado
em casos de traumas); amilase (trauma abdomi-
nal); TGO; TGP; Gama-GT (trauma abdominal).
• Exame qualitativo de urina (Urina tipo I).
• Sangue e urina para intoxicações exógenas.
De imagem:
Em crianças menores de 2 anos e que não se
comunicam, havendo suspeita, realizar todas ra-
diografias, mesmo não havendo evidências de
trauma esquelético ao exame físico. Em crianças
maiores que se expressam verbalmente, radiogra-
far as áreas suspeitas doloridas ou com limitação
de movimentos.
• Radiografias de: crânio (frente e perfil); coluna
cervical; tórax (para visualizar as costelas e a
coluna toracolombar superior); membros supe-
riores, incluindo a cintura escapular; membros
inferiores; coluna lombar inferior e pelve. O
estudo radiológico deve ser complementado
com os dados da história quando se observa
alguma lesão.
• Ultrassom: transfontanelar e/ou abdome se
houver suspeita de agravo.
• Tomografia computadorizada: crânio, tórax
e/ou abdome se houver suspeita de agravo.
• Ressonância nuclear magnética de crânio pode
auxiliar na visualização de pequenos hemato-
mas subdurais, lesões axonais difusas, contu-
sões corticais e hematomas inter-hemisféricos
posteriores.
Diagnóstico Diferencial2,3,6,8
• Hematomas: considerar os traumas acidentais,
distúrbios de coagulação, meningococcemia,
sepse, erros inatos do metabolismo, envene-
namento por monóxido de carbono. A história
clínica cuidadosa e o exame físico apurado são
essenciais para avaliar a etiologia das hemor-
ragias.
• Fraturas: considerar outras afecções como:
traumatismo de parto, osteomielite, intoxica-
ção por vitamina A, osteogênese imperfeita,
7. Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente • Sociedade Brasileira de Pediatria
7
sífilis congênita, hiperostose cortical infantil
(Doença de Caffey ou Síndrome de Caffey-Sil-
verman) e escorbuto.
• Hemorragias retinianas: a causa mais comum
de hemorragia não abusiva é o trauma de par-
to, que pode aparecer em até 14% das crian-
ças. Em traumas acidentais graves, como aci-
dentes automobilísticos, ocorre em menos
de 3%.
• Hemorragia intracraniana: rotura de vasos da
subaracnoide por malformações ou aneurisma
é muito rara em crianças abaixo de três anos. A
ausência de hemorragia retiniana e a localiza-
ção de hemorragia na bainha do nervo óptico
distinguem casos de hemorragia por malfor-
mação vascular da síndrome do bebê sacudido.
O Prontuário6,8
Por ser documento de fé pública que even-
tualmente pode ser usado para fins judiciais, é
imprescindível que o prontuário seja preenchido
de forma adequada, com registro detalhado dos
sinais e sintomas e, se possível, com fotografias
das lesões encontradas.
O prontuário pertence ao paciente e está su-
jeito ao sigilo profissional. Só pode ser revelado
com autorização expressa deste ou seus respon-
sáveis legais, por justa causa ou dever legal (ver
Capítulos IX e X do Código de Ética Médica)16
. De
acordo com o Código Penal Brasileiro, a entrega
do prontuário a pessoas não obrigadas ao sigilo
profissional implica sua quebra e é considerada
crime17
.
Abrangência do Atendimento2,3,5,6,8
É importante verificar qual a melhor forma de
abordagem que se adapta a cada situação, para
elaborar um plano de trabalho da equipe que par-
ticipará das intervenções. O atendimento de situ-
ações com suspeita de maus-tratos a crianças e
adolescentes deve ser realizado, necessariamen-
te, por equipe multiprofissional com as seguintes
características: capacitada, integrada, institucio-
nalizada, ciente de suas atribuições e capaz de
interagir com outras instituições.
Acompanhamento conjunto e interconsultas
deverão ser realizados por:
• Assistente social - todos os casos;
• Saúde mental - todos os casos internados;
• Enfermagem - deve participar de todos os casos;
• No caso de indicações clínicas e cirúrgicas es-
pecíficas: cirurgião pediátrico, ginecologista,
neurologista, ortopedista.
Não existe impedimento legal ou ético para
o atendimento imediato de vítimas de violência,
sendo que a emergência ou urgência médica de-
vem ser consideradas prioritárias. Questões poli-
ciais e judiciais devem ser abordadas após o aten-
dimento das necessidades médicas emergenciais
da vítima.
A recusa infundada do atendimento médico
caracteriza, ética e legalmente, imperícia e omis-
são de socorro, nesse caso, de acordo com o Art.
13, § 2º do Código Penal, o médico pode ser res-
ponsabilizado civil e criminalmente pelos danos
físicos e mentais ou eventual morte do paciente17
.
Por ser causa justa e dever legal, os casos sus-
peitos de violência devem ser notificados ao Con-
selho Tutelar (CT) do local de moradia da suposta
vítima e ao Sistema de Informação de Agravos de
Notificação - SINAN, uma vez que a proteção à ví-
tima é referencial superior ao sigilo profissional.
Constitui infração administrativa a falta de comu-
nicação aos meios legais responsáveis, qualquer
suspeita ou certeza de violência contra criança ou
adolescente19,20
.
Encaminhamentos
Os casos suspeitos ou confirmados de violên-
cia podem ser divididos em níveis de gravidade,
de acordo com: o tipo e intensidade da agressão,
situação geral da vítima, perfil do agressor e con-
texto familiar (Método de Classificação dos Níveis
8. Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica
8
de Gravidade da Violência contra Crianças e Ado-
lescentes - Pfeiffer L, 2011)10
.
Todos os casos suspeitos devem receber:
• Avaliação do domicílio e da dinâmica familiar;
• Levantamento da situação escolar;
• Encaminhamentos da vítima e agressores para
atendimentos psicoterapêutico, social e de pro-
teção legal (como prevê o Estatuto da Criança e
do Adolescente – ECA18
), quando necessário.
• Reavaliação em tempo breve da situação de vio-
lência e do resultado dos encaminhamentos;
Esta avaliação permitirá uma abordagem téc-
nica mais específica, padronizada e independen-
te da sensibilidade e dos preconceitos individuais
dos profissionais responsáveis pelo atendimento.
Lesões leves e sem risco de revitimização*1
Quando a suposta vítima de violência apre-
sentar lesões leves, a agressão não necessitar de
tratamento ambulatorial ou hospitalar, não for
detectado risco de revitimização*1
, agressor sem
antecedentes de violência (e aceita rever sua pos-
tura frente à criança) e família com condições de
proteger a criança.
Conduta:
• Orientação inicial sobre as consequências da
violência e retorno para moradia com os res-
ponsáveis legais (não necessariamente com
quem trouxe o paciente, que pode não ser res-
ponsável legal por ela, como professor ou poli-
cial, por exemplo);
• Notificação ao CT da região de moradia do pa-
ciente, mediante relatório institucional elabo-
rado por membro da equipe multiprofissional,
e ao SINAN, mediante impresso próprio para
agravos de notificação compulsória. Essas no-
tificações podem ser encaminhadas a partir do
primeiro dia útil após o primeiro atendimento.
Lesões graves ou com risco de revitimização*1
Nas situações de: vítima em estado geral re-
gular; presença de sintomas físicos e psíquicos;
autoagressão ou agressão por outro que necessita
tratamento; agressor com antecedentes de vio-
lência; família que resiste ao acompanhamento
ou omissa, incapaz de proteger a vítima.
Conduta:
• Priorização de atendimento;
• Internação sob a proteção da instituição hos-
pitalar como medida imediata de afastamento
do agressor ou quando se necessitar de mais
tempo para avaliação do quadro;
• Avaliação geral da vítima;
• Levantamento de ocorrências anteriores, do
histórico familiar de violência, dos outros
membros da família, das possibilidades de tra-
tamento do agressor e das consequências da
violência para a vítima;
• Notificação ao CT da região de moradia do pa-
ciente, mediante relatório institucional elabo-
rado por membro da equipe multiprofissional,
e ao SINAN, mediante impresso próprio para
agravos de notificação compulsória;
• Além do CT e/ou Ministério Público (MP), deve
ser notificada a Vara da Infância e Juventude
(VIJ) da região de moradia da suposta vítima,
mediante ofício contendo relatório da equipe
multiprofissional. A alta hospitalar dependerá
da decisão do Juiz da VIJ, avaliando a possibili-
dade de restauração de vínculo familiar, guar-
da com família ampliada (avós, tios etc.) ou ne-
cessidade de acolhimento institucional.
Violência Gravíssima e Risco de Morte*2
Quando a vítima: encontra-se em mau estado
geral ou apresenta sequelas consequentes à vio-
lência crônica e grave; agressor com transtorno
de comportamento, perverso, pedófilo, sociopa-
ta, psicopata; agressão que necessita tratamento
hospitalar ou acompanhamento psicológico; fa-
mília conivente ou agressora, incapaz de proteger
a vítima.
*1
Considera-se como risco de revitimização o fato do agressor não
ser controlável ou a família do paciente não parecer competente e
capaz de proteger a criança ou adolescente
*2
Considera-se risco de morte quando o agressor não é controlável
ou circunstâncias, família ou cuidadores do paciente não parece-
rem ser confiáveis, com risco de revitimização
9. Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente • Sociedade Brasileira de Pediatria
9
Conduta:
• Atendimento imediato;
• Internação hospitalar com afastamento do
agressor;
• Notificação ao SINAN, ao CT ou ao MP e à VIJ;
• Solicitar presença de membro do CT.
Particularidades do Atendimento
à Violência ou Abuso Sexual2,3,6-8,21,22
A abordagem aos casos de violência e abuso
sexual requer encaminhamento para uma equi-
pe multiprofissional capacitada, a quem cabe o
acompanhamento das DST/AIDS, saúde psicosse-
xual, saúde reprodutiva e estresse pós-trauma. O
médico que realiza o primeiro atendimento deve
finalizá-lo com o encaminhamento adequado, for-
necendo à vítima ou seus responsáveis legais in-
formações claras e completas sobre seus direitos.
Questões policiais e judiciais devem ser abor-
dadas após o atendimento das necessidades mé-
dicas emergenciais da vítima.
Avaliação das regiões genital e anal
• Será mais bem-sucedida se não lhe for dada
ênfase durante o exame físico geral. Fazê-lo
sob sedação, se necessário.
• Diâmetro da abertura himenal não é um indica-
dor confiável de anormalidade (existem gran-
des variações na população geral). Hímen com
aspecto regular, com bordas finas, sugere não
ter sido traumatizado. Parede himenal inter-
rompida ou com sinais de cicatrizes relaciona-
-se com algum tipo de trauma.
• Dados como sangramento genital, dor, secre-
ções, devem ser bastante valorizados para o
diagnóstico. É importante estar atento para a
presença de quaisquer materiais potencial-
mente indicadores de abuso, como pelos e se-
creções.
• Exame especular, mesmo em meninas peque-
nas, é altamente recomendável e deve ser rea-
lizado sempre que possível, para avaliação do
fundo de saco vaginal.
• Lesões perianais são mais frequentes em meni-
nos e em meninas pré-adolescentes. As lesões
decorrentes desse tipo de abuso podem levar a
processos inflamatórios, infecções bacterianas
ou doença inflamatória da região retal. Após
um episódio agudo de abuso, pode haver alte-
rações do tono do esfíncter anal, hematomas,
abrasões ou lacerações. Os traumas podem
evoluir sem deixar sinais (em 50% a 70% dos
pacientes o exame clínico é normal) ou deixar
cicatrizes ou alterações nas pregas anais. Al-
terações laterais em relação à linha média são
mais associadas a traumas, enquanto as locali-
zadas na linha média costumam ser associadas
a variações da normalidade.
Avaliação laboratorial das doenças
sexualmente transmissíveis
(principalmente quando há história
de mais de um episódio).
Deve-se realizar coleta imediata de:
• Sorologia para HIV (para conhecimento da so-
rologia no momento do atendimento e poste-
rior comparação). Novos exames para o diag-
nóstico sorológico da infecção pelo HIV devem
ser solicitados com 90 e 180 dias.
• Teste VDRL (sigla de “Venereal Disease Research
Laboratory”) para identificação de sífilis;
• Sorologias para hepatite B e C;
• Pesquisa de Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia
trachomatis em secreção de vagina, endocérvi-
ce e/ou reto.
• Exame direto a fresco e corado pelo Gram;
• Cultura em meio Thayer-Martin (para isola-
mento e cultivo de Neisseria gonorrhoeae);
• Imunofluorescência direta para Chlamydia tra-
chomatis.
Coleta de provas forenses
Do ponto de vista médico-legal, o registro
acurado do prontuário médico, com histórico e
exame físico detalhados, é fundamental para a
análise do caso pelos setores de proteção e res-
ponsabilização. A norma técnica do Ministério da
Saúde de 2012 preconiza ainda a coleta de ma-
10. Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica
10
terial para a identificação forense de possíveis
autores do delito23
. Já a norma técnica de 2015
estabelece os procedimentos detalhados para a
realização dessa coleta24
.
As providências judiciais e policiais são de
competência de instituições da Segurança Públi-
ca e da Justiça. Após o atendimento médico emer-
gencial necessário, a vítima ou seu responsável
deve ser encaminhado à delegacia mais próxima
do hospital ou do local da ocorrência, com relató-
rio médico, para feitura de boletim de ocorrência.
À autoridade policial compete encaminhamento
ao IML.
Acompanhamento25
Os pacientes devem ser informados sobre os
efeitos físicos e psicológicos do abuso sexual e da
necessidade de:
• Profilaxia da gravidez (nos casos de coito des-
protegido para mulheres em período fértil);
• Início da antibioticoprofilaxia para DST;
• Coleta imediata de sangue para sorologia DSTs
(para conhecimento do estado sorológico no
momento do atendimento para posterior com-
paração); e
• Vacina e imunoterapia passiva para hepatite B.
• Profilaxia do HIV.
• Agendamento do retorno para acompanha-
mento psicológico e realização de sorologia
para sífilis (após 30 dias) e para o HIV (após 3 e
6 meses).
Notificação2-10
Todos os casos, mesmo que só suspeitos,
devem ser notificados ao Conselho Tutelar da
região de moradia da suposta vítima e, na omis-
são deste, a notificação deverá ser feita à Vara
da Infância e Juventude da região de moradia
da suposta vítima ou ao Ministério Público (Arti-
gos 13 e 245 do ECA) e, também ao SINAN, que
é feita pela Ficha de Notificação / Investigação
Individual de Violência Doméstica, Sexual e Ou-
tras Violências, instituída pela Portaria GM/MS
104/201119
, que inclui os casos suspeitos ou
confirmados de violência como doença de noti-
ficação compulsória a ser encaminhada à Vigi-
lância Epidemiológica.
A notificação de suspeita de vítima de maus-
-tratos é um dever do médico, previsto no artigo
28 do Código de Ética Médica16
. Ao juiz da VIJ cabe
decidir o encaminhamento a ser dado ao caso. A
alta hospitalar dependerá de critérios clínicos e
da decisão judicial.
É importante ressaltar a importância da pro-
teção e preservação física de quem notifica. Por
isto, a notificação deve ser realizada pela insti-
tuição onde a suposta vítima está sendo atendi-
da, pois convém evitar envolvimentos pessoais.
Enfrentamentos diretos devem ser evitados e,
em caso de agressividade por parte das famílias
ou agressores, a polícia e o CT devem ser cha-
mados.
A notificação deve ser codificada e emitida
em nome da instituição, que tem o dever legal
de garantir esta denúncia (artigo 245 do ECA18
). A
codificação evita que o agressor venha intimidar
ou ameaçar o profissional responsável pela noti-
ficação, mas permite que um juiz solicite maiores
esclarecimentos sobre o caso denunciado, garan-
tindo a proteção da vítima.
Em casos excepcionais, de risco e sem o apoio
da instituição (esta também deverá ser denun-
ciada), o médico poderá lançar mão de denúncia
anônima, por telefone (em São Paulo, pelo Disque
Denúncia – telefone 181, ou, em âmbito nacional,
à Secretaria de Direitos Humanos do Governo Fe-
deral – telefone 100).
A notificação deve desencadear um processo
que visa a interromper as atitudes e comporta-
mentos violentos dentro da família ou por parte
de qualquer agressor. Não tem poder de denúncia
policial, mas tem a finalidade de chamar o Poder
Público à sua responsabilidade.
Após a alta hospitalar a criança ou adolescen-
te, assim como suas famílias, deverão ser encami-
nhadas para acompanhamento ambulatorial por
11. Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente • Sociedade Brasileira de Pediatria
11
equipe multiprofissional. É muito importante o
acompanhamento de perto da criança ou adoles-
cente, para assegurar que não haja piora do qua-
dro de violência, enquanto as medidas de prote-
ção não são efetivadas.
Todas as formas de violência doméstica de-
vem ser reconhecidas como enfermidades e são
identificados, com os diagnósticos associados,
pela Classificação Internacional de Doenças
(CID-10)26
, descritas no Quadro 4.
Quadro 4. Maus-tratos ou Violência Doméstica segundo a Classificação Internacional de Doenças – CID*3
DIAGNÓSTICO PRINCIPAL (CID10)
T74 Síndromes de maus-tratos
.0 Abandono
.1 Sevícias físicas e síndrome da criança espancada
.2 Abuso sexual
.3 Abuso psicológico
.8 Outras síndromes especificadas de maus-tratos
.9 Síndrome não especificada de maus-tratos
F68 .1 Produção deliberada ou simulação de sintomas ou de incapacidades, físicas ou
psicológicas.
Z61 Problemas relacionados com eventos negativos de vida na infância
.0 Perda de relação afetiva na infância
.1 Remoção do lar na infância
.2 Padrão alterado de relações familiares na infância
.3 Eventos que originam a perda de autoestima na infância
.4 Problemas relacionados com abuso sexual alegado de uma criança por uma pessoa de
dentro de seu grupo
.5 Problemas relacionados com abuso sexual alegado de uma criança por pessoa de fora
de seu grupo
.6 Problemas relacionados com abuso físico alegado da criança
.7 Experiência pessoal amedrontadora na infância
.8 Outros eventos da vida pessoal negativos na infância
.9 Evento pessoal negativo não especificado na infância
Z71 .1 Pessoa com medo de uma queixa para a qual não foi feito diagnóstico
Afecção não provada; “O problema era estar normal”; “Sadio problemático”
*3
O CID-11 será apresentado oficialmente em maio de 2019, durante a Assembleia Mundial da Saúde e entrará em vigor em janeiro de 2022.
O documento disponibilizado em junho de 2018 destina-se a uma pré-visualização, para que os países possam planejar seu uso, preparar
traduções e treinar profissionais de saúde.
continua...
12. Protocolo de Abordagem da Criança ou Adolescente Vítima de Violência Doméstica
12
... continuação
DIAGNÓSTICOS ASSOCIADOS
A vítima de maus-tratos ou abuso pode apresentar múltiplos diagnósticos de traumas físicos,
lesões de pele, lesões e sequelas neurológicas, além de sequelas psíquicas (cada um com
codificação própria).
Se conhecida, associar com a forma da agressão
Y05 Agressão sexual por meio de força física (inclui tentativa de estupro e de sodomia)
Y06 Negligência e abandono pelos pais
Y07 Outras síndromes de maus-tratos
(Iinclui: abuso sexual, crueldade mental, sevícias físicas e tortura)
Completar a codificação conforme o suposto agressor:
.0 pelo esposo ou companheiro
.1 pelos pais
.2 por conhecido ou amigo
.3 por autoridades oficiais
.8 por outra pessoa especificada
.9 por pessoa não especificada
X90 Agressão por meio de produtos químicos e substâncias nocivas não especificados
X91 Agressão por meio de enforcamento, estrangulamento e sufocação
X92 Agressão por meio de afogamento e submersão
X93 Agressão por meio de disparo de arma de fogo de mão
X94 Agressão por meio de disparo de espingarda, carabina ou arma de fogo de maior calibre
X95 Agressão por meio de disparo de outra arma de fogo ou de arma não especificada
X96 Agressão por meio de material explosivo
X97 Agressão por meio de fumaça, fogo e chamas
X98 Agressão por meio de vapor de água, gases ou objetos quentes
X99 Agressão por meio de objeto cortante ou penetrante
Y00 Agressão por meio de um objeto contundente
Y01 Agressão por meio de projeção de um lugar elevado
Y02 Agressão por meio de projeção ou colocação da vítima diante de um objeto em movimento
Y03 Agressão por meio de impacto de um veículo a motor
Y04 Agressão por meio de força corporal
Y08 Agressão por outros meios especificados
Y09 Agressão por meios não especificados
(Inclui: tentativa de assassinato SOE ou tentativa de homicídio SOE e homicídio não
premeditado)
Complementar a codificação conforme o local da ocorrência
.0 residência
.1 habitação coletiva
.2 escolas, outras instituições e áreas de administração pública
.3 área para a prática de esportes e atletismo
.4 rua e estrada
.5 áreas de comércio e de serviços
.6 áreas industriais e em construção
.7 fazenda
.8 outros locais especificados
.9 local não especificado
13. Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente • Sociedade Brasileira de Pediatria
13
negligenciados, tentam o suicídio (ou conse-
guem levá-lo a êxito), testemunham ou são ví-
timas de violência sexual, psicológica, bullying,
cyberbullying, violência comunitária, agressões
e violência contra seus companheiros íntimos.
Tudo isso gera, muitas vezes até antes do nas-
cimento, um impacto negativo sempre crescente
na saúde física e mental. Logo, é uma obrigação
precípua de todo pediatra estar atento para sus-
peitar do diagnóstico de violência doméstica e
outras formas, assim como ter competência para
os encaminhamentos devidos e a atenção às
crianças, adolescentes e suas famílias.
Comentários Finais
A violência contra a criança e o adolescen-
te manifesta-se por várias facetas, justamente
onde deveriam encontrar proteção, afeto e edu-
cação - em suas casas, onde deveriam continuar
o aprendizado e conviver com seus pares - nas
escolas, onde deveriam ter momentos de lazer -
em sua comunidade e onde deveriam participar
da globalização - nas mídias sociais. Entretanto,
em todos esses contextos, sofrem com a falta
de vínculos saudáveis, punições violentas, são
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e eventos de saúde pública nos serviços de
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nacional, nos termos do anexo, e dá outras
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sobre a alienação parental e altera o art. 236
da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Art.
2º Considera-se ato de alienação parental
a interferência na formação psicológica da
criança ou do adolescente promovida ou
induzida por um dos genitores, pelos avós ou
pelos que tenham a criança ou adolescente
sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para
que repudie genitor ou que cause prejuízo ao
estabelecimento ou à manutenção de vínculos
com este. Disponível em: http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/
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e eventos em saúde pública de notificação
compulsória em todo o território nacional e
estabelece fluxo, critérios, responsabilidades e
atribuições aos profissionais e serviços de saúde.
Brasília: DOU nº 18, pg 37.Disponível em: http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/
prt0528_01_04_2013.html acesso em maio de
2018.
15. 15
Diretoria
Triênio 2016/2018
PRESIDENTE:
Luciana Rodrigues Silva (BA)
1º VICE-PRESIDENTE:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
2º VICE-PRESIDENTE:
Edson Ferreira Liberal (RJ)
SECRETÁRIO GERAL:
Sidnei Ferreira (RJ)
1º SECRETÁRIO:
Cláudio Hoineff (RJ)
2º SECRETÁRIO:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
3º SECRETÁRIO:
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
DIRETORIA FINANCEIRA:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
3ª DIRETORIA FINANCEIRA:
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL:
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
Membros:
Hans Walter Ferreira Greve (BA)
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE)
Alberto Jorge Félix Costa (MS)
Analíria Moraes Pimentel (PE)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
COORDENADORES REGIONAIS:
Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA)
Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG)
Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR)
Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA:
Assessoria para Assuntos Parlamentares:
Marun David Cury (SP)
Assessoria de Relações Institucionais:
Clóvis Francisco Constantino (SP)
Assessoria de Políticas Públicas:
Mário Roberto Hirschheimer (SP)
Rubens Feferbaum (SP)
Maria Albertina Santiago Rego (MG)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e
Adolescentes com Deficiência:
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ)
Assessoria de Acompanhamento da Licença
Maternidade e Paternidade:
João Coriolano Rego Barros (SP)
Alexandre Lopes Miralha (AM)
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA)
Assessoria para Campanhas:
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP)
GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência:
Evelyn Eisenstein (RJ)
Doenças Raras:
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP)
Atividade Física
Coordenadores:
Ricardo do Rêgo Barros (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros:
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Patrícia Guedes de Souza (BA)
Profissionais de Educação Física:
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA)
Alex Pinheiro Gordia (BA)
Isabel Guimarães (BA)
Jorge Mota (Portugal)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE)
Colaborador:
Dirceu Solé (SP)
Metodologia Científica:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Cláudio Leone (SP)
Pediatria e Humanidade:
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE)
Luciana Rodrigues Silva (BA)
João de Melo Régis Filho (PE)
Transplante em Pediatria:
Themis Reverbel da Silveira (RS)
Irene Kazue Miura (SP)
Carmen Lúcia Bonnet (PR)
Adriana Seber (SP)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP)
Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP)
Oftalmologia Pediátrica
Coordenador:
Fábio Ejzenbaum (SP)
Membros:
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Dirceu Solé (SP)
Galton Carvalho Vasconcelos (MG)
Julia Dutra Rossetto (RJ)
Luisa Moreira Hopker (PR)
Rosa Maria Graziano (SP)
Celia Regina Nakanami (SP)
DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
COORDENAÇÃO DO CEXTEP:
Hélcio Villaça Simões (RJ)
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO
Mauro Batista de Morais (SP)
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
José Hugo de Lins Pessoa (SP)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium)
Ricardo do Rego Barros (RJ)
REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP)
Sérgio Augusto Cabral (RJ)
REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA
Francisco José Penna (MG)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA
Marun David Cury (SP)
DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL
Sidnei Ferreira (RJ)
Cláudio Barsanti (SP)
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB)
Mário Roberto Hirschheimer (SP)
João Cândido de Souza Borges (CE)
COORDENAÇÃO VIGILASUS
Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP)
Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN)
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Célia Maria Stolze Silvany (BA)
Kátia Galeão Brandt (PE)
Elizete Aparecida Lomazi (SP)
Maria Albertina Santiago Rego (MG)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Jocileide Sales Campos (CE)
COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR
Maria Nazareth Ramos Silva (RJ)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM)
Álvaro Machado Neto (AL)
Joana Angélica Paiva Maciel (CE)
Cecim El Achkar (SC)
Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA)
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO
Normeide Pedreira dos Santos (BA)
DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO
DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Dirceu Solé (SP)
DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
Lícia Maria Oliveira Moreira (BA)
DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES
Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP)
COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS
Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
Paulo César Guimarães (RJ)
Cléa Rodrigues Leone (SP)
COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO
Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL
Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ruth Guinsburg (SP)
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG)
Kátia Laureano dos Santos (PB)
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Valéria Maria Bezerra Silva (PE)
COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA
PEDIÁTRICA (CANP)
Virgínia Resende S. Weffort (MG)
PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Coordenadores:
Nilza Perin (SC)
Normeide Pedreira dos Santos (BA)
Fábio Pessoa (GO)
PORTAL SBP
Flávio Diniz Capanema (MG)
COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
José Maria Lopes (RJ)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA
Altacílio Aparecido Nunes (SP)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE)
DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Dirceu Solé (SP)
Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE)
Joel Alves Lamounier (MG)
DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES
Fábio Ancona Lopez (SP)
EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA
Joel Alves Lamounier (MG)
Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
Flávio Diniz Capanema (MG)
EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
Renato Procianoy (RS)
EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
Gil Simões Batista (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Sandra Mara Moreira Amaral (RJ)
Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Sílvio da Rocha Carvalho (RJ)
Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
COORDENAÇÃO DO PRONAP
Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Fábio Ancona Lopez (SP)
DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Joel Alves Lamounier (MG)
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Cláudio Leone (SP)
COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Rosana Fiorini Puccini (SP)
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Rosana Alves (ES)
Suzy Santana Cavalcante (BA)
Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Silvia Wanick Sarinho (PE)
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Jefferson Pedro Piva (RS)
COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Clóvis Francisco Constantino (SP)
Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Tânia Denise Resener (RS)
Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
Jefferson Pedro Piva (RS)
Sérgio Luís Amantéa (RS)
Gil Simões Batista (RJ)
Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Aurimery Gomes Chermont (PA)
Luciano Amedée Péret Filho (MG)
COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Luciana Rodrigues Silva (BA)
Hélcio Maranhão (RN)
COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Edson Ferreira Liberal (RJ)
Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
Susana Maciel Wuillaume (RJ)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Herberto José Chong Neto (PR)
DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Cláudio Barsanti (SP)
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Gilberto Pascolat (PR)
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Isabel Rey Madeira (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Valmin Ramos da Silva (ES)
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Tânia Denise Resener (RS)
João Coriolano Rego Barros (SP)
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Marisa Lopes Miranda (SP)
CONSELHO FISCAL
Titulares:
Núbia Mendonça (SE)
Nélson Grisard (SC)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
Suplentes:
Adelma Alves de Figueiredo (RR)
João de Melo Régis Filho (PE)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Presidente: Mario Santoro Júnior (SP)
Vice-presidente: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Secretário Geral: Jefferson Pedro Piva (RS)